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IP-DE-C00/009 A
EMISSÃO FOLHA
TÍTULO
DIRETORIA DE ENGENHARIA
PALAVRAS-CHAVE
PR 007476/18/DE/2006
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
____. Manual de Cadastro – Sistema de Gerenciamento de Obras de Arte. São Paulo, 1996.
OBSERVAÇÕES
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda
comercial.
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ÍNDICE
1 RESUMO .......................................................................................................................................3
2 OBJETIVO.....................................................................................................................................3
3 DEFINIÇÃO ..................................................................................................................................3
3.1 Ponte...........................................................................................................................................3
3.2 Viaduto .......................................................................................................................................3
3.3 Passagem Inferior.......................................................................................................................3
3.4 Passagem Superior .....................................................................................................................3
3.5 Pontilhões ...................................................................................................................................3
3.6 Passarelas ...................................................................................................................................3
3.7 Inspeção de Obra de Arte Especial ............................................................................................3
3.8 Inspeção de Vigilância ...............................................................................................................4
3.9 Inspeção Principal ......................................................................................................................4
3.10 Inspeção de Cadastro..................................................................................................................4
3.11 Inspeção de Comissionamento ...................................................................................................4
3.12 Inspeção de Auto Avaliação da Qualidade dos Procedimentos de Inspeção .............................4
3.13 Inspeção de Emergência.............................................................................................................4
4 CARACTERIZAÇÃO DAS INSPEÇÕES ....................................................................................5
4.1 Inspeção de Vigilância ...............................................................................................................5
4.2 Inspeção Principal ......................................................................................................................6
4.3 Inspeção de Cadastro................................................................................................................10
4.4 Inspeção de Comissionamento de Obras Novas, Recuperadas, Reforçadas ou Modificadas ..10
4.5 Inspeção Especial de Auto Avaliação da Qualidade dos Procedimentos de Inspeção de
Vigilância .................................................................................................................................11
4.6 Inspeção de Emergência...........................................................................................................12
5 FORMA DE APRESENTAÇÃO.................................................................................................13
5.1 Para Inspeções de Cadastro ......................................................................................................14
5.2 Para Inspeções Principal, de Vigilância e de Comissionamento..............................................15
5.3 Para Inspeções de Emergência .................................................................................................15
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................................16
ANEXO A – LEGENDA PARA REGISTRO DE ANOMALIAS......................................................17
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comercial.
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1 RESUMO
2 OBJETIVO
3 DEFINIÇÃO
3.1 Ponte
Obra destinada à transposição de obstáculo à continuidade do leito normal de uma via, cujo
obstáculo deve ser constituído por água, como rios, braços de mar, lagos, lagoas etc.
3.2 Viaduto
Obra destinada à transposição de obstáculo à continuidade do leito normal de uma via, cujo
obstáculo não é constituído por água, como vales, outras vias etc.
Obra destinada à transposição sobre uma via permitindo à continuidade do leito normal da
via principal.
Obra destinada à transposição sob uma via permitindo à continuidade do leito normal da via
principal.
3.5 Pontilhões
3.6 Passarelas
Estrutura construída para a travessia de pedestres sobre uma via ou sobre obstáculo natural.
É a atividade técnica especializada em exame das condições dos elementos estruturais e dos
acessórios de uma obra de arte especial.
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É uma inspeção rotineira, rápida e visual sobre o estado estrutural da obra de arte especial,
visando separar as obras em bom estado ou das que requerem apenas pequenos serviços de
reparos daquelas que devem passar por inspeção mais detalhada.
Esta inspeção tem por finalidade definir o grau de severidade e deterioração da obra de arte
especial, definindo a necessidade de pequenos reparos, tais como: guarda-corpos, vigas e pi-
lares danificados, sistema de drenagem deficiente, erosão nos encontros, juntas de expansão
inseguras etc.; ou a execução de procedimentos de recuperação devido à constatação da e-
xistência de dano de maior gravidade em que deverá ser providenciada inspeção mais deta-
lhada como a inspeção principal.
