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13/12/2023, 11:39 Ead.

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PROCESSOS DE FABRICAÇÃO
PROCESSOS DE
USINAGEM
Autor: Esp. Alberto Coutinho De Lima
Revisor: Lisandro Martins da Silva

INICIAR

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introdução
Introdução
Dentro dos processos de fabricação, a usinagem é um dos mais importantes
processos das áreas produtivas da indústria. A maioria dos produtos
fabricados, irão passar por um processo de usinagem: 80% dos furos
produzidos nas peças ; 100% da qualidade superficial das peças, ou
acabamento; 70% da produção das engrenagens de transmissão; 90% da
produção de componentes da indústria de ponta (como a aviação), com
tolerâncias rigorosas, graças aos processos precisos de usinagem; o mesmo
ocorre em 100% área de medicina e odontologia, que usam peças cirúrgicas
de precisão. A comercialização de máquinas e ferramentas no setor de
usinagem tem uma grande representação na economia mundial.A norma DIN
8580 é aplicada nos processos de usinagem, pois há retirada de material em
forma de cavacos. Um processo em etapas que vai dando a peça, uma
geometria, com dimensões pré-definidas e acabamentos, ou os dois ao
mesmo tempo, sempre gerando cavacos. Cavaco, é parte do material retirado
da peça por uma ferramenta de corte, usando , um fluido de corte, para
resfriar o contato da ferramenta com a peça (atrito) ou desbaste e deslocar os
cavacos para longe do processo. O princípio da usinagem, é a remoção do
material excedente, através do contato direto da ferramenta e peça que está
sendo produzida, a ferramenta possui características específicas de dureza e
resistência acima do material (bloco que está sendo usinado), Assim,
classificamos a usinagem como a ação de uma ferramenta com geometria
definida ou não. No caso do uso de uma ferramenta de geometria definida
teremos os processos: tornear, furar, fresar, alargar, rosquear, serrar,
brochar, plainar etc. Já no uso de uma Ferramenta de geometria não definida
teremos os processos: brunir, retificar, lixar, lapidar, jatear, polir, tamborear,
entre outros. Podemos ainda classificar a usinagem como não convencional,

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como: remoções: térmica, química, eletroquímica, por ultrassom, por jato


d'água entre outros.

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Na usinagem quando o processo se inicia com o corte, onde o gume da cunha


da ferramenta (de material resistente) penetra no material da peça que está
sendo produzida, que se deforma elástica e plasticamente. A geração do
cavaco no processo de usinagem envolve elevadas taxas de deformação e
temperatura, sempre auxiliado por um fluido de corte, que tem vários
objetivos, tais como resfriar o contato da ferramenta com a peça produzida,
deslocar o cavaco para longe do processo.

Detalhes Significativos Encontrados


nos Processos de Usinagem
Seriam tudo que fazem parte do processo, as grandezas do processo, ou seja,
tudo que é necessário para seu funcionamento: o dispositivo de fixação (da
peça que será usinada), o bloco ou peça que será usinada, a ferramenta de
corte envolvida no desbaste da peça a ser produzida, suporte da ferramenta,

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a máquina ferramenta, entre outras. Em termos de mecânica, a cinemática


envolvida em todo o processo, pois necessitam de movimentos (retilíneos ou
de giro), que ocorre na peça e na ferramenta simultaneamente, objetivando
ocorrer o processo de desbaste. Temos os movimentos de avanço e rotação
da peça que está sendo produzida pela ferramenta de corte, gerando o
cavaco (resultado do desbaste da peça). Podemos definir algumas grandezas
importantes, como: Velocidade de corte (Vc), que é definida pela fórmula: Vc =
(𝜋d.n)/1000;

Onde:

Vc = é definida em função (material, peça, material da ferramenta, do tipo de


processo (torneamento, fresamento, retificação, etc. desse processo);

d = diâmetros, ou da peça ou da ferramenta (os valores devem ser em


milímetros, caso não estejam deve ser realizada a sua conversão);

n= (rpm) rotações por minuto.

