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CENFIM PROGRAMAÇÃO CNC Pág.

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NÚCLEO DE ERMESINDE

G4 - temporização

Esta opção permite temporizar a passagem ao bloco seguinte

G4 F…

Ou

G4 M…

Ex.:

G4 F5

G4 M5

Paragem de 5 segundos

Funções de compensação de raio G40, G41 e G42

G40 – anula a compensação de raio (TNR OFF)


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NÚCLEO DE ERMESINDE

G41 – compensação á esquerda

A ferramenta desloca-se à esquerda da trajectória

G42 – compensação á direita

A ferramenta desloca-se à direita da trajectória


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NÚCLEO DE ERMESINDE

G92 – limitação de velocidade

Ex.: G92 S2500

A árvore fica limitada à velocidade máxima de rotação de 2500 rotações por minuto)

Deve-se, sempre que possível, procurar trabalhar com velocidade de corte


constante. A velocidade de uma peça torneada depende da rotação e do diâmetro que
sendo trabalhado.

V – Velocidade de corte (m/min) V = DXNX


1000
N – Rotação (rot/min)
N = V X 1000
D – Diâmetro (mm) DX
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NÚCLEO DE ERMESINDE

Utilizando G92, com limitação de velocidade máxima de rotação, a máquina ao


atingir esse valor limite, passa a trabalhar em velocidade de rotação constante. Devido
a isso para diâmetros pequenos a velocidade de corte irá cair, atingindo um valor nulo no
centro da peça, ver gráficos.
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NÚCLEO DE ERMESINDE
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NÚCLEO DE ERMESINDE

G52 – definição do um novo ponto zero

Ex.:

G52 Z-55

G28 – Retorno ao ponto de referência da máquina


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NÚCLEO DE ERMESINDE

X, Z – coordenadas do ponto intermédio

Ex.:

G28 X200 Z150

A Torreta desloca-se, em movimento rápido, até ao ponto de referência da


máquina passando pelo ponto intermédio X200 Z150

G29 – retorno do ponto de referência da máquina


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NÚCLEO DE ERMESINDE

X , Z – coordenadas do ponto final

Ex.:

G29 X50 Z0

A Torreta desloca-se, em movimento rápido, do ponto de referência da máquina


até ao ponto final X50 Z0, passando pelo ponto intermédio definido em G28 (X200 Z150).

Ciclos de desbaste e acabamento


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NÚCLEO DE ERMESINDE

G73 - ciclo de desbaste longitudinal

G74 – ciclo de desbaste frontal

G75 – ciclo de desbaste de cópia ou forma

G72 – ciclo de acabamento dos ciclos anteriores

G73 – ciclo de desbaste longitudinal


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NÚCLEO DE ERMESINDE

O diâmetro da peça, segundo o eixo X, não diminui ao longo do contorno a


desbastar. O esforço de corte é segundo o eixo Z.

Ex.:

G0 X40 Z2
G73 U0.5 W0.5 I0.25 K0.25 D2 E1 Q2 [BEGIN1] – [END1]

X – ponto inicial do ciclo em X

Z - ponto inicial do ciclo em Z

D – espessura de cada passagem de desbaste


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NÚCLEO DE ERMESINDE

I – espessura da ultima passagem de desbaste em X

K – espessura da ultima passagem de desbaste em Z

U – sobreespessura para acabamento em X

W – sobreespessura para acabamento em Z

E – valor de afastamento da ferramenta para retorno ao ponto de


início do ciclo, este deslocamento é feito a 45º
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NÚCLEO DE ERMESINDE

Q – comportamento do ciclo quando encontra desníveis ao diâmetro (mudança de dum


diâmetro maior para um menor), e quando detecta um deslocamento com uma inclinação
superior à inclinação do ângulo de folga da ferramenta.

Q0 (full profile) – os desníveis ao diâmetro são todos maquinados, se detectar um


ângulo superior ao ângulo de folga da ferramenta, não o desbasta ao longo do
ciclo, mas na passagem final do mesmo ciclo a forma do contorno é totalmente
maquinada.
Q1 (skip recesses) – não maquina desníveis ao longo do ciclo de desbaste, na
passagem final do mesmo ciclo os desníveis são totalmente maquinados e de uma
vez só.

Q2 (ignore tool angle check) – a forma é totalmente maquinada ao longo do ciclo


de desbaste, no final é dada a última passagem.

