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OBRAS DE ARTE METÁLICAS

UNIDADE IV
DETALHAMENTO
Elaboração
Leonardo Ribeiro de Oliveira Maldi

Produção
Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...................................................................................................................................................4

UNIDADE IV
DETALHAMENTO....................................................................................................................................................................................7

CAPÍTULO 1
ELEMENTOS ESTRUTURAIS......................................................................................................................................................... 7

CAPÍTULO 2
SOFTWARES UTILIZADOS......................................................................................................................................................... 11

CAPÍTULO 3
ERROS COMUNS........................................................................................................................................................................... 15

REFERÊNCIAS.................................................................................................................................................19
INTRODUÇÃO

Passarelas, pontes e viadutos estão presentes no cotidiano das pessoas e


representam um grande avanço no deslocamento das cargas e indivíduos, bem
como no desenvolvimento da sociedade atual.

Um salto muito grande no desenvolvimento dessas estruturas aconteceu após o


início das estruturas metálicas utilizadas nesse tipo de estrutura, conseguindo
vencer vãos cada vez maiores e fazer elementos em diversos formatos.

Essas estruturas são chamadas de obras de arte e, neste estudo, daremos ênfase
às obras de arte executadas em estruturas metálicas. Passaremos pela análise
dos parâmetros de norma, dimensionamento e detalhamento dessas estruturas.

Nesta disciplina, estudaremos os aspectos mais relevantes dentro do estudo de


estrutura de obras de arte metálicas, bem como as considerações relevantes no
estudo do seu dimensionamento e análise.

Na unidade I, estudaremos sobre as obras de arte metálicas e suas aplicabilidades


dentro da conjuntura atual e da necessidade de se vencerem obstáculos pelas
pessoas. Nela falaremos sobre passarelas, viadutos e pontes. Listaremos alguns
materiais que constituem as obras de arte metálicas e colocaremos alguns
conceitos iniciais.

Na segunda unidade, podemos entender as principais características para


um projeto, listando alguns cuidados e definições. Nela podemos conhecer as
legislações que podem guiar nossos estudos, tanto nacionais quanto internacionais.

A terceira unidade explana os aspectos gerais de dimensionamento, bem como


critérios de projeto. No capítulo 1, são comentados os procedimentos para o
dimensionamento de vigas, no capítulo 2, as características do dimensionamento
de pilares e no capítulo 3, as principais considerações para o dimensionamento
de estais e treliças.

Na quarta unidade, comentamos sobre o detalhamento nos projetos. Nela citamos


a importância do detalhamento, como ele pode ser feito, quais os principais
softwares e os pontos que podem ser alvos de erros de projeto.
Objetivos
» Compreender como foram concebidas as primeiras obras de arte metálicas.

» Conhecer os procedimentos para o dimensionamento de obras de arte


metálicas.

» Conhecer as principais referências para se dimensionar as estruturas de


passarelas, pontes e viadutos.

» Verificar as etapas e a importância de detalhamentos.

» Conhecer os principais erros que podem ocorrer nos projetos de obra de arte
metálicas.

Bons estudos!
DETALHAMENTO UNIDADE IV

Nesta unidade, daremos continuidade aos nossos estudos falando sobre o


detalhamento das estruturas que compõem uma passarela, viaduto ou ponte
metálica.

No capítulo 1, faremos uma abordagem dos elementos estruturais que compõem


a estrutura dimensionada e que devem fazer parte do projeto e detalhamento
delas.

No capítulo 2, demostraremos quais softwares são mais utilizados atualmente


e como eles devem ser utilizados, com cuidados e verificações conceituais, a fim
de se conseguir um projeto de qualidade de bem detalhado.

No capítulo 3, a abordagem é feita a fim de alertar os projetistas dos erros mais


comuns durante todo o processo de dimensionamento e detalhamento das peças
estruturais. Dessa forma, é possível evitar a ocorrência de erros executivos dos
projetos realizados.