Vejamos um exemplo:

Calcule a velocidade de corte de uma fresadora, cujas dimensões são: 250


mm de diâmetro(usa em metros ou seja 0,25 m), girando a 400 rpm. Usando à
fórmula: Vc = (𝜋d.n)/1000, teremos: Vc = (3,14x250x400)/1000 ou Vc =
(3,14x0,25x400) = 314 m/min. Resposta: 314 m/m, Nota: o aluno pode usar o
valor do diâmetro em mm, neste caso divide por 1000, ou faz a transformação
e usa o valor em metros, como demonstrado nos cálculos acima. Temos
também os valores da vf = Velocidade de avanço e a ve = velocidade efetiva
de corte. A vc (calculada acima), também pode ser encontrada
experimentalmente, em tabelas específicas, em tabelas de acordo com a
ferramenta, a velocidade depende da máquina ferramenta, das dimensões do
dispositivo de fixação, da experiência do operador e programador em caso de
máquinas CNC (*);

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praticar
Vamos Praticar
Nos diversos processos de fabricação de peças é muito difícil, por conta de uma
série de variáveis existentes (operador, máquina, ferramenta, sistema de medição,
metodologia, entre outras) obter as dimensões idênticas às definidas no projeto,
constatadas no desenho da peça. Por conta disso, independente de tais peças
trabalharem isoladamente ou acopladas, deve-se definir uma faixa de variação para
cada uma das dimensões, que garanta a funcionalidade do referido elemento.
Chamamos essa faixa de tolerância. A tolerância ou faixa de tolerância é a variação
permitida da dimensão da peça, definida pela diferença entre as dimensões máxima
e mínima. Essas tolerâncias dimensionais adotadas em projeto dependem,
basicamente, das exigências funcionais da peça que está sendo produzida.

OLIVEIRA, J. E. F. ; MESQUITA, N. G. M.; YADAVA, Y. P. Tolerâncias dimensionais de


peças usinadas com pastilhas cerâmicas : um estudo de caso. 4º Congresso
Brasileiro de Engenharia de Fabricação, Pernambuco, 18 abr. 2007.

a) Os equipamentos operados manualmente, não possuem controle


dimensional para controlar as peças fabricadas;
b) As máquinas de usinagem CNC, que usam o mínimo de atuação do
operador, pois possuem em sua programação interna, os controles
dimensionais, definidos em projeto, e que podem ser programadas no
equipamento, atingindo com precisão os valores necessários.
c) As ferramentas utilizadas nos processos de fabricação não influenciam,
nos aspectos dimensionais das peças.
d) O CEP (Controle Estatístico de Processo), não é um bom sistema de
controle dimensional, durante a usinagem .

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e) A falta de manutenção preventiva dos equipamentos de usinagem ou


mesmo TPM (Manutenção produtiva Total), não tem implicações nas
questões dimensionais das peças produzidas nele.

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Agora, vamos estudar os principais processos de usinagem, são:


torneamento, furação, fresamento, mandrilamento, retificação, serramento,
brunimento, serramento, alargamento, aplainamento e roscamento,
rebaixamento, entre outros.

De acordo com o processo empregado, haverá um equipamento específico


para a respectiva usinagem, utilizando vários tipos de máquinas operatrizes,
dentro das indústrias metal e mecânica, onde temos: tornos, plainas,
fresadoras, mandrilhadoras, retificadoras cilíndricas ou planas, centros de
usinagem e furadeiras (envolvendo uma única máquina e várias operações
sequenciais) mandrilhadoras e etc. Esses, por sua vez, são operados
diretamente pelo operador, ou por CNC (Comando de Controle Numérico);

Torneamento
A máquina utilizada é o torno mecânico, faz uso de uma ou mais ferramentas
monocortantes (possui uma superfície de saída), ou multicortante (possui

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várias superfícies de saída), para obter determinadas formas ou acabamentos


de superfícies, na peça ou bloco. Estes giram em torno do eixo da máquina
(torno), deslocando simultaneamente a ferramenta, onde sua trajetória pode
ser retilínea ou curvilínea.

