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“A Língua de Sinais é, nas


mãos de seus mestres, uma
linguagem das mais belas e
expressivas, para a qual, no
contato entre si é como um meio
de alcançar de forma fácil e
rápida a mente do surdo, nem a
natureza nem a arte
proporcionaram um substituto

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satisfatório.” J. Schuyler
Long.

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Apresentação
Libras - Língua Brasileira de Sinais.
Em muitos anos, a LIBRA foi uma língua esquecida, mas de 100 anos de proibição de seu uso e
descaso com as comunidades surdas.

Mas 2002 com a sua oficialização com a Lei 10.436, garantindo o acesso das pessoas surdas à
educação inclusiva. Garantindo a eles também o direito de terem interpretes de Libras.

Cresce, porém o numero de materiais didáticos que valorizam o aprendizado da língua, que
por possuírem sua própria estrutura gramatical, é oficializada como língua espaço-visual.
Tendo o reconhecimento da língua de sinais e, consequentemente, a educação tende a fazer o
uso dela para a instrução, garantindo os direitos de acessibilidade.

Porém ainda é preciso termos como foco o ensino das Libras de modo contextual e não de
sinais isolados, tendo uma aplicação fluente e compreensível, e é através deste vinculo que se
pode ter inclusão total do surdo na sociedade e crescimento intelectual, afetivo e social.

...”Para um surdo, cuja surdez já parte da sua vida, musicas, fundos musicais num filme,
buzinas de veículos, latidos de cão e tantas outras coisas que nos passam como corriqueiras,
simplesmente não existem. O mundo do surdo é basicamente visual; Estes sons não chegam a
eles, e se chegam podem causar dores ou incômodos. O surdo é, antes de tudo, uma pessoa
que possui as mesmas necessidades básicas de um ouvinte, com os mesmos direitos de
usufruir do seu espaço na família e na comunidade...”.

Renata Dutra
Outubro - 2015

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Apresentação
Azeredo (2008) explica que, de modo geral, conhecemos as palavras e seus significados como
se cada uma pertencesse a um estoque guardado na memória e elas fossem independentes
umas das outras. Na verdade, elas são formadas a partir de combina- ções, e é justamente a
possibilidade de combinar morfemas para criar novos lexemas que torna possível a existência
da língua, já que, caso fosse sempre necessário a cria- ção de um novo termo arbitrário para
denominar um conceito, a memória humana não conseguiria memorizá-los. Assim, segundo
Azeredo (2008), a memória humana é capaz de memorizar um número limitado de lexemas,
pois a outra parte pertence a um conjunto de unidades criadas por meio de regras de
formação de palavras. Fundamentalmente, existem dois tipos de processos de formação de
palavras: a derivação e a composição. O primeiro se constitui quando uma palavra provém de
outra, dita primitiva; já o segundo resulta da união de duas ou mais palavras, consideradas
simples. Tendo em vista o exposto, o presente trabalho visa abordar questões relacionadas à
formação de palavras na libras, mais especificamente sobre a composição dos sinais. Em
relação a esse procedimento, Felipe (2006) explica que “nesse tipo de processo de formação
de palavras, utilizam-se itens lexicais que são morfemas livres que se justapõem ou se
aglutinam para formarem um novo item lexical” (FELIPE, 2006, p. 207). Para tal objetivo,
organizamos essa pesquisa em partes. Primeiramente, falaremos sobre os estudos sobre a
formação de palavras e a distinção entre derivação e composição. Depois, na segunda parte,
abordaremos estudos sobre a formação de palavras na libras e discutiremos o conceito de
fonema nos sinais. Por fim, na terceira parte, citaremos tipos de formação de palavras na libras
e apresentaremos exemplos de formação de sinais na libras por meio do processo de
composição por justaposição.

A FORMAÇÃO DE COMPOSTOS NA LIBRAS

Vanessa Gomes Teixeira (UERJ)

vanessa_gomesteixeira@hotmail.com

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Pássaro; Posicionar a mão direita no canto da boca com o polegar e o indicador unidos, abri-los
e fecha-los duas vezes, imitando um bico. Depois fazer o sinal de asa.

passarinho
pas.sa.ri.nho
sm (pássaro+inho) 1 Pequeno pássaro. 2 Bot Árvore silvestre, de flores
vermelhas ou amarelas. P. a olhar, p. à orelha: espécie de jogo popular. P.-de-
verão: o mesmo que verão, acepção 4. P.-moscardo: pássaro tenuirrostro
(Trochilus). P.-trigueiro: o mesmo que trigueirão. Ter visto passarinho
verde: estar visivelmente alegre.

