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HENRIQUE
Apontamentos Teóricos de
Órgãos de Máquinas
Rosa Marat-Mendes
(Professora Coordenadora)
2024
Folhas de Apoio à unidade curricular Órgãos de Máquinas Rolamentos
Índice
Chumaceiras de Rolamentos ...................................................................................................... 3
5.1. Breve História dos Rolamentos ........................................................................................................ 3
5.2. Introdução ............................................................................................................................................... 4
5.3. Tipo de rolamentos............................................................................................................................... 6
5.3.1. Rolamentos rígidos de esferas ........................................................................................................................ 8
5.3.2. Rolamentos de esferas de contacto angular .............................................................................................. 8
5.3.3. Rolamentos autocompensadores de esferas ............................................................................................. 9
5.3.4. Rolamentos axiais de esferas ........................................................................................................................... 9
5.3.5. Rolamentos de rolos cilíndricos .................................................................................................................. 10
5.3.6. Rolamentos autocompensadores de rolos .............................................................................................. 10
5.3.7. Rolamentos axiais de rolos cilíndricos ..................................................................................................... 11
5.3.8. Rolamentos de rolos cónicos ........................................................................................................................ 11
5.3.9. Rolamentos de agulhas .................................................................................................................................... 12
5.3.10. Rolamentos axiais de agulhas .................................................................................................................. 12
5.4. Seleção dos rolamentos .....................................................................................................................13
5.4.1. Carga dinâmica equivalente .......................................................................................................................... 13
5.5. Cálculo da vida nominal básica 𝑳𝟏𝟎, 𝑳𝟏𝟎𝒉 ..................................................................................14
5.6. Cálculo da vida SKF 𝑳𝒏𝒎, 𝑳𝒏𝒎𝒉 .....................................................................................................14
5.6.1. Cálculo do fator 𝒂𝟏 ............................................................................................................................................ 14
5.6.1. Cálculo do fator 𝒂𝑺𝑲𝑭 ..................................................................................................................................... 15
5.6.1.1. Cálculo da razão da viscosidade 𝒌 .......................................................................................................... 15
5.6.1.2. Cálculo do fator da contaminação ηc .................................................................................................... 17
Chumaceiras de Rolamentos
No entanto, a história dos rolamentos está completamente ligada à história da evolução da roda. Antigamente
o rolamento não era uma peça independente como conhecemos atualmente, e sim fazia parte do eixo e da
roda. No entanto isso causava muitos problemas, como o excessivo desgaste das peças e de cada vez que
havia esse desgaste, era necessário trocar o eixo e a roda. Para minimizar esses problemas, foi criado o
rolamento como peça independente, e assim, quando ocorria algum problema só era necessária a troca de
uma peça: o rolamento. Essa ideia, datada de mais ou menos de 1500 DC foi de Leonardo da Vinci numa das
suas ideias brilhantes: um rolamento.
5.2. Introdução
As chumaceiras de rolamentos, são dos mais vulgares componentes mecânicos com que o engenheiro
lida na sua prática diária ao nível do projeto, conceção e manutenção de equipamentos:
• Permitem o movimento relativo controlado entre dois componentes.
• Substituem o atrito de deslizamento entre as superfícies do eixo e da chumaceira (Figura 5.2 a) por
um atrito de rolamento (Figura 5.2 b).
(a) (b)
Figura 5.2 - a) Chumaceira de deslizamento b) Chumaceira de rolamento.
(a) (b)
Figura 5.3 - Rodas de um comboio mostrando os rolamentos a) montados b) desmontados.
B
r
d1
r d
r
D d
r
D1
D
1) ISO utiliza o
Osinformações
Mais
Projetos e variantes
rolamentos autocompensadores de esferas têm duas carreiras de esferas com uma pista esférica
Fig. 2 Fig. 1
Vida dono
comum rolamento e classificações
anel externo. Os rolamentos autocompensadores
Esta característica dá ao rolamentodeaesferas
propriedade de ser auto-alinhável, permitindo
de carga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . possuem
. 63 duas carreiras de esferas e uma pista
desalinhamentos angulares do esférica
eixo em comum no anelao
relação externo. Isto tornado
alojamento o rolamento, portanto, são especialmente
Considerações de projetos . . . . . . . rolamento
. 159 insensível ao desalinhamento angu- Rolamentoc
Rolamentos
indicados para
Sistemas de aplicações
rolamentos . . . . . onde .podem
. . . . . lar 160
do eixo surgir desalinhamentos
em relação por erros de montagem ou por flexão do eixo (†
ao mancal. Os rolamentos († página
página 87
Ajustes recomendados. . . . . . . . . . . . autocompensadores
. 169 de esferas geram menos Rolamentos compensado
(Figura 5.9(a)).
