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IP-DE-A00/007 A
EMISSÃO FOLHA
TÍTULO
DIRETORIA DE ENGENHARIA
PALAVRAS-CHAVE
PR 007476/18/DE/2006
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
OBSERVAÇÕES
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comercial.
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ÍNDICE
1 RESUMO .......................................................................................................................................3
2 OBJETIVO.....................................................................................................................................3
3 DEFINIÇÕES.................................................................................................................................3
3.1 Duplicação de Rodovias.............................................................................................................3
4 FASES DO PROJETO ...................................................................................................................3
4.1 Projeto Básico ............................................................................................................................3
4.2 Projeto Executivo .......................................................................................................................4
5 ELABORAÇÃO DO PROJETO....................................................................................................5
5.1 Projeto Básico ............................................................................................................................5
5.2 Projeto Executivo .....................................................................................................................13
6 FORMA DE APRESENTAÇÃO.................................................................................................19
6.1 Projeto Básico ..........................................................................................................................19
6.2 Projeto Executivo .....................................................................................................................19
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................................20
ANEXO A - FLUXOGRAMA DAS ATIVIDADES DE PROJETO PARA DUPLICAÇÃO DE
RODOVIAS ....................................................................................................................21
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1 RESUMO
Esta Instrução de Projeto apresenta o escopo básico a ser adotado em projetos de engenharia
para duplicação de rodovias para o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de
São Paulo – DER/SP.
2 OBJETIVO
3 DEFINIÇÕES
4 FASES DO PROJETO
O projeto de engenharia para duplicação de rodovias deve ser elaborado em duas fases:
- projeto básico;
- projeto executivo.
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O produto final desta fase deve, nos termos da Lei nº 8.666/93(1), compor o conjunto de e-
lementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra,
serviço, ou complexo de obras ou serviços. Deve ser elaborado com base nos diagnósticos,
assegurando a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empre-
endimento, e possibilitando a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do
prazo de execução.
Uma vez aprovado o projeto básico, deve-se elaborar o projeto executivo, o qual compõe o
conjunto de elementos necessários e suficientes à execução completa das obras.
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5 ELABORAÇÃO DO PROJETO
Cabe ressaltar que o DER/SP pode, de acordo com a conveniência, propor modificações em
termos dos projetos específicos a serem desenvolvidos. Mesmo que esteja prevista, por e-
xemplo, uma edificação de apoio, é possível que o órgão julgue conveniente transferir a ela-
boração do projeto básico desta edificação para a fase de elaboração do projeto executivo da
rodovia. Assim, o detalhamento a seguir é apenas referencial e pode ser modificado em fun-
ção do caso específico a ser considerado.
Inicialmente, devem ser realizados estudos preliminares de traçado, necessários para a sele-
ção da diretriz de implantação da nova pista. Conforme definido anteriormente, é desejável
que a segunda pista seja implantada próxima à rodovia existente, a fim de minimizar impac-
tos sobre o meio ambiente, desapropriações, remanejamento de interferências etc. Nos casos
em que esta alternativa for inviável, deve-se considerar a implantação de variante, obser-
vando o escopo básico para implantação de novas rodovias.
Também devem ser realizados estudos de tráfego, que podem envolver a realização de pes-
quisas de volume, composição, distribuição e velocidade, estudos que considerem tráfego
motorizado e não motorizado, isto é, de pedestres, ciclistas, veículos a tração animal etc.,
dentre outros. Tais estudos devem permitir conhecer as necessidades funcionais locais, bem
como se obter o número “N” para o dimensionamento de pavimentos novos e a análise de
capacidade viária.
Para a elaboração dos estudos de tráfego, deve ser observada a instrução de projeto corres-
pondente. Ressalte-se que tais estudos têm importância fundamental, pois deles depende a
alternativa adotada para o empreendimento.
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Além disso, para elaboração de um diagnóstico mais amplo, devem ser realizados estudos
geológicos, geotécnicos e hidrológicos e sobre os condicionantes ambientais legais e fisio-
gráficos.
