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NTS 182
Especificação
São Paulo
Revisão 02 – Março – 2012
NTS 182 : 2012 – Rev. 02 Norma Técnica Sabesp
SUMÁRIO
1 OBJETIVO ..................................................................................................................... 1
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ..................................................................................... 1
3 DEFINIÇÕES ................................................................................................................. 2
4 REQUISITOS GERAIS ................................................................................................... 3
4.1 Configuração básica do colar de tomada ................................................................ 3
4.2 Componentes de materiais metálicos ...................................................................... 5
4.3 Componentes de materiais elastoméricos .............................................................. 5
5 REQUISITOS ESPECÍFICOS ........................................................................................ 5
5.1 Colar de tomada ........................................................................................................ 5
5.2 Requisitos aplicáveis ao colar de tomada montado em trecho de tubulação....... 6
5.3 Aspectos visuais ....................................................................................................... 8
5.4 Embalagem...................................................................................................................8
5.5 Informações sobre o produto e instruções de instalação ...................................... 8
5.6 Marcação .................................................................................................................... 8
6 QUALIFICAÇÃO DO FABRICANTE .............................................................................. 9
6.1 Qualificação ............................................................................................................... 9
6.2 Requisitos de qualidade durante a fabricação ...................................................... 10
7 INSPEÇÃO E RECEBIMENTO .................................................................................... 10
7.1 Tamanho do lote de inspeção ................................................................................ 10
7.2 Amostragem para exame dimensional e visual..................................................... 11
7.3 Amostragem para ensaios destrutivos .................................................................. 12
7.4 Aceitação ou rejeição .............................................................................................. 12
8 RELATÓRIO DE INSPEÇÃO ....................................................................................... 13
9 OBSERVAÇÕES FINAIS ............................................................................................. 13
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Norma Técnica Sabesp NTS 182 : 2012 – Rev. 02
1 OBJETIVO
Esta norma fixa os requisitos gerais e específicos exigíveis para o colar de tomada
metálico, operando com pressão nominal máxima de 1,6 MPa e temperatura máxima
da água de 40oC. O atendimento pleno aos requisitos estabelecidos nesta norma é
condição mínima necessária para que o produto seja considerado de bom
desempenho.
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste
texto, constituem prescrições para esta norma técnica. As edições indicadas são as
que estão em vigor no momento desta edição. Caso haja revisões posteriores,
recomenda-se que seja analisada a conveniência de se adotar as edições mais
recentes das normas citadas a seguir:
NBR 6916:1981, Ferro fundido nodular ou ferro fundido com grafita esferoidal
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NTS 182 : 2012 – Rev. 02 Norma Técnica Sabesp
NBR 10107:2010, Parafusos com cabeça sextavada e rosca total grau de produto C –
Dimensões e tolerâncias
NBR 11207:1990, Parafuso de cabeça sextavada, com rosca total - Graus de produto
A e B – Dimensões
NBR 12656:1992, Arruelas lisas para parafusos e porcas da linha métrica, para uso
geral - Produtos graus A e C
NBR NM ISO 7-1:2000, Rosca para tubos onde a junta de vedação sob pressão é feita
pela rosca – Parte 1 - Dimensões, tolerâncias e designação
ASTM A240 / A240M - 11b, Standard Specification for Chromium and Chromium-
Nickel Stainless Steel Plate, Sheet, and Strip for Pressure Vessels and for General
Applications
3 DEFINIÇÕES
Para os efeitos da presente norma, aplicam-se as seguintes definições:
Braçadeira inferior
braçadeira fabricada em ferro fundido, conforme NBR 6916 (rígida) ou em lamina de
aço inoxidável conforme ASTM A240/A240M (ajustável à geometria do tubo).
Colar de tomada
componente do sistema ramal predial ao qual se conecta o registro metálico para
ramal predial, apropriado para execução de derivação em tubulação da rede de
abastecimento.