Sendo retilínea , a trajetória será de forma reta, podendo ser: cilíndrica ,


quando a ferramenta desloca-se em uma trajetória paralela ao eixo principal,
do torno, podendo ser interno ou externo; cônica , a ferramenta se desloca
segundo uma trajetória inclinada, sempre em relação ao eixo de rotação do
torno, podendo ser externo e interno; radial , a ferramenta desloca-se
perpendicularmente ao eixo principal de rotação da máquina, nesse processo
quando quer se obter uma superfície plana ou faceamento, quando quer se
obter um chanfro circular, chamado de sangramento radial; perfilamento , a
ferramenta se desloca segundo uma reta, ou radial ou axial, alcançando uma
forma pelo perfil da ferramenta.

No caso da trajetória curvilínea , a ferramenta se desloca segundo uma


trajetória que forma curvas, podendo ser: torneamento de acabamento ,
para obter peças com finalizadas, com acabamento superficial; torneamento
de desbastamento , usinagem antes do acabamento, para obter a forma e
dimensões próximas da especificada.

Aplainamento
É classificado como de desbaste e de acabamento, o equipamento utilizado
neste processo é a plaina, que corta o material através de uma ferramenta de
corte montada sobre um torpedo, alternando os movimentos.

A principal função da plaina é remover irregularidades e obter uma superfície


plana. Já na plaina limadora a ferramenta faz a trajetória necessária para o
corte, onde a peça tem somente pequenos deslocamentos transversais.
Sendo esse deslocamento chamado de passo do avanço. O curso máximo
desse tipo de plaina é de aproximadamente 900 mm, essa plaina é mais
usada para usinar peças de tamanho médio ou pequeno, com a ajuda de uma
régua de ajuste. Em relação às operações, esse equipamento pode realizar

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rasgos, estrias, chanfros, rebaixos, faceamento de topo em peças de grande


dimensão.

Sendo possível essa operação devido ao conjunto no qual está o porta-


ferramenta, que pode girar e, ao mesmo tempo, ser travado em qualquer
ângulo. Essa ferramenta exerce uma forte pressão na peça usinada, sendo
que deve estar bem presa à mesa do equipamento. Se a peça for pequena,
ela poderá ser presa por meio de uma morsa, cunhas e calços. Já peças
maiores são presas diretamente na mesa usando para isso grampos,
cantoneiras e calços.

Furação
O equipamento utilizado é a furadeira, com a função de obter furos,
normalmente de forma cilíndrica em uma peça, que desloca-se coincidente ou
paralela ao eixo principal da furadeira. As furações se subdividem em
operações: furação em cheio , processo para obter uma abertura de um furo
cilíndrico, retirando o material correspondente ao volume final do furo, em
forma de cavaco, já nos furos de grande profundidade, precisará de uma
ferramenta especial; furação de escareamento , para conseguir uma
abertura de forma cilíndrica na peça pré furada; furação escalonada , para
obter simultaneamente um furo com dois ou mais diâmetros; furação de
centros , para conseguir um furo de centro, objetivando uma operação
posterior na peça; trepanação , processo de furação correspondente a uma
parte do material do volume do furo final, que é reduzido a cavaco,
mantendo um núcleo maciço.

Processo de Alargamento
A Ferramenta utiliza é um alargador multicortante, que vai desbastando ou
realizando um acabamento nos furos de forma cilíndrica ou cônica, Neste
caso, ou a ferramenta gira ou a peça, que gira, ou a ferramenta ou a peça se
deslocam sempre de forma retilínea, paralela ou coincidente ao eixo de

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rotação da ferramenta. Esse processo pode ser: a- alargamento de desbaste (


desbaste da parede na forma de furo cilíndrico), ou alargamento cônico de
desbaste (acabamento da parede de forma cilíndrica); b- alargamento
cilíndrico e um processo de alargamento, com o objetivo de dar acabamento
na parede de um furo, na forma cilíndrica ou cônica.