Os estudos hidrológicos têm o objetivo de avaliar as vazões de projeto para o sistema exis-
tente. O próprio sistema deve ser cadastrado e avaliado, incluindo-se seu estado de conser-
vação, a fim de se identificar eventuais deficiências e recomendar melhorias a serem im-
plementadas.
Com relação aos estudos sobre os condicionantes ambientais legais e ambientais, deve-se
levantar os aspectos da legislação ambiental a incidir sobre o empreendimento, bem como
diagnóstico dos parâmetros dos meios físico, biótico e sócio-econômico a serem afetados
pelo empreendimento e seus procedimentos de controle ambiental.
Também cabe a realização de levantamento topográfico, sobre o qual deve ser elaborado o
projeto básico. Caso se disponha do projeto original da rodovia, este deve ser considerado; o
levantamento de campo deve confirmar se as condições topográficas e de geometria foram
mantidas e promover as atualizações necessárias. É importante identificar, dentre outros fa-
tores, a ocorrência de alterações no padrão da ocupação lindeira desde a elaboração do pro-
jeto original.
Ressalta-se que, em termos de geometria, a caracterização da via existente também deve ser
precisa. Com o projeto de duplicação, a pista existente possivelmente será convertida em via
de mão única. Isso implica na necessidade de alteração da seção transversal e, além disso,
do sistema de drenagem.
Soma-se ainda a necessidade de cadastro da sinalização existente, a qual deve ser indicada
sobre a mesma base resultante da topografia. Na avaliação destes dispositivos, é importante
levar em conta, além do tipo e localização, seu estado de conservação.
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Além disso, com vistas à recuperação da pista existente, deve-se realizar estudos ambientais
que consistem essencialmente no levantamento dos passivos existentes. Assim, devem ser
identificados problemas ambientais decorrentes da implantação da rodovia como erosões,
assoreamentos, voçorocas, inundações, deslizamentos etc., não só no corpo estradal mas
também em áreas e comunidades lindeiras à faixa de domínio da rodovia.
Também devem ser identificados problemas ambientais que interfiram ou tenham potencial
de interferência no corpo estradal ou na faixa de domínio. Por exemplo: atividades de tercei-
ros, como lavouras e indústrias; antigas áreas de uso, como acampamentos, usinas, pedrei-
ras, jazidas, empréstimos, depósitos de materiais excedentes etc. Deve-se verificar a possibi-
lidade de continuidade exploratória ou interferência na rodovia e comunidades lindeiras.
Finalmente, deve ser realizado cadastro unificado de todas as redes de serviços públicos que
possam interferir com o projeto. Caso o projeto original esteja disponível, a atualização do
cadastro unificado, através de consultas a concessionárias e outros órgãos e de levantamen-
tos de campo, será suficiente. Caso contrário, deve-se proceder a um levantamento detalha-
do, de forma a gerar o cadastro unificado.
Com relação à pista existente, deve-se detalhar as recomendações para solucionar os princi-
pais aspectos críticos identificados quando da realização dos estudos para adequação de ca-
pacidade viária e segurança, indicando-se a necessidade de implantação de faixas adicionais,
correções geométricas etc.
Considerando tais aspectos, deve-se detalhar o projeto geométrico sobre plantas em escala
1:2000 ou 1:1000, no caso específico de interseções. As seções transversais-tipo devem, na
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medida do possível, basear-se nas seções recomendadas nos projetos-padrão do órgão, con-
siderando ainda aspectos de segurança. Eventualmente, pode-se adotar escalas distintas,
desde que com a anuência do DER/SP.
Paralelamente ao projeto, deve-se identificar possíveis locais para depósito de materiais ex-
cedentes e áreas de empréstimo. Deve-se ponderar cuidadosamente as alternativas quanto à
movimentação dos volumes de terraplenagem de modo a ajustar, entre outras, as necessida-
des de empréstimos e depósito de excedentes e a disponibilidade de áreas para tal, buscando
ainda a compatibilização com planos urbanísticos existentes.
