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Body Ass,y Process Eng´g
SOLDA A PONTO POR RESISTÊNCIA Manufacturing Eng´g
SUMÁRIO
Capa – Curso de Solda a Ponto por Resistência 1
Sumario 2
1 Capítulo 1 – Teoria Básica de Solda 4
1.1 Classificação dos Processos de Soldagem 4
1.2 Evolução dos Processos de Soldagem 5
1.3 Estação Típica de Solda Ponto a Portátil 6
1.4 Princípio da Solda a Ponto por Resistência 7
1.4.1 Definição 7
1.4.2 Efeito Joule 7
1.5 Circuito Básico 8
1.5.1 Transformador de Solda Convencional 8
1.5.2 Transformador de Solda Média Freqüência 8
1.6 Geração de Energia Térmica (Calor) 9
1.6.1 Fórmula Geral 9
1.6.2 Distribuição das temperaturas e Dissipação de Calor 10
1.7 Parâmetros de Solda 11
1.7.1 Corrente Elétrica de Solda 11
1.7.2 Resistência Elétrica do Circuito 12
1.7.2.1 Principais Resistências 12
1.7.2.2 Estágios da Resistência 13
1.7.2.3 Influência da Força (Pressão) na Resistência 14
1.7.2.4 Variação da Área de Contado do Eletrodo 15
1.7.2.5 Botão de Solda e Área de Contato do Eletrodo 17
1.7.3 Tempo de Passagem da Corrente Elétrica 18
1.7.3.1 Ciclo Simples de Solda 18
1.7.3.2 Solda com Múltiplos Pulsos 20
1.8 Efeito dos Parâmetros de Solda na Formação do Botão de Solda 22
1.8.1 Calor de Solda Efetivo 22
1.8.2 Efeito do Tempo de Passagem da Corrente de Solda 23
1.8.3 Efeito da Corrente de Solda 24
1.8.4 Efeito da Pressão de Solda 25
1.8.5 Efeito da Área de Contato do Eletrodo 26
2 Capítulo 2 – Programação de Solda 28
2.1 Tipos de Solda 28
2.1.1 Direta 28
2.1.2 Série 29
2.1.3 Direta em Série 30
2.1.4 Segundo Estágio (Painéis Previamente Soldados) 31
2.1.5 Costura (Solda Contínua) 32
2.1.6 Projeção 32
2.2 Material das Chapas a Serem Soldadas 33
2.3 Soldabilidade das Chapas 34
2.4 Condição da Superfície de Colapso (SC) 35
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S O L D A G E M A A R C O E L É T R IC O
C O M P R O T E Ç Ã O D E G Á S IN E R T E
COM PROTEÇÃO A R G O N IO / H E L IO (M IG )
G A S O S A (G M A )
S O L D A G E M A A R C O E L É T R IC O
C O M P R O T E Ç Ã O D E G Á S A T IV O
CO2 (M A G )
COM PROTEÇÃO S O L D A G E M A A R C O E L É T R IC O
G A S O S A E FLU XO CO M ARAM E TUBULAR E
FUNDENTE PROTEÇÃO DE CO2
C O M E LE TR O D O
C O N S U M ÍV E L S O L D A G E M A A R C O E L É T R IC O
C O M E L E T R O D O R E V E S T ID O
COM PROTEÇÃO
P O R M E IO D E S O L D A G E M A A R C O E L É T R IC O
FLU XO CO M ARAM E TUBULAR E
C O M E LE TR O D O COM PROTEÇÃO S O L D A G E M A A R C O E L É T R IC O
S O LD A G E M NÃO G A S O S A (G M A ) C O M E L E T R O D O D E T U N G S T Ê N IO
POR C O N S U M ÍV E L (T IG )
FUSÃO
S O LD A G E M A G Á S
S O L D A G E M E L E T R O E S C Ó R IA
S O LD A G E M P O R E LE TR O G Á S
S O L D A G E M T E R M IT E
S O L D A G E M P O R F E IX E D E E L É T R O N S
S O LD A G E M A P LA S M A
S O LD A G E M A LA S E R
SO LDAG EM A PO NTO S
S O L D A G E M P O R R E S IS T Ê N C IA SO LDAG EM A PRO JEÇÃO
A G Á S P O R P R E S S Ã O E L E T R O E S C Ó R IA SO LDAG EM PO R CO STURA
S O LD A G E M S O LD A G E M P O R FO R JA M E N TO S O L D A G E M A T O P O P O R F L U Ê N C IA
POR S O L D A G E M P O R A T R IT O SO LDAG EM A TO PO PO R
PRESSÃO S O LD A G E M P O R E XP LO S Ã O D E S C A R G A E L É T R IC A
S O L D A G E M P O R IN D U Ç Ã O D E A L T A F R E Q U Ê N C IA
S O L D A G E M P O R U L T R A -S O M
BRASAGEM
BRASAGEM
S O LD A FR A C A
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Número de
Processos de
soldagem
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1.4.1–DEFINIÇÃO:
Notas:
1- Para efeito prático estamos considerando que podemos unir no máximo três (3) chapas.
