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Este trabalho tem como objetivo principal realizar uma análise detalhada do processo de
usinagem por torneamento de quatro peças de bronze, destacando as operações executadas, as
ferramentas empregadas, os parâmetros de corte utilizados e os resultados obtidos. O trabalho
visa também relacionar os resultados práticos com as informações teóricas disponíveis na
literatura técnica, buscando embasar as conclusões de forma sólida e fundamentada. O projeto
envolverá os seguintes passos:
Calcular a velocidade de corte e a velocidade de avanço necessárias para o processo de
torneamento.
Comparar as dimensões das peças torneadas com as do eixo original para garantir a
precisão.
Analisar como os parâmetros de usinagem influenciam a forma final do cavaco.
Avaliar o acabamento final das peças torneadas para verificar sua qualidade.
2 Revisão da Literatura
2.1 Definição do processo
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2.6 Vantagens e limitações do processo
3 Materiais e Métodos
Eixos maior:
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fim, virou-se os lados da peça e repetiu-se o processo, a peça final resultante do processo de
torneamento é vista na Figura 00.
Eixo médio:
Para o Eixo médio, foi utilizado um eixo com dimensões iniciais semelhantes aos anteriores,
durante o processo de usinagem, reduziu-se a seção da peça para 8,50 mm diâmetro e um
comprimento de 56 mm, sendo este o maior diâmetro do Eixo.
Seguindo, fez-se a marcação de Referência 1, a 6 mm da extremidade, para que se pudesse
usinar o diâmetro de 6,35 mm. E por fim, virou-se os lados da peça e repetiu-se o processo, a
peça final resultante do processo de torneamento é vista na Figura 00.
Figura 1: Eixo 3.
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Eixo menor:
Para o Eixo menor, o mesmo procedimento foi seguido, resultando em um diâmetro final de 5
mm e um comprimento de 54 mm, conforme mostrado na Figura 00.
No total foram utilizadas duas ferramentas para o processo de usinagem, sendo elas uma
ferramenta de metal duro para torneamento externo, e uma ferramenta para sangrar feita de
aço rápido (bedame)
A ferramenta de metal duro (Figura 1) foi fabricada pela FARMEC, com as seguintes
características (catálogo da FARMEC):
Aplicações: Tornear, copiar e mandrilar com velocidade e avanços médios.
Pastilha de Metal Duro: Utiliza pastilhas e insertos em Metal Duro P-30, indicada para
aços em geral, ferro fundido, alumínio, inox, latão, etc.
Bitola: 20 mm de altura e largura.
Comprimento: 125 mm
Sentido da ferramenta: Direito.
Raio de aresta: 0,5 mm
Material: Aço 1020.
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Figura 1. Ferramenta de metal duro.
O bedame (figura 1) utilizado foi de aço rápido com 12% de cobalto, fabricado pela
FARMEC, com as seguintes características (catálogo da FARMEC):
Bitola: 0,75 polegadas (pol)
Espessura: 0,1875 polegadas (pol)
Comprimento Total: 6 polegadas (pol)
Figura 1. Bedame.
3.3 Máquina-ferramenta
O torno mecânico utilizado para operações de usinagem foi o modelo CD6241x1500 (Figura
000), produzido pela [WESS]. Possui guias e barramento com uma Dureza Rockwell de 65.
Com um peso de 1600 kg e um barramento de 250 mm de largura. Para garantir a segurança
do operador, o torno está equipado com diversos sistemas de segurança, incluindo um botão
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de emergência integrado e um freio de pedal que permite o desarme total da máquina e uma
parada instantânea da placa.
Figura 1. Torno mecânico
Durante o processo de torneamento dos eixos escalonados, foi adotada uma rotação constante
de 585 rpm em todas as etapas, tanto para o desbaste quanto para o acabamento. Essa
velocidade foi escolhida principalmente com base na segurança dos operadores, uma vez que
estes possuem pouca experiência no manuseio do equipamento.
O avanço utilizado foi de 0,0803 mm/rev durante as etapas de desbaste e de 0,0472 mm/rev
durante o acabamento. Para o desbaste, a profundidade de usinagem adotada foi de 1 mm,
enquanto que para o acabamento, a profundidade de usinagem foi reduzida para 0,2 mm,
visando obter um resultado mais preciso e refinado.
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A seguir serão determinadas as velocidades de corte (Equação 1) respectivas dos diâmetros
finais dos eixos escalonados, ou seja, estas são as velocidades de corte referentes ao processo
de acabamento, os resultados então apresentados nas tabelas abaixo.
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Eixo médio
Tabela 02: Velocidade de corte para o eixo médio.
Diâmetros Velocidade de corte
D1 (8,50 mm) 15,62 m/min
D2 (6,35 mm) 11,67 m/min
Eixo pequeno
Tabela 03: Velocidade de corte para o eixo médio.
