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ESCOLA SUPERIOR NÁUTICA INFANTE D.

HENRIQUE

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MARÍTIMA

Licenciatura em Engenharia de Máquinas Marítimas

Apontamentos Teóricos de
Órgãos de Máquinas

Cap. 5 – Chumaceiras de Rolamentos

Redigido, adaptado e adotado para a disciplina por:

Rosa Marat-Mendes
(Professora Coordenadora)

2024
Folhas de Apoio à unidade curricular Órgãos de Máquinas Rolamentos

Índice
Chumaceiras de Rolamentos ...................................................................................................... 3
5.1. Breve História dos Rolamentos ........................................................................................................ 3
5.2. Introdução ............................................................................................................................................... 4
5.3. Tipo de rolamentos............................................................................................................................... 6
5.3.1. Rolamentos rígidos de esferas ........................................................................................................................ 8
5.3.2. Rolamentos de esferas de contacto angular .............................................................................................. 8
5.3.3. Rolamentos autocompensadores de esferas ............................................................................................. 9
5.3.4. Rolamentos axiais de esferas ........................................................................................................................... 9
5.3.5. Rolamentos de rolos cilíndricos .................................................................................................................. 10
5.3.6. Rolamentos autocompensadores de rolos .............................................................................................. 10
5.3.7. Rolamentos axiais de rolos cilíndricos ..................................................................................................... 11
5.3.8. Rolamentos de rolos cónicos ........................................................................................................................ 11
5.3.9. Rolamentos de agulhas .................................................................................................................................... 12
5.3.10. Rolamentos axiais de agulhas .................................................................................................................. 12
5.4. Seleção dos rolamentos .....................................................................................................................13
5.4.1. Carga dinâmica equivalente .......................................................................................................................... 13
5.5. Cálculo da vida nominal básica 𝑳𝟏𝟎, 𝑳𝟏𝟎𝒉 ..................................................................................14
5.6. Cálculo da vida SKF 𝑳𝒏𝒎, 𝑳𝒏𝒎𝒉 .....................................................................................................14
5.6.1. Cálculo do fator 𝒂𝟏 ............................................................................................................................................ 14
5.6.1. Cálculo do fator 𝒂𝑺𝑲𝑭 ..................................................................................................................................... 15
5.6.1.1. Cálculo da razão da viscosidade 𝒌 .......................................................................................................... 15
5.6.1.2. Cálculo do fator da contaminação ηc .................................................................................................... 17

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Folhas de Apoio à unidade curricular Órgãos de Máquinas Rolamentos

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Folhas de Apoio à unidade curricular Órgãos de Máquinas Rolamentos

Chumaceiras de Rolamentos

5.1. Breve História dos Rolamentos


Uma chumaceira de rolamentos, vulgarmente designada por rolamento é um dispositivo que permite o
movimento relativo controlado entre duas ou mais partes. Serve para substituir o atrito de deslizamento entre
as superfícies do eixo e da chumaceira por um atrito de rolamento.
A primeira utilidade do rolamento foi a de servir como elemento auxiliar no transporte em que teve o seu início
por volta do ano 650 AC, ajudando os Assírios a deslizar com seus trenós. Também os egípcios utilizaram
essa técnica para conseguirem construir as pirâmides antes de 200 AC. A Figura 5.1 mostra um egípcio
entornando um lubrificante no chão à medida que os outros iam puxando. Essa ilustração é frequentemente
referida como das mais antigas de um "engenho de lubrificação".

Figura 5.1 – Desenho Egípcio do movimento de cargas pesadas.

No entanto, a história dos rolamentos está completamente ligada à história da evolução da roda. Antigamente
o rolamento não era uma peça independente como conhecemos atualmente, e sim fazia parte do eixo e da
roda. No entanto isso causava muitos problemas, como o excessivo desgaste das peças e de cada vez que
havia esse desgaste, era necessário trocar o eixo e a roda. Para minimizar esses problemas, foi criado o
rolamento como peça independente, e assim, quando ocorria algum problema só era necessária a troca de
uma peça: o rolamento. Essa ideia, datada de mais ou menos de 1500 DC foi de Leonardo da Vinci numa das
suas ideias brilhantes: um rolamento.

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5.2. Introdução
As chumaceiras de rolamentos, são dos mais vulgares componentes mecânicos com que o engenheiro
lida na sua prática diária ao nível do projeto, conceção e manutenção de equipamentos:
• Permitem o movimento relativo controlado entre dois componentes.
• Substituem o atrito de deslizamento entre as superfícies do eixo e da chumaceira (Figura 5.2 a) por
um atrito de rolamento (Figura 5.2 b).

(a) (b)
Figura 5.2 - a) Chumaceira de deslizamento b) Chumaceira de rolamento.

Estes possuem diversos campos de aplicação, dos quais se destacam os:


- Equipamentos produtivos das indústrias metalomecânica, metalúrgica e têxtil;
- Equipamentos para a construção civil;
- Equipamentos agrícolas;
- Sistemas e equipamentos transportadores (de correias e correntes);
- Máquinas elétricas;
- Veículos automóveis e ferroviários (Figura 5.3), ...

(a) (b)
Figura 5.3 - Rodas de um comboio mostrando os rolamentos a) montados b) desmontados.

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Noções básicas sobre rolamentos
Folhas de Apoio à unidade curricular Órgãos de Máquinas Rolamentos
Dimensões máximas Planos gerais ISO
Os planos gerais ISO de dimensõe
Os rolamentos são feitos para suportar cargas radiais, As dimensões
axiais ou amáximas são as principais
combinação das duas e sãopara rolamentos radiais contêm u
constituídos
dimensões de um rolamento († fig. 10). gressiva de diâmetros externos pa
por dois anéis de aço separados por uma ou mais fileiras de esferas ou rolos. Essas esferas para
Elas incluem: ou rolos são do furo padrã
cada diâmetro
nas séries de diâmetro 7, 8, 9, 0, 1
mantidos equidistantes por meio do separador ou gaiola• ao diâmetro
fim de distribuir
do furo (d) os esforços e manter ordem
concêntricos
crescente de diâmetro exte
• o diâmetro externo (D) de cada série de diâmetro, diferen
os anéis. O anel externo é fixo à peça ou na chumaceira e o anel interno é fixo diretamente no eixo
• a largura ou altura (B, C, T ou H)
(veio).
largura também foram estabeleci
• as dimensões de chanfro (r) largura 8, 0, 1, 2, 3, 4, 5 e 6, em o
Um rolamento é então composto por quatro partes essenciais: anel exterior, anel interior, elementos rolantes
cente de largura).
As dimensões máximas para os rolamentos A série de altura para rolament
e gaiola. métricos padrão estão incluídas nos planos (séries de altura 7, 9, 1 e 2, em or
D gerais, conforme especificado nos padrões ISO de altura) corresponde à série de
A A) Anel exterior – que é montado num
(International Organization for Standardization).
alojamento
rolamentos radiais.
construído na estrutura fixa da máquina; As séries de dimensão são form
C • ISO 15 para rolamentos radiais, exceto rola- combinação dos números para a l
B) Anel mentos Y, alguns
interior – quetiposroda
de rolamentos altura
de rolos com
solidariamente o com
veio;o número para a série
de agulhas e rolamentos de rolos cônicos († fig. 11).
B C) Elementos
• ISO 104 para(ou corpos)
rolamentos axiaisrolantes – que No permitem
plano geraloISO para rolame
• ISO 355 para rolamentos de rolos cônicos cônicos métricos de uma carreira
movimento de rotação dos anéis e que podem dimensões ser de são agrupad
máximas
minadas faixas de ângulo de conta
esferas, rolos ou agulhas; das como séries de ângulos (série
D) Gaiola – que se destina a manter os elementos 2, 3, 4, 5, 6 e 7, em ordem crescen
rolantes
Com base no relacionamento entr
afastados e equidistantes entre si, permitindo, diâmetro externo, e entre a largur
ao mesmo
Figura 5.4 – Rolamento Rígido de esferas. rolamento e a altura transversal, s
tempo, reter os elementos rolantes. metros e larguras também foram
Aqui, uma série de dimensões é o
combinação da série de ângulos c
de diâmetros e uma série de largu
Um rolamento é ainda caracterizado pelas dimensões principais: 𝑑, diâmetro do furo; 𝐷, diâmetro fig. 12). A𝐵,
(†externo, série de dimensões
largura e ainda 𝑟, raio do chanfro. por um número para a série de ân

B
r

d1

r d
r

D d
r
D1
D

1) ISO utiliza o

Figura 5.5 – Terminologia usada no rolamento rígido de esferas.


