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Curso: Electricidade Electrónica Industrial _ (EEI)_ (CV3)_(Relatório)

Modulo: Planificar e fabricar peças mecânicas (PFPM)

TEMA:

CORTE E FURAÇÃO OU PRODUÇÃO DE/DA NÚMERO/ LETRA

Formando: Alicina Vuma Formador: Percilio Sumburane

Maputo, Outubro de 2023


Formando: Alicina Vuma

TEMA:

CORTE E FURAÇÃO OU PRODUÇÃO DE/DA NÚMERO/ LETRA

Formador: Percilio Sumburane

Maputo, Outubro de 2023


Índice
Introdução .................................................................................................................................. 1

Objectivos .................................................................................................................................. 2

Geral ....................................................................................................................................... 2

Específico ........................................................................................................................... 2

Cortes ......................................................................................................................................... 3

Corte-vistas............................................................................................................................. 3

Hachuras ............................................................................................................................. 3

Hachuras em peças conjugadas .................................................................................................. 4

Furação ................................................................................................................................... 4

Variações do processo de furação com broncas ......................................................................... 5

Rebarbadeira........................................................................................................................... 5

Segurança ............................................................................................................................... 6

Paquímetro .......................................................................................................................... 7

Conceito .............................................................................................................................. 7

Funcionamento ........................................................................................................................... 7

Como usar .............................................................................................................................. 8

Usinagem ................................................................................................................................... 8

Processo de Usinagem Convencional ........................................................................................ 9

Explicação prática, da planificação e fabricação da peça ou numero na oficina de Mecânica.


.................................................................................................................................................. 13

Fabricação da peça 6 ............................................................................................................ 13

Conclusão................................................................................................................................. 16

Referência bibliográficas ......................................................................................................... 17


Introdução

Uma das mais frequentes operações da Mecânica é sem dúvida a furação e corte. Essa é a
denominação dada à representação de um produto secionada por um ou mais planos virtuais
(planos secantes). No corte se representa tudo o que está atrás do plano secante,sendo que as
linhas que estavam Invisíveis nas vistas ortogonais passam aficar visíveis.

O recurso ao corte e à seção num desenho se dá, em geral, quando a peça a ser representada
possui uma forma interior complexa ou quando alguns detalhes importantes para sua definição
não ficam totalmente definidos numa projeção ortogonal (vista) apartir de arestas invisíveis.
Portanto,o corte é um recurso utilizado para a análise e representação da estrutura interna de
um objeto e seu funcionamento como o corte é imaginário e a peça não está de fato cortada, as
outras vistas são representadas normalmente.

Essa projeção chamada“vista cortada”ou “corte”,substitui quase sempre a vista normal


correspondente. O termo“vista cortada”se dá em razão do corte se tratar de uma vista especial,
onde o observador está em um ponto dentro da peça e não externo a ela.

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Objectivos
Geral
 Planificar, elaborar e fazer cortes na fabricação de peça mecânica, letra S feita na
oficina.

Específico
 Densevolver princípio de funcionamento de Máquinas usadas no momento da pratica.
 Com auxílio de rebarbadora ou rebarbadora fazer cortes na peça para obter o resultado.
 Explicar todo processo da elaboração da peça/letra na oficin, passo à passo.

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Cortes

É um recurso muito utilizada para representar mais efetivamente detalhes internos de


componetes ou montagem.

Corte é a denominação dada à representação de um ou mais planos virtuais (planos secantes).


Mimetizando a um soccionamento físico ,pelo corte se representa o que está atrás do plano
secante, e algumas das linhas que estavam Invisíveis passam a ficar visíveis.

Corte-vistas
Indetifica-se o sentido e posição do observador com setas e denomina-se letra para cada seta.

 As expressões AA.BB são posicionados em baixo da vista cortada.


 As vistas não antigidas de corte permanecem com todos as linhas.
 Na vista cortada, as linhas tarcejadas podem ser emitidas desde que isto não dificulte
a leitura do desenho.

Hachuras
Na projecção em corte, a superfície imaginada cortada é prechida em Hachuras que são linhas
estreitas geralmente traçadas a 45°, porém em alguns casos é permitido uma inclinação de 30°.
A representação remete inicialmente a imagem deixada por um corte de serra em um aço…..!

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Hachuras em peças conjugadas
As Hachuras em peça composta ( unidas ou montagem), são feitas em direções diferentes e
quando se tem mais que duas peças em contato se muda o distanciamento.

Cortes em componetes de parede muito delgada, como por exemplo: chapas, juntas
,guarnições, perfis e estruturas. Devem ser representada em negrito com espaçamento em
branco.

