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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO

CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

RELATÓRIO Nº 2 – Visita técnica ao laboratório de engenharia mecânica da


Universidade CEUMA.

SÃO LUIS – MA
2022
NOME DO ALUNO: Heder Mendes da Cruz

RELATÓRIO Nº 2 – Visita técnica ao laboratório de engenharia mecânica da


Universidade CEUMA.

1. OBJETIVOS
Conhecer as instalações do laboratório de engenharia mecânica da
Universidade CEUMA bem como operar as máquinas operatrizes do mesmo, a
fim de para aplicar conhecimentos adquiridos na disciplina de processo de
fabricação mecânica, fundamentos de usinagem dos materiais e fundamentos
de oficina mecânica.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 – Torno mecânico- O torno mecânico é uma máquina-ferramenta que


trabalha com movimento de rotação de uma peça geralmente cilíndrica
e uma ferramenta que tem apenas uma aresta cortante. Importante
ressaltar que ele consegue realizar trabalhos que podem ser feitos em
fresadoras, retificas, furadeiras. Desta forma é como se fosse uma
ferramenta universal, há vários tipos de torno, porém o mais usual é o
torno universal
As ferramentas para o torno são em geral simples e semelhantes e
cada ferramenta serve para um tipo de corte (sangramento, desbaste).
Estas possuem uma haste de fixação e uma parte cortante. Podem ser
ferramentas integrais ou com inserto: As ferramentas integrais são
chamadas de “bites” ou “bits”. As ferramentas com inserto são
chamadas de “briquetes”.
O processo de usinagem a ser escolhido depende do tipo de
usinagem que é necessário para a peça. Este é um dos parâmetros
que definem a escolha da ferramenta, uma visão geral pode ser dada
pela imagem 1.
Imagem 1 – Ferramenta para cada tipo de usinagem.
Fonte: <http://lindionete.blogspot.com/2016/04/faceamento_17.html >

Dentre os principais processos de usinagem, pode-se destacar:

 Faceamento- É a geração de superfície orientadas preferencialmente


perpendicular ao eixo da peça (Imagem 2).

Imagem 2 – Briquetes
Fonte: <http://lindionete.blogspot.com/2016/04/faceamento_17.html >

 Desbaste – Ação de tirar o excesso de material da peça (Imagem 3).


Imagem 3 – Desbastes
Fonte: <http://thelathelover.blogspot.com/2013/02/torno-mecanico-artesanal-feito-com.html >

 Sangramento- A operação de sangrar no torno é muito usado pelo


torneiro na abertura de canais e no corte de peças, a ferramenta usada
nessas operação é denominada, ferramenta de sangrar ou bedame
(Imagem 4).
Imagem 4 – Sangramento
Fonte: <http://lindionete.blogspot.com/2016/04/ferramenta-para-sangrar.html >

2.2 – Furadeira fresadora- removem os cavacos por meio de uma


ferramenta de corte chamada fresa. Esta contém gumes que têm
forma de cunha para que sejam introduzidos no material. Seus
movimentos de avanço são realizados pela máquina de fresar, ou seja,
pela fresadora.
Tem como principal característica a coluna soldada na base,
console para movimento vertical, máquina horizontal, maquina vertical
e possui pequeno porte. Neste caso, a peça se desloca nas
coordenadas x e/ou y em relação à ferramenta. A fixação da peça
ocorre por meio de um divisor ou uma morsa. Neste tipo de fresadora
podem ser realizados fresamento frontal, de canto a 90º, de ranhura
em T, de canais e faceamento. Imagem 5;

Imagem 5 – Fresadora Vertical


Fonte: <https://tecmecanico.blogspot.com/2011/10/fresadoras.html >

Dar-se o nome de fresa a ferramenta que é utilizada na fresadora.


A maioria das fresa utilizadas atualmente são feitas de aço rápido,
mas existem algumas que são fabricadas de aço ao carbono, mas na
ponta recebem pastilhas de metal duro. As fresas de aço rápido
podem ser afiadas em máquinas apropriadas. Já as fresas com
pastilhas de metal duro na ponta precisam apenas ter suas pastilhas
trocadas quando as mesmas perdem o corte.
Há um grande número de acessórios que a fresadora possui e é
variado os formatos e ferramentas que consegue trabalhar, ela é
capaz e fazer peças com os mais variados formatos (Imagem 6).