1.4.2–LEI DE JOULE:
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1.5–CIRCUITO BÁSICO
CONVERSOR DE
FREQÜÊNCIA (UMF)
1.000 HZ
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1.6.1–FÓRMULA GERAL
t
Q = 1/J ʃ R I2 dt
0
Onde:
Na prática estaremos desprezando o valor de 1/J = 0,23 [J] e passaremos a adotar a fórmula
aproximada:
Q ~ R I2 T
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QE
QA QA
QP
QP
Q QP
QP
QA QA
QE
20 ° C
I
800 ° C
900 ° C
1315 ° C
I 900 ° C
800 ° C SOLDA
20 ° C
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1.7–PARÂMETROS DE SOLDA
A corrente elétrica para solda a ponto por resistência é usualmente fornecida por um
transformador de solda, o qual transforma a corrente de alta-voltagem e baixa-amperagem
para uma corrente de baixa-voltagem e alta-amperagem.
Portanto temos:
IS = (IP x UP) / US
Onde:
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R2 = RESISTÊNCIA DE CONTATO
I ELETRODO x PEÇA
R3 = RESISTÊNCIA MATERiAL DA
PEÇA
R4 = RESISTÊNCIA DE CONTATO
TSP PEÇA x PEÇA (INTERFACE /
SUPERFÍCIE DE COLAPSO)
R5 = RESISTÊNCIA MATERIAL
PEÇA
R6 = RESISTÊNCIA DE CONTATO
I PEÇA x ELETRODO
R CABO SECUNDÁRIO
R7 = RESISTÊNCIA MATERIAL
ELETRODO
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A resistência ôhmica do circuito pode ser considerada como a somatória das resistências R =
R1 + R2 + R3 + R4 + R5 + R6 + R7, uma vez que as demais resistências podem ser consideradas
desprezíveis em função dos materiais (altíssima condutividade) e de uma boa refrigeração.
Quanto às resistências R1 e R7, estas estão diretamente ligadas ao material e a condição de
trabalho dos eletrodos, como por exemplo: condutividade elétrica, condutividade térmica, dureza,
temperatura de amolecimento e refrigeração.
As resistências R3 e R5 dependem da soldabilidade do material das peças a serem unidas,
quanto maior a soldabilidade menor será a resistência.
As resistências de contato R2, R4 e R6 juntamente com as resistências R3 e R5 são as que
efetivamente vão contribuir para formação do botão de solda, dependem da correta aplicação da
força de solda e das condições das superfícies das chapas a serem soldadas (camadas de óxidos,
“matching”, tratamento da superfície, sujeira). Portanto temos como regra geral para a resistência.
1.7.2.2-ESTÁGIOS DA RESISTÊNCIA
I – Neste estágio a resistência decresce de um alto valor alto até um nível mínimo em um curtíssimo
intervalo de tempo, 1 ou 2 ciclos de passagem da corrente (Rm ~ 150 µΩ), dependendo da força
aplicada, material do eletrodo e da condição da superfície das chapas (óxidos, sujeira).
II – Neste estágio a resistência tem uma elevada ascensão até um valor de pico (Rp ~ 200 µΩ), com
um pequeno numero de ciclos, o tempo para atingir a Rp depende da força aplicada, corrente e da
condição da superfície e espessura das chapas, esta fase do aumento da resistência é precedida por
um pequeno patamar com um ligeiro decréscimo da resistência inicio do estágio III.
III – Neste estágio há uma queda repentina da resistência, onde as chapas são caldeadas e o botão
de solda é formado e solidificado.
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R=1/P
Portanto, podemos concluir que sempre que a força (F) e ou a área de contato dos eletrodos
(A) variarem, a pressão de solda (P) irá variar e conseqüentemente a resistência de contato (R)
também irá variar.
– F constante A P R
– A constante F P R
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APONTADO
NORMAL USADO
INCORRETAMENTE
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Exemplos de causas mais comuns que podem acarretar a variação da área de contato dos eletrodos
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Regra geral
Onde:
Obs:
Segundo a norma QT 00 11 30 o diâmetro do botão de solda
Pode ser calculado pela fórmula:
d mim ≥ 4 tmin
t min d mim
0,75 3,5
1,00 4,0
1,25 4,0
1,50 4,0
1,75 5,3
2,00 5,7
2,25 6,0
2,50 6,3
2,75 6,6
3,00 6,9
Onde: t min é a espessura mais fina quando a solda e em duas chapas, ou é a segunda
espessura mais fina quando a solda e em três chapas.
Na prática, para o cálculo do botão de solda (d mim), usaremos a tabela dos parâmetros de
solda ponto por resistência da NAO Manufacturing Center-USA (Automotive Red Welding
Handbook), a qual veremos nos próximos capítulos.
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Obs:
Podemos determinar o tempo de solda (T) pela fórmula:
T ~ (6-8)x tmin [ciclos] Onde: tmin é a espessura mais fina das chapas a serem soldadas
Na prática para o cálculo do tempo de solda (T) usaremos a tabela dos parâmetros de solda
ponto por resistência da NAO-Manufacturing Center-USA (Automotive Red Welding
Handbook), a qual veremos nos próximos capítulos.
TEMPO DE PAUSA – É o tempo onde os eletrodos não estão em contato com as peças,
permitindo o reposicionamento para início do novo ciclo de solda.
