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CONVERSOR MF

TIPO PARALELO

RESFRIADO A

ÁGUA

MANUAL TÉCNICO

INDUCTOTHERM
GROUP BRASIL 1/99
Sumário

Pág.
1 - Princípios de Funcionamento; 7
1.1 - Princípios Gerais de Funcionamento; 7
1.1.1 - Fase de Partida; 7
1.1.2 - Funcionamento em Regime Estabelecido; 7
1.1.3 - Fase de Partida; 9
1.1.4 - Regulação; 9
1.1.5 - Proteções; 10
1.1.6 - Ligações com a Rede; 11
1.2 - Descrição; 12
1.2.1 - Cubículo de Entrada e Eletrônica; 12
1.2.1.1 - Parte Inferior; 12
1.2.1.2 - Parte Superior; 12
1.2.1.3 - Painel Frontal; 13
1.2.2 - Cubículo de Retificador e Inversor; 14
2 - Especificações Técnicas; 15
2.1 - Codificações; 15
2.2 - Potência Nominal e Circuito MF; 15
2.2.1 - Potência Nominal; 15
2.2.2 - Circuito MF; 16
2.3 - Freqüência de Saída; 16
2.4 - Alimentação; 16
2.4.1 - Tensão de Alimentação; 16
2.4.2 - Circuito de Alimentação; 16
2.4.3 - Fator de Potência; 17
2.4.4 - Harmônicas de Corrente de Entrada; 17
2.5 - Rendimento; 17
2.6 - Retificadores Dodecafásicos; 17
2.7 - Resfriamento; 18
3 - Eletrônica - Conjunto; 18
3.1 - Elementos de Alimentação; 19

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3.2 - Auxiliares de Comando; 19
3.2.1 - Comutador “Local - Remoto”; 19
3.2.2 - Manopla de Acionamento do Disjuntor de Potência; 20
3.2.3 - Botão de Abertura do Disjuntor de Potência; 20
3.2.4 - Botão de Armamento; 20
3.2.5 - Botão “Liga Aquecimento”; 20
3.2.6 - Botão “Desliga Aquecimento”; 21
3.2.7 - Potenciômetro; 21
3.3 - Eletrônica de Comando; 21
3.3.1 - Partida do Inversor; 22
3.3.2 - Desligamento do Inversor; 24
3.3.3 - Desligamento do Inversor Por um Defeito; 24
3.3.3.1 - Defeitos Eletrônicos; 26
3.3.3.2 - Defeito de Sobrecorrente ou Falta de Fase; 26
3.3.3.3 - Defeito por Relê; 26
4 - Detalhes do Circuito Eletrônico; 26
4.1 Alimentação + 24V; 27
4.1.1 - Generalidades; 27
4.1.2 - Especificações; 27
4.1.3 - Descrição; 28
4.2 - Alimentação + 15V; 29
4.2.1 - Generalidades; 29
4.2.2 - Especificações; 29
4.2.2.1 - Alimentação + 15V; 29
4.2.2.2 - Alimentação - 15V; 29
4.2.3 - Descrição; 30
4.2.3.1 - Alimentação + 15V; 30
4.2.3.2 - Alimentação - 15V; 30
4.2.3.3 - As Massas OVp e OVe; 30
4.3 - Defasador 50/60Hz; 30
4.3.1 - Generalidades; 30
4.3.2 - Princípio de Funcionamento; 31
4.3.2.1 - Elaboração do Sinal de Referência de Fase; 31

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4.3.2.2 - Defasador; 31
4.3.2.3 - Formação de Pulsos e Seleção Lógica; 31
4.3.2.4 - Amplificação de Pulsos; 34
4.3.3 - Descrição; 34
4.3.3.1 - Tensões Entre as Fases (R-S, S-T, T-R); 34
4.3.3.2 - Defasador; 36
4.3.3.3 - Formação de Pulsos e Seleção Lógica; 38
4.4 - Defasador MF; 48
4.4.1 - Generalidades; 48
4.4.2 - Princípio de Funcionamento; 48
4.4.2.1 - Controle de Freqüência; 48
4.4.2.2 - Inibição do Circuito de Partida; 50
4.4.2.3 - Gatilho dos SGR’s de Partida; 50
4.4.2.4 - Detector de Freqüência Máxima; 50
4.4.3 - Descrição; 50
4.4.3.1 - Pilotagem do Inversor; 50
4.4.3.2 - Partida do Inversor; 51
4.4.3.3 - Inibição do Circuito de Partida; 52
4.4.3.4 - Pulsos de Disparo Para os Tiristores de Partida; 52
4.4.3.5 - Detector de Freqüência Máxima; 52
4.5 - Lógica de Comando; 60
4.5.1 - Generalidades; 60
4.5.2 - Princípio de Funcionamento; 60
4.5.2.1 - Memorização e Sinalização de Defeitos; 60
4.5.2.2 - Seqüência “Liga-Desliga”; 62
4.5.3 - Descrição; 62
4.5.3.1 - Memorização, Sinalização e Acumulação de Defeitos; 63
4.5.3.2 - Seqüência “Liga-Desliga” Inversor; 67
4.6 - Regulação UI; 71
4.6.1 - Generalidades; 71
4.6.2 - Princípio de Funcionamento; 71
4.6.2.1 - Regulação de Corrente e Tensão no Inversor; 71
4.6.2.2 - Aplicação de Corrente de Partida; 74

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4.6.2.3 - Detector de Sobrecorrente IDC; 74
4.6.2.4 - Detector de Corrente Diferencial (IDEFF); 74
4.6.2.5 - Detector de Sobre-tensão VmF; 74
4.6.2.6 - Limitação IDC Mínimo (opcional); 74
4.6.3 - Descrição; 75
4.6.3.1 - Regulação de Tensão e Corrente; 75
4.6.3.2 - Aplicação na Corrente de Partida e Limitação da Corrente
Máxima; 76
4.6.3.3 - Detector de Sobrecorrente IDC; 77
4.6.3.4 - Detector de Corrente Diferencial; 77
4.6.3.5 - Detector de Sobre-tensão VmF; 78
4.7 - Amplificador de Pulsos do Inversor; 79
4.7.1 - Generalidades; 79
4.7.2 - Especificação; 79
4.7.2.1 - Alimentação; 79
4.7.2.2 - Pulso de Entrada; 79
4.7.2.3 - Pulso de Saída; 79
4.7.3 - Descrição; 80
4.8 - Amplificador de Pulsos Para Tiristores Retificadores; 81
4.8.1 - Generalidades; 81
4.8.1.1 - Alimentação; 81
4.8.1.2 - Pulso de Partida; 81
4.8.1.3 - Pulso de Entrada; 81
4.8.2 - Descrição; 81
4.9 - Circuito de Medição; 84
4.9.1 - Generalidades; 84
4.9.2 - Eliminação do “Ripple” da Tensão MF; 85
4.9.3 - TC Eletrônico; 86
4.9.4 - Medição de Potência; 87
4.9.5 - Regulação de Potência; 88
4.9.6 - Circuito “Chopper”; 89
4.9.7 - Posição de Mínima Potência; 90
5 - Colocação em Serviço de Manutenção; 92