Furação
É o processo mecânico destinado a obtenção de um furo, geralmente cilíndrico, com auxilio de
uma ferramenta multicortado junto com ferramento e torneamento, é a operação de usinagem
mais utilizada na indústria. Diferente do torneamento, a rotação ocorre no eixo da ferramenta,
com avanço perpendicular a superfície a ser furada.

Operação de desbaste ( provêm fraco acabamento superficial), o processo de fabricação é usado


em conjunto com grade parte dos processos de fabricação a fim de prover elementos de fixação,
muitas veses de importância secundária, ou pré-furos para acabamento através de outros
processos ( alargamento, brochamento).

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Variações do processo de furação com broncas

1-Furação cheia: Processo de abertura de um furo com a remoção total de material


compreendido no volume da peça.

2-Trepanaçao: Processo em que apenas uma parte de material compreendido no volume do


furo final é reduzido a cavaco permanecendo o núcleo maciço.

Rebarbadeira
Chamada rebarbadora, rebarbador, esmeriladora, esmerilhadeira ou rectificadora) é
uma ferramenta eléctrica portátil utilizada para trabalhos onde é necessário esmerilar, aparar
rebarbas e cortar metais (chapa metálica, perfis de alumínio, chapas em ferro fundido) e
materiais de construção (pedra, tijolo, blocos, betão armado, cerâmica, etc...). É composta de
um pequeno motor eléctrico que aciona um disco ou esmeril que desbasta o objeto em trabalho
por abrasão.

É uma máquina de porte pequeno ou médio, deve ser utilizada sempre com as duas mãos e
precisa de equipamentos de proteção obrigatórios. O seu uso é estendido para perfis de metal
ou estruturas metálicas de construções. Também é utilizada para desbaste de ferro de solda e
superfícies oxidadas.
Existem outras duas ferramentas com aparência semelhante, que são a lixadeira angular e a
politriz, que diferenciam-se dessa por terem rotações mais baixas e não possuirem o escudo
de segurança e terem aplicação diferente.

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Operações
 Rebarbar: O diâmetro usual dos discos é de 115 ou 125 mm consoante o modelo da
rebarbadora.
 Cortar: O diâmetro usual dos discos de corte é de 230 mm.

Com a utilização de diversos acessórios, a rebarbadora pode também ser utilizada para
trabalhos de polimento.

A utilização de um variador de velocidade electrónico permite adaptar a velocidade de rotação


aos diferentes tipos de materiais e facilita a utilização dos acessórios.

Equipada com um aro de protecção orientável e uma pega lateral amovível (2 ou 3 posições
consoante a potência dos modelos), a rebarbadora pode ser também utilizada montada num
suporte para trabalhos em bancada.

Segurança

A rebarbadora é uma das máquinas mais perigosas utilizadas numa oficina ou obra, e das que
causam mais acidentes, pela violenta ação do disco e as fagulhas que provoca em contacto com
metal. Recomenda-se fortemente o uso de luvas, óculos de proteção, avental de couro e sapatos
especiais. Também deve ser tomado um cuidado especial quando em presença de materiais
inflamáveis. Também não deve ser usada para lixar nem para polir.

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Paquímetro

Precisando medir com precisão as dimensões de pequenas peças e objetos? Para essa e outras
tarefas comuns do dia a dia de áreas que trabalham com medições exatas, como a indústria civil
e mecânica, você pode contar com o paquímetro. Esse tipo de instrumento ajudará você a saber
as dimensões lineares internas, externas e até mesmo a profundidade de diversos elementos,
facilitando uma série de processos!

Conceito

O paquímetro é um tipo de instrumento de metrologia dimensional que, como explicamos


acima, é muito utilizado para medir as dimensões, profundidade e ressaltos (saliências) de
diversos elementos. Em especial pequenas peças e objetos, como: parafusos, porcas, tubos, etc.

Funcionamento

Basicamente, o paquímetro é uma régua graduada que tem um encosto fixo, sobre o qual
desliza um cursor, que conta com outra escala graduada auxiliar (chamada de nônio ou vernier).
Enquanto a parte fixa compara medidas em milímetros e polegadas, é a segunda escala,
do nônio, que desliza sobre a régua e permite fazer a leitura das dimensões de um objeto com
precisão mais aproximada.

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Como usar

1 – posicionar a parte do instrumento indicada para o tipo de medição desejada (externa,


interna, de profundidade ou de salto) no objeto que se quer medir. Na imagem abaixo é possível
ver para que serve cada uma das partes do paquímetro.