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Açougue: Fazer o sinal de casa e o sinal de carne.

Casa: posicionar as mãos abertas, palma a palma, dedos inclinados unidos pelas pontas. +
Carne: Mão esquerda aberta, palma para dentro, mão direita aberta,, palma para baixo com os
dedos indicador e polegar unidos pelas pontas. Segurando no dorso da mão esquerda.

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cebola
ce.bo.la
sf (lat caepulla) 1 Bot Planta hortense, bulbosa, da família das Liliáceas, cujo
bulbo entra como tempero em várias comidas (Allium coepa). 2 Bulbo dessa
planta. Col: cebolada, réstia. 3 Bulbo de qualquer planta. 4 O mesmo
quecarajuru, acepção 3. 5 gír Relógio de bolso, antigo e grande. 6 Pessoa
fatigada, fraca, indolente. 7 Cavalo mole, insensível à espora. 8 Válvula metálica
para reter a água no cano em bombas de poço. C.-branca: o mesmo que cebola-
brava-do-pará. C.-brava-do-pará: planta amarilidácea (Crinum ondulatum),
muito ornamental, de flores grandes, brancas, muito perfumadas; também
chamada cebola-branca e cila-brasileira. C.-cecém: planta bulbosa originária do
Sul da África (Amaryllis beladona), muito cultivada por suas flores fragrantes,
comumente brancas ou cor-de-rosa, que se assemelham a lírios. C.-de-todo-o-
ano: planta da família das Liliáceas (Allium fistulosum), também
chamada cebolinha.

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Fazer o sinal de cortar: mão esquerda fechada palma para baixo , mão direita
aberta palma para tras passar a palma da mão direita na lateral dos dedos
esquerdos descrevendo o ato de fatiar.

Fazer sinal de chorar: Chorar: Configurar a mão direita em A. tocando no canto direito do
olho, mover para baixo girando pelo pulso.

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mecânico
me.câ.ni.co
adj (lat mechanicu) 1 Pertencente ou relativo à mecânica. 2 Que requer o
trabalho das mãos ou das máquinas. 3 Que não age quimicamente, mas segundo
as leis do movimento. 4 Que se faz sem vontade ou reflexão; maquinal,
automático. sm 1 Aquele que é versado em mecânica. 2 Operário encarregado da
limpeza, conserto e conservação das máquinas. 3 Profissional especializado que
executa peças, máquinas, pequenos conjuntos ou objetos gerais de metal,
utilizando variada gama de ferramentas manuais e a totalidade das máquinas-
ferramentas comuns das oficinas mecânicas. Var: mecânico geral. 4 EspirQue,
sob a atuação do espírito, escreve sem saber o que está escrevendo. M.
ajustador: V ajustador mecânico no verbete ajustador. M. de automóvel: o
que repara e conserva veículos automotores como caminhões, ônibus, automóveis
etc. M. de bancadas: V ajustador mecânico no verbeteajustador. M.
diesel: aquele que repara e conserva motores diesel estacionários e de veículos
terrestres e marítimos. M. geral: V mecânico. M. de manutenção: o que repara
e conserva máquinas-ferramentas e máquinas operatrizes de uso industrial; faz
consertos e reparações elétricas elementares.M. de manutenção de máquinas-
ferramentas: mecânico que conserva e repara todos os tipos de máquinas-
ferramentas usadas em oficinas mecânicas.Var: mecânico de reparação. M. de
manutenção de máquinas gráficas: o que repara e conserva máquinas de
imprimir, tais como máquinas minervinas, cilíndricas, litográficas e "offset", bem
como linotipos, monotipos e outras máquinas automáticas. M. de manutenção de
máquinas para madeira: o que repara e conserva todas as máquinas utilizadas

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para trabalhar madeira, tais como serra de fita, serra circular, plaina, tupia etc. M.
de manutenção de máquinas têxteis: aquele que repara e conserva máquinas
têxteis, tais como filatórios, passadores, cardas, teares (mecânicos e automáticos)
etc. M. de rádio: o que repara receptores de rádio e sistemas de áudio-
amplificação. Var: técnico de rádio, radiotécnico. M. de televisão: mecânico
que repara receptores de televisão. M. de reparação: V mecânico de
manutenção de máquinas-ferramentas. M. de revólver: o que prepara e
maneja um torno em cuja torre e porta-ferramentas se fixam várias ferramentas de
corte. Var: torneiro automático, torneiro revólver.

Fazer o sinal de Homem: mão direita em C, palma para cima tocando a parte de baixo do
queixo, mover a mão para baixo, descrevendo a barba do homem.

