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APTCP - ASSOCIAGKO PORTUGUESA DAS TECNOLOGIAS DE CONFORMAGKO PLASTICA — APTCP. TECNOLOGIA DO CORTE 4 [o og [ oe =~ Aepduro o7 . £ 0,6] +, puke eee ane Apomacie a 5 4b 03 4 $ —— Aumino "92 Ligasleves 0) - ot Lae ae is 2 25 3 38 4 «+49 5 58 6 Espessura da chapa (mm) Figura 32 - Grafico para determinar a folga entre o puncao e a matriz, em fungao da qualidade do material e da espessura da chapa [2, 12]. A abertura da matriz comporta geralmente uma parte cilindrica de altura "h" (parte activa), seguida de uma zona que se destina a faciltar a evacuagao das pecas cortadas (figura 83) que pode ser formada por: - uma parte cilindrica de algumas décimas de milimetro superior & parte activa (figura 33a). - uma zona cénica com um Angulo de saida de 2 a 3° (figura 33b); ‘Aalturada parte activa cilindrica depende do nimero de rectiticagdes (afiamento) que se prevé que a matriz ira sofrer. Afolga é umparametro técnico importante no proceso de corte - puncionamento, que controla de forma directa a qualidade e o aspecto do produto, bem como a duragao das ferramentas. a ERMINAGAO DAS FOLGAS Observa-se geralmente que uma folga demasiado pequena, provoca um aumento consideravel axa de desgaste das ferramentas, enquanto que uma folga excessiva provoca um "arqueado”, um ulo de ruptura e uma rebarba demasiado marcadas, ou seja uma md qualidade do produto. Natabelal, apresenta-se, para os materiais correntemente utilizados, os aspectos das paredes das para diferentes folgas de corte. Estes valores sao no entanto apenas indicativos, Nao existem acto regras exactas para determinar uma folga optima para determinada tabricacao. Cada autor 26e valores de folgas que s4o mais ou menos concordantes. A escolha de um valor da folga apoia- jeraimente na experiéncia acumulada. Adeterminagao da folga optima é de facto bastante complexa . O parametro geométrico folga i sobre o aspecto da parede cortada da forma como est representada na figura 34. No entanto, os factores podem influenciar este proceso, a saber: - a forma da consolidagao plastica (coeficiente de encruamento, por exemplo); - aparticularidade de alguns materiais colarem as ferramentas (aluminio) ou tendéncia para ariparem (agos inoxidaveis). Podemos notaractualmente que alguns construtores e utilizadores de ferramentas de cortetém {éncia auutilizar folgas sensivelmente mais elevadas do que as adoptadas até ha pouco tempo, Por mplo, para o ago macio é habitual encontrar folgas radiais de 6 a 8% para chapas finas e até 10% 2 as chapas de espessura média. A qualidade nao é seriamente modificada mas parece verificar- ima diminuigdo da taxa de desgaste das ferramentas. A tabela II apresenta folgas de corte recomendadas para diferentes resisténcias ao corte e essuras de chapa. 