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Norma Técnica Sabesp

NTS 182

Colar de tomada metálico aplicado na derivação


da rede de distribuição de água em ferro
fundido, DEFOFO e fibrocimento, para ramais
prediais de polietileno DE 20, DE 32 e DE 63

Especificação

São Paulo
Revisão 02 – Março – 2012
NTS 182 : 2012 – Rev. 02 Norma Técnica Sabesp

SUMÁRIO

1 OBJETIVO ..................................................................................................................... 1
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ..................................................................................... 1
3 DEFINIÇÕES ................................................................................................................. 2
4 REQUISITOS GERAIS ................................................................................................... 3
4.1 Configuração básica do colar de tomada ................................................................ 3
4.2 Componentes de materiais metálicos ...................................................................... 5
4.3 Componentes de materiais elastoméricos .............................................................. 5
5 REQUISITOS ESPECÍFICOS ........................................................................................ 5
5.1 Colar de tomada ........................................................................................................ 5
5.2 Requisitos aplicáveis ao colar de tomada montado em trecho de tubulação....... 6
5.3 Aspectos visuais ....................................................................................................... 8
5.4 Embalagem...................................................................................................................8
5.5 Informações sobre o produto e instruções de instalação ...................................... 8
5.6 Marcação .................................................................................................................... 8
6 QUALIFICAÇÃO DO FABRICANTE .............................................................................. 9
6.1 Qualificação ............................................................................................................... 9
6.2 Requisitos de qualidade durante a fabricação ...................................................... 10
7 INSPEÇÃO E RECEBIMENTO .................................................................................... 10
7.1 Tamanho do lote de inspeção ................................................................................ 10
7.2 Amostragem para exame dimensional e visual..................................................... 11
7.3 Amostragem para ensaios destrutivos .................................................................. 12
7.4 Aceitação ou rejeição .............................................................................................. 12
8 RELATÓRIO DE INSPEÇÃO ....................................................................................... 13
9 OBSERVAÇÕES FINAIS ............................................................................................. 13

15/03/2012
Norma Técnica Sabesp NTS 182 : 2012 – Rev. 02

Colar de tomada metálico aplicado na derivação de redes de


distribuição de água em ferro fundido, DEFOFO e fibrocimento,
para ramais prediais de polietileno DE 20, DE 32 e DE 63

1 OBJETIVO
Esta norma fixa os requisitos gerais e específicos exigíveis para o colar de tomada
metálico, operando com pressão nominal máxima de 1,6 MPa e temperatura máxima
da água de 40oC. O atendimento pleno aos requisitos estabelecidos nesta norma é
condição mínima necessária para que o produto seja considerado de bom
desempenho.

O colar de tomada especificado nesta Norma se aplica na derivação de rede de


distribuição de água em ferro fundido, DEFOFO e fibrocimento para ramais prediais de
polietileno de DE 20, DE 32 e DE 63.

2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste
texto, constituem prescrições para esta norma técnica. As edições indicadas são as
que estão em vigor no momento desta edição. Caso haja revisões posteriores,
recomenda-se que seja analisada a conveniência de se adotar as edições mais
recentes das normas citadas a seguir:

NTS 048:2011, Tubos de Polietileno para ramais prediais de água

NTS 146:2001, Esquema de pintura para equipamentos e materiais em aço-carbono


ou ferro fundido novos e sujeitos à umidade frequente

NTS 194:2011, Tubos de polietileno para redes de distribuição, adutoras ou linhas de


esgoto pressurizadas. Definição de critérios complementares à Norma ABNT NBR
15561

NTS 227:2007, Registro metálico para ramal predial

NBR 5426:1985, Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos

NBR 6916:1981, Ferro fundido nodular ou ferro fundido com grafita esferoidal

NBR 7423:1982, Anel de borracha para tubulação de PVC rígido – Determinação da


dureza

NBR 7665:2007, Sistemas para adução e distribuição de água - Tubos de PVC 12


DEFOFO com junta elástica - Requisitos

NBR 7675:2005, Tubos e conexões de ferro dúctil e acessórios para sistemas de


adução e distribuição de água - Requisitos

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NTS 182 : 2012 – Rev. 02 Norma Técnica Sabesp

