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4. LAMINAÇÃO
a) b)
Fig. 4.3 – Efeito da laminação sobre o material. a) Laminação a frio. b) Laminação a quente.
a) b)
A maioria dos laminadores de barras é equipada com guias para conduzir o material,
através dos cilindros, até o próximo passe. Os laminadores desse tipo podem ser duos, trios ou
universais. A instalação comum para a produção de barras consiste numa cadeira de desbaste,
acompanhada de uma cadeira formadora e uma cadeira de acabamento.
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a) b)
Existe ainda o processo de laminação de tubos com costura, neste caso uma tira
metálica em bobina é conformada na forma cilíndrica entre rolos com canais semi-circulares,
conforme ilustrado pela Fig. 4.14. Logicamente que ao final do processo de curvatura do tubo é
colocado um dispositivo visando a soldagem deste.
Este tipo de laminação é muitas vezes mais econômica do que a produção de roscas
por usinagem. O processo é realizado a frio, e possibilita maior resistência mecânica do que o
processo de usinagem por torneamento. Assim, e conforme a disposição das ferramentas existem
diferentes métodos de laminação de roscas, sendo descritos abaixo e representados na Fig. 4.15.
- Laminação por pentes tangenciais: Onde a barra ou arame é laminado entre pentes planos,
sobre os quais se encontra as ranhuras dos filetes, com a inclinação do ângulo da hélice;
- Laminação por rolos girantes ranhurados: Sendo este processo realizado axialmente ou
radialmente conforme o avanço dos rolos de laminação.
Os produtos não planos podem ser classificados como: trilhos, perfis estruturais
(cantoneiras, vigas T, H, I, U, etc.), perfis comerciais (barras redondas, quadradas, sextavadas,
etc.), perfis especiais, tubos com ou sem costura, etc.
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A partir das considerações acima e das Fig. 4.16 e 4.17, tem-se apresentadas a seguir
as equações utilizadas para a obtenção da estimativa da força e potência na laminação de
materiais planos. Vale ressaltar que existem ainda outros métodos aplicáveis para obter estes
parâmetros, como: Método Gráfico de Bland e Ford, e o Método de Ekelund.
Fig. 4.16 – a) Efeito barril na laminação. b) Área de contato e zona plástica na laminação.
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Fig. 4.17 – a) Raio do cilindro e comprimento do arco de contato. b) Forças e ângulo de mordida.
Por sua vez, a área de contato “Ad” pode ser descrita como a área de um trapézio,
devido a variação da largura do material durante o processo de laminação. Nesse sentido tem-se
a equação (4.2).
b0 + b1 b +b
Ad = .(ld ) = 0 1 . R.(∆h) , em [mm2] (4.2)
2 2
De posse dos parâmetros obtidos até então, é possível estimar a força ideal de
laminação “Fid” – através da equação (4.4), o torque ideal “Mid” – através da equação (4.5), e
a potência ideal necessária “Pid” ao motor que opera cada laminador – a partir da equação
(4.6).
Fid = σ e .( Ad ) , em [N] (4.4)
M id
Pid = .(n) , em [CV] sendo “n” as rotações em [rpm] (4.6)
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