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Universidade Pitágoras Unopar

ENGENHARIA MECÂNICA

Vanessa Sampaio da Rocha Mattos


Luiz Amaro Campos Mendes
Paulo Cesar de Oliveira Filho
Wandril de Azevedo Ramos
Cleberte dos Santos Gomes
William David Gregorio Oliveira

AULAS PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE


MANUFATURA MECÂNICA: USINAGEM

TUTOR: FÁBIO

Macaé - RJ
2021
Universidade Pitágoras Unopar

Aula Prática: 01

OBJETIVO:

Os objetivos desta aula prática foram os descritos abaixo:


 Processos convencionais de usinagem (torneamento)
 Apresentar o torno como uma máquinaferramenta e suas partes principais.
 Conhecer as ferramentas e suas características principais
 Acompanhar o processo de torneamento de uma peça, conhecendo todas as etapas que
envolvem essa operação.

DESENVOLVIMENTO:

Torneamento
Torneamento é o processo de usinagem usado para fabricar peças cilíndricas, no qual a ferramenta
desenvolve um deslocamento linear, enquanto a peça exerce um movimento rotacional.
Normalmente executado por um Torno, o torneamento usina o diâmetro da peça até certa
dimensão especificada dando-lhe um suave acabamento. O centro de torneamento nada mais é que
um torno com CNC ( Computer Numerical Control). Centros de torneamento sofisticados oferecem
processos de fresamento e furação com ferramenta rotativa.

A máquina
As considerações sobre a máquina incluem:

 Estabilidade, potência e torque, especialmente para peças maiores


 Com ou sem refrigeração
 Há necessidade de refrigeração de alta pressão para quebrar os cavacos em materiais com cavacos
longos
 Tempo de troca das ferramentas/número de ferramentas na torre
 Limitações em rpm, especialmente para magazine alimentado por barras
 Subspindle ou contraponta disponível

Partes principais da Máquina

 Cabeçote Fixo
 Eixo da árvore
 Sistemas de Transmissão
 Cabeçote Móvel
 Base
 Corpo
 Mangote
 Volante
 Dispositivos de fixação

Características principais

O torno mecânico é uma máquina operatriz totalmente versátil, que é utilizada na confecção ou
acabamento em peças, sendo considerada a máquina mais antiga e a base da ciência metalúrgica no
mundo. O torno permite usinar peças de forma geométrica, operando com a utilização de placas para
fixação da peça a ser trabalhada.

As placas podem ser de 3 castanhas (formatos de encaixe) se a peça for cilíndrica ou de 4 castanhas, se
o perfil da peça for retangular . O torno mecânico permite a usinagem de variados componentes
mecânicos, possibilitando a mutação do material no seu estado bruto, como peças que podem ter
seções circulares e quaisquer combinações dessas seções.

O equipamento ainda permite confeccionar eixos, pinos, polias e qualquer tipo de rosca, peças
cilíndricas e também desempenha funções de outras máquinas-ferramentas como a retífica e a
fresadora.

Demonstrações dos processos de Torneamento

No torneamento, a matéria prima (tarugo) tem inicialmente a forma cílíndrica. A forma final é cônica
ou cilíndrica. Na operação de corte a ferramenta executa movimento de translação, enquanto a peça
gira em torno de seu próprio eixo. Abaixo as variações do processo de torneamento .

CONCLUSÃO:

O processo de torneamento varia em função do formato e do material da peça, das condições


exigências, custos, etc, influenciando a escolha da ferramenta de corte. Muitos dos princípios que se
aplicam à usinagem de corte único como torneamento, também se aplicam a outros métodos de corte,
como mandrilhamento e até mesmo fresamento. Há diversos tipos básicos de operações de
torneamento que exigem tipos específicos de ferramentas.
Universidade Pitágoras Unopar

Aula Prática: 02

OBJETIVO:

Os objetivos desta aula prática foram os descritos abaixo:


 Operações de desbaste, sangramento e roscamento
 Conhecer as ferramentas utilizadas
 Entender as operações de ajuste do equipamento para roscamento.
DESENVOLVIMENTO:

Desbaste: É a operação de usinagem, anterior a de acabamento, visando a obter na peça a forma


e dimensões próximas das finais.