CAPÍTULO 1
ELEMENTOS ESTRUTURAIS

A fase de projeto de uma obra de arte metálica deve contemplar um detalhamento


adequado das estruturas que compõem a solução estrutural adotada.

Para que o projeto seja bem executado, deve conter um detalhamento que permita
ser facilitada a manutenção da estrutura, inclusive no que remete à prevenção
da corrosão.

Na fase de projeto deve ser previsto o tipo de proteção anticorrosão e os demais


cuidados para que os agentes responsáveis pela corrosão, incluindo a água,
tenham um tempo de contato com a estrutura menor possível. Dessa forma,
é possível definir um projeto que não tenha acúmulo de água em locais como
pontas de solda, frestas, geometrias inadequadas, juntas e outros.

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UNIDADE IV | Detalhamento

Uma orientação que a NBR 8800/2008 fornece é que devam ser adotadas algumas
precauções. E a forma de fazer esse tipo de precaução é informar um detalhe no
projeto estrutural, conforme a figura 51.

Figura 51. Detalhes.

Inadequado Adequado

Melhor

Umidade Residual Dreno Quebra

Inadequado Adequado

Umidade Residual

Fonte: Vitorio, 2015.

A existência de frestas ocorre em geral nas junções de chapas unidas com rebite,
parafusos ou soldas. Esses elementos, além de contribuírem para corrosão,
podem ser formados por diferentes tipos de aço. Dessa forma, esses pontos
devem ser bem detalhados para que não formem pontos críticos da obra ou
comprometam a segurança, tendo em vista que, em geral, eles constituem as
ligações das estruturas metálicas. A figura 52 mostra o detalhe dessas ligações.

Figura 52. Ligações das estruturas metálicas.

Parafuso
Rebite
Fresta
Solda

Fresta Solda
Fresta

Porca

Fonte: Vitorio, 2015.

O detalhamento também pode ser ferramenta importante para a identificação de


pontos de possível formação de fissuras e fraturas por fadiga ao longo da vida
útil da peça. A partir do projeto, podemos identificar os pontos de concentração
de tensão e que são potenciais formadores de fissura, por meio de um nível de
detalhamento adequado.

O detalhe determina a geometria e a peças que irão compor o elemento estrutural.


Ele está correlacionado com o estudo dos perfis e elementos constitutivos,
incluindo o método de fabricação desses materiais. Dessa forma, para se fazer

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um detalhamento adequado do projeto, deve-se conhecer bem os materiais e


elementos que irão compor o elemento estrutural.

A maior parte dos perfis têm formato de I, H, C ou cantoneira, além do perfil T.


Além desses mais usuais, também são utilizados perfis tubulares. A escolha e
utilização desses perfis pode variar de projeto para projeto a depender da forma
em que a estrutura trabalha. A figura 53 ilustra esse cenário.

Figura 53. Comportamento dos perfis.


carga

X X

Y
Centro de
torção carga

X X

excentricidade

Y
Método de estabilização de perfil

Fonte: Garnier, 2009.

Outro detalhe importante é o tipo de soldagem. Existem a solda por filete e a


solda por penetração. A por penetração é aquela que consegue absorver a força
da peça de cada lado da junta. Já a solda por filete é aproximadamente triangular
e a resistência é alcançada pela capacidade de cisalhamento do metal utilizado.
A figura 54 demonstra alguns tipos de soldas utilizados.

Figura 54. Soldas de filete e penetração.

Penetração total Penetração parcial

Solda de Filete

Fonte: Garnier, 2009.

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Outro detalhe importante são dos enrijecedores. Eles podem ser utilizados de
diversas formas e ter diversas dimensões. Dessa forma, deve ser especificada
a maneira que o projetista entende ser melhor, considerando a manutenção,
corrosão e limpeza da peça. A figura 55 mostra um exemplo de cuidado a ser
adotado.

Figura 55. Detalhe de enrijecedor para evitar acúmulo de sujeira.