Fazer o sinal de consertar: mão esquerda em V, palma para dentro , mão direita em 1, palma
para esquerda, posicionar o 1 direito entre o v esquerdo, mover a mão direita rodando dentro
do V esquerdo.

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farmácia
far.má.cia
sf (gr pharmakía, pelo lat) 1 Arte que ensina a conhecer e conservar as drogas e
a preparar os medicamentos. 2 Estabelecimento onde se preparam ou vendem os
medicamentos. Neste sentido, antigamente, a palavra mais usual erabotica. Por
ext: drogaria. 3 Profissão de farmacêutico. 4 Coleção de
medicamentos. 5 pop Mistura de bebidas alcoólicas.

Fazer o sinal de Casa: posicionar as mãos abertas, palma a palma, dedos inclinados unidos
pelas pontas.

Fazer o sinal de remédio: posicionar a mão esquerda aberta, mão direita em S, ocando a palma
esquerda. Movimentar a mão direita em pequenos círculos.

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animal
a.ni.mal
adj m+f (lat animal) 1 Pertencente ao animal, aos seres animais, aos seres que
vivem e têm sensibilidade e movimento próprio: Reino animal, natureza animal,
funções animais. 2 Próprio dos irracionais, que provém dos irracionais: Instintos
animais, alimentação animal. 3 Derivado de animais:Carvão
animal. 4 Corpóreo, material, carnal: Vida animal. sm 1 Ser vivo organizado,
dotado de sensibilidade e movimento próprio. 2 Ser vivo irracional.3 Indivíduo
estúpido, grosseiro ou bruto. 4 Qualquer equídeo por oposição a gado, que, nesse
caso, só se refere a bovinos. 5 Cavalo inteiro, garanhão (no Rio Grande do
Sul). 6 Égua (no Norte do Brasil). col Reg (Rio Grande do Sul):piara, pandilha.
A. doméstico: o que se cria em casa ou próximo dela. A. familiar: o que, por
muito domesticado, se afeiçoa a pessoas. A. inferior: o que está classificado em
lugar ínfimo na escala zoológica; o que tem organização menos complicada e
funções mais resumidas. A. irracional: todos os animais, exceto o homem. A.
racional: o homem. Animais de tiro: a) os que puxam carretas, carruagens etc.;
b) Reg (Rio Grande do Sul): os que se levam a cabresto para fazer a muda na
viagem. A. sem fogo: animal ainda não ferrado.

Animais: fazer o sinal de leão Posicionar ad mão abertas, a cada lado da cabeça, movimenta-las
para baixo fechando os dedos uma um, simulando a juba do leão.+ o sinal de Vários (mãos em
U palmas para dentro move-las para os lados opostos oscilando os dedos.)

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irmão
ir.mão
sm (lat germanu) 1 Filho do mesmo pai e da mesma mãe, ou só do mesmo pai ou
só da mesma mãe. 2 Cada um dos membros duma confraria. 3 Frade que não
exercia cargos superiores. 4 Membro da maçonaria. 5 Amigo
inseparável. 6Correligionário. adj Igual, idêntico. I. consanguíneo: o mesmo
que irmão de pai. I. da opa: a) beberrão; b) gír: cúmplice no roubo. I. de
armas: camarada de guerra. I. de mãe: irmão só pelo lado materno. I. de
pai: irmão só pelo lado paterno. I. de sangue: o mesmo que irmão de pai. I.
carnais: o mesmo que irmãos germanos. I. colaços: o mesmo que irmãos de
leite. I. da canoa, Folc: confraria sui-generis, sem estatutos escritos; sociedade
folclórica por excelência, na qual a oralidade estatutária impera, congraçando uma
centena de participantes ativos da festa do Divino Espírito Santo de Tietê, Estado
de São Paulo. I. de leite: os amamentados pela mesma pessoa, sendo filhos de pai
e mãe diferentes. I. em armas: reis que tinham com outros liga ofensiva e
defensiva. I. gêmeos: os nascidos do mesmo parto. I. germanos: filhos do
mesmo pai e da mesma mãe, uns em relação aos outros. I. legítimos: os filhos
legítimos com relação uns aos outros. I. uterinos: irmãos e irmãs filhos da mesma
mãe mas de diferentes pais. I. siameses: os que têm suas vidas fisiológicas
ligadas uma a outra (por alusão aos irmãos gêmeos Chang e Eng, nascidos em
1811 na Tailândia (ex-Sião) e falecidos em Nova York em 1874, ligados entre si por
uma membrana situada à altura do peito).