40
Para a montagem dos rolamentos, há que proceder à montagem dos elementos rolantes, da forma como está
mostrada na Figura 5.6. Para uma melhor compreensão, poderá visualizar o vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=27Uoth8RCb0

Figura 5.6 – Montagem dos elementos rolantes num rolamento de esferas.

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5.3. Tipo de rolamentos


Os rolamentos são normalizados e são designados por um número de vários algarismos (juntamente com
a designação do respetivo fabricante), que indica exatamente o tipo e as dimensões do rolamento.
A sua classificação é feita segundo a natureza das cargas que permitem (axiais, radiais e mistas) e a forma
dos corpos rolantes (esferas, rolos, agulhas).
Cada tipo de rolamento tem propriedades características que os tornam particularmente apropriados para
certas aplicações.
Para a escolha do tipo de rolamento a utilizar numa dada aplicação há que ter em conta com os seguintes
aspetos: espaço disponível; desalinhamento; tipo de carga; precisão e velocidade. A Tabela 5.1 é um guia
orientativo para a escolha dos rolamentos.
Todos as equações e tabelas mostradas nestas folhas de apoio às aulas Órgãos de máquinas, têm por base
o fornecedor de rolamento SKF®. Desta forma, aconselha-se a utilização do catálogo do fornecedor SKF®
para a realização dos exercícios propostos. (https://www.skfbearingselect.com/#/bearing-selection-start )

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Tabela 5.1 – Tipo de rolamentos e suas características [SKF]

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esferas são muito adequados aos arranjos de Os lubrificantes geralmente usados em rol
rolamentos em que a capacidade de carga do mentos de rolos não possuem qualquer efeito
rolamento de uma carreira é inadequada. Para prejudicial às propriedades da gaiola. No enta
o furo e o diâmetro externo, os rolamentos de alguns óleos sintéticos e graxas à base de óle
duas carreiras são ligeiramente mais largos do sintético, bem como lubrificantes contendo u
Folhas de Apoio à unidade curricular Órgãos de Máquinas que os rolamentos de uma carreira das séries 62 Rolamentos
alta proporção de aditivos EP, quando usados
e 63, mas têm uma capacidade de carga consi- temperaturas elevadas, podem apresentar um
deravelmente superior. efeito prejudicial nas gaiolas em poliamida. P
5.3.1. Rolamentos rígidos de esferasRolamentos rígidos de duas carreiras de esfe- obter mais informações sobre a adequação d
ras só estão disponíveis como rolamentos aber- gaiolas, consulte Gaiolas († página 37) e M
tos (sem vedações ou placas de proteção). riais de gaiolas († página 152).
Os rolamentos rígidos de esferas são usados numa ampla variedade de aplicações. São de construção
simples, não separáveis, capazes de operar a altas velocidades e requerem pouca atenção ou manutenção
em serviço. Estas características, aliadas a um preço vantajoso, fazem dos rolamentos rígidos de esferas o
mais popular de todos os rolamentos.
Noções básicas sobre rolamentos
Os rolamentos rígidos de esferas são produzidos num grande número de tamanhos incluindo tanto rolamentos
de uma (Figura 5.7(a)) como de duas carreiras de esferas (Figura 5.7(b)). Os mais numerosos são os
1
rolamentos de uma carreira de esferas sem rasgos de entrada. Os rolamentos com rasgosProjetos
de entrada
e variantes
Rolamentos rígidos de esferas
mostram-se em (Figura 5.7(c)) e são utilizados em aplicações específicas.
Projetos e variantes mentos de mesmo tamanho feitos
Fig. 1 de aço com Fig. 5 Fig. 3

alto teor de cromo.


s rolamentos rígidos de esferas são particular- Os rolamentos estão disponíveis abertos ou
mente versáteis. Eles são de concepção simples, tampados (com vedações ou placas de prote-
e tipo não separável, indicados para velocida- ção). Os rolamentos abertos, também disponí-
es elevadas e extremamente elevadas, resis- veis tampados, podem apresentar recessos nos
entes em operação e exigem pouca manuten- anéis interno e externo ou somente no anel
ão. Como os rolamentos rígidos de esferas são externo († fig. 2).
tipo mais amplamente utilizado de rolamento, Os rolamentos rígidos de esferas de aço inoxi-
ós os disponibilizamos pela SKF em vários dável flangeados e os rolamentos em polegada
modelos, variantes e tamanhos. não estão presentes nesse catálogo. Para infor-
Além dos rolamentos apresentados neste mações sobre esses rolamentos, consulte as
apítulo, os rolamentos rígidos de esferas para informações de produtos disponíveis on-line
plicações especiais são mostrados em Produ- em skf.com/bearings.
os de engenharia. Os rolamentos rígidos de
sferas para aplicações especiais incluem: 12
Rolamentos rígidos de uma carreira
unidades de rolamento sensorizado
(a) de esferas com rasgos de entrada (b) (c)
(† página 1151) RolamentosOsrígidos de uma carreira
Figura 5.7 – de
Rolamento rígido de esferas: (a) de uma carreira; (b) de duas carreiras. podem apre-
esferas com
rolamentos rígidos de
298 uma carreira de esferas poníveis com placas de proteção,
rolamentos para temperaturas extremas rasgos de entrada possuem um rasgo de sentar recessos no anel externo († fig. 4).
(† página 1169) Os rolamentos rígidosnos
entrada de uma
anéiscarreira
internode esfe- († fig. 3)
e externo
rolamentos com Solid Oil († 5.3.2.
página 1185) Rolamentos
ras SKF (†defig.esferas
para 1)acomodar de
apresentam contacto
ranhuras
mais esferasde angular
do que os rolamen-
rolamentos SKF DryLube († página 1191) pista profundastoserígidos
ininterruptas. As padrão.
de esferas ranhurasOsdarolamentos
rolamentos INSOCOAT († página 1205) pista têm uma comosculação
rasgos de próxima
entradaàsapresentam
esferas, uma capaci-
rolamentos híbridos († Os rolamentos
página 1219) de esferas dedade
o que permite contacto
aos de carga angular
rolamentos acomodar
radial possuem
superior as pistas do anel interno e do anel externo
asà dos rolamentos
rolamentos revestidos de NoWear
(† página 1241)
Noções básicas sobre rolamentos
deslocadas entre si na direção
cargas radiaissem
Os rolamentos
e axiais
do axial é do
em no
rasgos,
eixorígidos
ambas
rolamento.
de uma
limitada.
as direções.
entanto, sua capacidade de carga
Elescarreira
também Isto significa
denão operam nas que eles são particularmente adequados
rolamentos de esferas de polímero esferas estãomesmas
disponíveis abertos ou
velocidades tampados
elevadas que os rolamen-
(† página 1247) para suportar cargas combinadas (com vedações (cargas
tosousem
placasaxiais e radiais
de proteção).
rasgos.
atuando simultaneamente).
Os rola-
mentos abertos,Os também disponíveis tampados,
rolamentos rígidos de esferas com rasgos
A capacidade de carga axial podemdos rolamentos
apresentar recessos
de entrada
de esferas
nodisponíveis
estão anel externo de contacto angular aumenta quando se aumenta o
abertos ou com
Mais informações († fig. 2). placas de proteção. Eles também estão disponí-
ângulo de contacto (FiguraRolamentos
Vida do rolamento e classificações
5.8(a)). rígidos de uma carreira de esfe-
veis com ou sem uma ranhura para o anel de
de carga . . . . . . Estes
. . . . . . .rolamentos
. . . . . . . . . . são ras em polegadas
63 produzidos e grande
retenção.
numa rolamentos com um
Os rolamentos
variedade furode também
abertos, tamanhos, 13
dis- sendo os mais vulgarmente utilizados
ntato angular cônico não estão presentes nesse catálogo. Para
Considerações de projetos . . . . . . . . 159 informações sobre rolamentos rígidos de uma
os rolamentos de uma carreira (Figura 5.8(b)), que suportam cargas axiais apenas num sentido, e de duas
Sistemas de rolamentos . . . . . . . . . . . 160 carreira de esferas em polegadas, consulte as Fig. 2 Fig. 4
Ajustes recomendados.carreiras . . . . . de
. . . esferas informações
. . . . 169(Figura 5.8(c)), de1que
Fig. produtos disponíveis
suportam on-lineaxiais
cargas em em ambos os sentidos.
Dimensões de encosto e raio . . . . . . . . 208 skf.com/bearings. Para obter informações adi- Rolamentos de esferas de con
ato angular cionais sobre rolamentos rígidos de esferas com
Lubrificação
e externo que. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 239 um furo cônico, entre em contato com o serviço († página 475)
outra na dire- de engenharia de aplicação da SKF.
Montagem,
nifica que elesdesmontagem e
cuidados com o rolamento . . . . . . . . 271
uma carreira
gas combina-
sInstruções
atuando de montagem para
Rolamentos rígidos de esferas de aço
inoxidável
projeto básico para mont
rolamentos individuais . . .† skf.com/mount
rolamentos Os rolamentos rígidos de esferas de aço inoxidá- modelo para pareamento
na-se maior
Ângulos vel SKF († fig. 1) são resistentes à corrosão
de contato
o de contato. provocada por umidade e vários outros fatores.
mo o ângulo Eles podem acomodar cargas radiais e axiais em
e contato da ambas as direções. Esses rolamentos possuem
ao longo do uma capacidade 12 de carga menor do que rola- 14
a pista para
ao eixo do (a) (b) (c)
96
297
ntato angular Os rolamentos
Figura 5.8 de–esferas de contato de
Rolamentos angular lis-
contacto angular: (a) ângulo de contacto; (b) de uma carreira; (c) de duas
de variedade tados neste catálogo constituem a linha básica
los usados da SKF, sendo apenas parte da linha total. carreiras. uma carreira superprecisão
Outros rolamentos de esferas de contato angu-
lar SKF incluem: projeto básico
esferas
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• Rolamentos de esferas de contato angular
aberto
Página ou
R-8 com vedaçõ
e esferas de superprecisão
Para mais detalhes, consulte as informações
projeto de alta velocidad
o pontos do produto disponíveis on-line em aberto ou com vedaçõ
atrito que qualquer outro tipo de rolamento de
esferas, o que permite que eles trabalhem com
uma temperatura mais baixa, mesmo em altas
velocidades.
Folhas de Apoio à unidade curricular Órgãos de Máquinas Rolamentos
Tipo
4 Rolamentos autocompensadores de esferas
5.3.3. Rolamentos autocompensadores de esferas