Q3 (skip recesses, ignore tool angle check ) – não maquina desníveis. Todos os
ângulos encontrados superiores ao ângulo de folga da ferramenta são maquinados.

Recomenda-se que seja sempre utilizada opção Q2, de forma a que seja o
operador a ter em conta se é possível maquinar determinados desníveis e ângulos.

[BEGIN] – define onde inicia o contorno a ser desbastado, este parâmetro é seguido de
um número que tem como objectivo identificar o contorno a ser maquinado

[END] – define onde termina o contorno a ser desbastado

Os seguintes parâmetros do ciclo são apenas utilizados quando o operador se


encontra a fazer a programação do modelo na opção da máquina RAP, de forma a
facilitar a sua programação.

O – permite ao operador definir se pretende só desbaste, ou desbaste e acabamento

R – permite seleccionar o número da ferramenta a utilizar no acabamento


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NÚCLEO DE ERMESINDE

V – define como vai ser realizada a troca de ferramenta (M6, M6.1, M6.2, M6.3)

L – permite seleccionar o tipo de aproximação ou afastamento à peça:

1º em Z e depois em X

1º em X e depois em Z

X e Z em simultâneo

Antes de se chamar o ciclo de desbaste longitudinal G73, deve-se primeiro


escolher os dados para o desbaste, deslocar-se a ferramenta a um ponto próximo (ponto
de início). O ponto de início é muito importante, pois a ferramenta no final do ciclo de
desbaste volta a este ponto.
Quando da chamada de G73, o comando calcula cada uma das passagens de
desbaste em função da descrição do contorno dado entre dois blocos de sentença. Dados
por [BEGIN] e [END]. Com isto, será considerada a divisão das passagens de desbaste
através da informação da profundidade D. O material a ser deixado no contorno para o
acabamento é dado pelos parâmetros U e W.
Durante o ciclo de desbaste serão executadas tantas passagens com profundidade
D quantas sejam necessárias até ser atingida a medida correspondente ao material a
deixar para o acabamento.

G72 – ciclo de acabamento

G0 X40 Z2
G72 [BEGIN1] – [END1]

[BEGIN] – define onde inicia o contorno a ser acabado, este parâmetro é seguido de um
número que tem como objectivo identificar o contorno a ser maquinado

[END] – define onde termina o contorno a ser acabado


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NÚCLEO DE ERMESINDE

Exemplo de um programa com desbaste e acabamento:

:G62 G71 G90


:T1 M6 (buril de desbaste)
G92 S4000
G96 S150 M3
G95 F0.15 M8
G0 X43 Z2
G73 G90 D1 I0.2 K0.2 U0.1 W0.1 E1 Q2 [BEGIN1]-[END1] (ciclo de desbaste)
G0 X150 Z150
:T2 M6 (buril de acabamento)
G92 S4000
G96 S250 M3
G95 F0.08 M8
G0 X43 Z2
G72 [BEGIN1]-[END1] (ciclo de acabamento)
(GOTO [END1])

[BEGIN1] (definição do início contorno)


G1 X0 G42
G1 Z0
G3 X25 Z-12.5 P12.5
G1 Z-50
G1 X30
G1 X40 Z-55
G1 X43 G40
[END1] (fim do contorno)
G0 X150 Z150
M30 (fim do programa)
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NÚCLEO DE ERMESINDE

G74 – ciclo de desbaste frontal

A diferença entre este ciclo e o longitudinal é somente na direcção das passagens


de corte ou seja, o esforço é feito segundo o eixo X. O contorno deve ser definido do
ponto superior para o ponto inferior (ao diâmetro).

Ex.:

G0 G62 G90 X62 Z2


G74 G90 D2 I0.1 K0.5 U0.1 W0.2 E1 Q2

Caso numa peça a profundidade de desbaste seja maior que o comprimento de


desbaste, recomenda-se utilizar, em lugar de G73, o ciclo de desbaste Frontal G74. A
diferença entre os dois ciclos está somente na direcção das passagens de corte. Todas
as restantes condições são iguais.