Processo de Rebaixamento
Trata-se de um processo de usinagem mecânico, com o objetivo de obter
qualquer forma na extremidade de um furo. Para tanto a ferramenta ou peça
giram, e se deslocam segundo uma trajetória retilínea, coincidente ou paralela
ao eixo de rotação da ferramenta.

Processo de Mandrilamento
Vindo do termo mandril , que é o dispositivo que dá a base para a ferramenta,
apresentando grandes proporções. Através do mandrilamento podemos
obter superfícies de revolução, ou seja, superfícies cujo eixo coincide com o
eixo fa ferramenta gira.

Presa ao mandril, podendo ser uma barra, essa ferramenta monocortante


executa movimentos de avanço e de corte, neste processo temos os tipos:
mandrilamento cilíndrico , a superfície usinada é cilíndrica; mandrilamento
radial , a superfície usinada é plana; superfície cônica , a superfície usinada é
cônica.

Processo de Fresamento
O equipamento utilizado é a fresa, nada mais é que uma ferramenta
multicortante, utilizada para conseguir superfícies com vários formatos,
podendo ser paralelos ao eixo de rotação da ferramenta; ou perpendiculares
ao eixo de rotação da ferramenta.

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Esse processo também é utilizado para conseguir várias formas combinadas


dos dois tipos de superfície. A fresa executa um movimento de corte; onde a
ferramenta gira e a ferramenta ou a peça se desloca, realizando esse
movimento de avanço. Podemos ter fresamento cilíndrico tangencial e
fresamento frontal.

Processo de Serramento
Tem como objetivo separar uma peça em duas partes (seccionamento), com
o auxílio de uma serra ( ferramenta multicortante), onde são executados
movimentos de avanço e corte. Dependendo do tipo de execução do corte, os
movimentos poderão ou não ocorrer de forma simultânea, onde a peça
permanece parada ou se desloca. No serramento de forma alternada, o corte
ocorre na ida do movimento; já no retorno, a serra se levanta para minimizar
o atrito e preservar a afiação dos dentes. Ao iniciar o corte, a serra desce
acima da posição anterior, originando um movimento de avanço. A espessura
dos dentes da serra, ou travamento, indica a profundidade de corte.

Processo de Brochamento
É o realizado com auxílio de uma brocha, que é uma ferramenta
multicortante, com vários formatos, com dentes de dimensões
gradativamente maiores ao longo de toda a sua extensão. Essa característica
de progressão dos dentes é muito importante, pois possibilita realizar uma
operação completa de usinagem, desde o desbaste inicial até o acabamento
final. Essa progressão dá origem ao movimento de avanço.

Processo de Rosqueamento
Utilizado para produzir elementos de fixação (como parafusos e porcas),
transportar materiais (roscas transportadoras) e transmissão de movimentos
(fusos). O roscamento se origina nos filetes, sendo sulcos helicoidais sobre

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superfícies cilíndricas, planas ou cônicas. No roscamento utiliza ferramentas


com perfis de diferentes formatos: trapezoidal, triangular, quadrado, entre
outros. Pode confeccionar roscas de forma manual (cossinetes, machos, etc.),
ou através de máquinas (tornos, rosqueadeiras, fresadoras, etc.). O passo da
hélice da rosca origina o movimento de avanço. Temos dois tipos de
rosqueamento: interno e externo.