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Além disso, deve-se prever a regularização ambiental das áreas de empréstimos e de depósi-
to de material excedente que venham a ser utilizadas como áreas de apoio às obras propos-
tas.
O projeto básico de drenagem deve ser desenvolvido sobre o projeto geométrico básico,
tendo em vista os estudos hidrológicos. Sempre que possível, o projeto deve recomendar a
utilização dos dispositivos-padrão específicos adotados pelo DER/SP, detalhados em dese-
nhos de projetos-padrão.
O projeto deve definir as soluções a serem adotadas para drenagem superficial, subsuperfi-
cial de pavimento, profunda e de talvegues. O sistema de drenagem superficial deve ser a-
presentado através de planilhas e com localização em planta somente dos bueiros de traves-
sia e das obras de arte correntes. O projeto deve apresentar, de forma consistente, todos os
elementos necessários para a estimativa de quantidades, em nível compatível com essa etapa
de estudo.
Além disso, com relação à pista existente, o projeto deve considerar o cadastro do sistema
de drenagem, cabendo a identificação da necessidade de adaptações, ampliações e melhorias
no sistema existente.
Esta atividade inclui os projetos para recuperação de estruturas existentes, bem como a defi-
nição de estruturas a serem implantadas, tais como pontes, viadutos, muros de arrimo de
maior porte e outros dispositivos de contenção ou ainda a recuperação de áreas com ocor-
rência de erosão previsível.
No caso de obras novas, o projeto básico de estruturas deve estabelecer concepções e opções
básicas de estruturas e de suas fundações, bem como opções preliminares entre aterro e es-
trutura, muro de arrimo e desapropriação, a fim de se obter os dados básicos para a defini-
ção de custos para avaliação das principais obras. Preferencialmente, deve-se adotar estrutu-
ras detalhadas em projetos-padrão emitidos pelo DER/SP.
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Caso seja prevista necessidade de implantação de túneis, o projeto básico de tais estruturas
deve ser desenvolvido a partir dos elementos do projeto geométrico e dos resultados das in-
vestigações geológico-geotécnicas, levando em conta condicionantes topográficos, hidroló-
gicos e ambientais.
Inicialmente, deve-se definir as seções geométricas dos túneis considerando o gabarito ro-
doviário e os elementos internos previstos. Pode-se propor diferentes traçados levando em
conta os aspectos do maciço, o que resulta em diferentes projetos conceituais. Os estudos de
alternativa e os estudos de viabilidade devem orientar a escolha da melhor concepção ou in-
dicar a necessidade de novos refinamentos de estudo.
O objetivo primordial deste projeto consiste na seleção dos tipos de pavimentos mais ade-
quados para os diversos dispositivos da rodovia, isto é, pistas principais, acostamentos, o-
bras de arte, túneis, acessos, retornos operacionais, faixas adicionais etc., bem como o di-
mensionamento, detalhamento e especificação das respectivas espessuras e características
dos materiais a serem utilizados.
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O projeto básico de sinalização tem por objetivo estabelecer critérios e padrões para os di-
versos tipos de sinalização e possibilitar a elaboração de orçamento preliminar. Assim, a-
marrações precisas não são necessárias nesta etapa, mas sim a definição de cada elemento a
ser empregado e sua respectiva quantificação.
O objetivo deste projeto é estabelecer critérios e padrões para os diversos tipos de sinaliza-
ção e possibilitar a elaboração de orçamento preliminar, o que exige, dentre outros aspectos,
a identificação da necessidade de remoção ou substituição de dispositivos existentes.
Observa-se ainda que, no caso da pista existente, o projeto básico de sinalização deve ser e-
laborado considerando os estudos realizados na fase anterior, especialmente os referentes à
segurança na rodovia, bem como o cadastro da sinalização, incluindo informações acerca do
estado de conservação dos dispositivos.