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Na solda por múltiplos pulsos, temos uma série de pulsos de passagens da corrente de solda
pelas chapas a serem soldadas sem que haja abertura entre os eletrodos, isto é, a força aplicada pelos
eletrodos continua agindo durante a passagem dos vários pulsos de corrente e temos entre eles
pequemos tempos de resfriamento.
É um processo alternativo de programação de solda que pode ser aplicado em condições
especiais, por exemplo, em soldas com chapas de espessuras muito grossas, ou em soldas de três
chapas revestidas (galvanizadas), as quais necessitariam uma altíssima corrente de solda.O
propósito dos pulsos de corrente é ter um calor especifico na Superfície de Colapso (SC) com um
mínimo de calor nas pontas dos eletrodos.Para estes casos exclusivos, comparando-se com a solda
por pulso simples podemos obter alguns benefícios, tais como:
1. Aumento da vida útil dos eletrodos, em função da minimização do calor nas pontas
dos eletrodos, resultado dos tempos de refrigeração;
2. Materiais espessos e galvanizados podem ser soldados mais facilmente;
3. Melhor consistência da solda;
4. Correntes mais baixas podem ser usadas, diminuindo a expulsão do material;
5. Podem ser utilizados transformadores de menor potência;
6. Podem ser utilizadas menores forças.
Obs:
A prática mostrou que podemos ter um decréscimo de aproximadamente 30% na
programação do valor da corrente para o primeiro pulso, e de 20% para os pulsos
subseqüentes. Quanto ao valor da força podemos ter um decréscimo de 20%, e o tempo total
dos ciclos de solda para os vários pulsos é praticamente igual ao da solda com pulso
simples. Como exemplo se 20 ciclos de tempo de solda são requeridos para pulso simples,
para 3 pulsos teremos: 1 pulso 6 ciclos; 2 pulso 7 ciclos; 3 pulso 7 ciclos.
Como esses valores podem variar em função das condições das chapas, é
importante efetuar sempre os testes de solda para comprovar a formação e o tamanho do
botão de solda (teste de talhadeira), que veremos nos próximos capítulos.
1º PULSO 2º PULSO
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Exemplo de solda com dois pulsos onde podemos notar que a corrente para o 1º pulso é
menor que a corrente para o 2º pulso e também um pequeno tempo de resfriamento entre os pulsos.
Exemplo de solda com dois pulsos com o recurso de usar rampas de subida, com gradual
aumento da corrente, e gradual diminuição da corrente. A rampa de subida e usada para soldas com
chapas galvanizadas para remover a camada de zinco antes de entrar o 1º pulso, evitando que haja
excessiva expulsão do material. E a rampa de descida é usada para garantir um bom revenimento
das chapas evitando, o aparecimento de trincas na região da solda.
1º PULSO 2º PULSO
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Neste capítulo vamos analisar como os parâmetros de solda Resistência (R), Corrente (I),
Tempo (T) e a Área de contato do eletrodo (A), individualmente influenciam na variação do calor,
na formação da solda e na sua resistência mecânica.
Para tentar visualizar e esclarecer de forma prática o efeito das variáveis P.I.T e forma da
face de contato do eletrodo (A), foram feitas uma série de experiências cuidadosamente
controladas. Em cada uma das séries todas as variáveis foram mantidas constantes, com exceção de
uma delas, a qual foi modificada dentro de limites.
Os números específicos referentes à espessura da chapa, forma do eletrodo, corrente, tempo
e pressão serão ignorados e a figura usada somente para explicar tendências no processo de
soldagem.
Primeiramente vamos analisar a variação do calor efetivo que resultaria na variação dos três
parâmetros de solda R.I.T.
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As variáveis corrente (C), pressão (P) e forma do elétrodo (A) foram mantidas constantes,
modificando-se o tempo de passagem da corrente (T).
Na figura, o tempo foi aumentado de quadro para quadro da esquerda para a direita. A solda
totalmente desenvolvida é mostrada no quadro de nº 12
É interessante notar que o aumento do botão de solda é uma função direta do aumento do
tempo, e que uma vez formado o botão de solda, com a densidade de corrente aplicada, foram
necessários quatro ciclos para elevar a zona de solda à temperatura de Caldeamento (~1315°C),
conforme quadro 5. Nota: com correntes mais baixas levaria mais tempo para atingir estas
temperaturas.
Analisando o experimento podemos notar que: 1)- houve pouco ou nenhum caldeamento,
antes da formação do botão de solda quadros 1, 2, 3 e 4, logo estes pontos não apresentam
resistência mecânica em função da “fusão plástica”, 2)-Teve aumento brusco no diâmetro do botão
de solda com um pequeno aumento de tempo (quadros 4 e 5).
Portanto, na prática, um cuidado todo especial deve ser observado para evitar usar tempos
muitos baixo e perto do valor crítico, pois qualquer variação no processo tais como desgaste do
eletrodo ou pequenas variações nas chapas, pode ocasionar falhas no processo de soldagem e è de
máxima importância que sejam usados tempos de solda suficientes (maiores) para cada combinação
de chapas, assegurando-se desse modo soldas de alta qualidade.