2 – mover as partes móveis do paquímetro até que encoste suavemente na peça, para obter a
medida; 3 – após, deve-se ler na escala fixa a medida em milímetros (ao lado do zero do nônio).
4 – e ler também a parte fracionária da medida com atenção a qual traço do nônio coincide com
algum traço da escala fixa. Então, deve-se calcular o valor da fração multiplicando o número
desse traço pela resolução.

Mas, claro, como falamos acima, esse é o procedimento para o paquímetro universal, que é o
mais utilizado. Existem outros tipos, como paquímetro digital, que tem um mostrador no lugar
da escala do nônio, o que facilita ainda mais a leitura

Usinagem
A usinagem é um processo de fabricação subtrativo que envolve o uso de ferramentas de
corte, discos, rodas abrasivas e muito mais para remover o excesso de material de uma peça
de trabalho. Além disso, esse processo é usado para remover materiais indesejados para obter
a forma desejada do produto. Fresas de estoque, como planos e barras e peças soldadas ou

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fundidas, geralmente recebem operações de usinagem. Exemplos de produtos usinados
incluem peças de automóveis, brocas, placas, porcas e parafusos, flanges e muitas outras
peças e ferramentas usadas em vários setores.

Tipos de Usinagem Operações

Existem dois tipos principais de operações de usinagem; convencionais e não convencionais.


Além disso, esses dois tipos principais possuem outros subtipos para obtenção do produto final
desejado. Vamos examinar essas operações de usinagem com mais detalhes.

Processo de Usinagem Convencional


Também conhecido como usinagem tradicional na fabricação, esse processo envolve o uso de
ferramentas de corte para remover o excesso de material de uma peça de trabalho em contato
direto. Além disso, esta operação de usinagem ocorre quando a ferramenta de corte interage
diretamente com a peça. Além disso, existem diferentes tipos de usinagem convencional, que
incluem;

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Virando

In o processo de torneamento, a ferramenta de corte permanece estacionária enquanto a peça


de trabalho gira. Além disso, é uma operação de torno e envolve a remoção do excesso de
material de uma peça de trabalho com o auxílio de uma ferramenta de corte. Além disso, a
ferramenta de corte trabalha em dois eixos de movimento, criando cortes com largura e
profundidade precisas.

Além disso, o processo de torneamento funciona muito bem para usinar a parte interna ou
externa de um material. O torneamento realizado na parte externa do material é conhecido
como faceamento, enquanto o feito na parte interna é conhecido como mandrilamento.

Fresagem

O fresamento é um processo de usinagem que envolve o uso de cortadores rotativos para


remover material de uma peça de trabalho. Além disso, existem dois tipos principais de
operações de fresagem; faceamento e fresamento de placas.

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Faceamento é um processo de fabricação de usinagem usado para alisar ou aplainar a superfície
de peças de trabalho. Por outro lado, o fresamento de placas é ideal para usinar uma ampla
superfície plana. Também envolve fazer cortes planos na superfície de uma peça de trabalho
usando as arestas periféricas da fresa.

Além disso, este é um dos tipos de usinagem que envolve um processo complexo e muitas
vezes requer uma variedade de fresas especiais para realizar tarefas. No entanto, empresas de
usinagem como a RapidDirect oferecem Serviços de fresagem CNC de 3 e 5 eixos, com peças
fresadas com tolerância de até 0.02mm.

Perfuração

A perfuração envolve o uso de brocas (ferramentas de corte multiponto) para produzir furos
cilíndricos em materiais sólidos. Além disso, as brocas utilizadas para este procedimento
apresentam dois canais em espiral. Esses canais, também conhecidos como flautas, evacuam
as limalhas ou lascas para fora do furo à medida que a broca avança no material.

Além disso, os orifícios criados por esta furadeira geralmente auxiliam na montagem da peça.
Além disso, a furação é aplicada primeiro antes de rosquear, escarear ou mandrilar para criar
furos roscados ou trazer a dimensão de um furo dentro de uma tolerância aceitável. Isso torna
esta operação uma das mais importantes dentre os outros tipos de processo de usinagem.

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Moagem

A retificação é um dos tipos de processo de usinagem ideal para melhorar o acabamento na


superfície de uma peça usinada e aumentar sua tolerância. Além disso, o processo produz peças
com formas, acabamentos e tamanhos idênticos. É também o primeiro passo para outras
operações de acabamento, como brunimento, lapidação e superacabamento.

Além disso, existem dois principais tipos de moedores; Retíficas de superfície e retíficas
cilíndricas. As retificadoras de superfície removem pequenas quantidades de materiais de
superfícies planas, mas as retificadoras cilíndricas removem materiais de formas cilíndricas.