Processo de Retificação
Esse processo de abrasão é usado na execução de peças que apresentam
dimensões e formas rigorosas, a rugosidade da superfície é muito pequena
ou, ainda, peças que possuem dureza elevada (acima de 40 RC). Na retificação
são utilizadas ferramentas abrasivas e rotativas, chamadas rebolos,
responsáveis pela execução do movimento de corte. Dependendo do perfil,
essas superfícies que serão usinadas (internas ou externas) podem ser de
forma: cônicas, cilíndricas, planas, entre outras.

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Outros Processos
Limagem, Rasqueteamento, Tamboramento, Brunimento, Lapidação, Super
Acabamento, Polimento, Lixamento, Jateamento, Afiação, Denteamento,
também são considerados processos de usinagem, a maioria manuais ou com
auxílio de ferramentas e equipamentos, que também são importantes na área
produtiva.

Quadro 2.1 - Tipos de equipamentos de usinagem


Fonte: Lima (2019, p. 01).

Para o aluno tomar conhecimento quais os tipos de equipamentos utilizados


nos processos de usinagem, o quadro 2.1 mostrou o processo e o respectivo
equipamentos e alguns dos seus respectivos modelos existentes no mercado.

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praticar
Vamos Praticar
Temos como definição do tempo de corte, o intervalo de tempo gasto para
usinagem de uma determinada peça. Em manuais, catálogos, e demais documentos
técnicos, esse tempo é representado pelas letras “Tc”, sendo o valor expresso em
minutos.Também é definido que o número de passes (Np), que a ferramenta dá é
semelhante ao espaço de avanço realizado.

Assim podemos afirmar que:

a) Durante o processo de torneamento e fresamento o diâmetro vai


diminuindo a cada passe.
b) No processo de torneamento, a espessura vai diminuindo a cada passe
realizado, já no fresamento o diâmetro diminui a cada passe.
c) No torneamento e no fresamento a espessura diminui a cada passe.
d) No Processo de torneamento temos o diâmetro vai diminuindo a cada
passe. e no processo de fresamento, a espessura que vai diminuindo a cada
passe realizado.
e) No torneamento, o diâmetro não se altera a cada passe. Já, no fresamento,
é a espessura é que diminui a cada passe.

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As ferramentas de corte possuem um papel importante nos processos de


usinagem, pois são usadas para retirar o excesso de material (cavaco), podem
ser mono e multicortante (nos processos de torneamento, fresamento,
furação, corte de serra, aplainamento, entre outros).

As propriedades da peça a ser usinada são importantes para a formação do


cavaco, materiais de alta resistência e causam maiores deflexões tanto na
peça usinada como na ferramenta, maiores atritos, maior geração de calor e
maior temperatura de operação.

A estrutura e formação também afetam a ferramenta de corte, materiais


duros e abrasivos, como carbetos em aço, aceleram o desgaste da
ferramenta. Materiais dúcteis, provocam cavacos longos, que permanecem
em contato com a ferramenta, causando maior aquecimento da ferramenta
por atrito.

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Materiais para a Ferramenta de


Corte
As ferramentas de corte apresentam as seguintes características: alta dureza,
resistente ao desgaste, alta tenacidade, alta dureza a quente, boa resistência
mecânica, boa estabilidade química, deve ser inerte quimicamente, ao
apresentar afinidade desprezível com material a ser usinado, boa rigidez,
facilidade de fabricação e baixo custo. Outro ponto que deve ser avaliado, é o
tipo de processo que essa ferramenta irá executar, se é corte contínuo ou
intermitente, ou se é uma operação de desbaste ou acabamento. O volume
de operação que a ferramenta irá atuar, geometria da ferramenta e da peça a
ser fabricada, precisão dimensional, exigência de acabamento e vida útil
adequada.

