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Introdução à Manufatura Mecânica

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


Capítulo 9

Processos de Junção, Soldagem e


Brasagem

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


Conteúdo
1. Conceitos
2. Processos de Soldagem / Brasagem

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


1. Conceitos
Junção
 Ligação permanente de duas ou mais peças.
 Tipos:
 Ligação por aplicação de força: exemplos:
dobra e conformação.
 Ligação por meio de forma: exemplos: rebite e
pino.
 Ligação por meio material: exemplos:
soldagem e brasagem.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


1. Conceitos
Junção (continuação)
 Ligação por aplicação de força.
1. Conceitos
Junção (continuação)
 Ligação por meio de forma.
1. Conceitos
Junção (continuação)
 Ligação por meio material.
1. Conceitos
Soldagem
 União de materiais, em uma zona específica (zona
de soldagem), mediante o emprego de calor e/ou
força com ou sem material de adição.
 Resultado do processo de soldagem: solda.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


1. Conceitos
Soldagem (continuação)
 Zona de Soldagem: região limitada, onde o
material sob soldagem passou por fusão e/ou
deformação plástica.
 Material de adição: material adicionado na zona
de soldagem, formando, juntamente com o
material de base, o cordão de solda.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


1. Conceitos
Soldagem (continuação)
1. Conceitos
Soldagem (continuação)
1. Conceitos
Soldagem (continuação)
1. Conceitos
Soldagem (continuação)
1. Conceitos

Soldagem
(continuação)
1. Conceitos
Brasagem
 Processo térmico para junção e revestimento de
materiais metálicos com a ajuda de um metal de
adição fundido.
 Ao contrário da soldagem, o material de adição na
brasagem tem um ponto de fusão mais baixo do
que o material de base.

Qual a consequência disso? ↑

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


1. Conceitos
Brasagem (continuação)
 Os materiais de adição da brasagem são
constituídos de metais puros ou ligas, na forma de
arames, varetas, chapas, fitas, barras, pós ou
pastas.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


1. Conceitos
Soldabilidade
 Propriedade caracterizada pela facilidade de
formação de uma junção permanente por solda
entre dois materiais.
 É função da composição química, das propriedades
físicas e mecânicas dos materiais.
 Exemplos de materiais com boa soldabilidade:
 Aços-carbono.
 Aços com baixo teor de liga.

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1. Conceitos
Material de adição
 Metal que é adicionado ao processo para a
realização da soldagem ou brasagem.
 Deve apresentar adequada temperatura de fusão
em relação aos materiais de base.
 Deve ser escolhido em função das propriedades
requeridas para o conjunto a ser soldado/brasado:
resistência mecânica, condutividade elétrica etc.
 Exemplos: ligas de prata, latões e ligas de alumínio.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


1. Conceitos
Material de adição (continuação)

Qual deve ser a relação entre a


temperatura de fusão do material
de adição e as temperaturas de
fusão dos materiais de base?

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


1. Conceitos
Material de adição (continuação)
1. Conceitos
Gases de Proteção
 Gases que evitam a ação do ar atmosférico na
região de soldagem, evitando a contaminação da
poça de fusão.
 A contaminação é causada principalmente pelo N2,
O2 e vapor d'água (H2O) presentes na atmosfera.
 Exemplo: o nitrogênio presente no aço reduz a
ductilidade e a tenacidade da solda, podendo
ocasionar fissuras e porosidade.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


1. Conceitos
Gases de Proteção (continuação)
 Para evitar problemas associados à contaminação
da poça de fusão, três gases principais são
utilizados como proteção:
 Argônio.
 Hélio.
 CO2.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


1. Conceitos
Cordão de solda
 Formato da solda após o processo de soldagem.
 Deve possuir penetração adequada: profundidade
da linha de fusão abaixo da superfície do material
que foi soldado.
 Taxa de deposição: o quanto de metal de solda
será produzido por hora de trabalho. Sua eficiência
pode ser afetada se ocorrerem respingos.
 Quanto maior for a velocidade de soldagem,
menor será a energia recebida e menores serão as
dimensões do cordão.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


1. Conceitos
Cordão de solda (continuação)
1. Conceitos
Cordão de solda (continuação)
 Aparência: largura e altura são importantes para
garantir que a solda seja adequadamente
preenchida, com um mínimo de defeitos.
1. Conceitos
Posições de solda

