NORMA DE PROCEDIMENTO

CÓDIGO DA INSTRUÇÃO INTERNA: 22.08 - 3 - 0257.C

TÍTULO: DESENVOLVIMENTO DE ITEM

HISTÓRICO DAS ALTERAÇÕES:

EDIÇÃO VIGÊNCIA HISTÓRICO

C 15/8/2003 Alteração no tópico 4. PROCEDIMENTOS.
B 1º/8/2003 Alteração na estrutura da norma.

APROVAÇÃO:

PAULO ROMI FRANCISCO AUGUSTO D’ELBOUX

Diretor dos Negócios da Fundição Gerente da Unidade Fabril 10

DATA DE VIGÊNCIA CÓPIA CONTROLADA PÁGINA

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15 de agosto de 2003 e com logotipo azul 1/8
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TÍTULO CÓDIGO

DESENVOLVIMENTO DE ITEM 22.08 - 3 - 0257.C

1. OBJETIVO

Definir e padronizar os procedimentos para o desenvolvimento do ferramental de fundição de itens de

Clientes e Romi através de desenhos e projetos e em execução de alterações ocorridas nas alterações
de edições de desenho em itens Romi e Clientes e de amostras em todas as fases do processo
produtivo.

2. ÁREAS ENVOLVIDAS

Setor de Vendas Fundidos e Usinagem (SVFU).

Setor de Serviços Administrativos - UF-10 (SSA-10).
Setor de Controle de Produção - UF-10 (SPCP-10).
Setor de Métodos - UF-10 (SM-10).
Setor de Modelação (SMOD).
Setor de Fusão e Vazamento (SFV).
Setor de Garantia da Qualidade - UF-10 (SGQ-10).
Setor de Produção de Peças Médias - UF-10 (SPPM-10).
Setor de Produção de Peças Pequenas - UF-10 (SPPQ-10).
Setor de Produção de Peças Pesadas - UF-10 (SPPP-10).
Setor de Rebarbação (SREB).

3. REGULAMENTAÇÃO

3.1. BLOQUEIO DE PRODUÇÃO

Quando ocorrer alteração no ferramental, o SM-10 deverá emitir o Formulário BLOQUEIO DE

PRODUÇÃO (A97799) e enviá-lo ao SPCP-10. O SPCP-10 deverá proceder conforme Instrução
Interna 20.02 - 8 - 0280 - BLOQUEIO DE PRODUÇÃO.

3.2. CRIAÇÃO DE NÚMERO-CHAVE

O SM-10 deverá criar novo número-chave quando item novo ou alteração do desenho implicar
em alteração do ferramental ou de material .

3.3. ATRIBUIÇÕES DO CHEFE DO SM-10, PROJETISTA OU DO PROCESSADOR INDUSTRIAL

DE FUNDIÇÃO

Após o término da confecção ou modificação do ferramental, emitir o FORMULÁRIO EXAME

DE AMOSTRA (EA) (A97665) e enviar para o SPCP-10.

Fazer o controle do Exame de Amostra (A97793).

O processador deverá registrar no Formulário EXAME DE AMOSTRA (EA) (A97665), todas as

dificuldades ocorridas durante a experiência, para serem feitas as correções, observando os
procedimentos descritos nesta Instrução Interna.

Após a experiência, estando a peça rebarbada, o processador deverá encaminhar a peça até a
inspeção final, colocando a Etiqueta “APROVADO PARA EXPERIÊNCIA” (A97735) juntamente
com o EA, definindo os ensaios a realizar mais o desenho que deverá estar com as cotas
numeradas, se necessário.

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Quando for solicitado pelo cliente, deverá ser emitido o Formulário REQUISIÇÃO DE CORPO
DE PROVA (A97795).

Caso seja necessário teste de sanidade deverão ser fundidas no mínimo duas peças.

3.4. ATRIBUIÇÕES DO CHEFE DO SMOD, DO MODELADOR OU DO FUNCIONÁRIO

DESIGNADO

Afixar no ferramental a Etiqueta APROVADO PARA EXPERIÊNCIA (A97817), encaminhando o

ferramental para o Setor de Almoxarifado de Modelos (SA-M)

3.5. ATRIBUIÇÕES DO INSPETOR

Para as tolerâncias dimensionais deverá, quando não especificado pelo cliente, utilizar a
Instrução Interna 40.04 - 4 - 0184 - TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS PARA PEÇAS FUNDIDAS.

Caso o cliente solicite, deverá ser colocada a etiqueta específica, substituindo a Etiqueta
“APROVADA”.

Quando solicitado pelo cliente, deverá ser emitido o Relatório Inicial de Amostra do Cliente.

