CÓDIGO REV.

ET-DE-C00/011 A
EMISSÃO FOLHA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA maio/2006 1 de 4

TÍTULO

REMOÇÃO MANUAL DE CONCRETO SEGREGADO OU DISGREGADO

ÓRGÃO

DIRETORIA DE ENGENHARIA
PALAVRAS-CHAVE

Limpeza. Concreto São.

APROVAÇÃO PROCESSO

PR 010972/DE/18/2006
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

OBSERVAÇÕES

REVISÃO DATA DISCRIMINAÇÃO

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA (CONTINUAÇÃO) maio/2006 2 de 4

ÍNDICE
1 OBJETIVO .....................................................................................................................................3
2 DEFINIÇÃO ..................................................................................................................................3
3 EQUIPAMENTO ...........................................................................................................................3
4 EXECUÇÃO ..................................................................................................................................3
5 CONTROLE...................................................................................................................................4
6 ACEITAÇÃO .................................................................................................................................4
7 CONTROLE AMBIENTAL ..........................................................................................................4
8 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO............................................................................4

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1 OBJETIVO

Definir os critérios que orientam a execução, aceitação e medição dos procedimentos de

limpeza localizada através da remoção manual do concreto deteriorado em uma região
delimitada, em obras de arte especiais ou de contenção, sob jurisdição do Departamento de
Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo – DER/SP.

2 DEFINIÇÃO

Remoção manual de concreto segregado ou disgregado é o conjunto de atividades que tem

como objetivo a retirada dos agregados soltos ou quase-soltos, mal ligados, resíduos de
ligantes deteriorados e outras impurezas, até atingir o concreto são.

3 EQUIPAMENTO

O procedimento exige apenas equipamentos para romper, demolir e desbastar, tais como:
marretas, ponteiras e talhadeiras; sendo admitido o emprego de equipamentos
eletromecânicos, tais como: furadeiras, escovas-de-aço e fresas para agilizar os trabalhos
operacionais.

Pode ser empregado rompedores elétricos ou pneumáticos de baixa potência, com peso
máximo 12 kg, freqüência de impacto maior que 1600 ipm (impactos por minuto) e energia
de impacto menor que 15 joules.

4 EXECUÇÃO

Trata-se de procedimento tipicamente artesanal, sobre uma superfície previamente

delimitada.

A superfície delimitada nem sempre se restringe à região de concreto segregado, podendo

avançar sobre parte íntegra do concreto, em função das necessidades dos serviços de
recuperação a serem realizados.

Deve adotar os seguintes cuidados operacionais:

- a remoção do concreto deve se restringir à região delimitada;

- as operações de remoção convivem com impactos, por este motivo é imperativo que
se evite o surgimento de micro-fissuras no concreto residual, nas circunvizinhanças
da região objeto do tratamento, através da escolha adequada do equipamento a ser
utilizado: ponteiras ou marteletes leves.

A medida que a remoção avance sobre a parte íntegra do concreto e as dificuldades

operacionais aumentem, é recomendável que o concreto seja enfraquecido através de pré-
furos de baixa penetração, convenientemente espaçados, e em quantidade suficiente para
atingir os objetivos propostos: destruir, demolir e remover, sem comprometer as regiões
próximas.

Nestes casos é preferível a utilização de furadeiras com brocas dotadas de corda-de-vídia, é

que seja executada uma seção de enfraquecimento com muitos furos de pequeno diâmetro a

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poucos furos de grande diâmetro.

O procedimento termina com a limpeza total da cavidade, mediante jateamento de ar sob

pressão para eliminar poeiras e resíduos orgânicos porventura existentes.

5 CONTROLE

O controle deve ser realizado visualmente, deve-se observar se:

- a delimitação inicial foi atendida;

- o substrato da cavidade pode ser qualificado como concreto íntegro, caracterizado
pela união consistente e coesa dos agregados graúdos;
- a limpeza é satisfatória.

6 ACEITAÇÃO

Os serviços são aceitos e passíveis de medição, desde que seja atendido o especificado no
item 5.

7 CONTROLE AMBIENTAL

Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água, da

vegetação lindeira e à segurança viária. A seguir são apresentados os cuidados e
providências para proteção do meio ambiente a serem observados no decorrer da execução
da remoção manual do concreto segregado.

a) deve ser implantada a sinalização de alerta e de segurança de acordo com as normas

pertinentes aos serviços;
b) o material descartado devem ser removidos para locais apropriados, definido pela
fiscalização, de forma a preservar as condições ambientais, e não deve ser conduzido
para os cursos d’água;
c) é obrigatório o uso de EPI, equipamentos de proteção individual, pelos funcionários.

8 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO

O serviço é medido por decímetro cúbico (dm³) de concreto removido. O volume de

concreto é removido obtido pelo produto da área delimitada e da profundidade removida.

O serviço recebido e medido da forma descrita é pago conforme o respectivo preço unitário
contratual, nos qual estão inclusos: mão-de-obra com encargos sociais, BDI, equipamentos
necessários aos serviços, e outros recursos utilizados na execução.

DESIGNAÇÃO UNIDADE

27.01.01 Remoção manual de concreto segregado ou disgregado dm³

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