Imagem 6 –Tipos de usinagem e suas fresas


Fonte: <https://tecmecanico.blogspot.com/2011/10/fresadoras.html >

3. MATERIAIS

 Furadeira e fresadora de bancada; MR 200


 Torno de bancada MR 334
 Peça de madeira (caibro de madeira);
 Tarugo de madeira.
 Óculos de proteção incolor;
 Protetor Auricular.

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Dentro dos objetivos traçados para a visita técnica desenvolveram-se,
com orientação do professor da disciplina, as atividades relacionadas abaixo:

Ao chegar no laboratório de engenharia mecânica da Universidade


Ceuma foram disponibilizados os EPIS’s óculos de proteção incolor e protetor
auricular.

Após apresentação do laboratório, os alunos foram direcionados à


furadeira fresadora, onde foi explicado o funcionamento da mesma e as medidas
de segurança necessária para opera-la.
Figura 7: Furadeira fresadora do
laboratório.
Fonte: O autor

Um ponto importante que deve ser destacado e que foi observado na visita
técnica, é a forma como os parâmetros de corte são configurados na máquina
operatriz. No caso a variação de velocidade e torque é modificado manualmente,
alterando as relações entre as polias que são interligadas por uma correia
(Figura 8).

Figura 8: Mecanismo de polias


Fonte: O autor.

Com orientação do professor foi colocado em pratica a usinagem de uma


peça de madeira a fim de exemplificar o processo de usinagem em aços com
fresadora (Figura 9), neste caso foi colocado como ferramenta na máquina
operatriz uma fresa de desbaste

Figura 9: Posicionamento da peça de madeira e desbaste


da mesma.
Fonte: O autor.

Após finalização deste procedimento, foi realizada a limpeza da máquina.

A segunda parte da visita foi direcionada a operação do torno de bancada,


onde, mesmo com uso de um tarugo de madeira, foi possível praticar
procedimentos de desbaste do mesmo, desta forma trazendo uma noção dos
princípios de operação do mesmo.

Neste ponto, foi colocado o tarugo de madeira na castanha do torno


(figura10), em seguida foi colocado do contraponto do equipamento para garantir
que a peça a ser usinada estava centrada no eixo de rotação, ocorrendo o
processo de usinagem da mesma (figura 11).

Figura 10: Posicionamento da peça de madeira na castanha do


torno.
Fonte: O autor.
Figura 11: Peça sendo usinada

Fonte: O autor.

Após finalização da usinagem, a máquina foi limpa.

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Verificou-se durante a visita técnica a importância do conhecimento de
operação de máquinas de usinagem, e como o conhecimento dos parâmetros
de usinagem fundamentam um bom serviço de usinagem. Na prática da visita
técnica observou-se o quanto a velocidade de corte e avanço das peças de
madeira foi significativa, o que é possível pelas propriedades do material.
Observou-se o quão rápido foi a usinagem em comparação a vídeos mostrados
em sala de aula de usinagem de metais.

6. CONCLUSÃO
Com base nos conhecimentos adquiridos no curso de engenharia
mecânica, foi possível colocar em prática conceitos aprendidos em sala de aula,
bem como verificar o funcionamento das máquinas operatrizes, trazendo o
reforço do conhecimento prático e teórico.

7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CONHEÇA TODAS AS CARACTERÍSTICAS DO TORNO
MECÂNICO:<https://hpshydraulic.wordpress.com/2014/03/26/conheca-todas-as-
caracteristicas-do-torno-mecanico/> Acesso em 12/05/2022.
História do torno Mecânico<https://pt.scribd.com/doc/234379882/Historia-Do-Torno-
Mecanico-1> Acesso em 12/05/2022.
UOL EDUCAÇÃO. Artista e inventor Leonardo da Vinci. Disponível em: Acesso: 28
maio 2012:< https://educacao.uol.com.br/biografias/leonardo-da-vinci.jhtm> Acesso em
24/05/2022.

PARÂMETROS PARA TORNEAMENTO – TORNEAMENTO. Parâmetros para


torneamento. Disponível em: < https://sites.google.com/site/otorneamento/parmetros-
para-torneamento > acessado em: Acesso em 12/05/2022.

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