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ferramentas e parâmetros.
RAPHAEL BASTOS VIANA, raphaelbastos2001@gmail;
RENILSON DE MEDEIROS SILVA, renilsonmedeiros@gmail.com;
HEDER MENDES DA CRUZ, hedermendesdacruz@gmail.com;
DIEGO ALMEIDA RODRIGUES, diegoalmeida09897@gmail.com;
LUCAS RUAN SANTOS OLIVEIRA, lucasantos007@outlook.com;
Universidade Estadual do Maranhão, Cidade Universitária Paulo VI, Av.Lourenço Vieira da Silva,
nº1000-Bairro: Jardim São Cristovão, CEP 65055-310-São Luís/MA. FONE:(98) 20168100.
Resumo: Este relatório visa descrever as atividades realizadas na aula prática do dia 09/10/2019
dadisciplina de Fundamentos de Oficina Mecânica lecionada pelo Professor Amadeu Santos Nunes
Junior, mais especificamente dos conhecimentos técnicos e práticos para o uso da fresadora. Utilizando
a metodologia de revisão bibliográfica os integrantes do grupo revisaram as partes da máquina
operatriz e estudaram de forma mais aprofundada os parâmetros definidos no processo de usinagem na
fresadora e através destes estudos, foi possível concluir de maneira mais sólida, a importância do
conhecimento da ferramenta e dos seus parâmetros para uma usinagem mais precisa e eficiente,
independentemente da aplicabilidade da peça a ser usinada.
1. Introdução
Tendo como base os estudos teóricos realizados na então máquina de fresa, foi possível a
elaboração deste relatório contendo uma análise histórica e dos variados parâmetros que são levados em
consideração na hora de usinar um material ou peça, os tipos de ferramentas utilizados na fresadora, e
quais os tipos de fresas é possível usar para se chegar a um mesmo resultado ou até mais satisfatório.
2. Histórico
O provável ano da invenção da fresadora foi em 1818, pelo norte-americano Eli Whitney, com a
finalidade de fabricar peças para rifles. Neste período os EUA estavam em guerra civil e Eli queria
fornecer para o governo 10000 armas em um prazo de apenas 2 anos. Esta fresadora não dispunha de
motor. O movimento do eixo árvores era conseguido através do giro de um volante que trabalhava sobre
um parafuso com rosca-sem-fim (Imagem 1).
Na segunda metade de século 19, mais precisamente em1862, o engenheiro Joseph R. Brown,
inventou a primeira fresadora universal. Este invento acarretaria na fundação de uma das mais
importantes fábricas de máquinas operatrizes existente até hoje, a "Brown e Sharpe". No final do século
XIX, a empresa “Brown e Sharpe” já fabricava fresadoras com uma rica gama de acessórios. Ele
acrescentou à fresadora o aparelho divisor, alavancas para trocas de velocidade e rotação e a maioria dos
acessórios que hoje fazem parte de uma fresadora atuais (Imagem 3).
3. Tipos de fresadoras
3.2- Fresadora Horizontal- Utiliza uma fresa paralela à mesa de trabalho em que a peça é
fixada, ou seja, horizontalmente. Alguns exemplos de operações de usinagem que podem ser executadas
com fresa horizontal: fresamento de formas complexas, periférico ou tangencial, de canais, de rosca, etc;
(Imagem 2).
3.3- Fresadora Universal- É um equipamento híbrido que pode usar fresa na vertical e
horizontal, ou seja, a usinagem pode ser feita em todas as direções com ferramentas de geometrias
complexas. Pode ser usada para fabricação de pequenas e médias peças. Alguns exemplos de operações
de usinagem que podem ser executadas com fresa universal com cabeçote vertical instalado: fresamento
frontal, de canto a 90º, de ranhura em T, de canais, etc. formas complexas, periférico ou tangencial, de
canais, de rosca, etc. (Imagem 3).
