Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2
1. Introdução 7 EESC-USP
1. Introdução
Peça
¡ Importância da determinação dos esforços
de corte
Rebolo
Peça
Rebolo
Peça
- Quanto mais rígido é o sistema, menor é a deformação Representação de um ciclo de retificação: avanço
teórico u1 e avanço real r(t)
6
2. Força e potência de retificação EESC-USP
!"##$%"&'$
!"#$
Rodrigues (2005), Estudo da geometria de corte aplicadas em usinagem de altas velocidades de corte, Tese Doutorado, EESC-USP, 249p.
9
Capítulo 2 - Revisão da Literatura 72
Rodrigues (2005), Estudo da geometria de corte aplicadas em usinagem de altas velocidades de corte, Tese Doutorado, EESC-USP, 249p.
10
Shaw (1995) complementa o raciocínio sobre a teoria do efeito de escala
considerando aspectos metalúrgicos em processos de retificação. Segundo o
pesquisador, a força resultante entre a partícula abrasiva e o material da peça
determina o tamanho da zona de deformação elasto-plástica na peça, assim como a
orientação em que ela se estabelece, na mesma direção da força resultante. Esse
2. Força e potência de retificação EESC-USP
a
vs vw
heq
heq
13
Fonte: Shaw, 1996
Espessura equivalente de corte: espessura de material que é removida com a mesma velocidade de corte
2. Força e potência de retificação EESC-USP
heq
a
vw
lc
14
Fonte: Shaw, 1996
2. Força e potência de retificação EESC-USP
15
Fonte: Snoyes et. al, 1974
2. Força e potência de retificação EESC-USP
a=2-20 µm (cilíndrica)
a=10-50 µm (plana)
vs/vw=50-100(cilíndrica)
vs/vw=100-200 µm (plana)
AB<AC (externa)
Fonte: Oliveira, 1989
16
Fonte: Shaw, 1996
2. Força e potência de retificação EESC-USP
AB>AC (interna)
lc= 0.1 to 10 mm
17
Fonte: Shaw, 1996
2. Força e potência de retificação EESC-USP
vw
a
vs heq
vs
vw
ds
a
C
heq
hcu
19
Fonte: Shaw, 1996
2. Força e potência de retificação EESC-USP
P= Ft vs
[J/mm3]
[mm3/s]
de as suas relações
Z~ =básicas,
Aw (F~ através
- Fno).
de estudos que envolv~
(2.10)
suasça pesquisas
e a taxa deforam
remoção é chamada
baseadas de parâmetro
em retificadoras de do
remoção
tipo de
"força
¡
material,
Modelamento
que será visto
das forças
com mais detalhe
de retificação
adiante. A grandeza
controlada". Ele demonstrou experimentalmente que a força noE
l
F~o representa Modelo
a força de
atéHahn e Lindsay,
onde não ocorre (1971)
remoção de cavaco e
mal é proporcional a taxa específica de remoção de metal Z~,
sim atrito e riscamento do material. A Figura 2.17 mostra as
onde a constante
E
-~
03
e '
Retificação
de proporcionalidade
AISI 4150 - 53-55 HRC
- I D = 53 1 mm- rebolo A80IL8V
ça e a taxa de remoção é chamada de parâmetro
V = 2 7 m/s - Vs = 39,1 m/s
W '
interna de mergulho
Aw (lambda)e entre a foE
de remoção
Z’w= Q’w (taxa de
remoção
de de material
específica)
~
material, oo Oque
F~o representa
,
~
será
.- visto
de
reqloo
com
a força
.-mais
r eq 100 detalhe adiante.
8 .-
até r i onde
A grandeza
de
não ocorre
-ti regloo
remoção
de -
de cavaco e
~ otri to scomento corte
Fonte: Shaw,
- I 1996
E
-~
e
03
'
Retificação
53-55 HRC
AISI 4150
D = 53 1 mm- rebolo A80IL8V
~ e 21
o
o O,
~ de
.-
reqloo de
.-
r eq 100
-ti 8 .-
regloo
de -
~ otri to r i scomento corte
perficial e a potência de corte para um material ETG (AISI
co Zw.
A partir destas pesquisas Hahn e principalmente
etc.) poderiam
(tipo
lhe
de rebolo,
causar.
geometria,
O objetivo
I
final
velocidades,
destes
fluidos,
estudos s~
42
-
EESC-USP
¡ Modelamento
ria
das forças
prever, a ad
partir
dedas
retificação
= profundidade com que
condições de ocorte,
dressador
o valor penetra
de
OIE W
n no o valor
w w de H é 0,1,2,3 respectivamente
E
o
10
-
E
S é o número da estrutura do rebolo:
~ '"
~
E - 4,6,etc.