Diâmetros Velocidade de corte
D1 (5 mm) 9,19 m/min
4 Resultados e Discussão
Para que o experimento tivesse início, foi necessário realizar algumas medições, tais como,
medidas de massa, comprimento e diâmetro. Foi utilizado três peças de bronze com
dimensões e massa equivalentes (Tabela 1), para a confecção dos quatro eixos propostos.
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Tabela 1 – Dimensões medias das três peças de bronze.
Peça Comprimento(mm) Diâmetro (mm) Massa (g)
1 170 20 380,8
2 170 20 373,7
3 170 20 386,2
Fonte: Autoria própia (2024).
A figura 1, mostra uma das três peças de bronze utilizadas na fabricação dos eixos.
A imagem abaixo (Figura 2), apresenta o desenho técnico detalhado dos dois eixos das rodas,
fornecendo todas as especificações essenciais para orientar o processo de fabricação da peça.
Este desenho oferece uma visão abrangente e precisa, incluindo medidas dimensionais,
tolerâncias e outras informações cruciais para garantir a precisão e a qualidade durante a
produção.
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Figura 2 – Eixo das rodas.
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Figura 3 – Eixo superior.
A Figura 4 destaca o desenho técnico minucioso do eixo do meio (eixo menor), fornecendo
todas as especificações vitais para a fabricação precisa dessa peça de menor escala. Essa peça
tem a função de apoiar a parte traseira do canhão. Este desenho abrange detalhes cruciais,
como dimensões exatas e tolerâncias específicas, fundamentais para garantir a precisão e a
qualidade durante o processo de produção.
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Figura 4 – Eixo do meio.
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Figura 3 – Eixos finais.
Variáveis do processo
Durante o processo de torneamento dos eixos, foi utilizado uma velocidade de rotação
constante de 585 rpm em todas as fases, tanto para o desbaste quanto para o acabamento. Essa
escolha foi motivada principalmente pela segurança dos operadores, especialmente
considerando que os mesmos possuem pouca experiência nesse tipo de operação. Além disso,
levou-se em conta a necessidade de preservar o conjunto máquina-ferramenta, uma
preocupação central no processo produtivo.
É importante ressaltar que essa velocidade de rotação não foi determinada com base nas
recomendações do fabricante da ferramenta em relação à velocidade ideal para cada material
ou tipo de corte (desbaste ou acabamento). Essa abordagem pode potencialmente impactar nos
resultados finais alcançados, já que a velocidade de corte tem uma influência significativa na
eficiência e qualidade do processo.
Quanto ao avanço, foi utilizado o menor valor disponível no torno, que é de 0,0472 mm/rev.
Esse avanço foi aplicado especificamente na etapa de acabamento, garantindo uma maior
precisão e uniformidade na peça final. Nas operações de desbaste, por outro lado, o avanço foi
realizado de forma manual, permitindo um controle mais direto por parte dos operadores.
Essas decisões operacionais foram tomadas com o objetivo de equilibrar eficiência, segurança
e qualidade, buscando sempre alcançar os melhores resultados dentro das condições
disponíveis.
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Velocidade de corte
Onde:
d = diâmetro da peça ou da ferramenta em mm;
n = número de rotações por minuto.
Como os dois eixos das rodas são idênticos, foi calculada a mesma velocidade de corte
para ambos:
Seção de 12 mm de diâmetro.
(2)
(2)
(2)
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(2)
(2)
(2)
Velocidade de avanço
Onde:
f = avanço mm/rev (mm por revolução);
n = número de rotações por minuto.
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4.1 Folha de processo
Em forma de tabela, a folha de processo deve conter a sequência das operações, tais como
numeração (1, 2, 3, ...) e operação (faceamento, torneamento interno, ...), ferramentas
empregadas (bedame, fresa de topo 10 mm, ...) , parâmetros de corte (vc = 100 m/min, ap =
3 mm, f = 0,2 mm/rot, ...) e desenho técnico da peça em cada fase da usinagem, mostrando o
sistema de fixação da peça na máquina na forma simbólica.
4.2 Questões
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Exemplo de apresentação de gráficos/figuras: note a legenda acima da figura e a fonte
abaixo da figura (Norma ABNT 14.724:2011).
5 Conclusões
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Sintetize os principais achados e conceitos da aula prática. Não faça um mero resumo dos
procedimentos de usinagem. Veja exemplos que não acrescentam conteúdo conclusivo:
“Nesta prática, vimos que o processo de furação é importante” ou “Geralmente, o erro de
concentricidade é um requisito que deve ser atendido em peças de revolução”. Ao invés,
pensando crítica e conceitualmente, relacionando, quando possível, à realidade da usinagem e
metrologia, escreva algo como: “Sabendo-se que a velocidade de corte é variável ao longo da
aresta principal de corte da broca, fazer pré-furo minimiza este efeito, repercutindo
beneficamente nos esforços de corte (torque/potência), no acabamento do furo e nas
tolerâncias dimensionais/geométricas” ou “A medição da concentricidade deve considerar que
a superfície de referência gire em torno de seu centro, senão outros erros geométricos, como
batimento radial, podem estar associados”.
Referências
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