É uma inspeção detalhada, também rotineira, do estado estrutural da obra de arte especial,
permitindo um aprofundamento qualitativo da inspeção de vigilância.
Esta inspeção é um exame visual sobre partes representativas da obra de arte especial para a
certificação de suas condições e também para notificar itens que requerem atenção. Nesta
inspeção, devem ser anotadas e quantificadas todas as anomalias.
A inspeção de cadastro ocorre somente para as obras atualmente em utilização, uma só vez
na vida da obra de arte especial, pois o seu objetivo é o de fornecer dados para o seu cadas-
tro no sistema de gerenciamento do DER/SP. Após a inspeção de cadastro a obra de arte es-
pecial é submetida regularmente à inspeções de vigilância e principal.
É uma inspeção principal para obras novas, reforçadas, recuperadas ou modificadas, acres-
cida da confirmação de sua execução de acordo com o projeto. Ao longo da vida útil da obra
de arte especial, estas inspeções devem ser executadas sempre que ocorram serviços de re-
forço, recuperação ou modificação na sua estrutura.
É a inspeção que tem por finalidade uniformizar os trabalhos desenvolvidos pelas equipes
de inspeção de vigilância devendo ser executada regularmente.
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A inspeção de obra de arte especial deve ser realizada também com o conhecimento das re-
comendações e práticas de serviços descritas na Instrução de Projeto de Recuperação, Re-
forço ou Alargamento de Estrutura de Obra de Arte Especial.
4.1.1 Objetivo
4.1.2 Freqüência
Após essa primeira inspeção, a freqüência de execução da inspeção de vigilância para uma
mesma obra de arte especial será de dois anos.
No caso em que a análise da inspeção de vigilância determinar que uma obra deva ser man-
tida sob observação, a freqüência da inspeção será alterada para um ano.
A equipe mínima de campo deve ser formada por um técnico de nível superior com experi-
ência profissional mínima de cinco anos em serviços de inspeção, manutenção e recupera-
ção de obra de arte especial, ficando este responsável pelas observações de campo e por um
técnico de nível médio, que o auxilie no levantamento de dados e nas anotações durante a
inspeção.
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4.1.5 Procedimentos
O primeiro passo a ser realizado, antes do início da inspeção, é conferir a lista de verifcação
de providências prévias, certificando-se de que todos os itens foram providenciados.
As extremidades iniciais e finais da obra de arte especial devem ser conhecidas para o corre-
to preenchimento das informações na ficha de inspeção. Esta providência é importante para
que haja uniformidade entre as várias inspeções. O critério adotado para o estabelecimento
do sistema referencial está apresentado no Anexo 4 do Manual de Inspeção do DER/SP(1).
Os locais e as variáveis de ocorrência nas estruturas e nos equipamentos da obra de arte es-
pecial a serem verificados são discriminados no Anexo 2A do Manual de Inspeção do
DER/SP(1) no item Definição e Localizações e Variáveis para Inspeção de Vigilância.
Cada observação executada deve ser registrada na ficha de inspeção, nos campos apropria-
dos, caracterizando as situações normal, atenção ou crítica, apresentadas no Anexo 3A do
Manual de Inspeção do DER/SP(1).
No registro das anomalias devem ser indicadas aquelas que foram fotografadas e o número
do da foto correspondente.
Estas informações devem ser complementadas com as avaliações quanto à causa, efeito, ris-
cos e providências a serem tomadas.
4.2.1 Objetivo
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principal localizada limita-se a realizar este levantamento para um elemento ou para um de-
terminado conjunto de elementos da obra de arte.
4.2.2 Freqüência
A cada intervalo de cinco inspeções de vigilância realizadas na obra de arte especial, deve
ser realizada uma inspeção principal completa.
Esta freqüência mínima será alterada quando o resultado da inspeção de vigilância indicar
que um ou mais elementos componentes da obra de arte especial apresente-se em estado crí-
tico. Neste caso, deve ser programada uma inspeção principal localizada.