3.6. ATRIBUIÇÕES DO CHEFE DO SPCP-10 E PROGRAMADOR DE PRODUÇÃO

Informar via correio eletrônico o Setor de Vendas Fundidos e Usinagem (SVFU), a conclusão do
ferramental.

Nota: Informar a conclusão do ferramental quando o Cliente for externo.

4. PROCEDIMENTOS

Conforme Fluxograma.

5. FLUXOGRAMA

Fase Fluxograma Quem faz Como fazer

(O que fazer) (detalhe da fase quando necessário)

INÍCIO

1 Tomar conhecimento GUF-10 Somente para itens de clientes externos.

do desenho
2 Carimbar o desenho Chefe de Carimbar com o carimbo do ANEXO 1 - CARIMBO DE DESENVOLVIMENTO
e preencher os SPCP-10,
campos Programador
correspondentes de Produção

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3 Controlar os Funcionários Utilizar a Instrução Interna 16.16-3-0143 - Controle de Desenhos

desenhos de do SM-10 de Clientes - Fundidos e Usinagem.
Terceiros
Anotar em vermelho no desenho as alterações existentes;
Se o Item for Romi destruir o desenho superado.
Se o Item não for Romi enviar ao DVFU o POF e o desenho
superado, conforme Instrução Interna 16.16 - 3 - 0143 -
CONTROLE DE DESENHOS DE CLIENTES - FUNDIDOS E
USINAGEM.
4 Bloquear produção Funcionários Emitir o Formulário BLOQUEIO DE PRODUÇÃO (A97799) e enviá-lo ao SPCP-
quando for alteração SM-10 10.
Técnica
5 Criar número-chave Funcionários Definir número-chave e peso da peça limpa, quando for item novo e peça que
no Oracle do SM-10 sofreu alteração e não é intercambiável.
Applications Atualizar no Oracle a edição do item quando for terceiro e intercambiável.

6 Desenvolver projeto Projetista Seguir os procedimentos da Instrução Interna 22.08-8-0263 - Projeto de Modelo.
de ferramental e Para desenvolver FMEA consultar a Instrução Interna 30.05-8-0418 - Aplicação
analisar a de FMEA para Itens Fundidos.
necessidade de
FMEA
7 Solicitar compra, Chefe do Providenciar 3 cópias quando necessário, do projeto e obter orçamentos,
fabricar ou ajustar SMOD
conforme a Instrução Interna 26.00 - 3 - 0075 - COMPRAS COM DÉBITO
ferramental
DIRETO;
Ajustar ferramental quando a amostra for reprovada.
8 Emitir os Processador Consultar a II 40.04-4-0167 - Codificação de Áreas de Produção.
documentos: Exame Industrial de Preencher
de Amostra, Ficha de Fundição
Localização de
Ferramental
9 Receber o Chefe do Inspecionar o ferramental conforme Instrução Interna 38.07 - 8 - 0259 -
ferramental SMOD ou INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DO FERRAMENTAL
funcionário
designado
10 Armazenar Funcionário do Armazenar ferramental conforme Ficha de Localização
ferramental Almoxarifado e
Funcionário do
SPCP-10
11 Programar a Programador Programar amostra preenchendo formulário PROGRAMA DE PRODUÇÃO NO
execução da amostra de Produção BAKE/MANUAL (A97816) ou PROGRAMA DE PRODUÇÃO
OSBORN/SINTÉTICA (A97814) e enviar ao Processador Industrial de Fundição
e ao Setor de Produção envolvido.
12 Produzir a amostra SPRO-10 Seguir as instruções do programa de produção
13 Acompanhar a Processador Macharia
execução da Amostra Industrial de Definir os tipos de ganchos e armações para sustentação dos machos;
Fundição/Chefe
Ou Monitor da Acompanhar o enchimento das caixas de machos;
Área. Analisar as dificuldades durante o enchimento e possíveis soluções e registrar no
EA (A97655);
Analisar a colocação de alívios móveis (identificando) se viável, definir e
registrar;
Analisar a extração das laterais das caixas de machos;
Verificar se existem pequenos bolos, possíveis de quebrar durante o vazamento;
Definir o posicionamento dos ganchos para pintura e marcar na caixa de macho;
Verificar os pontos críticos de deposição de tinta e possíveis melhorias;
Observar o apoio do macho sobre o estrado para evitar quebra.

Moldagem
Acompanhar o enchimento do molde;
Analisar as dificuldades, se existirem, de pequenos bolos e adaptar possíveis
armações;Verificar o alinhamento das subidas de ferro, para facilitar a colocação

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de canaletas e contornos de esvaziamento de areia;

Verificar a altura e possível interferência do copo de vazamento com o modelo;
Acompanhar a abertura do molde e identificar possíveis quebras;
Verificar o posicionamento dos extratores das partes soltas.