No caso de edificações, como por exemplo pedágios ou balanças, são necessários, em prin-
cípio, projetos de arquitetura, estruturas, instalações elétricas, instalações hidráulicas e sani-
tárias e, eventualmente, projeto de sistemas de controle de operação.
Em todos os casos deve-se desenvolver projetos com grau de detalhamento suficiente para
elaboração de orçamento da obra. No caso de edificações, em particular, é fundamental a-
tentar para as devidas compatibilizações entre arquitetura, estruturas e instalações, buscan-
do-se minimizar a necessidade de alterações posteriores de projeto, decorrentes de interfe-
rências entre os sistemas.
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O projeto básico de desapropriação consiste na definição da faixa de domínio com base nos
projetos geométrico e de terraplenagem, para fins de decretação de área de utilidade pública.
No caso específico de duplicação de rodovias, espera-se que a maior parte dos trabalhos
concentre-se na faixa de domínio já existente, minimizando a necessidade de desapropria-
ções. Ainda assim, dificilmente será dispensável a definição da nova faixa de domínio, que
deve ser feita sobre as plantas do Instituto Geográfico e Cartográfico - IGC ou da Empresa
Paulista de Planejamento Metropolitano S.A. - EMPLASA, em escala 1:10000, 1:5000 ou
outra julgada conveniente pelo DER/SP.
Para fins de estimativa de custos, a faixa a ser desapropriada deve ser criteriosamente subdi-
vidida em áreas rural e urbana. Estas áreas devem ser parceladas segundo os diversos tipos
de utilização, seja de culturas temporárias ou permanentes, pastos, matas, seja de edifica-
ções e outras benfeitorias. As regiões urbanas e suburbanas devem ser classificadas segundo
áreas construídas ou terras nuas. Deve-se levantar os preços de mercado para os diversos ti-
pos de terrenos e construções dentro da faixa considerada, visando a realização de avalia-
ções expeditas para estimar o custo das desapropriações.
A planilha de quantidades deve resultar dos projetos das diversas especialidades envolvidas,
correspondendo à compilação dos totais calculados para cada item de custo. Mais especifi-
camente, a planilha deve reunir informações resultantes do projeto de terraplenagem, pavi-
mentação, drenagem, obras de arte especiais, projetos de estruturas de muros de arrimo e
contenções, recuperação de áreas degradadas, passarelas, paisagismo, edificações etc.
A elaboração da planilha exige, portanto, que cada uma dessas especialidades emita quanti-
tativos segundo os itens, códigos, nomenclaturas e formatação da tabela de preços unitários
do DER/SP. Admite-se a criação de novos itens de custo apenas em casos excepcionais,
quando os itens previstos em tabela não são suficientes para cobrir as necessidades de proje-
to. Nessas situações, a descrição dos itens adicionais deve ser suficientemente detalhada pa-
ra permitir sua perfeita caracterização e posterior avaliação do preço correspondente.
Além da planilha propriamente dita, deve-se emitir memorial de cálculo que demonstre a
obtenção dos quantitativos, contemplando a mesma seqüência hierárquica da planilha, ou
seja, seguindo a mesma divisão em lotes, trechos, disciplinas, itens e subitens. O memorial
deve proporcionar o perfeito entendimento do seu conteúdo e rastreabilidade de todos os va-
lores.
Cabe ressaltar a importância da planilha de quantidades, tendo em vista que ela deve subsi-
diar a elaboração do orçamento para licitação da obra.
Paralelamente ao projeto básico deve ser desenvolvido estudo para fornecer ao DER/SP e-
lementos suficientes para a elaboração dos estudos ambientais, compostos por documentos
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A elaboração do projeto executivo deve iniciar após a aprovação das conclusões e recomen-
dações da fase de projeto básico. O projeto executivo deve detalhar a solução selecionada,
fornecendo plantas, desenhos e notas de serviço de plataforma acabada que permitam a rea-
lização dos serviços previstos.