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As ferramentas são monolíticas, ou confeccionadas através de barras de aço


de baixo custo, com fixação em uma das extremidades com pastilhas de alta
dureza. Podemos ter pastilhas de aços rápidos, estelita, carbonetos duros
sinterizados, cerâmicas, diamante policristalino.

praticar
Vamos Praticar
No dia a dia as empresas metalúrgicas e fábricas de componentes, que possuem em
suas plantas equipamentos de usinagem, possuem diversos problemas
relacionados às ferramentas de corte. Essa conotação foi levantada após vários
estudos, relacionados a problemas com as diversas ferramentas que atuam nos
diversos processos de fabricação. Assim esse estudo organizou esses problemas em
três grupos distintos, de acordo com a operação que essas ferramentas
executavam: problemas ligados à operação, problemas ligados à administração, e
problemas liga, sendo: problemas de ordem operacional, e problemas ligadas ao
corpo técnico.

Diante desse estudo podemos afirmar que:

a) Problemas de ordem técnica seria: o desconhecimento das condições de


manutenção e tempo de uso das ferramentas pela produção.
b) Um dos problemas de Ordem administrativa seria: a falta de informações
de ordem técnica e comercial sobre todas as ferramentas disponíveis na
empresa.
c) Um outro problema de ordem operacional seria: uma falta de critério que
padroniza as dimensões, as formas, os materiais envolvidos.
d) Um dos problemas de Ordem Operacional seria: a falta de conhecimento
do local onde as ferramentas são armazenadas.

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e) Um problema de ordem operacional: A falta de eficácia no controle


utilizado para fazer follow-up e o uso das ferramentas durantes os turnos de
trabalho da fábrica.

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Fluidos para corte podem ser líquidos ou gasoso, que são utilizados nos
processos de usinagem, atuam junto a ferramenta e material que está sendo
usinado, a fim de facilitar essa operação. Também são conhecidos como
lubrificantes, ou refrigerantes, em função das principais características da
usinagem com o objetivo: diminuir o atrito entre a ferramenta e a superfície
que está em corte (lubrificação) e minimizar a temperatura na região de corte
(refrigeração).

O uso correto desses fluidos nos processos trazem muitos benefícios, sendo
observados na qualidade e produtividade da fábrica. Porém, se estes fluidos
não forem manuseados e tratados de forma correta, poderão se tornar
nocivos à meio ambiente e a saúde dos operadores.

Assim, a correta escolha do fluido de corte implica na produtividade e na


qualidade do acabamento superficial das peças, gerando custos operacionais,
implicância na saúde dos operadores e, também, impacto ambiental. Os
fluidos para corte desempenham, nas suas utilizações, uma ou mais das
seguintes funções:

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Refrigerar a região de corte.


Lubrificar as superfícies em atrito.
Transportar o cavaco da área de corte para uma área de filtragem.
Proteger a peça usinada a ferramenta, além do equipamento contra
corrosão e a oxidação.

Eles são aplicados quando as condições de trabalho não são favoráveis, em


prol de alcançar os benefícios seguintes:

Redução da força e potência importantes para o corte.


Reduzir os custos de Energia.
Diminui as temperaturas da peça usinada a ferramenta do
equipamento.
Desobstrução da área de atuação da ferramenta.
Aumentar a vida útil da ferramenta.
Eliminação de cortes desnecessários.

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Melhorar o acabamento da peça usinada.

praticar
Vamos Praticar
Durante os processos de usinagem, o atrito constante entre a peça e a ferramenta
decorrem em uma grande geração de calor, causando desgastes e deformações das
mesmas. Para refrigerar e lubrificar, durante esses processos, as operações
utilizam fluidos para corte. No entanto, quando estes fluidos são usados de forma
errada, poderá causar não só danos de saúde aos operadores, como também ser
descartado de forma errada, poderá impactar o meio ambiente de forma danosa.
O propósito deste estudo é reutilizar os fluidos utilizados nos processos de
torneamento por exemplo. Para tanto, os fluidos utilizados foram coletados, depois
passados por um processo de filtragem e, na sequência, submetidos a análises
físico-químicas, sendo que os resultados foram comparados com um fluido novo.
Também foram executadas análises da qualidade superficial das peças, produzidas
através dos fluidos novos e os fluidos reaproveitados.

