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UNI-BH - Curso de Engenharia Mecânica, Laboratório de Soldagem

PROCESSO DE SOLDAGEM POR ELETRODO REVESTIDO

Nomes:
Dayvison Maurício
Felipe Rodrigues
Marlon Vinícius
Rodrigo Carvalho
Thiago Ferreira

Aula Prática

 EPI necessário a prática: avental + máscara com apropriado + óculos de segurança;


 Anotações de acompanhamento da aula;

Revisão Bibliográfica

Consumível de soldagem

 Eletrodo revestido: alma metálica + revestimento de material orgânico-mineral.


- Alma metálica: aço carbono, aço carbono liga, aço inoxidável, não-ferrosos.

 Dimensões: soldagem manual: 250 a 450 mm e mecanizada: 600 a 700 mm.

Exemplo

AWS E4918 (sistema SI) ou 7018 (sistema – EUA) – American Welding Society.
 E: Electrode
 40 ou 70: mínima resistência mecânica do material depositado  490 Mpa (N/mm²) ou 70.000 Psi,
conforme procedimento de soldagem de uma junta teste, descrito na norma AWS A5.1.
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 1: Solda em todas as posições P-H-V-Sc, até o diâmetro da alma de 4mm.


 8: características de operação e usabilidade do eletrodo;
- Operação em CC+ ou CA.
- Escória quimicamente básica: grande capacidade de escorificar elementos indesejáveis e
impurezas.
- Pó de ferro no revestimento, com rendimento metálico acima de 100%.
- Baixo teor de umidade ou de baixo hidrogênio: alta higroscopia (capacidade de absorver
umidade do ambiente).

1.1.1 Técnica operacional

 Abertura de arco: curto circuito da alma na junta;


 Arco curto durante a soldagem ~1 a 4mm.
 Passe reto ou trançado;
 Operação: mão livre ou apoiado;
 Ângulo eletrodo / peça ~70° puxando e alimentando o eletrodo em direção a junta;
 Termino da deposição do cordão de solda com retorno  evita rechupe de crateras e trincas;
 Desligamento do arco: aumentar a distância do eletrodo/junta;

1.1.2 Características da soldagem com eletrodo revestido

a) Após deposição de um cordão de solda:


- fumos e fumaças: agressivo ao ser humano e ambiente.
- proteção à solda contra o ar: escória e gases.
- escória contínua sobre o cordão de solda  limpeza  remoção a cada passe depositado.
- respingos ou salpicos  perdas e remoção
- operação intermitente do processo: para troca de eletrodo e remoção da escória.

b) Soldagem com diferentes comprimentos de arco (tensão de arco – ddp – energia):


- falta de regularidade e acabamento da solda .
- respingos em excesso;
- instabilidade do arco;

c) Regulagem incorreta da corrente na máquina


- corrente baixa  eletrodo “gruda” na chapa, efeito “chiclete”.
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- corrente alta  excesso de fusão no eletrodo e respingos, penetração da solda exagerada.

1.2 Prática em produção de cordões sobre chapas

Objetivos

 Emprego correto de EPI em laboratório de soldagem.


 Utilizar o processo de eletrodo revestido.
 Produzir soldas tipo “cordão sobre chapa” para posterior avaliação de efeitos de diluição e
morfologia da solda com o uso de 2 níveis de aporte térmicos.
1.2.1 Materiais e equipamentos

 Chapas de aço SAE1020 com 6-9mm de espessura;


 Máquina de soldagem de eletrodo revestido;
 Eletrodos AWS E6013 OU e7018.

1.2.2 Procedimento

Após a colocação de EPI adequados ao ambiente do laboratório de soldagem, cada Grupo composto
de 5 a 6 alunos irá treinar a confecção de soldas sobre chapas, usando dois níveis de aporte, um com
corrente ajustada a para a regra:

CONDIÇÃO 1 CONDIÇÃO 2 CONDIÇÃO 3


Nível 20% inferior ao recomendado Nível recomendado Nível 20% superior ao recomendado

Após treinar, os alunos devem fazer dois cordões usando esses tres níveis de aporte em chapas de
teste de aço baixo carbono, fazer um ensaio não destrutivo usando líquido penetrante para observar
possíveis imperfeiçoes na solda realizada.

1.3 Registros Experimentais

 Registros fotográficos dos cordões de solda;


 Medir o tempo de soldagem dos cordões e o comprimento dos mesmos (para cálculo da
velocidade de soldagem – prática posterior);
 Medir também da largura média destes cordões (medir a largura em 5 posições diferentes).

1.4 Cuidados a serem tomados

 Uso de EPI.
 Não olhar, sem a máscara, diretamente para o arco elétrico.
 Não deixar o porta-eletrodo sobre a bancada após a energização da máquina de soldagem.
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FORMA DE AVALIAÇÃO:

 Participação durante o desenvolvimento da atividade;


 Responder o questionário abaixo.

1) Qual o gás de proteção usado no processo executado? Como ele atua?


Os gases utilizados para o processo de soldagem geralmente são os gases nobres para processo tig e
mig/Mag ou fumo e fuligem quando se fala de processo de eletrodo revestido.
Os gases atuam protegendo o processo de soldagem contra umidade e materiais contaminantes.

2) Qual a importância de se retirar a escória do cordão de solda a cada passe depositado?

Para a retirada de qualquer contaminante na superfície de solda que possa danificar o material
deposto, e também pelo fato da escória não permite a pega da próxima deposição metálica.

3) Por qual motivo o eletrodo não se une ao metal de base sem aplicação de aporte térmico e
elétrico?
O eletrodo precisa de um aporte elétrico que irá gerar o aporte térmico, este que é responsável por elevar a
temperatura suficiente para gerar a fusão suficiente para deposição do eletrodo no material.

4) Explique com suas palavras o que é o arco elétrico.

Arco elétrico é quando a corrente elétrica rompe a resistência dielétrica do ar, causando uma espécie de raio
ao qual chamamos de arco voltaico, que é a passagem da corrente através do ar que gerente causa
temperaturas elevadas.

5) Quais as características da escória formada durante a soldagem?


Escória dura, resistente, frágil e quebradiça

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