O número de solicitações de inspeções principais localizadas, para uma mesma obra de arte
especial, pode ser tal que seja justificada a realização de uma inspeção principal completa.
Para este caso, sugere-se que as inspeções principais localizadas solicitadas pela equipe da
inspeção de vigilância sejam sempre precedidas por uma visita prévia do supervisor da e-
quipe de inspeção principal, que avalie se não é mais vantajosa a realização de uma inspe-
ção principal completa, ao invés de várias Localizadas. Este procedimento é conveniente pe-
lo fato de que uma inspeção principal completa demanda maiores recursos para mobilização
de equipamentos e de pessoal, sendo desejável a opção que represente menor custo.
Após a realização de uma inspeção principal localizada, pode-se concluir pela necessidade
de execução de mais uma inspeção principal localizada em outro elemento, devido a algum
problema anteriormente não identificado. Pode-se, inclusive, concluir pela necessidade de
uma inspeção principal completa, dada à profundidade e a abrangência de uma anomalia crí-
tica, diagnosticada a princípio pela equipe de inspeção de vigilância como apenas localiza-
da, ou mesmo pela constatação de um fenômeno generalizado mais grave, até então imper-
ceptível.
A equipe de campo para a inspeção principal deve possuir como supervisor um engenheiro
civil, com experiência profissional mínima de cinco anos na área de inspeção, manutenção e
recuperação de estruturas de concreto, para orientar os trabalhos, ficando responsável pelos
registros de campo.
Além do engenheiro, a equipe mínima prevista para a inspeção principal deve conter um
técnico de nível médio que tenha conhecimento e treinamento suficientes para identificar as
ocorrências e caracterizá-las conforme descrito no procedimento e dois técnicos auxiliares
que devem ajudar nas medições e anotações.
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Cada componente da equipe de inspeção deve sempre possuir equipamento mínimo de segu-
rança e proteção como indicado no item A do Anexo 1B do Manual de Inspeção do
DER/SP(1).
4.2.6 Procedimentos
O primeiro passo a ser tomado, antes do início da inspeção, é conferir a lista de verificação
de providências prévias, apresentado no Anexo 1B do Manual de Inspeção do DER/SP(1),
certificando-se de que todos os itens foram providenciados.
É necessário que a obra de arte especial seja limpa alguns dias antes da data prevista para a
inspeção, de forma a facilitar a visualização das ocorrências.
Devem ser elaborados os esquemas de cada elemento componente da obra a partir dos dados
dimensionais conferidos ou levantados na inspeção. Estes esquemas serão parte integrante
da ficha de inspeção principal da obra.
As extremidades iniciais e finais da obra de arte especial devem ser reconhecidas para o cor-
reto preenchimento das informações na ficha de inspeção. Esta providência é importante pa-
ra que haja uniformidade entre as várias inspeções. O critério adotado para o sistema refe-
rencial está apresentado no Anexo 4 do Manual de Inspeção do DER/SP(1).
Cada ocorrência identificada deve ser registrada na ficha de inspeção no espaço correspon-
dente ao elemento, conforme Anexos 6, 8 e 9 do Manual de Inspeção do DER/SP(1), estabe-
lecendo sua localização com relação à referência definida, suas dimensões e sua gradação,
seguindo o disposto nos itens 4, 5 e 6 do manual citado.
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4.3.1 Objetivo
A equipe mínima de campo para esta inspeção é a mesma definida para a inspeção de vigi-
lância – item 4.1.3, acrescida de um técnico em topografia encarregado da verificação das
dimensões básicas da obra de arte especial.
4.3.4 Procedimentos
Como esta inspeção é do tipo vigilância, deve ser seguido o disposto no item 4.1.5 desta Ins-
trução.
Adicionalmente, devem ser levantados quais os dados que não constam do cadastro e que
devem ser obtidos no campo.