Imagem 3 – Fresadora Universal
Fonte: <https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-849414001-fresadora-universal-e-ferramenteira-calvi-_JM >
4. Ferramentas da Fresadora
Dar-se o nome de fresa a ferramenta que é utilizada na fresadora. A maioria das fresa utilizadas
atualmente são feitas de aço rápido, mas existem algumas que são fabricadas de aço ao carbono, mas na
ponta recebem pastilhas de metal duro. As fresas de aço rápido podem ser afiadas em máquinas
apropriadas. Já as fresas com pastilhas de metal duro na ponta precisam apenas ter suas pastilhas trocadas
quando as mesmas perdem o corte.
Há um grande número de acessórios que a fresadora possui e é variado os formatos e
ferramentas que consegue trabalhar, ela é capaz e fazer peças com os mais variados formatos(Imagem 4).
A grande desvantagem deste método de fresamento é que a força de avanço ocorre no mesmo
sentido do deslocamento, desta forma a folga existente entre porca/parafuso do sistema de movimentação
da mesa é empurrada pelo esforço de corte, fazendo com que a mesa execute movimentos irregulares que
podem prejudicar o acabamento da peça, ou até mesmo quebrar os dentes da fresa. Este problema pode
ser evitado com um fuso de esferas recirculantes que é geralmente utilizado em máquinas de comando
numérico. Este fuso não possui folgas e possibilita a utilização da fresagem concordante. Por esta razão,
em geral, em máquinas convencionais o fresamento discordante é o mais utilizado, já em máquinas
comando numérico o fresamento concordante é o mais indicado.
5.3 Combinado – é aquele que ocorre quando a fresa tem seu eixo dentro do campo de corte da
peça (Imagem 7).
Neste caso, a penetração de trabalho é exatamente igual ao diâmetro da fresa. Assim, uma parte
do corte ocorre em fresagem concordante e outra em discordante.
6. Parâmetros de torneamento
No processo de usinagem há alguns parâmetros que devem ser levados em consideração
para se obter, ao final do mesmo, o melhor acabamento da peça, sem causar prejuízos significativos à
ferramenta. Esses parâmetros são grandezas numéricas que definem os diferentes esforços e velocidades a
sem empregados na usinabilidade dos materiais, são eles:
6.1 Avanço: é adotado como unidade de medida milímetros por rotação (mm/rotação), assim, é
possível conceitua-lo como a distância percorrida pela ferramenta por rotação da peça. Além
disso, possibilita a remoção contínua do material;
6.2 Velocidade de corte: uma grandeza dada pela distância em relação ao tempo que a
ferramenta demorar a dar uma volta, isto é, a velocidade linear relativa entre a ponta da
ferramenta e a velocidade de rotação, nesse caso é dado em metros por minuto (m/min);
6.3 Profundidade de corte: a grandeza que mede a espessura ou profundidade de penetração
da ferramenta medida ortogonalmente ao plano de trabalho, geralmente medida em
milímetros (mm);
6.4 Taxa de remoção: É basicamente o volume de material removido por unidade de tempo.
Tendo em mente os conceitos desses parâmetros, pode-se então fazer o estudo variando cada um
deles para se chegar à conclusão das melhores configurações de parâmetros a ser utilizada afim de ter
uma peça muito bem-acabada.
7. Conclusão
Conforme abordado, percebe-se que a fresadora sofreu grande evolução ao longo dos tempos,
suas ferramentas, finalidades, conhecimentos de parâmetros, entre outros. O que fica claro pelas
bibliografias estudadas é que independentemente do tipo de fresa utilizada, sempre há parâmetros a ser
seguidos e ferramentas corretas a serem utilizadas. Os parâmetros e ferramentas serão definidas de acordo
com a peça a ser usinada, portanto, é de fundamental importância o conhecimento das características do
material a ser usinado.
8. Referência
BARRIOS, Daniel Benítez; PIVETTA, Luís Antonio; YOSHIKAWA, Nélson Kodi. Mecânica Métodos
e processos industriais. São Paulo: Fundação Padre Anchieta, 2011. 183 p. Disponível em:
<https://jaan.blog.br/apostilas/MECANICA%20VOL.%205%20%20METODOS%20E%20PROCESSOS
%20INDUSTRIAIS.pdf>. Acesso em: 20 out. 2019.
FRESADORA.Tecmecânico,2015.Disponívelem:<https://tecmecanico.blogspot.com/2011/10/
fresadoras.html >. Acesso em: 20 de Set. 2019.