X – ponto inicial do ciclo em X

Z - ponto inicial do ciclo em Z


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NÚCLEO DE ERMESINDE

D – espessura de cada passagem de desbaste

I – espessura da ultima passagem de desbaste em X

K – espessura da ultima passagem de desbaste em Z

U – sobreespessura para acabamento em X

W – sobreespessura para acabamento em Z


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NÚCLEO DE ERMESINDE

E – valor de afastamento da ferramenta para retorno ao ponto de


início do ciclo, este deslocamento é feito a 45º

Os restantes parâmetros são iguais aos do ciclo G73

G75 – ciclo de cópia ou de forma

As passagens do desbaste são paralelas ao contorno a maquinar. Para peças que


possuam um contorno ( por exemplo: peças fundidas ou forjadas), pode ser vantajoso
que as passagens de desbaste sejam executadas paralelamente ao contorno acabado da
peça ( com isto o corte de material não será interrompido)

Ex.:

G0 G62 G90 X62 Z2


G75 G90 D2 I0.5 K0.1 U0.4 W0.1 E1 Q2

X – ponto inicial do ciclo em X


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NÚCLEO DE ERMESINDE

Z - ponto inicial do ciclo em Z

D – número de passagens de desbaste

I – espessura do material a ser maquinado em X

K – espessura do material a ser maquinado em Z

U – sobreespessura para acabamento em X

W – sobreespessura para acabamento em Z


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NÚCLEO DE ERMESINDE

Ciclos de furacão

G81 – ciclo de furacão simples

G82 – ciclo de furacão simples com pausa no fim do furo

G83 – ciclo de furacão por incrementos

G81 – ciclo de furacão simples


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NÚCLEO DE ERMESINDE

Ciclo de furação simples


Ex.:

G81 G90 Z-50 R0 W2


G0

Z – comprimento a furar

R – ponto absoluto em Z, onde pretende iniciar a furação

W – Ponto absoluto em Z para onde recua a ferramenta após


terminar o furo (plano de segurança)

G82 – ciclo de furacão simples com pausa

furação simples, com pausa(definida pelos parâmetros da maquina) no fim do


furo

Ex.:

G82 G90 Z-50 R0 W2


G0

Os parâmetros a definir são iguais aos do ciclo G81

G83 – ciclo de furação incremental, com vários tipos de furação


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NÚCLEO DE ERMESINDE

Furacão por incrementos, pode ainda definir a forma como é executada a furação

Ex.:

G83 G90 Z-50 R0 W2 K5 J1


G0

Z – comprimento a furar

R – ponto absoluto em Z, onde pretende iniciar a furação

K – profundidade de cada incremento

W – Ponto absoluto em Z para onde recua a ferramenta após


terminar o furo (plano de segurança)

J – modo de execução do furo


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NÚCLEO DE ERMESINDE

J1 – incremento variável, pausa após cada incremento para quebrar a apara

J2 – incremento variável, pequeno recuo da ferramenta após cada incremento para


quebrar apara e refrigerar a broca

J3 - incremento variável, recuo da ferramenta ao plano de segurança após cada


incremento para quebrar apara, refrigerar a broca e limpar o furo

J11 – incremento constante, pausa após cada incremento para quebrar a apara

J12 - incremento constante, pequeno recuo da ferramenta após cada incremento


para quebrar apara e refrigerar a broca

J13 - incremento constante, recuo da ferramenta ao plano de segurança após cada


incremento para quebrar apara, refrigerar a broca e limpar o furo

Ciclos de canais (ranhuras)


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NÚCLEO DE ERMESINDE

G35 – ciclo de canais exteriores

G35 – ciclo de canais interiores

G35 – canais exteriores


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NÚCLEO DE ERMESINDE

A máquina determina se o canal é interior ou exterior conforme o posicionamento


da ferramenta ao diâmetro antes do ciclo.

Ex.:

G0 G62 G90 X62 Z-30 – posicionamento no ponto superior esquerdo do canal ( ponto de
início)

G75 G62 G90 X50 Z-2.5 D10 ,C0.5 P1 I5 K0.1 F0.05 E2


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NÚCLEO DE ERMESINDE

X – diâmetro do canal no canto inferior direito

Z – cota em Z no canto inferior direito

D – espessura a maquinar ao diâmetro

,C – valor do chanfro a 45º nos cantos superiores

,R – valor do raio nos cantos superiores

P – valor do raio nos cantos inferiores


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NÚCLEO DE ERMESINDE

I – incremento na profundidade em Z

A – inclinação da face esquerda do canal

B - inclinação da face direita do canal

K – sobreespessura para acabamento em X e Z

F – avanço de acabamento

E – avanço de saída
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NÚCLEO DE ERMESINDE

G35 – canais interiores

A máquina determina se o canal é interior ou exterior conforme o posicionamento


da ferramenta ao diâmetro antes do ciclo.

