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CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA

Renan Rangel Lobo Barreto


Wesley Rangel Lobo Barreto

USINAGEM: TORNEAMENTO

CAMPOS DOS GOYTACAZES – RJ


NOVEMBRO DE 2023
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USINAGEM: TORNEAMENTO

Renan Rangel Lobo Barreto


Wesley Rangel Lobo Barreto

Trabalho apresentado à disciplina de


Usinagem II no Instituto Federal Fluminense
– IFF Campus Campos-Centro, como parte
da avaliação semestral.

Prof. Daniel Willemam Trindade

CAMPOS DOS GOYTACAZES – RJ


NOVEMBRO DE 2023
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SUMÁRIO
1 Introdução ............................................................................................................ 3
2 Objetivos .............................................................................................................. 4
3 Revisão Bibliográfica ............................................................................................ 4
3.1 Definição de Usinagem .................................................................................. 4
3.2 Evolução da Usinagem .................................................................................. 4
3.3 Tornos ............................................................................................................ 5
3.3.1 Tipos de Tornos ....................................................................................... 6
3.3.2 Partes principais de um torno .................................................................. 6
3.4 Torneamento .................................................................................................. 8
3.4.1 Movimentos relativos entre a ferramenta e a peça .................................. 8
3.5 Geometria das ferramentas de corte .............................................................. 9
3.5.1 Principais ângulos das ferramentas de corte ........................................... 9
3.5.2 Tipos de ferramentas ............................................................................. 10
4 Referências Bibliográficas .................................................................................. 11
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1 Introdução

Quando nos deparamos com a história do homem percebemos


facilmente que os princípios de todos os processos de fabricação são muitos
antigos. Esses processos são aplicados desde que o homem começou a fabricar
suas ferramentas e utensílios por mais rudimentares que fossem um bom exemplo
é o conjunto de operações que vamos começamos a estudar nessa pesquisa
aborda princípios de fabricação mais antiga que existe, usado pelo homem desde
a mais remota antiguidade quando servia para a fabricação de vasilhas de
cerâmica. Com isso a cada dia a mais o ser dotado de raciocínio, ou seja nos seres
humanos buscamos reduzir nossos esforços físicos, e partimos para a construção
de máquinas com o objetivo de nos substituir em com o que desrespeito a
exagerados trabalhos repetitivos.
A usinagem envolve o processo de abrasão mecânica com o objetivo de conformar
peças (metálicas ou não metálicas). Esse material é denominado matéria-prima, e o
nome industrial pode ser substituído por matéria-prima. De acordo com o Dicionário
Mie, edição refere-se à ação ou resultado da edição. Na prática, isso significa afetar
as matérias-primas da máquina e / ou ferramenta a ser processada. Os métodos de
processamento incluem serrar, aparar, virar, fresar (ou fresar), furar, puxar, eletro-
erosão e outros métodos de processamento. Em um passado distante, a usinagem
começava inteiramente por processos manuais, e hoje seu desenvolvimento se
desenvolve através da utilização de máquinas de alta precisão com exatidão de
apenas 1 mícron (como o chamado CNC (Computer Numerical Control)). A
usinagem apareceu em muitos setores, incluindo automóveis, navios, aeroespacial,
eletrônicos e eletrodomésticos. A usinagem é uma forma de manufatura usada para
fazer objetos de metal. Os trabalhadores cortam o material de acordo com requisitos
predefinidos para alterar a aparência e a forma do produto. A usinagem pode
substituir outras formas de processos de fabricação, incluindo conformação e
fundição. Esta é uma das maneiras mais eficazes de criar peças muito finas (objetos
com muitas peças) que normalmente não podem ser obtidas com técnicas de
fundição e modelagem. Ele pode ser usado para fabricar qualquer coisa, desde
parafusos e aço até peças de metal, bem como itens maiores, como ferramentas
manuais e peças automotivas. Essa tecnologia cobre efetivamente uma variedade
de processos metalúrgicos e pode ser usada para processar metais e superfícies
nos formatos desejados. Essas tecnologias são geralmente divididas em quatro
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categorias e podem ser usadas juntas para fazer um único produto. A furação é um
dos tipos mais básicos de usinagem. Durante o processo de perfuração, os
trabalhadores usam uma pequena quantidade de metal para perfurar o metal. Por
exemplo, a perfuração pode ser usada para criar orifícios para parafusos em
ombreiras de metal usadas para proteger portas. O torneamento é outro processo
usado para moldar certos metais. Durante o processo de torneamento, o metalúrgico
coloca o material no torno. Tornos transformam o metal, então ele pode ser moldado
ou cortado à mão ou com ferramentas especiais. Qualquer outra parte do processo
também pode ser utilizada para a fabricação de parafusos ou fixadores
semelhantes.Com o advento das novas tecnologias, o processo pode ser feito de
forma manual ou automática. No processo de fresagem, os trabalhadores usam um
dispositivo denominado fresadora ou fresadora. Esta máquina usa gabaritos de
metal para cortar outros materiais de metal da superfície ou superfície de um objeto
específico. A máquina passa o metal ao redor dessas ferramentas de corte para
realizar as operações necessárias. Por meio desse tipo de processamento, é
possível gravar sinais ou formar ferramentas especiais na chapa de aço. A
retificação é a última categoria de usinagem. Neste processo relativamente.