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5.1 - Colocação em Serviço; 92
5.1.1 - Recepção do Inversor; 92
5.2 - Manutenção; 92
5.2.1 - Inversor Desliga Sem Informação de Defeito; 93
5.2.2 - Inversor Desligado Com Defeito Persistente; 94
5.2.2.1 - Defeitos Portas, Fusíveis e Rc de Rede; 94
5.2.3 - Inversor Com Defeito na Partida ou em Regime; 95
5.2.3.1 - Frequencia Máxima; 96
5.2.3.2 - Sobrecorrente; 96
5.3 - Verificação dos Impulsos de Comando dos Tiristores; 97
5.3.1 - Verificação dos Impulsos de Comando dos Tiristores Retificadores; 97
5.3.2 - Verificação dos Impulsos de Comando dos Tiristores do Circuito de
Partida; 98
5.3.3 - Verificação dos Impulsos de Comando dos Tiristores do Inversor; 98
5.4 - Manutenção. 99

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CONVERSOR ESTÁTICO TIPO PARALELO

MANUAL DE OPERAÇÃO

1 - Princípios de Funcionamento e Descrição:

1.1 - Princípios Gerais de Funcionamento:

1.1.1 - Constituição de Conjunto:

Conversores de freqüência de circuito oscilante paralelo clássico:


- Alimentação por ponte de Craetz trifásico;
- Reator de alisamento em um circuito intermediário de corrente contínua;
- Ondulador de média freqüência – monofásico em ponte;
- Carga constituída de um circuito oscilante paralelo.

1.1.2 - Funcionamento em Regime Estabelecido:

A partir da medição da tensão instantânea de saída, a eletrônica comanda


o disparo cíclico das duas diagonais da ponte onduladora, a corrente contínua,
mantida constante pelo reator de alisamento, é transformada em uma corrente
alternada injetada no circuito oscilante paralelo de carga.
A comutação é realizada pela tensão de saída (comutação natural).
As variações da corrente durante esta fase da comutação são limitadas por:
- Indutâncias conectadas em série, com cada série de tiristores (valor
computado de maneira a assegurar uma boa repartição da corrente entre tiristores
em paralelo);
- Indutância dos cabos de ligação entre o conversor de freqüência e a
carga;
- Indutância de um eventual auto transformador de saída;
- Indutância única conectada na saída do conversor.

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O valor desta indutância é calculado em cada caso particular (conexão
auto-transformador) de maneira a obter a sobreposição da corrente de defasagem
tomadas em consideração para o dimensionamento do conjunto.
Este último é baseado em geral, sobre os valores seguintes:
- Sobreposição de corrente máxima de 15 na corrente nominal;
- Tempo de inversão no mínimo de 30 para todos os valores da corrente
(N.B.: estes ângulos são em degraus elétricos na freqüência nominal);
- O fator de potência de saída é, portanto, no mínimo de 0,8.

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O resultado é que o valor eficaz total da corrente de saída é
aproximadamente igual á 1,39 1n é a corrente fundamental ativa (potência de
saída dividida pela tensão de saída).
As ondas de corrente e de tensão nas partes principais do circuito são
indicadas.

1.1.3 - Fase de Partida:

Com os circuitos de partida indicados, a colocação em oscilação do


circuito de carga é feita da seguinte maneira:
- Em um primeiro tempo, o disparo dos tiristores de partida gera uma
circulação de corrente contínua através da reatância de alisamento, corrente que
passa pelos circuitos de partida e a indutância da carga;
- Após o estabelecimento da corrente contínua (temporização de 50 a 100
ms) o disparo dos tiristores da diagonal oposta aos tiristores de partida, provoca a
entrada em oscilação do circuito de carga. A condição inicial corresponde em
fato à injeção de um degrau de corrente no circuito oscilante e de tamanho igual
ao dobro da corrente contínua, pré-estabelecida.
Os circuitos de autopilotagem normais intervêm após o primeiro meio
período de oscilação assim provocado.

1.1.4 - Regulação:

A regulação Normal compreende:


- Uma regulação prioritária de corrente que regula a corrente contínua
medida por transformadores de corrente, instalados no circuito de alimentação
60hz;
- Uma regulação de tensão que, a partir da medição de tensão de saída e
do valor de referencia dado pelo operador, dá um valor de referencia ao
regulador de corrente.
A regulação prioritária da corrente garante a não-ultrapassagem da
corrente contínua nominal e, portanto, elimina toda a possibilidade de sobrecarga
em corrente dos tiristores.

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1.1.5 - Proteções;

Uma das vantagens principais do comando paralelo está na facilidade de


proteção devido à presença da reatância de alisamento que impede todo retorno à
rede da corrente contínua.

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Em outra parte, a alimentação em ponte completa trifásica, permite se
inverter a tensão contínua na entrada da reatância de alisamento em alguns
milissegundos após o aparecimento de um defeito por envio a limite máximo dos
pulsos de disparo dos tiristores. Esta inversão rápida da tensão de alimentação
permite de anular imediatamente a corrente contínua, corrente que foi
transitoriamente limitada pela reatância.
Na execução Standard, o envio dos pulsos ao limite é comandado
imediatamente, pelo aparecimento dos seguintes defeitos:
- Sobrecorrente MF (saída conversor);
- Sobrecorrente (supervisão da corrente contínua medida pelos
transformadores de corrente 60 hz);
- Mau funcionamento no inversor (I diferencial);
- Freqüência máxima;
- Rede de alimentação defeituosa (desaparecimento da fase);
- As seguranças de contato (RC, fusíveis, portas e etc.).
Cada um dos defeitos é memorizado e assinalado no painel de comando
conversor de freqüência. Além disso, a eletrônica pede abertura do disjuntor de
alimentação nos dois casos seguintes: sobrecorrente e rede de alimentação
defeituosa. Enfim, os tiristores do retificador são protegidos individualmente por
fusíveis ultra-rápidos a alto poder de corte.
As eventuais sobre tensões na rede são absorvidas por um circuito de
proteção tipo RC.

1.1.6 - Ligações Com a Rede:

A corrente alternada é aquela de uma ponte completa, contendo as


harmônicas de ordem n, com amplitude l/n (n=5, 7, 11, 13...) a razão entre o
valor eficaz total e o valor alternativo da corrente é inferior a 3,17 / 3.
O reator de alisamento faz com que a corrente de freqüência nominal
rejeitada na rede de alimentação seja negligenciável.

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1.2 - Descrição:

O conversor é composto de:


- Cubículo de Entrada e Eletrônica;
- Cubículo do Retificador.

1.2.1 - Cubículo de Entrada e Eletrônica:

1.2.1.1 - Parte Inferior:

Nesta parte estão contidos os seguintes componentes:


- Disjuntor de alimentação;
- RC de rede e referência de fase e fusíveis de proteção;
- Transformador de alimentação;
- Reator de alisamento;
- Transformadores de corrente de baixa freqüência;
- Termostatos;
- Trocador de calor.

1.2.1.2 - Parte Superior:

Composta de:
- Rack com cartões eletrônicos de comando e fonte de alimentação + 15V;
(IMPORTANTE: É OBRIGATÓRIO ABRIR O DISJUNTOR DE
ALIMENTAÇÃO +24v PARA SE MANIPULAR OS CARTÕES ELETRÔNICOS.)
- Painel de dispositivos dianteiro contendo:
-Fusíveis Diazed;
-Disjuntor de alimentação + 24V;
-Disjuntor do ventilador;
-Relés de seqüência de funcionamento e segurança.

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- Painel de dispositivos traseiro com:
-Fonte de alimentação + 24V;
-Réguas de bornes.