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Fazer o sinal de homem: mão direita em C, palma para cima tocando a parte de baixo do
queixo, mover a mão para baixo, descrevendo a barba do homem.

Fazer o sinal de igual: Igual: Configurar a mão direita em U, mover os dedos indicador e médio
para cima e para baixo.

irmão
ir.mão
sm (lat germanu) 1 Filho do mesmo pai e da mesma mãe, ou só do mesmo pai ou
só da mesma mãe. 2 Cada um dos membros duma confraria. 3 Frade que não
exercia cargos superiores. 4 Membro da maçonaria. 5 Amigo
inseparável. 6Correligionário. adj Igual, idêntico. I. consanguíneo: o mesmo
que irmão de pai. I. da opa: a) beberrão; b) gír: cúmplice no roubo. I. de
armas: camarada de guerra. I. de mãe: irmão só pelo lado materno. I. de
pai: irmão só pelo lado paterno. I. de sangue: o mesmo que irmão de pai. I.
carnais: o mesmo que irmãos germanos. I. colaços: o mesmo que irmãos de
leite. I. da canoa, Folc: confraria sui-generis, sem estatutos escritos; sociedade
folclórica por excelência, na qual a oralidade estatutária impera, congraçando uma
centena de participantes ativos da festa do Divino Espírito Santo de Tietê, Estado
de São Paulo. I. de leite: os amamentados pela mesma pessoa, sendo filhos de pai
e mãe diferentes. I. em armas: reis que tinham com outros liga ofensiva e

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defensiva. I. gêmeos: os nascidos do mesmo parto. I. germanos: filhos do


mesmo pai e da mesma mãe, uns em relação aos outros. I. legítimos: os filhos
legítimos com relação uns aos outros. I. uterinos: irmãos e irmãs filhos da mesma
mãe mas de diferentes pais. I. siameses: os que têm suas vidas fisiológicas
ligadas uma a outra (por alusão aos irmãos gêmeos Chang e Eng, nascidos em
1811 na Tailândia (ex-Sião) e falecidos em Nova York em 1874, ligados entre si por
uma membrana situada à altura do peito).

Fazer o sinal de mulher: Mulher: Configurar a mão direita em A com o polegar distendido,
passar o lado do polegar sobre a bochecha, em direção ao queixo.

Fazer o sinal de igual: Configurar a mão direita em U, mover os dedos indicador e médio para
cima e para baixo.

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ruta
fru.ta
sf (lat fructa, pl de fructu) 1 Designação genérica dos frutos comestíveis, quase
sempre adocicados e sumarentos. col: penca. 2 Coisa rara. F.-de-anel:arbusto da
família das Sapindáceas (Pseudina frutescens). F.-de-cachorro: o mesmo
que limoeiro-do-mato, acepção c. F.-de-caiapó: planta cucurbitácea
(Cayaponia lobata). F.-de-conde: a) árvore anonácea, de fruto comestível,
raízes e folhas medicinais (Anona squamosa), também conhecida por fruta-do-
conde e anona; b) o fruto dessa planta. F.-de-condessa: o mesmo queateira.
F.-de-coruja: árvore frutífera, rosácea (Couepia ovatifolia). F.-de-cutia: o
mesmo que andá-açu. F.-de-ema: arbusto da família das Rosáceas (Moquilea
humilis). F.-de-espinho: a que é produzida por árvores de espinho (a laranja, o
limão etc.). F.-de-guariba: nome dado a duas plantas poligaláceas (Moutabea
angustifolia e M. chodatiana). F.-de-jacu: planta medicinal verbenácea
(Duranta repens). F.-de-lobo: nome dado a diversos arbustos solanáceos
(Solanum crinitum, S. grandiflorum e S. lycocarpum). F.-de-
manteiga: árvore sapotácea, também chamada fruta-de-veado (Lucuma
ramiflora). F.-de-pão: o mesmo que fruta-pão. F.-de-pomba: a) o mesmo
que cocão2, acepção 1; b) nome de duas árvores pequenas (Allophyllus
edulise A. guaraniticus) da família das Sapindáceas, de frutos comestíveis;
também chamadas chalchal e vacum. F.-de-tatu; árvore mirtácea (Eugenia
supra-axillaris). F.-de-veado: fruta-de-manteiga. F.-de-víbora: arbusto
solanáceo (Lycium cestroides). F.-doce: árvore da família das Violáceas (Leonia
glycycarpa). F.-do-conde: o mesmo que fruta-de-conde. F.-do-

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paraíso:arbusto apocináceo (Tabernaemontana grandiflora). F.-do-


tempo: diz-se daquilo que é próprio do tempo (costumes etc.). F.-pão: árvore
morácea de fruto comestível, raízes vermífugas, folhas diuréticas e cuja madeira se
emprega em construção civil e naval (Artocarpus incisa). F.-pão-de-macaco: o
mesmo que baobá. F.-seca: a) fruta de casca dura (amêndoa, avelã etc.); b)
frutas secadas no forno ou ao sol, inteiras ou cortadas.