NBR 8852:1988, Porcas sextavadas - Grau de produto C – Dimensões

NBR 10107:2010, Parafusos com cabeça sextavada e rosca total grau de produto C –
Dimensões e tolerâncias

NBR 10110:1987, Porcas sextavadas tipo 2 - Graus de produto A e B – Dimensões

NBR 11207:1990, Parafuso de cabeça sextavada, com rosca total - Graus de produto
A e B – Dimensões

NBR 12656:1992, Arruelas lisas para parafusos e porcas da linha métrica, para uso
geral - Produtos graus A e C

NBR NM ISO 7-1:2000, Rosca para tubos onde a junta de vedação sob pressão é feita
pela rosca – Parte 1 - Dimensões, tolerâncias e designação

ASTM A240 / A240M - 11b, Standard Specification for Chromium and Chromium-
Nickel Stainless Steel Plate, Sheet, and Strip for Pressure Vessels and for General
Applications

3 DEFINIÇÕES
Para os efeitos da presente norma, aplicam-se as seguintes definições:

Braçadeira inferior
braçadeira fabricada em ferro fundido, conforme NBR 6916 (rígida) ou em lamina de
aço inoxidável conforme ASTM A240/A240M (ajustável à geometria do tubo).

Colar de tomada
componente do sistema ramal predial ao qual se conecta o registro metálico para
ramal predial, apropriado para execução de derivação em tubulação da rede de
abastecimento.

Diâmetro Nominal de Rosca (DNR)


simples número que serve para classificar, quanto à intercambiabilidade de roscas
acopladas ao padrão da NM-ISO 7-1, exclusivamente à parte do colar destinada à
execução de junta roscável com inserção do registro metálico.

Diâmetro Nominal (DN)


número que serve para classificar em dimensões os componentes de uma tubulação e
que corresponde aproximadamente ao diâmetro interno da tubulação em milímetros.

Pressão de serviço
máxima pressão (excluindo as variações dinâmicas) que o registro pode suportar em
serviço contínuo conduzindo água potável à temperatura ambiente.

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Ramal predial
trecho de ligação de água, compreendido entre o colar de tomada ou te de serviço
integrado, inclusive, instalado na rede de abastecimento de água e o adaptador
localizado na entrada da unidade de medição de água ou adaptador do cavalete.

Registro metálico
componente do sistema ramal predial, rosqueado na saída do colar de tomada e
destinado a abrir ou fechar o fluxo de água para o ramal predial, fabricado conforme
NTS 227.

Tubo de ferro fundido dúctil


tubo de ferro fundido conforme a NBR 7665.

Tubo de Polietileno
tubo de polietileno conforme NTS 048 e NTS 194, destinado à execução do ramal
predial.

Tubo de DEFOFO
tubo de PVC conforme NBR 7665.

4 REQUISITOS GERAIS

4.1 Configuração básica do colar de tomada


A figura 1 é esquemática e apresenta os principais componentes do colar de tomada..
Outras configurações podem ser aceitas desde que tenham seu desempenho
comprovado conforme esta Norma.

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LOCAL DE INSERÇÃO DO
REGISTRO METÁLICO (5)

CORPO (1)
PARAFUSO (6)

ROSCA

SEDE DO ELEMENTO
DE VEDAÇÃO

ARRUELA (6)

FURO OU RASGO
PASSANTE
FURO OU RASGO
PASSANTE MANTA ELASTOMÉRICA (4)
ELEMENTO DE VEDAÇÃO (3)

PORCA (6)

BRAÇADEIRA INFERIOR (2)


(RÍGIDA OU DEFORMÁVEL,
COM OU SEM MANTA
ELASTÓMÉRICA)

Figura 1 – Desenho esquemático de um colar de tomada

Tabela 1 – Identificação dos componentes do colar de tomada


Número Peças
1 Corpo (braçadeira superior e rosca interna)
2 Braçadeira inferior
3 Elemento de vedação
4 Manta elastomérica (opcional)
5 Local de inserção do registro metálico.
6 Parafusos, arruelas e porcas.

