UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ – CAMPUS ITABIRA

ENGENHARIA MECÂNICA - IEI

Isaque de Souza Berbert Tomaz

Pedro Henrique Gomes Pantuza
Renata Aparecida Santos Moreira
Thaisy Emanuele Benício

TECNOLOGIA DA FABRICAÇÃO IV
FURAÇÃO E ALARGADORES

ITABIRA
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2021
Isaque de Souza Berbert Tomaz
Pedro Henrique Gomes Pantuza
Renata Aparecida Santos Moreira
Thaisy Emanuele Benício

FURAÇÃO E ALARGADORES

Relatório técnico apresentado como requisito parcial

para obtenção de aprovação na disciplina prática de
Tecnologia de Fabricação IV do curso de Engenharia
Mecânica da Universidade Federal de Itajubá -
Campus Itabira.
Docente: Prof. Dr. Tarcísio Gonçalves de Brito.

ITABIRA
2021
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RESUMO
Transformar algo inacabado em uma peça pronta, esse é um dos principais objetivos
de um processo de fabricação. Para realizar essa ação os processos de fabricação contam com
metodologias tecnológicas para este processo, usinagem, soldagem, fundição são exemplos
dessas técnicas. Neste trabalho falaremos sobre a usinagem, que pode ser dividida em sub
processos, o que falaremos neste relatório é sobre a furação. O intuito da furação é abrir furos
cilíndricos em uma peça, a furação é considerada uma operação intermediária de preparação
para outros procedimentos, tais como alargar furos com acabamento preciso, serrar contornos
internos e abrir roscas. A broca é a ferramenta mais importante para a furação, isto porque é
ela que penetra na superfície da peça, com sua ponta cortante. Além disso, existem os
alargadores quem tem como objetivo aumentar o furo da peça.
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 5
1.1 Objetivos 5

2 METODOLOGIA 6
2.1 Furação 6
2.2 Alargadores 8

3 CONCLUSÃO 8

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 9
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1 INTRODUÇÃO
O Processo de Fabricação é, resumidamente, a transformação do material bruto, da
matéria prima em um produto final. Dentro dessa denominação existem algumas subdivisões,
como a usinagem, soldagem, fundição, entre outros. A usinagem, também se subdivide em
algumas vertentes, como a furação, que é um dos temas que trataremos neste relatório.
Furação é o processo que se destina a abrir furos cilíndricos pela ação de uma
ferramenta que gira sobre o seu eixo e penetra em uma superfície por meio de sua ponta
cortante. Essa ferramenta, se chama broca e na primeira videoaula descrita no presente
relatório foram apresentadas algumas de suas utilidades e variações, algumas de suas
especificações e o seu modo operacional.
Outra ferramenta presente no processo de usinagem e que foi tratada na segunda
videoaula a ser descrita, são os Alargadores, estes são ferramentas que servem para calibrar o
furo, dando um acabamento perfeito com uma superfície rigorosamente cilíndrica e lisa,
podendo dar uma exatidão de até 2 centésimos de milímetros. Existem diferentes tipos para
diferentes aplicações e as principais foram demonstradas ao longo do trabalho.

1.1 Objetivos
O presente relatório tem por objetivo descrever as videoaulas propostas pelo Professor
Dr. Tarcísio Gonçalves de Brito ministradas na aula de Tecnologia da Fabricação IV. Serão
apresentados o processo de furação e a ferramenta de usinagem chamada de alargador.

2 METODOLOGIA
As seções a seguir exibem o conteúdo apresentado nas vídeo-aulas nº 29 e 31 do
Telecurso 2000 e estudado na disciplina de Tecnologia de Fabricação IV acerca da operação
de furação, as ferramentas utilizadas e sobre os alargadores.

2.1 Furação
Conforme explicado nas aulas de Tecnologia de Fabricação IV e mostrado na
vídeo-aula 29 do Telecurso 2000, a operação de furação consiste em abrir furos cilíndricos
pela ação de uma ferramenta que gira sob seu eixo e penetra em uma superfície por meio de
sua ponta cortante. Na mecânica, a furação é uma operação de usinagem que tem por objetivo
abrir furos em peças através do movimento relativo de rotação entre a peça e a ferramenta
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multicortante. Além disso, a furação é considerada uma operação intermediária de preparação