MENEZES, S.L.; CUNHA LIMA, R.O. Estudo do Reaproveitamento de Fluido de Corte


Utilizado nos Processos de Usinagem. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA
E CIÊNCIA DOS MATERIAIS, 22., 2016, Natal. Anais… Natal, 2016. p. 1-11.

a) O reaproveitamento desses fluidos fazem com que os mesmos percam seu


desempenho.
b) O fluido usado ao ser filtrado, para ser reutilizado, é necessário adicionar
aditivos, para obter a mesma performance de um fluído novo.
c) Este estudo demonstra a importância de reaproveitar os fluidos usados,
gerando economia e redução do impacto ambiental;

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d) Nem todos os fluidos causam problemas para o operador e para o meio


ambiente.
e) A função do fluido de corte é de somente resfriar o contato da ferramenta
com peça usinada, daí a facilidade do reaproveitamento do mesmo.

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indicações
Material
Complementar

LIVRO

“Introdução aos Processos de Fabricação de


Produtos Metálicos”
Editora : Blucher
Autor : Claudio Shyinti Kiminami
ISBN : livro disponível na biblioteca virtual da instituição
Comentário : Livro de fácil leitura, com muitas
ilustrações onde o alunos poderá, visualizar todos os
processos aqui comentados, aplicações, estudos de
casos, bem como informações técnicas adicionais para
aprofundamento dos assuntos tratado

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conclusão
Conclusão
Como foi observado o processo de usinagem é uma prática de fabricação
bastante utilizada na indústria mecânica para produzir produtos diversos. No
decorrer desse processo, os trabalhadores podem cortar materiais,
objetivando mudar a aparência e a geometria de um produto, conforme
projeto desenvolvido. Desta forma, o processo de usinagem é uma alternativa
comparado com outras formas de processos de produção, como a moldagem
e a fundição. Percebemos que a usinagem é um dos processos mais eficientes
para produzir peças muito finas, objetos com vários detalhes, e às vezes,
impossíveis por outros processos, como a fundição e a moldagem. Através da
usinagem pode se produzir de tudo, desde parafusos de aço em peças de
metal, até objetos mais complexos e maiores, além de ferramentas manuais e
componentes automotivos, aeroespaciais, médicos, odontológicos, etc.

referências
Referências
Bibliográficas
KIMINAMI, Claudio Shyinti. Título : Introdução aos processos de fabricação de
produtos metálicos, Processo de usinagem, pg 105, Editora: Blucher, 2018

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https://laureatebrasil.blackboard.com/webapps/ga-bibliotecaSSO-
BBLEARN/homeMinhaBiblioteca

Modelagem, controle e emprego de robôs em processos de usinagem,


disponível em: google acadêmico:
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/94147 Acesso em 28/jan/2020

BAPTISTA, Elesandro Antonio ; COPPINI, N. L. . Maximizando Lucro:


Otimizando Processos de Usinagem com Auxílio de Sistema Especialista .
Máquinas e Metais , 2003.

Citação de revista:

Um olhar sobre a satisfação no trabalho: Estudo em organização


multinacional do setor de usinagem no Estado de MG. Salvador, 16 páginas,
dez de 2015; https://revistas.unifacs.br/index.php/rgb/article/view/3576/2714

STOETERAU, Rodrigo Lima. Fundamentos dos Processos de Usinagem .


s./d.. Disponível em: <
http://sites.poli.usp.br/d/pmr2202/arquivos/aulas/PMR2202-AULA%20RS1.pdf
>. Acesso em: 07 fev. 2020.

YAMANAKA, Douglas Mamoru; CASTANHO, Manuel António Pires; IHARA,


Larissa Mitie. Ensaio de dureza: caracterização metrológica dimensional
de penetrador Rockwell C . 2015. Disponível em: <
http://bom.org.br:8080/xmlui/handle/2050011876/355 >. Acesso em: 07 fev.
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