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Cabe ressaltar que os principais objetivos do referido estudo são: determinação do número
“N” para o dimensionamento de pavimentos novos, análise de capacidade viária e verifica-
ção dos níveis de serviço de operação ao longo do período de estudo.
Além disso, caso sejam previstos túneis, devem ser realizados estudos mais aprofundados
para permitir a caracterização e classificação dos maciços a serem atravessados.
Caso haja necessidade, pode-se realizar estudos hidrológicos complementares que permitam
a revisão dos cálculos das vazões das bacias hidrográficas e, eventualmente, a revisão das
vazões de projeto para os dispositivos de drenagem.
Caso seja constatada alguma falha no cadastro existente ou na eventualidade de haver decor-
rido um longo período de tempo desde a realização dos levantamentos para elaboração do
projeto básico, o cadastro de interferências deve ser atualizado.
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O projeto executivo de terraplenagem deve ser elaborado com base no projeto geométrico
executivo e nos estudos geotécnicos. Assim como no projeto básico, deve-se elaborar con-
comitantemente o projeto das áreas de depósito de materiais excedentes e jazidas.
Com base nestes estudos é possível apresentar o projeto de terraplenagem com o nível de
detalhamento necessário para os serviços de duplicação. Deve-se elaborar planilha de volu-
mes, quadro de orientação de volumes por categoria de escavação, acompanhado do dia-
grama de Bruckner correspondente.
Também faz parte do escopo a elaboração da documentação necessária para o pedido de ou-
torga dos dispositivos projetados junto ao Departamento de Águas e Energia Elétrica – DA-
EE. A projetista é responsável inclusive pelo recolhimento de taxas de aprovação e acompa-
nhamento do processo até sua aprovação e publicação no Diário Oficial do Estado.
Também fazem parte destes projetos todos aqueles necessários para recuperação e reforço
de obras-de-arte especiais existentes, com grau de detalhamento suficiente para a realização
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- definição dos locais dos túneis, eventualmente revista em relação ao projeto básico;
- definição e detalhamento dos tratamentos dos maciços;
- definição dos revestimentos provisórios e definitivos;
- definição e detalhamento dos métodos construtivos;
- dimensionamento dos elementos de contenção, de suporte definitivo e provisório;
- elaboração dos desenhos de formas;
- definição e detalhamento do sistema de drenagem dos túneis;
- definição e detalhamento dos sistemas auxiliares, como ventilação e iluminação dos
túneis;
Cabe ressaltar que, dadas as peculiaridades dos túneis, em especial o fato de que informa-
ções mais precisas e relevantes são sempre obtidas durante a execução das obras, o DER/SP
pode eventualmente postergar a elaboração dos projetos executivos correspondentes e dei-
xá-los para a fase de execução dos serviços de implantação.
Deve-se rever o projeto básico de pavimentação a partir de novos estudos de tráfego, inves-
tigações geológico-geotécnicas e avaliações do pavimento que eventualmente tenham sido
realizadas nesta fase. O projeto deve compreender tanto os pavimentos novos, a serem im-
plantados, como a recuperação do pavimento existente. As estruturas concebidas e dimensi-
onadas devem ser submetidas à aprovação do DER/SP.
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deve ser suficiente para permitir a implantação correta de todos os elementos previstos, com
a indicação precisa das localizações correspondentes.
Na maior parte dos casos, cabe à projetista indicar a necessidade de remoções ou relocações;
os projetos executivos de remanejamento propriamente ditos são realizados pelas empresas
concessionárias locais. Os casos de redes de água e esgoto constituem exceções, e normal-
mente a projetista deve elaborar os projetos correspondentes, tomando todas as providências
necessárias para sua aprovação.
No caso de edificações, como por exemplo pedágios ou balanças, são necessários, em prin-
cípio, projetos de arquitetura, estruturas, instalações elétricas, instalações hidráulicas e sani-
tárias e, eventualmente, projeto de sistemas de controle de operação.
