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CAD/CAM/CAE

Plano de Ensino
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
RELVAS, C. Controlo Numérico Computorizado. 1. ed.
Pubindústria.
PRUDENTE. Automação Industrial - PLC: Programação e
Instalação. São Paulo: LTC, 2010.
FRANCHI, C.M.; CAMARGO, V.L.A. Controladores Lógicos
Programáveis - Sistemas Discretos. São Paulo: Érica, 2008.
SILVEIRA, P R. da.; SANTOS, W. E. Automação e Controle
Discreto. São Paulo: Érica, 1999.
CAPELLI, A. CLP Controladores Lógicos Programáveis na Prática.
Antenna Edições Técnicas,

-
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Conteúdo Programático:
• SISTEMAS E PROGRAMAS DE CAM Previsão:
– Introdução Apostila de CNC: Programação
– Programação e simulação de processos de exemplos e exercícios (7 semanas)
fabricação. Aulas : Simulador e Usinagem
– Utilizando software de manufatura assistida CNC (2 semanas)
por computador. Visita a um centro de Usinagem
– Usinagem. CNC (1 semana)
• MÁQUINA CNC Prova P1
– Estudo das arquiteturas das máquinas
ferramentas de controle numérico (CNC); Avaliação:
– Linguagens de programação por comando Exercícios  30%
numérico. Relatório e Presença  20%
– Funções preparatórias (Comandos Mach) Prova P1  50%
– Sistemas de medidas e compensação de raio
– Simulador CncSetup453
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Conteúdo Programático:
• MODELAMENTO DE SÓLIDOS
• SISTEMAS E PROGRAMAS DE CAD
• DESENHOS PARA EXECUÇÃO E MONTAGEM DE
EQUIPAMENTOS

Previsão:
Apostila : Cada capitulo será
apresentado pelos grupos divididos
(7 semanas)

Prova P2

Avaliação:
Apresentações  30%
Projeto  20%
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Prova P2  50%
PROCEDIMENTOS, INSTRUMENTOS E
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Aulas teóricas e práticas realizadas no laboratório de
computação com uso dos softwares de CAD, CAE e CAM.
Recursos:
a) Data-show para projeção dos softwares;
b) Microcomputadores do laboratório, com equipamentos
para cada aluno manusear os softwares de CAD e CAM;
c) Apostila dos softwares para acompanhamento diário de
teoria e exercícios.
Duas provas P1 e P2;
Trabalhos a serem realizados em grupo.

(P1+T1)*0,5+(P2+T2)*0,5 > = 7,0 Aprovado

NÃO HÁ PS!!!! 34/5


Sistemas CAD
• Objetivos:
– O que significa CAD, CAM e CAE?
– O que pode ser feito utilizando sistemas CAD.
– Softwares e Hardwares

O que muda no desenho?


Evolução
Sistemas automáticos
Sistemas CAD
Sistemas CAD
Sistemas CAD
Sistemas CAE
Sistemas CAE
Sistemas CAM
Sistemas CAM
Sistemas CAM
Softwares
• AutoCAD
Softwares
• Inventor
• Pro-E
Softwares
• Ansys Softwares
• Software CAM Softwares
Grandezas físicas no processo de
usinagem
MOVIMENTOS NO PROCESSO DE USINAGEM
Os que causam diretamente a saída do cavaco:
de Corte:
Corte movimento entre a peça e a ferramenta, o qual sem o
movimento de avanço origina somente uma única retirada do
cavaco;
de Avanço:
Avanço movimento entre a peça e a ferramenta, o qual
juntamente com movimento de corte origina a retirada contínua de
cavaco;
Efetivo:
Efetivo movimento resultante dos movimentos de corte e avanço
realizado ao mesmo tempo.
Profundidade de corte (ap)
• A profundidade de corte é um dado
importante para usinagem e é obtido levando-
se em conta o tipo da ferramenta, geralmente
estabelecida pelo fabricante da mesma em
catálogos em mm.

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Direção dos movimentos de corte, de avanço e efetivo, no torneamento.
Movimentos que não tomam parte direta na formação do cavaco:
 de aproximação;
de ajuste;
de correção;
de recuo.
DIREÇÃO DOS MOVIMENTOS E
VELOCIDADES:
• direção de corte: direção instantânea do movimento
de corte:
• direção de avanço: direção instantânea do movimento
de avanço;
• direção efetiva do movimento de corte
• velocidade de corte (vc): velocidade instantânea do
ponto de referência da aresta cortante da ferramenta,
segundo a direção e sentido de corte;
• velocidade de avanço;
• velocidade efetiva de corte.
Direção dos movimentos de corte, de avanço e efetivo na furação.
ireção dos movimentos de corte, de avanço e efetivo no fresamento
discordante.
VELOCIDADE DE CORTE (vc)
• Para processos com movimentação de rotação
(torneamento) a vc é calculada pela equação:

vc =  .d .n /1000 [m / min]
• Onde:
• d: diâmetro da peça ou ferramenta (mm);
• n: número de rotações por minuto (rpm)
CONSIDERAÇÕES SOBRE A vc :
• Os valores da vc são encontradas em tabelas
fornecidas pelos fabricantes de ferramentas
de corte;
CONSIDERAÇÕES SOBRE A vc :
• Os valores de rpm são ajustados nas máquinas-ferramentas
antes do início da usinagem.
• Em máquinas de usinagem CNC os valores da vc tem
variação contínua.
• A vc é parâmetro de corte mais influente na vida das
ferramentas.
• Fatores que influenciam na vc:
– Tipo de material da ferramenta. Ex. aço-rápido, metal
duro, ferramentas cerâmicas, etc....
– Tipo de material a ser usinado;
– Condições de refrigeração;
– Condições da máquina.
CONSIDERAÇÕES SOBRE A vc :
• Maior vc= maior temperatura = menor vida útil

• Menor vc= problemas de acabamento e de


produtividade.
• VELOCIDADE DE AVANÇO (vf)
• A velocidade de avanço pode ser obtida pela
fórmula:
vf = f .n [mm / min]
• Onde:
• f: avanço “é o percurso de avanço em cada volta
(mm/volta) ou em cada curso da ferramenta
(mm/golpe)”
CONSIDERAÇÕES SOBRE O “f”:
• É o parâmetro mais influente na qualidade do acabamento
superficial da peça;
• Os valores de “f” são fornecidos pelos catálogos de
fabricantes de ferramenta de corte;

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Potência de Corte (Nc) em [CV]
• Para evitarmos alguns inconvenientes durante a usinagem tais
como sobrecarga do motor e conseqüente parada do eixo-
árvore durante a operação, faz-se necessário um cálculo
prévio da potência a ser consumida, a potência de corte é
dada por:
NC= ks.f.ap.Vc [CV]
• onde: 4500.
• ks = pressão específica de corte [Kg / mm²]
• ap = profundidade de corte [mm]
• f = avanço [mm / rotação]
• Vc = velocidade de corte [m / min]
• η = rendimento 34/33
EXERCÍCIO
• Calcule a rotação do torno em rpm, a velocidade
de avanço e a potência de corte para desbastar
uma barra de aço 1030 com 20mm de diâmetro,
utilizando a pastilha GC1025 com refrigeração.

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