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AULA PRÁTICA N° 2
“PROCESSO DE FRESAMENTO”
Grupo: 8
Alunos: Beatriz Vieira Pires N° USP:11802714
Helena Bastos Peres N° USP: 11803062
Julia Akiko Sassa N° USP: 11802798
Natália Kaori Takahashi N° USP: 11831860
Pedro Stefano Veronese N° USP: 11917160
1.1 Geral
Esse relatório tem por objetivo geral a compreensão e relato da usinagem por fresamento de
duas peças diferentes. As peças que foram usinadas tratavam-se de um rabo de andorinha
interno e um rabo de andorinha externo. Assim, foram observadas e avaliadas as tolerâncias
dimensionais, geométricas e estado de superfície especificadas, além de serem observadas as
principais operações desse processo de fabricação.
1.2 Específicos
2 Revisão da Literatura
O fresamento é um processo de usinagem que gera superfícies de várias formas pela remoção
progressiva de material através do avanço, relativamente lento, de uma ferramenta rotativa. A
ferramenta, denominada fresa, possui múltiplas arestas (dentes) cortantes que removem, a
cada rotação, uma pequena quantidade de material na forma de cavacos. Pelo fato de
ferramenta e peça se movimentarem em mais de uma direção ao mesmo tempo podem ser
obtidas superfícies com quase qualquer orientação.
No fresamento, os parâmetros que descrevem o movimento da ferramenta e/ou peça
são: frequência de rotação, velocidade de corte e velocidade de avanço. As dimensões do
corte são: profundidade de corte e penetração de trabalho. Outros parâmetros são: diâmetro da
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ferramenta e seu número de dentes (gumes principais), taxa de remoção de material e o tempo
de corte. Na figura 1 abaixo, estão ilustrados tais parâmetros.
(Fonte: https://www.cimm.com.br/portal/material_didatico/4861-fresamento-variaveis-e-
parametros-de-corte)
Equação 1
Equação 2
(mm/min)
4
Equação 3
O fresamento pode ser utilizado para realizar operações como: roscasmentos interno e
externo, fresamento de topo, fresamento de perfis, rasgo, ranhura, faceamento geral,
faceamento de canto, chanfro de ângulo “V”, chanfro de ângulo simples, arredondamento de
canto, superfícies convexas, superfícies côncavas. Algumas peças que são tipicamente
fabricadas por meio do processo de fresamento são: bombas para fornecimento de
combustível, blocos do motor, cabeçotes e coletores de escapamento.
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Tabela 1: Recomendação de materiais para ferramenta de fresamento
Algumas peças que são tipicamente fabricadas por meio do processo de fresamento são:
bombas para fornecimento de combustível, blocos do motor, cabeçotes, engrenagens e
coletores de escapamento. Isso porque esse tipo de usinagem possibilita a fabricação de peças
com diversos tipos de geometrias, como contornos, tanto retos quanto curvos, cavidades, e
furos interpolados. Também é possível utilizar o fresamento para realizar o faceamento de
superfícies e corte de engrenagens.
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O fresamento é um processo que remove uma grande quantidade de material da peça, o que
pode ser uma vantagem quando comparado ao processo de retificação. Por outro lado, o
primeiro costuma gerar superfícies de maior rugosidade quando comparado ao segundo.
A usinagem por fresamento possibilita a fabricação de peças com geometrias e formas
diversas, como peças de revolução, prismáticas e possibilita a usinagem de uma face
específica. Já, o torneamento é um processo que possibilita apenas a fabricação de peças de
revolução.
Para o processo de fresamento, tem-se que a faixa de rugosidade média varia entre 6,3 µm, e
0,8 µm, podendo variar entre 25 µm e 0,2 µm, para processos não convencionais.
A faixa de tolerância varia de acordo com o processo, sendo que para o fresamento tangencial
a exatidão das dimensões é da classe IT8 (mm) com qualidade de acabamento de 30 µm, para
o fresamento frontal, a exatidão das dimensões é da classe IT6 (mm) com qualidade de
acabamento de 10 µm e para o fresamento de forma, a exatidão das dimensões é de casse IT7
(mm) com qualidade de acabamento de 20 µm a 30 µm.
3 Materiais e Métodos
Nessa prática foram usinadas duas peças: um rabo de andorinha interno e um rabo de
andorinha externo.