Pressão de serviço
máxima pressão (excluindo as variações dinâmicas) que o registro pode suportar em
serviço contínuo conduzindo água potável à temperatura ambiente.
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Norma Técnica Sabesp NTS 182 : 2012 –Rev. 02
Ramal predial
trecho de ligação de água, compreendido entre o colar de tomada ou te de serviço
integrado, inclusive, instalado na rede de abastecimento de água e o adaptador
localizado na entrada da unidade de medição de água ou adaptador do cavalete.
Registro metálico
componente do sistema ramal predial, rosqueado na saída do colar de tomada e
destinado a abrir ou fechar o fluxo de água para o ramal predial, fabricado conforme
NTS 227.
Tubo de Polietileno
tubo de polietileno conforme NTS 048 e NTS 194, destinado à execução do ramal
predial.
Tubo de DEFOFO
tubo de PVC conforme NBR 7665.
4 REQUISITOS GERAIS
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NTS 182 : 2012 – Rev. 02 Norma Técnica Sabesp
LOCAL DE INSERÇÃO DO
REGISTRO METÁLICO (5)
CORPO (1)
PARAFUSO (6)
ROSCA
SEDE DO ELEMENTO
DE VEDAÇÃO
ARRUELA (6)
FURO OU RASGO
PASSANTE
FURO OU RASGO
PASSANTE MANTA ELASTOMÉRICA (4)
ELEMENTO DE VEDAÇÃO (3)
PORCA (6)
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O corpo deve ser protegido contra corrosão através do esquema de pintura indicado
na tabela 1 da NTS 146.
A rosca interna de fixação do registro metálico, deve ser conforme a norma NBR NM
ISO 7–1.
5 REQUISITOS ESPECÍFICOS
Os colares de tomada devem resistir aos esforços a que normalmente estão sujeitos, e
o seu desempenho deve ser garantido pelo prazo mínimo de 20 anos contados a partir
da data de sua fabricação, não devendo quebrar, soltar, girar, deslocar axialmente ou
vazar, atendendo a todos os requisitos estabelecidos nos itens subseqüentes.
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NTS 182 : 2012 – Rev. 02 Norma Técnica Sabesp
Esse elemento de vedação deve ser alojado de forma adequada, garantindo que não
se solte ou se desloque do alojamento quando do manuseio e instalação do colar de
tomada.
O aperto dos parafusos deve ser realizado com chave de uso geral (universal),
aplicado pelo lado superior do colar de tomada.
Demais peças que sejam utilizadas no sistema de fixação devem possuir resistência
mecânica compatível com as exigências desta norma.
No local de inserção do registro metálico deve ser colocada uma conexão do tipo
tampão que permita a purga.
A pressurização prevista neste item deve ser efetuada com água. O sistema de
pressurização a ser utilizado deve ser compatível com o ensaio.
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Norma Técnica Sabesp NTS 182 : 2012 –Rev. 02
Depois, nas mesmas condições de pressão, deve ser aplicado esforço de tração de
1,2 kN, conforme indica a figura 3.
Durante o decorrer do ensaio, o colar não deve apresentar vazamento pela região do
elemento de vedação e nem exsudação pelo corpo do colar de tomada. Também não
deve apresentar qualquer outra avaria mecânica que possa prejudicar o seu
desempenho.
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NTS 182 : 2012 – Rev. 02 Norma Técnica Sabesp
ponto de aplicação da força ao colar de tomada depende do valor desta força de tal
forma a garantir o esforço de torção de 44 Nm.
Durante o decorrer do ensaio, o tubo e a alavanca não devem deformar e o colar não
deve apresentar vazamento na região do elemento de vedação nem exsudação no
colar de tomada. Também não deve apresentar qualquer outra avaria mecânica que
possa prejudicar o seu desempenho.
F
alavanca
5.4 Embalagem
Para evitar danos durante o manuseio, transporte e estocagem, as peças que formam
o colar de tomada devem ser fornecidas numa mesma embalagem.
