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PROCEDIMENTO DA ÁREA DE INJEÇÃO PLÁSTICA CÓDIGO VERSÃO

INFORMAÇÃO DOCUMENTADA PG02 00


REVISÃ
DATA HISTÓRICO DAS ALTERAÇÕES
O
00 16/08/23 Elaboração Inicial

1. OBJETIVO
Estabelecer os procedimentos operacionais para o processo de Injeção Plástica.

2. ESCOPO
Aplica-se a todos os produtos fabricados nas máquinas de produção de Injeção Plástica da SINOPLAST S.A.

3. TERMOS E DEFINIÇÕES

3.1. Aquele material que foi fabricado no setor de Injeção Plástica, dentro dos padrões de
qualidade estabelecidos, em perfeita condições devem ser enviado para o setor da Qualidade para
ser inspecionadas e liberadas para posterior envio à expedição de Materiais aprovados.

3.2. Try-Out: Prova de Molde, processo de retiradas de peças ondes são produzidas amastras, para
pré-análise dos requisitos do produto.

3.3. IT: Instrução de Trabalho.

3.4. Ficha Técnica de Processo: Documento com os Parâmetros pré-definidos para realização da
Injeção de peças plásticas.

3.5. PCP: Programação e Controle de Produção, setor responsável em emitir as ordens de produção
para a realização da produção das peças plásticas.

3.6. Scraps (Refugos): São peças produzidas não-conforme e, ou rejeito de produção.

4. ÁREAS ENVOLVIDAS
4.1. Técnico de Injeção Plástica:

4.1.1. Deve disponibilizar a Ficha Técnica e Instrução de Trabalho à produção;

4.1.2. Deve Treinar todo o corpo operacional nos procedimentos pertinentes à Injeção Plástica;

4.1.3. Deve aprimorar ou desenvolver novos métodos para facilitar o trabalho do operador de
produção no processo de Injeção Plástica;

4.1.4. Devem realizar lotes com amostras de novos produtos e matérias- primas, conforme
solicitação do Cliente;

4.2. Operador de Produção

4.2.1. Deve seguir os padrões estabelecidos pela Qualidade nas Instruções de Trabalho;

4.2.2. Devem lançar os apontamentos referentes a quantidade de sua produção hora/hora,


inclusive os scraps (rejeições);

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4.2.3. Deve acionar o Técnico de Injeção quando o material não estiver de acordo com o padrão;

4.2.4. Deve preencher corretamente e na sua totalidade a etiqueta de rastreabilidade ( PG_XXX),


com quantidade padrão, Descrição do produto , data, turno e nome do operador, de acordo com o
processo de fabricação;

4.2.5. Deve revisar (visualmente) todas as peças injetadas;

4.2.6. Deve manter seu local de trabalho limpo e organizado;

4.3. Lider de Produção (Injeção plástica)

4.3.1. Líder deve orientar / monitorar os operadores de produção quanto aos procedimentos
básicos e aprontamento de injeção no controle de produção hora/hora e se a meta está sento
sendo cumprida;

4.3.2. Líder deve garantir o preenchimento da etiqueta de rastreabilidade e que todos os materiais
dentro da área de Injeção Plástica estejam devidamente identificados;

4.3.3. Deve monitorar e garantir a qualidade das peças injetadas bem como, se necessário, buscar
ajuda e tomar ações para minimizar os impactos para não gera Produto não conforme (PNC);

4.3.4. Deve treinar todos os operadores de produção conforme IT (Instrução de Trabalho) em


mudanças de postos de trabalho, de acordo com a necessidade de processo;

4.4. Encarregado de Produção (Injeção Plástica)

4.4.1. Encarregado deve orientar / monitorar o líder de Produção e operadores de produção quanto
aos procedimentos básicos e apontamento de injeção no controle de produção hora/hora e se a
meta está sendo cumprida;

4.4.2. Deve monitorar e garantir a qualidade das peças injetadas bem como, se necessário, buscar
ajuda e tomar ações para minimizar os impactos para não gera Produto não conforme (PNC);

4.4.4. O Encarregado de Produção deverá receber a Ordem de Produção e garantir o cumprimento


das metas de produção estabelecidas de produção e promover as alterações quando necessárias de
forma a refletir acuracidade de informações compartilhadas com as outras áreas da empresa;

4.4.5. Seguindo o estabelecido no Forecast do Cliente, o Encarregado deve monitorar o plano de


produção e garantir as entregas (Injeção Plástica);

4.5. Inspetor da Qualidade

4.5.1. Deve estabelecer um padrão secundário nas máquinas Injetoras para eu sirvam de referência
para os operadores de Produção;

4.5.2. Deve monitorar nas suas amostragens, se as peças estão de acordo com os padrões
estabelecidos;

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4.5.3. Inspecionar peças Injetadas, de acordo com a peça padrão e especificações técnicas do
produto, atribuindo conformidade ou não conformidade, por amostragem;