4.4.1 Objetivo
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A equipe de campo para a inspeção tem como supervisor um engenheiro civil, com experi-
ência profissional mínima de cinco anos na área de inspeção, manutenção e recuperação de
estruturas de concreto, para orientar os trabalhos, ficando responsável pelos registros de
campo.
Além do engenheiro, a equipe técnica, deve possuir um técnico em topografia para verificar
as dimensões básicas da obra de arte especial. Também deve ser complementada pela equi-
pe mínima responsável pela inspeção principal completa, composta por: um engenheiro ci-
vil, um técnico de nível médio e dois técnicos auxiliares, conforme item 4.2.4.
4.4.4 Procedimentos
O primeiro passo a ser realizado, antes do início da inspeção é conferir a lista de verificação
de providências prévias, apresentado no Anexo 1B do Manual de Inspeção do DER/SP(1),
certificando-se de que todos os itens foram considerados.
No caso de reparos ou reforços, deve-se verificar se o serviço foi executado conforme a pre-
visão de projeto e se a causa que lhes deu origem foi sanada.
4.5.1 Objetivo
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4.5.2 Freqüência
A freqüência para a realização da inspeção especial de auto avaliação da qualidade dos pro-
cedimentos de inspeção deve ser em intervalos regulares, mais intensa durante as primeiras
inspeções, justamente para estabelecer a uniformidade de aplicação dos procedimentos pelas
equipes de inspeção de vigilância.
A equipe mínima para esta inspeção deve ser composta pela equipe que executa as inspeção
de vigilância – item 4.1.3, acrescida de um engenheiro civil do DER/SP, que tem a função
de verificar se os procedimentos estabelecidos são seguidos, detectar se estes não necessi-
tam de adequação e se a equipe não está eventualmente incorrendo em procedimentos vicia-
dos.
Os equipamentos necessários são os mesmos descritos no item 4.1.4 para inspeção de vigi-
lância.
4.5.5 Procedimentos
Os procedimentos a serem adotados neste tipo de inspeção são os mesmos de uma inspeção
de vigilância – item 4.1.5, uma vez que sua finalidade é a de comparar os procedimentos
adotados em campo com os previamente estabelecidos no Sistema de Gerenciamento do
DER/SP.
4.6.1 Objetivo
Esta inspeção tem por objetivo acompanhar e registrar as providências iniciais adotadas em
caso de acidentes.
A equipe mínima deve ser composta de um engenheiro com experiência de 15 anos na exe-
cução de obras e com poder de decisão em níveis funcional, técnico e administrativo, um
técnico de nível médio e um técnico auxiliar.
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- 1 capacete de proteção;
- 1 par de luvas de proteção;
- 1 cinto de segurança;
- 1 capa de chuva;
- bandeiras vermelhas e cones para sinalização dos serviços na estrada.
Além disso, a equipe deve possuir alguns materiais e instrumentos de apoio, tais como:
- 1 binóculo;
- 1 máquina fotográfica digital com flash, para documentação das anomalias observa-
dos;
- 1 lanterna com pilhas, necessária para uma adequada iluminação do local.
5 FORMA DE APRESENTAÇÃO
Os desenhos técnicos da obra devem ser apresentados e elaborados conforme a instrução IP-
DE-A00/003 de Elaboração e Apresentação de Desenhos de Projeto em Meio Digital.
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- análises estruturais;
- estudos hidrológicos ou geotécnicos;
- ensaios tecnológicos;
- instrumentações específicas para observações da estrutura;
- provas de carga estáticas ou dinâmicas;
- outros estudos de interesse.
5.3.4 Recomendações
As recomendações devem ser emitidas com base no item anterior, em conceitos técnicos já
consagrados, especificados em normas ou especialmente desenvolvidos para o caso em
questão.
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5.3.5 Bibliografia
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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/ANEXO A
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Erosão úmida
Impactos mecânicos
Esfoliação
Desagregação química
Fissuração
Lascamento
Corrosão da armadura
Gel exsudado
Eflorescência
Cristalização
Bolhas
PH
Carbonatação
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