Além desses projetos, deve-se detalhar o projeto de sinalização a ser implementado durante
a execução das obras. Tal projeto consiste na definição de dispositivos de sinalização cuja
principal finalidade deve ser a segurança do tráfego.
Durante o período construtivo, novas condicionantes podem exigir ajustes nas soluções de
desvio de tráfego propostas. Por este motivo o DER/SP pode eventualmente postergar a ela-
boração desse projeto para a fase de execução das obras.
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A delimitação da faixa a ser desapropriada, realizada no projeto básico, deve embasar a ela-
boração do cadastro individual de propriedades, definindo precisamente todas as caracterís-
ticas das áreas a serem afetadas.
O projeto de desapropriação deve constituir-se por plantas gerais de desapropriação com in-
dicação dos limites desapropriados, dos nomes dos proprietários e dos cadastros individuais.
O projeto deve apresentar os cadastros individuais de propriedade e ser desenvolvido de a-
cordo com a instrução de projeto específica para esse assunto.
A planilha de quantidades referente a esta fase dos trabalhos deve resultar dos projetos das
diversas especialidades envolvidas, correspondendo à compilação dos totais calculados por
cada especialista para cada item de custo. Mais especificamente, a planilha deve reunir in-
formações resultantes do projeto de terraplenagem, pavimentação, drenagem, obras de arte
especiais, projetos de estruturas de muros de arrimo e contenções, recuperação de áreas de-
gradadas, passarelas, paisagismo, edificações etc.
A elaboração da planilha exige, portanto, que cada uma dessas especialidades emita quanti-
tativos segundo os itens, códigos, nomenclaturas e formatação da tabela de preços unitários
do DER/SP. Admite-se a criação de novos itens de custo apenas em casos excepcionais,
quando os itens previstos em tabela não são suficientes para cobrir as necessidades de proje-
to. Nessas situações, a descrição dos itens adicionais deve ser suficientemente detalhada pa-
ra permitir sua perfeita caracterização e posterior avaliação do preço correspondente.
Além da planilha propriamente dita, deve-se emitir memorial de cálculo que detalhe a ob-
tenção dos quantitativos, contemplando a mesma seqüência hierárquica da planilha, ou seja,
seguindo a mesma divisão em lotes, trechos, disciplinas, itens e subitens. O memorial deve
proporcionar o perfeito entendimento do seu conteúdo e rastreabilidade de todos os valores.
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6 FORMA DE APRESENTAÇÃO
Ao término da fase de projeto básico deve-se apresentar o relatório correspondente aos le-
vantamentos e diagnósticos, bem como o memorial descritivo do projeto básico, contendo
as soluções propostas, quadros indicativos das características técnicas e operacionais, quan-
titativos dos serviços e projetos. Tais documentos devem constituir-se pelos volumes dis-
criminados a seguir:
Todos documentos devem ser emitidos de acordo com as diretrizes das instruções de projeto
de Elaboração e Apresentação de Documentos Técnicos (IP-DE-A00/001), Codificação de
Documentos Técnicos (IP-DE-A00/002) e Elaboração e Apresentação de Desenhos de Pro-
jeto em Meio Digital (IP-DE-A00/003).
Todos documentos devem ser emitidos de acordo com as diretrizes das instruções de projeto
de Elaboração e Apresentação de Documentos Técnicos (IP-DE-A00/001), Codificação de
Documentos Técnicos (IP-DE-A00/002) e Elaboração e Apresentação de Desenhos de Pro-
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7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 BRASIL. Lei nº 8.666 de 21 de junho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da
Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Públi-
ca e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasí-
lia, DF, 22 jun 1993. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03
/Leis/L8666cons.htm>. Acesso em 31 ago. 2006.
2 DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DE SÃO PAU-
LO. Manual de Sinalização Rodoviária. São Paulo, 2006.
/ANEXO A
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