Ex.:

G0 G62 G90 X28 Z-30 – posicionamento no ponto inferior esquerdo do canal ( ponto de
início)

G75 G62 G90 X40 Z-10 D10 ,C0 P0 I5 K0.1 F0.05 E2


CENFIM PROGRAMAÇÃO CNC Pág. 73
NÚCLEO DE ERMESINDE

X – diâmetro do canal no canto superior direito

Z – cota em Z no canto superior direito

D – espessura a maquinar ao diâmetro

,C – valor do chanfro a 45º nos cantos inferiores

,R – valor do raio nos cantos inferiores

P – valor do raio nos cantos superiores


CENFIM PROGRAMAÇÃO CNC Pág. 74
NÚCLEO DE ERMESINDE

I – incremento na profundidade em Z

A – inclinação da face esquerda do canal

B - inclinação da face direita do canal

K – sobreespessura para acabamento em X e Z

F – avanço de acabamento

E – avanço de saída
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NÚCLEO DE ERMESINDE

Ciclos de roscagem

G34 – ciclo de roscar exterior, múltiplas passagens

G33 – ciclo de roscar exterior, passagem única

G32 – ciclo de roscar exterior, em polegadas

G34 – ciclo de roscar interior, múltiplas passagens


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NÚCLEO DE ERMESINDE

G33 – ciclo de roscar exterior, passagem única

G32 – ciclo de roscar interior, em polegadas

G34 – ciclo de roscar exterior, múltiplas passagens

A máquina determina se a rosca é interior ou exterior conforme o posicionamento


da ferramenta ao diâmetro antes do ciclo.

Ex.:

G0 X35.5 Z2
G34 G62 G90 X32.9165 Z-30 K1.5 D1.389 P0.2 E0.1 H0.05 S500 A30 C2 R2 Q1

X – diâmetro interior da rosca

Z – comprimento final da rosca em Z

K – passo da rosca
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NÚCLEO DE ERMESINDE

F – Variação do passo, esta opção permite fazer variar o passo


da rosca ao longo de um determinado comprimento.

D – altura do dente da rosca

P – profundidade de corte da 1ª passagem

E – profundidade de corte das seguintes passagens (incremento)

H – sobreespessura para acabamento

A – ângulo de entrada compreendido entre 1º a 89º


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NÚCLEO DE ERMESINDE

C – método de roscagem

C1 – Const. VOl, 1 edge

Volume de material constante, esforço de corte num só flanco

1º passagem = D
2º passagem = D
nº passagem = D

C2 – Const. VOl, 2 edges

Volume de material constante, esforço de corte nos dois flancos

1º passagem = D
2º passagem = D
nº passagem = D
CENFIM PROGRAMAÇÃO CNC Pág. 79
NÚCLEO DE ERMESINDE

C3 – Const. Depth, 1 edge

Profundidade de passe constante, esforço de corte num só flanco

1º passagem = D
2º passagem = 2D
nº passagem = nD

C4 – Const. Depth, 2 edges

Profundidade de passe constante, esforço de corte nos dois flancos

1º passagem = D
2º passagem = 2D
nº passagem = nD

R – distância da saída de ferramenta em Z, ou seja, a ferramenta


desloca-se esta distância com um trajecto de 45º no final da
rosca
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NÚCLEO DE ERMESINDE

Q – nº de entradas

I – desnível no caso de roscas cónicas, diferença entre diâmetros


no comprimento de rosca

S – rotação para acabamento na última passagem

G33 – roscar exterior

Neste ciclo só é efectuada uma passagem, ou seja, é removido todo o material de


uma só vez. A máquina determina se a rosca é interior ou exterior conforme o
posicionamento da ferramenta ao diâmetro antes do ciclo.

