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ÍNDICE

1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO

2. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

4. DESENVOLVIMENTO

Histórico de Revisões/Data
Rev. 09 – Item 4.2.1, 4.7.2 e inclusão do item 4.3.2
Rev. 08 – Item 4.2.5
Rev. 07 – Item 4.2.5
Rev. 06 – Geral
Rev. 05 – Item 2
Rev. 04 – Itens 3, 4.2.4, 4.2.5 e 4.3.2
Rev. 03 – Item 4.7.1
Rev. 02 – Geral
Rev. 01 – 15.04.04 - Marcação dos anéis e Controle de rotina
Versão inicial – 25.02.04
Elaboração ALINE MIRANDA CECÍLIO
ENGENHEIRA AMBIENTAL

Consensadores FERNANDO PUELL

GERENTE DE MARKETING DE
PRODUTOS E TÉCNICO-COMERCIAL

JOSÉ FRANCISCO MILANI

COORDENADOR DE LOGÍSTICA

OMAR NONATO JÚNIOR

GERENTE DE SUPPLY CHAIN

CLEIBER BORGES
GERENTE DA QUALIDADE E
DESENVOLVIMENTO – ITAÚNA

VANILDA NOGUEIRA CAMARGOS

COORDENADORA DE LOGÍSTICA

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Aprovação DARLEI SARAIVA RIOS

GERENTE DA QUALIDADE E EHS

1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO

1.1. Este documento tem por objetivo fixar as condições exigíveis para encomenda e
fornecimento de anéis de borracha utilizados como elementos de vedação nas Juntas
Elásticas e Mecânicas JE e JGS.

1.2. Aplica-se na Saint-Gobain Canalização Usinas Barra Mansa e Itaúna.

2. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

a) Desenho 01.00/14166 rev. B - Logomarca da ponte PAM;

b) Desenho 01.32/14198 rev. H - Marcações p/ Anéis Importados - STD DN 60 a 2000 mm;
c) Desenho 030061 rev. 0 - Marcações anéis AJGS DN 80 -1200;
d) Resolução da Diretoria Colegiada ANVISA - RDC nº 123 de 19/06/2001 - Aprovar o
Regulamento Técnico sobre Embalagens e Equipamentos Elastoméricos em Contato com
Alimentos;
e) Desenhos de produto conforme tabela a seguir:

DN AJE Revisão AJGS Revisão

050 - -
075 - -
080 01.32/17197 0
100 01.32/17198 0
150 01.32/17200 0
200 01.32/17201 0
250 01.32/17202 0
300 01.32/17203 0
350 003569 01.32/17204 0
B
400 01.32/17205 0
450 01.32/17206 0
500 01.32/17207 0
600 01.32/17208 0
700 01.32/17209 0
800 01.32/17210 0
900 01.32/17211 0
1000 01.32/17212 0
1200 01.32/17214 0

3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
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a) NBR 7318 - Elastômero vulcanizado para uso em veículos automotores - Determinação

da dureza - Método de ensaio;
b) NBR 7462:1992 - Elastômero vulcanizado – Determinação da resistência à tração;
c) NBR 7588 - Anéis de borracha para juntas de tubos de ferro fundido centrifugado - Ensaios;
d) NBR 7676 - Anel de borracha para juntas elástica e mecânica de tubos e conexões de
ferro fundido - Tipos JE, JM e JE2GS - Especificação;
e) NBR 11407 - Elastômero vulcanizado - Determinação das alterações das propriedades
físicas, por efeito de imersão em líquidos;
f) ISO 4633 - Joints étanches em caoutchouc - Garnitures de joints de canalisations
d’adduction et d’evacuation d’eau (égouts inclus) - Spécification des matériaux;
g) ISO/DIS 9691 - Rubber - Recommendations for the workmanship of pipe joint rings -
Description and classification of imperfections;
h) ISO 3302-1 - Rubber - tolerances for products - Part 1: Dimensional tolerances;
i) Ref.: 121.9.001 - Specification technique generale - Elastomeres;
j) EN 681-1 - Garnitures d’étanchéité en caoutchouc - Spécification des matériaux pour
garnitures d’étanchéité pour joints de canalisations utilisées dans le domanine de l’eau et de
l’évacuation - Partie 1 : Caoutchouc vulcanisé;
k) Spécification Technique 01.01/17456 - Bague de joint Standard.

