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Linguagem de programação de CNC

Centro de usinagem
Msc. Domingos F. O. Azevedo
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CENTROS DE USINAGEM COM CNC

Mori Seiki
DMC 1035 V ecoline
Msc. Domingos F. O. Azevedo

FRESADORA CNC

Mori Seiki
DMU 50 ecoline
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MÁQUINAS FERRAMENTA CNC

hand-held pendant

Fresadora CNC (TIPO PONTE)


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USINAGEM EM INTERPOLAÇÃO ESPACIAL

Processo de pós-digitalização
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CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS DE CENTRO DE
USINAGEM COM CNC
FUSO DE ESFERAS MESA DE TRABALHO
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Vídeos de Trocadores de ferramentas


LINGUAGEM DE
PROGRAMAÇÃO CNC

Msc. Domingos F. O. Azevedo


2019
Msc. Domingos F. O. Azevedo

FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE PROGRAMAÇÃO


DADOS DE CORTE
DESENHO
TABELA DE COORDENADAS DE CORTE N=2000 RPM
F=200 mm/min
X=9,990mm X=9,970mm p=2mm a=80 mm/min.
Z=10,567mm z=10,556mm óleo de corte = on
- --- sobremetal = 0,5mm
- --- tipo de ferramenta
- ---
X=5,556mn Tool 1 Tool 2 Tool 3
Z=4,890mm

CADD CLDATA
CAM
POST - PROCESSADOR
N10 G21;
N20 G94 G97 S200;
N30 G50 S5000;
N40 G28;
N50 M06 T01;
N60 G00 X1 Y12 Z2 M03;
--
--
N500 M30; (FIM)
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PLANEJAMENTO DA PROGRAMAÇÃO
1. Estudar das informações iniciais (desenhos e métodos);
2. Avaliar o material a ser utilizado (fundido, forjado, laminado, etc.);
3. Conhecer as especificações da máquina ferramenta (capacidades e demais
características);
4. Conhecer as características do sistema de controle (instruções especiais,
limitações, etc.);
5. Estabelecer a sequência das operações de usinagem;
6. Realizar a seleção das ferramentas de corte e estabelecer seu arranjo na
máquina;
7. Realizar a preparação da peça (corte, fixação, etc.);
8. Estabelecer os melhores parâmetros de usinagem (velocidades, avanços, etc.);
9. Realizar os cálculos matemáticos e rascunhos de trabalho (para as roscas, cones,
concordâncias, etc.);
10. Determinar o percurso das ferramentas (coordenadas de contorno e
aproximação);
11. Escrever o programa;
12. Testar o programa no simulador e realizar as correções necessárias;
13. Preparar a transferência de dados;
14. Testar o programa na máquina, e realizar os ajustes necessários;
15. Documentar o programa NC (identificar o programa associando-o com a peça).
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TERMOS BÁSICOS DE PROGRAMAÇÃO CNC


CARACTERES PALAVRAS BLOCOS PROGRAMA

São algarismos de 0 até 9, 26 letras e vários símbolos. Obs.


não deve ser usada a cedilha, acentuação ou vírgula.
• Exemplos: 123, ABCD, - . ; ( % [
Palavras são formadas por uma letra de endereçamento
seguida de um número representando um código ou valor.
• Exemplos: N25, G01, F150, S1400
Bloco é uma linha ou mais que contenha várias instruções
iniciada pela letra “N”.
• Exemplo: N45 G00 X38 Z2 M03 S800;
Conjunto de blocos que indicam a sequência de execução. É
identificado pela letra “O” seguida de um número.
• Exemplos: O4567, O5555, etc.
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Sequência de execução do programa


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ESTRUTURA DOS PROGRAMAS


• Estrutura de bloco (DIN/ISO)
– representa uma linha de programa de máquina.
– diversas palavras com “;” indicando o final do
bloco.
exemplo:
N100 G02 X40 Z-50 I00 K-10 F100 S2000 M03;
– número máximo de 80 caracteres (tela roda-> sai de
visualização).
– poderá ser colocado comentários no programa
(orientação do programador) através do início com
parênteses “(“ .
– outras diretivas estão a disposição do programador
iniciados com colchete “[“.
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ESTRUTURA DOS PROGRAMAS