Dimensões Paraeaplicações
de encosto .onde
raio . . . . . . . atrito
208 a qualquer
que capacidade de carga
outro tipo dos rolamentos
de rolamento de com
autocompensadores de esferas com umum fu
furo
(† página 879)
forLubrificação
insuficiente, deve-se utilizaresferas, entãoo que permite que eles trabalhem com
rolamentos autocompensadores de rolos, que possuem a mesma projetos
projetos b
velocidades.
. 239
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . uma com um furo cilíndrico
temperatura mais baixa, mesmo em altas com
com vedo
vedaç
propriedade auto-alinhante.
Montagem, desmontagem e projetos básicos aber
para
para apl
aplic
Oscuidados com o rolamento
rolamentos . . . . . . . . 271de esferas estão disponíveis em várias configurações, sendo os mais
autocompensadores com vedações de con
Instruções de montagem para 5353 5454
utilizados
rolamentos
os autocompensadores os: rolamentos
individuais
de esferas autocompensadores na sua versão básica (sem vedantes) ((Figura
. . .† skf.com/mount
Manual de manutenção de rolamentos SKF
para aplicações
5.9a)); vibra
rolamentos comdaplacas
Método Drive-up vedantes em ambos os lados ((Figura 5.9b)), e rolamentos com anel interno largo
SKF † skf.com/drive-up
Fig. 3 Fig. 2
s e variantes
((Figura 5.9c)). 53
Mais informações
Fig. 1 54 Rolamentos
Rolamentod
(†
(†página 95
página
os autocompensadores de esferas Vida do rolamento e classificações
as carreiras de esferas e uma pista de carga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63 com
comumum furo
fu
um no anel externo. Isto torna o com
comum um c
sensível ao desalinhamento angu- Considerações de projetos . . . . . . . . 159 Rolamentos de rolos toro
gaiola
gaiola(55(5
m relação ao mancal. Os rolamentos Sistemas de rolamentos . . . . . . . . . . . 160
sadores de esferas geram menos Ajustes recomendados. . . . . . . . . . . . . 169 († página 957) comcomum um c
alquer outro tipo de rolamento de Dimensões de encosto e raio . . . . . . . . 208 comcom
e permite que eles trabalhem com 5555 5656
com um furo cilíndrico o
atura mais baixa, mesmo em altas Lubrificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 239
com um conjunto de
Montagem, desmontagem e gaiola (55)
cuidados com o rolamento . . . . . . . . 271
Instruções de montagem para com um conjunto com
rolamentos individuais . . .† skf.com/mount
Manual de manutenção de rolamentos SKF
com vedações d
(a) 55 56(b) (c)
Método Rolamentos
Rolamentosaxiais
Drive-up da SKF † skf.com/drive-up
Fig. 2 axiais
538
Figura Fig. 3
5.9 – Rolamentos autocompensadores de esferas. (a) versão básica; (b) com vedantes; (c) com anel
mações Os
Osrolamentos
rolamentosaxiais
axiaisacomodam
acomodamcargas
cargasque
que
lamento e classificações interno estão
largo.
...................... 63 estãopredominantemente
predominantementenanadireção
direçãododoeixo.
eixo.
Os
Osrolamentos
rolamentossão
sãonormalmente
normalmenteclassificados
classificados
ções de projetos . . . . . . . . 5.3.4.
159 Rolamentos axiais de esferas por
por tipo de elemento rolante e formatodas
tipo de elemento rolante e formato das
e rolamentos . . . . . . . . . . . 160
omendados. . . . . . . . . . . . . Os
169
pistas.
pistas.
rolamentos axiais de esferas de escora simples (Figura 5.10(a)) são adequados para suportar
de encosto e raio . . . . . . . . 208
Rolamentos
cargas axiais somente num axiaiscontudo, ser submetidos a qualquer carga radial. Além da Rolamentos
sentido, não podendo, Rolamentoa
ão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 239
escora simpl
escora sim
Os rolamentos
execução destes rolamentos com anéis deaxiais acomodam
base plana, existem cargas
também que
rolamentos com anéis de base
com uma
m, desmontagem e com um
om o rolamentoesférica,
. . . . . . . . os estão predominantemente na direção do eixo.