Osinformações
Mais
Projetos e variantes
rolamentos autocompensadores de esferas têm duas carreiras de esferas com uma pista esférica
Fig. 2 Fig. 1

Vida dono
comum rolamento e classificações
anel externo. Os rolamentos autocompensadores
Esta característica dá ao rolamentodeaesferas
propriedade de ser auto-alinhável, permitindo
de carga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . possuem
. 63 duas carreiras de esferas e uma pista
desalinhamentos angulares do esférica
eixo em comum no anelao
relação externo. Isto tornado
alojamento o rolamento, portanto, são especialmente
Considerações de projetos . . . . . . . rolamento
. 159 insensível ao desalinhamento angu- Rolamentoc
Rolamentos
indicados para
Sistemas de aplicações
rolamentos . . . . . onde .podem
. . . . . lar 160
do eixo surgir desalinhamentos
em relação por erros de montagem ou por flexão do eixo (†
ao mancal. Os rolamentos († página
página 87
Ajustes recomendados. . . . . . . . . . . . autocompensadores
. 169 de esferas geram menos Rolamentos compensado
(Figura 5.9(a)).
Dimensões Paraeaplicações
de encosto .onde
raio . . . . . . . atrito
208 a qualquer
que capacidade de carga
outro tipo dos rolamentos
de rolamento de com
autocompensadores de esferas com umum fu
furo
(† página 879)
forLubrificação
insuficiente, deve-se utilizaresferas, entãoo que permite que eles trabalhem com
rolamentos autocompensadores de rolos, que possuem a mesma projetos
projetos b
velocidades.
. 239
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . uma com um furo cilíndrico
temperatura mais baixa, mesmo em altas com
com vedo
vedaç
propriedade auto-alinhante.
Montagem, desmontagem e projetos básicos aber
para
para apl
aplic
Oscuidados com o rolamento
rolamentos . . . . . . . . 271de esferas estão disponíveis em várias configurações, sendo os mais
autocompensadores com vedações de con
Instruções de montagem para 5353 5454
utilizados
rolamentos
os autocompensadores os: rolamentos
individuais
de esferas autocompensadores na sua versão básica (sem vedantes) ((Figura
. . .† skf.com/mount
Manual de manutenção de rolamentos SKF
para aplicações
5.9a)); vibra
rolamentos comdaplacas
Método Drive-up vedantes em ambos os lados ((Figura 5.9b)), e rolamentos com anel interno largo
SKF † skf.com/drive-up
Fig. 3 Fig. 2
s e variantes
((Figura 5.9c)). 53
Mais informações
Fig. 1 54 Rolamentos
Rolamentod
(†
(†página 95
página
os autocompensadores de esferas Vida do rolamento e classificações
as carreiras de esferas e uma pista de carga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63 com
comumum furo
fu
um no anel externo. Isto torna o com
comum um c
sensível ao desalinhamento angu- Considerações de projetos . . . . . . . . 159 Rolamentos de rolos toro
gaiola
gaiola(55(5
m relação ao mancal. Os rolamentos Sistemas de rolamentos . . . . . . . . . . . 160
sadores de esferas geram menos Ajustes recomendados. . . . . . . . . . . . . 169 († página 957) comcomum um c
alquer outro tipo de rolamento de Dimensões de encosto e raio . . . . . . . . 208 comcom
e permite que eles trabalhem com 5555 5656
com um furo cilíndrico o
atura mais baixa, mesmo em altas Lubrificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 239
com um conjunto de
Montagem, desmontagem e gaiola (55)
cuidados com o rolamento . . . . . . . . 271
Instruções de montagem para com um conjunto com
rolamentos individuais . . .† skf.com/mount
Manual de manutenção de rolamentos SKF
com vedações d
(a) 55 56(b) (c)
Método Rolamentos
Rolamentosaxiais
Drive-up da SKF † skf.com/drive-up
Fig. 2 axiais
538
Figura Fig. 3
5.9 – Rolamentos autocompensadores de esferas. (a) versão básica; (b) com vedantes; (c) com anel
mações Os
Osrolamentos
rolamentosaxiais
axiaisacomodam
acomodamcargas
cargasque
que
lamento e classificações interno estão
largo.
...................... 63 estãopredominantemente
predominantementenanadireção
direçãododoeixo.
eixo.
Os
Osrolamentos
rolamentossão
sãonormalmente
normalmenteclassificados
classificados
ções de projetos . . . . . . . . 5.3.4.
159 Rolamentos axiais de esferas por
por tipo de elemento rolante e formatodas
tipo de elemento rolante e formato das
e rolamentos . . . . . . . . . . . 160
omendados. . . . . . . . . . . . . Os
169
pistas.
pistas.
rolamentos axiais de esferas de escora simples (Figura 5.10(a)) são adequados para suportar
de encosto e raio . . . . . . . . 208
Rolamentos
cargas axiais somente num axiaiscontudo, ser submetidos a qualquer carga radial. Além da Rolamentos
sentido, não podendo, Rolamentoa
ão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 239
escora simpl
escora sim
Os rolamentos
execução destes rolamentos com anéis deaxiais acomodam
base plana, existem cargas
também que
rolamentos com anéis de base
com uma
m, desmontagem e com um
om o rolamentoesférica,
. . . . . . . . os estão predominantemente na direção do eixo.
271quais têm uma função de autocompensação de desalinhamentos. com
comuma
um
de montagem para
Para
s individuais . . .†
Os rolamentos são normalmente classificados
cargas atuando em ambos os sentidos é necessário utilizarem-se rolamentos de escora dupla (Figura
skf.com/mount com
com(58)
(58o
manutenção de rolamentos SKF por tipo de elemento rolante e formato das
5.10(b)) os quais não devem ser submetidos a qualquer carga radial. Da mesma forma como os de escora
ve-up da SKF † skf.com/drive-up
simples, também estes podem 538 pistas. Fig. 3 57
ter anéis de base esférica, o57
5858
que lhes permite compensar desalinhamentos
(Figura 5.10(c)).
Rolamentos axiais de esfe
Estes rolamentos axiais são separáveis e de montagem simples.
escora
escora simples dupla
escora dup
com arrue
com uma arruelacomda
com
arr
arrue
com uma arruelacom arr
da
com (60
com (
com (58) ou sem um

57 58
59 60
(a) 59 (b) 60 (c)
Figura 5.10 – Rolamentos axiais de esferas: (a) de escora simples; (b) de escora dupla; (c) com base
esférica.