• Formato dos dados de geometria
– componente a ser usinado (peça)
– informações que regem o deslocamento dos eixos da máquina.
– formato típico
X ± 4.3 exemplo: X+1322.565 mm
Z-255.465 mm
• Estrutura das palavras
– letras (endereços) e uma sequência de dígitos (dados)
– exemplo: G01 X50 Z-40 F100
G, X, Z e F => endereços 01, 50, -40 e 100 => dados
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INSTRUÇÕES EM MF CNC

• Normalizadas pelo padrão DIN/ISO (66024 e 66025) NBR 11312


• Instruções ou funções preparatórias (G)
• determinam condições funcionais da máquina (ações físicas ou
de ajuste)
• formato G = 2.0 (G00 a G99)separadas por grupos
• podem ser modais (não será necessário repeti-las nas linhas de
programa posteriores se ativas)
• modalidade é cancelada com funções do mesmo grupo
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FUNÇÕES EM MF CNC
• Função miscelânea ou auxiliar (M)
• Determina ações físicas(saídas ou entradas) na máquina como ligar o
eixo árvore, óleo de corte, etc.
• Funções de tecnologia.
• Formato M = 2.0.
• Funções associadas ao Inter travamento (CLP)
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EIXOS DE UMA MÁQUINA CN

• Eixo árvore (spindle axis)


– Eixo principal rotativo (peça no caso dos tornos e
ferramenta no caso das fresadoras)).
– Endereço de rotação S (spindle).
– Exemplo de palavra de rotação => S4000 (4000 RPM)
• Eixos de avanço (graus de liberdade na direção X, Z
(tornos) e X, Y e Z (fresadoras)).
• Endereço de velocidade de avanço (feedrate) F.
• Exemplo de palavra de avanço => F200 (200mm/min).
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FUNÇÕES EM MF CNC
• Função ferramenta (T) no Simulador Dendord Fanuc
– Estabelece um endereço no carrossel/magazine de ferramentas e
deverá ser associado á um diâmetro e uma distância.
– Formato T01 D8 L120
Posição Diâmetro da Comprimento
no magazine ferramenta da ferramenta

Referência da
máquina

Ferramenta T01

L120
H01
Referência Z0
Mesa da da peça
máquina
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NOMENCLATURAS DE EIXOS E MOVIMENTOS


NAS MÁQUINAS CNC
• Padrão EIA(Electronic Industries Association, USA)
• Programação avançada necessitando intercâmbio entre
vários CAD/CAM e máquinas distintas
+Y
+v
-X
-Z
+B

+w +C +u

+A

+Z +X
-Y
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SISTEMA DE COORDENADAS CARTESIANAS

• As orientações dos eixos seguem o sistema de


1 coordenadas cartesianas.

2 • O plano utilizado em Centros de usinagem é o XY

3 • Cada plano terá quatro quadrantes.

4 • As coordenadas podem ser positivas ou negativas.


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QUADRANTES DO SISTEMA DE COORDENADAS


DA MESA DO CENTRO DE USINAGEM
8
7

5
4

1 Coincidente com o eixo


-8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1
0
1 2 3 4 5 6 7 8
longitudinal da mesa
-1
-2

-3

-4
-5

-6

-7

-8
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ORIENTAÇÃO DOS EIXOS

EIXO ÁRVORE

FRESA

Y+ PEÇA

MESA
X+
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POSICIONAMENTO EM COORDENADAS
ABSOLUTAS (G90)

• As posições são estabelecidas através da


1 localização de pontos.

• Os pontos são determinados através de valores


2 numéricos juntos ás identificações dos eixos.

• As coordenadas dos pontos podem ser positivas ou


3 negativas.