Serrar

O serramento visa criar comprimentos mais curtos a partir de formas extrudadas, barras e outros
materiais, executados por máquinas de corte. Além disso, existem diferentes máquinas de corte
que os engenheiros usam para serrar, incluindo; serras elétricas, serras circulares e serras de
roda abrasivas.
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Além disso, a velocidade da serra para serrar depende do material. Por exemplo, materiais mais
macios como ligas de alumínio requerem uma velocidade de corte de 1000 fpm ou mais. Por
outro lado, algumas ligas de alta temperatura requerem uma velocidade de corte mais lenta de
30 fpm.

Explicação prática, da planificação e fabricação da peça ou numero na oficina de


Mecânica.

Fabricação da peça 6
Para fabricar a peça, primeiramente retiramos a peça bruta. onde tivemos que dimensionar com
250 mm+10 que são 260 mm e 150 mm+10 mm que são 160 mm, com auxilio da rabarbadora
e disco montado nela,efectuamos a retirada da peça. Algo que não foi fácil.

Depois de retirar a peça bruta, levamos ela para a nossa mesa da oficina. Onde com auxílio de
um lápis, régua, paquímetro e transferidor transformamos a peça bruta é uma peça acabada
com 150 m. Onde foi possível ver o numero que estávamos a fabricar que é o número 6. Nas
partes de curvas o transferidor ajudou-nos muito para fazer as linhas nas partes com curvas
onde a régua não podia exercer a sua função. Em formato de imagens vou ilustrar os
momentos práticos na oficina de Mecânica.

A imagem ao lado ilustra o momento


da retirada da peça bruta para sofrer
alterações para peça acabada até ão
objectivo final que é o numero 6

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As duas imagens ão lado
ilustram o momento de
planificação do numero 6
na peça acabada, foi
possível com auxílio da
régua de 30 cm e um
transferidor nas partes onde
tinha curvas.

Depois de realizar as dimensões da peça bruta para peça acabada, na outra mesa efectuámos os
cortes, com uma rebarbadora mais menor com um disco menor. Essas são ferramentas
indicadas para realizar os cortes perfeitamente.

Fomos realizar os cortes, com um pouco de ajuda do formador, a peça acabada tendia a se
transformar em um numero. Que é o número 6

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Depois de efectuar os cortes tivemos um resultado satisfatório. Conseguimos fabricar o
número, mas não estava perfeito, com auxilio da rabarbadora maior montado com disco menor,
fizemos uma limagem na peça nas partes onde ouve cortes. Deixamos a rabarbadora numa
posição e ligamos ela, com aquelas suas rotações conseguimos limas a peça até à sua perfeição.

Realçar que a rabarbadora é uma máquina muito perigosa mas felizmente estávamos
devidamente equipados para usar sem riscos.

As imagens em baixo ilustram o momento da limagem da peça é o resultado final. A fotografia


onde estamos com o formador é possível ver o numero ou a peça de uma forma perfeita….!

As imagens ao lado ilustra o momento


que efectuámos a limagem da peça com
auxílio da rebarbadora de acordo com as
suas rotações. Consegue-se ver que o
número 6 saiu perfeitamente.

Essa fotografia ilustra a peça


já feita e a todos elementos do
grupo juntamente com o
Formador da Mecânica

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Conclusão

Neste presente relatório ou trabalho conclui que rebarbadora é uma das máquinas mais
perigosas utilizadas numa oficina ou obra, e das que causam mais acidentes, pela violenta ação
do disco e as fagulhas que provoca em contacto com metal. Entãoé sempre bom o uso de
luvas, óculos de proteção, avental de couro e sapatos especiais. Também deve ser tomado um
cuidado especial quando em presença de materiais inflamáveis. Também não deve ser usada
para lixar nem para polir.

Também conclui que planificar é interpretar a missão organizacional ao estabelecer os


objectivos da organização e dos meios necessários para realização desses objectivos com o
máximo de eficácia e eficiência e que quando se trabalha em projetos do género é necessário
que se obedece as normas do HST,falo de Epi’s de proteção individual para evitar acidentes
graves pois as máquinas usadas constituem um grande perigo..!

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Referência bibliográficas

https://www.rapiddirect.com/pt/blog/tipos-de-opera%C3%A7%C3%B5es-de-usinagem/

http://paginapessoal.utfpr.edu.br/luizpepplow/desenho-eletrico/apresentacoes-das-
aulas/desenho-auxiliado-por-instrumentos/aula11.pdf/at_download/file

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Rebarbadora

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