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4.2 Componentes de materiais metálicos


4.2.1 Corpo (braçadeira superior)
O corpo (braçadeira superior) do colar de tomada deve ser fabricado em ferro fundido
dúctil com as seguintes especificações: grafita esferoidal (mínimo de 95%), grafita
compacta (máximo de 5%), ferrita (mínimo de 40%) e perlita (máximo de 60%).

O corpo deve ser protegido contra corrosão através do esquema de pintura indicado
na tabela 1 da NTS 146.

A rosca interna de fixação do registro metálico, deve ser conforme a norma NBR NM
ISO 7–1.

4.2.2 Braçadeira inferior


Braçadeira fabricada em ferro fundido, conforme NBR 6916 (rígida) ou em lamina de
aço inoxidável conforme a norma ASTM A240/A240M (ajustável à geometria do tubo),

4.2.3 Parafusos, porcas e arruelas


Os parafusos, porcas e arruelas utilizados no colar de tomada metálico devem ser de
aço inoxidável conforme a norma ASTM A240/A240M.

4.3 Componentes de materiais elastoméricos


A manta elastomérica da braçadeira inferior (quando aplicada) e o elemento de
vedação do colar de tomada devem ser de borracha nitrílica prensada, apresentando
dureza Shore A entre 50 e 70, conforme NBR 7423.

O elemento de vedação do colar de tomada deve ser instalado na sede existente na


braçadeira superior do colar, de forma a não se deslocar durante as operações de
manuseio e instalação e garantir a estanqueidade quando a rede estiver em carga.

A manta elastomérica, quando aplicada, deve ser fixada na braçadeira inferior de


modo a não se deslocar nas operações de manuseio e montagem.

5 REQUISITOS ESPECÍFICOS
Os colares de tomada devem resistir aos esforços a que normalmente estão sujeitos, e
o seu desempenho deve ser garantido pelo prazo mínimo de 20 anos contados a partir
da data de sua fabricação, não devendo quebrar, soltar, girar, deslocar axialmente ou
vazar, atendendo a todos os requisitos estabelecidos nos itens subseqüentes.

5.1 Colar de tomada


5.1.1 Dimensões do corpo e da braçadeira inferior
A largura do corpo do colar de tomada e da braçadeira inferior devem apresentar os
valores constantes na tabela 2.

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Tabela 2 – Largura mínima do corpo e da braçadeira inferior


Diâmetro nominal da rosca Largura mínima do corpo e
da braçadeira inferior (mm)
20 mm (¾) 50
25 mm (1) 60
50 mm (2) 80

5.1.2 Elementos de vedação


Para garantir sua estanqueidade depois de instalado, o colar de tomada deve possuir
na parte interna do corpo (braçadeira superior) um elemento de vedação.

Esse elemento de vedação deve ser alojado de forma adequada, garantindo que não
se solte ou se desloque do alojamento quando do manuseio e instalação do colar de
tomada.

Esse elemento de vedação deve apresentar as seguintes características:


- ser um toróide (anel), de seção circular ou não, isento de rebarbas e defeitos
superficiais;
- ser fabricado em borracha nitrílica prensada, com dureza Shore A entre 50 e 70. A
dureza deve ser verificada conforme a NBR 7423 e as demais características por
inspeção visual.

5.1.3 Sistema de fixação


A fixação do corpo à braçadeira inferior deve ser feita através de parafusos de cabeça
sextavada de rosca métrica M16 (NBR 10107 ou NBR 10207) e porcas (NBR 8852 ou
NBR 10110).

O aperto dos parafusos deve ser realizado com chave de uso geral (universal),
aplicado pelo lado superior do colar de tomada.

Demais peças que sejam utilizadas no sistema de fixação devem possuir resistência
mecânica compatível com as exigências desta norma.

5.2 Requisitos aplicáveis ao colar de tomada montado em trecho de tubulação


Para realização dos ensaios estabelecidos nas seções subseqüentes, o colar de tomada
a ser ensaiado deve ser montado sobre um segmento de tubo de ferro fundido de no
mínimo 0,5 m de comprimento e diâmetro nominal compatível com a dimensão do
colar. As extremidades do segmento de tubo devem ser devidamente tamponadas,
sendo que uma delas deve possuir dispositivo através do qual se possa aplicar a
pressão de ensaio.