• A trajetória da ferramenta se dá através da ligação


4 sequencial destes pontos.
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PONTOS DA TRAJETÓRIA DA FERRAMENTA

8
7

6
Coordenadas dos pontos
5
4 Pontos X Y
3

2 Origem 0 0
1
1 2 3
0
-8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5 6 7 8
-1
-2
2 6 5
-3
3 -4 2
-4
-5
4 -5 -4
-6

-7 5 3 -7
-8
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REFERÊNCIAS DA TRAJETÓRIA

• A referência para as coordenadas absolutas é


1 definida a partir do zero peça

• O zero peça, geralmente, estará em um dos


2 cantos superiores da peça

• A referência de posicionamento da Ferramenta


3 é o centro de sua ponta cortante
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REFERÊNCIA DA PEÇA PARA TRAJETÓRIA EM
COORDENADAS ABSOLUTAS

Zero Peça
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REFERÊNCIA DA FERRAMENTA
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SENTIDO DE ROTAÇÃO HORÁRIO


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FUNÇÕES PREPARATÓRIAS – CÓDIGO G


CÓDIGO G DESCRIÇÃO
G00 * Posicionamento rápido
G01 * Interpolação linear
G02 * Interpolação circular no sentido horário (CW)
G03 * Interpolação circular no sentido anti-horário (CCW)
G04 *Temporização / Tempo de espera (Dwell)
G20 * Coordenadas em sistema Inglês (Polegadas)
G21 * Coordenadas em sistema Internacional (Métrico - milímetros)
G28 * Retorna para a posição de referência 1 (Zero máquina)
G40 * Cancelamento da compensação do diâmetro da ferramenta
G41 * Compensação do diâmetro da ferramenta (Esquerda)
G42 *Compensação do diâmetro da ferramenta (Direita)
G73 *Ciclo de furação com quebra cavacos ou Ciclo de furação em alta rotação para furos profundos.
G74 *Ciclo de roscamento à esquerda com macho
G76 *Ciclo de mandrilhamento fino.
G80 *Cancelamento dos ciclos fixos de furação e de (G00, G01, G02 ou G03).
G81 *Ciclo de furação de centros e comum.
G82 *Ciclo de furação de rebaixos.
G83 *Ciclo de furação profunda com descarga de cavacos.
G84 *Ciclo de roscamento à direita com macho
G85 *Ciclo fixo de mandrilhamento.
G86 *Ciclo fixo de mandrilhamento.
G87 *Ciclo fixo de mandrilhamento por debaixo.
G89 *Ciclo fixo de mandrilhamento com espera.
G90 *Posicionamento absoluto.
G91 *Posicionamento incremental.
G92 *Registrador de posição de ferramenta.
G94 *Avanço em milímetros por minuto.
G95 *Avanço milímetros por revolução.
G98 *Retorno ao nível inicial em um ciclo fixo.
G99 *Retorno ao ponto R em um ciclo de furação.
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INSTRUÇÕES ou FUNÇÕES G

• Grupo de movimento de posicionamento e corte


• Funções do grupo 1 (simples)
– G00 ...... posicionamento em marcha rápida
– G01 ...... interpolação linear com avanço programável
– G02 ...... interpolação circular horária com avanço programável
– G03 ...... interpolação circular anti-horária com avanço
programável
• Posicionamento em marcha rápida (G00)
– Posicionamento espacial da ferramenta na velocidade máxima
(1200 mm/min até 40m/min).
– sintaxe => N...... G00 X..... Y.....;
X e Y ---- coordenadas finais de posicionamento
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• Interpolação linear com avanço programável (G01)

– Movimento de corte linear com velocidade de avanço programável


através do parâmetro F (feedrate)
– Unidade da velocidade de avanço ajustada pelas funções do grupo 5:
G94 => mm/min (in/min) G95 => mm/rot (in/rot)

• Ajuste do sistema de medida na máquina á ser utilizado é feito


com as funções do grupo 6:
G20...... polegada (inglês) G21..... milímetro (métrico)

• Sintaxe : N..... G01 X..... Y..... F.....;