Ex.:

G0 X35.5 Z2
G33 G62 G90 X32.9165 Z-30 K1.5 Q1 R2

X – diâmetro interior da rosca


Z – comprimento final da rosca em Z
K – passo da rosca
F – Variação do passo, esta opção permite fazer variar o passo da rosca ao longo de um
determinado comprimento.
R – distância da saída de ferramenta em Z, ou seja, a ferramenta desloca-se esta
distância com um trajecto de 45º no final da rosca
Q – nº de entradas
I – desnível no caso de roscas cónicas, diferença entre diâmetros no comprimento de
rosca
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NÚCLEO DE ERMESINDE

G32– roscar exterior em polegadas

A máquina determina se a rosca é interior ou exterior conforme o posicionamento


da ferramenta ao diâmetro antes do ciclo.

Ex.:

G0 X25.4 Z2
G32 G62 G90 X21.33 Z-30 K8 Q1 R2

X – diâmetro interior da rosca


Z – comprimento final da rosca em Z
F – Variação do passo, esta opção permite fazer variar o passo da rosca ao longo de um
determinado comprimento.
R – distância da saída de ferramenta em Z, ou seja, a ferramenta desloca-se esta
distância com um trajecto de 45º no final da rosca
Q – nº de entradas
I – desnível no caso de roscas cónicas, diferença entre diâmetros no comprimento de
rosca

K – número de fios na polegada

G34 – ciclo de roscar interior, múltiplas passagens

A máquina determina se a rosca é interior ou exterior conforme o posicionamento


da ferramenta ao diâmetro antes do ciclo.

Ex.:

G0 X32.9165 Z2
G34 G62 G90 X35 Z-30 K1.5 D1.389 P0.2 E0.1 H0.05 S500 A30 C2 R2 Q1
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NÚCLEO DE ERMESINDE

X – diâmetro exterior da rosca

Z – comprimento final da rosca em Z

K – passo da rosca

F – Variação do passo, esta opção permite fazer variar o passo


da rosca ao longo de um determinado comprimento.

D – altura do dente da rosca

P – profundidade de corte da 1ª passagem


CENFIM PROGRAMAÇÃO CNC Pág. 83
NÚCLEO DE ERMESINDE

E – profundidade de corte das seguintes passagens (incremento)

H – sobreespessura para acabamento

A – ângulo de entrada compreendido entre 1º a 89º

R – distância da saída de ferramenta em Z, ou seja, a ferramenta


desloca-se esta distância com um trajecto de 45º no final da
rosca

C – método de roscagem

Q – nº de entradas
CENFIM PROGRAMAÇÃO CNC Pág. 84
NÚCLEO DE ERMESINDE

I – desnível no caso de roscas cónicas, diferença entre diâmetros


no comprimento de rosca

S – rotação para acabamento na última passagem

G33 – roscar interior

Neste ciclo só é efectuada uma passagem, ou seja, é removido todo o material de


uma só vez. A máquina determina se a rosca é interior ou exterior conforme o
posicionamento da ferramenta ao diâmetro antes do ciclo.

Ex.:

G0 X32.9165 Z2
G33 G62 G90 X35 Z-30 K1.5 Q1 R2

X – diâmetro exterior da rosca


Z – comprimento final da rosca em Z
K – passo da rosca
F – Variação do passo, esta opção permite fazer variar o passo da rosca ao longo de um
determinado comprimento.
R – distância da saída de ferramenta em Z, ou seja, a ferramenta desloca-se esta
distância com um trajecto de 45º no final da rosca
Q – nº de entradas
I – desnível no caso de roscas cónicas, diferença entre diâmetros no comprimento de
rosca

G32– roscar interior em polegadas

A máquina determina se a rosca é interior ou exterior conforme o posicionamento


da ferramenta ao diâmetro antes do ciclo.

Ex.:

G0 X21.33 Z2
G32 G62 G90 X25.4 Z-30 K8 Q1 R2
CENFIM PROGRAMAÇÃO CNC Pág. 85
NÚCLEO DE ERMESINDE

X – diâmetro interior da rosca


Z – comprimento final da rosca em Z
F – Variação do passo, esta opção permite fazer variar o passo da rosca ao longo de um
determinado comprimento.
R – distância da saída de ferramenta em Z, ou seja, a ferramenta desloca-se esta
distância com um trajecto de 45º no final da rosca
Q – nº de entradas
I – desnível no caso de roscas cónicas, diferença entre diâmetros no comprimento de
rosca
K – número de fios na polegada
CENFIM PROGRAMAÇÃO CNC Pág. 86
NÚCLEO DE ERMESINDE