4.6. Analista de PCP:

4.6.1. Seguindo o estabelecido no Forecast do Cliente, o PCP deve elaborar o plano de produção e
disponibilizar para Produção (Injeção Plástica);

4.6.2. Deve programar junto com o gestor da área quais os produtos serão injetados;

4.6.3. Gerar a ordem de produção e definir a sequência de troca de molde ou resinas a ser
produzida.

5. Referências

Norma ABNT ISO9001:2015

6. Documentação

6.1.PGS_00X – Relatório de Não Conformidade;

6.2.PGS_0XX– Identificação do Produto;

6.3.PGS_0XX – Etiqueta Etiqueta de Rastreabilidade;

6.4.PG_XXX – Controle de Produção Hora/hora;

6.5.PGS_00X – Controle Interno de Abastecimento de Resina (Loteamento)

7. Procedimento

7.1. Programação de Injeção

7.1.1. Seguindo o estabelecido no Forecast do Cliente, o PCP deve elaborar o plano de


fabricação dos produtos injetados;

7.1.2. Deve programar junto com o gestor da área o plano de fabricação e metas; apontado
no quadro de Gestão a vista, disponível na área;

7.1.3. Deve prover dados de OP., data da execução, matéria prima, código e descrição das
peças.

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7.2. SET UP

7.2.1. Seguindo a programação do PCP, o técnico / líder de injeção iniciam o processo de


SET UP;
7.2.2. O técnico de injeção deve programar a máquina de acordo com os parâmetros
estabelecidos na Ficha técnica;
7.2.3. Os primeiros produtos injetados devem ser descartados, até que a primeira peça
dentro dos padrões seja produzida e desta forma seja liberado o processo;
7.2.4. O inspetor de qualidade deve assinar um padrão secundário, e dispor para o técnico e
líder de injeção, e deixar na máquina para que o operador tenha como parâmetro de
como as peças devem ser injetadas em conformidade com as características do
padrão;
7.2.5. Após a validação do processo (primeira peça conforme), o operador deve iniciar os
apontamentos dos refugos no controle diário de produção;
7.2.6. O líder deve garantir que os apontamentos estão sendo efetuados.

IMPORTANTE: Em todos os setups deve ser acionado o CQ para verificação


do processo e liberação da produção.

7.3. Rastreabilidade
7.3.1. Os materiais plásticos, devem ser identificados com etiqueta de rastreabilidade
padrão PG_0XX;
7.3.2. Não deve existir dentro da Injeção Plástica materiais sem a devida identificação.

7.4. Parada para intervenção

7.4.1. Toda parada para intervenção, seja de processo, manutenção ou


ferramentaria, deve-se seguir o mesmo procedimento do set up, onde é
necessário acionar o CQ para revalidar o retorno da fabricação e garantir que
as peças estarão dentro do padrão.

7.5. Disposição

7.5.1. Produto Conforme:

7.5.2.Os produtos considerados conformes devem ter a aprovação do CQ do lote;

7.6. Produto Não Conforme

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7.6.1. Todo produto definido como não - conforme deve ser devidamente
identificado e segregado, de modo a garantir que não ocorrerá seu uso não-
intencional;

7.6.2. Caso seja um problema identificado pelo operador, ele deve providenciar a
identificação, apontamento e segregação do material e acionar a liderança
para as devidas tratativas. Se necessário, a liderança deve solicitar bloqueio no
estoque (ver fluxo de bloqueio e desbloqueio de material), para ser
retrabalhado posteriormente;

7.6.3. Deverá ser registrado um Relatório de Não Conformidade (ver procedimento


de ação corretiva e preventiva) para a tratativa da não conformidade
encontrada no produto;

7.6.4. Quando se tratar de retrabalho, após este ser finalizado, o lote deve ser
disponibilizado para o CQ novamente para re-inspeção em modo severo. Se
aprovado, deve se efetuar o apontamento do material .

7.7. Descarte de produtos injetados:

7.7.1. A geração de resíduos dentro da injeção plástica deve ser segregada de


acordo com sua composição (ex: PC, PC +ABS , ABS, etc), garantindo sua
correta destinação final;
7.7.2. O scrap de injeção plástica deve ser monitorado de modo que as entradas
e saídas de matéria-prima e/ou rejeito estejam em acuracidade com
estoque.

8. Histórico de Revisões

Versão Data Autor Razão da revisão


Implementar sistemática para Processo de
0.0 16/08/2023 Carlos S.Sousa
Injeção Plástica.

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9. RESPONSABILIDADE

10.APROVAÇÃO

ELABORADO POR DATA

APROVADOR POR DATA

11.ANEXOS
TEMPO
CÓDIGO TÍTULO ARMAZENAMENTO PROTEÇÃO RECUPERAÇÃO DESCARTE
RETENÇÃO

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