X e Y são as coordenadas destino e F endereço da vel. de avanço.
– Todos os elementos do bloco são modais.
– Coordenadas iniciais programadas no bloco anterior.
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FUNÇÕES AUXILIARES (MISCELÂNEAS)


Código M DESCRIÇÃO
M00 Parada do programa
M02 Fim de programa (usualmente sem retorno ao início)
M03 Liga o eixo árvore no sentido horário (CW) entre 100 e 3000 rpm
M04 Liga o eixo árvore no sentido anti-horário (CCW) entre 100 e 3000 rpm
M05 Desliga o eixo árvore (Spindle)
M06 Mudança automática de ferramenta
M08 Liga sistema de refrigeração numero 1
M09 Desliga sistema de refrigeração 1
M13 Liga a árvore no sentido horário e o refrigerante
M14 Liga a árvore no sentido anti-horário e o refrigerante
M30 Fim de programa e retorno ao seu início.
M98 Chamada de Subprograma
M99 Final de Subprograma

Obs. Principais funções do simulador Denford Fanuc


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FUNÇÕES AUXILIARES (MISCELÂNEAS)
para acessórios das máquinas.
Existência do acessório
Instrução M Descrição
na máquina

M06 Troca automática de ferramenta (ATC) Grande parte

M08 / M09 Refrigeração da máquina (Liga / Desliga) Comum à quase todas

M10 / M11
Grampo de fixação (Abre / Fecha) Algumas
M78 / M79

M07 Refrigeração 2 da máquina (Liga / Desliga) Algumas


M20 á M25
Movimentação de braço p/ troca de ferramenta Algumas
M32 / M33
M60 Troca automática de pallet (APC) Algumas
M62 á M67
Gerenciamento de entradas e saídas Comum à quase todas
M76 / M77
M98 / M99 Chamada de subprograma / Fim de subprograma Todas

Obs. acessórios das máquinas fresadoras e


centros de usinagem
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TRAJETOS DE MOVIMENTAÇÃO DA BROCA NA


OPERAÇÃO DE FURAÇÃO

Broca

1 – Movimentação
até o local
2 - Aproximação
do furo
Nível de
referência - Z0 3 - Penetração

Profundidade
Peça a ser
Final
furada
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NÍVEIS DE POSIÇÃO DE RETORNO DA BROCA NA


OPERAÇÃO DE FURAÇÃO

Broca

Nível inicial – G98

Nível de referência R – G99


Nível de
referência - Z0 Retorno

Profundidade
Peça a ser
Final
furada
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G81 - CICLO DE FURAÇÃO COMUM E DE CENTROS


• Sintaxe: N___ G81 X___ Y____ R____ Z___ P____ K____ F___.

 X___ Y____ - coordenadas do primeiro furo.


 R___ - posição de retorno da ferramenta fora da peça. (coordenadas
absolutas em Z).
 Z____ - posição de profundidade do furo (coordenadas absolutas).
 P____ - tempo de espera no fundo do furo antes do retorno ao nível R, em
milissegundos.
 K____ - quantidade de repetições. (Opcional, usado apenas nos blocos
subsequentes, quando usa-se G91 – coordenadas incrementais).
 F____ - avanço a ser utilizado na furação. (Opcional, se já foi especificado
anteriormente).

 O ciclo pode ser cancelado por G80, G00, G01 ou G28.


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Exemplo de furação com G81


• N44 G90 G00 X30 Y15 Z20
• N45 G99 G81 X30 Y15 R6 Z-45 P2000 K1 F100
• N46 X100 (posição do segundo furo)
• N47 X170 (posição do terceiro furo)
• N48 Y50 “ ”
• N49 X100 “ “
• N50 X30 “ “
• N51 Y85 “ “
• N52 X100 “ “
• N53 X170 “ “
• N54 G28 M30
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DECLARAÇÃO DO BILLET (MATÉRIA-PRIMA)