ENIDH- Rosa Marat-Mendes – 2024 escora


Páginadupla
R-9
com arruelas da caixa
com arruelas de caixa
oposta. de rolos pode ser se
que haja necessidad
21 Modelo NCF 22 especiais para evitar
Os rolamentos modelo NCF apresentam dois Essa característica s
Folhas de Apoio à unidade curricular Órgãos de Máquinas flanges integrados no anel interno e um no anel
Rolamentose desmontagem.
externo. Um anel de retenção inserido no anel
externo, no lado oposto do flange integrado,

5.3.5. Rolamentos de rolos cilíndricos


mantém o rolamento unido. O anel de retenção
não deve ser carregado axialmente durante a u
operação. com um anel interno
O fabricante SKF® disponibiliza muitos tipos e tamanhos de rolamentos de rolos cilíndricos, sendo, a
maioria, rolamentos de uma carreira com gaiola (Figura 5.11(a)) ou duas carreiras (Figura 5.11(b)), mas
também rolamentos com uma ou duas carreiras, com o máximo número de rolos (Figura 5.11(c)). Geralmente
os rolamentos de rolos são capazes de suportar cargas maiores que os rolamentos de esferas com as
mesmas dimensões externas e rolamentos com o máximo número de corpos rolantes podem suportar cargas
maiores que os seus correspondentes com gaiola.
18 23
Os rolamentos de esferas são utilizados principalmente onde as cargas são leves ou moderadas; para cargas
pesadas, ou onde são usados veios de diâmetro muito grande, os rolamentos de rolos são a escolha mais
apropriada.
Rolamentos de rolosdc
uma carreira
Projeto NU (19)
com um ou dois
Projeto N (20)

19 24 20 25
1)
NCF NJG
(a) (b) (c)
Figura 5.11 – Rolamentos de rolos cilíndricos: (a) de uma carreira com
578 gaiola; (b) de duas carreiras com

gaiola; (c) com o máximo numero de rolos. uma carreira


5.3.6. Rolamentos autocompensadores de rolos Projeto NJ (21)
com um anel de
Projeto
Os rolamentos autocompensadores de rolos possuem duas carreiras de rolos com uma pista esféricaNUP (22)
comum ao anel externo. As duas pistas do anel interno são inclinadas formando um ângulo com o eixo do
rolamento. Estes rolamentos são auto-alinhantes e, consequentemente, insensíveis a erros de alinhamento
do eixo em relação à caixa, e a flexões do eixo. Além das cargas radiais, os rolamentos podem suportar
cargas axiais atuando em ambos 21
os sentidos. Os rolamentos22
autocompensadores de rolos podem ter (Figura
5.12(a)) ou não (Figura 5.12(b)) vedações de contacto para aplicações vibratórias.
Rolamentos
Rolam
(† página
(† pá8
uma carreira
com um furu
com
alta capacidade
projetos
Projeto pro
NCF (23
com
Projeto com
NJFveda
para
Projeto pa
NUHapli
53 53 54 54
(a) 23 (b)
Figura 5.12 – Rolamentos autocompensadores de rolos: (a) simples; (b) com vedações.
Rolam
Rolamentos
duas carreiras († pá
(† página
1) 9
com um furo
com umcomfuru
cilínd
ENIDH- Rosa Marat-Mendes – 2024 Projeto
Página R-10
NNU
com um (2
com
Projeto NN (25)
gaiola ga
(55
Projeto NNUP
com umcom
escora dup
escora
Folhas de Apoio à unidade curricular Órgãos de Máquinas Rolamentos projeto
prob
projeto
prod
5.3.7. Rolamentos axiais de rolos cilíndricos

Os rolamentos axiais de rolos cilíndricos são adequados para arranjos que devam suportar cargas
axiais pesadas. Além disso, são resistentes aos choques, são rígidos e requerem pouco espaço axial. Estes
rolamentos são de escora simples e podem suportar somente cargas axiais num sentido. Sendo de
63 63 64 64
construção simples, a sua principal utilização é em aplicações onde a capacidade de carga do rolamento axial
de esferas é insuficiente. Estes rolamentos podem ser de uma (Figura 5.13(a)) ou de duas carreiras (Figura
5.13(b)).
Rolamentos
Rolamena
(† página 10
(† págin
escora simpls
escora
7 Rolamentos de rolos cônicos
umaumacarrec
duasduas
carrec
Variedade
A linha apresentada neste catálogo é composta
Rolamentos da linha TQ
Os rolamentos de rolos cônicos da linha TQ (†
7 Rolamentos de rolos cônicos
escora dupla
escora d
por tamanhos populares de rolamentos métri-
cos de uma carreira de rolos cônicos, de acordo
fig. 4) são identificados pelo sufixo de designa-
65 operacionais
ção Q e possuem características 65 Rolamentos
66 pareados 66 componente
compone
(a) Os rolamentos pareados († fig. 6)(b) podem ser
com a norma ISO 355 e rolamentos em polega-
das, de acordo com a norma ANSI/ABMA 19.2.
claramente definidas, além de rolamentos feitos
de acordo com os modelos convencionais. O
fornecidos para arranjos de rolamentos nos conjuntos
conjun
Figura 5.13 – Rolamentos axiais de rolos cilíndricos: (a) dequaisuma a capacidade de carga de um rolamento
carreira; (b) de duas carreiras.
Ela inclui: perfil de contato logarítmico proporciona
melhor distribuição de carga na área de contato
uma simples é inadequada ou onde o eixo precisa ser
fixado axialmente em ambas as direções com arruelas d
arruel
• rolamentos de projeto básico do rolo/pista para manter os picos de tensão uma determinada pré-carga ou folga axial es-
5.3.8. Rolamentos de rolos cónicos
• rolamentos da linha TQ (sufixo de designação Q) dentro de limites aceitáveis, mesmo sob leve pecífica. Os rolamentos e os espaçador(es) do
• rolamentos com anel externo flangeado
• rolamentos pareados
desalinhamento. Como os rolamentos SKF
Explorer, a área de contato da extremidade do
anel são pareados na produção e fornecidos
como um conjunto. Quando montada, a carga Rolamentos
Rolamena
Os rolamentos de rolos
rolo/flange cónicosdepossuem
dos rolamentos rolos cônicos daas pistas internas e externas
radial é distribuída cónicas,
uniformemente entre as quais os
entre os
Os rolamentos de rolos cônicos listados neste linha TQ é projetada para reduzir o atrito e des- rolamentos. († página 10
(† págin
catálogo representam rolos cónicos
a linha básica SKF,sãoe são dispostos. Sedeestendidas,
gaste no início as superfícies
operação. Normalmente, os cónicas convergem num único ponto no eixo do
De acordo com as necessidades, é possível
apenas parte da linha completa. Para mais
informações sobre rolamento, o que permite
rolamentos não precisam de procedimentos de
amaciamento após a instalação.
um movimento Os rolamentos
relativo de rolamento puro
fornecer os pares combinados dispostos em X,
em O ou em tandem († fig. 7).
entre os rolos e as pistas, ou seja, sem
escora simpls
escora
• outros tamanhosdeslizamento.
de rolamentos de uma car-
pré-carregados sofrem apenas uma pequena
e controlada perda de pré-carga inicial. logo
Os rolamentos pareados listados neste catá-
constituem a linha básica da SKF. Outros conjuntos
conjun
rolamentos pareados podem ser fornecidos sob
reira de rolos cônicos, consulte as informa-
ções sobre o produto disponíveis on-line em
Encontram-se disponíveis
Rolamentos com sufixo de designação QCL7C encomenda.
rolamentos de rolos cónicos de uma (Figura 5.14(a)) ou de duas (Figura
agulhas
5.14(b))
pode suportar
(6
agulha
rolamento relativamente rígido que tam
momentos de inclinação
skf.com/bearings.
• rolamentos de carreira dupla ou de quatro
Os rolamentos identificados pelo sufixo de
designação QCL7C foram originalmente desen-
Rolamentos pareados dispostos em X
rolamento
rolam
vel suportar cargas axiais em ambas as
carreiras de roloscarreiras de asrolos.
infor- Como volvidosestes
para uso rolamentos admitem cargas axiais somente num sentido,
Rolamentos pareados dispostos em X († fig. é
7) normalmente
ções, porém estas serão suportadas ap
cônicos, consulte
mações sobre o produto disponíveis on-line
necessário um outro rolamento
como rolamentos para