No local de inserção do registro metálico deve ser colocada uma conexão do tipo
tampão que permita a purga.

A pressurização prevista neste item deve ser efetuada com água. O sistema de
pressurização a ser utilizado deve ser compatível com o ensaio.

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5.2.1 Estanqueidade à pressão hidrostática


O colar de tomada deve resistir à pressão hidrostática de 2,4 MPa, durante cinco
minutos, com água na temperatura de (20±2)ºC, sem apresentar qualquer tipo de
vazamento e nem exsudação. Também não deve apresentar qualquer outra avaria
mecânica que possa prejudicar o seu desempenho.
Nota: No cálculo da pressão foi considerado o composto do tubo como sendo PE 80 e
os diâmetros e espessuras conforme NTS 048 e NTS 194.

5.2.2 Resistência à tração radial e axial


Inicialmente, o colar de tomada deve ser submetido à pressão hidrostática interna de
2,4 MPa, com água na temperatura de (20±2)°C.

Em seguida, mantendo-se a pressão interna, deve ser submetido a esforço de tração


de 1,2 kN , conforme figura 2 , durante 15 minutos, aplicado na conexão tipo tampão
inserida no local de instalação do registro metálico.

Depois, nas mesmas condições de pressão, deve ser aplicado esforço de tração de
1,2 kN, conforme indica a figura 3.

Durante o decorrer do ensaio, o colar não deve apresentar vazamento pela região do
elemento de vedação e nem exsudação pelo corpo do colar de tomada. Também não
deve apresentar qualquer outra avaria mecânica que possa prejudicar o seu
desempenho.

Figura 2 – Direção de aplicação do Figura 3 – Direção de aplicação do


esforço de tração radial no colar de esforço de tração axial no colar de
tomada tomada

5.2.3 Resistência à torção


Inicialmente, o colar de tomada deve ser submetido à pressão hidrostática interna de
2,4 MPa, com água na temperatura de (20± 2)°C.

Em seguida, mantendo-se a pressão interna, o colar deve ser submetido a esforço de


torção de 44 Nm, durante 15 minutos. Para tanto deve-se aplicar na alavanca
colocada no local de inserção do registro metálico, uma força F. O esforço deve ser
aplicado na direção radial do eixo do corpo conforme indica a figura 4. A distância do

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ponto de aplicação da força ao colar de tomada depende do valor desta força de tal
forma a garantir o esforço de torção de 44 Nm.

Durante o decorrer do ensaio, o tubo e a alavanca não devem deformar e o colar não
deve apresentar vazamento na região do elemento de vedação nem exsudação no
colar de tomada. Também não deve apresentar qualquer outra avaria mecânica que
possa prejudicar o seu desempenho.

F
alavanca

Figura 4 – Ensaio de torção

5.2.4 Resistência ao torque excessivo de montagem dos parafusos


Com o colar de tomada montado conforme 5.2, e utilizando uma chave torquimétrica
deve-se aplicar um torque excessivo de montagem de 80 Nm nos parafusos de fixação
do colar de tomada metálico.

Não deve ser registrada a ocorrência de quebras, trincas ou fissuras no corpo


(braçadeira superior), braçadeira inferior (ajustável ou rígida) e demais peças que
venham a compor o sistema de fixação do colar. Também as roscas dos parafusos e
porcas não devem apresentar avarias nos filetes nem na cabeça do parafuso.

5.3 Aspectos visuais


As peças do colar de tomada devem apresentar superfícies de aspecto uniformes,
isentas de corpos estranhos, bolhas, fraturas, rachaduras, rebarbas ou outros defeitos
que indiquem descontinuidade do material ou do processo de produção, e que possam
comprometer sua aparência, seu desempenho e sua durabilidade.

5.4 Embalagem
Para evitar danos durante o manuseio, transporte e estocagem, as peças que formam
o colar de tomada devem ser fornecidas numa mesma embalagem.

5.5 Informações sobre o produto e instruções de instalação


Em cada embalagem fechada, o fabricante deve colocar informações sobre o produto,
instruções detalhadas e desenhos ilustrativos para execução adequada da montagem
do colar de tomada de forma clara e legível.