O valor da tensão da alimentação é em relação à impedância interna da


rede, a indutância de dispersão do transformador e a variação do nível de tensão
da rede e alimentação. Com uma rede estável e impedâncias internas pequenas, o
fator de potência com carga nominal é superior a 0,95.

1.2.1.3 - Painel Frontal:

Este painel esta na porta dianteira esquerda e contem os seguintes


componentes:
- Instrumento de medição de tensão MF;
- Instrumento de medição de corrente MF;
- Instrumento de medição de freqüência MF;
- Potenciômetro para ajuste da potência de saída do conversor;
- Botão de comando preto “Conversor liga”, caso o disjuntor seja
motorizado;
- Botão de comando vermelho “Conversor Desliga”;
- Unidade de sinalização Incolor “Conversor Ligado”;
- Botão de comando preto “Potência Liga”;
- Botão de comando vermelho “Potência Desliga”;
- Unidade de sinalização Incolor “Potência Ligada”;
- Botão de comando preto “Destrava Pane”;
- Série de oito diodos Led indicando os defeitos do conversor;
- Comutador “Direto-Remoto” permitindo que o conversor seja
comandado a distância;
- Comutador com chave “Comando e Trifásico Liga”;

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1.2.2 - Cubículo do Retificador e Inversor:

Este cubículo contém os seguintes componentes:


- Módulos de tiristores do inversor com respectivos RCs de proteção,
montados acima do retificador;
- Amplificadores de pulsos dos tiristores de retificador, partida e inversor
montado na parte superior do cubículo;
- transformados de referência da tensão MF de saída de montado em
baixo a direita no suporte da coluna do inversor;
- Captador eletrônico montado entre os dois barramentos de saída de MF;
- Reatores DI/DT montados a direita das colunas dos módulos dos
tiristores do inversor;
- Barramentos de saída de MF dispostos no lado direito do cubículo;
- Ventilador e RC de partida na parte inferior;
- Tiristores do retificador, tiristores do circuito de partida, fusíveis ultra-
rápidos do retificador e RC’s de proteção, dispostos acima do ventilador;

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2 - Especificação Técnicas:

2.1 - Codificações:

GIS 2 ... X .../ .../ ..p


Gerador estático para
Aquecimento por indução

Código da série (2 para os


conversores paralelos).

Potência nominal em KW

Resfriamento por ar (A) ou água (w)

Freqüência em HZ

Tensão nominal de saída em V

Índice de pulsação do retificador (6 ou 12 pulsos)

2.2 - Potência Nominal e Circuito MF:

2.2.1 - Potência Nominal:

É a potência máxima que o conversor pode dar em permanência. Ela é definida pelo
produto:
P =I x U
N N N
Onde,
UM= Tensão de saída eficaz máxima
IN= valor eficaz máximo do componente fundamental ativo da corrente de saída.

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2.2.2 - Circuito MF:

Os cabos, transformadores eventuais e etc, devem ser dimensionados para


uma corrente igual a 1,39 I N.

2.3 - Freqüência de Saída:

A bateria de condensadores deve limitar estritamente a freqüência de


saída entre + 5% e 30% da freqüência nominal.

2.4 - Alimentação:

2.4.1 -Tensão de Alimentação:

A tensão de alimentação deve ser escolhida de maneira a obter a tensão de


saída, independentemente das perturbações da rede de alimentação: variação do
nível da tensão, flikker, distorções harmônicas e etc.
Uma tensão de alimentação suficientemente elevada permite a
compensação dessas perturbações; entretanto o sobredimensionamento deve ser
regulável, o consumo de energia reativa sendo ligada diretamente a esse
sobredimensionamento.
Em geral, a tensão nominal de alimentação indicada sobre a placa de
identificação do conversor, permite fornecer a potência nominal, com uma queda
de 10% da tensão de alimentação.

2.4.2 - Circuito de Alimentação:

A potência do transformador é igual a 1,3 x PN.


Em caso de rede de alimentação muito estável, essa potência poderá ser
menor.
A corrente eficaz total (incluídos os harmônicos) nos cabos e alimentação
é de 1,15 x IN.

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2.4.3 - Fator de Potência:

O fator de potencia (cos phi) é de ordem de 0,87 para os conversores


alimentados por tensão nominal, desse valor ressalta o fato que o conversor
poderá trabalhar em plena potencia com 90% da tensão nominal de alimentação.
O fator de potência é aumentado até o máximo de 0,95, quando o
conversor trabalha com 90% da tensão nominal de alimentação.
(Isto se supondo que a carga ligada ao conversor seja a carga nominal).

2.4.4 - Harmônicas de Corrente de Entrada:

Os nossos conversores são normalmente realizados com retificadores em


pontes de Graetz únicos, ou cablados em paralelo, portanto o índice de pulsação
é de 6 e a corrente fornecida pela rede contém as harmônicas 6n + 1, sejam 5 (<
20%) , 7 (< 14% ), 11 (< 9% ), 13 (< 7% ) e etc. A corrente eficaz total é igual a
1,05 vezes valor eficaz da onda fundamental.
Esse tipo de circuito é geralmente aceito em qualquer rede industrial.

2.5 - Rendimento:

O rendimento do conversor (potência MF, dividido pela potência na


entrada trifásica 60 Hz do retificador) é pelo menos superior á 90% para os
conversores de grande potência e baixa freqüência.

2.6 - Retificadores Dodecafásicos:

Em caso de colocação em paralelo de dois retificadores, é fácil se obter


uma reação dodecafásica: basta alimentar as duas (2) unidades por um
transformador com dois secundários, um em estrela, outro em triângulo.
A corrente fornecida pela rede contém somente as harmônicas 11 (< 9%),
13 (< 7%), 23 (< 4%) e 25 (< 4%).
Essa ligação pode ser necessária em caso de unidades potentes ligadas a
uma rede fraca.

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2.7 - Resfriamento:

A potência nominal só poderá ser fornecida se as condições seguintes


forem realizadas:
- Resfriamento a água: água disponível a entrada do trocador de calor a
28º C, em caso de temperatura mais elevada, a potência utilizada deve ser
reduzida de 1,4% /ºC. Essa água é restituída com aquecimento de 10ºC, máximo.
- Instalação Galvânica: nós insistimos no fato que o circuito elétrico do
conversor não fornece nenhuma isolação galvânica entre 60Hz e a saída MF,
portanto, é excluído, por exemplo, colocar um ponto do indutor á terra no caso de
alimentação direta da rede, sem transformador.
Portanto as possibilidades são as seguintes:
- transformador de entrada 60Hz e indutor com o ponto á terra;
- transformador de saída MF e indutor com ponto á terra.
Esses transformadores eventuais são previstos no conversor.

3- Eletrônica - Conjunto:

Para cada conversor, existe um desenho chamado “esquema dos auxiliares


e comando eletrônico” onde são indicados todos os componentes elétricos
necessários para o comando do conversor. Esses elementos são agrupados em
três categorias:
- Elementos de Alimentação;
- Auxiliares de Comando;
- Eletrônica de Comando.

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3.1 - Os Elementos de Alimentação:

A alimentação do conversor é feita em 380 ou 440V – trifásico – ou 60Hz


via as barras numeradas 51, 52 e 53 quando a tensão é aplicada deve-se:
- Acionar o “Comutador com chave” “51” da alimentação trifásica dos
auxiliares;
- Fechar o disjuntor F9, que alimenta + 24V ou + 15V, e colocar sob
tensão os amplificadores de pulsos.
Um contato NA desse disjuntor em série com o comando do disjuntor de
potência A1 comanda a abertura do disjuntor de potência em caso de sobrecarga
do disjuntor F9. Fechar o disjuntor F8 que alimenta os motores dos ventiladores.
Um disjuntor é colocado em série com o contato de defeito do
resfriamento. Portanto é impossível de se destravar a pane durante o rearme,
quando o disjuntor F8 não estiver ligado.

