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Introdução à Manufatura Mecânica

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


Capítulo 6

Usinagem

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


Conteúdo
1. Características
2. Classificação
3. Principais Processos

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


1. Características
 Processos que envolvem operações de remoção
de massa da matéria-prima original de uma peça,
com auxílio de uma ferramenta, até resultar nas
dimensões finais da mesma.
 As operações de usinagem geram aparas ou
cavacos, que são os fragmentos da matéria-prima
retirados pela ação da ferramenta.
 Cerca de 10% de todos os metais produzidos para
servirem de matéria-prima aos processos de
fabricação acabam se tornando cavacos.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


1. Características
1. Características
1. Características
2. Classificação
Quanto ao processo de remoção de material:
 Processos convencionais: as operações de
usinagem empregam energia mecânica na
remoção de material, pelo contato físico da
ferramenta com a peça. Exemplos: torneamento,
furação e retificação.
 Processos especiais (não-convencionais): as
operações de usinagem fazem uso de energia
termelétrica ou de outra natureza, e a taxa de
remoção de material é muito menor. Exemplos:
corte a laser, eletroerosão e corte a plasma.

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2. Classificação

Fresamento Corte a plasma


2. Classificação
Quanto à geometria da ferramenta de corte:
 Processos com ferramentas de geometria
definida: as arestas cortantes das ferramentas
possuem formato e tamanho conhecidos.
Exemplos: torneamento, furação e fresamento.
 Processos com ferramentas de geometria não
definida: a usinagem é realizada com partículas
abrasivas com formatos aleatórios e minúsculas
arestas de corte. Exemplos: retificação,
brunimento e lapidação.

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2. Classificação
2. Classificação
2. Classificação

Rebolos para
retífica
2. Classificação
Brunimento
2. Classificação
Quanto ao tipo de ferramenta de corte:
(continuação)
 Ferramentas monocortantes: também conhecidas
como bites. São barras com uma extremidade
afiada para executar a usinagem. Apresentam uma
aresta de corte.
 Ferramentas multicortantes: são uma combinação
de ferramentas monocortantes e apresentam
múltiplas arestas de corte.

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2. Classificação
Quanto ao tipo de ferramenta de corte: (continuação)
Ferramentas monocortantes
2. Classificação
Quanto ao tipo de ferramenta de corte: (continuação)
Ferramentas monocortantes (continuação)
2. Classificação
Quanto ao tipo de ferramenta de corte: (continuação)
Ferramentas multicortantes
2. Classificação
Quanto ao tipo de ferramenta de corte: (continuação)
Ferramentas multicortantes (continuação)
2. Classificação
Quanto à finalidade da operação de usinagem:
 Operações de desbaste: visam obter a forma e
dimensões próximas da configuração final da peça.
Nestas operações, os cavacos obtidos são grossos
e a superfície da peça desbastada apresenta sulcos
profundos.
 Operações de acabamento: visa obter as
dimensões finais da peça ou o acabamento
planejado, ou ambos. Os sulcos produzidos quase
não são percebidos, pois os cavacos obtidos, em
geral, são finos.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Classificação
2. Classificação
3. Principais Processos
Torneamento
 Resulta na obtenção de superfícies de revolução,
com o auxílio de uma ou mais ferramentas de
corte.
 A matéria-prima é colocada em um dispositivo de
fixação no torno e gira em torno do eixo de
rotação da máquina.
 A ferramenta se desloca e, ao entrar em contato
com a peça, realiza a remoção de material.

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3. Principais Processos
Torneamento (continuação)
 Torneamento Retilíneo: a ferramenta de usinagem
se desloca em uma trajetória retilínea. Tipos:
 Cilíndrico.
 Cônico.
 Radial.
 Torneamento Curvilíneo: a ferramenta de
usinagem se desloca em uma trajetória curvilínea.

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3. Principais Processos
Torneamento (continuação)

Torneamento cilíndrico externo


3. Principais Processos
Torneamento (continuação)

Torneamento cilíndrico interno


3. Principais Processos
Torneamento (continuação)

Sangramento axial
3. Principais Processos
Torneamento (continuação)

Torneamento cônico externo


3. Principais Processos
Torneamento (continuação)

Torneamento cônico interno


3. Principais Processos
Torneamento (continuação)

Faceamento externo e interno


3. Principais Processos
Torneamento (continuação)

Sangramento radial
3. Principais Processos
Torneamento (continuação)

Torneamento curvilíneo
3. Principais Processos
Torneamento (continuação)
 Torno.
3. Principais Processos
Torneamento (continuação)
 Torno (continuação)
3. Principais Processos
Torneamento (continuação)
 Torno (continuação)
3. Principais Processos
Torneamento (continuação)
 Torno (continuação)
3. Principais Processos
Torneamento (continuação)
3. Principais Processos
Aplainamento
 Processo utilizado para obter peças com
superfícies planas, geradas pelo movimento
alternativo da peça ou da ferramenta.
 A ferramenta executa o movimento de corte e a
peça o movimento de avanço.
 Pode ser horizontal, vertical ou inclinado.
 Pode ser de desbaste ou de acabamento.
 Realizado na máquina denominada plaina
limadora ou plaina de mesa, por meio de uma
ferramenta monocortante.