 Exemplos.
1. Conceitos
Defeitos de solda
 Alterações no formato do cordão de solda ou
presença de irregularidades/impurezas.
 Muitas vezes causados por falta de limpeza das
superfícies a serem soldadas, antes do início do
processo.
 A presença de óleos ou graxas na superfície dos
metais pode impedir que o metal de adição tenha
aderência total quando da fusão.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


1. Conceitos
Defeitos de solda (continuação)
 Exemplos:
 Falta de penetração: ausência de
profundidade da solda nas peças.
 Falta de fusão: ausência de fusão entre o
metal de adição e as peças a serem soldadas.
 Mordedura: baixo relevo das bordas do cordão
de solda.
 Porosidade: aprisionamento de gases dentro
do cordão, após a solidificação.

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1. Conceitos
Defeitos de solda (continuação)
1. Conceitos
Defeitos de solda (continuação)
 Exemplos: (continuação)
 Trincas: fissuras no cordão de solda.
 Respingos: gotas de solda despejadas fora do
cordão de solda.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


1. Conceitos
Defeitos de solda (continuação)
1. Conceitos
Defeitos de solda (continuação)
1. Conceitos

Segurança do trabalhador
1. Conceitos

Segurança do trabalhador
(continuação)
1. Conceitos
1. Conceitos
Capacitação do(a) profissional de soldagem
 Principais tipos de treinamento para soldadores:
 Normas e códigos de segurança nos processos
de soldagem.
 Processos específicos de corte, soldagem e
acabamento de solda.
 Gestão e controle de documentos de
soldagem.
 Inspeção de qualidade de solda.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


1. Conceitos
Capacitação do(a) profissional de soldagem
(continuação)
 Certificado de Soldador:
 Termo que expressa que um soldador ou
operador de soldagem atende aos requisitos
de determinada norma e está qualificado para
executar a soldagem no escopo da mesma.
 Soldadores certificados devem possuir as
competências técnicas para produzir uma solda
de boa qualidade, visualmente aceitável e que
atenda aos requisitos de teste.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


1. Conceitos
Capacitação do(a) profissional de soldagem
(continuação)
 Certificado de Soldador: (continuação)
 No atual mercado de trabalho, a
obrigatoriedade de certificação para
soldadores é cada vez mais comum, e é
aplicável a diversos segmentos industriais:
 Estruturas metálicas.
 Tubulações.
 Vasos de pressão.
 Trocadores de calor.
 Indústria naval.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


1. Conceitos
Capacitação do(a) profissional de soldagem
 Exemplos de certificação:
 Certificação AWS (American Welding Society):
atesta a competência do profissional em
diversos processos de soldagem.
 Certificação ASME (American Society of
Mechanical Engineers): voltada para
profissionais que trabalham com soldagem em
equipamentos e tubulações.
 Certificação EN (European Norms): voltada
para profissionais que trabalham com
soldagem na Europa e atesta a conformidade
dos processos de soldagem com normas
europeias.
Silvio Romero Adjar Marques, MSc.
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Classificação:
1. Soldagem por fusão.
2. Soldagem por pressão.
3. Brasagem.

 Estima-se que haja cerca de 70 diferentes


processos de soldagem na indústria, além de
outros em desenvolvimento.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem
Classificação: (continuação)
 Soldagem por fusão: soldagem realizada pela
junção de duas ou mais superfícies, com ou sem
metal de adição, pela fusão dos materiais.
 Soldagem por pressão: união dos materiais por
conta da força aplicada em suas superfícies .
 Brasagem: união dos materiais por meio de metal
de adição que sofre fusão, enquanto o material
base se mantém sólido.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem

O que é metal de adição?

O que é material base?

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem
Classificação: (continuação)
1. Soldagem por fusão.
a) Soldagem a arco elétrico.
b) Soldagem a gás.
c) Soldagem por eletroescória.
d) Soldagem termítica.
e) Soldagem por feixe de elétrons.
f) Soldagem a laser.
g) Soldagem a plasma.
h) ...