3.2 - Auxiliares de Comando:

Todos os indicadores e lâmpadas de sinalização são alimentados em


24Vdc.

3.2.1 - Comutador “Local – Remoto”:

O comutador S18, chamado “local-remoto”, permite o comando do


conversor pelos comandos de uma eventual mesa ou armário de comando em
posição “remoto”.
Em qualquer posição do comutador, as sinalizações e indicações dos
aparelhos de medição são presentes sobre o conversor.
Em posição local do comutador, o relé “Reed” do circuito de regulação
UI, é alimentado e o potenciômetro R15 montado sobre a porta do conversor
impõe o nível de potência de saída.
Em posição “distância” do comutador, o relé “Reed”, não é alimentado, e
é o potenciômetro ligado entre os bornes 24, 25 e 26 do conversor que impõe o
nível de potencia de saída do conversor.

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3.2.2 - Manopla de Acionamento do Disjuntor de Potência:

A manopla de acionamento do disjuntor de potência permite alimentar o


conversor, desde que não se tenha a presença de pane como: microcorruptores do
conversor abertos (portas 56 a 59), fusíveis RC de rede F10 a F12, fusíveis do
retificador F13 a F18 (microrruptores S10 a S15), comando da bobina do
disjuntor (S16, bornes 17 e 18, F9), sistema de resfriamento (F8, S3, S4, S5)
indicando defeitos. Um contato “NA” entre os bornes 15 e 16 mantém o relé K3
alimentado, quando se desliga a chave S1 mantendo a alimentação dos sistemas
auxiliares.
Quando o disjuntor é fechado, os bornes 15 e 16 são curto-circuitados e a
lâmpada H2 é acesa.

3.2.3 - Botão de Abertura do Disjuntor de Potência:

O botão S16, abre e o disjuntor de potência pelo intermédio do relé K4,


qualquer que seja a posição do comutador S18, a interrupção do circuito entre as
barras 17 e 18 provoca também a abertura do disjuntor.

3.2.4 - Botão de Armamento:

O botão de armamento S2 coloca as memórias do circuito “lógica de


comando” em um estado de não defeito, se o defeito não for permanente. Neste
instante a lâmpada H1 e todos os “Leds” DL 1 a 8 se apagam.

3.2.5 - Botão “Liga Aquecimento”:

O botão S 17 (liga aquecimento) alimenta na posição local do comutador


S18, o relé “Reed” RL5 dá seqüência “liga-desliga” do circuito “lógica de
comando”.
Se não tiver nenhum defeito, a seqüência eletrônica de partida é realizada
e o conversor é colocado quase instantaneamente em regime. A presença da

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tensão MF é assinalada pelo relé “Reed”, situado no circuito “defasador MF”,
que pelo intermédio do relé K5, alimenta a lâmpada H3.

3.2.6 - Botão “Desliga Aquecimento”:

O botão S19, para a alimentação do relé “Reed” RL7 do circuito “lógica


de comando”, que pelo intermédio da seqüência “liga-desliga” da eletrônica,
desliga o conversor.
A mesma operação pode ser feita pela interrupção do circuito entre os
bornes 21 e 19. Um defeito na instalação, alimentado pelo conversor, provoca a
mesma seqüência.
O desligamento da instalação pode ser feito do conversor ou mesmo do
armário de controle, qualquer que seja a posição do comutador “local-distância”
S18.

3.2.7 - Potenciômetro:

O potenciômetro R 15, (lkr) permite, uma posição local, uma regulagem


contínua da potência de saída do conversor de 10 a 100% da potência nominal.
Em posição “distância”, é o potenciômetro ligado entre os bornes 25, 26 e 27 que
realizam a regulagem.

3.3 - Eletrônica de Comando:

Quando o disjuntor de potência for ligado, os transformadores de


referência de tensão T4, T5 e T¨ são alimentados e o circuito “defasador 60Hz”
fica pronto para enviar impulsos de comando dos tiristores do retificador.
Do ponto de vista do comando eletrônico os 3 casos seguintes são
realizados:
- A partida do inversor, através do botão “liga-aquecimento”;
- Desligamento do inversor através do botão “desliga-aquecimento”;
- Desligamento do inversor através de um defeito.

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Obs: As explicações detalhadas de toda a seqüência e a representação das
diferentes formas de sinais eletrônicos são expostas no capítulo seguinte
(capítulo 4).

3.3.1 - Partida do Inversor:

Como foi descrito no parágrafo 3.2.5, ao apertar o botão “liga


aquecimento” modifica aposição do relé “Reed” RL5 provocando uma
modificação no estado da memória da seqüência “liga desliga” do circuito de
comando.
Esta seqüência tem como finalidade mandar simultaneamente durante
100ms, impulsos de comando para os tiristores do retificador, por intermédio dos
circuitos “regulador UI”, defasador 60Hz e do “amplificador de pulsos A3”, e
impulsos para os tiristores de partida por intermédio do “defasador MF” e do
“amplificador de impulsos” .
Este período serve para magnetização do reator de alisamento.
No final desse 100ms, envia os impulsos para os tiristores da diagonal
oposta por intermédio do “defasador MF” e do amplificador de impulsos (É a
primeira comutação).

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Neste momento aparece nos bornes do circuito de carga de uma tensão
alternada na freqüência do circuito oscilante. Esta tensão é transmitida para o
“defasador MF” através do transformador de referência (T9).
Com o aparecimento desta tensão, o “defasador MF”, envia um impulso
(segunda comutação) para o tiristor da diagonal oposto à rede, por intermédio do
amplificador de impulsos.
A tensão estando presente, o funcionamento do ondulador é feita pela
comutação síncrona dos tiristores do inversor das duas diagonais.
Os tiristores de partida estão evidentemente desligados.A regulagem do
nível de potência de saída, é feita através de um potenciômetro de de comando
que age sobre a tensão de saída do retificador, por intermédio do “regulador UI”
e do “defasador 60Hz”.

3.3.2 – Desligamento do Inversor:

Como foi notado no parágrafo 3.2.6, que o botão “desliga aquecimento”


modifica o estado do relê “Reed RL7”, provocando a mudança do estado da
memória da seqüência “liga-desliga” do circuito “lógica de comando”.
Esta seqüência tem como efeito, levar instantaneamente a saída do
regulador de corrente (referência defasador) a zero e desta maneira enviar os
impulsos de comando dos tiristores do retificador e o limite (ou seja, 150º
elétricos) por intermédio do defasador 60Hz e do “amplificador de impulsos”.
Estes impulsos ao nível dos tiristores do retificador são bloqueados
aproximadamente a 150 ms, após a mudança do estado de seqüência “liga-
desliga”.

3.3.3 - Desligamento do Inversor Por um Defeito:

Podemos classificar os defeitos em 3 categorias


- Defeitos puramente eletrônicos: freqüência máxima, I diferencial e
sobretensão MF;
- Defeito de sobrecorrente (I máx);

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- Defeito por relê, micro-switches de porta, de fusível, resfriamento da
instalação.