5.6 Marcação
O colar de tomada deve conter marcações em alto ou baixo-relevo, com, no mínimo,
os seguintes dados:
– nome ou marca de identificação do fabricante;
– tipo do material do corpo;

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– diâmetro nominal da tubulação na qual deverá ser instalado;


– diâmetro da rosca do local de instalação do registro metálico;
– pressão nominal (PN);
– código que permita rastrear a sua produção, tal que contemple um indicador relativo
ao mês e ano da produção;
– número desta norma.

6 QUALIFICAÇÃO DO FABRICANTE
6.1 Qualificação
Para a qualificação do colar de tomada devem ser aplicados os métodos de ensaio e os
requisitos indicados na tabela 4.

Cada tipo de colar de tomada deve ser qualificado. Tipo de colar é definido como
sendo aquele para um determinado diâmetro de rede e um determinado diâmetro de
rosca da derivação da braçadeira superior (por exemplo: um colar para rede de 100
mm e derivação de 20 mm (¾) é de um tipo de colar e, um colar para rede de 100
mm e derivação de 25 mm (1) é de outro tipo).

A qualificação deve ser refeita, perdendo a anterior sua validade sempre que ocorrer
qualquer mudança de característica da peça, seja de projeto, de especificação ou de
origem da matéria-prima, seja por alterações dimensionais ou quando a Sabesp julgar
necessário, para assegurar a constância da sua qualidade.

O fabricante obriga-se a comunicar à Sabesp qualquer alteração no produto,


sujeitando-se a nova qualificação. O fabricante deve manter em arquivo e fornecer à
Sabesp os certificados de origem e dos ensaios dos materiais do colar de tomada e de
seus componentes, inclusive dos metálicos e elastoméricos, com sua composição e
características.

Tabela 4 - Critérios e requisitos de qualificação de colar de tomada

Requisito No de Critério
amostras
Dimensão do colar de tomada 3/tipo Conforme 5.1.1
Conforme 5.1.2 e
Elemento de vedação 3/tipo
NBR 7423
Sistema de fixação 3/ tipo Conforme 5.1.3
Resistência à pressão hidrostática 3/ tipo Conforme 5.2.1
Resistência à tração radial e axial 3/ tipo Conforme 5.2.2
Resistência à torção 3/ tipo Conforme 5.2.3
Resistência ao torque excessivo
3/ tipo Conforme 5.2.4
de montagem dos parafusos
Aspectos visuais 3/ tipo Conforme 5.3
Embalagem 3/ tipo Conforme 5.4
Informações sobre o produto e
3/ tipo Conforme 5.5
instruções de instalação
Marcação 3/ tipo Conforme 5.6
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6.2 Requisitos de qualidade durante a fabricação


O fabricante deve manter em arquivo os certificados de cada lote de matéria-prima e
componentes utilizados na fabricação e deve executar os ensaios indicados na tabela
5.

Tabela 5 - Critérios e requisitos do colar de tomada durante a fabricação

Requisito No de Periodicidade Critério


amostras
Dimensão do colar de tomada 3/ tipo (1) Conforme 5.1.1

(2) Conforme 5.1.2


Elemento de vedação 3/ tipo
e NBR 7423
Sistema de fixação 3/ tipo (1) Conforme 5.1.3
Resistência à pressão hidrostática 3/ tipo (1) Conforme 5.2.1
Resistência à tração radial e axial 3/ tipo (1) Conforme 5.2.2
Resistência à torção 3/ tipo (1) Conforme 5.2.3
Resistência ao torque excessivo
3/ tipo (1) Conforme 5.2.4
de montagem dos parafusos
Aspectos visuais 3/ tipo (2) Conforme 5.3
Embalagem 3/ tipo (2) Conforme 5.4
Informações sobre o produto e
3/ tipo (2) Conforme 5.5
instruções de instalação
Marcação 3/ tipo (2) Conforme 5.6
(1) um ensaio no início da fabricação e depois a cada 10.000 peças ou na mudança de
matéria-prima, o que ocorrer primeiro, ensaiando todas as cavidades do corpo
principal da conexão.
(2) ensaio diário ou a cada 500 peças, adotando o critério que resultar no maior
número de ensaios.