-3 1,0
Z’w= Q’w (taxa de
.,
o
~
..
Y
.. 200 o:
remoção de material
'"
Rugosidode
..o o '".,
Nessa mesma direção Lindsay [27], em 1984, apr~
..
~o ~ Fno
'" ,. .-
.;
'"o
~
- específica)
I .' +- ~ sentou uma nova formulação para Aw muito semelhante à de seu
1 o "
N
. I Q. o: "-"
I . 15 0.5
.. tOO ',< doutoramento, ou seja,
N
~:~ I / ' ~_.."
KW tO
1
t::_._:
~ .
./.
As =0.01
~
2m"r/s. N 5
f\.w = 94,383.
( ~s )
V 3/19
(1 + ~
Sd
) Sd
11
/19 Vs
(~) (2 . 13)
431 51 27 / N s obs: não cai na prova
I o 0-0- li
O
De 1304 (Volb) °,47 d 138 (HRC) 19 .
O 500 1000
Forço Normol (NI
Figura 2.18 - Resultados de Hahn. onde o valor de Volb agora é calculado a partir de valores de
capaz de calcular o valor de Aw para materiais ETG a partir Volb = 1.33RI + 2.2S' - 8
T - 16 s=
M - 2 s=
René 41 Vs=
Incone l X Vs-
5 VS - 60 mI.
M - 4
V. - 20 m/a
Vs - T8 m/s
M - 60 Vs - 55 m/S
René 80 Vs - ea m/s
8620 Rc 60 FoFo
gura 2.20).
l Modelo
F~ de Hahn e Lindsay, (1971)
=+F~o
Z' . De4-3/304. (Volb)O,4-7.
(HRc)27n9 d5/36.
(N) (2.14)
- 94,383 . (~V )3h9 . ( 1 +~s. ) sd 11/19 . Vs
T - 16 s= s d I 45
Incone l X Vs-
Fn =h . KH + Fn o (2.15)
5 VS - 60 mI. eq
M - 4
V. - 20 m/a
Vs - T8 m/s onde:
M - 60 Vs - 55 ""m/S
KHparcela de remoção deaqui
é definida como a constante de Hahn que
René 80 Vs - ea m/s cavaco proporcional
8620 Rc 60 FoFo espessura de corte
depende das velocidades da peça
parcelaeelástica
rebolo,
constantedos diâmetros da p~
equivalente gerada pelo atrito e
O 0.3 0.6 0.9 1.2 1.6
ça e do rebolo (De), do tipo riscamento
de rebolo, da condição
do material. de dress~
l\wPc râme t ro de remoç;ão Crrm3/N. S)
F~ =+F~o
Z' . De4-3/304. (Volb)O,4-7. d5/36. (HRc)27n9
(N) (2.14) - a parcela de remoção de cavaco proporcional a
)3h9 ( 1 +~
2. Força e potência de retificação EESC-USP
25
to da proporcional idade entre a força e o volume de remoção
KH = ~V = 2A (2.17)
Aw
!-~?ff
ti,
EESC-USP
2.4.3. Formulações de Malkin
¡ Modelamento
Malkin [28] fez das forças
um estudo a respeitode da
retificação
potêg
cia total
l Modelo
de retificação
de Malkin
por unidade de largura PI. Definiu-a
onde:
PCh = Potência devido à formação de cavaco,
çoes:
26
Fonte: Shaw, 1996
-, ~
corno sendo a soma de três parcelas:
- -
- 47 -
- l -
l 47
47
pI = PCh + PpL + PSL
l
(Kw/mm) (2.18)
¡ -
As é a área real de contato
çoes:
As é a área real de contato
As é a área real de contato
grãos (somatório
dosgrãos
(somatório
grãos (somatório -
PpL =
formação do cavaco
- das áreas
das X 10-3dedeVs
1,0áreas contato (Kw/mm)
contato
de cada grão). (2.18b)
dedecada 47
cada grão).
l
(Kw/rnrn) (2.18a)
A expressão (2.18a) é ébaseada
baseada nana constante
constante da
~= PpL
A expressão
PpL
A expressão
(2.18a)
1,0 Vs
X 10-3é baseada
(2.18a) (Kw/mm)
na constante da
(2.18b)
da
Rebolos 32A (30, 46, 80, 120) (G, I, K) 8VBE
Peça: AISI 1095 HR
PSL
energia específica
=
específica
(C1 + C2 V =
de) . (13,8
1,0 X 10-3 Vs
del/2. (Kw/mm)
(2.18c)
al/2 As (Kw/mm) (2.18b)
energia
energia específica dede formação
s
deformação
de cavaco
formação dedecavaco
J/mm3) que,
cavaco (13,8 (13,8 J/mm3)
J/mm3) que, que, s~s~
s~
gundo Malkin,
Malkin, "é válida para para a aretificação
retificação dede aços dedevárias várias
gundo
gundo Malkin, "é"é válida PSL =para
válida (C1 +a C2 retificação
PSL = (C1 s+ C2
~
V de) del/2.