em
67 67 pinhão
de redutores no diferencial das transmissões
posição oposta para
têm linhas
permitir
68de carga68
um
que convergem em direção
ao eixo do rolamento. Portanto, o arranjo pode
contra apoio, obtendo-se
de centrag
assim
de cen
um rolamento em cada direção.
O conjunto de rolamentos é fornecido
em skf.com/bearings. industriais para fornecer uma malha de engre-
• unidades de cubo com base em rolamentos nagem constante e precisa. Os rolamentos são
suportar uma quantidade limitada de desali-
nhamento. É possível suportar cargas axiais em arruelas u
arruel
espaçadores intermediários do anel inte
externo.
montagens
de rolos cônicos para em “X” ecaracterizados
aplicações industriais, em “O” por (Figura 5.14(c)).
seu alto grau de precisãoOs de rolamentosambas de asrolos cónicos
direções, porém estassão geralmente de tipo
serão suporta-
automotivas, ferroviárias e fora de estrada,
entre em contatoseparável,
com a SKF.
giro e alta capacidade de pré-carga. Eles pos-
suem características especiais de atrito
das apenas por um rolamento em cada direção. arruelas u
arruel
Rolamentos pareados dispostos em tandem
isto é, o anel interno (com a gaiola e eos
podem
rolos) pode ser Omontado
conjunto de rolamento
separadamente é fornecido com um
do anelOs rolamentos
externo. pareados dispostos em t
ser ajustados axialmente dentro de limites
estreitos, usando o método de torque de atrito.
espaçador intermediário do anel externo. escora dupla
escora d
(† fig. 7) têm linhas de carga que são
las. As cargas radial e axial são igualmen
Rolamentos de projetoEstesbásicorolamentos, combinam as vantagens dos rolamentos deRolamentos
Seu design interno promove a formação de um
esferas comdispostos
pareados as dos em O rolamentos de rolos
partilhadas pelos rolamentos. Esse arra
O modelo e a geometria interna dos rolamentos de filme
7 Rolamentos rolosde óleo hidrodinâmico para reduzir subs-
cônicos Rolamentos pareados dispostos em O († fig. 7) usado quando a capacidade de carga de
cilíndricos, sendo
de rolos cônicos de modelo básico SKF († particularmente adequados para
tancialmente o atrito e, consequentemente, a suportar cargas combinadas (radiais e
têm linhas de carga que divergem em direção ao
eixo do rolamento para fornecer um arranjo de
axiais). rolamentoRolamentos
Rolamena
simples é inadequada. No en
os rolamentos pareados dispostos em t
fig. 4) permitem que esses rolamentos propor-
cionem uma vida útil longa. O perfilRolamentos
das pistas e o acabamento superficial
abaulado pareados
otimizado pareados († fig. 6) podem ser
Os rolamentos
Fig. 4 Fig. 6
(† página 10
(† págin
do flange do anel-guia permitem que
rolamentos tenham funcionamento
fornecidos
quais
esses para arranjos de rolamentos nos
maisa capacidade
frio de carga de um rolamento escora simpls
escora
e de consumam menos lubrificante simples
do queé inadequada ou onde o eixo precisa ser
fixado axialmente em ambas as direções com
os rolamentos de modelo convencional.
uma determinada pré-carga ou folga axial es-
pecífica. Os rolamentos e os espaçador(es) do
anel são pareados na produção e fornecidos
como um conjunto. Quando montada, a carga 69 69
radial é distribuída uniformemente entre os
rolamentos.
De acordo com as necessidades, é possível 1) Consulte1) Consulteas info
fornecer os pares combinados dispostos em X,
em O ou em tandem († fig. 7). Arranjo em X Arranjo em O
skf.com/super-p
Arranjo emskf.com/s
tandem
Os rolamentos pareados listados neste catá-
logo constituem a linha básica da SKF. Outros
rolamentos pareados (a)podem ser fornecidos sob (b) (c)
800
encomenda. 34 34 rolamento relativamente rígido que 802também
pode suportar momentos de inclinação. É possí-
Figura 5.14 – Rolamentos
Rolamentos deemrolos
pareados dispostos X cónicos: (a) de uma carreira; (b) de duas carreiras; (c) de duas carreiras
vel suportar cargas axiais em ambas as dire-
Rolamentos pareados dispostos em X († fig. 7) ções, porém estas serão suportadas apenas por
têm linhas de carga que convergem em direção com diferentes
um rolamento em cadaarranjos.
direção.
ao eixo do rolamento. Portanto, o arranjo pode O conjunto de rolamentos é fornecido com
suportar uma quantidade limitada de desali- espaçadores intermediários do anel interno e
nhamento. É possível suportar cargas axiais em externo.
ambas as direções, porém estas serão suporta-
das apenas por um rolamento em cada direção. Rolamentos pareados dispostos em tandem
O conjunto de rolamento é fornecido com um Os rolamentos pareados dispostos em tandem
ENIDH- Rosa Marat-Mendes
espaçador intermediário do – 2024
anel externo. († fig. 7) têm linhas de carga que são parale- Página R-11
las. As cargas radial e axial são igualmente com-
Rolamentos pareados dispostos em O partilhadas pelos rolamentos. Esse arranjo é
Rolamentos pareados dispostos em O († fig. 7) usado quando a capacidade de carga de um
têm linhas de carga que divergem em direção ao rolamento simples é inadequada. No entanto,
6 Rolamentos de rolos de agulhas

Rolamentos de rolos de agulhas com Fig. 11


Folhas de Apoio à unidade
anéiscurricular
usinadosÓrgãos de Máquinas Rolamentos
Rolamentos de rolos de agulhas SKF com anéis
usinados feitos de aço carbono-cromo para
5.3.9. Rolamentos de agulhas
rolamentos. Em relação à sua altura transversal
baixa, eles possuem uma alta capacidade de
carga. A SKF fornece rolamentos de rolos de
Os rolamentos decom
agulhas agulhas são rolamentos
anéis usinados com † fig. 11)com rolos cilíndricos finos e compridos em relação ao seu
ou sem flanges († fig. 12) no anel externo,
diâmetro, rolos estes
emque são designados
uma ampla faixa de séries ede agulhas e podem (Figura 5.15(a)) ou não apresentar anel interno
tamanhos.
(Figura 5.15(b)). AouSKF também fornece esses rolamentos com
sem anel interno.
São separáveis e consistem em um ou dois anéis e de uma coroa de agulhas com gaiola, a qual conduz uma
Rolamentos de rolos de agulhas com anéis
grande quantidadeusinados interno e externo
de agulhas, impedindo que elas caiam fora do rolamento. Possuem uma elevada
Os rolamentos de rolos de agulhas com anel
capacidade de carga e são
interno particularmente
(† fig. 12) são usados emadequados
aplicações para situações em que o espaço radial disponível é
nas quais o eixo não pode ser temperado e
limitado. retificado. O deslocamento axial permitido Fig. 12