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As variáveis tempo (T), pressão (P) e forma do eletrodo (A) foram mantidas constantes,
modificando-se a corrente de solda (I). Na figura, a corrente de solda foi incrementada de quadro
para quadro da esquerda para direita, a partir de um valor que não produzia solda até um valor que
causava um excesso de expulsão de metal da chapa (fusão). A solda totalmente desenvolvida é
mostrada no quadro de nº 9
Nota-se que o diâmetro do botão de solda e a resistência mecânica da solda são diretamente
proporcionais ao aumento da corrente, isto é, com correntes baixas temos zonas de caldeamento
muito pequenas, conseqüentemente soldas com baixa resistência mecânica (quadros 2, 3, 4, 5 e 6),
enquanto que com o aumento de corrente podemos observar o aumento uniforme do diâmetro e
resistência mecânica da solda. Nota: Analisando os (quadros 6, 7 e 8), podemos concluir que, os
diâmetros dos botões de solda formados estão bem próximos do botão de solda ideal, podendo ser
considerados como de boa qualidade de solda.
Também podemos observar que quando a corrente de solda é excessivamente aumentada
inicia-se a expulsão do madeiral das chapas (fusão). O material expulso é proveniente da região de
colapso (inter face) das chapas a serem soldadas, conseqüentemente o material da superfície tende a
ocupar esse espaço vazio, formando na superfície das chapas, depressões (endentação), reduzindo a
resistência mecânica da solda.
Na prática, quando não temos condição de medir a corrente de solda podemos ir aumentando
a corrente até iniciar a expulsão do material, após isto a corrente deve ser diminuída para garantir
uma boa qualidade da solda.
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As variáveis corrente (C), tempo (T) e forma do eletrodo (A) foram mantidas constantes,
modificando-se a pressão de solda (P).
Na figura a força de solda aplicada foi modificada desde a metade da força normal para a
solda até o dobro da força normal necessária. Também aqui o aumento é mostrado da esquerda para
a direita. A solda totalmente desenvolvida é mostrada no quadro de nº 3
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As variáveis corrente (C), tempo (T) e força aplicada (F) foram mantidas constantes,
modificou-se a área de contato do eletrodo (A).
O estudo foi realizado através da densidade de corrente, sendo usadas as seguintes
informações:
Obs:
Os itens corrente (I), força (F) e diâmetro do ponto de solda(Ø), são itens tabelados e
foram obtidos em função da espessuras das chapas. Foi usada a tabela dos parâmetros de
solda ponto por resistência da NAO Manufacturing Center-USA (Automotive Red Welding
Handbook), a qual veremos nos próximos capítulos.
Com esses dados podemos calcular a densidade de corrente e a pressão de solda necessária
para a formação do botão de solda.
Ø = 6,4 [mm]
A = 32,15 [mm2 ]
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Após várias horas de uso e não tendo uma manutenção correta, vamos supor que o diâmetro
da face de contato do eletrodo tenha um acréscimo de 1,6 mm, com isso vamos calcular a nova
densidade de corrente e a pressão de solda.
Ø = 8,0 [mm]
A = 50,0 [mm2 ]
Outra situação extrema é quando o eletrodo e apontado erroneamente, por exemplo, com um
decréscimo no diâmetro da face de contado de 1.6 mm.
Ø = 4,8 [mm]
A = 18,0 [mm2 ]
Portanto, podemos concluir que para obtermos uma boa qualidade de solda, além da teoria
básica de solda e da alta tecnologia dos equipamentos, como por exemplo, painéis de solda com
“sttepper”, média freqüência e microprocessadores para controle dos parâmetros; um cuidado todo
especial devemos ter tanto com os elétrodos de solda e sua manutenção quanto ao material dos
eletrodos, o que veremos nos próximos capítulos.
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2.1–TIPOS DE SOLDA
2.1.1– DIRETA
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2.1.2–SÉRIE
Neste tipo de solda já notamos o efeito da corrente PARASITA Podemos observar que essa
corrente não está contribuindo para a formação do botão de solda. Como é praticamente impossível
eliminar esse efeito, devemos pelo menos minimizá-lo, com os seguintes cuidados:
1) Evitar pontos de solda muito próximos (espaçamento mínimo entre pontos);
2) Pecas de chapa grossa;
3) Contato deficiente entre chapas soldadas (resistência de contato);
4) Contato deficiente entre chapa e cama de cobre;
5) Material da cama deve ser de excelente condutividade;
6) Circuito da corrente pela cama não deve ser muito longo (resistividade).
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2.1.3–DIRETA EM SÉRIE
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Este tipo de solda é comum e engloba praticamente todos os tipos de solda. Quanto ao efeito
da corrente parasita podemos notar que a mesma passa pelo botão de solda previamente formado,
prejudicando a qualidade da solda, pois o botão está sendo aquecido pela segunda vez e o ponto que
está sendo formado vai ter um diâmetro muito menor que o necessário (insuficiência de corrente). A
tentativa de corrigir o problema através de um aumento de corrente traz um super aquecimento da
primeira solda.
As possíveis soluções para amenizar esse problema são: manter o espaçamento correto entre
os pontos de solda e o perfeito assentamento entre as chapas a serem soldadas.