V de aços
de) ~ .
al/2açosAs (Kw/mm)
del/2.
de várias(2.18c)
al/2 .
As (Kw/mm) (2.18c)
onde, composições bemcomo
como os tratados termicamente". termicamente".
composições
composições bem bem comoosostratados tratados s
termicamente". SeSe a equação
Sea a equaçãoequação
C1 edividida
(2.18a) forfor C2 são pela velocidadede combinação
periférica rebolo-peç~-,rebolo, ~
(2.18a)
(2.18a) for dividida
dividida pelaconstantes
pela velocidade
velocidade periféricaperiférica dododorebolo,
rebolo, o~o~
o~
onde,
tém-seaforça
tém-seaforça As onde,
é atangencial
área
tangencial real de
de retificação
contato
dederetificação dos devida
grãos
devida à formação
(somatório de
tém-seaforça tangencial retificação devida à àformaçãoformação dede
cavaco. Adotando-se
Adotando-se
C1
uma
e C2
relação
são de
constantes
retificação
de combinação rebolo-peç~
cavaco. das áreas de uma contatoC1 e dede
relação C2
cada constantesp p entre
sãogrão).
retificação entre
de força rebolo-peç~
combinação
força
cavaco. Adotando-se uma relação de retificação p entre força
As é a área real de contato dos grãos (somatório
tangencial
tangencial e normal
e normal (p=
(p= Ft/F~) Ft/F~) chega-se
As é achega-se a:
área reala: de contato dos grãos (somatório
tangencial A expressão
e normal (p=
(2.18a)Ft/F~) chega-se naa: constante
é baseada da
das áreas de contato de cada grão).
das áreas de contato de cada grão).
energia específica
FIFI = 13,8. a a ~~
de formação de cavaco (13,8 J/mm3) que,
(N/mm) (2.19)
s~
(uch), 13,8 J/mm3
nFIn= =13,8.
13,8.p a VsVs
A pexpressão ~ (2.18a)
(N/mm)
(N/mm)
é baseada na
(2.19)
(2.19)
constante da
gundo Malkin, "é válidan para p a A retificação
expressão
Vs de aços é baseada
(2.18a) de várias na constante da
composições energia
bem como específica
os tratados de formação de cavacoSe a(13,8equação
J/mm3) que, s~
energia específica termicamente".
de formação de cavaco (13,8 J/mm3) que, s~
FnF I - -h heq
I n 13,8
13,8
eq
F I - h"éeq válida
. . (N/mm)
(N/mm)
13,8 para a retificação (2.20)
(2.20)
for divididagundon
gundo Malkin, de aços (2.20)
de várias
(2.18a) pelaMalkin, .
velocidade
"ép pválida para (N/mm)
periférica do rebolo,
a retificação o~ aços
de de várias
p Fonte: Oliveira (1989)
tém-seaforça composições
tangencial bem
composições de comobemoscomo
retificação tratados
os devida termicamente".
tratados termicamente".Se
à formação de a Se equação
a equação
Figura 1.4 – Energia específica de retificação versus taxa de remoção volumétrica, numa operação de retificação plana (Malkin, 1989)
cavaco. (2.18a) (2.18a)
Adotando-se for
A
uma
expressão obtida
A Aexpressão
dividida
expressão
relação
obtida tem
pela
obtida
tem a amesma
velocidade
tem a
de retificação
for dividida pela
mesmaforma
mesma
velocidade
forma das
pperiférica
forma
entre
das expre~
das
força
periférica
expre~
do expre~
rebolo, o~ 27 o~
do rebolo,
sões (2.15)
sões (2.15) e e (2.16),
(2.16), ouou seja,
seja, o oproduto
produto dede uma uma constante
constante dodo
sões e
tangencial tém-seaforça
(2.15) e (2.16),
normaltém-seaforça tangencial
(p= Ft/F~) ou seja, de
chega-se
tangencial retificação
o produto de umadevida
a:de retificação à formação
constante
devida à do de
formação de
processo
processo pela espessura
pela
cavaco. espessura h h uma relação
Adotando-se de retificação
processo pelacavaco.
espessura h eq de retificaçãop entrep entre força
. .
eq
Adotando-se
eq uma relação
.