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2. Processos de Soldagem / Brasagem
Classificação: (continuação)
2. Soldagem por pressão.
a) Soldagem por resistência.
b) Soldagem a gás por pressão.
c) Soldagem por forjamento.
d) Soldagem por atrito.
e) Soldagem por explosão.
f) Soldagem por indução de alta frequência.
g) Soldagem por ultrassom.
h) ...

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem
Classificação: (continuação)
3. Brasagem.
a) Brasagem.
b) Soldagem fraca.

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2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão
Soldagem a arco elétrico
 Soldagem com eletrodo consumível.
 Soldagem MIG.
 Soldagem MAG.
 Soldagem a arco elétrico com arame tubular.
 Soldagem a arco elétrico com eletrodo
revestido.
 Soldagem a arco submerso.
 Soldagem a arco elétrico com eletrodo nu.
 Soldagem com eletrodo não-consumível.
 Soldagem TIG.

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2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem MIG (Metal Inert Gas)
 Processo que utiliza um eletrodo consumível
(arame de solda) continuamente alimentado à
poça de fusão e um gás inerte para proteção da
região de soldagem.
 O arco elétrico se localiza entre a ponta do
eletrodo e o metal de base.
 Em geral, o eletrodo é fundido pelo arco e fornece
metal de adição para a solda.
 Geralmente o metal de adição possui a mesma
composição química do metal base.
Silvio Romero Adjar Marques, MSc.
2. Processos de Soldagem / Brasagem

O que é eletrodo consumível?

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem MIG (Metal Inert Gas) (continuação)
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem MIG (Metal Inert Gas) (continuação)
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem MIG (Metal Inert Gas) (continuação)
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem MIG (Metal Inert Gas) (continuação)
 Os gases de proteção inertes não reagem com o
metal líquido da poça de fusão.
 Gases de proteção mais utilizados na soldagem:
 Argônio.
 Hélio.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem MIG (Metal Inert Gas) (continuação)
 Pode ser usada em ampla faixa de espessuras.
 Materiais soldados pelo processo MIG:
 Alumínio.
 Cobre.
 Magnésio.
 Níquel.
 Ligas desses materiais.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem MIG (Metal Inert Gas) (continuação)
 Vantagens:
 Alta taxa de deposição e produtividade.
 Grande versatilidade de espessuras.
 Não gera escória.
 Menor exigência de habilidade do soldador,
quando comparado com outros processos,
como o de eletrodos revestidos.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem MIG (Metal Inert Gas) (continuação)
 Escória: glóbulos de metal fundido que se
solidificam na superfície da solda.
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem MIG (Metal Inert Gas) (continuação)
 Foi inicialmente aplicada à soldagem do alumínio e
depois aplicada à soldagem dos aços inoxidáveis.
 Provoca grande emissão de radiação ultravioleta e
tem grande necessidade de manutenção.
 Riscos para o soldador:
 Fumos.
 Gases.
 Choque elétrico.
 Respingos.

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2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem MIG (Metal Inert Gas) (continuação)
 Utiliza fontes de corrente contínua que
proporcionam tensões do arco relativamente
constantes durante a soldagem.
 A corrente elétrica determina a penetração do
cordão de solda e a velocidade de fusão do
eletrodo (taxa de deposição).
 A tensão determina o comprimento do arco.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem MIG (Metal Inert Gas) (continuação)
 Arame de solda:
 Um dos mais importantes fatores a considerar
na soldagem MIG é a seleção do arame de
solda.
 O arame, em combinação com o gás de
proteção, produzirá o depósito químico que
determina as propriedades físicas e mecânicas
da solda.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem MIG (Metal Inert Gas) (continuação)
 Arame de solda: (continuação)
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem MIG (Metal Inert Gas) (continuação)
 Arame de solda: (continuação)
 Fatores que influenciam a escolha do arame
para a soldagem:
 Composição química do metal de base.
 Propriedades mecânicas do metal de base.
 Gás de proteção empregado.
 Tipo de serviço.
 Tipo de projeto de junta.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem MIG (Metal Inert Gas) (continuação)
 Equipamentos de soldagem
 Manuais.
 Automáticos.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem MIG (Metal Inert Gas) (continuação)
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem MIG (Metal Inert Gas) (continuação)
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem MAG (Metal Active Gas)
 Processo de soldagem semelhante ao MIG, porém
utilizando um gás ativo para proteção da região de
soldagem.
 Os gases de proteção ativos são aqueles que
reagem com o metal líquido da poça de fusão,
podendo alterar as propriedades metalúrgicas e
mecânicas do metal de solda.
 Os gases ativos mais utilizados são o CO2 e o O2.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem MAG (Metal Active Gas) (continuação)
 Desenvolvida para reduzir custos e concorrer com
os eletrodos revestidos na maioria das aplicações,
utilizando-se CO2 como gás de proteção.
 Utilizada apenas na soldagem de materiais
ferrosos. Exemplos: aços-carbono e aços de baixa
liga.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem MAG (Metal Active Gas) (continuação)
 Mesmas vantagens do processo MIG.
 Desvantagem em relação ao MIG: o gás ativo pode
causar maior probabilidade de respingo e
porosidade.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem MAG (Metal Active Gas) (continuação)
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem MAG (Metal Active Gas) (continuação)
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem MAG (Metal Active Gas) (continuação)
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem a arco elétrico com arame tubular
 O arame tubular é um eletrodo contínuo de seção
reta, com um invólucro de aço baixo carbono, aço
inoxidável ou liga de níquel.
 Este processo tem características semelhantes aos
Processos MIG / MAG.