Fazer o sinal de maçã: Configurar a mão direita em C. palma para cima diante do
queixo e mover em um arco para frente e para cima.

Fazer o sinal de diversos: mãos em U palmas para dentro move-las para os lados opostos
oscilando os dedos

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padrasto
pa.dras.to
sm (lat padrastu) 1 Indivíduo em relação aos filhos que teve sua mulher em
matrimônio anterior. Fem: madrasta. 2 Monte, colina ou construção que domina
qualquer sítio. 3 Obras de defesa militar.

Padrasto: Fazer o sinal de Pai e depois de nº dois (segundo Pai).

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geladeira
ge.la.dei.ra
sf (gelar+deira) 1 Aparelho destinado a manter, em baixa temperatura, no seu
interior, qualquer coisa que se quer evitar que altere com a temperatura ambiente.
Há diversos tipos: a que refrigera com pedras de gelo colocadas na sua câmara (a
mais simples); a que funciona a querosene, em lugares que não possuem
eletricidade; e a elétrica, que é a mais eficiente e luxuosa. 2 Lugar muito
frio. 3 gír Prisão ladrilhada ou acimentada.

Fazer o sinal de Porta: configurar as mãos em B, palmas para frente. Girar a mão direita para
dentro.

Fazer o sinal de gelar: Configurar a mão direita em x, palma para esquerda bater a
lateral do indicador direito no queixo duas vezes franzindo os ombros.

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jantar
jan.tar
(lat jantare) vint 1 Comer o jantar. vtd 2 Comer na ocasião do jantar: Jantar
sanduíches. sm 1 Uma das principais refeições do dia; a que se faz geralmente à
noite. 2 Conjunto de pratos que entra nessa refeição. J. dançante: jantar seguido
por dança. J.-de-cachorros, Folc: comida que se oferece aos cães, em pratos,
sobre uma toalha no chão, deixando-os comer à vontade.

Fazer o sinal de Comer: posicionar a mão direita aberta, diante da boca e flexionar os dedos
duas vezes.

Fazer o sinal de Noite: Configurar a mão esquerda em S, mão direita aberta sobre o dorso da
esquerda. Move-la para frente e pra baixo.

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mãe
mãe
sf (lat matre) 1 Mulher, ou fêmea de animal que teve um ou mais
filhos. 2 DirAscendente feminino em primeiro grau. 3 Causa ou origem de alguma
coisa. 4Lugar onde uma coisa teve origem. 5 Mulher generosa, que dispensa
cuidados maternais. 6 Pessoa que protege muito a outra. 7 Borra de
vinho. 8 gírFechadura. M.-benta: pequeno bolo de farinha de trigo e ovos. M.-
boa: planta vitácea medicinal (Cissus alata). M. da cristandade: a Igreja. M.-
d’água: a) nascente ou reservatório de onde a água sai para os canos secundários;
b) o mesmo que iara; c) pessoa que chora facilmente. M.-da-lua,
Reg(Pernambuco): o mesmo que urutau. M. da mata: duende que preside aos
destinos da flora e da fauna de uma floresta. M.-da-taoca: ave formicariídea
(Phlegopsis nigromaculata), de cor pardo-escura, e que apresenta a zona ao
redor das órbitas nua e vermelha. M.-de-anhã, Ictiol: peixe cascudo
(Hemipsilichthys gobio). M.-de-aratu: tamarutaca grande. M.de balcão:mulher
que nos engenhos aparta as várias qualidades de açúcar. M. de Deus: a Virgem
Maria. M. de família: a) mulher casada que tem filhos; b) rede para a pesca de
camarões. M.-de-porco: ave cuculídea (Neomorphus geoffroyi); taiaçuíra,
tajaçuíra. M. de santo: sacerdotisa da macumba. M.-de-sapateiro:planta
rubiácea (Palicourea argentea). M.-de-saúva: a) nome que, na Amazônia, dão
à cobra-de-duas-cabeças; b) nome popular da cobra-cega. M.-de-
tamaru: nome vulgar de uma tamarutaca (Lysiosquilla scabricauda).M.-de-
torá: pássaro da família dos Formicariídeos (Pyriglena leuconota); papa-