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3.3.3.1 - Defeitos Eletrônicos:

Enquanto o defeito “freqüência máxima é detectado por um sinal de


defasador MF, o defeito de sobrecorrente MF e o defeito I diferencial são
detectados por um sinal da regulação UI, eles apresentam através de um
totalizador de defeitos do circuito lógico de comando”, na mudança de estado da
memória da seqüência” “liga-desliga”.
A partir deste momento, o desligamento normal do inversor (ver
parágrafo 3.3.2).

3.3.3.2 - Defeito de Sobrecorrente ou Falta de Fase:

Estes defeitos são detectados por um nível do circuito “regulaçãoUI” e do


defasador 60Hz, agindo simultaneamente por intermédio do circuito “lógica de
comando” pelo relê K4, de comando do disjuntor de potência e pela memória da
seqüência “liga-desliga” que provoca o desligamento normal do inversor (ver
parágrafo 3.3.2).

3.3.3.3 - Defeitos Por Relê:

Os defeitos devido aos micro-switches dos fusíveis (F13 a F18) e das


portas (S6 e S9) agem no mesmo tempo no nível do circuito de desligamento do
disjuntor de potência através do relê K4 e no nível do circuito “lógica de
comando” através do relê “Reed RL2”.

4- Detalhe do Circuito Eletrônico:

Generalidades: O controle eletrônico do inversor pode ser resumido em


quatro funções principais:
- Função de alimentação: constituído pelo + 24v e a alimentação + 15v;
- Largura do pulso;
- Função de comando do inversor: dividido em 5 cartões:
- Defasador 60hz;

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- Defasador MF;
- Lógica de Comando;
- Regulação UI;
- Circuito de medição.
- Detector de pane: provido de um oscilador sinalizador de panes.
Descrição: O circuito de alimentação + 24v DC é montado sobre uma
placa de metal e é levada para a régua de bornes através de cabos. Esta constitui
um conjunto discreto e independente. Os amplificadores de pulso são fixados em
um circuito impresso, montado em uma placa de TVB. Os amplificadores
possuem terminais com conexão dupla, para a entrada e saída de pulsos. Os
cartões eletrônicos de comando do inversor, o sinalizador de panes e + 15 DVC,
são construídos em circuito impresso. As placas, ou cartões, são de TVB e
normalizados com as dimensões de 125x130mm. Estes circuitos possuem 45
pinos conectores.

4.1 - Alimentação + 24V:

4.1.1 - Generalidades:

- A alimentação + 24V é obtida a partir de uma rede de 220v ou 380v ou


440v;
- Os componentes desta alimentação, são montados sobre uma placa
metálica, instalado em cima do rack eletrônico;
- A proteção elétrica da alimentação é realizada do lado contrário ao da
placa onde esta a alimentação + 24V, através de um disjuntor que pode
interromper rapidamente a alimentação dos circuitos impressos.

4.1.2 - Especificações:

Tensão de saída: +24V + 10%


- 24V + 10%
As tensões de saída são filtradas individualmente por apenas um capacitor
de 10.000 MF.

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- Corrente máxima: 5A;
- Ripple sobre a tensão de saída: 10Vpp máx. sobre cada tensão;
- Tensão de alimentação: 220 ou 380V ou 440V, 60Hz;
- Temperatura ambiente: 0 a 50ºC;
- Proteção através de disjuntor regulado p/2A.

4.1.3 - Descrição:

Um transformador trifásico, T2, possuindo 2 secundários trifásicos de


17V que são conectados, cada um, as pontes retificadoras V11 e V12.
Estas são as duas fontes de tensão contínua de 24V, onde o negativo da
ponte V11 e o positivo da ponte V12 são conectados num mesmo ponto.
Este ponto comum é a massa de toda a eletrônica de potencia e é
designada pela sigla OVp.
Todas as conexões a massa OVp, entre os diferentes circuitos impressos
são, ligados a um só ponto sobre esta alimentação + 24V.
Estas duas tensões retificadas são a seguir filtradas por dois capacitores
C13 e C14.

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4.2 - Alimentação + 15V:

4.2.1 - Generalidades:

Esta alimentação é realizada por um circuito impresso que esta situado no


rack eletrônico. Ele realiza as seguintes funções:
- Obtenção dos +15V e -15V, a partir dos +24V e -24V;
- Visualização por meio de diodos “led” do nível destas tensões.

4.2.2 - Especificações:

4.2.2.1 - Alimentação +15V:

Tensão de saída: 15,5 + 2% na corrente máxima de 2ª para uma tensão de


alimentação +24V + 10%.
Corrente máxima: 2A
Ripple: 0,1Vppmáx., para o circuito estando alimentado pelos + 24V.
Temperatura ambiente: 0 a 55ºC
Visualização da alimentação pelo diodo “led”. Este “apaga” quando a
tensão for menor que 13V.

4.2.2.2 - Alimentação -15V:

Tensão de saída: 15,5V + 2% na corrente máxima de 0,3ª para uma tensão


de alimentação -24V + 10%.
Corrente máxima: 0,3ª
Ripple: 0,1V max., para o circuito estando alimentado por uma
alimentação de + 24V.
Temperatura ambiente: 0 a 55ºC.
Visualização da alimentação pelo diodo “led”. Este “apaga” quando a
tensão for menor que -13V.

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4.2.3 - Descrição:

4.2.3.1 - Alimentação +15V:

A partir da tensão de alimentação +24V entregue pela alimentação + 24V,


o transistor T1 permite que o controle da tensão de saída dos bornes dos
capacitores de filtragem (ponto de teste X) C3 e C5 por intermédio do zener Z1.
O diodo “led” DL1 em série com o zener Z3 permite a visualização da
tensão quando este é superior a 13V.

4.2.3.2 - Alimentação -15V:

A partir da tensão de alimentação -24V entregue pela alimentação + 24V,


o conjunto de diodo zener Z2 e R2, R6 estabiliza a tensão de saída nos bornes
dos capacitores de filtragem C4 e C6 (borne de teste Y).
O diodo “led” DL2, em série com o zener Z4, permite a visualização de
tensão, quando esta é superior a 13V.

4.2.3.3 - As Massas OVp e OVe:

A massa OVp (massa de potência) é aquela definida pela alimentação +


24V.
A massa OVe (massa eletrônica) é aquela definida para o circuito
eletrônico e somente carrega sinais eletrônicos de baixa potência.

4.3 - Defasador 50/60 Hz:

4.3.1 - Generalidades:

O circuito defasador executa as seguintes funções:


- Elaboração do sinal de referência de fase;
- Defasagem;
- Formação de ondas e seleção lógica para pulsos de disparo;

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- Amplificação do pulso;
- Detectar falta de fase.

4.3.2 - Princípio de funcionamento:

4.3.2.1 - Elaboração do Sinal de Referência de Fase:

As imagens das tensões das 3 fases R, S e T, depois de filtradas são dadas


como formas de ondas retangulares.
Estes sinais têm as seguintes funções: fornecer um pulso para o circuito
defasador a cada meio período de tensão de entrada e separar em dois grupos de
pulsos, os sinais vindos do defasador.

4.3.2.2 - Defasador:

Este circuito elabora uma forma de onda retangular para as 3 fases de


entrada na freqüência dobrada aquela da fonte de alimentação. Uma delas é
sincronizada pelo circuito de referencia de fase e a outra é defasada com relação
á primeira, tendo um ângulo dependendo da tensão ajustada e atuando
simultaneamente nas 3 fases.
O circuito limitador limita o ângulo de defasagem.