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2.1.6–PROJEÇÃO
2 – TIPOS DE CHAPA
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Outro item básico para programação de solda é o tipo da chapa, isto é, quanto à sua
espessura tratamento superficial, espessura do revestimento, grau de soldabilidade e
estampabilidade.
Os materiais mais usados são:
1. Chapa de aço, não revestida de baixo teor de carbono (% C < 0,08), material
laminado a frio (BF) ou laminado a quente (BQ).
2. Chapa de aço revestida com camada do revestimento [g/m2]:
a. – Eletro revestida em uma face (BEG50/0).
b. – Eletro revestida em duas faces (BEG50/50).
c. – Imersão a quente HOT DIP com zinco puro em duas faces (BZ54/54) ou
(BGA45/45) GALVANIZED.
d. – Imersão a quente HOT DIP com zinco ferro em duas faces (BGA54/54) ou
(BGA45/45) GALVANNEALED.
Obs:
Atualmente em função da qualidade das carrocerias referente à proteção contra a corrosão,
estão sendo usados materiais com excelente proteção superficial e ao mesmo tempo com uma boa
soldabilidade e estampabilidade, como por exemplo, GALVANNEALED.
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4,2 x 106
S=
χ x λ x Ts
Onde:
S = Soldabilidade
Quando:
S < 0,3 (Soldabilidade pobre)
0,3 < S < 0,8 (Soldabilidade média)
S > 0,8 (Soldabilidade boa)
Material Χ λ Ts S
Aço (%C < 0,08) 6,0 48 1535 9,05 (Boa)
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Obs:
Para duas chapas vamos ter somente uma superfície de colapso, no caso de três chapas
existem duas superfícies de colapso.
Em função dos materiais mais usados podemos ter as seguintes condições na superfície de
colapso com os correspondentes níveis de severidade.
T2 T1
T1
T2
SC T3 SC
SC
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É aquela espessura entre um conjunto de chapas a serem soldadas, que define a programação
de solda para seleção dos parâmetros de solda, força, corrente, tempo de solda, tamanho do botão e
o espaçamento mínimo entre pontos, que resulta numa melhor combinação para formação da solda.
A) - Para duas chapas de mesma espessura, qualquer uma delas é a Espessura Governante.
(T1 = T2 = EG)
T1
T2 Ambos elétrodos
apontados
SC
Obs:
Estamos considerando eeétrodo apontado aquele eletrodo que tem uma face de contato
com diâmetro 1.6 mm maior que o diâmetro do botão de solda.
Diâmetro do D = d + 1,6mm
botão de solda d D
Diâmetro da face de
contato do eletrodo
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B) - Para duas chapas com espessuras diferentes, a Espessura Governante é a mais fina
entre elas em contato com um elétrodo apontado, mantendo-se a relação de 3 para 1, isto
é, a espessura mais grossa não deve exceder a mais fina em 3 vezes.
TI >T2 (T2 / T1 ≥ 1 / 3)
T1
SC
Eletrodo com
T2=EG grande área de
Ambos eletrodos contato
apontados
T1
SC
T2 = EG Eletrodo
apontado
SC T1=EG
T2 Ambos eletrodos
apontados
Cama de cobre
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EG = 1,00 NG
Obs:
Com esta informação da EG e SC vamos entrar da tabela dos parâmetros de solda para
determinar qual é a melhor combinação de Força, Corrente e Tempo de solda para executar a
solda das chapas.
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Exemplo2: ] N0,80N-G1,25G<
Neste exemplo estamos soldando duas chapas, sendo uma chapa (T1) de espessura 0,80 mm
sem tratamento em chapa nua (N) com outra (T2) de espessura 1,25 mm em chapa galvanizada (G).
E o eletrodo que esta em contato com a chapa mais fina não é apontado ou cama de cobre (]), o
outro eletrodo é devidamente apontado (<).
EG = 1,25 NG
obs:
Como podemos notar a EG passou a ser a chapa mais grossa uma vez que está sendo
usada cama de cobre. Com esta informação da EG e SC, vamos entrar na tabela dos parâmetros
de solda para determinar qual é a melhor combinação de Força, Corrente e Tempo de solda para
executar a solda das chapas.
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Para três chapas a Espessura Governante é a média das chapas mais grossas. Observando-
se as seguintes condições:
T1 > T2 > T3
T1
T2
T3
SC1
Ambos elétrodos
apontados SC2
Exemplo1: >G0,90G-G1,30G-N1,80N<
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Neste exemplo estamos soldando três chapas, sendo uma chapa (T1) de espessura 0,90 mm
galvanizada (G) com uma segunda (T2) de espessura 1,30 mm galvanizada (G) com uma terceira
(T3) de espessura 1,80 mm. E os eletrodos devidamente apontados (> <).
EG = 1,55 GG
Obs:
Com esta informação da EG e SC vamos entrar da tabela dos parâmetros de solda para
determinar qual é a melhor combinação de Força, Corrente e Tempo de solda para executar a
solda das chapas.