30 mm

Ruim Bom
Depósitos

Fonte: Garnier, 2009.

O custo do empreendimento varia bastante e uma das variáveis que deve ser
levada em consideração é o tipo de estrutura e o seu local de montagem. Dessa
forma, o projetista conhecendo a agressividade do ambiente pode especificar uma
proteção adequada e fazer um bom detalhamento do projeto. Assim, o projeto
propicia estabilidade à estrutura, resistência e durabilidade.

Os custos dos materiais são bem significantes, mas, se comparados com os gastos
com a mão de obra para a execução, são consideravelmente menores. Dessa forma,
podemos entender que a diminuição dos custos de um projeto está atrelada à
facilidade e agilidade de execução. Portanto, o emprego dos materiais tem que
ser eficiente, porém mais importante que isso é que os processos construtivos
sejam de fácil execução, com a correta seleção dos tipos de estruturas e dos
detalhes de fabricação.

Os detalhes devem propiciar o uso de métodos automatizados de fabricação. Assim,


os detalhes devem permitir tolerâncias, para evitar que sejam feitas retificações
de consumo de material durante a execução dos elementos estruturais.

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CAPÍTULO 2
SOFTWARES UTILIZADOS

Um dos primeiros grupos a utilizarem o computador como ferramenta para


auxiliar o trabalho foram os engenheiros civis e estruturais. A utilização de
matrizes para a análise estrutural prática é um método que pode aproveitar de
forma satisfatória a aritmética computacional.

Os sistemas computacionais que envolvem projeto e fabricação são disponibilizados


comercialmente desde a década de 1970, utilizados em sua maioria pela própria
indústria eletrônica para produzir seus circuitos. Esse tipo de sistema forma a
base para a aplicação na indústria da construção, com a construção de softwares
compatíveis com o setor.

A ferramenta de edificação é o desenho, e aprimorá-lo e fazê-lo computacionalmente


tornou-se essencial. Os primeiros sistemas CAD (Computer Aided Design)
eram como quadros eletrônicos de desenho, podendo-se fazer círculos, textos,
dimensões, entre outras funções que agilizavam a representação gráfica.

Outro software importante já trata da análise de elementos finitos. Esse tipo de


software necessita que o engenheiro forneça alguns dados de entrada compatíveis
com a capacidade que o software pode fazer a leitura.

Habitualmente faz-se a compatibilização entre o software de dimensionamento e


o de desenho. Dessa forma, após o dimensionamento, o engenheiro deve desenhar
e detalhar baseado no resultado fornecido. Um problema é a comunicação entre
os softwares.

Uma ferramenta ainda mais interessante é a modelagem 3D. Nela, o projetista


coloca todos os elementos, incluindo ligações e parafusos. A estrutura representada
na figura 56 possui o tamanho real dentro do computador e as plantas 2D podem
ser impressas e criadas automaticamente pelo sistema.

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UNIDADE IV | Detalhamento

Figura 56. Processos do detalhamento.

Documentos e
desenhos
preliminares

Estimativa do Maquetes comerciais,


quantitativo de plantas-chave,
material detalhes típicos

Após o ganho da concorrência ou licitação

Projeto arquitetônico Análise estrutural e


e projeto estrutural dimensionamento dos
elementos

Biblioteca de ligações Modelagem interativa


típicas - macros de ligações atípicas

Todas as plantas e Biblioteca interativa


elevações, projetos de de detalhes de
fabricação, diagrama de
montagem e maquetes.
ligações atípicas

Lista de materiais de Gerenciamento de informações Todos os arquivos


todos os elementos, de compra, controle de estoque,
para máquinas cnc
acessórios, parafusos planejamento da produção
(de fábrica e campo)
(arquivos CAM)

Fonte: Garnier, 2009.

Os softwares CAE são aqueles capazes de simular o comportamento real do


produto. Eles fazem análises a partir do método de elementos finitos, simulando
inúmeros fenômenos físicos em engenharia, como as deformações mecânicas
ocorridas em virtude de carregamentos.