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2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem a arco elétrico com arame tubular
(continuação)
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem a arco elétrico com arame tubular
(continuação)
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem a arco elétrico com eletrodo revestido
 Processo que utiliza um eletrodo consumível.
 O calor necessário para a soldagem provém da
energia liberada pelo arco formado entre as peças
a serem soldadas e o eletrodo.
 O material de adição e os gases que protegem a
zona de soldagem provêm do eletrodo revestido: o
material de adição vem da alma e os gases, do
revestimento externo do eletrodo.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem a arco elétrico com eletrodo revestido
(continuação)
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem a arco elétrico com eletrodo revestido
(continuação)
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem a arco elétrico com eletrodo revestido
(continuação)
 Processo de soldagem muito utilizado na
fabricação e montagem de equipamentos, na área
de manutenção e reparos, em construções no
campo e em locais de difícil acesso.
 Utilizado para a soldagem de chapas com
espessura entre 3 e 40 mm.
 Fonte de energia: máquinas de corrente contínua,
alternada ou mista.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem a arco elétrico com eletrodo revestido
(continuação)
 O revestimento tem as seguintes funções:
 Formar a nuvem gasosa protetora, para evitar
a oxidação da solda, por ação do O e do N.
 Estabilizar o arco elétrico.
 Formar escória, que retarda o resfriamento da
peça (mas que deve ser posteriormente
removida).
 Introduzir elementos de liga.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem a arco elétrico com eletrodo revestido
(continuação)
 O revestimento tem as seguintes funções:
(continuação)
 Permitir a desgaseificação do metal de solda,
evitando futuras trincas e porosidades.
 Desoxidar o metal de solda.
 Facilitar a soldagem nas diversas posições de
trabalho.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem a arco elétrico com eletrodo revestido
(continuação)
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem a arco elétrico com eletrodo revestido
(continuação)
 A temperatura do gás no centro do arco pode
chegar a 6.000oC.
 Processo bastante versátil, que pode utilizar vários
tipos de revestimentos, como Fe, Cr e Mn.
 Possui custo relativamente baixo.
 O equipamento necessário é mais simples do que
em outros processos.
 Pode ser utilizado em locais de difícil acesso ou
abertos, sujeitos à ação do vento.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem a arco elétrico com eletrodo revestido
(continuação)
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem a arco elétrico com eletrodo revestido
(continuação)
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem a arco elétrico com eletrodo revestido
(continuação)
 Principal limitação: menor produtividade: taxa de
deposição média entre 1,5 e 5 kg/h para eletrodos
de aço carbono.
É necessário treinamento específico,
particularmente para aplicações de maior
responsabilidade.
 O grande volume de gases e fumos gerados no
processo é prejudicial à saúde, particularmente
em ambientes fechados.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem a arco submerso
 Utilizado principalmente para superfícies planas.
 Baseado no depósito de um material (fluxo
granular) à frente da solda a ser aplicada, na
região a ser soldada.
 O eletrodo consumível é protegido pela película
criada pelo fluxo granular aquecido.
 Permite uma soldagem de qualidade superior.
 Processo que pode ser totalmente automatizado,
mas limitado à soldagem na posição horizontal.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem a arco submerso (continuação)
 O fluxo granular tem como funções:
 Proteger os materiais contra a oxidação.
 Estabilizar o arco.
 Formar uma camada superficial que retarda o
resfriamento da peça.
 Evitar respingos (100% do material é
depositado).