Sangramento: Sangramento radial é uma operação de torneamento no qual a ferramenta se


desloca em uma trajetória retilínea e perpendicular ao eixo principal de rotação da máquina
visando obter um entalhe circular na peça

Rosqueamento: O processo de rosqueamento trata-se, de uma usinagem destinada a obtenção


de filetes, por meio da abertura de um ou vários sulcos helicoidais de passo uniforme, em
superfícies cilíndricas ou cônicas de revolução.

Ferramentas utilizadas:

Alargador – Como o furo feito pelas brocas não costuma ser exato para permitir o ajuste entre
peças, o alargador é usado com a finalidade de garantir acabamento com medidas exatas aos furos,
principalmente em peças intercambiáveis.

Bedame – Trata-se de uma lâmina chata produzida em material de alta qualidade e grande
resistência. Indicada para usinagem externa, é uma ferramenta de corte adaptável aos tornos
mecânicos.

Bits – Assim como os bedames, são ferramentas para corte e desbaste que permitem afiação em
diversas aplicações. Podem ser quadrados ou redondos, portanto oferece versatilidade de
aplicações no processo.

Cossinete – Em formatos redondo aberto, redondo fechado, bipartido e de pente, são ferramentas
para o rosqueamento externo de forma manual.

Escareador – Ferramenta de corte aplicada para chanfrar a entrada de um furo em ângulo definido
previamente para colocação da cabeça do parafuso, ou seja, forma um cone na entrada dos furos
e garante acabamento de qualidade.
Rebaixador – Assim como o escareador, o rebaixador é usado com o objetivo de auxiliar no
alojamento de parafusos de cabeça cilíndrica por meio do rebaixamento nos furos, mas permite
acabamento com rugosidade baixa e maiores diâmetros, diferente, ainda, das brocas escalonadas.

Fresa – Ferramenta de corte circular, atua em alta velocidade e possibilidade, como resultado,
fazer ranhuras e cortes decorativos em madeiras, por exemplo.

Lima rotativa – É usada para garantir precisão em trabalhos como desbaste, rebarbação, chanfro,
usinagem de contornos, usinagem de juntas soldadas, entre outros.

Punção perfurador – Peça importante primordialmente no corte de chapas metálicas em formatos


geométricos pelo processo de puncionamento

Pino extrator – Usado na fabricação de moldes e estampo, possuem a função de extrair o produto
sem deformá-lo no processo.

Geralmente, o torneamento de roscas externas é mais fácil e exige menos da ferramenta que o
torneamento de roscas internas. Para considerar o torneamento de roscas externas: A faixa de
avanço deve ser igual ao passo da rosca; Escolher um número de passes para o corte de rosca e
profundidade de corte adequados; Formação de cavacos para evitar que eles fiquem presos ao
redor da ferramenta e/ou da peça; Evitar vibrações causadas por longos balanços da ferramenta e
peças delgadas (contraponto, lunetas); Alinhamento da ferramenta e altura de centro.
CONCLUSÃO