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formiga. M.-do-azeite: planta euforbiácea (Omphalea diandra), também


chamada caiaté. M.-do-camarão: o mesmo que tamarutaca. M. do
corpo:útero. M. do fogo: a) tronco seco de madeira branca que conserva o fogo
durante muitos dias; b) mito amazônico semelhante ao boitatá. M. do
ouro:duende que, segundo a superstição popular, guarda as minas de ouro. M. do
rio:leito do rio. M.-do-sol: a) inseto coleóptero (Buchroma gigantea); b) nome
de um pássaro conhecido por verão. M. do timbó: copa do timbó na bifurcação de
uma árvore. M. do tronco: larva que prolifera. M.-joana: certo peixe de Santa
Catarina. M.-pátria: o Estado relativamente às suas colônias. Mãe-
pe.que.na:substituta imediata da mãe de santo nos candomblés. Pl: mães-
pequenas.Alma mãe ou alma máter: a natureza, como princípio criador. Ideia
mãe:ideia principal e geradora de uma obra.

Fazer o sinal de Mulher: Configurar a mão direita em A com o polegar distendido, passar o
lado do polegar sobre a bochecha, em direção ao queixo.

Benção: Configurar a mão direita fechada tocando o dorso da mão debaixo do queixo.

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sarar
sa.rar
(lat sanare) vtd 1 Curar: "É Ele quem perdoa todas as tuas culpas, e que sara
todas as tuas enfermidades" (Salmo 103, 3 - trad. do Pe. Matos Soares). vtd 2Dar
ou restituir a saúde a: Sarar enfermos. vti e vint 3 Ficar curado, recobrar a
saúde: Sarou de uma gripe. O enfermo já sarara. vint 4 Cicatrizar-se, fechar-
se: A ferida sarou. vtd 5 Purificar, sanear: Sarar a água. vtd 6 Tirar defeitos a;
corrigir: Saremos nosso procedimento.

Fazer o sinal de Doente: Configurar a mão esquerda em S. e bater os dedos direito sobre o
dorso da mão esquerda, alternadamente.

Fazer o sinal de sumir: configurar as mãos abertas dedos separados, unidas pelas pontas.
Move-las para os lados opostos, unindo os dedos

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circo
cir.co
sm (lat circu) 1 Área destinada a jogos públicos, na antiga Roma. 2 Pavilhão ou
recinto circular para espetáculos e desportos; anfiteatro. 3 Cincho. 4 Geol Bacia
funda de paredes íngremes em uma montanha, comumente com forma de
anfiteatro e muitas vezes contendo um pequeno lago. É causada especialmente por
erosão glacial e em regra forma a cabeça de um vale. 5 Círculo. 6Disposição
circular de pessoas no campo, a pé ou a cavalo, com o fim de pegar ou reunir os
animais.

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tomate
to.ma.te
sm (asteca tomatl, via cast) 1 Bot V tomateiro. 2 Fruto do tomateiro. sm pl
ch Os testículos. T.-bravo: planta solanácea tóxica (Solanum triflorum). T.-
cheiroso: planta solanácea (Cyphomandra fragrans). T.-chimango: o mesmo
que tomateiro-da-serra. T.-de-árvore: o mesmo que tomateiro-da-serra. T.-
de-princesa: planta solanácea (Solanum gilo). T.-de-sodoma: planta solanácea
(Solanum sodomeum). T.-do-amazonas: planta solanácea (Lycopersicum

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humboldtii). T.-francês: o mesmo que tomateiro-da-serra. T.-grande: planta


solanácea (Lycopersicum esculentum). T.-groselha:planta solanácea (Solanum
racemigerum). T.-pera: planta solanácea (Lycopersicum piriforme). T.-
redondo: planta solanácea (Lycopersicum cerasiforme). T.-vermelho: planta
solanácea (Solanum recenigenum).

Vermelho: Configurar a mão direita em D, ponta do indicador tocando duas vezes o lábio
inferior.

Fazer o sinal de cortar: mão esquerda fechada palma para baixo , mão direita
aberta palma para tras passar a palma da mão direita na lateral dos dedos
esquerdos descrevendo o ato de fatiar.

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anticoncepcional
an.ti.con.cep.cio.nal
adj m+f (anti+concepcional) Diz-se de métodos e processos que impedem a
concepção dos filhos.

Fazer o sinal de evitar: Mão direita em Y, palma pra frente, com o dedo polegar encostado na
lateral direita da testa,.Mover a mão em um arco para frente e para direita.