4.3.2.3 - Formação de Pulsos e Seleção Lógica:

Os pulsos de saída vindos do defasador são separados em dois grupos de


180º. Esta seleção define o período durante quais pulsos os tiristores, sobre o
lado positivo ou negativo do circuito de carga DC, são direcionados de acordo
com a respectiva fase de referência.

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A onda trazida de cada sinal é transformada em um pulso de largura
definida. De cada referência de fase um modelo de pulso é elaborado tal que o
pulso de disparo para o tiristor é seguido por um segundo defasado 60º do
primeiro.

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4.3.2.4 - Amplificação do Pulso
Antes da transmissão para o amplificador de potência SA1636 os pulsos são
amplificados por um nível suficiente para a potência destes amplificadores.

4.3.3 - Descrição:

4.3.3.1 - Tensões Entre as Fases (R-S, S.T, T-R);

São amplificadas por meio de transformador cujo secundário tem um


ponto de terra (m) comum. As 3 fases R, S e T estando conectadas
respectivamente aos bornes 10, 36 e 38.
As tensões Rs-M, Ss-M e Ts-M são respectivamente as imagens das
tensões de linha Rp-Sp, Sp-Tp e Tp-Rp conectadas depois do primário do
transformador. Pode ser visto que as tensões (Rs-M, Ss-M e Ts-M) conectadas
em Y atuando como referência de fase para a elaboração dos pulsos de disparo
do SCRs , são defasadas 30º em relação as verdadeiras tensões em Y (Rp-N, SP-
N e Tp-N).
Nota: O tempo durante o qual o tiristor pode conduzir corresponde para
todo tempo durante o qual seu anodo estiver mais positivo que seu cátodo. No
caso de ThR+ o seu período é tão longo quanto Rp-N quando Rp-N, Sp-N e Tp-
N; Ex. do ponto Ap/B (180º).
As tensões Rs-M, Ss-M e Ts-M são defasadas 60º pelos RC’s, R1C1,
R2C2 e R3C3. Estes sinais estão retificados pelos circuitos Q4, Q11 e Q18.

Deve ser notado que estes sinais de referência de fase que determinam o
período de disparo para os tiristores retificadores, corresponde de fato ao período
de disparo que é possível.

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Por exemplo, o tiristor R+ pode ser disparado e seu período de disparo é
definido pelo sinal de referência R indo de Cp/D. No lado da saída do circuito de
formação de onda, essas ondas são alongadas 70µs pelos circuitos Q3, Q10 e
Q11 e também através dos inversores Q7, Q14 e Q21. Estes sinais são
direcionados para o circuito de seleção de pulso, como se segue:
- Através do inversor Q7 para fase R;
- Através do inversor Q14 para fase S;
- Através do inversor Q21 para a fase T.
Os sinais são somados pelos diodos D10, D11, D12, D13, D14 e D15 e
suprem o defasador com pulsos de 70µs na freqüência de 120Hz.

4.3.3.2 - Defasador:

O circuito defasador é idêntico para cada um dos 3 sinais de referencia e


aqui explicaremos somente os sinais desenvolvidos no defasador para o sinal de
referencia Rs-M.
O circuito defasador compreende essencialmente o capacitor C15 e o
comparador Q6. O capacitor C10 é carregado através de R29 e P1 (controle do
tempo de carga), e quando atensão de referencia Rs-M está a zero, é curto
circuitado pelo transistor T1.
Nota: O ângulo α determina o atraso do disparo do Scr em relação ao
ponto natural de comutação como para um diodo retificador.
O comparador Q6 inverte seu estado lógico, toda vez que
IR31+IR36+IR35 (sendo IR45 negligenciada) muda a polaridade no +3 de Q6 a
posição é: IR31+IR36+IR35 = Q.
Desde que a corrente em R35 flui em direção oposta a IR31 e IR36 o
comparador muda seu estado lógico cada vez que IR31+IR36>IR35.

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Amplitude VS time evolution of the signals worked out from the “R”
reference signal.
Amplitude de VS: Tempo desenvolvido dos sinais elaborados pelo sinal
de referência “R”.
NOTA: os mesmo sinais são formados para as entradas de referências “S”
E “T”, mas são todos defasados de 120º elétricos respectivamente.

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Pela rotação do potenciômetro P4 pode ser ajustado o máximo atraso no
disparo SCR (X = 150º), isto quer dizer que IR35 máx. é determinado, as
correntes em R31 e R36 estando terminadas ou definidas. P4 atua
simultaneamente sobre os 3 circuitos defasadores.
A tensão ajustada atua simultaneamente nos três defasadores (Q6, Q13 e
Q20) e a corrente em IR36 é proporcional a seu valor.
Para a máxima tensão ajustada /IR36/>/IR35/máx. não existe intersecção
de IR35 c/IR31 + IR36. Conseqüentemente não existe corte de Q6, sua saída
permanecerá continuamente positiva.
O ponto de disparo corresponde para a máxima tensão de ajuste: X = 0
(não há atraso no disparo) e é definido pelos circuitos de referência de fase sobre
a lógica de comando. Para tensão de ajuste igual a zero, IR 36 = 0 e existe então
intersecção entre IR31 e IR34. O comparador “engatilha” neste momento da
intersecção, sendo assim definido o máximo de atraso (X = 150º).
Modificando o valor da tensão de ajuste para o defasador muda IR36,
tanto quanto o ponto de intersecção entre IR35, IR31 e IR36, desde o instante
quando ocorre os pulsos de disparo.

4.3.3.3 - Formação e Seleção Lógica de Pulsos:

Cada um dos defasadores produz pulsos 180º defasados um do outro


durante um período de 360º.
Nota: Uma ponte trifásica com 6 SCR’s é equivalente a dois retificadores
de meia-onda em série, cada um suprido com tensões defasadas 180º.
Os transformadores de referência de tensão de fase que dão uma imagem
das tensões entre fases, neste caso tensões Rs-M, Ss-M e Ts-M, determinam o
instante de disparo dos tiristores ThR+ThS e ThT+.

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O valor de IR31-IR36 depende da tensão de ajuste aplicado para o
defasador e determina o instante do disparo.
As tensões de referência que determinam os tempos de disparo para ThR,
ThS e ThT são criados dos sinais de polaridade oposta.

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O tiristor ThR+ tem que receber um pulso de disparo quando atensão de
referência Rs-M é positiva.
O tiristor ThR- tem que receber um pulso de disparo quando a tensão de
referência Rs-M é negativa.
Sobre o lado da eletrônica, sinais de referência Rs-M, Ss-M e Ts-M estão
ausentes, seleção de pulsos para o “gate” do tiristor apropriado é feita por meio
da soma de sinais invertidos.
Esta seleção de pulso é executada por Q5 e a tensão de referência de fase
Rs-M vindo de 7. O sinal de gatilho para o SCr retificador é um pulso de 120º de
largura (constante).
Estes pulsos são criados pela “mistura” dos sinais formados entre as
tensões de referência Rs-M. Na recepção de tensão de referência Rs-M filtrada,
os circuitos Q5 e Q1, por meio de sinais vindos de Q12, dão 2 pulsos nos pinos
de saída 6 e 8 de Q1, cada pulso com 120º de largura, defasados 180º um do
outro. Isto ocorre quando a condição de bloqueio não está presente, isto é,
quando o pino 11 de Q1 esta no estado 1.
A presença destes pulsos é indicada pelos diodos “led” DL1 e DL2.
Depois sendo invertidos por Q12 e amplificados pelos transistores T4, T10 e T5
e T11, que disparam os tiristores R- e R+ respectivamente do retificador pela
passagem através do amplificador de potência SA1636.
Uma exploração similar define a criação dos pulsos de disparo para os
tiristores S-, S+ e T- e T+ em relação às tensões Ss-M e Ts-M.