271quais têm uma função de autocompensação de desalinhamentos. com
comuma
um
de montagem para
Para
s individuais . . .†
Os rolamentos são normalmente classificados
cargas atuando em ambos os sentidos é necessário utilizarem-se rolamentos de escora dupla (Figura
skf.com/mount com
com(58)
(58o
manutenção de rolamentos SKF por tipo de elemento rolante e formato das
5.10(b)) os quais não devem ser submetidos a qualquer carga radial. Da mesma forma como os de escora
ve-up da SKF † skf.com/drive-up
simples, também estes podem 538 pistas. Fig. 3 57
ter anéis de base esférica, o57
5858
que lhes permite compensar desalinhamentos
(Figura 5.10(c)).
Rolamentos axiais de esfe
Estes rolamentos axiais são separáveis e de montagem simples.
escora
escora simples dupla
escora dup
com arrue
com uma arruelacomda
com
arr
arrue
com uma arruelacom arr
da
com (60
com (
com (58) ou sem um
57 58
59 60
(a) 59 (b) 60 (c)
Figura 5.10 – Rolamentos axiais de esferas: (a) de escora simples; (b) de escora dupla; (c) com base
esférica.
19 24 20 25
1)
NCF NJG
(a) (b) (c)
Figura 5.11 – Rolamentos de rolos cilíndricos: (a) de uma carreira com
578 gaiola; (b) de duas carreiras com
Os rolamentos axiais de rolos cilíndricos são adequados para arranjos que devam suportar cargas
axiais pesadas. Além disso, são resistentes aos choques, são rígidos e requerem pouco espaço axial. Estes
rolamentos são de escora simples e podem suportar somente cargas axiais num sentido. Sendo de
63 63 64 64
construção simples, a sua principal utilização é em aplicações onde a capacidade de carga do rolamento axial
de esferas é insuficiente. Estes rolamentos podem ser de uma (Figura 5.13(a)) ou de duas carreiras (Figura
5.13(b)).
Rolamentos
Rolamena
(† página 10
(† págin
escora simpls
escora
7 Rolamentos de rolos cônicos
umaumacarrec
duasduas
carrec
Variedade
A linha apresentada neste catálogo é composta
Rolamentos da linha TQ
Os rolamentos de rolos cônicos da linha TQ (†
7 Rolamentos de rolos cônicos
escora dupla
escora d
por tamanhos populares de rolamentos métri-
cos de uma carreira de rolos cônicos, de acordo
fig. 4) são identificados pelo sufixo de designa-
65 operacionais
ção Q e possuem características 65 Rolamentos
66 pareados 66 componente
compone
(a) Os rolamentos pareados († fig. 6)(b) podem ser
com a norma ISO 355 e rolamentos em polega-
das, de acordo com a norma ANSI/ABMA 19.2.
claramente definidas, além de rolamentos feitos
de acordo com os modelos convencionais. O
fornecidos para arranjos de rolamentos nos conjuntos
conjun
Figura 5.13 – Rolamentos axiais de rolos cilíndricos: (a) dequaisuma a capacidade de carga de um rolamento
carreira; (b) de duas carreiras.
Ela inclui: perfil de contato logarítmico proporciona
melhor distribuição de carga na área de contato
uma simples é inadequada ou onde o eixo precisa ser
fixado axialmente em ambas as direções com arruelas d
arruel
• rolamentos de projeto básico do rolo/pista para manter os picos de tensão uma determinada pré-carga ou folga axial es-
5.3.8. Rolamentos de rolos cónicos
• rolamentos da linha TQ (sufixo de designação Q) dentro de limites aceitáveis, mesmo sob leve pecífica. Os rolamentos e os espaçador(es) do
• rolamentos com anel externo flangeado
• rolamentos pareados
desalinhamento. Como os rolamentos SKF
Explorer, a área de contato da extremidade do
anel são pareados na produção e fornecidos
como um conjunto. Quando montada, a carga Rolamentos
Rolamena
Os rolamentos de rolos
rolo/flange cónicosdepossuem
dos rolamentos rolos cônicos daas pistas internas e externas
radial é distribuída cónicas,
uniformemente entre as quais os
entre os
Os rolamentos de rolos cônicos listados neste linha TQ é projetada para reduzir o atrito e des- rolamentos. († página 10
(† págin
catálogo representam rolos cónicos
a linha básica SKF,sãoe são dispostos. Sedeestendidas,
gaste no início as superfícies
operação. Normalmente, os cónicas convergem num único ponto no eixo do
De acordo com as necessidades, é possível
apenas parte da linha completa. Para mais
informações sobre rolamento, o que permite
rolamentos não precisam de procedimentos de
amaciamento após a instalação.