Fazer o sinal de grávida: Mão esquerda em D, palma para a direita, mão direita em D, palma
para baixo, apontando para frente, indicador direito tocando a ponta do indicador esquerdo.
Mover o indicador direito em um arco porá frente e para baixo. Até a base do indicador
esquerdo, virando a palma para cima.

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Geografia: G+ mundo(Posicionar a mão direita aberta, palma para baixo. Mão esquerda aberta
palma para cima, fechando as mãos pelos dedos um a um para a direita finalizando com a
configuração em A.)

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quarto
quar.to
num (lat quartu) 1 Que ocupa o último lugar em uma série ou ordem de
quatro: O quarto caso. 2 Que fica entre o terceiro e o quinto. 3 Diz-se de pessoa
ou coisa que numa série representa o número quatro: A quarta aluna, da
esquerda, no quarto banco. 4 Diz-se de cada uma das quatro partes iguais em
que alguma coisa está, ou possa estar dividida: Coube-lhe a quarta parte da
herança. sm 1 Cada uma das quatro partes iguais em que foi dividido ou é
divisível um inteiro. 2 Pessoa ou objeto que ocupa o lugar número quatro numa
série: O quarto da fila. 3 Vasilha equivalente à quarta parte do tonel ou a meia
pipa, podendo valer também a metade disso, conforme o tamanho do tonel ou pipa
a que se refere. 4 Parte do corpo que vai da coxa até os quadris (nesta acepção,
usa-se mais no plural: Andar meneando os quartos). 5 Mão e perna de uma rês
até metade do lombo na altura e até metade da barriga na largura. 6Cada quinze
minutos ou cada quarta parte da hora. 7 Cômodo de dormir. 8 V in-
quarto. 9 Cada quarta parte do dia ou da noite, em que se fazem as vigílias por
soldados ou marinheiros escalados, enquanto os demais descansam ou fazem o
serviço; plantão. 10 Reg (Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) Quantia igual aos
trezentos réis antigos, hoje sem equivalente. 11 Bala de chumbo, de corpo
quadrangular, com o bico em quina, menor que as balas comuns. 12 Cada uma das
peças de tecido que, depois de cosidas, formam uma saia ou o corpo de um casaco,

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vestido etc. 13 Lanço lateral de muralha. 14 Náut Peça que ocupa o vão dos
quartéis de mastro, quando o mastro não é feito de um só madeiro. Q.
crescente: a) fase da Lua que se apresenta aproximadamente sete dias antes da
lua cheia; b) aspecto da Lua quando a parte convexa iluminada se volta para o
ocidente; c) fig: fase de prosperidade. Q. de modorra, Náut: o segundo quarto da
noite, em que o sono se torna mais pesado, quase invencível. Q. de prima,
Náut: o primeiro quarto da noite. Q. de sentinelas: as duas horas que, pelos
regulamentos militares, dura cada vigília das sentinelas. Q. dianteiro:mão de uma
rês até metade do lombo e até meia barriga. Q. encabeçado, Vet:renovamento da
quarta parte do casco, do animal, sobre a taipa, ou substância córnea. Q.
fofo: carbúnculo sintomático. Q. minguante: a) fase da Lua que vem depois da
lua cheia, antecedendo aproximadamente por sete dias à lua nova; b) aspecto da
Lua em que a parte convexa iluminada está voltada para o oriente; c)fig: estado de
decadência. Q. traseiro: perna de uma rês até meio lombo e meia barriga. Entrar
de quarto ou estar de quarto: a) cumprir a obrigação militar, durante o quarto;
b) estar de dieta. Fazer quarto: a) passar a noite ou parte dela junto a um
doente; b) fazer velório. Passar no quarto, Reg pop(Ceará): embrulhar, enganar,
lograr. Passar um mau quarto de hora: estar em apuros; encontrar-se
temporariamente em situação difícil; ficar em maus lençóis ou em palpos de
aranha.

Fazer o sinal de sala: (quadrado, área: Mãos em 1 horizontal, palmas para baixo, tocando-se
pelos lados, na altura do rosto. Movê-las para os lados opostos e para baixo, descrevendo a
forma de um quadrado)

Fazer o sinal de Dormir: Configurar as mãos abertas e unidas pelas palmas, toca-las ao lado
direito do rosto inclinando levemente a cabeça.