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4.4 - Defasador MF:

4.4.1 - Generalidades:

O circuito realiza as seguintes funções:


- Controle de freqüência do Inversor (Pilotagem);
- Inibição do circuito de partida durante o funcionamento em regime
normal;
- Geração de pulsos de disparo para os SCR’s do circuito de partida;
- Detecção de freqüência máxima

4.4.2 - Princípio de Funcionamento:

4.4.2.1 - Controle de Freqüência:

O circuito de controle de freqüência cria pulsos de largura específica,


sincronizado com a referência de MF e na freqüência dobrada da freqüência de
trabalho. Estes pulsos são separados em 2 séries defasadas 180º.
Um destes “trens de pulso” é direcionado para uma diagonal da ponte
inversora (Th1 e Th2) e outro “trem” para outra diagonal Th3 e Th4.
O ângulo de disparo dos tiristores da ponte inversora, que define o ângulo
de deslocamento da fase entre corrente e tensão podem variar entre 30º mínimo
(tempo mínimo da recuperação do tiristor) e 90º máximo. O verdadeiro ângulo
de disparo dos tiristores da parte inversora, entre esses dois limites é uma função
do nível da corrente direta (IDC). Na potência nominal de saída dos inversores,
este ângulo é 45º.
A primeira comutação é realizada pelo disparo dos tiristores (Th1 e Th2)
da diagonal oposta á dos tiristores de partida. A segunda comutação (disparo de
Th3 e Th4) e as seguintes (temporizados 10ms) terão seus momentos de disparo
definidos a 50º em relação VmF de referência por meio do defasador 90º. No
funcionamento normal, as comutações terão seus tempos definidos a 45º em
relação a VmF referência através da intervenção do comparador, que

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corresponde para uma MF: cos phi = 0,8. A mudança de 90º para 45º é feita
gradualmente durante um período de 30ms.

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4.4.2.2 - Inibição do Circuito de Partida:

De um sinal de referência MF (partida bem sucedida) um sinal é gerado e


transmitido para o circuito da lógica de comando que efetivamente inibe a
seqüência de partida do inversor.

4.4.2.3 - Gatilho dos SGR’s de Partida:

Estes pulsos são produzidos durante todo o período de partida (tempo


necessário para magnetização do reator de alisamento). São de freqüência pré-
determinada a amplitude e são amplificados e transmitidos para os “Gates” dos
SCR’S de partida através de amplificadores de potência.

4.4.2.4 - Detector de Freqüência Máxima:

De um sinal de referência MF, este circuito processa um sinal contínuo


(carga de um capacitor) que é função da freqüência. Se a freqüência de trabalho é
maior que aquela definida pelo nível de sinal fixado, um pulso é gerado e
enviado para a lógica de comando que colocará o inversor em estado de falta.

4.4.3 - Descrição:

4.4.3.1 - Pilotagem do Inversor:

Por meio de um transformador cujo primário é conectado na saída do


inversor e secundário com Tap central, duas tensões senóides, 180º defasadas,
são aplicadas aos terminais 26 e 20. Estes dois sinais são “retificados” pelos
circuitos Q14 e Q15. Depois disto, um pulso é formado em cada borda por Q8.
Estes pulsos são somados antes de alimentar a base de T1. Os sinais são
combinados e transmitidos para a base de T1. No coletor de T1, um pulso todo
meio período do sinal de referência é obtido.

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Estes pulsos são alimentadores da base de T2. A cada pulso, este
transistor descarrega C9 que estava carregado no valor de pico do sinal de
referência.
O comparador Q9 muda seu estado lógico cada vez que a soma das
correntes IR40+IR41+IR42+IR47+IR62 muda de sinal. Ex. IR40+IR41+IR42=0
(IR47 e IR 62 podem ser desprezadas para estes fins). A corrente em R41
estando em sentido contrário as correntes IR40+IR42.
IR 42 é maior ou menor que IR 41.
Resistências R40, R41 e R42 têm seu valores escolhidos tal que o
“ângulo” de disparo dos SCR’s do inversor é no mínimo de 30º em relação ao
sinal de referência quando IDC é zero, e de 45º na IDC nominal. O ângulo
máximo de 90º é imposto pelo defasador 90º sobre os circuitos de seleção de
pulso controladores do inversor.
Os circuitos shunt C6 e R35 e, C7 e R36 defasam a fase de referência MF
para aproximadamente 90º e o sinal obtido é “retificado” pelos circuitos Q6 e Q7
antes de ir para os circuitos de seleção de pulso. A defasagem pode ser corrigida
para ter a segunda comutação dos tiristores geradores nos 90º, pelos tiristores
R58 e R59. O circuito de seleção de pulsos Q5 seleciona um dos dois pulsos
vindos do comparador. Nos terminais de saída 6 e 8 de Q5 obteremos 2 séries de
pulsos 180º defasados um do outro sobre as bordas destes sinais, uma calibração
de pulso é formada pelos circuitos Q3 e Q4. Estes pulsos são invertidos antes de
serem amplificados por Q1 e alimentam o amplificador de pulsos.

4.4.3.2 - Partida do Inversor:

Quando a 1ª comutação de pulso para os tiristores está sendo executada a


VmF aparece na entrada do defasador MF.
Nesse instante t1, a entrada 1-2 de Q4 cai zero e a saída 6 de Q4 está
ainda mantida durante 10ms antes de cair novamente a zero. A corrente passando
em R62 impede o comparador Q5 de operar, e sua saída é, portanto, 1. O gerador
de onda é controlado pelo defasador dos pulsos de 90º para 45º e isto ocorre
gradualmente como C10 descarrega através de R62. A operação a 90º é usada
também para, um forno refratado, pela “injeção” de uma corrente positiva em

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R62, esta pilotagem torna possível extrair um nível muito baixo de potência do
inversor.

4.4.3.3 - Inibição do Circuito de Partida:

Os dois sinais vindos de Q14 e Q15 são invertidos pelo circuito Q11.
Estes dois sinais são então combinados pelo próprio Q11. O resultado de Q11
dirige o circuito Q19, que tem a função de segurar no estado 1 tal que, para todas
as finalidades, existe sempre o estado 1 (15V) no seu terminal de saída. Este
sinal é invertido em uma das “mãos” por Q11 antes da transmissão para a lógica
de comando, e sobre outra “mão” amplificada por Q12 antes de energizar o relê
indicador de inversor trabalhando (ligado).

4.4.3.4 - Pulsos de Disparo Para os Tiristores de Partida:

No instante (to) quando o botão de partida é pressionado, a tensão no


terminal 28 vai a zero. Isto causa no circuito oscilante Q13 e C1, e R12 e R13
criar pulsos, a freqüência, a qual é uma função da constante de tempo C1, R13 e
a amplitude da constante de tempo C1.R12.R13. Esta criação de pulsos cessa
quando o terminal 28 reverte para o estado1 (15V) (tempo transcorrido é
determinado pelo circuito da lógica de comando). Os pulsos são amplificados por
Q12 e transmitidos para o amplificador de potência dos SCR’s de partida.