2 Objetivos
A usinagem é um processo fundamental na indústria, que permite fabricar peças
com precisão e qualidade. É importante contar com uma empresa especializada em
usinagem, que possua as ferramentas e o conhecimento técnico necessários para
garantir um resultado satisfatório. Por isso temos a melhor equipe e os melhores
equipamentos para atender nossos clientes.

3 Revisão Bibliográfica

3.1 Definição de Usinagem


A usinagem é um processo que envolve a remoção de material bruto de uma peça,
utilizando-se ferramentas de corte ou desgaste. Esse processo é realizado por
máquinas de usinagem, que podem ser operadas manualmente ou por controle
numérico (CNC). A usinagem pode ser aplicada a diferentes tipos de materiais,
como metais, plásticos, cerâmicas, entre outros.

3.2 Evolução da Usinagem

No início do século passado a fabricação de peças era feita através de máquina

convencional onde o operador fazia um trabalho praticamente artesanal e alguns


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anos mais tarde já podiam ser vistas maquinas com algum tipo de automatização,

possibilitando o operador produzir algo de forma repetitiva ou uma produção em

série com as mesmas medidas.

Nessa época o conhecimento do operador podia ser mais estreito, ou seja, era

suficiente conhecer usinagem em si, dependia mais das suas habilidades.

Próximo dos anos 80 foi desenvolvida a tecnologia que é a mais utilizada hoje em

dia na indústria quando se trata de usinagem, são as Máquinas CNC (Comando

Numérico Computadorizado) capazes de confeccionar peças com precisão de um

milésimo de milímetro (1 milímetro dividido por mil) 0,001.

Já desse período de automatização até os dias de hoje podemos ver que as

empresas exigem muito mais qualificações de seus operadores.

3.3 Tornos
O torno mecânico é a mais importante das máquinas-ferramenta.
É geralmente considerado como a máquina-ferramenta fundamental porque dela se
tem derivado todas as outras máquinas e também porque pode executar maior
número de obras do que qualquer outra máquina-ferramenta.
O primeiro torno mecânico que se tem notícia foi feito na França por volta de 1740,
sendo desconhecido o seu inventor (fig. 1.1).
Era um pequeno torno de 4 a 5 polegadas de diâmetro, já possuía fuso para abrir
roscas e era empregado na confecção de
pequenas peças.
Em 1797, Henry Mandslay, Inglês, construiu um pequeno torno mecânico para abrir
roscas de 10 polegadas de diâmetro, com fuso engrenado à árvore.
Quando este torno foi construído, a princípio era preciso um fuso diferente para cada
passo de rosca que se quisesse abrir. Mais tarde, foi obtida a variação do passo por
meio de engrenagens, permitindo este dispositivo, abrir roscas de mais de um
passo, com um só fuso, no mesmo torno.
Desta época até a atual, os aperfeiçoamentos introduzidos, fizeram do torno, a
máquina-ferramenta eficiente e engenhosa, com o auxílio da qual a indústria
mecânica.
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3.3.1 Tipos de Tornos

3.3.2 Partes principais de um torno

Pés (base)
Solidamente fixados no solo da oficina, sustentam todas as peças do torno.
Barramento
São superfícies planas e paralelas que suportam as partes principais do torno,
servindo de guia para o carro e cabeçote móvel no deslizamento longitudinal.
Há dois tipos de barramento: o liso e o prismático.
Na parte superior do barramento existem guias com perfis trapezoidais que, além de
resistirem à pressão de trabalho do carro, servem também para o perfeito
alinhamento entre os cabeçotes, fixo e móvel.
Na parte inferior do barramento existe a cremalheira para o movimento manual do
carro longitudinal.
Alguns tornos possuem no barramento uma abertura chamada
“cava”, que serve para aumentar a capacidade do torno no
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torneamento de peças de grandes diâmetros, sendo para isto necessário a retirada