para outros procedimentos, tais como alargar furos com acabamento preciso, serrar contornos
internos e abrir roscas.
A ferramenta multicortante utilizada na operação de furação é a broca. Na execução
do furo a broca recebe os movimentos de rotação e avanço para produzir o corte e realizar a
penetração da ferramenta respectivamente. A ferramenta é constituída de três partes:
a) Haste, que é fixada na máquina e pode ser cilíndrica ou cônica;
b) Corpo, que serve de guia e corresponde ao comprimento útil da ferramenta;
c) Ponta, que é a extremidade cortante que recebe a afiação e forma um ângulo
que varia de acordo com o material a ser furado.
Como visto em aula, a broca é caracterizada pelas suas dimensões, pelo o material que
foi fabricado e pelo ângulo formado. A maioria das operações da indústria utilizam as brocas
helicoidais, que possuem forma cilíndrica e duas arestas cortantes que permitem formar dois
cavacos simétricos. A ferramenta pode ser fabricada de aço carbono e aço rápido e pode ser
revestida com nitreto de titânio para aumentar sua vida útil, diminuindo os esforços de corte,
o calor gerado e o desgaste da ferramenta, melhorando assim o acabamento do furo e a
produtividade do processo.
Com relação aos ângulos, existem três tipos encontrados na broca:
a) Ângulo de hélice (γ): auxilia no desprendimento do cavaco e no controle do
acabamento do furo e da profundidade;
b) Ângulo de incidência (α): reduz o atrito entre a broca e a peça, facilitando a
penetração da broca no material;
c) Ângulo de ponta (σ): corresponde ao ângulo formado pelas arestas cortantes
da broca.
Os ângulos são dimensionados conforme o material a ser usinado. No geral, para
materiais mais duros, o ângulo deve ser mais fechado e para materiais mais macios, o ângulo
deve ser mais aberto. Da mesma forma, a broca a ser escolhida também depende do material
da peça, conforme ilustra a tabela a seguir, com a relação entre os ângulos, o tipo de broca e o
material:
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Figura 1 - Relação entre o ângulo da broca e o material

Fonte: Apostila SENAI.

Quando a broca não apresenta rendimento satisfatório na operação, produzindo

rebarbas nas chapas, por exemplo, pode-se fazer modificações no ângulo, deixando-o mais
obtuso para conseguir bons resultados. Já em operações que não são indicados o uso da
broca, pode-se utilizar os rebaixadores (para fazer rebaixos cilíndricos) e o escareador (para
fazer rebaixos cônicos).
Por fim, as brocas se diferenciam pelo formato e pela aplicação e existem alguns tipos
de brocas especiais para realizar a operação de furação, sendo elas:
a) Broca de centrar: utilizada para abrir furo inicial que servirá como guia no local do
furo a ser feito pela broca helicoidal, além de produzir chanfros que permitem a
execução de furos de centro para fixar as peças em dispositivos;
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b) Broca escalonada: utilizada para fazer furos e rebaixos em uma única operação,
empregada em produção de larga escala;
c) Broca canhão: tem um único fio cortante e é utilizada quando vai executar um furo
profundo de 10 a 100x diâmetro.

2.2 Alargadores

Com os estudos nas aulas de Tecnologia de Fabricação IV e com o conhecimento

obtido na vídeo-aula 31 do Telecurso 2000, é possível aprender que o alargador é uma
ferramenta que tem como objetivo calibrar o diâmetro dos furos para que eles cheguem na
medida projetada. Com a operação de alargar é possível se obter uma superfície lisa e
perfeitamente cilíndrica com uma exatidão de até dois centésimos de milímetro.
Os alargadores são geralmente fabricados de aço-carbono para baixa produtividade,
aço rápido para processos de médio esforço e com pastilhas de carboneto soldadas as suas
navalhas para produções em série.
A operação de alargamento pode ser feita manualmente ou através de máquinas
ferramentas, como é feita em indústrias. Quando realizada de forma manual, a ferramenta é
utilizada em conjunto de um desandador que dá suporte para a operação. No casa da
realização com máquinas o alargador pode ser fixado com o mandril ou com uma bucha
cônica.
O equipamento de alargar é dividido nas seguintes partes:

a) A haste do alargador tem uma cabeça chamada espiga, que se prende ao

desandador no caso manual ou na lingueta de extração quando for fixado na
máquina;
b) O corpo apresenta navalhas de formato helicoidal ou de formato reto, que são
responsáveis pelo corte do material.

As partes cortantes das ferramentas de alargar são temperadas, revenidas e retificadas.

As ranhuras entre as navalhas servem para dar saída e alojar os cavacos de tamanhos bem
pequenos resultantes do corte e facilita a passagem do fluido de corte.
As lâminas do alargador trabalham por pressão. A quantidade de material retirado se
assemelha a quantidade de material retirado em um processo de raspagem contínua.
Para escolher qual alargador deverá ser utilizado deve-se ser levado em consideração
o tipo de aplicação que irá acontecer, as características do furo (profundidade, dimensão, grau
de acabamento e exatidão) e as características mecânicas do material, como resistência e
capacidade de ser usinado.
Quando se necessita de uma medida específica é utilizado o alargador de expansão,
que pode ser ajustado rapidamente na medida exata do furo, e tem uma exatidão de até um
centésimo de milímetro. Outra vantagem é que as lâminas são removíveis e isso facilita na
afiação.
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3 CONCLUSÃO
Sendo assim, foi possível perceber a importância dos processos de fabricação para as
indústrias, sendo eles os responsáveis pelas modificações nos produtos que estão sendo
fabricados. Desta forma, para se produzir peças com furos provavelmente executaremos um
desses processos. Além disso foi possível conhecer algumas peças utilizadas nos processos de
fabricação e suas dimensões e variáveis, além das principais utilizações. Dessa forma o grupo
pôde obter mais informações para aumentar seu arcabouço ideológico.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PROCESSOS de Fabricacao 29. Rio de Janeiro: Telecurso 2000, 2000. P&B.

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=1hxIbQzw2Uk

PROCESSOS de Fabricacao 31. Rio de Janeiro: Telecurso 2000, 2000. P&B

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=qlX59G8kHn4