Fechamento do Molde
Verificar se a posição do gancho do macho possibilita o correto balanceamento;
Analisar o assentamento dos machos;
Verificar se os machos ficam fixos nas marcações, evitando desta forma o
deslocamento;
Checar as folgas nas marcações dos machos (excesso ou falta);
Estudar as saídas de gás;
Verificar o posicionamento da marcação do cordão de vedação;
Verificar a possibilidade de introduzir apoios laterais, evitando ao máximo o uso
de chapelins;
Checar a espessura da peça com o cordão de vedação;
Analisar o posicionamento dos chapelins bem como suas marcações;
Verificar o fechamento do molde e observar o arraste de areia e o esmagamento
do molde ou macho;
Desenvolver os gabaritos de centragem dos machos para as peças de maior
demanda ou complexidade.

Fusão e Vazamento
Verificar o posicionamento da bacia de vazamento, para facilitar o vazamento
devido ao comprimento da bica da panela;
Verificar as saídas de gases;
Cronometrar o tempo de vazamento e registrar no EA;
Observar em moldes de mais de um modelo o enchimento simultâneo das
peças;
Definir as faixas de temperatura de vazamento para cada peça e registrar os
dados no EA.
Corrigir as alterações no sistema conforme registrado no EA.

Desmoldagem
Verificar o posicionamento da queda da peça evitando a quebra (pontos críticos);
Verificar, após a limpeza na granalhadora, as rebarbas, o posicionamento e a
eficiência dos canais e massalotes;
Acompanhar a quebra de canais e massalotes;
Verificar as possíveis causas dos defeitos de fundição, se existir;
Definir o tempo de resfriamento das peças nos Setores de Produção de Peças
Pesadas UF-10 (SPPP-10), Setor de Produção de Peças Médias UF-10 (SPPM-
10) e registrar no EA.

Rebarbação
Definir a área de jateamento das peças;
Acompanhar o processo de rebarbação juntamente com o Monitor e/ou Chefe da
Rebarbação;
Registrar no EA o tempo total de rebarbação;
Pesar a peça limpa e o retorno, após rebarbada;
Definir o tipo de cobertura para proteção contra a oxidação e corrosão, caso não
esteja definido.

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14 Inspecionar Amostra Inspetor Realizar os testes conforme EA, tais como: dureza, ultra-som, liquido penetrante,
etc;
Aprovar ou rejeitar a amostra quanto aos testes especificados;
Identificá-la com a etiqueta aprovada ou reprovada;
Emitir Relatório Interno de Amostra (RIA).
15 Amostra reprovada Processador Acionar modelação para acerto.
voltar fase 7 Industrial de
Fundição

16 Finalizar dados de Processador Completar os dados e Aprovar item no sistema

Fabricação no Industrial de
Sistema, quando Fundição
aprovado
17 Aprovação do Chefe de Informar ao SSA-10 para faturamento do ferramental.
Ferramental SPCP-10,
18
FIM

6. ANEXOS

6.1. ANEXO 1 - CARIMBO DE DESENVOLVIMENTO

ANEXO 1 - CARIMBO DE DESENVOLVIMENTO

1. DIMENSÃO DO CARIMBO

Considerar o layout apresentado a seguir, como original para confecção do carimbo, obedecendo às
dimensões estipuladas.

2. PREENCHIMENTO DO CARIMBO DE DESENVOLVIMENTO

2.1. DO SPCP-10

1- Preencher com o tipo de aplicação.

2- Preencher com a demanda do item.

17 - Indicar se é peça nova.

18 - Indicar se é modificação.

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2.2. DO SM-10

3 - Indicar a área de produção.

4 - Não se aplica.

5 - Indicar o tipo de material do modelo.

6 - Indicar a quantidade de modelos.

7 - Especificar o ângulo de saída do modelo.

8 - Especificar o tipo de contração.

9, 10 e 11 - Especificar a quantidade de sobremetal.

12 - Especificar o valor do raio (quando não especificado no desenho).

13 - Indicar o peso calculado da peça.

14 - Indicar o tipo da caixa de moldagem.

15 - Indicar o código da caixa de macho.

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16 - Indicar o tipo de caixa de macho.

19 - Indicar se modifica o modelo existente, assinalando Sim ou Não.

20 - Indicar se é modelo novo, assinalando Sim ou Não.

21 - Indicar o modelo base, se existir.

Nota: Os campos 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 19, 20 e 21 serão preenchidos quando necessário.

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