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Obs:
Para os exemplos acima, onde estão sendo mostrados eletrodos com a face de contato
maior que a face de contato dos eletrodos apontados. A mesma análise é valida se ao invés destes
eletrodos estivéssemos usando cama de cobre.
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Obs:
Na tabela dos parâmetros de solda, os dados foram levantados empiricamente em
laboratório, com condições ambientais ideais e as variáveis Força, Corrente e Tempo foram
controladas durante todo experimento. Quanto às chapas usadas, as mesmas estavam isentas de
impurezas (óxidos, graxas) e foi mantido um bom assentamento entre elas. Quanto aos eletrodos,
suas faces de contato foram controladas.
Como na produção dificilmente todas estas variáveis são controladas durante todo o
processo de fabricação, é importante salientar que os parâmetros determinados na tabela, para
cada tipo de solda, devem ser apenas ponto de partida para a programação, isto é, deve ser feito
um refinamento dos parâmetros antes de serem adotados.Através de testes destrutivos
(Arrancamento e talhadeira), tanto em corpos de prova quanto em conjuntos de produção para
certificar a formação do botão de solda.
2.6.1–USO DA TABELA
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2.6.2–PROGRAMAÇÃO DE SOLDA
Compressão
Espessura Força Corrente
Retenção
botão
Pausa
Governante Requerida de Solda
Solda
EG F I
dmin d1min
amin emin fmin lmin Dmin
mm Kg Lb Ka Ciclo = 1/60 seg mm mm mm mm mm mm mm
Condição da superfície de colapso Condição da superfície de colapso Condição da superfície de colapso
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Ømax
TAMANHO # 1 13 4,7
TAMANHO # 2 16 6,3
TAMANHO # 3 19 7,9
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7. A distância mínima entre pontos é a menor distância em que podem ser aplicados os pontos
de solda, de modo que não afete a qualidade da solda, isto é, tornar o efeito da corrente
parasita a mais fraca possível.
8. Para a determinação das flanges mínimas, foi utilizado o manual da GMNA CRW:
Controls, Robotics & Welding, (WS-1A ) revisão 03/2003;
9. Como sugestão; no caso de solda com três chapas de espessuras diferentes, a determinação
da Espessura Governante (EG) pode ser determinada pela chapa com a segunda espessura
mais grossa, sempre respeitando a proporcionalidade entre elas. E o diâmetro mínimo do
botão de solda pode ser determinado pela formula dmin ≥ 4√Smim, Onde Smim =
espessura mais fina (WS-1A);
10. Na tabela de solda para os campos de NxG e GxG, notamos que há um aumento dos
parâmetros de solda em relação ao campo NxN, Atualmente com o uso das chapas
galvanizadas tratadas a quente com revestimento de Zinco/Ferro – BGA45/45
(GALVANNEALED) por se tratar de um material de boa soldabilidade para esta condição
podemos adotar como ponto de partida os parâmetros do campo NxN adicionando a eles
uma porcentagem de aproximadamente 10%.
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Obs:
Para maiores detalhes sobre construção das máquinas de solda a ponto consultar
”WELDING GUN DESIGN STANDARS MANUAL” (P.E.D. 948).
A grande totalidade das máquinas de solda a ponto portáteis usadas em nossas plantas são de
atuação através de cilindros pneumáticos para aplicação da força de solda.
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CILINDRO
PNEUMÁTICO
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3.2–CILINDRO PNEUMÁTICO
A maioria das máquinas de solda a ponto portáteis usadas em nossas plantas utilizam
cilindros pneumáticos para aplicação da força requerida pelos eletrodos.Em especial um tipo de
cilindro é usado, cuja finalidade é obter uma maior abertura entre os eletrodos para permitir acesso
em conjuntos da carroceria nas áreas a receberem solda. Essas máquinas são chamadas de máquinas
retráteis e o cilindro é geralmente chamado de cilindro de retração, cujo funcionamento veremos a
seguir:
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B) - Tipos
1
Nota: MCM é uma medida de área 1MCM = 0,5 mm2
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C) – Regras de refrigeração
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São cabos (unipolar) responsáveis para levar a corrente de solda do cabo secundário
(bipolar) até a parte móvel da máquina de solda a ponto. Os cabos jumpers podem ser refrigerados a
ar quando usados em máquinas portáteis ou a água quando usados em prensas de solda, dependendo
da corrente de solda e do ciclo de trabalho. Quanto aos flexíveis são somente refrigerados a ar e
usados em máquinas portáteis.
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tempo de solda
%Duty Cicle = x 100
tempo total do sistema
Exemplo de cálculo para determinar o Regime de Trabalho (Duty Cicle) para um conjunto
com as seguintes características:
1. Chapa T1 = N0,8N, Chapa T2 = N1,2N;
2. Quantidade de pontos por conjunto = 8 pontos;
3. Produção horária = 25 conj/hora;
4. Considerar solda direta e os eletrodos devidamente apontados.
* consultando a tabela dos parâmetros de solda obtemos o tempo de solda Ts = 9 ciclos
* calculamos o tempo de solda efetivamente gasto para soldar o conjunto Ts = 25x8x9 =
1800 ciclos, como 1ciclo = 1/60 seg. concluímos que para soldar o conjunto estamos usando 180
seg, aplicando-se a fórmula %Duty Cicle = 180/3600 x 100 = 5%. Portanto podemos concluir que o
regime de trabalho do transformador para essa condição de solda é de 5%.