A análise CAE passa pelo pré-processamento, análise e pós-processamento.


Inicialmente faz-se um desenho primário, em seguida são feitas algumas análises
a partir da escolha de elementos que serão submetidos a carregamentos e, por
último, são verificados os resultados obtidos na peça como um todo.

Outro tipo de software é o CAM (Computer Aided Manufactoring). Nele há


uma estimativa do custo real, considerando materiais e produção. São feitas
análises de forma a planejar os processos, tempo de produção e fornecer dados
que são utilizados por computadores e máquinas que farão a usinagem da peça.
Geralmente eles são utilizados em aplicações industriais.

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Detalhamento | UNIDADE IV

Atualmente, os principais programas de dimensionamento são o Tekla


Structures, que é finlandês, e o Tecnometal, que é Brasileiro. É notório que o
Tekla é amplamente utilizado pelos projetistas e apresenta uma sequência de
dimensionamento bem definida:

» criação de uma estrutura 3D;

» utilização do banco de dados com perfis, ligações e materiais;

» análise estrutural com a simulação de carregamentos;

» produção de plantas 2D, a partir da visualização de qualquer ponto em


qualquer ângulo;

» geração de cortes, automaticamente;

» interface com AutoCAD;

» geração de quantitativo e lista de materiais;

» geração de estimativa de custos;

Esse software tem interface BIM (Building Information Modeling) e permite a


integração com diversos projetos de disciplinas complementares num mesmo
arquivo. Ou ainda que profissionais trabalhem simultaneamente dentro do projeto
como um todo. A figura 57 mostra uma imagem gerada pelo Tekla Structure.

Figura 57. Detalhe Tekla.

Fonte: Trimble - Tekla, [S.d.].

Assim como esse software, existem diversos outros no mercado atual e que
podem ser utilizados. A forma de análise deles será sempre bem similar, variando
a interface e as ferramentas para a execução do projeto. Dentre os softwares
existentes no mercado atualmente, podemos citar o RFEM, RSTAB, STRAP,
SAP2000, entre outros. As figuras 58 e 59 mostram imagens geradas no programa
SAP2000.

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Figura 58. Detalhe SAP 2000.

Fonte: Trimble - Tekla, [S.d.].

Figura 59. Gráfico - SAP 2000.

Fonte: Researchgate, 2018.

Existem diversas ferramentas computacionais disponíveis no mercado, porém,


o uso descontrolado desse tipo de recurso por pessoal não qualificado pode
prejudicar a área da construção e banalizar as normas técnicas e leis fiscais, o
que pode comprometer a segurança das estruturas.

A utilização puramente do programa não deve ser feita de forma indiscriminada,


tendo em vista que cada projeto é único e algumas considerações devem ser
impostas para cada processamento. Dessa forma, alguns parâmetros devem ser
alterados e avaliados para que a estrutura seja consolidada e segura para a sua
utilização.

No nosso estudo, podemos notar que diversas parametrizações são advindas de


normas internacionais e devem ser avaliadas para a nossa utilização no Brasil e
quais os carregamentos ou esforços são aplicados na estrutura projetada. A partir
dessa análise, devemos ajustar os parâmetros de cálculo a fim de se conceber
uma estrutura mais eficiente e mais bem dimensionada.

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CAPÍTULO 3
ERROS COMUNS

O dimensionamento de elementos estruturais exige extrema atenção ao


processo como um todo. Desde a etapa de concepção existem algumas
peculiaridades que devem ser levadas em consideração para que o produto
final atenda às necessidades que lhe serão impostas.

Uma questão importante para evitar falhas de projeto é a verificação das condições
que são impostas de utilização para que a norma estrangeira seja adaptada de
maneira coerente com a realidade local.

É comum a replicação das normas internacionais no Brasil e em alguns


casos as considerações feitas nesses países não são as mesmas que devem
ser utilizadas no país. Dessa forma, devem ser feitos alguns ajustes, como
a adoção do trem-tipo, verificação quanto às cargas de ventos, que pode
variar de região para região, entre outros.