4. DESENVOLVIMENTO

4.1. APLICAÇÕES DOS ANÉIS

a) NBR - destinados à condução de esgotos sob pressão e/ou gravidade;

b) SBR - destinados à condução de água à temperatura máxima de 70°C;
c) EPDM - destinados à condução de água, sujeitas ao ozônio, à temperatura máxima de 70°C.

4.2. REQUISITOS DO PRODUTO

4.2.1. Os anéis de vedação utilizados para montagem em conexões de juntas elásticas e

mecânicas devem estar conformes os desenhos da Saint-Gobain Canalização quanto as
suas dimensões e marcações.

NOTA: As marcações devem ser legíveis.

4.2.2. Os anéis de borracha devem ser obtidos por vulcanização de borracha sintética e
não pode ser empregada nenhuma borracha de recuperação ou regeneração.

4.2.3. O material do anel não deve conter substâncias suscetíveis de produzir efeitos
deletérios sobre o fluido conduzido, sobre a vida útil do anel de estanqueidade ou sobre
tubos e conexões.

4.2.4. No caso de canalizações de água potável, o material do anel não deve alterar a
qualidade da água conduzida conforme a norma ANVISA 123.
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4.2.5. Os anéis de vedação devem satisfazer as especificações básicas e suplementares

descritas na tabela a seguir:

Exigências básicas antes do

Norma Unidade AJGS AJE
envelhecimento
Dureza NBR 7588 Shore A 67 ± 3 54 ± 5

Resistência à tração (tensão de ruptura) NBR 7462 MPa ≥ 09 ≥ 09

Alongamento à ruptura NBR 7462 % ≥ 200 ≥ 375

Deformação permanente à compressão

Após 70 h à 23 ± 2ºC NBR 7588 % ≤ 15 ≤ 12

Após 22 h à 70 ± 2ºC NBR 7588 % ≤ 20 ≤ 25

Relaxamento do estresse por compressão ( 1 )

ISO 3384
Após 07 dias à 23 ± 2º C % ≤ 16 ≤ 14
Método A
Exigências básicas após envelhecimento no ar (07 dias a 70 ± 2º C)

Variação da dureza NBR 7588 Shore A -5 à +8 -5 à +8

Variação da tensão de ruptura (máximo) NBR 7462 % -20 -20

Variação do alongamento à ruptura
NBR 7462 % -30 à +10 -30 à +10
(máximo)
Imersão em água destilada ou deionizada (07 dias a 70 ± 2º C)

Variação do volume NBR 11407 % 0 à +8 0 à +8

Resistência ao ozônio concentrado 96 h à 40 ± 2º C (Somente para anéis em EPDM) ( 1 )

- Concentração de Ozônio: 50  5 ppcm
- Alongamento: 20  2 % ISO 1431-1 OK OK
- Nenhum defeito visível a olho nú
Imersão em óleo N.º 1, após 72 h à 70 ± 1º C (Somente para anéis AJGS NBR)

Variação do volume max. NBR 11407 % -5 à +50 -5 à +50

NOTAS:
1) Os ensaios devem ser realizados anualmente pelo fornecedor;
2) O fornecedor deve enviar cópias dos laudos para as Usinas de Barra Mansa e Itaúna.

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4.3. CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO E ARMAZENAMENTO

4.3.1. O fornecedor deve entregar, a cada fornecimento, um certificado de qualidade com

os resultados dos ensaios, cujas características são descritas no item 4.2.5.

4.3.2. No caso de anéis de borracha que o material (composição da borracha) tenha sido
qualificado em laboratório credenciado para atendimento a requisitos específicos, os mesmos
devem atender a estes requisitos quando submetidos a ensaios e testes.

Ensaios realizados: Dureza shore A, Densidade, Espectrofotometria de Infravermelho,

Análise Termogravimétrica, Avaliação comparativa dos resultados de TGA.

NOTA:
1) No caso da necessidade de alteração na composição da borracha, durante a vigência da
qualificação, o fornecedor deve informar a SGC antes de realizar a alteração;
2) Esta qualificação é a critério da Saint-gobain e informado ao fornecedor;
3) O acompanhamento do processo de qualificação e arquivo dos registros é feito pelo
laboratório da Usina de Barra Mansa.