Ambas foram produzidas de uma Liga de 7075-T6, que segundo a ABNT 6835, 2000, o
Alumínio 7075-T6 é composto de Ferro (0,21%), Cobre (1,5%) Manganês (0,07%), Magnésio
(2,4%), Zinco (5,7%), Cromo, (0,19%) e Silício (0,11%). Essas quantidades se referem a
composição química do material em porcentagem do peso. A peça possui dimensões iniciais
de 5/8” x 2” x 105 mm.
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Figura 2: Peça antes de ser usinada
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3.3 Máquina-ferramenta
Fluido de corte anticorrosivo a base de água MV AQUA®️ 180 fornecido pela VCI Brasil.
Equação 1
(mm/min)
Equação 3
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Tabela 2: Parâmetros de corte
Etapa Operação Ferramenta D Z n f ap ae Vc Vf
(rpm) (mm/rot) (mm) (mm) (m/min) (mm/min)
1 Faceamento 5 80 6 800 0,094 1 50,8 201,06 75
2 Degrau em 2 23 4 800 0,075 5+2 10 57,81 60
“L”
3 Abertura 2 23 4 800 0,075 5+2 23+2 57,81 60
retangular
no rabo de
andorinha
4 Abertura 3 20 10 422 0,075 7 26,52 35
angular no
rabo de
andorinha
5 Pré-furação 1 20 - 422 - - 26,52 -
6 Cavidade 4 19 4 515 - 2,5+2,5 30,74 manual
Fonte: elaborado pelos autores
A coluna “Ferramenta” referente ao tipo de fresa usada na usinagem de ambas as peças está
numerada de acordo com as ferramentas de corte referidas anteriormente no item 3.2.
3.5 Metrologia
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Fonte: documento fornecido pelos docentes
Bancada 2:
Relógio apalpador eletrônico, marca Tesa, modelo Tesatronic, divisão 0,1 m (menor) e 50
m (maior). Esse instrumento é usado para medir a planeza da peça. Esse processo é realizado
alinhando a peça ao plano do desempeno, e posteriormente passa-se o relógio verificando a
diferença entre o maior valor positivo e o menor valor negativo.
Figura 6: Relógio apalpador eletrônico
Bancada 3:
Medidor/Traçador de altura marca Tesa, modelo Hite 400/700, resolução 1 m, precisão 3
m. É utilizado para medir altura em diversas partes da peça.
Figura 7: Medidor/Traçador de altura
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Fonte: documento fornecido pelos docentes
Bancada 4:
Perfilômetro ótico marca Veeco, modelo Wyko NT1100, resolução 1 nm em Z e 1 m em
XY. Esse instrumento é usado para medir a rugosidade da peça em questão.
4 Resultados e Discussão
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4.1 Folha de processo
Foram usinadas duas peças nesta prática: um rabo de andorinha interno e um rabo de
andorinha externo. Portanto, redige-se duas folhas de processos. Para o rabo de andorinha
interno, tem-se:
Tabela 3: Dados de usinagem para rabo de andorinha interno
Etapa Operação Fresa Condição de Corte
N Df z X (º) n vf ap ae
(mm) (rpm) (mm/min) (mm) (mm)
1 Faceamento da 5 80 6 90 800 75 1,0 50,8
superfície superior
2 Degrau em “L” (7 2 23 5 90 800 60 5,0 + 10
x 10 mm) 2,0
3 Abertura do Rabo 2 23 5 90 800 60 5,0 + 23+2
de Andorinha 2,0
(RA)
4 Rabo de andorinha 3 20 10 120 422 35 7,0 4x
(RA) 1,01
5 Pré-furação 1 20 - - 422 manual 5,5 -
prof.
axial
6 Cavidade 35 x 45 4 19 4 90 515 manual 2 x 2,5 19
mm
Fonte: elaborado pelos autores
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2 Fazer Degrau em “L” (7 x 10 mm).