O torneamento pode ser decomposto em diversos cortes básicos para a seleção de tipos de
ferramentas, dados de corte e também para a programação de certas operações. (A princípio será
abordado principalmente o torneamento externo, deixando outras operações mais específicas,
como rosqueamento, ranhuramento e mandrilamento, para serem discutidas posteriormente).
Torneamento geral - Usinagem em corte único - Basicamente, o torneamento gera formas
cilíndricas com uma ferramenta de corte usinando com uma única aresta e, na maioria dos casos,
a ferramenta é estacionária e a peça gira. Em muitos aspectos é o método de corte de metal onde
a ferramenta avança em um sentido linear, gerando formas não muito complexas. Por outro lado,
por ser o processo mais amplamente utilizado e que mais facilmente permite desenvolvimento, o
torneamento é um processo altamente otimizado, exigindo cuidadosa avaliação dos diversos
fatores em aplicações. Apesar de geralmente ser uma operação de corte único, o processo de
torneamento varia em função do formato e do material da peça, das condições, exigências, custos
etc. - fatores esses que podem influenciar na ferramenta de corte. As ferramentas de torneamento
atuais são cuidadosamente projetadas, com base em décadas de experiência, pesquisa e
desenvolvimento.
Universidade Pitágoras Unopar

Aula Prática: 03

OBJETIVO:

 Processos convencionais de usinagem (fresamento)


 Apresentar o equipamento fresadora furadeira como uma máquina-ferramenta e suas
partes construtivas. Conhecer as ferramentas e suas características principais.
 Acompanhar o processo de fresamento de uma peça, conhecendo todas as etapas que
envolvem essa operação.

DESENVOLVIMENTO:

Fresamento

Operação de usinagem na qual a ferramenta (fresa) apresenta arestas cortantes ao redor do seu
eixo, girando com movimento uniforme (rotacional) para arrancar o cavaco. A ferramenta possui
uma ou mais arestas de corte, e o movimento de corte é realizado pela ferramenta. O movimento
de avanço pode ser executado tanto pela peça como pela fresa. A característica particular do
fresamento é que a direção do movimento de avanço é perpendicular ao eixo-árvore principal
(eixo de rotação). Em outras palavras, no fresamento a ferramenta de corte possui, geralmente,
múltiplas arestas, e executa o movimento de giro enquanto é pressionada contra a peça. A
superfície usinada pode ter diferentes formas, planas e curvas.

Redumidamente consiste numa operação de usinagem em que o metal é removido por uma
ferramenta giratória – denominada fresa – de múltiplos gumes cortantes. Cada gume remove uma
pequena quantidade de metal em cada revolução do eixo onde a ferramenta é fixada. A maquina
ferramenta que realiza a operação é denominada fresadora.

Na fresamento os cavacos são retirados através da rotação da fresa. A fresa é uma ferramenta de
vários gumes cortantes, assim cada corte só fica em contato com a peça durante alguns instantes
da rotação podendo ser refrigerado ao longo do resto do ciclo.
Tipos de processos de fresamento:

 Fresamento cilíndrico:

Conhecendo a fresadora furadeira:


Furadeiras fresadoras são máquinas que são derivadas de torno mecânico. Elas foram criadas a
partir da dificuldade em conseguir executar diversos processos de usinagem em
procedência.Portanto a fresadora é um equipamento de importância para cortar a matéria-prima
por meio de uma ferramenta chamada fresa.A fresa como ferramenta, em geral cilíndrica, é
composta de diversos gumes laminados que em movimento rotativo e continuo montada no eixo
da fresadora ao passar pela matéria-prima vai removendo cavacos (que são aqueles fragmentos),
até dar forma e tamanhos desejados a esta.Nela podem ser utilizadas operações de desbaste e
acabamento, conforme com a condição de corte de ferramentas.

Existem muitos tipos destas máquinas operatrizes, as mais comuns são chamadas fresadoras
universais destinadas a fabricação de engrenagens chamadas de retas e helicoidais, além de roscas
infinitas e confecção das diversas e utilidades na metalurgia, termo conhecido como
ferramentaria.É uma máquina operatriz que permite operações como furar, alargar, escarear,
rebaixar e rosquear. Essas operações são executadas pelo movimento de rotação e avanço do eixo
principal. O avanço é transmitido por sistemas de embreagens ou polias, que pode ser manual ou
automático.