um movimento Os rolamentos
relativo de rolamento puro
fornecer os pares combinados dispostos em X,
em O ou em tandem († fig. 7).
entre os rolos e as pistas, ou seja, sem
escora simpls
escora
• outros tamanhosdeslizamento.
de rolamentos de uma car-
pré-carregados sofrem apenas uma pequena
e controlada perda de pré-carga inicial. logo
Os rolamentos pareados listados neste catá-
constituem a linha básica da SKF. Outros conjuntos
conjun
rolamentos pareados podem ser fornecidos sob
reira de rolos cônicos, consulte as informa-
ções sobre o produto disponíveis on-line em
Encontram-se disponíveis
Rolamentos com sufixo de designação QCL7C encomenda.
rolamentos de rolos cónicos de uma (Figura 5.14(a)) ou de duas (Figura
agulhas
5.14(b))
pode suportar
(6
agulha
rolamento relativamente rígido que tam
momentos de inclinação
skf.com/bearings.
• rolamentos de carreira dupla ou de quatro
Os rolamentos identificados pelo sufixo de
designação QCL7C foram originalmente desen-
Rolamentos pareados dispostos em X
rolamento
rolam
vel suportar cargas axiais em ambas as
carreiras de roloscarreiras de asrolos.
infor- Como volvidosestes
para uso rolamentos admitem cargas axiais somente num sentido,
Rolamentos pareados dispostos em X († fig. é
7) normalmente
ções, porém estas serão suportadas ap
cônicos, consulte
mações sobre o produto disponíveis on-line
necessário um outro rolamento
como rolamentos para
em
67 67 pinhão
de redutores no diferencial das transmissões
posição oposta para
têm linhas
permitir
68de carga68
um
que convergem em direção
ao eixo do rolamento. Portanto, o arranjo pode
contra apoio, obtendo-se
de centrag
assim
de cen
um rolamento em cada direção.
O conjunto de rolamentos é fornecido
em skf.com/bearings. industriais para fornecer uma malha de engre-
• unidades de cubo com base em rolamentos nagem constante e precisa. Os rolamentos são
suportar uma quantidade limitada de desali-
nhamento. É possível suportar cargas axiais em arruelas u
arruel
espaçadores intermediários do anel inte
externo.
montagens
de rolos cônicos para em “X” ecaracterizados
aplicações industriais, em “O” por (Figura 5.14(c)).
seu alto grau de precisãoOs de rolamentosambas de asrolos cónicos
direções, porém estassão geralmente de tipo
serão suporta-
automotivas, ferroviárias e fora de estrada,
entre em contatoseparável,
com a SKF.
giro e alta capacidade de pré-carga. Eles pos-
suem características especiais de atrito
das apenas por um rolamento em cada direção. arruelas u
arruel
Rolamentos pareados dispostos em tandem
isto é, o anel interno (com a gaiola e eos
podem
rolos) pode ser Omontado
conjunto de rolamento
separadamente é fornecido com um
do anelOs rolamentos
externo. pareados dispostos em t
ser ajustados axialmente dentro de limites
estreitos, usando o método de torque de atrito.
