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Processo de fabrico: em sentido lato é o processo de converter matérias-primas em produtos. Envolve o projeto e
fabrico de bens usando vários métodos e técnicas de produção.
Ao observarmos os objetos que nos rodeiam. Verificamos que foram transformados a partir de matérias primas e
depois montados para obter os objetos.
Alguns são feitos de um só material (parafusos, clips, etc.).
Porém a maior parte são feitos de várias partes a partir de uma variedade de materiais.
Exemplos:
• Um automóvel é feito de cerca de 15000 partes;
• Um avião de milhões de peças (Boeing747- 400 cerca de 6 milhões de peças).
Todos são feitos por vários processos chamados de fabrico.
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Grande parte da manufatura destes elementos deve-se aos conhecimentos aplicados na conformação dos metais.
• Conformação dos metais é a modificação de um corpo metálico para outra forma definida.
• Os processos de conformação podem ser divididos em dois grupos:
₋ processos metalúrgicos nos quais as modificações de forma estão relacionadas com altas temperaturas;
₋ processos mecânicos nos quais as modificações são provocadas pela aplicação de tensões externas.
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Comportamento Mecânico dos Materiais
É a deformação plástica ou mecânica, que
envolvem a aplicação de forças de vários modos,
chamado de conformação em massa.
Conformação em massa:
₋ Processos de fabrico sem arranque de apara;
₋ Qualquer um destes processos de fabrico envolve
a aplicação de forças para produzir as peças:
Forças de compressão para o forjamento de
uma engrenagem;
Forças de corte para a abertura de um furo
no corte por arrombamento;
Forças de tração para estirar uma chapa ou
trefilar um arame;
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Processos de fabrico sem arranque de apara/Processos de Conformação
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Formas de extrusão
A extrusão pode ser a quente ou a frio, dependendo do tipo de metal que deve suportar ou não rigorosas
condições de atrito e temperatura e também da secção a ser obtida.
▪ Na extrusão a frio, o material endurece por encruamento durante a deformação porque os grãos do metal
rompem-se e assim permanecem, aumentando as tensões na estrutura e, consequentemente, sua dureza.
▪ A extrusão a quente é realizada quando exige grande esforço para a deformação. Um exemplo típico de
material extrudido a quente é o aço. Isso significa que uma barra de área inicial de 100 mm2 pode sofrer
redução para 5 mm2 .
É importante salientar que na extrusão a quente os grãos se reconstituem após a extrusão por causa do aumento
da temperatura.
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Este processo envolve as etapas a seguir:
1) Fabricação de lingote de secção circular;
2) Aquecimento uniforme do lingote;
3) Transporte do lingote aquecido para a câmara de extrusão, de forma rápida para diminuir ou evitar que
a superfície do material aquecido sofra oxidação;
4) Execução da operação de extrusão: acionar o pistão o qual empurra o material aquecido já posicionado
na câmara para o interior desta;
5) Fim da extrusão: o pistão recua e a câmara afasta-se para se retirar o disco e a parte restante do
lingote;
6) Operação de remoção dos resíduos de óxido com o auxílio de disco raspador acionado pelo pistão.
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Tipos de extrusão
Os principais tipos de extrusão são: direta e indireta.
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Laminagem
É um processo de conformação plástica em massa, no qual o material é forçado a passar entre dois cilindros,
rodando em sentido oposto, com a mesma velocidade superficial, distanciados entre si de uma distância
menor que o valor da espessura do material a ser deformado.
Ao passar entre os cilindros o material sofre deformação; a espessura é reduzida, e o comprimento e a largura
são aumentados. O processo é utilizado na produção de componentes estruturais (perfis, varões, barras etc.)
e de produtos intermédios empregues noutros processos de conformação plástica, caso por exemplo, das
chapas para estampagem profunda.
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Laminagem a frio: matéria-prima – lingotes fundidos. Grandes deformações e dimensões; geometrias complexas.
Laminagem a quente: matéria prima – chapas e barras. Pequenas deformações; superfícies regulares.
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A classificação dos laminadores é geralmente efetuada em função do produto fabricado e do número de cilindros
que o compõem.
Laminador de 2 rolos
É composto por apenas dois cilindros do mesmo diâmetro, girando em sentidos opostos, com a mesma velocidade
periférica e colocados um sobre o outro. Caso os cilindros possam inverter o sentido de rotação o laminador diz-se
reversível.
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Laminador de 3 rolos
Laminador de 4 rolos
É constituído por quatro rolos, montados uns sobre os outros. Dois desses rolos
(os de menor diâmetro) são denominados de trabalho, e os outros dois
denominados de suporte ou apoio. Estes equipamentos são empregues quer na
laminagem de chapa, quer na uniformização de espessura da secção transversal
de chapas previamente laminadas.
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Laminador universal
É constituído por uma combinação de cilindros horizontais e verticais, em que somente os primeiros são
motores. Utiliza-se na produção de perfis, caso por exemplo de H's, e de bilhetes (cilindros de liga de
alumínio) a partir de lingotes de fundição.
Cilindros verticais
Cilindros horizontais
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Quinagem
A quinagem é um processo tecnológico de deformação de chapa, e está incluído no conjunto dos processos de
deformação por flexão.
A quinagem é um processo tecnológico que utiliza no fabrico um cunho e uma matriz montados em máquinas
ferramentas designadas de quinadoras.
Os cunhos e as matrizes são simples de fabricar, e geralmente adaptáveis a uma larga variedade de formas e
dimensões.
Quinagem no ar
Neste caso, o valor do ângulo de quinagem é determinado pela penetração do punção na matriz (Profundidade de
quinagem). A precisão dimensional das peças, é relativamente limitada, porque a recuperação elástica, verificada
após se retirarem as solicitações que provocam a deformação plástica da chapa, altera significativamente, o valor
do ângulo final de quinagem.
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Quinagem a fundo
Na quinagem a fundo, muitas vezes designada de quinagem com "quebra do nervo", a chapa é esmagada
entre o cunho e a matiz de modo a reduzir ou até mesmo eliminar a recuperação elástica do material após
serem retiradas as solicitações aplicadas. A força necessária para a operação é consideravelmente superior à
da quinagem ao ar, podendo o valor triplicar ou quintuplicar.
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Vantagens da quinagem no ar relativamente à quinagem a fundo:
- A quinagem pode ser efetuada em máquinas ferramenta de menor capacidade, pois a força e energia
necessárias são menores;
- O desgaste e o perigo de inutilização das ferramentas é menor;
- O mesmo conjunto cunho/matriz pode ser utilizado para efetuar dobragens de diferentes ângulos,
reduzindo-se os custos de preparação e montagem das ferramentas.
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