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chimarrão
chi.mar.rão
adj+sm (cast cimarrón) 1 Reg (Rio Grande do Sul) Diz-se do, ou o mate sem
açúcar, tomado em cuia. 2 Diz-se de, ou qualquer bebida sem açúcar. 3 Reg(Rio
Grande do Sul) Diz-se do, ou o gado bovino, que foge para o mato e se torna
selvagem. 4 Qualificativo do, ou o cão sem dono e bravio. Dar chimarrão seco,
Reg (Rio Grande do Sul): dar a alguém algo inservível, inaproveitável.

Fazer o sinal de Terere: Mão esquerda fechada, palma para dentro, mão direita em Y, palma
para dentro, o dedo mínimo tocando acima da mão esquerda e dedo polegar direito tocando
na boca, fazendo bico.

Fazer o sinal de Quente: configurar a mão direita em C, diante da boca. Movimentar a mão
lentamente para a esquerda.

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arquitetura
ar.qui.te.tu.ra
sf (lat architectura) 1 Arte de projetar e construir prédios, edifícios ou outras
estruturas; arquitetônica. 2 Constituição do edifício. 3 Contextura de um
todo. 4Intenção, projeto. A. aberta, Inform: arquitetura de computador com uma
interface pública de expansão, projetada para permitir que nele seja
ligadohardware adicional. A. civil: arte de construir edifícios. A.
clássica:arquitetura que obedece às leis e proporções das ordens grega e romana.
A. cliente-servidor, Inform: distribuição de processamento no qual um
computador servidor central executa tarefas em resposta a solicitações de
terminais ou estações de trabalho, enviando os resultados de volta ao solicitante.A.
de aplicações de sistemas, Inform: conjunto de padrões que definem a
aparência de uma aplicação, independentemente da plataforma
de hardware(teclas que executam funções padrão, as telas da aplicação e como
esta interage com o sistema operacional). Sigla: SAA. A. de rede de sistemas,
Inform:conjunto de métodos de projeto que definem como deve ocorrer a
comunicação numa rede, e permite a comunicação entre sistemas diferentes
de hardware. Sigla: SNA. A. em camadas, Inform: projeto de um sistema de
computador em camadas, de acordo com a função ou prioridade. A. estendida
para CD-ROM, Inform: formato CD-ROM estendido que define como o áudio, as

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imagens e os dados serão armazenados num disco CD-ROM. A. gótica: arquitetura


caracterizada principalmente pela forma ogival das abóbadas e dos arcos. A.
hidráulica: arte de construir canais, represas ou edificações dentro d’água. A.
militar: arte de fortificar praças. A. naval: arte de construir navios. A. Padrão da
Indústria, Inform: padrão utilizado no barramento de expansão de 16 bitsde um
PC ou compatível. A. paisagística: a que se ocupa no planejamento e execução de
paisagens. Arquitetura para Troca de Documentos/Arquitetura de Conteúdo
de Documento, Inform: método padrão para transmissão e armazenamento de
documentos, texto e vídeo pela rede. Sigla: DIA/DCA. A. rural: arte de construir
edifícios rústicos de modo que se prestem às exigências do trabalho agrícola.

Arquitetura: Sinal régua(posicionar o braço esquerdo dobrado na horizontal na frente do


corpo, mão direita aberta com dedos indicador e polegar unidos pelas pontas, mover na lateral
do braço esquerdo duas vezes.

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piscina
pis.ci.na
sf (lat piscina) 1 ant Reservatório de água onde se criam peixes; viveiro de
peixes. 2 Tanque de água para bebedouro do gado ou lavagem de roupa. 3Fonte,
em alguns conventos onde os religiosos lavavam as mãos depois das
refeições. 4 Ecles Pia de pedra com escoadouro, perto do altar em velhas igrejas,
para certas abluções etc. 5 Tanque artificial para natação ou para a prática de
outros esportes aquáticos. 6 Pia batismal. 7 O sacramento da penitência. 8 Tudo
que purifica. 9 Lugar onde se purifica a alma. Antig judaica V piscina probática.
P. olímpica, Esp: piscina extensa, dividida em raias, utilizada em competições. P.
semiolímpica, Esp: piscina com extensão menor que a da piscina olímpica, porém
maior que a de uma piscina comum. P. probática: a que estava perto do templo
de Jerusalém e na qual se lavavam os animais escolhidos para o sacrifício.

Quadrado: Mãos em 1 horizontal, palmas para baixo, tocando-se pelos lados, na altura do
rosto. Movê-las para os lados opostos e para baixo, descrevendo a forma de um quadrado

Fazer o sinal de Nadar: posicionar as mãos abertas na frente do corpo, palmas para baixo,
move-las alternadamente em círculos para frente.

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