• [BILLET X100 Y150 Z30


– [BILLET => Diretiva da matéria-prima
– X => Comprimento na direção do eixo X
– Y => Comprimento na direção do eixo Y
– Z => Altura na direção do eixo Z

– No exemplo acima os valores são: 100; 150 e 30mm


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DECLARAÇÃO DA FERRAMENTA

• [TOOLDEF T1 D8 L65
– [TOOLDEF => Diretiva da ferramenta
– T => Identificação e posição da ferramenta
– D => Diâmetro da ferramenta
– L => Comprimento útil da ferramenta

– No exemplo acima os valores são: 1; 8 e 65


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TROCA DE FERRAMENTA
• NOTAS IMPORTANTES:
• Declarar a ferramenta no início do programa.
• O comprimento útil da ferramenta deve ser
maior que a profundidade do furo.
• Sempre parar o eixo árvore antes de trocar a
ferramenta utilizando a instrução M05.
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PROGRAMA EXEMPLO:
O5555 (O5555 – Identifica o programa)
N10 G21 (G21– Especifica a unidade de medida como milímetros)
[BILLET X200 Y100 Z60 (BILLET – Especifica as dimensões da matéria
prima)
[TOOLDEF T1 D10 L65 (TOOLDEF – Especifica a ferramenta 1)
N15 G40 G80 (G40 - Cancela compensação de raio e G80 Cancela
quaisquer ciclos fixos)
N20 G28 M05 (G28 – Especifica movimentação para o magazine)
(M05 – Realiza a parada do eixo árvore)
N25 M06 T1 (M06 – Realiza a troca de ferramenta para ferramenta 1)
N30 G90 G00 X30 Y15 Z20 - USAR G90 e G00 para movimentar a
ferramenta rapidamente para a posição inicial para usinagem usando
coordenadas absolutas.
N35 S600 M03 (S600 - Especifica a rotação e M03 liga o eixo árvore)
N40 G94 M08 (G94 - Especifica o avanço em milímetros por minuto e
liga a refrigeração)
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Exemplo de furação com G81 (CONTINUAÇÃO)


N45 G99 G81 X30 Y15 R6 Z-45 P2000 K1 F100
N46 X100 (posição do segundo furo)
N47 X170 (posição do terceiro furo)
N48 Y50 “”
N49 X100 “ “
N50 X30 ““
N51 Y85 ““
N52 X100 “ “
N53 X170 “ “
N54 G28 M05 M09
N55 M30
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Exemplo de furação com REPETIÇÃO


N45 G99 G81 X30 Y15 R6 Z-45 P2000 K1 F100
N46 G91 X70 K2 (posições do segundo e terceiro
furos)
N47 Y35 (posição do quarto furo)
N48 X-70 K2 (posições do quinto e sexto furos)
N49 Y35 (posição do sétimo furo)
N50 X70 K2 (posições do oitavo e nono furos)
N51 G90 G28 M05 M09
N52 M30
PADRÕES DE FURAÇÃO

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2013
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PADRÃO DE FURAÇÃO EM LINHA RETA


Ø8 (7x) –
profundidade 15mm

N5 G90 G00 X15 Y10 Z5 M03 S600 M08 (G90 – Estabelece coordenadas absolutas)

N6 G99 G81 R3 Z-15 F20 (G99 – Define a posição de retorno para R)


(G81 – Estabelece o ciclo de furação a ser usado)
(R3 – Determina a coordenada em Z para retorno)
(Z-15 – Determina a profundidade do furo)
(F20 – Determina o avanço em 20 mm/minuto)

N7 G91 X20 K6 (G91 – Estabelece movimentação em coordenadas incrementais)


(X20 – Determina a distância de deslocamento na direção X)
(K6 – Determina a quantidade de furos a serem feitos)

N8 G80 M09 (G80 – Cancela qualquer ciclo fixo anterior)


(M09 – Desliga a refrigeração)
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PADRÃO DE FURAÇÃO EM GRELHA RETA

Ø8 (54x) –
prof. 15mm
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PADRÃO DE FURAÇÃO EM GRELHA RETA