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem a arco submerso (continuação)
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem a arco submerso (continuação)
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem a arco submerso (continuação)
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem a arco submerso (continuação)
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem TIG (Tungsten Inert Gas)
 Processo de soldagem por fusão que utiliza o calor
gerado pelo arco formado entre um eletrodo de
Tungstênio e as peças que se deseja soldar.
 A proteção da poça de fusão é conseguida com a
adição de um gás inerte ou mistura de gases
inertes.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem TIG (Tungsten Inert Gas) (continuação)
 O gás também tem a função de transmitir a
corrente elétrica durante o processo e auxiliar a
resfriar o eletrodo.
 A soldagem pode ser realizada com ou sem metal
de adição.
 O eletrodo não consumível é constituído de
tungstênio puro ou ligado a outros elementos
químicos, o que aumenta a capacidade de emissão
de elétrons e aumenta a vida útil do eletrodo.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem TIG (Tungsten Inert Gas) (continuação)
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem TIG (Tungsten Inert Gas) (continuação)
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem TIG (Tungsten Inert Gas) (continuação)
 É um processo geralmente mais lento que os
demais, mas cujas soldas produzidas são de
excelente qualidade.
 Não produz escória e gera poucos respingos e
pouca fumaça.
 A Zona Termicamente Afetada é pequena e os
cordões de solda são de ótimo acabamento,
geralmente não requerendo acabamento ou
limpeza posterior.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem TIG (Tungsten Inert Gas) (continuação)
 É um processo bastante adequado para pequenas
espessuras, pois possibilita o perfeito controle da
fonte de calor.
 É muito comum utilizar a Soldagem TIG para o
passe de raiz na soldagem de peças espessas e de
grande responsabilidade.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem TIG (Tungsten Inert Gas) (continuação)
 Requer muita habilidade do soldador, que deve
receber o treinamento adequado.
 Os metais de base devem estar completamente
limpos para garantir a qualidade da solda.
 Precaução: este processo gera uma grande
quantidade de radiação ultravioleta que pode vir a
queimar rapidamente a pele e a vista do soldador,
caso estejam desprotegidas.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem TIG (Tungsten Inert Gas) (continuação)
 Os gases de proteção mais utilizados são o argônio
e o hélio, ou uma mistura de ambos.
 Pode-se soldar materiais como aços carbono, aços
inoxidáveis, alumínio, magnésio, titânio, cobre,
zircônio e outros metais de difícil soldagem por
outros processos, nas espessuras de 0,5 a 50 mm.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem TIG (Tungsten Inert Gas) (continuação)
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem TIG (Tungsten Inert Gas) (continuação)
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem TIG (Tungsten Inert Gas) (continuação)
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem TIG (Tungsten Inert Gas) (continuação)
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a arco elétrico (continuação)
Soldagem TIG (Tungsten Inert Gas) (continuação)
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a gás
 A união entre os metais é conseguida através da
aplicação do calor gerado por uma ou mais
chamas, resultantes da combustão de um gás.
 Pode ocorrer com ou sem o auxílio de pressão.
 Pode ou não haver metal de adição.
 As superfícies dos metais de base e o material de
adição quando presente, fundirão em conjunto, e
após o resfriamento se comportarão como um
único material.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a gás (continuação)
 O sistema consiste de:
 Cilindros com os gases.
 Reguladores de pressão.
 Manômetros.
 Mangueiras.
 Válvulas de retenção.
 Tocha de soldagem, com bico adequado.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a gás (continuação)
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a gás (continuação)
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a gás (continuação)
 Gases normalmente utilizados como combustível:
acetileno (mais usado), butano, propano, metano
e etileno.
 Gás comburente: oxigênio.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a gás (continuação)
 Acetileno: geralmente armazenado em cilindros
de 11 kg. Possui baixo custo e permite facilmente a
regulagem da chama.
 Oxigênio: armazenado em cilindros de aço sem
costura, com capacidade de até 46 litros,
aproximadamente.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a gás (continuação)
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a gás (continuação)