O regime de trabalho do transformador (Duty Cicle) é importante porque através dele
podemos evitar o aquecimento excessivo, a perda de potência ou danos dos transformadores de
solda, dimensionando o tempo entre operações (tempo de Pausa) considerando a refrigeração
correta; (fluxo de água = 5 l/mim e as tubulações de alimentação e retorno da água
independentes). O valor da potência do transformador (KVA) é determinado para o regime de
trabalho de 50%. Um regime de trabalho baixo permite ao transformador trabalhar com altas
potências sem ter excesso de calor.
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CÁLCULOS:
Entrando no gráfico com Ie = 5,6 [KA] e comprimento do cabo L = 11’ [pés] obtemos a
bitola do cabo secundário = 270 MCM (135 mm2).
5. Conclusão:
a. Quanto maior o comprimento do cabo maior deverá ser a potência do transformador
b. Quanto maior a bitola do cabo menor deverá se a potencia do transformador
Nota: Como medida ergonômica, para operações manuais evitar usar cabos com bitola maior que
300 MCM é comprimento maior que 11’[pés].
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CAPÍTULO 4 – ELETRODOS
Neste capítulo serão abordados; os tipos e os materiais dos eletrodos, sua função e
alinhamento (posicionamento de trabalho).
O eletrodo é o elemento mais importante para uma operação de solda a ponto, porque
mesmo tendo equipamentos e recursos de última geração, se uma atenção toda especial não for
dada aos eletrodos, com certeza estaremos comprometendo toda a qualidade da solda. Os
eletrodos podem ser quase de qualquer tamanho, feitio ou sistema de fixação, entretanto, seja
qual for o formato dos eletrodos, o sucesso da operação depende do seu funcionamento correto.
Os eletrodos são identificados pela RWMA – “Resistance Welder Manufactures Association” ,
que é uma associação dos fabricantes de máquinas de solda ponto
• CONDUZIR CORRENTE;
• TRANSMITIR FORÇA MECÂNICA;
• DISSIPAR CALOR;
• MANTER O ALINHAMENTO DAS PEÇAS DE TRABALHO.
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CLASSE – 1
São ligas de cobre cádmio [CuCd] extrudadas ou forjadas a frio (não temperadas) para se
obter melhores propriedades mecânicas e uma temperatura de recozimento (amolecimento)
muito mais alta do que a do cobre puro (eletrolítico) e com boas condutividades elétricas e
térmicas.
CLASSE – 2
São ligas de cobre cromo [CuCr], cobre cromo zircônio [CuCrZr] e cobre zircônio [CuZr]
tratadas termicamente para adquirir propriedades mecânicas ainda melhores, porem, com um
decréscimo proporcional de condutividade elétrica e térmica. É a liga mais usada para
construção dos eletrodos.
CLASSE – 3
São ligas de cobre cobalto berílio [CuCbBe] ou cobre níquel silício [CuNiSi]. Também
recebem tratamento térmico o que lhes conferem propriedades mecânicas muito altas e
temperatura de recozimento ligeiramente mais altas, com redução considerável na condutividade
elétrica e térmica. Esse tipo de material é usado somente quando requer eletrodos sujeitos a
grandes solicitações mecânicas.
CLASSE – 4
São ligas praticamente iguais as da classe – 3 somente diferem na quantidade de cobalto e
berílio com isso obtém-se propriedades mecânicas melhores, porém a custo de uma redução de
temperatura de recozimento e condutividade. Esse material é usado somente para algumas
aplicações especiais.
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4.4.2–TIPOS DE PONTAS
A ponta é a extremidade que faz contato com a peça de trabalho. Ela pode ter várias formas
e tamanhos, dependendo das necessidades de trabalho, mas sempre um cuidado todo especial
devemos ter com relação a sua face de contato.
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Para as máquinas de ação basculante tipo pinça segue-se essa regra alinhando-se o pino de
articulação do eletrodo móvel com o flange sendo soldado. Quando isso é feito, a linha da força
aplicada, que nesse caso é um arco, fica perpendicular à peça sendo soldada.
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Nota:
O ideal seria que a linha de aplicação de força fosse exatamente perpendicular à peça sendo
soldada, mas sabemos que na prática, ocorrerão variações que provavelmente causarão pouco dano
se mantidas dentro de uma faixa razoável. Essas variações ocorrerão não somente devido ao fator
humano do manuseio da máquina de solda, mas também devido à dificuldade em acessar a região
da solda em função do produto e ou dispositivo de solda. Este efeito pode ser minimizado tomando-
se algumas ações como:
• Treinamento dos operadores;
• Estudo ergonômico da operação de solda;
• Ajustar corretamente o suspensor, balancim e cabos;
• Efetuar analise virtual dos dispositivos de solda;
• Modificar o produto.