4.3.3. O fornecedor deve fornecer a cada 05 (cinco) anos certificado de atendimento à

norma ANVISA 123 para os compostos utilizados na fabricação dos anéis SBR e EPDM. Os
certificados devem ser emitidos por laboratórios reconhecidos nacionalmente, tais como: IPT,
TECPAR e Adolpho Lutz, cujos resultados devem ser controlados pelo laboratório de BM.

NOTAS:
1) No caso de alteração na composição da borracha, durante a vigência do certificado, novo
certificado deve ser fornecido;
2) No caso de anéis importados, a SGC deve realizar o ensaio de potabilidade e seus
custos devem ser negociados com o fabricante.

4.3.4. O fornecedor deve enviar, para cada tipo de composto fornecido, corpos de prova
identificados com o número do pedido do lote entregue, nas seguintes dimensões e
quantidades:

a) 01 Tapete de 150 x 150 mm - espessura de 1,6 a 3,0 mm;

b) 01 Tapete de 150 x 150 mm - espessura de 8,7 a 9,3 mm.

4.3.5. Os anéis devem ser fornecidos embalados, preferencialmente em sacos de ráfia ou

material similar.

4.3.6. Tanto as embalagens quanto as informações nelas contidas devem ser resistentes a
intempéries e possuir as seguintes informações:
a) Nome do fornecedor;
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b) Tipo de junta/Material;
c) Diâmetro nominal;
d) Número do pedido;
e) Número da Nota Fiscal de fornecimento;
f) Quantidade de anéis.

4.3.7. As quantidades de anéis devem ser padronizadas conforme tabela a seguir:

Padronização de Anéis / Saco

08 10 15 20 25 30 35 40 45 50 60 70 80 90 100 120
Diâmetro
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
13 12
Quantidade 81 60 48 36 30 25 20 16 11 9 5 5 4 2
5 0

4.3.8. As embalagens não devem conter nenhuma outra indicação de uso ou terem sido
utilizadas no acondicionamento de outros materiais.

4.4. PEDIDO DE COMPRA

4.4.1. Os pedidos de compra dos anéis AJGS, devem ser efetuados em quantidades
múltiplas as das descritas no item 4.3.7.

4.4.2. O pedido de compra deve conter:

a) Código de identificação do anel (AJGS ou AJE) acrescido da sigla NBR ou SBR ou

EPDM;
b) Código desta especificação;
c) Número do desenho;
d) Diâmetro do anel;
e) Acordos complementares.

4.4.3. Todos os anéis em SBR, NBR e EPDM devem ser fabricados na cor preta.

NOTA: Anéis NBR devem possuir tarja amarela.

4.4.4. No caso de pedidos de compra de anéis especiais, deve ser detalhado na

solicitação de compras, o material e suas marcações, para estabelecer a identificação visual
destes anéis entre a Saint-Gobain Canalização e o fornecedor.

4.4.5. Os anéis podem ser estocados em condições ideais por um período máximo de 01
(um) ano no fornecedor. Anéis fabricados ha mais de 01(um) ano não são aceitos.

4.5. TIPOS DE IMPERFEIÇÕES

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4.5.1. Migração
Material Líquido ou sólido que pode migrar para a superfície da borracha.

4.5.2. Inclusão superficial ou interna

Qualquer material estranho, incrustado na superfície ou na massa, tais como contaminações,
sujeiras, etc.

4.5.3. Corte
Uma fina incisão similar àquela feita por um bisturi. O corte não costuma estar aberto. É
necessário estirar no sentido contrário à curvatura da borracha para tornar o corte visível.

4.5.4. Fendilhamento
Uma fina rede de fendas que não são visíveis, a menos que a borracha seja dobrada. Pode
ser causada pelo envelhecimento ou armazenamento incorreto.

4.5.5. Rebarba
Uma película de material que se projeta na linha de apartação para o interior e/ou para fora
do diâmetro (Figura 1). É causado pela separação do molde ou devido a um posicionamento
inadequado.

Figura 1 - Rebarba

4.5.6. Desencontros
Desencontro de partes do anel, causado pelo deslocamento lateral de uma placa de cavidade
do molde com relação à outra placa (Figura 2).

Figura 2 - Desencontro

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4.5.7. Ajustamento
A dimensão da seção transversal em uma placa de cavidade do molde é desigual daquela da
outra placa (Figura 2A). É causada pela diferença dimensional nas partes do molde.