espaçador intermediário do anel externo. escora dupla
escora d
(† fig. 7) têm linhas de carga que são
las. As cargas radial e axial são igualmen
Rolamentos de projetoEstesbásicorolamentos, combinam as vantagens dos rolamentos deRolamentos
Seu design interno promove a formação de um
esferas comdispostos
pareados as dos em O rolamentos de rolos
partilhadas pelos rolamentos. Esse arra
O modelo e a geometria interna dos rolamentos de filme
7 Rolamentos rolosde óleo hidrodinâmico para reduzir subs-
cônicos Rolamentos pareados dispostos em O († fig. 7) usado quando a capacidade de carga de
cilíndricos, sendo
de rolos cônicos de modelo básico SKF († particularmente adequados para
tancialmente o atrito e, consequentemente, a suportar cargas combinadas (radiais e
têm linhas de carga que divergem em direção ao
eixo do rolamento para fornecer um arranjo de
axiais). rolamentoRolamentos
Rolamena
simples é inadequada. No en
os rolamentos pareados dispostos em t
fig. 4) permitem que esses rolamentos propor-
cionem uma vida útil longa. O perfilRolamentos
das pistas e o acabamento superficial
abaulado pareados
otimizado pareados († fig. 6) podem ser
Os rolamentos
Fig. 4 Fig. 6
(† página 10
(† págin
do flange do anel-guia permitem que
rolamentos tenham funcionamento
fornecidos
quais
esses para arranjos de rolamentos nos
maisa capacidade
frio de carga de um rolamento escora simpls
escora
e de consumam menos lubrificante simples
do queé inadequada ou onde o eixo precisa ser
fixado axialmente em ambas as direções com
os rolamentos de modelo convencional.
uma determinada pré-carga ou folga axial es-
pecífica. Os rolamentos e os espaçador(es) do
anel são pareados na produção e fornecidos
como um conjunto. Quando montada, a carga 69 69
radial é distribuída uniformemente entre os
rolamentos.
De acordo com as necessidades, é possível 1) Consulte1) Consulteas info
fornecer os pares combinados dispostos em X,
em O ou em tandem († fig. 7). Arranjo em X Arranjo em O
skf.com/super-p
Arranjo emskf.com/s
tandem
Os rolamentos pareados listados neste catá-
logo constituem a linha básica da SKF. Outros
rolamentos pareados (a)podem ser fornecidos sob (b) (c)
800
encomenda. 34 34 rolamento relativamente rígido que 802também
pode suportar momentos de inclinação. É possí-
Figura 5.14 – Rolamentos
Rolamentos deemrolos
pareados dispostos X cónicos: (a) de uma carreira; (b) de duas carreiras; (c) de duas carreiras
vel suportar cargas axiais em ambas as dire-
Rolamentos pareados dispostos em X († fig. 7) ções, porém estas serão suportadas apenas por
têm linhas de carga que convergem em direção com diferentes
um rolamento em cadaarranjos.
direção.
ao eixo do rolamento. Portanto, o arranjo pode O conjunto de rolamentos é fornecido com
suportar uma quantidade limitada de desali- espaçadores intermediários do anel interno e
nhamento. É possível suportar cargas axiais em externo.
ambas as direções, porém estas serão suporta-
das apenas por um rolamento em cada direção. Rolamentos pareados dispostos em tandem
O conjunto de rolamento é fornecido com um Os rolamentos pareados dispostos em tandem
ENIDH- Rosa Marat-Mendes
espaçador intermediário do – 2024
anel externo. († fig. 7) têm linhas de carga que são parale- Página R-11
las. As cargas radial e axial são igualmente com-
Rolamentos pareados dispostos em O partilhadas pelos rolamentos. Esse arranjo é
Rolamentos pareados dispostos em O († fig. 7) usado quando a capacidade de carga de um
têm linhas de carga que divergem em direção ao rolamento simples é inadequada. No entanto,
6 Rolamentos de rolos de agulhas
AXK
ações
(a) (b)
mento e classificações
63 5.16 – Rolamentos axiais de agulhas: (a) conjunto axial de gaiola e rolo; (b) com arruelas.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Figura
.
es de projetos . . . . . . . . 159
Não pretendendo ser esta uma lista identificativa e explicativa exaustiva sobre os diversos tipos de rolamentos
e encosto e raio . . . . . . . . 208
existentes, chama-se a atenção do leitor mais atento que outros tipos de rolamentos podem ser consultados
o.................... 239
(e selecionados) a partir do Catálogo Geral da SKF®.
desmontagem e
m o rolamento . . . . . . . . 271
AXW
Fmin + 2 Fmax
Fm = —————–
3
𝑃= ( 5.2 )
– 9,525 0 5 3 𝑋𝐹! 8 se 𝐹
5 " /𝐹! 10
≤𝑒 8 13 13 20 20 28
Em que 𝑃 é a carga dinâmica equivalente, 𝐹! a carga radial real, 𝐹" a carga axial real, 𝑋 o fator de carga
radial, 𝑌 o fator de carga axial e 𝑒 o limite para a relação da carga, dado pela [Tabela 8 – pag. 315 SKFpdf]
ou [Tabela 5 – pag. 299 SKFpapel].