Outro erro comum é a utilização de materiais que não são coerentes com a
utilização. Em muitos casos deve ser avaliado como a estrutura se movimenta
para entender qual o tipo de aço deve ser utilizado na obra de arte metálica.

Em pontes que têm uma grande movimentação e momentos fletores variantes,


a estrutura sofre bastante com a fadiga de seus elementos estruturais, como a
peça rompida na figura 60. Assim, os materiais devem ser reforçados e devem
ser colocados enrijecedores para evitar a ruptura por fadiga.

Figura 60. Ruptura por fadiga.

Fonte: Vitorio, 2018.

Outro ponto importante para evitar a ruptura de estruturas metálicas por fadiga
de seus elementos estruturais é a adoção de medidas de manutenção dos sistemas
estruturais. Dessa forma, quando detectados pontos de fragilidade da estrutura
deve ser feito o reforço adequado, como mostrado na figura 61.

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UNIDADE IV | Detalhamento

Figura 61. Reforço de perfis.

Fonte: Vitorio, 2018.

Outro ponto que pode ter um dimensionamento ineficaz é a ligação entre as peças
que formam o sistema estrutural. Na maioria dos casos esse erro está ligado à
região da peça onde é feita a ligação, e pode ocorrer a ruptura por rasgamento da
peça ou por fadiga, como ocorre na figura 62. Mas, em alguns casos, a previsão
de parafusos subdimensionados ou soldas ineficientes podem ocasionar um
comprometimento da estrutura.

Figura 62. Trinca em ligação.

Fonte: Fonseca, 2018.

Assim, quando ocorrem erros dessa natureza devem ser feitas intervenções na
estrutura posteriormente à sua execução. Essa intervenção geralmente é feita
colocando novos rebites e uma chapa complementar na peça, como mostrado
na figura 63.

Figura 63. Reforço de ligação.

Fonte: Vitorio, 2018.

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Detalhamento | UNIDADE IV

Outra falha importante que decorre da previsão em projeto de obras de arte


metálica está na especificação do sistema de proteção contra agentes externos.
Esse tipo de proteção varia de local para local, a depender da classe de
agressividade ambiental em que ele se encontra. Dessa forma, os projetos
não podem ser simplesmente replicados e considerações desse tipo devem
ser feitas para evitar o comprometimento da estrutura de maneira precoce,
como mostrado na figura 64.

Figura 64. Corrosão da estrutura.

Fonte: Fonseca, 2018.

O detalhamento da estrutura é também um aspecto importantíssimo e pode


causar diversos erros para a execução e o atendimento do projeto, em relação
à demanda especificada para ele. Dentre os erros que podem ocorrer está o
comprimento das peças, compatibilidade entre os perfis, a previsão de furos
nas ligações, demostrados na figura 65.

Figura 65. Detalhes incoerentes.

Fonte: Garnier, 2009.

A locação de cada furo no detalhamento deve ser feito de forma precisa. Cada
inconformidade ou erro no detalhamento terá impacto direto na execução da
obra. Dessa forma, erros de locação de furos ficam evidentes durante a execução,
como mostrado na figura 66.

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UNIDADE IV | Detalhamento

Figura 66. Erro na locação do furo.

Fonte: Garnier, 2009.

A soldagem das estruturas é algo muito sensível e deve ser bem detalhada. Esse
detalhamento da soldagem dos perfis deve ser sempre bem compatibilizado com os
demais detalhes do projeto. Assim, os perfis que vão ser soldados e a localização
dessas soldas devem ser idealizadas levando-se em conta as dimensões de cada
um deles. Um exemplo desse tipo de erro é mostrado na figura 67.

Figura 67. Amassamento da estrutura para a realização da soldagem.

Fonte: Garnier, 2009.

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REFERÊNCIAS

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Referências

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