do “calço da cava”.
Carro longitudinal
É uma das partes principais do torno que se desloca ao longo do barramento
conduzindo o carro transversal, a espera e o porta- ferramentas, manual ou
automaticamente.
Na parte posterior do carro há o avental que serve para alojar as alavancas e
volantes.
Esses comandos, alavancas e volantes, servem para executar os movimentos dos
carros longitudinal e transversal, manualmente,
através da cremalheira.
Existe ainda, no interior do avental, o mecanismo automático dos carros, composto
de engrenagens, que recebe o movimento do fuso e da vara.
O movimento do fuso é transmitido ao carro por meio de uma porca bipartida que é
utilizada na operação de abrir rosca.
Carro transversal
Situado sobre o carro longitudinal, pode movimentar-se manual ou automaticamente
no sentido transversal.
Espera (luneta composta)
Situada sobre o carro transversal recebe o suporte para ferramentas e tem na base
um círculo graduado que nos dá o ângulo desejado para o torneamento cônico
manual, através de um parafuso central que nos permite girá-la para direita ou
esquerda.
Na espera temos:
O volante e o colar micrométrico, que nos permitem regular a profundidade do corte.
O porta-ferramentas, que serve para prender as ferramentas e os suportes porta-
ferramentas.
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Cabeçote fixo
É a parte mais importante do torno; fixado ao barramento, tem
como finalidade principal, transmitir movimento de rotação à peça, ao fuso e à vara.
Sua peça principal chama-se “árvore” e é constituída por um eixo oco retificado em
toda a sua extensão, tendo as extremidades apoiadas sobre mancais e uma das
extremidades, geralmente, roscada onde é colocada a placa.
A árvore, devido a sua forma oca, permite o torneamento de peças de grandes
comprimentos, e por possuir a parte frontal cônica, permite adaptação de pontos,
hastes de ferramentas,
mandris e pinças.
Geralmente no cabeçote fixo existe o mecanismo da dobra, que permite reduzir a
velocidade do eixo do cabeçote (árvore) aumentando assim a sua potência.
Cabeçote móvel
É um conjunto de peças que desliza sobre o barramento, destinado a apoiar peças,
principalmente quando entre pontos, por meio de pontos e, em alguns casos,
prender e conduzir ferramentas de corte como brocas, alargadores, etc.
É composto de base, corpo, canhão ou mangote com volante e dispositivo de
fixação.
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3.4 Torneamento
O torneamento é a operação por intermédio da qual um sólido indefinido é feito girar
ao redor do eixo da máquina operatriz que executa o trabalho de usinagem (o torno)
ao mesmo tempo em que uma ferramenta de corte lhe retira material
perifericamente, de modo a transformá-lo numa peça bem definida, tanto em relação
à forma como às dimensões.

3.4.1 Movimentos relativos entre a ferramenta e a peça

PARÂMETROS GEOMÉTRICOS
Principais movimentos:

1 – Rotação da peça – CORTE


2 – Translação da ferramenta – AVANÇO
3 – Transversal da ferramenta – PROFUNDIDADE
Os Parâmetros de Corte
Para compreendermos melhor a interação entre a peça e a ferramenta precisamos
entender os movimentos relativos entre elas. Esses movimentos são referidos a
peça, considerando-a parada.
• Movimento de Corte – 1: é o movimento entra a ferramenta e a peça, que, sem o
movimento de avanço gera apenas uma remoção de cavaco durante um curso.
• Movimento de Avanço – 2: é o movimento entre a peça e a ferramenta, que, junto
com o movimento de corte, gera um levantamento repetido ou contínuo de cavaco
durante vários cursos ou voltas.
• Movimento Efetivo de Corte: é o resultado dos movimentos de corte e avanço
realizados de maneira simultânea.
• Movimento de Profundidade – 3: é o movimento entre a peça e a ferramenta no
qual a espessura da camada de material a ser retirada é determinada de antemão.
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3.5 Geometria das ferramentas de corte

3.5.1 Principais ângulos das ferramentas de corte

G - Angulo de Saída: tem influência direta sobre a direção do plano de cisalhamento.


Quando o ângulo de saída diminui, aumenta o comprimento do plano do plano de
cisalhamento, aumentando o esforço cisalhante e a potencia necessária ao corte.
B - Angulo de Cunha: depende do tipo de material, da peça, da ferramenta e do tipo
de serviço. Para materiais de grande resistência ou serviços de desbaste aumenta-
se o ângulo de cunha, facilitando dessa forma a dissipação de calor gerado no corte.
A - Angulo de Folga: depende do material a ser usinado. É menor para os materiais
duros e frágeis e, maior para os materiais dúcteis.
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3.5.2 Tipos de ferramentas

Ferramentas de Corte do Torno Mecânico Ferramenta é tudo que serve para cortar o
material no decorrer da usinagem. Entende-se, portanto, que em tornearia, o termo
ferramenta, sem outras quaisquer indicações, significa ferramenta de corte com que
se ataca o material. FINALIDADES DAS FERRAMENTAS USADAS NO TORNO
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MECÂNICO As principais finalidades das ferramentas usadas no torno mecânico
podem ser apresentadas da seguinte maneira: 1) Desbastar à esquerda 2)
Desbastar para ambos os lados 3) Facear à direita 4) Sangrar e cortar 5) Facear à
esquerda 6) Desbastar à esquerda 7) Alisar para ambos os lados 8) Desbastes de
acabamento 36 9) Sangrar 10) Cortar com acabamento à direita

4 Referências Bibliográficas

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