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4.7–RESPONSABILIDADES DA PRODUÇÃO
Esta série de itens são instruções para serem seguidas pelos operadores de máquinas de
solda da produção e fazem parte de suas responsabilidades na fabricação de produtos de qualidade
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Para um bom funcionamento dos eletrodos e boa qualidade de solda, as provisões para
resfriamento por água são de vital importância. A causa mais comum do excesso de “arrebitamento”
dos eletrodos e seu desgaste rápido, além da “colagem” do eletrodo nas chapas a serem soldadas, é a
alta temperatura resultante de uma refrigeração insuficiente. A refrigeração correta dos eletrodos
depende do diâmetro e comprimento do tubo defletor d’água e do volume e direção do fluxo d’água.
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4.8.2–TUBO DE RESFRIGERAÇÃO
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Obs. Nas operações de solda com Robô o fresamento é automático (AUTOMATIC TIP
DRESSER) em função da quantidade de pontos dados pelos eletrodos.
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5.1–MÉTODOS VISUAIS
Certos tipos de deficiência das soldas a ponto podem ser facilmente detectadas através de
uma simples verificação visual. Essas deficiências podem ser classificadas como:
• Soldas Queimadas;
• Soldas na Borda;
• Solda deslocadas;
• Soldas Faltantes;
• Alta Endentação (Norma QT001130)
Solda Queimada é uma solda na qual houve tal excesso de expulsão de metal da superfície
de colapso ou no ponto de contato entre eletrodo e a chapa, que causa um furo ou deixa pouco
material no ponto de solda (alta endentação). Os pontos de solda que apresentam essas
características são fracos e inaceitáveis.
Ponto na Borda é facilmente notado. Como os pontos formados sob essas condições são de
dimensões inferiores às aceitáveis e as espessuras das chapas ficam reduzidas, a solda é fraca e
inaceitável.
Pontos Deslocados ou Faltantes podem tornar-se óbvios ao examinador que tiver
familiarizado com as folhas de processo ou folha de informação de solda FIO que devera ser
colocada ao lado de cada operação.
Para outras deficiências de solda que não as aqui mencionadas, a simples aparência de um
ponto de solda não fornece qualquer indicação positiva de que foi formado um botão de solda do
tamanho e resistência corretas. O único meio de definir a existência de um botão de solda, é
sujeitando o ponto a um teste físico.
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5.2–MÉTODOS FÍSICOS
A avaliação física dos pontos de solda pode ser classificada em duas categorias, ou seja, por
meio de testes Destrutivos e Não Destrutivos. Nos testes Não Destrutivos, o conjunto soldado a
ponto e cujas soldas estão sendo testadas, não é danificado sob qualquer aspecto, enquanto que nos
testes Destrutivos, o flange soldado do conjunto é sujeito a uma tal distorção física que pode ser
danificado ou mesmo destruído, dependendo do tipo de teste utilizado.
Existem diversos tipos de testes Não Destrutivos, entre os quais podem ser citados Raios X,
Magnéticos, Resistência, Ultra Sônicos, Radiográficos, Metalográficos e Talhadeira e Martelo (não
destrutivo). Cada um deles, com exceção da Talhadeira e Martelo, exige equipamentos
razoavelmente complexos e caros. Alem disso, os resultados obtidos ainda não são de completa
confiabilidade com o inconveniente de serem demorados. Ainda está para ser desenvolvido aquele
teste não destrutivo que seja prático, rápido e de confiança para ser usado na produção. Portanto
vamos nos aprofundar nos testes Destrutivos que apresentam um aspecto mais prático e de
confiança na avaliação da solda a ponto.
Nota:
1) Hoje em dia os testes com Ultra Som, estão num estágio tecnológico bem avançado
fazendo que, num futuro bem próximo eles possam ser aplicados para a produção. A planta da Opel
(Alemanha) já esta usando este tipo de teste na produção.
2) O teste Talhadeira e Martelo (não destrutivo), somente confirma a formação do botão de
solda, porém, não detecta o tamanho do botão nem sua resistência mecânica.
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5.2.2–TESTES DESTRUTIVOS
Há muitos tipos de testes físicos Destrutivos de valor já reconhecido para a avaliação das
soldas a ponto, alguns dos quais podemos identificar:
• Tração e Cisalhamento
• Tração
• Impacto
• Macrogravação
• Dureza
• Torção
• Descascamento
• Talhadeira e Martelo
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CAPÍTULO 6 – INSTRUMENTAÇÃO
Neste capítulo serão abordados; os vários tipos de equipamentos utilizados para efetuar e
controlar a medição de todas as variáveis da solda, devido às ocasiões em que as máquinas de solda
a ponto não funcionam corretamente, em função das falhas nos circuitos de seus equipamentos
elétrico ou pneumático ou talvez refrigeração insuficiente. Quando isso acontece, para determinação
e localização da falha, estes instrumentos se fazem necessários.
6.1–ANALISADOR DE CORRENTE
Nota: A bobina toroidal deve ser colocada no cabo “Jumper” ou no braço da máquina, mas
não deve ser usada no cabo secundário.
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Nota: O cabo com condutividade entre 70% e 100% é considerado em boas condições.
Entre 50% e 70% é considerado como em condições razoáveis porem deve ser bem
observado, pois sua deterioração é rápida. Abaixo de 50% indica um cabo em más
condições e deve ser trocado de imediato.
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BIBLIOGRAFIA
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