'ASSOCAGAO PORTUGUESA DAS TECNOLOGIAS DE CONFORWAGAO PLASTICA cor APTCP - ASSOCINGAO PORTUGUESA DAS TECNOLOGIAS DE CONFORMACAO PLASTICA TECNOLOGIA DO CORTE a) zona cilindrica _H J olga bh alllra da zona activa Figura 33 - Esquema da zona activa e de evacuacdo. b) zona cénica j7/7 a) folga pequena M Figura 34 - Aspecto de parede cortada, em fungao da folga [1]. matriz SN SN S Ss a S x SA b) folga correcta ©) folga grande P _pungéo APTCP - ASSOCIACAO PORTUGUESA DAS TECNOLOGIAS DE CONFORVAGAO PLASTICA B APTCP. TECNOLOGIA DO CORTE 7 Tabela Il- Foiga de corte recomendada para diferentes resisténcias ao corte e espessuras de chapa [14, 15]. Folga de corte (mm) Espessura da me te chapa (mm) Ree25 |25 1mm 3 1/6 da curvature interna quando a dobra é abtida com ferrementas pro- Vidas da sujeitadores, “ay (~— 16.08 ‘Alguns autores relacionam y com fe, isto vas ve | <05 | 08 | 1.2 | 20 | 30 >5 8 | os [ 06 [07 | 08 | 09 Exemplo 1 Determinar @ posi¢o ds linha neutrs da chaps dobrada com 8 1= 75mm Exemplo 2 Determiner @ posgdo da links neutra no caso dese enrler Uma chaps de agocom —@=6mm @ ¢=24 mm, ta tting B=1 | P : lov0 1609 [DESENVOLVIMENTO DAS PEGAS DOBRADAS Individualizada 2 posigdo da linha neutra, & fécil caleular © ‘comprimento de corte por simples célculos geométricos. © comprimento da 1 mm « 1 Para. parte enrolads z= —>—e= 3 mm Loge: ab = V8 2a (1, Hy) = VB+2+3.14 (1042). 942mm 6-18 +2e(, ty) (8° 23.14 (18+ 2) — 12,56mm ef = 94 Ber, +2) = 9/4 23.14 (2849) — 27217mm L= 25+ 9.424 20+ 12,56 + 30 + 127,17 228,15 mm 1611 1 — Posiedo da linha neutra: = trecho BC: > BR05 ny, > B=0 F— = 0.8 mm B=08 8 >—=08 i 2 ve a2 ey 65 +. y= 065-2 = 065 mw pra Bat B= 065 « y, = 065-2 m 2.~ Comprimentos parcias: GH= KL =12~2~2=8mm Him We 2m tY)= 4028 2 +065) = 416mm BC = V8+25(, ty, VW8+25 (0 +05) = 030mm DE War 2a ty,)= V8+2m (2408) = 377mm Linho neutea jrLinno neutra 16.12 Satmm 2 ST=RS=0, xg 22° 30'= 1+ 0414 = 0,414 mm vent Sed i= 5mm oun ty 5 UV = VZ= 0, Uta 22° 30° = 5 + 0414 = 207 mm C0 = 26+ Z-ST— UV = 25+ 1.4142 0.414 — 2,07 = 92,87 mm EF = 70+ 10-AB-AS—25-VZ = 70+ 10 30-041 ~ 252,07 = 22,52 mm 3—Comprimento longitudinal L=AB+ AC +CD+DE+ EI 30-+.0,99 + 22,87 + 3,77 + 22,52 = 89,55 mm 4— Comprimento transversal [=754GHEHI+ NUK + KLH75 = 75484416 +204 4,16+ 847,559.22 mm il) Para edleulos menos precisos, @ Uddeholm suger: ie e tS a+e+t < ube) ote rn 2 ay %, fire otet atan+t ot+2dt2e+6~ otadtbtet T+ Se otbtetate otbtctedtt tat ze ABERTURA DA MATRIZ DA DOBRA Pere a determinag3o de & 2 UD: ial) DEHOLM fornece 0 gréitioo acim Espessure © 1A tora necessérla para efetuar dobras fam Angulo reto, em prensas, denende de: a—espessura e natureze do materi raio de curvatura.e largura do V de apoie, ‘A forga de dabra é inversamente propor ional ao raio de curvaturae& largura de abertura do V. Em geral 16 a 208 Lorgura & 16:16 — FORCA DE DOBRA para chapa de apo.com 0, = 40 Kg/mm? e b= 100mm 420, =80 Kolmm? b= 100mm 100 e Toe 7888 2 be ae 2 -i Exemplo: Para dobrar 109 mm de chapa de apo com 0, = 40 Kglmm?, @=35mm, sobre uma aberturaem V com # = 65 mm & recessirio uma forga f= 1000 Kg. 10-20 304050 70 100 £ [rn]

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