(† tabelas de produtos) do eixo em relação


ao mancal é limitado para os rolamentos com
anel interno. Se o deslocamento axial permitido
os axiais de agulhas
proporcionado por um anel interno padrão não
for suficiente, é possível utilizar um anel interno
prolongado
Conjuntos († Anéis
axiais de gaiola
internos e do
rolo
rolamento de
e variantes de rolos
agulhasde agulhas, página 691).
axiais de agulhas SKF são dota- Os conjuntos
Rolamentosaxiais de de
de rolos gaiola
agulhase rolos
com de agulhas
anel
iola de forma estável para reter e da série
externoAXK († fig.
usinado, sem 1)anel
estão disponíveis para
interno
velmente um grande número de diâmetros do eixode
Os rolamentos que variam
rolos de 4 a 160
de agulhas sem mm.
anel
as. O minúsculo desvio de diâme- Elesinterno
podem(† serfig.
combinados
11) são uma com arruelasescolha
excelente das
e um mesmo conjunto permite séries
para LS, AS, GSde
arranjos 811 ou WS 811
rolamentos († Arruelas
compactos nos
mentos acomodem cargas axiais quais o eixopágina
de rolamento, pode ser1060) em aplicações
temperado nas
e retificado.
oque pesadas. As extremidades quais componentes
Eliminar adjacentes
a necessidade não podem
de separar o anel
evemente abauladas para modifi- atuar comopermite
interno pistas. um
Estes rolamentos
diâmetro maioraxiais
do eixo em
ontato entre as pistas e os rolos. podem acomodar
um arranjo cargas axiais
de rolamentos mais(a)
somente em
rígido. O deslo- (b)
de tensão nas extremidades do Figura
uma direção.
camento axial do eixo em relação ao mancal é
5.15 – Rolamentos de agulhas: (a) sem anel interno; (b) com anel interno.
o prolongamento da vida útil do limitado somente pela largura da pista no eixo.
Através da usinagem das pistas do eixo de
5.3.10.Rolamentos
os axiais de agulhas proporcio- acordo com de
Rolamentos escora
axiais
a precisão duplade agulhas
dimensional e geomé-
rau de rigidez dentro de um trica apropriada,
Os rolamentos axiaisé de
possível
agulhasobter
de arranjos de
dupla dire-
ínimo. Em aplicações nas quais çãorolamentos
podem acomodarcom elevada
cargas precisão de giro.
axiais nas duasPara
mponentes adjacentes possam Os rolamentos
obter mais
direções. axiais
Eles podem deseragulhas
informações, consulte
criados podem
Pistas
através em suportar cargas axiais elevadas, são insensíveis aos
da
tas, os rolamentos axiais de agu- eixos e mancais
combinação de dois(† página 210).
conjuntos axiais de gaiola e de espaço axial reduzido. Estes são rolamentos de
choques, proporcionam arranjos rígidos e necessitam
am mais espaço do que uma rolo de agulhas e de duas arruelas de rolamento
onvencional. A SKF fornece simples
escora rola- com
e só umapodem
arruela intermediária.
suportar cargas Dependendo axiais num sentido, não admitindo cargas radiais. Estes
de agulhas em dois modelos do projeto, uma arruela intermediária pode ser
rolamentos podem funcionar
centralizada no eixo diretamente
ou no mancal († nosfig.componentes
2). adjacentes como pistas (Figura 5.16(a)) ou
podem
xiais de gaiola e rolos apresentar arruelas, quando tal não é possível
de agulhas, Fig. 1 (Figura 5.16(b)).

axiais de agulhas com um flange


m, série AXW († fig. 3)
680
nas quais componentes adjacen-
atuar como pistas, os conjuntos
mbinados com arruelas de rola-
rentes séries († Arruelas de
gina 1060).

AXK
ações
(a) (b)
mento e classificações
63 5.16 – Rolamentos axiais de agulhas: (a) conjunto axial de gaiola e rolo; (b) com arruelas.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Figura
.

es de projetos . . . . . . . . 159
Não pretendendo ser esta uma lista identificativa e explicativa exaustiva sobre os diversos tipos de rolamentos
e encosto e raio . . . . . . . . 208
existentes, chama-se a atenção do leitor mais atento que outros tipos de rolamentos podem ser consultados
o.................... 239
(e selecionados) a partir do Catálogo Geral da SKF®.
desmontagem e
m o rolamento . . . . . . . . 271

AXW

ENIDH- Rosa Marat-Mendes – 2024 Página R-12


mente em um rolamento radial ou axial e podem acomodar tanto cargas axiais como car-
centralmente em um rolamento axial, que, se gas radiais. Outros rolamentos axiais, como
aplicada, teria a mesma influência na vida do rolamentos axiais de esferas e rolamentos de
rolamento que as cargas reais às quais o rola- rolos de agulhas e cilíndricos, podem acomodar
mento
Folhas de Apoio à unidade curricular Órgãos está submetido († fig. 2).
de Máquinas apenas cargas puramente axiais. Para esses
Rolamentos
Rolamentos radiais geralmente são submeti- rolamentos, desde que a carga aja central-
dos a cargas radiais e axiais que agem simulta- mente, a equação pode ser simplificada para
neamente. Se a carga resultante for constante
5.4. Seleção dos rolamentos em magnitude e direção, a carga dinâmica equi- P = Fa
valente do rolamento P poderá ser obtida com a
5.4.1. Carga dinâmica equação equivalente
geral As informações e os dados necessários para
calcular a carga dinâmica equivalente do rola-
P = X Fr + Y Fa mento são fornecidos no capítulo do produto em
A carga dinâmica equivalente do rolamento é definida como a questão.
carga hipotética, constante em
magnitude e direção, agindo radialmente num rolamento radial ou axial e centralmente num
Carga de flutuação rolamento axial,
do rolamento
Em muitos
que, se aplicada, teria a mesma influência na vida do rolamento que as cargas reaiscasos,
às aquais
magnitude da carga flutua.
o rolamento
A fórmula para calcular as cargas flutuantes
está submetido (Figura 5.17). Os exemplos que se apresentam de seguida,pode
sãoser
para rolamentos
encontrada rígidos
em Cálculo da vidade
com
condições operacionais variáveis († página 81).
Fig. 2 ®.
esferas, para outro tipo de rolamentos, há que consultar o catálogo SKF
Carga média em um intervalo de trabalho
Em cada intervalo de carregamento, as condi-
ções operacionais podem variar levemente com
1
relação aodovalor
Especificações nominal. Supondo que as con-
rolamento
dições operacionais, como velocidade e direção
da carga sejam relativamente constantes e a
Fa magnitude da Tabela
carga7varie constantemente entre
Folga interna radial dos rolamentos rígidos de esferas em aço inoxidável com um diâmetro do furo < um valor mínimo Fmin e um valor máximo Fmax
10 mm
(† diagrama 13, página 86), a carga média
Fr P
pode ser obtida a partir de

Fmin + 2 Fmax
Fm = —————–
3

Figura 5.17 – Carga dinâmica equivalente


85
Rolamentos radiais geralmente são submetidos a cargas radiais e axiais que agem simultaneamente. Se a
carga resultante for constante em magnitude e direção, a carga dinâmica equivalente do rolamento 𝑃 poderá
ser obtida pela equação geral:
Diâmetro do furo Folga interna radial
d C1 C2 Normal C3 C4 C5
sobre incl. mín. máx. mín. máx. mín. máx. mín. máx. mín. máx. mín. máx.
𝑃 = 𝑋𝐹! + 𝑌𝐹" se 𝐹" /𝐹! > 𝑒 ( 5.1 )
mm µm

𝑃= ( 5.2 )
– 9,525 0 5 3 𝑋𝐹! 8 se 𝐹
5 " /𝐹! 10
≤𝑒 8 13 13 20 20 28

Em que 𝑃 é a carga dinâmica equivalente, 𝐹! a carga radial real, 𝐹" a carga axial real, 𝑋 o fator de carga
radial, 𝑌 o fator de carga axial e 𝑒 o limite para a relação da carga, dado pela [Tabela 8 – pag. 315 SKFpdf]
ou [Tabela 5 – pag. 299 SKFpapel].

Tabela 8

Fatores de cálculo para rolamentos rígidos de esferas

Rolamentos de uma e de duas carreiras Rolamentos de uma carreira


Folga normal Folga C3 Folga C4

f0 Fa/C0 e X Y e X Y e X Y

0,172 0,19 0,56 2,3 0,29 0,46 1,88 0,38 0,44 1,47
0,345 0,22 0,56 1,99 0,32 0,46 1,71 0,4 0,44 1,4
0,689 0,26 0,56 1,71 0,36 0,46 1,52 0,43 0,44 1,3

1,03 0,28 0,56 1,55 0,38 0,46 1,41 0,46 0,44 1,23
1,38 0,3 0,56 1,45 0,4 0,46 1,34 0,47 0,44 1,19
2,07 0,34 0,56 1,31 0,44 0,46 1,23 0,5 0,44 1,12

3,45 0,38 0,56 1,15 0,49 0,46 1,1 0,55 0,44 1,02
5,17 0,42 0,56 1,04 0,54 0,46 1,01 0,56 0,44 1
6,89 0,44 0,56 1 0,54 0,46 1 0,56 0,44 1

Os fatores de cálculo devem ser selecionados de acordo com a folga operacional no rolamento, que pode ser diferente da folga interna
antes da montagem. Para obter mais informações ou para fatores de cálculo para outras classes de folga, entre em contato com o serviço
de engenharia de aplicação SKF.
Os valores intermediários podem ser obtidos através da interpolação linear.