N5 G90 G00 X20 Y15 Z5 M03 S600 M08 (G00 – Determina a posição do primeiro furo)
N6 G99 G81 R3 Z-15 F20
N7 G91 X20 K8 (K8 – Determina a quantidade e o espaçamento entre furos, X20 da
primeira linha)
N8 Y24 (Y24 – Determina a coordenada na vertical da segunda linha e realiza
o primeiro furo desta linha)
N9 X-20 K8 (K8 – Determina a quantidade, espaçamento e sentido de
deslocamento da segunda linha e realiza os furos, X20)
N10 Y24 (Y24 – Determina a coordenada na vertical da terceira linha e realiza
o primeiro furo desta linha)
N11 X20 K8
N12 Y24
N13 X-20 K8
N14 Y24
N15 X20 K8
N16 Y24
N17 X-20 K8
N18 G80 M09
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PADRÃO DE FURAÇÃO EM GRELHA INCLINADA


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PADRÃO DE FURAÇÃO EM GRELHA INCLINADA


N5 G90 G00 X14 Y10 Z5 M03 S600 M08 (G00 – Determina a posição
do primeiro furo)
N6 G99 G81 R3 Z-15 F20
N7 G91 X12 K6 (K6 – Determina a quantidade e o espaçamento
entre furos, X12 na horizontal da primeira linha)
N8 X5.359 Y20 (X5.359 – Determina a coordenada na horizontal e
Y20 na vertical da segunda linha e realiza o primeiro furo desta linha)
N9 X-12 K6 (K6 – Determina a quantidade, espaçamento e
sentido de deslocamento da segunda linha e realiza os furos, X-12)
N10 X5.359 Y20 (X5.359 Determina a coordenada na horizontal e Y20
–na vertical da terceira linha e realiza o primeiro furo desta linha)
N11 X12 K6
N12 X5.359 Y20
N13 X-12 K6
N14 X5.359 Y20
N15 X12 K6
N16 G80 M09
INTERPOLAÇÃO CIRCULAR

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2013
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INTERPOLAÇÃO CIRCULAR
SENTIDOS DE MOVIMENTAÇÃO DA FERRAMENTA

Sentido Anti-Horário

Quad. II Quad. I
Ângulo positivo

Quad. III Quad. IV


Ângulo negativo

Sentido Horário
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INTERPOLAÇÃO CIRCULAR COM ARCOS VETORES

Ponto Inicial

CCW
R

J-
Ponto central
do arco
I-
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PROGRAMANDO ATRAVÉS DOS PARÂMETROS DE
INTERPOLAÇÃO I E J
• Parâmetros de interpolação I e J são vetores
paralelos aos eixos principais.
• Em máquinas de três eixos X (I), Y (J) e Z (K).
• Sentido e direção :
CA => centro do arco
IA => inicio do arco
Y+ FA => final do arco
J+ CA I-
FA R J+

IA +I
X+
J-
-I
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INTERPOLAÇÃO CIRCULAR E ARCOS VETORES


NO PLANO XY
COMPENSAÇÃO DE
RAIO DA FERRAMENTA

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2013
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CONTORNOS
COMPENSAÇÃO DE RAIOS E POSIÇÃO
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COMPENSAÇÃO DE RAIO
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COMPENSAÇÃO DE RAIO
(Contorno Externo e Interno)

a) Contorno externo
b) Contorno interno
c) Ferramenta movendo-se à esquerda da peça. G41
d) Ferramenta movendo-se à esquerda da peça. G41.
e) Ferramenta movendo-se à direita da peça. G42.
f) Ferramenta movendo-se à direita da peça. G42.
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COMPENSAÇÃO DE RAIO
Sentido Concordante e Discordante
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CONTORNO COM A COMPENSAÇÃO DE RAIO


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TRAJETO PARA A COMPENSAÇÃO DE RAIO