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a gás (continuação)
 Vantagens:
 Baixo custo do equipamento.
 Versatilidade.
 Muito apropriado para chapas finas.
 Não depende de energia elétrica.
 Possibilita a solda em todas as posições.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a gás (continuação)
 Desvantagens:
 Chamas pouco concentradas, acarretando
grandes Zonas Termicamente Afetadas pelo
calor.
 Apresenta baixa produtividade e alta
dependência da habilidade do operador.
 Não é econômica para chapas espessas.
 Manuseio de gases perigosos.
 Limitado geralmente a serviços de reparo.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a laser
 Processo de custo elevado, mas de qualidade
incomparável.
 Elevadíssima taxa de deposição.
 Ausência de contato entre a fonte de calor e a
peça a soldar.
 Zona Termicamente Afetada de dimensões
reduzidas.
 A potência do feixe de laser é função dos materiais
e da espessura das peças.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a laser (continuação)
 Realizada sob atmosfera de proteção, por gás hélio
ou argônio.
 Processo facilmente automatizável.
 Não necessita de material de adição.
 Capaz de soldar materiais com até 20 mm de
espessura.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a laser (continuação)
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a laser (continuação)
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por fusão (continuação)
Soldagem a laser (continuação)
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por Pressão
Soldagem por resistência
 Baseia-se na passagem de corrente elétrica sobre
as superfícies de contato, aquecendo as mesmas e
resultando na soldagem.
 Reforçada pela pressão externa sobre as
superfícies.
 Os eletrodos são compostos de ligas de cobre e
materiais refratários como o tungstênio.
 Exemplo: solda a ponto.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por Pressão (continuação)
Soldagem por resistência (continuação)
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por Pressão (continuação)
Soldagem por resistência (continuação)
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por Pressão (continuação)
Soldagem por resistência (continuação)
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Soldagem por Pressão (continuação)
Soldagem por resistência (continuação)
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Brasagem
 Processo térmico de união de materiais que ocorre
pela fusão de um metal de adição, que preenche a
folga entre os materiais de base por efeito capilar.
 O metal de adição funde-se a uma temperatura
abaixo da temperatura de fusão de qualquer dos
materiais de base (ou seja, estes não se fundem).
 Exemplos de materiais de adição: ligas de cobre
(latão), ligas de prata e ligas de alumínio.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem
Brasagem (continuação)
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Brasagem (continuação)
 O enchimento da folga entre as peças a serem
soldadas depende da capacidade do metal de
adição fundido em molhar o material de base.
 Em geral, a folga deve estar contida na faixa de
0,05 e 0,20 mm, dependendo do metal de adição,
do tipo de fluxo e do tipo de junta utilizada, para
que o efeito capilar seja satisfatório, garantindo
assim um enchimento adequado.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem
Brasagem (continuação)
 Fluxo: substância de origem mineral, geralmente
na forma de pasta, pó ou líquido, aplicada
diretamente sobre as superfícies a serem brasadas
para fornecer as condições de molhabilidade.
 Provê a desoxidação da superfície do material de
base antes do início da fusão do metal de adição,
sendo espalhado sobre a superfície e removido
após a brasagem.
 Exemplos: fluoretos, boretos e cloretos.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem
Brasagem (continuação)
 Molhabilidade: capacidade de uma fase líquida
espalhar-se sobre uma base sólida.
 Na brasagem, a fase líquida é representada pelo
metal de adição fundido e o substrato sólido pelos
materiais de base.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem
Brasagem (continuação)
 Tipos de juntas brasadas:
 Sobreposta.
 De topo.
 Em ângulo.

Silvio Romero Adjar Marques, MSc.


2. Processos de Soldagem / Brasagem
Brasagem (continuação)
 Tipos de juntas brasadas: (continuação)
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Brasagem (continuação)
 A melhor molhabilidade ocorre quando o metal de
adição espalha-se completamente sobre o
material base, sendo a união entre estes
facilmente obtida .
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Brasagem (continuação)
 Molhabilidade adequada e inadequada.
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Brasagem (continuação)
2. Processos de Soldagem / Brasagem
Brasagem (continuação)

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