7 INSPEÇÃO E RECEBIMENTO
Nos ensaios de recebimento de colar de tomada devem ser seguidos os critérios de
7.1 a 7.3, tendo como referência a NBR 5426.

7.1 Tamanho do lote de inspeção


A inspeção deve ser feita em lotes de, no máximo, 35.000 conexões de mesmo tipo e
diâmetro. O lote mínimo para inspeção é de 26 peças. As amostras devem atender
aos requisitos da tabela 6.

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Tabela 6 - Plano de amostragem e critérios do colar de tomada durante a inspeção


Plano de
Requisitos Critério
amostragem
Dimensão do colar de tomada Tabelas 7/8 Conforme 5.1.1.

Tabela 9 Conforme 5.1.2 e


Elemento de vedação
NBR 7423
Sistema de fixação Tabela 9 Conforme 5.1.3
Resistência à pressão hidrostática Tabela 9 Conforme 5.2.1
Resistência à tração radial e axial Tabela 9 Conforme 5.2.2
Resistência à torção Tabela 9 Conforme 5.2.3
Resistência ao torque excessivo Tabela 9 Conforme 5.2.4
de montagem dos parafusos
Aspectos visuais Tabelas 7/8 Conforme 5.3
Embalagem Tabelas 7/8 Conforme 5.4
Informações sobre o produto e Tabelas 7/8 Conforme 5.5
instruções de instalação
Marcação Tabelas 7/8 Conforme 5.6

7.2 Amostragem para exame dimensional e visual


De cada lote são retiradas aleatoriamente amostras conforme a tabela 7 (NQA 2,5;
nível de inspeção II; regime normal; amostragem dupla - NBR 5426). Para que uma
unidade do produto seja considerada não defeituosa, esta deve atender a todos os
requisitos contidos na tabela 6. Para lotes com tamanho inferior a 26 unidades a
amostragem deve ser de 100% dos elementos do lote.

Tabela 7 - Plano de amostragem para exame visual e dimensional (nível II)


Tamanho da amostra Peças defeituosas
Tamanho do 1ª amostra 2ª amostra
lote 1ª amostra 2ª amostra aceitação rejeição aceitação rejeição
   
26 a 150 13 13 0 2 1 2
151 a 280 20 20 0 3 3 4
281 a 500 32 32 1 4 4 5
501 a 1200 50 50 2 5 6 7
1201 a 3200 80 80 3 7 8 9
3201 a 10000 125 125 5 9 12 13
10001 a 35000 200 200 7 11 18 19

Caso dois lotes consecutivos, de mesmo tipo e fabricação, sejam aprovados conforme
amostragem definida na tabela 7, o próximo lote deve ser amostrado conforme tabela
8, (NQA 2,5; nível de inspeção I; regime normal; amostragem dupla - NBR 5426).
Entretanto se dois lotes de mesmo tipo e fabricação, amostrados conforme tabela 8,
forem reprovados, a próxima amostragem deve atender ao critério da tabela 7.

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Tabela 8 - Plano de amostragem para exame visual e dimensional (nível I)


Tamanho da amostra Peças defeituosas
1ª amostra 2ª amostra
Tamanho do
lote aceitação rejeiçã aceitação rejeição
1ª amostra 2ª amostra
 o  

26 a 500 13 13 0 2 1 2
501 a 1200 20 20 0 3 3 4
1201 a 3200 32 32 1 4 4 5
3201 a 10000 50 50 2 5 6 7
10001 a 35000 80 80 3 7 8 9

7.3 Amostragem para ensaios destrutivos


Caso as peças sejam aprovadas conforme critério do item 7.2, devem ser submetidas
aos ensaios destrutivos, com amostragem prevista na tabela 9 (NQA 2,5; nível de
inspeção S4; regime normal; amostragem dupla - NBR 5426). Para que uma unidade
do produto seja considerada não defeituosa, esta deve atender a todos os requisitos
da tabela 6. Para lotes com tamanho inferior a 26 unidades não são necessários os
ensaios destrutivos. Quando dois ou mais lotes subseqüentes tiverem menos de 26
unidades cada, a quantidade de cada lote deve ser somada e, quando este valor for
igual ou superior a 26, o último lote será amostrado usando o critério da tabela 9,
sendo esta amostra limitada a 20 % da quantidade de peças do último lote.