Fórmulas para cálculo do diâmetro interior de uma Rosca Métrica

H = 0.866 X P DF = DE – (1.389 X P) D = 0.6945 X P

DM = DE – (0.65 XP) D1 = 0.6945 X P R = 0.058 X P

DT = DE + (0.09 X P) F = DE – (1.3 X P) T = 0.125 X H


CENFIM PROGRAMAÇÃO CNC Pág. 87
NÚCLEO DE ERMESINDE

DF - diâmetro do fundo do F - diâmetro do furo da D1 – profundidade do filete


parafuso porca

DM – diâmetro dos flancos T – altura da crista D – altura de contacto

DE – diâmetro do parafuso R - raio P – passo

DT – diâmetro do fundo da H – altura do triângulo


porca gerador

Outras fórmulas que podem ser aplicadas

DF = DE – (1.389 x P) DF – Diâmetro interior

DF = DE – (0.703 x P x 2) DE – Diâmetro exterior

DF = DE– (1.0825 x P) P – Passo da rosca

Exemplo de um cálculo para uma rosca M35 x 1.5

Cálculo do diâmetro interior Cálculo da altura do filete

DF = DE – (1.389 x P) D1 = (DE – DF) / 2 ou D1 = 0.6945 X P

DF = 35 – (1.389 X1.5) D1 = (35 – 32.9165) / 2

DF = 35 – 2.0835 D1 = 1,04175 mm

DF = 32.9165 mm
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NÚCLEO DE ERMESINDE

Fórmulas para cálculo do diâmetro interior de uma Rosca Whithworth comum

P = 25.4 / N DF = DE – (1.28 X P) = DE – (32.512 / N)

D = 0.6403 x P = 16.256 / N R = 0.1373 X P

DM = (DE + DF) / 2 = DE – D = DE – (16.256 / N) H = 0.9605 X P = 24.384 / N


CENFIM PROGRAMAÇÃO CNC Pág. 89
NÚCLEO DE ERMESINDE

DF - diâmetro do fundo ou interno R - raio

DM – diâmetro dos flancos ou médio D – profundidade do filete

DE – diâmetro do parafuso P – passo em mm

N – número de fios na polegada H – altura do triângulo gerador

Polegada normal Polegada Gás

1” = 25.4 mm 1” = 33.25 mm

Exemplo de um cálculo para uma rosca Withworth de 1”

Cálculo do passo Cálculo do D Cálculo do DF

N=8 D = 0.6403 X P DF = DE – (2 X D)

P = 25.4 / 8 D = 0.6403 x 3.175 DF = 25.4 - (2 x 2.033)

P = 3.175 mm D = 2,033 mm DF = 21.334 mm

Exemplo de um cálculo para uma rosca Withworth de ½”

Cálculo do passo Cálculo do D Cálculo do DF

N = 12 D = 0.6403 X P DF = (DE / 2) – (2 X D)

P = 25.4 / 12 D = 0.6403 x 2.117 DF = (25.4 / 2) - (2 x 1.356)

P = 2.117 mm D = 1.356 mm DF = 9.99 mm


CENFIM PROGRAMAÇÃO CNC Pág. 90
NÚCLEO DE ERMESINDE

Exemplo de um cálculo para uma rosca Withworth de ¾”

Cálculo do passo Cálculo do D Cálculo do DF

N = 10 D = 0.6403 X P DF = ((DE / 4) X 3) – (2 X D)

P = 25.4 / 10 D = 0.6403 x 2.54 DF = ((25.4 / 4) X 3) - (2 x 1.356)

P = 2.54 mm D = 1.626 mm DF = 15.79 mm

Exemplo de um cálculo para uma rosca Withworth de 5/16”

Cálculo do passo Cálculo do D Cálculo do DF

N = 18 D = 0.6403 X P DF = ((DE / 16) X 5) – (2 X D)

P = 25.4 / 18 D = 0.6403 x 1.411 DF = ((25.4 /16) X 5) - (2 x 0.904)

P = 1.411 mm D = 0.904 mm DF = 6.13 mm

Exemplo de um cálculo para uma rosca Withworth de 2 3/4”

Cálculo do passo Cálculo do D

N = 3.5 D = 0.6403 X P

P = 25.4 / 3.5 D = 0.6403 x 7.257

P = 7.257 mm D = 4.647 mm

Cálculo do DF

DF = (DE x 2) + ((DE / 4) X 3) – (2 X D)