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Fonte: documento fornecido pelos docentes
Já para o rabo de andorinha externo, tem-se a seguinte tabela:
Tabela 3: Dados de usinagem para rabo de andorinha interno
Etapa Operação Fresa Condição de Corte
N Df z X (º) n (rpm) vf ap (mm) ae (mm)
(mm) (mm/min)
1 Faceamento da 5 80 6 90 800 75 1,0 50,8
superfície superior
2 Degrau em “L” (6 x 2 23 5 90 800 60 5,0 + 6
7 mm) (1) 2,0
3 Degrau “L” (6x7 2 23 5 90 800 60 5,0 + 23
mm) (2) 2,0
4 Rabo de andorinha 3 20 10 120 422 35 7,0 4 x 1,01
(RA)
5 Pré-furação 1 20 - - 422 manual 5,5 -
prof.
axial
6 Cavidade 35 x 45 4 19 4 90 515 manual 2 x 2,5 19
mm
Fonte: elaborado pelos autores
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Tabela 4: folha de processos do Rabo de Andorinha externo
Operação Descrição Desenho Técnico
1 Faceamento da superfície superior com
ap de 1 mm.
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Assim, tem-se o rabo de andorinha externo finalizado, após todos os processos:
A coluna “N” referente ao tipo de fresa usada na usinagem de ambas as peças está numerada
de acordo com as ferramentas de corte referidas anteriormente no item 3.2.
4.2 Questões
Nessa prática, apresentam-se questões para peça 1 e peça 2 que possuem as mesmas respostas,
e, portanto, serão respondidas uma única vez, abaixo.
1. Estime a força de corte máxima na usinagem da cavidade (Figura 10), conforme os dados
abaixo:
- Peça: ks1 = 900 N/mm2, (1-z) = 0,88 (Liga de Alumínio 7075-T6)
- Ferramenta: Df = 19 mm, z = 4, = 90° (Fresa de Topo)
- Condições de corte: vc = 25 m/min, fz = 0,02 mm/z, ae = 19 mm, b = ap = 2,5 mm
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+0,1 +0,1 12,5
10-0 45 25-0 10±0,03
0,8
+0,1
(D1)
7-0
0,06 4,04
+0,1
7-0
60
0,05 B
°
5
15
+0,1
33,08-0
B
15 45
0,08 A
,5 A
R9
50,5
(D2)
35
16
7,75
17,25
(D3)
24,5 26 22,5±0,03
TOLERÂNCIA GERAL: ± 0,1 mm
105
4,04
7-0,1
0,05 B 0,06
0
°
60
15
7-0,1
0
0
25-0,1 10±0,03
B
15 45
0,08 A
,5 A
R9
50,5
(D2)
35
16
7,75
(D3)
17,25
24,5 26 22,5±0,03
TOLERÂNCIA GERAL: ± 0,1 mm
105
18
(Obs: Início da usinagem da cavidade 35 x 45 mm: broca de centro e broca helicoidal 18
mm x ap = 5,0 mm)
Equação 4
Substituindo os valores e considerando que para o cálculo da força de corte máxima é usado o
valor da espessura de corte máxima (no caso, avanço por dente), obtém-se a seguinte equação:
F
b
(Dados: fresa de topo de aço rápido Df = 25 mm, z = 4, Rp = 0,1 mm, = 90° e s = 1,5°, ap
= 2,0 mm, ae = 9,0 mm).
Equação 5
19
Substituindo os valores fornecidos no documento bem como os valores de fz fornecidos na
Figura 12, conclui-se que, para os valores de D, E e F, obtém-se radicandos negativos, e,
portanto, não é possível obter suas rugosidades. Já para A, B e C, é possível calcular valores
reais de rugosidade. Assim, elabora-se a Tabela 5, com os dados obtidos pelo perfilômetro
óptico, e Tabela 6, comparando os dados calculados com os dados obtidos.
Para realizar uma análise dos resultados medidos, foram coletados os dados dos aparelhos de
metrologia, e realizado o cálculo da média e desvio padrão das medidas obtidas. Desse modo,
é possível construir as seguintes tabelas:
Bancada 1
Braço de medição articulado (simetria e distâncias D1, D2 e D3)
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Tabela 7: Dados coletados pelo braço de medição articulado
Medida Simetria (μm) D1 (mm) D2 (mm) D3 (mm)
1 12,9 7,42 34,164 8,45
2 12,7 7,319 34,637 8,351
3 15,8 7,33 34,589 8,253
Desvio padrão 1,735 0,055 0,260 0,099
Média 13,80 7,36 34,46 8,35
Fonte: elaborado pelos autores
Primeiramente, observa-se a coerência da cota de D1. Segundo o desenho técnico, essa cota é
de 7 mm, com afastamento superior +0,1 mm e afastamento inferior 0. Desse modo, a partir
das medidas coletadas pelo braço de medição articulado, infere-se que a medida dessa cota
obtida experimentalmente é (7,36 ± 0,055) mm, o que está fora da faixa de tolerância exigida.
