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LAMINAÇÃO
CONCEITOS EQUIP. AUXILIARES
HISTÓRICO
CLASSIFICAÇÃO PRODUTOS
CILINDROS
CONCEITOS
A laminação é o processo de conformação mecânica
mais utilizado por apresentar alta produtividade e alta
precisão dimensional do produto acabado.
Consiste na passagem de uma peça entre dois cilindros
que giram, de forma a reduzir a área e/ou alterar a
forma de sua seção transversal.
Geralmente, passa-se o material mais de uma vez
entre os cilindros ou rolos de laminação, pois a
redução de área almejada normalmente não é
alcançada em um só passe.
Logo, o equipamento de laminação deve ser capaz de
submeter o material a uma seqüência de passes.
Um laminador deve transformar seções grandes,
retangulares ou redondas, em secções menores, de formatos
diversos e, ao mesmo tempo, modificar profundamente a
estrutura interna do lingote.
A deformação da secção é obtida mediante a pressão entre
cilindros girantes, para se ter a redução de área ou a
conformação da peça ao perfil desejado.
O material é submetido a tensões compressivas elevadas
(resultantes da ação de prensagem dos rolos) e tensões
cisalhantes superficiais (resultantes do atrito entre os rolos e
a peça).
No caso de placas e chapas (processo é bastante semelhante
ao estiramento por forjamento) apresenta bom controle
dimensional e produtividade muito maior devido à sua
continuidade.
HISTÓRICO
LAMINAÇÃO A QUENTE
LAMINAÇÃO A FRIO
Decapagem prévia
Tem como conseqüência aumento da dureza e da resistência à
tração, reduzindo a dutilidade e o tamanho de grão do aço
A profundidade até onde a estrutura é alterada depende da
secção, tamanho da peça e redução em área
Na laminação a frio há um endurecimento do material devido ao
encruamento
Empregada para se produzir tiras e chapas finas com qualidade
superficial e controle dimensional superiores além de uma
resistência adequada.
NÚMERO E DISPOSIÇÃO DOS CILINDROS
Os laminadores são
classificados de acordo com
o número e a disposição dos
cilindros (tipo de cadeira)
TIPOS
Trio Quádruo
Universal Sendzimir
Steckel Planetário
Mannesmann
TIPOS DE CADEIRA
LAMINADOR DUO:
É o tipo de
laminador mais
simples (contém
dois cilindros)
Duo não reversível: consiste
em dois cilindros colocados
um sobre o outro.
A peça é laminada ao passar
entre os dois cilindros e é
devolvida para o passe
seguinte passando por cima
do cilindro superior.
Pode ser
reversíveis
ou não.
LAMINADOR SENDZIMIR:
Cada cilindro de trabalho, de diâmetro relativamente
pequeno, é suportados por mais de um cilindro de
encosto (2 até 18).
Outra modalidade é o
construído com cilindros
verticais, não acionados,
que são colocados entre
os extremos dos cilindros
horizontais e no mesmo
plano vertical.
É o caso do laminador
Grey, para produção de
perfilados pesados.
LAMINADOR CONTÍNUO ou TREN CONTÍNUO (“Tandem mill”)
LAMINADORES ACABADORES
Transformam os produtos semi-acabados (proveniente dos
laminadores primários) em produtos acabados, proporcionando
ao material a forma final. Se subdividem em: laminadores de
perfis pesados (vigas, trilhos), perfis médios, perfis pequenos,
de fio-máquina, de tubos e de chapas.
Laminação de desbaste (transporte do forno de reaquecimento
para o desbastador).
Laminador de desbaste Vista frontal
Laminador de desbaste Vista lateral
MOTOR DO
LAMINADOR
DISPOSIÇÃO DAS CADEIRAS
EM ZIGUE-ZAGUE (“cross-country”)
EM LINHA (tipo Belga)
EM CONTÍNUO (“tandem”)
EXEMPLOS DE DISPOSIÇÃO DAS CADEIRAS
LAMINADORES ESPECIAIS
Mannesmann (tubos sem costura)
Neste laminador o tarugo aquecido é submetido à pressão de dois
cilindros oblíquos, que estão dispostos de maneira inclinada, de
maneira a forçar o tarugo a movimentar-se no sentido de seu eixo e
rotacionar ao mesmo tempo. Esta rotação provoca a formação de
uma cavidade no cento da peça e com a utilização de um mandril é
possível a perfuração da mesma formando-se o tubo propriamente
dito.
Cadeira planetária (laminação de tiras à quente);
Laminadores para rodas de vagões, etc.
CILINDROS DE
LAMINAÇÃO
CILINDROS DE LAMINAÇÃO
A PRODUÇTIVIDADE DE UM LAMINADOR É LIMITADA,
ENTRE OUTROS FATORES, PELA RESISTÊNCIA DOS
CILINDROS
PRODUTIVIDADE RESISTÊNCIA
LAMINADOR DOS CILINDROS
EXIGÊNCIAS
Alta resistência ao desgaste e à ruptura
Baixa sensibilidade à formação de trincas térmicas
Boa superfície
QUANTO À FORMA
MESA DE ROLOS
DISPOSITIVOS DE MANIPULAÇÃO (RÉGUA, VIBRADORES,
ETC)
EQUIPAMENTO DE TRANSPORTE (PONTE ROLANTE)
EQUIPAMENTO PARA CORTE (TESOURAS, GUILHOTINAS,
SERRAS, ETC)
BOBINADEIRAS
MÁQUINA DE SOLDA
LEITO DE RESFRIAMENTO
CENTRAIS DE LUBRIFICAÇÃO
MÁQUINAS DE ACABAMENTO (DESEMPENADEIRAS,
DESCAREPADEIRAS, DOBRADEIRA, ETC)
ALIMENTADOR DE ÁGUA PARA RESFRIAMENTO
EQUIPAMENTOS AUXILIARES
TESOURA
ACABADORA
EQUIPAMENTOS AUXILIARES LINHA DE
DECAPAGEM
PRODUTOS
CLASSIFICAÇÃO DOS PRODUTOS
PERFÍS NORMAIS
com secções mais elaboradas, como cantoneiras (T,Z,U, etc)
com altura da alma maior que 80 mm
CHAPAS GROSSAS
largura acima de 200 mm, espessura maior que 5 mm
BLOCOS
secção quadrada ou ligeiramente retangular, entre 150 e 300
mm de lado
PLACAS
secção retangular, com espessura entre 50 a 230 mm e 610 a
1520 mm de largura
TARUGO
secção quadrada ou circular, entre 50 e 125 mm de lado (ou
diâmetro)
FIO-MÁQUINA
normalmente de secção circular, com diâmetro menor que
12,7 mm, produzido em rolos ou bobinas
BARRAS
Secção quadrada, circular ou poligonal com dimensões
menores que 100 mm
LAMINAÇÃO A FRIO DE PLANOS
(Decapagem prévia)
Empregada para se produzir tiras e chapas finas
com qualidade superficial e controle dimensional
superiores além de uma resistência adequada.
Na laminação a frio há um endurecimento do
material (aumentando a dureza e a resistência à
tração) tornando-o menos dúctil e mais
encruado (reduzindo-se o tamanho de grão)
A profundidade até onde a estrutura é alterada
depende da secção, tamanho da peça e redução
em área
RECOZIMENTO
• Controle dimensional;
• Controle de propriedades mecânicas;
• Controle de propriedades químicas;
• Controle de acabamento.
DEFEITO NO PRODUTO LAMINADO
DEFEITO NO PRODUTO LAMINADO
NORMAS BRASILEIRAS (EXEMPLO)