DF = (25.4 X 2) – ((25.4 / 4) X 2) - (2 x 4.066)

DF = 60.55 mm
CENFIM PROGRAMAÇÃO CNC Pág. 91
NÚCLEO DE ERMESINDE

Roscas Métricas Em concordância com:

ISO 68 261 262 e 724 – NP 400 401 e 110

Di = De – 1.0825 x P

Md=De Passo Di Passo Di Passo Di Passo Di

1 0,25 0,729 0,2 0,7983


(1,1) 0,25 0,829 0,2 0,883
1,2 0,25 0,929 0,2 0,983
(1,4) 0,3 1,075 0,2 1,183
1,6 0,35 1,221 0,2 1,383
(1,8) 0,35 1,421 0,2 1,583
2 0,4 1,567 0,25 1,729
(2,2) 0,45 1,713 0,25 1,929
2,5 0,45 2,013 0,35 2,121
3 0,5 2,459 0,35 2,621
(3,5) 0,6 2,85 0,35 3,121
4 0,7 3,242 0,5 3,459
(4,5) 0,75 3,688 0,5 3,959
5 0,8 4,134 0,5 4,459
((5)) 0,5 4,959
6 1 4,917 0,75 5,188
((7)) 1 5,917 0,75 6,188
8 1,25 6,647 1 6,917 0,75 7,188
((9)) 1,25 7,647 1 7,917 0,75 8,188
10 1,5 8,376 1,25 8,647 1 8,917 0,75 9,188
((11)) 1,5 9,376 1 9,917 0,75 10,188
12 1,75 10,106 1,5 10,647 1,5 10,376 1 10,917
(14) 2 11,835 1,5 12,376 1,25 12,647 1 12,918
16 2 13,835 1,5 14,376 1 14,918
(18) 2,5 15,294 1,5 16,376 2 16,835 1 16,918
20 2,5 17,294 1,5 18,376 2 17,835 1 18,918
(22) 2,5 19,294 1,5 20,376 2 19,835 1 20,918
24 3 20,752 2 21,835 1,5 22,376 1 22,918
(27) 3 23,752 2 24,835 1,5 25,376 1 25,918
30 3,5 26,212 2 27,835 1,5 28,376 1 28,918
CENFIM PROGRAMAÇÃO CNC Pág. 92
NÚCLEO DE ERMESINDE

Os blocos são numerados e a sua posição no programa não é aleatória, pois devem estar
sequenciadas de modo a corresponder a uma sequência corrente das operações de maquinação, ou seja, o
programa é executado de forma sequencial, embora sejam permitidos saltos e repetições de parte do
programa.

Cada fabricante de equipamento de controlo numérico utiliza as suas próprias funções. As mais
importantes e mais comuns, relativamente ás quais se vai fazer alguns comentários, são.

N – É a função correspondente ao numero do bloco, está relacionada com a sequência de operações.


O numero do bloco é a primeira instrução de cada sequência (ou bloco) do programa.

X,Y,Z – São direcções correspondentes ás cotas segundo aos eixos X,Y,Z do sistema de
coordenadas da máquina-ferramenta.
Como foi visto, estas cotas podem ser absolutas ou relativas.

G – É o código correspondente ás funções preparatórias. Estas funções preparatórias são utilizadas


para informar o controle das características da operação de maquinação. Dependendo dos fabricantes,
estas funções servem para programar por exemplo, forma de trajectória, ciclos automáticos, programação
absoluta ou incremental etc.
Normalmente o código vem seguido de números com dois algarismos que permite programar 100
funções (desde G00 a G99).

M – É o código correspondente ás funções auxiliares ou complementares, tais como, paragem do


programa, fim do programa, refrigeração, gama de velocidades e receptivas mudanças, movimentos da
peça, etc.
O código M vem seguido normalmente de dois algarismos.

F – é o código correspondente á velocidade de avanço. Normalmente vem seguido de 3 ou 4


algarismos que indicam o valor do avanço em mm/min ou mm/rot, conforme o determinado pela função
preparatória, G anterior.

S – é a função correspondente á velocidade de rotação ou velocidade de corte.

T – é o código correspondente ao número da ferramenta. Quando a máquina-ferramenta tem


dispositivos de mudança automática da ferramenta é necessário dar número da ferramenta e o número da
posição que ocupa no armazém de ferramentas.

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