Tabela 8
f0 Fa/C0 e X Y e X Y e X Y
0,172 0,19 0,56 2,3 0,29 0,46 1,88 0,38 0,44 1,47
0,345 0,22 0,56 1,99 0,32 0,46 1,71 0,4 0,44 1,4
0,689 0,26 0,56 1,71 0,36 0,46 1,52 0,43 0,44 1,3
1,03 0,28 0,56 1,55 0,38 0,46 1,41 0,46 0,44 1,23
1,38 0,3 0,56 1,45 0,4 0,46 1,34 0,47 0,44 1,19
2,07 0,34 0,56 1,31 0,44 0,46 1,23 0,5 0,44 1,12
3,45 0,38 0,56 1,15 0,49 0,46 1,1 0,55 0,44 1,02
5,17 0,42 0,56 1,04 0,54 0,46 1,01 0,56 0,44 1
6,89 0,44 0,56 1 0,54 0,46 1 0,56 0,44 1
Os fatores de cálculo devem ser selecionados de acordo com a folga operacional no rolamento, que pode ser diferente da folga interna
antes da montagem. Para obter mais informações ou para fatores de cálculo para outras classes de folga, entre em contato com o serviço
de engenharia de aplicação SKF.
Os valores intermediários podem ser obtidos através da interpolação linear.
315
65
ENIDH- Rosa Marat-Mendes – 2024 Página R-14
Folhas de Apoio à unidade curricular Órgãos de Máquinas Rolamentos
O diagrama 1 O diagrama 2
Fator aSKF para rolamentos de esferas radiais Fator aSKF para rolamentos de rolos radiais
aSKF
aSKF
50,0 50,0
B
20,0 20,0
10,0 10,0
4
5,0
k=
5,0
2
1
0,8
4
k=
0,6
2
0,5
2,0 2,0
0,4
1
0,8
0,6
1,0
1,0
5
3
0,
0,
4
0,
0,5
0,5
0,3
0,2
0,2
0,2 0,2
0,15
0,15
0,1
0,1 0,1
0,1
Outros rolamentos
0,05 padrão SKF
Outros rolamentos
padrão SKF 0,005 0,01 0,02 0,05 0,1 0,2 0,5 1,0 2,0 5,0
0,005 0,01 0,02 0,05 0,1 0,2 0,5 1,0 2,0 5,0 Pu
P hc –––
hc ––u P
P Rolamentos
SKF Explorer
Rolamentos 0,005 0,01 0,02 0,05 0,1 0,2 0,5 1,0 2,0
SKF Explorer Pu
0,005 0,01 0,02 0,05 0,1 0,2 0,5 1,0 2,0 hc –––
P P
hc ––u
P
Se k > 4, utilize a curva para k = 4. Se k > 4, utilize a curva para k = 4.
Conforme o valor de hc (Pu/P) tender a zero, aSKF tende a 0,1 para todos os valores de k. Conforme o valor de hc (Pu/P) tender a zero, aSKF tende a 0,1 para todos os valores de k.
66 67
%!
Para obter o valor de 𝑎!"# há que calcular em primeiro lugar os valores das relações de, 𝑘, e de 𝜂$ %
.
𝜈
𝑘= ( 5.7 )
𝜈#
Onde as viscosidades são obtidas através de:
1 000
o lubrificante
Tabela 3
500
cante, Classificação de viscosidade de acordo com a norma
io do ISO 3448
1 000
2
500 5
10
20
200
50
100 n[
r/m
10 in]
0
20
50 0
50
0
20 10
1 5 00
2 0 00
3 0 00
0
50 0
00
10
10
00
0
20
00
0
50
5 10 000
0 000
72
Limpeza extrema 1 1
• tamanho aproximado das partículas da mesma espessura do filme lubrificante
• condições laboratoriais
1) A escala para hc refere-se apenas a contaminantes sólidos típicos. Contaminantes como água ou outros fluidos prejudiciais à vida do
rolamento não está incluída. Devido ao desgaste abrasivo em ambientes altamente contaminados (hc = 0), a vida útil de um rolamento
pode ser significativamente mais curta que a vida nominal.
74
Referências Bibliográficas:
[1] Catálogo SKF
(https://cdn.skfmediahub.skf.com/api/public/0901d196802809de/pdf_preview_medium/0901d196802809de_
pdf_preview_medium.pdf ).