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Introdução..........................................................................................................................
Geometria e Material da Peça............................................................................................
Associação de superfícies ..................................................................................................
Descrição do processo de fabrico.......................................................................................
Seleção da Máquina...........................................................................................................
Fases...................................................................................................................................
Seleção das Ferramentas....................................................................................................
Redação da Gamas de Maquinagem..................................................................................
Contrato de Fase................................................................................................................
Ficha de Instruções detalhas por fase................................................................................
Proposta Layout..................................................................................................................
Conclusão...........................................................................................................................
Referências.........................................................................................................................
Anexos.................................................................................................................................
Introdução
Objetivo
A peça em questão será produzida numa série de 1000 peças em alumínio (Liga 6101).
Decidimos optar por esta liga visto que apresenta excelentes propriedades mecânicas,
como elevada resistência ao desgaste, à corrosão e à fadiga superficial, assim como
grande versatilidade para maquinagem em geral. É de notar que a dureza desta liga se
encontra em valores bastante apreciáveis, andando á volta dos 74 HB. Salientamos
também que esta propriedade é de carater de bastante importância posteriormente na
escolha das ferramentas.
A peça estudada neste relatório irá resultar após um conjunto de operações, passando
pelo uso não só de torno CNC de duas buchas, mas também usando máquinas
ferramenta, nomeadamente aquelas mencionadas anteriormente. Como o processo será
minimamente detalhado, iremos dividir este processo de fabrico em pequenas etapas 1ª
etapa – Irá ser usado um serrote mecânico para cortar o material necessário para a
obtenção da peça, tendo em conta que o material resultante desta primeira etapa será
ligeiramente superior ao valor necessário (permitindo assim realizar o acabamento
pretendido). Posteriormente, será introduzido, no torno CNC, um bruto com espessura
de aproximadamente 16 m, sendo este apoiado pelo interior do tubo, tendo ajuda das
amarradas da bucha. 2ª etapa – Nesta etapa já nos encontramos em posição para realizar
não só o facejamento, mas também como o desbaste, a chanfragem e o fresamento. 3ª
etapa – Após estas primeiras etapas, embora iremos manter a peça na mesma bucha, é
necessário mudar os apertos e os apoios para o exterior do tubo, permitindo assim passa
à fase onde se irá realizar o desbastamento para a obtenção do diâmetro interior.
Também durante esta fase será possível realizar o chanfro e a rosca pretendida. 4ª etapa
– Nesta etapa final, será trocada a bucha onde a peça se encontra, para que se possa
realizar o facejamento da mesma, salientado que o aperto e o apoio deverão ser feitos
pelo exterior da peça.
Seleção da Máquina
De toda a gama PUMA TL a máquina-ferramenta que vamos considerar para a produção
desta peça será o centro de maquinagem PUMA TL2000M, composto por torno e CNC,
assegurando 4 eixos de maquinagem.
O PUMA TL2000M está equipado com uma bucha de 210mm, permite o processamento
de diâmetros até 240mm e um comprimento máximo de 600mm, conta ainda com 2
torretas (superior e inferior), podendo maquinar em paralelo, o que reduz os tempos e
ciclos necessários para a finalização da peça. Cada torreta tem uma galeria de 12
ferramentas (fresas, brocas, ferramentas de torneamento…) com velocidade angular até
5000 rpm.
Com uma velocidade angular máxima de 5000 rpm e um torque máximo de 476,3 N.m,
este torno permite a realização trabalhos especializados com um desvio máximo de +/-
0,01mm, o que concede uma elevada precisão e diversidade de fabrico.
Fases
Visto que se irá utilizar apenas uma máquina-ferramenta, o número de fases é dado,
exclusivamente, pelo número de vezes que trocamos a posição do bruto e,
consequentemente, os seus apoios. Numa primeira instância, Fase 10, decorre o corte,
adjacente a face A, do tubo inicial. De seguida na Fase 20, temos o facejamento da Face
D, a chanfragem da face E e a fresagem da face F. Na fase 30 a peça será maquinada no
seu interior passando por um desbaste inicial e roscagem da face G e pela chanfragem da
face H Por fim na fase 40, e para dar um melhor acabamento superficial, ocorre o
facejamento da face A.