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3. Principais Processos
Aplainamento (continuação)
3. Principais Processos

Aplainamento
(continuação)
 Plaina
limadora.
3. Principais Processos
Aplainamento (continuação)
3. Principais Processos
Aplainamento (continuação)
3. Principais Processos
Furação
 Processo de obtenção de furos em uma peça, com
o auxílio de ferramenta multicortante: broca.
 A escolha do tipo de broca depende do formato e
das dimensões da peça que será furada.
3. Principais Processos
Furação (continuação)
 Pode ser de vários tipos:
 Furação em cheio: abertura de um furo
cilíndrico na peça, removendo todo o material
de seu interior na forma de cavaco.
 Escareamento: abertura de um furo cilíndrico
em uma peça pré-furada.
 Furação escalonada: obtenção de furo com
mais de um diâmetro.
 Furação de centro: obtenção de furo no centro
da peça, visando uma operação posterior.

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3. Principais Processos
Furação (continuação)
3. Principais Processos
Furação (continuação)
 Furadeira de bancada (coluna).
3. Principais Processos
Furação (continuação)
 Furadeira de bancada (coluna). (continuação)
3. Principais Processos
Furação (continuação)
 Furadeira portátil.
3. Principais Processos
Fresamento
 Processo de usinagem voltado para a obtenção de
peças com formatos e geometrias variadas, por
meio de ferramentas multicortantes, denominadas
de fresas.
 Realizado com o giro da ferramenta e seu
deslocamento sobre a peça.
3. Principais Processos
Fresamento (continuação)
 Pode ser de dois tipos:
 Fresamento tangencial: visa obter uma
superfície plana, paralela ao eixo de rotação
da ferramenta.
 Fresamento frontal: visa obter uma superfície
plana, perpendicular ao eixo de rotação da
ferramenta.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


3. Principais Processos
Fresamento (continuação)
3. Principais Processos

Fresamento (continuação)
 Fresadora.
1. Base.
2. Coluna.
3. Cabeçote.
4. Carro longitudinal.
5. Carro transversal.
6. Carro vertical.
7. Acionadores dos carros.
3. Principais Processos
Fresamento (continuação)
 Fresadora. (continuação)
3. Principais Processos
Fresamento (continuação)
3. Principais Processos
Serramento
 Processo utilizado para separar uma peça em duas
partes (seccionamento).
 Realizado com o auxílio da serra (ferramenta
multicortante).
 A espessura dos dentes da serra, conhecida por
travamento, caracteriza a profundidade de corte.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


3. Principais Processos
Serramento (continuação)
 Pode ser de dois tipos:
 Retilíneo: a serra se desloca segundo uma
trajetória retilínea, com movimento
alternativo. O corte ocorre no movimento de
ida; no retorno, a serra é levantada para
minimizar o atrito e preservar a afiação dos
dentes.
 Circular: a serra gira ao redor de seu próprio
eixo e a peça (ou a ferramenta) se desloca.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


3. Principais Processos
Serramento (continuação)
3. Principais Processos
Serramento (continuação)
3. Principais Processos
Serramento (continuação)
3. Principais Processos
Retificação
 Processo destinado à obtenção de superfícies com
auxílio de ferramenta abrasiva de revolução
(rebolo).
 Utilizado na execução de peças que devem
apresentar dimensões e formas rigorosas ou
rugosidade superficial muito pequena.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


3. Principais Processos
Retificação (continuação)
 Tipos:
 Retificação tangencial: executada com a
superfície de revolução da ferramenta. Pode
ser cilíndrica, cônica, interna, externa etc.
 Retificação frontal: executada com a face da
ferramenta. É geralmente executada na
superfície plana da peça, perpendicular ao eixo
do rebolo.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


3. Principais Processos
Retificação (continuação)
3. Principais Processos
Retificação (continuação)
3. Principais Processos
Retificação (continuação)
3. Principais Processos
Retificação (continuação)
3. Principais Processos
Retificação (continuação)
3. Principais Processos
Retificação (continuação)

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