NO CONTORNO EXTERNO
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TRAJETO PARA A COMPENSAÇÃO DE RAIO


NO CONTORNO INTERNO
FRESAMENTO HELICOIDAL

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FRESAMENTO HELICOIDAL
• O fresamento helicoidal é um método para
aperfeiçoar a usinagem através da
interpolação helicoidal.
• A formação da hélice se dá, através da
utilização da interpolação circular com
deslocamento simultâneo de três eixos de
coordenadas.
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Vistas do trajeto da ferramenta na
interpolação helicoidal
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PROCEDIMENTO PARA A PROGRAMAÇÃO


 Se deve usar as instruções G17, G18 ou G19 para
definir o plano de trabalho quando, e se o sistema de
controle requerer.
 É recomendável estabelecer a origem dos eixos no
centro do círculo.
 Em círculos completos, preferencialmente, se
posiciona a ferramenta coincidente com um ou mais
eixos.
 Pode-se usar a compensação do raio da ferramenta
ou não.
 Pode-se programar em coordenadas absolutas ou
incrementais, mas usando-se coordenadas
incrementais torna o programa mais simples.
Msc. Domingos F. O. Azevedo
Desenho exemplo para interpolação
helicoidal de canal

N1 G21
[BILLET X100 Y100 Z20
[TOOLDEF T01 D12 L100
N2 G40 G80
N3 G28
N4 M06 T01
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Exemplo de aplicação de rampa helicoidal


• N5 G90 G00 X36 Y0 Z2 (Move a ferramenta para a posição inicial)
• N6 G94 M03 S600 M08 F50 (G94 – Estabelece o avanço em mm/minuto), (F50 –
Estabelece a taxa de avanço em 50mm/min)
• N7 G91 G02 I-36 J0 Z-2 (G91 – Estabelece coordenada incremental), (G02 –
Realiza a usinagem do círculo no sentido horário), (I-36 e J0 – Arco Vetores que
especificam o centro do arco, Z-2 – deslocamento linear de aproximação)
• N8 I-36 Z-2 (I-36 e Z-2 – Realiza o primeiro corte circular e
deslocamento linear com a profundidade 2mm)
• N9 I-36 Z-2 (I-36 e Z-2 – Realiza o segundo corte circular e
deslocamento linear com a profundidade 2mm)
• N10 I-36 Z-2 (I-36 e Z-2 – Realiza o terceiro corte circular e
deslocamento linear com a profundidade 2mm)
• N11 I-36 (I-36 – Realiza o quarto corte circular, sem o
deslocamento linear para que o fundo do canal fique plano com 6mm)
• N12 G90 G00 Z1 (G90 – Estabelece coordenadas absolutas), (G00 –
Desloca a ferramenta para fora da peça e cancela a interpolação)
• N13 G80 M09
• N14 G28 M05
Msc. Domingos F. O. Azevedo

FIM
• VÁRIAS OUTRAS INSTRUÇÕES
SÃO EXPLICADAS NA APOSTILA
• Toda e qualquer crítica a este trabalho será bem
vinda para que se possa efetuar sua correção e
melhoria. Bons estudos.

domingos_prof@yahoo.com.br
Msc. Domingos F. O. Azevedo

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:

• Beeby, William D e Collier, Phyllis K. New Directions Through CAD/CAM.


Dearborn : Society of Manufacturing Engineers, 1986. ISBN 0-87263-217-2.
• Denford. FANUC OM Programming Manual DOS version. West Yorkshire :
Denford Limited, 1996.
• GE Fanuc Automation North America. Operation and Maintenance Handbook.
1997.
• Groover, M. P. Automação industrial e sistemas de manufatura. São
Paulo: Pearson, 2010. ISBN 9788576058717.
• Machado, Aryoldo. Comando numérico aplicado às máquinas - ferramenta. São
Paulo : Icone, 1987.
• Silva, S. D. CNC: Programação de comandos numéricos computadorizados.
Torneamento. São Paulo : Érica, 2005. ISBN 85-7194-894-1.
• Smid, P. CNC Programing Handbook. New York : Industrial Press, 2003. ISBN 0-
9311-3158-6.

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