Figura 2A - Ajustamento

4.5.8. Falta de material

É um rebaixo superficial causado pela deformação da borda do molde ou pela retração da
borracha, abaixo do nível da moldagem (Figura 3).

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Figura 3 - Falta de Material

4.5.9. Rebarbação excessiva

Áreas achatadas ou frequentemente desbastadas, próximo ao interior e/ou fora do diâmetro
do anel (Figura 4).

n = Espessura
conforme desenho

Figura 4 - Rebarbação Excessiva

1.1.1. Marcas de escoamento

Um rebaixo similar a um filamento, normalmente curva, de pequena profundidade quando
não dobrado, com textura superficial normal e cantos arredondados. É causado pelo
escoamento e união incompletos no material (Figura 5).

k = Profundidade

Figura 5 - Marcas de escoamento

1.1.2. Depressão superficial

Um rebaixo na superfície, normalmente irregular no molde (Figura 6). Podem ser causas:

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a) Enchimento incompleto da cavidade do molde e/ou pelo aprisionamento de ar,

aparecem como recortes espaçados ao acaso, tendo uma textura grosseira em relação a
uma superfície normal do produto;
b) Remoção de material estranho da superfície;
c) Formação de depósitos endurecidos na superfície do molde.

m = Profundidade

Figura 6 - Depressão Superficial

1.1.3. Bolha/porosidade
Aprisionamento de ar na massa.

1.2. CLASSIFICAÇÃO DAS IMPERFEIÇÕES

Tipo de
Comentários Imperfeições maiores Imperfeições menores Item
Imperfeições

Migração Imperfeição menor 4.5.1

L > 0,01 do diâmetro L £ 0,01 do diâmetro

Inclusão L = Maior dimensão de
interno ou interno com um máximo 4.5.2
Superficial inclusão
L > 10mm de 10mm
L > 0,01 do diâmetro L £ 0,01 do diâmetro
Definido pelo
interno ou interno com um máximo
Corte comprimento "L" e 4.5.3
L > 10mm de 10mm
profundidade "h"
H > 0,5mm h £ 0,5mm

Fendilhamento Imperfeição maior 4.5.4

f > 2% da dimensão f £ 2% da dimensão 4.5.5

Rebarba correspondente correspondente com um
ou f > 0,6mm máximo de 0,6mm
Fig.: 1

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e £ 2% da dimensão
e > 2% da dimensão
correspondente
Desencontro correspondente
com um máximo de 4.5.6
ou e > 0,3mm
0,3mm
Fig.: 2
Tipo de
Comentários Imperfeições maiores Imperfeições menores Item
Imperfeições

e £ 2% da dimensão
e > 2% da dimensão
correspondente 4.5.7
Ajustamento correspondente
com um máximo de
ou e > 0,3mm
0,3mm
Fig.: 2 A

Falta de g > 0,5mm g £ 0,5mm 4.5.8

material h > 0,5mm h £ 0,5mm

Fig.: 3

Rebarbação n: fora dos limites de n: dentro dos limites de

Excessiva tolerâncias na tolerâncias na 4.5.9
espessura espessura

Fig.: 4

j > 0,01 do diâmetro j £ 0,01 do diâmetro

Marcas de interno ou interno com um máximo 4.5.10
escoamento j > 10mm de 10mm
k > 0,5mm k £ 0,5mm
Fig.: 5

L > 0,01 do diâmetro L £ 0,01 do diâmetro

Depressão interno ou interno com um máximo
4.5.11
Superficial L > 10mm de 10mm
m > 0,5mm m £ 0,5mm
Fig.: 6

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1.3. CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO

4.5.10. O lote deve ser aceito se os resultados constantes nos certificados estiverem de
acordo com esta especificação.

4.5.11. Os anéis devem apresentar as superfícies isentas de porosidades, materiais

estranhos e defeitos visuais (cortes, bolhas, trincas) sendo permitido apenas sinais de
eliminação de rebarba.

4.5.12. Imperfeições classificadas como maiores não serão aceitas, já que podem prejudicar
seriamente a função e o uso do anel.

4.5.13. Imperfeições classificadas como menores podem ser aceitas, já que não
apresentam defeitos apreciáveis no uso ou na eficiência do anel de vedação.

4.5.14. Não é permitido qualquer tipo de imperfeição na zona de vedação do anel,

delimitada na figura a seguir:

JE

2GS

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