força
tangencial Com
= Com
Com
relação
erelação
FI tangencial
13,8. a e normal
normal
relação ~às parcelas
às(p= parcelas
(N/mm)de
Ft/F~)
às parcelas
(p= Ft/F~)
deriscamento
riscamento
chega-se
de riscamentoa:
chega-se
e e atrito,
(2.19) atrito,
e atrito,
a:
n p Vs
que
que juntamente
juntamente são são consideradas
consideradas constantes
constantes por por Hahn,Malkin
Hahn,Malkin faz faz
Malkin, neste sentido, ficou numa posição ig
J se observa 53 mínimo
um aumento de p com o acréscimo dos parâ
termediária pois dividiu a parcela elástica em atrito e ri~
tros cinemáticos (acréscimo de Z). Outra observação importa
ETG (aproximadamente três vezes). Neste caso a simplificação
camento, adotando o riscamento como
te uma constante.
a respeito da Figura 2.23, é que os valores de p estão
de Hahn passa a proporcionar diferenças maiores em relação
Poucos autores se preocuparam com a componente
ao modelo de Lichun. Este foi provavelmente um dos
fi motivos p P
tangencial da força de corte. Lichun 0,58 [26] apresentou
06-- I'~
0,58
result~ 1 D
~
1045
pelos quais Hahn não equacionou Aw para materiais o~DTG. - I-.,-~ 0,4 0,4
ra
Malkin,
várias
neste
condições
sentido,
p entre
de corte
ficou
= Ft/F~) 'GCr15
Ft e F~ , (p ~WI8Cr4V
numa
que
é medida
posição
0,2
determinam
p~
---C:;;18Cr4V
ig
o volume de
0,2
remQ
0,2
~
EESC-USP
/""-:
tangencial
se observa
Poucos autores dase força
um mínimo aumento de
preocuparam retificação
de com
p com o acréscimo
a componente dos parâm~
Figura 2.23 - Comportamento da relação p [26].
tangencial da força
tros de corte.
cinemáticos Lichun
(acréscimo [26] deapresentou
Z). Outra result~
observação importag
dos onde a relação Ft e F~ (p = Ft/F~)
te a respeitop entre
da Figura 2.23, é quepreéosmedida
na valores
faixa
p~
de de
0,2p aestão
0,59, se~
estes valores limites são fixado
ra várias condições de corte que determinam o volume de remQ
por Lichun através de uma análise a respeito dos coeficieg
ção de cavaco. fi A Figura 2.23 apresenta p tais resultados P onde dos materiais
tes de atrito e ensaios práticos. Portanto,
0,58 0,58 ~
06-- D I'~ 1 1045
se observa um mínimo aumento de p com o acréscimo de-se
dos concluir
parâm~ que a força normal pode ser de 1,7 a 5 ve
o~
,
- I-.,-~
'GCr15
0,4 0,4
o o o
o -L I.L 1 L o 0,4 o.a 1,- o 0.001 0,002 0,003 0,004
7$ 5õ 36 25" -L I/ml8 Vw m'l a mm
fi p P
0,58 0,58 Vs ~
06-- D I'~ 1 1045
-
o~
,
~WI8Cr4V
I-.,-~
'GCr15 Figura 2.23
0,4
-
---C:;;18Cr4V
0,4
Comportamento da relação
~ /""-:
p [26].
0,2 0,2 0,2
Fonte: Oliveira (1989)
28
o o o
o -L
7$
pre36 na
I.L
5õ 1 faixa
L
25" -L I/ml8
deo 0,20,4 a o.a0,59, 1,- estes
Vw m'l
o 0.001 valores limites
0,002 0,003 0,004
a mm
são fixados
Vs
por Lichun através de uma análise a respeito dos coeficieg
Figura 2.23
tes de atrito
- Comportamento da relação
dos materiais
p [26].
e ensaios práticos. Portanto, PQ
2. Retificação - Força e potência EESC-USP
¡ Exercício retificação
Deseja-se retificar o diâmetro externo de uma peça de aço 1045 em mergulho utilizando-se um rebolo convencional
de óxido de alumínio. O rebolo tem diâmetro externo (ds) de 450 mm, e velocidade de corte (vs) de 30 m/s. A peça
tem diâmetro (dw) de 80 mm e velocidade de periférica (vw) de 0,5 m/s. A largura de retificação (b) é de 20 mm. A
profunidade de corte (a) é de 0,01 mm. Calcule a potência de retificação necessária para a realização da operação.
29
2. Retificação - Força e potência EESC-USP
Diâmetro equivalente
Energia de
(14) retificação
Figura 1.4 – Energia específica de retificação versus taxa de remoção volumétrica, numa operação de retificação plana (Malkin, 1989) (15) específica (16)
30
30