315

ENIDH- Rosa Marat-Mendes – 2024 Página R-13


Folhas de Apoio à unidade curricular Órgãos de Máquinas Rolamentos

5.5. Cálculo da vida nominal básica 𝑳𝟏𝟎 , 𝑳𝟏𝟎𝒉


A vida nominal básica de um rolamento, é obtida através da equação para milhões de revoluções:
𝐶 %
𝐿#$ = 3 5 ( 5.3 )
𝑃
Para a vida nominal básica em horas de funcionamento, vem:
%
10' 𝐶
𝐿#$& = 3 5 ( 5.4 )
60 𝑛 𝑃
em que:
𝐶 - Capacidade de carga dinâmica;
𝑃 – carga dinâmica equivalente;
𝑝 - expoente da fórmula de vida:
Seleção do tamanho do rolamento utilizando as equações de vida
𝑝 = 3 para rolamentos de esferas;
#$
Portanto, a 𝑝 = ISO
norma para rolamentos
281 utiliza Fator de modificação de vida SKF aSKF
um fator de rolos;
(
de vida modificado para complementar a vida Esse fator representa a conexão entre a relação
𝑛 - velocidade
nominal básica. O fatorde rotação [𝑟𝑝𝑚].
de modificação de vida do limite de carga de fadiga (Pu/P), a condição
SKF aSKF aplica o mesmo conceito de um limite de lubrificação (relação de viscosidade k) e o
de carga de fadiga Pu, conforme utilizado na nível de contaminação no rolamento (hc). Os
norma ISO 281. Os valores de Pu são listados valores para o fator aSKF podem ser obtidos a
5.6. Cálculo da vida SKF 𝑳
nas tabelas dos produtos. Como na norma
ISO 281, o fator de modificação de vida SKF aSKF de rolamento, 𝒏𝒎 como 𝒏𝒎𝒉 ,𝑳
partir de quatro diagramas, dependendo do tipo
uma função de hc (Pu/P)
leva em consideração as condições de lubrifica-
Para rolamentos
para o padrão SKF e rolamentos SKF Explorer B
ção (relação de viscosidade k, †modernos
página 71) e de alta qualidade,
e para a vida
diferentes valores nominal
da relação básica pode-se desviar significativamente
de viscosi-
um fator hc († página 74) para o nível de con- dade k. Os diagramas são referidos a seguir.
da vida útil real numa determinada aplicação que depende da influência de uma série de fatores, incluindo
taminação para que reflitam as condições ope-
racionais utilizando-se
lubrificação, grau de contaminação, instalação• para rolamentos radiais deeesferas
adequada outras condições ambientais. Dessa forma a vida
(† diagrama 1, página 66)
nominal SKF é dada q C wpela
p • para rolamentos radiais
equação para milhões de revoluções: de rolos
Lnm = a1 aSKF L10 = a1 aSKF — († diagrama 2, página 67)
<Pz • para rolamentos axiais de esferas
diagrama 3, página 68)
𝐶 %
𝐿)* = 𝑎(† # 𝑎+,- 𝐿#$ = 𝑎# 𝑎+,- 3 5
( 5.5 )
Se a velocidade for constante, a vida poderá ser 𝑃
• para rolamentos axiais de rolos
expressa em horas de funcionamento, utilizando († diagrama 4, página 69)
E pela equação para horas de funcionamento:
106 Os diagramas são desenhados para valores e
%
Lnmh = —–– Lnm
60 n
fatores de segurança normalmente 10' 𝐶associados a
𝐿)*& = 𝑎limites
# 𝑎+,-de 𝐿#$&
carga =de𝑎#fadiga
𝑎+,-para outros 3 5 compo- ( 5.6 )
nentes mecânicos. Considerando 60 𝑛 as𝑃simplifica-
onde ções inerentes na equação de vida nominal SKF,
Lnm = vida nominal SKF (com 100 – n1)% de mesmo se as condições operacionais forem
confiabilidade) [milhões de revoluções] identificadas de forma precisa, não é significa-
Lnmh = vida nominal SKF (com 100 – n1)% de tivo utilizar valores de aSKF acima de 50.
5.6.1.[horas
confiabilidade) Cálculo do fator 𝒂𝟏
de funcionamento]
L10 = vida nominal básica (com 90% de
confiabilidade) [milhões de revoluções]
a1 𝑎#= -fator
fator
de de ajuste
ajuste de vidade vida para confiabilidade
para
confiabilidade († tabela 1, valores de
[Tabela
acordo 1com- pag.
a norma65ISOSKFpdf]
281) ou [Tabela 1 – pag. 53 SKFpapel]
aSKF = fator de modificação de vida útil SKF
Tabela 1
(† diagramas 1 a 4)
C = classificação de carga dinâmica básica Valores para o fator de ajuste de vida útil a1
[kN] Confiabili- Probabilidade Vida nominal SKF Fator
P = carga dinâmica equivalente do dade de falha
rolamento [kN] n Lnm a1

n = velocidade de rotação [r/min] % % milhões de revoluções –


p = expoente da equação de vida
– para rolamentos de esferas, p = 3 90 10 L10m 1
– para rolamentos de rolos, p = 10/3 95
96
5
4
L5m
L
0,64
0,55
4m

A tabela 2 († página 70) oferece fatores de 97 3 L3m 0,47


98 2 L2m 0,37
conversão comumente utilizados para a vida do 99 1 L1m 0,25
rolamento em unidades diferentes de milhões
de revoluções.

1) O fator n representa a probabilidade de falha, que é a diferença


entre a confiabilidade necessária e 100%.

65
ENIDH- Rosa Marat-Mendes – 2024 Página R-14
Folhas de Apoio à unidade curricular Órgãos de Máquinas Rolamentos

5.6.1. Cálculo do fator 𝒂𝑺𝑲𝑭

𝑎!"# - fator modificador da vida útil SKF


[Diagramas 1 a 4 - pag. 66-69 SKFpdf] ou [Diagramas 1 a 4 - pag. 54-57
Seleção do tamanho do rolamento Seleção doSKFpapel]
tamanho do rolamento utilizando as equações de vida útil

O diagrama 1 O diagrama 2
Fator aSKF para rolamentos de esferas radiais Fator aSKF para rolamentos de rolos radiais

aSKF
aSKF
50,0 50,0

B
20,0 20,0

10,0 10,0
4

5,0
k=

5,0
2

1
0,8

4
k=
0,6

2
0,5

2,0 2,0
0,4

1
0,8
0,6
1,0
1,0

5
3

0,
0,

4
0,
0,5
0,5
0,3
0,2

0,2
0,2 0,2
0,15
0,15
0,1
0,1 0,1
0,1

Outros rolamentos
0,05 padrão SKF
Outros rolamentos
padrão SKF 0,005 0,01 0,02 0,05 0,1 0,2 0,5 1,0 2,0 5,0
0,005 0,01 0,02 0,05 0,1 0,2 0,5 1,0 2,0 5,0 Pu
P hc –––
hc ––u P
P Rolamentos
SKF Explorer
Rolamentos 0,005 0,01 0,02 0,05 0,1 0,2 0,5 1,0 2,0
SKF Explorer Pu
0,005 0,01 0,02 0,05 0,1 0,2 0,5 1,0 2,0 hc –––
P P
hc ––u
P
Se k > 4, utilize a curva para k = 4. Se k > 4, utilize a curva para k = 4.
Conforme o valor de hc (Pu/P) tender a zero, aSKF tende a 0,1 para todos os valores de k. Conforme o valor de hc (Pu/P) tender a zero, aSKF tende a 0,1 para todos os valores de k.

66 67
%!
Para obter o valor de 𝑎!"# há que calcular em primeiro lugar os valores das relações de, 𝑘, e de 𝜂$ %
.

5.6.1.1. Cálculo da razão da viscosidade 𝒌

A razão da viscosidade é dada pela relação entre as viscosidades, dada por:

𝜈
𝑘= ( 5.7 )
𝜈#
Onde as viscosidades são obtidas através de:

𝜈 – viscosidade cinemática do lubrificante em operação [mm2/s] [Tabela 3 - pag.71 SKFpdf] ou [Tabela


3 – pag. 59 SKFpapel] (para temperatura de funcionamento igual a 40ºC) ou através [Diagrama 6 -
pag.73 SKFpdf] ou [Diagrama 6 – pag. 61 SKFpapel] (para temperatura de funcionamento diferente de
40ºC)

𝜈# – viscosidade cinemática do lubrificante dependendo do diâmetro médio do rolamento e da velocidade


de rotação [mm2/s] [Diagrama 5 - pag.72 SKFpdf] ou [Diagrama 5 - pag. 60 SKFpapel].