5.6 Marcação
O colar de tomada deve conter marcações em alto ou baixo-relevo, com, no mínimo,
os seguintes dados:
– nome ou marca de identificação do fabricante;
– tipo do material do corpo;
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6 QUALIFICAÇÃO DO FABRICANTE
6.1 Qualificação
Para a qualificação do colar de tomada devem ser aplicados os métodos de ensaio e os
requisitos indicados na tabela 4.
Cada tipo de colar de tomada deve ser qualificado. Tipo de colar é definido como
sendo aquele para um determinado diâmetro de rede e um determinado diâmetro de
rosca da derivação da braçadeira superior (por exemplo: um colar para rede de 100
mm e derivação de 20 mm (¾) é de um tipo de colar e, um colar para rede de 100
mm e derivação de 25 mm (1) é de outro tipo).
A qualificação deve ser refeita, perdendo a anterior sua validade sempre que ocorrer
qualquer mudança de característica da peça, seja de projeto, de especificação ou de
origem da matéria-prima, seja por alterações dimensionais ou quando a Sabesp julgar
necessário, para assegurar a constância da sua qualidade.
Requisito No de Critério
amostras
Dimensão do colar de tomada 3/tipo Conforme 5.1.1
Conforme 5.1.2 e
Elemento de vedação 3/tipo
NBR 7423
Sistema de fixação 3/ tipo Conforme 5.1.3
Resistência à pressão hidrostática 3/ tipo Conforme 5.2.1
Resistência à tração radial e axial 3/ tipo Conforme 5.2.2
Resistência à torção 3/ tipo Conforme 5.2.3
Resistência ao torque excessivo
3/ tipo Conforme 5.2.4
de montagem dos parafusos
Aspectos visuais 3/ tipo Conforme 5.3
Embalagem 3/ tipo Conforme 5.4
Informações sobre o produto e
3/ tipo Conforme 5.5
instruções de instalação
Marcação 3/ tipo Conforme 5.6
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7 INSPEÇÃO E RECEBIMENTO
Nos ensaios de recebimento de colar de tomada devem ser seguidos os critérios de
7.1 a 7.3, tendo como referência a NBR 5426.
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Norma Técnica Sabesp NTS 182 : 2012 –Rev. 02
Caso dois lotes consecutivos, de mesmo tipo e fabricação, sejam aprovados conforme
amostragem definida na tabela 7, o próximo lote deve ser amostrado conforme tabela
8, (NQA 2,5; nível de inspeção I; regime normal; amostragem dupla - NBR 5426).
Entretanto se dois lotes de mesmo tipo e fabricação, amostrados conforme tabela 8,
forem reprovados, a próxima amostragem deve atender ao critério da tabela 7.
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Os lotes de colar de tomada são aceitos quando o número de amostras defeituosas for
igual ou menor do que o 2º número de aceitação.
8 RELATÓRIO DE INSPEÇÃO
O relatório de inspeção deve apresentar de forma discriminada todos os resultados
efetivamente obtidos em cada um dos corpos-de-prova efetivamente obtidos nos
ensaios realizados. A aprovação ou reprovação do produto no exame visual deve ser
justificada por escrito.
9 OBSERVAÇÕES FINAIS
A Sabesp se reserva no direito de a qualquer momento retirar amostras no fornecedor
ou em materiais já entregues e armazenados em seus Almoxarifados ou canteiros de
obras, para realização de todos os ensaios previstos nesta norma, principalmente para
checagem da origem da matéria prima identificada nas peças.
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Considerações finais:
UNIDADE DE
ÁREA NOME
TRABALHO
T TXA Dorival Correa Vallilo
T TXA Reinaldo Putvinskis
T TXA Marco Aurélio Lima Barbosa
T TO Eric Cerqueira Carozzi
R ROP Maurício Soutto Mayor Jr
M MOSS Ernesto Sabbado Mamede
C CSQ Adilson Menegatte Mello Campos
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Norma Técnica Sabesp NTS 182 : 2012 – Rev. 02
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