CONCLUSÃO

A usinagem é um processo que vai desde a fabricação de peças para automóveis até a cópia de
uma chave, por exemplo. A obtenção de peças usinadas em série e por um custo baixo é uma
das finalidades da usinagem de peças, além da criação de qualquer tipo de objeto a partir de um
bloco sólido de matéria-prima.
Universidade Pitágoras Unopar
Aula Prática: 04
OBJETIVO:
 Usinagem CNC

DESENVOLVIMENTO:

Equipamento eletrônico que recebe informações através de uma entrada de dados própria,
compila e transmite essas informações ao comando e a máquina-ferramenta e, sem a
interferência do operador, realiza as operações em uma sequência pré-programada. Comando
numérico computadorizado, controle numérico computadorizado ou controlo numérico
computorizado (sigla CNC, do inglês Computer Numeric Control) é um sistema que permite o
controle de máquinas, sendo utilizado principalmente em tornos e centros de usinagem. Permite
o controle simultâneo de vários eixos, através de uma lista de movimentos escrita num código
específico (código G). Por esse motivo foi desenvolvido na década de 1940 o NC (CN, controle
numérico, na sigla em português) criado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT),
inicialmente usando fitas perfuradas e com o advento do computador evoluiu para o CNC.

Com isso atingiu-se o objetivo de confecção de peças complexas, seriadas e de grande precisão,
especialmente quando usada em conjunto com os atuais programas CAD/CAM.A introdução do
CNC na indústria mudou radicalmente os processos industriais. Perfis de alta complexidade são
facilmente usinados. Estruturas em 3 dimensões tornam-se relativamente fáceis de produzir e o
número de passos no processo com intervenção de operadores é drasticamente reduzido. O CNC
reduziu também o número de erros humanos (o que aumenta a qualidade dos produtos
diminuindo retrabalho e desperdício), agilizou as linhas de montagens e tornou-as mais flexíveis,
pois a mesma linha de montagens pode agora ser adaptada para produzir outro produto num
tempo muito mais curto se comparados os processos tradicionais de produção. Acompanhando o
desenvolvimento tecnológico da informática e a tendência por uma interatividade cada vez maior
com o usuário, o código e linguagem de máquina também evoluiu.

Tipos de máquinas com variação CNC


O tipo de máquina que utiliza CNC varia segundo o seu processo de trabalho.
 Torno
 Fresadora
 Jato de água
 Furadeira Entalhadeira
 Puncionadeira
 EDM – Eletroerosão a Fio e por Penetração
 Retificadora

Componentes

 Unidade de assimilação de informações;


 Unidade calculadora;
 Máquina-Ferramenta.

Programa CNC

Programa é uma sequência lógica de informações para usinagem de uma peça, escrita através de
códigos que o comando da máquina interpreta, e envia os dados necessários para que a máquina
execute as operações programadas. Programa G.

A programação CNC (Programação de Controle Numérico por Computador) é utilizada pelos


fabricantes para criar instruções de programa para computadores que controlam uma máquina-
ferramenta. A CNC está altamente envolvida no processo de manufatura e melhora a automação
e a flexibilidade.

Códigos CNC
Principio básico de funcionamento de uma máquina CNC
Fluxo de programação em máquina CNC

Sequência para programação manual

O programador precisa conhecer todos os parâmetros envolvidos no processo de fabricação e


obter uma solução adequada para cada tipo de peça. Analisando os recursos da máquina,
dispositivos, ferramentas e o desenho da peça é possível determinar a sequência de operações
mais apropriada para fabricação.

CONCLUSÃO

Com base no que foi apurado, fica nítido o motivo do torneamento ser um dos processos de
fabricação de maior versatili dade e importância no mundo industrial, seus diversos tipos
de torno ampliam consideravelmente seu campo de atuação, sendo útil em praticamente
qualquer indústria. Dentre todos os tipos, o torno CNC merece destaque por suas diversas
vantagens na produção em série e capacidade de produzir dentro de uma conformidade
sem depender da habilidade manual do operador.

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