ENIDH- Rosa Marat-Mendes – 2024 Página R-15


ação da visco- norma ISO 281, k < 1 e o fator para o nível de nação grave, por exemplo, fator de contamina-
nal n1 para contaminação hc ≥ 0,2. Sob essas condições, um ção hc < 0,2, o possível benefício de um aditivo
lubrificante valor de k = 1 pode ser aplicado no cálculo de EP deve ser comprovado com testes. Consulte
aSKF, se um lubrificante comprovado com aditi- as informações sobre aditivos EP em Lubrificação
ormal († vos eficazes for usado. Nesse caso, o fator de († página 239).
gina 266). Folhas de Apoio à unidade curricular Órgãos demodificação
Máquinasde vida útil deve ser limitado a Rolamentos B
aSKF ≤ 3, mas não inferior a aSKF para lubrifican-
tes normais.
O diagrama 6

Diagrama de viscosidade-temperatura para os graus de viscosidade ISO


(Óleos minerais, índice de viscosidade 95)
Viscosidade [mm2/s]

1 000

o lubrificante
Tabela 3
500
cante, Classificação de viscosidade de acordo com a norma
io do ISO 3448

rotação Grau de viscosidade Limites de viscosidade cinemática


a 40 °C
média mín. máx.
200
IS
ia para lubri- – mm2/s O
VG
1
scosidade k, 1
00 50
0
0
a a partir do ISO VG 2
ISO VG 3
2,2
3,2
1,98
2,88
2,42
3,52 100
68
0
ando o diâ- ISO VG 5 4,6 4,14 5,06
46
0
32
5 (d + D) ISO VG 7 6,8 6,12 7,48 22
0
rolamento ISO VG 10 10 9,00 11,0 15
0
50 0
onsideração ISO VG 15 15 13,5 16,5
10
0
ibologia em ISO VG 22 22 19,8 24,2 68
ISO VG 32 32 28,8 35,2
ISO VG 46 46 41,4 50,6 46
nal for 32
r ser deter- ISO VG 68 68 61,2 74,8 20
22
ISO VG 100 100 90,0 110
de corres- ISO VG 150 150 135 165
Seleção do tamanho do rolamento 15
ência padro- 10
ISO VG 220 220 198 242
C pode ser ISO VG 320 320 288 352 10
73), ou pode ISO VG 460 460 414 de cálculo
Exemplo 506 classe de viscosidade ISO VG 32, com uma vis-
ado para um ISO VG 680 680 Um rolamento
612 com um diâmetro do furo d =
748 cosidade real de n de, pelo menos, 32 mm2/s na
la 3 lista as ISO VG 1 000 1 000 340 900
mm e um 1diâmetro
100 externo D = 420 mm é temperatura de referência de 40 °C.
om a norma ISO VG 1 500 1 500 1 350 para
necessário 1 operar
650 a uma velocidade de5 n =
cosidade 500 r/min. Como dm = 0,5 (d + D) = 380 mm, no
diagrama 5, a viscosidade nominal mínima n20 1
30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
ados tipos (70)
necessária para oferecer lubrificação adequada
(85) (105) (120) (140) (160) (175) (195) (210) operacional
Temperatura (230) (250)
[°C]
s autocom- a uma temperatura operacional é de, aproxima-
rolos cônicos, damente, 11 mm2/s. No diagrama 6, supondo
dores de rolos, que a temperatura operacional do rolamento
seja de 70 °C, é necessário um lubrificante de
71 73
O diagrama 5

Estimativa da viscosidade nominal n1 na temperatura operacional

Viscosidade nominal n1 à temperatura operacional [mm2/s]

1 000
2

500 5

10

20
200

50
100 n[
r/m
10 in]
0

20
50 0

50
0

20 10
1 5 00
2 0 00
3 0 00
0
50 0
00
10
10
00
0
20
00
0
50
5 10 000
0 000

10 20 50 100 200 500 1 000 2 000


dm = 0,5 (d + D) [mm]

72

ENIDH- Rosa Marat-Mendes – 2024 Página R-16


Seleção do tamanho do rolamento

Folhas de Apoio à unidade curricular Órgãos de Máquinas Rolamentos


Fator hc para nível de contaminação A classificação de contaminação ISO e a
Esse fator foi introduzido para considerar o nível classificação de filtro
de contaminação
5.6.1.2. do lubrificante
Cálculo do fator no cálculo de η% para classificar o nível de con-
O método padrão
da contaminação
vida útil do rolamento. A influência da contami- taminação em um sistema de lubrificação está
nação na fadiga do rolamento depende de descrito na norma ISO 4406. Neste sistema de
A determinação do fator
vários parâmetros, parao otamanho
incluindo nível de
do contaminação deo resultado
classificação, acordo da com a norma
contagem ISO281, 𝜂. faz-se
de partí-
rolamento, a espessura relativa do filme lubrifi- culas sólidas é convertido em um código,
através dos parâmetros dados
cante, o tamanho e apela [Tabela
distribuição 4 - pag.74 SKFpdf]
de partículas usando-seou um[Tabela
número de4 escala
– pag. (†62 SKFpapel].
tabela 5
contaminantes sólidas e tipos de contaminantes e diagrama 7, páginas 75 e 78).
(leve, pesada,para
Este fator foi introduzido etc.). Aconsiderar
influência desses parâme-
o nível Um método para
de contaminação do verificar o nívelno
lubrificante de contami-
cálculo de vida útil do
tros na vida do rolamento é complexa e muitos nação do óleo do rolamento é o método de con-
rolamento. A influência da contaminação
dos parâmetros na fadiga
são difíceis de quantificar. Por-do rolamento depende
tagem microscópica. Essede vários
método usaparâmetros,
duas fai- incluindo o
tanto, não é possível alocar valores precisos xas de tamanho de partícula: ≥ 5 mm e ≥ 15 mm.
tamanho do rolamento,
para hc que a espessura
tenham validade relativa do filme lubrificante,
genérica. No o tamanho
Outro método mais moderno éeutilizar
a distribuição
um con- de partículas
entanto, alguns valores de referência em con- tador óptico automático de partículas, em con-
contaminantes formidade
sólidas ecom tipos de contaminantes.
a norma ISO 281 estão listados formidade com a norma ISO 11171. A escala de
na tabela 4. calibração do método de contagem automática
Tabela 4

Valores de referência para o fator hc para diferentes níveis de contaminação

Condições Fator hc1)


para rolamentos com diâmetro médio
dm < 100 mm dm ≥ 100 mm

Limpeza extrema 1 1
• tamanho aproximado das partículas da mesma espessura do filme lubrificante
• condições laboratoriais

Alto nível de limpeza 0,8 … 0,6 0,9 … 0,8


• óleo filtrado através de filtro extremamente fino
• condições típicas: os rolamentos vedados são lubrificados para toda a vida útil

Limpeza normal 0,6 … 0,5 0,8 … 0,6


• óleo filtrado através de um filtro fino
• condições típicas: os rolamentos com placas de proteção são lubrificados para
a vida

Leve contaminação 0,5 … 0,3 0,6 … 0,4


• condições típicas: rolamentos sem vedações integradas, filtragem grosseira,
partículas de desgaste e leve infiltração de contaminantes

Contaminação típica 0,3 … 0,1 0,4 … 0,2


• condições típicas de rolamentos sem vedações integradas, filtragem grosseira,
partículas de desgaste e entrada de contaminantes

Contaminação grave 0,1 … 0 0,1 … 0


• condições típicas: altos níveis de contaminação, devido a desgaste excessivo
e/ou vedações ineficientes
• arranjo de rolamentos com vedações ineficientes ou com danos

Contaminação muito grave 0 0


• condições típicas: níveis de contaminação tão severas que os valores de hc
estão fora da escala, o que reduz significativamente a vida do rolamento

1) A escala para hc refere-se apenas a contaminantes sólidos típicos. Contaminantes como água ou outros fluidos prejudiciais à vida do
rolamento não está incluída. Devido ao desgaste abrasivo em ambientes altamente contaminados (hc = 0), a vida útil de um rolamento
pode ser significativamente mais curta que a vida nominal.

74
Referências Bibliográficas:
[1] Catálogo SKF
(https://cdn.skfmediahub.skf.com/api/public/0901d196802809de/pdf_preview_medium/0901d196802809de_
pdf_preview_medium.pdf ).

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