Tabela 9 - Plano de amostragem para os ensaios destrutivos


Tamanho da amostra Peças defeituosas
Tamanho do 1ª amostra 2ª amostra
lote 1ª amostra 2ª amostra aceitação rejeição aceitação rejeição
   
26 a 150 5 — 0 1 — —
151 a 1200 13 13 0 2 1 2
1201 a 10000 20 20 0 3 3 4
10001 a 35000 32 32 1 4 4 5

7.4 Aceitação ou rejeição


Os lotes devem ser aceitos ou rejeitados de acordo com 7.4.1 e 7.4.2.

7.4.1 Primeira amostragem


Os lotes de colar de tomada são aceitos quando o número de amostras defeituosas for
igual ou menor do que o número de aceitação.

Os lotes de colar de tomada devem ser rejeitados quando o número de amostras


defeituosas for igual ou maior do que o número de rejeição.

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7.4.2 Segunda amostragem


Os lotes de colar de tomada, cujo número de amostras defeituosas for maior do que o
1º número de aceitação e menor do que o 1º número de rejeição, devem ser
submetidos a uma segunda amostragem.

Os lotes de colar de tomada são aceitos quando o número de amostras defeituosas for
igual ou menor do que o 2º número de aceitação.

Os lotes de colar de tomada devem ser rejeitados quando o número de amostras


defeituosas for igual ou maior do que o 2º número de rejeição.

Na segunda amostragem considera-se para o critério de aceitação / rejeição, a soma


dos itens da 1ª e 2ª amostras.

8 RELATÓRIO DE INSPEÇÃO
O relatório de inspeção deve apresentar de forma discriminada todos os resultados
efetivamente obtidos em cada um dos corpos-de-prova efetivamente obtidos nos
ensaios realizados. A aprovação ou reprovação do produto no exame visual deve ser
justificada por escrito.

Quando houver necessidade de arredondamento, este somente poderá ser efetuado


no resultado final.

Em caso de ocorrência de falhas futuras, o Relatório mencionado neste item será


utilizado como parâmetro de referência para verificação da qualidade do material.

9 OBSERVAÇÕES FINAIS
A Sabesp se reserva no direito de a qualquer momento retirar amostras no fornecedor
ou em materiais já entregues e armazenados em seus Almoxarifados ou canteiros de
obras, para realização de todos os ensaios previstos nesta norma, principalmente para
checagem da origem da matéria prima identificada nas peças.

Os ensaios serão realizados em laboratórios independentes escolhidos pela Sabesp.

Caso seja encontrada qualquer não-conformidade a empresa fornecedora terá todos


os materiais em poder da Sabesp devolvidos, será responsabilizada por todos os
custos decorrentes e estará sujeita à perda do Atestado de Conformidade Técnica e
outras penalidades.

15/03/2012 13
Norma Técnica Sabesp NTS 182 : 2012 – Rev. 02

Colar de tomada metálico aplicado na derivação de redes de


distribuição de água em ferro fundido, DEFOFO e fibrocimento,
para ramais prediais de polietileno DE 20, DE 32 e DE 63

Considerações finais:

1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico,


podendo ser alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e
comentários devem ser enviados ao Departamento de Acervo e Normalização
Técnica – TXA.
2) Tomaram parte na revisão desta Norma:

UNIDADE DE
ÁREA NOME
TRABALHO
T TXA Dorival Correa Vallilo
T TXA Reinaldo Putvinskis
T TXA Marco Aurélio Lima Barbosa
T TO Eric Cerqueira Carozzi
R ROP Maurício Soutto Mayor Jr
M MOSS Ernesto Sabbado Mamede
C CSQ Adilson Menegatte Mello Campos

15/03/2012
Norma Técnica Sabesp NTS 182 : 2012 – Rev. 02

Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo


Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente – T
Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – TX
Departamento de Acervo e Normalização Técnica – TXA

Rua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900


São Paulo - SP - Brasil

– Palavras-chave: Ramal predial de água, Ligação predial de água.

– 13 páginas

15/03/2012

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