Tempo de corte
6,360s
Tempo de
manipulação 4s
Tempos Totais Autor Data
30,36s
Ficha de Instruções detalhas por fase
Tempo de corte
22,419s
Tempo de
manipulação 16s
Tempos Totais Autor Data
53,419s
NºOp Designação Ferramenta Verificação P Vc n a A Tcy Tm
(mm) (m/min) (rpm) (mm/rot) (mm/min) (s) (s)
30.1 Desbastar G Ferramenta: C5- Paquímetro 1,67 1930 3840 0,651 2500 1,260 4
SRSCR-35060-12HP
Pastilha: RCGX 12 04
M0-AL H10
30.2 Roscar G Ferramenta: Paquímetro - 226 450 2 900 3,972 4
R166.0KF-10E-11
Pastilha: R166.0L-
11MM01-200 1020
30.3 Chanfrar H Ferramenta: STFCR Paquímetro; 0,50 2010 4000 0,303 1212 0,387 4
2020K 11-A Suta
Pastilha: TCGX 11 02
02-AL H10
Tempo de Total 5,619 12
preparação 15s
Tempo de corte
5,619s
Tempo de
manipulação 12s
Tempos Totais Autor Data
32,619s
NºOp Designação Ferramenta Verificação P Vc n a A Tcy Tm
(mm) (m/min) (rpm) (mm/rot) (mm/min) (s) (s)
40.1 Facejar A Ferramenta: SRDCN Paquímetro 1,00 2210 3517 0,7 2462 1,656 4
2020K 10-A
Pastilha: RCGX 10
T3 M0-AL H10
Tempo de Total 1,656 4
preparação 15s
Tempo de corte
1,656s
Tempo de
manipulação 4s
Tempos Totais 20,656s Autor Data
LAYOUT
Uma vez que o objetivo diário de peças a serem produzidas é de 274 (equivalente a 100 000
anuais). Com um operador a fazer uma peça de cada vez, cada peça demora cerca de 137.05s.
A nossa proposta de Layout, de modo a rentabilizar a produção e atingir as metas da mesma
num intervalo de tempo mais curto, passa por maquinar um tubo com 550mm de
comprimento e fazer 30 peças de cada vez que o operador trocar o bruto. Deste modo o
tempo de preparação fica reduzido em 69,2% o que corresponde a 4,5 minutos poupados a
cada 30 peças, assim, o tempo deduzido de cada peça será de 92.05 segundos (redução de
32,8%). Para que esta estratégia seja exequível, alguns ajustes teriam de ser feitos
relativamente às fases e operações apresentadas anteriormente.
Conclusão
Neste trabalho entendemos que o fabrico de uma peça dita "simples" envolve muito mais do
que esperávamos. Aprofundamos o nosso conhecimento sobre torneamento e fresagem nos
seus segmentos como por exemplo, a velocidade de corte e a taxa de produção associada.
Com a ajuda de duas empresas da região (Extrusal e Tecnimpor), tivemos acesso a informações
relativas ao material e à máquina-ferramenta a serem utilizados. Com este contacto
empresarial, assimilámos alguns dos conceitos lecionados, na unidade curricular de Tecnologia
Mecânica II entre outras, com o contexto profissional. Obtivemos uma maior noção dos
tempos de produção assim como o agregado de custos implicados e a importância da
rentabilidade de uma boa gestão operacional de modo a reduzir o tempo utilizado e o capital
despendido.
Referências
https://tecnimporcnc.com/produto/puma-tl/
https://www.sandvik.coromant.com/pt-pt/pages/default.aspx
http://selector.dormertools.com/web/ptb/pt-br/mm