Para a cota de D2, tem-se a medida do desenho técnico de (35 ± 0,1) mm, com medidas
máxima e mínima respectivamente 35,1 e 34,9 mm. Observando os dados obtidos na tabela 7,
tem-se que a medida coletada experimentalmente é (34,46 ± 0,260) mm, e também está fora
da faixa de tolerância exigida.
A cota D3 indicada no desenho técnico é (7,75 ± 0,1) mm, o que infere que a medida deve
estar entre 7,85 e 7,65 mm. Tem-se que a medida obtida experimentalmente para essa cota foi
(8,35 ± 0,099), o que também está fora da tolerância exigida.
Considerando que, na aula prática, a medida de simetria foi obtida medindo a distância entre o
centro da cavidade retangular e o eixo principal da parte externa da peça em si, a tolerância
fornecida de 80 μm, deve ser usada como 40 μm para fins de comparação, tendo em vista que
ficariam 40 μm para cada lado do ponto usado como referência das medidas. Diante disso,
observa-se uma média de medidas de simetria de 13,80 μm, inferior à 40 μm, e, portanto, a
peça está dentro da faixa de tolerância indicada.
Bancada 2
Relógio apalpador eletrônico (Paralelismo e Planeza)
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Tabela 8: Dados coletados pelo relógio apalpador eletrônico
2 43 28
3 48 24
Bancada 3
Medidor/Traçador de altura (Dimensões “a” a “f”)
Tabela 9: Dados coletados pelo medidor de altura
Bancada 4
Perfilômetro ótico (Rugosidade Rt das faces “A” a “F”)
Os dados obtidos pelo perfilômetro óptico foram referidos anteriormente na Tabela 5, que foi
modificada abaixo, na Tabela 10, com a inserção de duas novas linhas: Desvio Padrão e
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Média. Para cada uma das superfícies indicada no documento fornecido pelos docentes foram
coletadas três medidas de rugosidade Rt.
Tabela 10: dados de rugosidade em μm obtidos pelo perfilômetro óptico com cálculo de
desvio padrão e média
Avanço (mm/z) 0,051 0,114 0,153 0,216 0,29 0,38
Sabe-se pela teoria de usinagem que quanto maior o avanço, maior é a rugosidade, e
confirma-se tal afirmação experimentalmente como indicam os dados indicados na Tabela 10.
Diante disso, indica-se menor avanço para obtenção e um acabamento mais refinado.
Contudo, um avanço muito pequeno implica em menor taxa de remoção de material, portanto
um avanço muito pequeno pode prejudicar a produtividade em uma linha de produção. Desse
modo, o avanço deve ser escolhido ponderando esses dois fatores e considerando o que é
essencial para determinado processo.
5 Conclusões
Nesse experimento houve um grande contato com o processo de fresamento, seus parâmetros
e peculiaridades. Por ser tratar de um processo que causa aumento de temperatura, apontou-se
a importância do uso de fluido de corte, bem como de lubrificação da peça. Além disso,
apresentou-se a importância de processos como a pré-furação, que minimiza o efeito da
velocidade de corte variável ao longo aresta principal de corte, resultando em menor desgaste
da ferramenta de corte, e diminuindo os esforços de corte
Em um segundo momento, foram realizadas medidas utilizando instrumentos metrológicos.
Desse modo, os alunos tiveram contato com os mesmos, bem como o aprendizado de sua
manipulação. Foram coletadas várias medidas de cada objeto de observação, tendo em vista
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que há erros na coleta, e para chegar na medida mais precisa o possível foi calculada a média
entre elas, e seu desvio padrão. Com isso, foram realizadas comparações entre as medidas
indicadas no desenho técnico, e as medidas obtidas por meio dos instrumentos metrológicos, e
foram feitas análises e comparações acerca de ambas. Desse modo, foi possível concluir que
algumas medidas estavam discrepantes, o que indica que podem haver erros na fabricação de
peças, tendo em vista as possibilidades de erros humanos, limitações de precisão da máquina,
e até erros decorrentes do processo de medição. Por outro lado, algumas medidas estavam
dentro do esperado e indicado no desenho técnico.
Referências
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