4.4.3.5 - Detector de Freqüência Máxima:

O sinal de referência MF formado por Q14 atua no circuito Q10. Um


pulso fixo e ajustado por Q10 sobre a cada borda do sinal e carrega um capacitor
C5, a carga é função da freqüência, e o pico de tensão em C5 aumenta.
Este pico é comparado com um valor de controle fixo.
Quando a tensão C5 é maior que a tensão de controle, o comparador Q16
muda seu estado lógico. Se a freqüência de VmF é menor que a freqüência
nominal do gerador de pulso + 10%, a saída 6 de Q6 ainda mantém o estado 0,

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correspondendo a “não pane”. Se a freqüência de VmF é maior que a FN do
gerador de pulso +10%, um pulso aparecerá na saída 6 de Q6 (ponto teste I) que
através da lógica de comando, desligará o inversor.

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4.5 - Lógica de Comando:

4.5.1 - Generalidades:

O circuito impresso lógica de comando executa as seguintes funções:


- Registrar, sinalizar e somar as panes do inversor e da instalação;
- Seqüência “liga-desliga” do inversor.

4.5.2 - Princípio de Funcionamento:

4.5.2.1 - Memorização e Sinalização de Defeitos:

Toda pane do inversor muda as saídas do circuito de memória. Havendo


uma mudança nessas saídas ocorre também à mudança na entrada do totalizador
de defeitos, o inversor por conseqüência é parado pela ação sobre a seqüência de
partida. A mudança do estado da memória é sinalizada por diodos “led”,
indicando a origem da falta ocorrida.
O retorno do banco de memórias para seu estado original é realizado
através do circuito de rearmamento. Se a falta foi de natureza temporária, toda a
memória volta a seus estados originais e é possível dar a partida no inversor.
Se a falta é constante (ex. fusível) a memória particular não retornará a
seu estado original.e o circuito de rearmamento não levará o inversor á condição
de partida.
Certas faltas (ex. Imf Max.) atua diretamente sobre a mínima corrente da
bobina do disjuntor de entrada e simultaneamente sobre o circuito inversor.
Qualquer falta no inversor, tanto quanto na instalação, é sinalizada por
uma lâmpada na porta do gerador. A informação sobre a falta específica é
transmitida pelo contato de um relê.

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4.5.2.2 - Seqüência “Liga-Desliga”:

Recapitulação: A seqüência de partida do inversor é como se segue:


Pulsos de disparo são direcionados para os tiristores de partida. Depois de
um período pré-determinado, esses pulsos são bloqueados, nesse instante, pulsos
são enviados para os tiristores (th1 e th2 do defasador MF) da diagonal oposta
dos tiristores de partida. O inversor está então em operação e é “pilotado” pelo
defasador MF.
A seqüência de partida acontece como resultado da mudança da entrada
no circuito compreendido na lógica de partida. Neste momento um sinal libera
pulsos de disparo para os tiristores de partida e retificadores.
O circuito de partida desenvolve um pulso de 50ms de duração,
necessário para a magnetização do reator de alisamento. Este sinal também serve
para determinar durante qual tempo que a limitação de corrente (IMF) atua sobre
o circuito “Regulação UI”. O fim deste pulso de partida reduz para um quarto do
período de VmF, a Idiff, e não bloqueia a lógica do inversor.
Se o inversor não opera, este sinal MF não foi detectado do lado do
circuito de carga, depois de um certo tempo(100ms) o sinal de saída da lógica de
partida não é mantido e a várias saídas – condições de parada do inversor
retificador e bloqueio do inversor – voltam aos seus estados originais. O
desligamento do inversor é realizado por um relê atuando sobre o circuito lógico
de partida que recoloca as saídas deste circuito nos seus estados originais.
Quando uma falta aparece, o sinal do totalizador de panes T6 coloca a
saída do circuito lógico de partida no seu estado original, isto é, o estado obtido
antes do inversor ter sido colocado em funcionamento.

4.5.3 - Descrição

Nota: - estado 1 – nível de tensão 15V


- estado 2 – nível de tensão 0V
A seguir estão os estados de vários relês depois dos auxiliares do inversor
serem energizados (+/-24V ligado), e assumindo que não há presença de faltas.

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RL1 - não está energizado e o contato NA está aberto;
RL2 - está energizado e o contato NF está aberto;
RL3 - está energizado e o contato NF está aberto;
RL4 - está energizado e o contato NA está fechado;
RL5 - não está energizado e o contato NF está fechado;
RL6 - está energizado e o contato NA está fechado;
RL7 - está energizado e o contato NF está aberto.
Nota: sobre a seqüência de resultado do banco de memória.
Quando os circuitos eletrônicos estão ligados, o resultado dos circuitos Q4
e Q5 de memória é a formação de um pulso cuja a duração depende do valor dos
elementos R2C1. Este pulso segura a memória de defeitos no mesmo estado
durante o tempo que estão formando a tensão vinda da fonte de alimentação.
Nota: b2 de Q5 mostra o estado do ponto 2 de Q5. O circuito de
rearmamento envia um pulso para o circuito de memória de panes durante lado o
tempo que o botão de rearmamento está sendo posicionado.

4.5.3.1 - Memória, Sinalização e Acumulação de Defeitos:

Toda falta do inversor muda o estado da entrada do circuito de memória


de 1 para 0 (Q8, Q9, Q10 e Q11). Isto muda a saída do circuito de memória de 0
para 1. Esta mudança é sinalizada pelos diodos “led” (DL! A DL7) através dos
inversores (Q15, Q16, Q17 e Q18). A mudança também é transmitida para os
circuitos acumuladores de faltas (Q6 e Q12) através dos inversores Q13 ou Q14.
O circuito Q12, para os defeitos no inversor, atua diretamente no RL6 que indica
a existência de ponte no próprio inversor.
O circuito Q6 sinaliza, através do inversor Q12, qualquer defeito, no
inversor ou na instalação. Isto é indicado através de uma lâmpada no painel
frontal do gerador L1. No caso de uma sobre corrente (IMF máx.) o circuito Q6
através dos tiristores T1 e T2, corta a alimentação do disjuntor principal,
simultaneamente a mudança de estado de Q6 afeta o circuito Q4 de seqüência de
partida através da intervenção de Q13. A pane de máxima freqüência não pode
atuar na memória, através de Q7 até que o período de limitação de corrente de
partida esteja transcorrido (informação vinda do circuito de regulação UI).

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A corrente diferencial não pode afetar a memória através de Q10, até
depois do período definido por Q10, Q20 e R23, C8 e Q3. Isto é o período de
partida (tempo de magnetização do reator mais ¼ do período da freqüência
nominal).
Os eventos em função do tempo em vários circuitos quando uma pane
acontece (ex. Imx intermitente) e o efeito do rearmamento sobre o estado destes
circuitos.
Notas: Se a falta é persistente (ex. fusível queimado) o rearmamento não
recoloca a saída 8 de Q11 no estado zero. A pane continuará a ser indicada e o
inversor não poderá ser ligado.
Quando ocorre uma pane na máquina o relê R14 é desenergizado e seu
contato abre. Diodo DL8 é iluminado através de Q17 e estado zero na saída de
Q13 muda o estado da saída do acumulador de faltas Q6, e através de Q13
desliga o inversor e por meio de Q13, acende L1.

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4.5.3.2 - Seqüência “Liga-Desliga” Inversor:

Quando o inversor liga é pressionado, o relê RL5 é energizado e muda o


estado de circuito Q% que, na volta, muda a saída de
De Q4 do estado 1 para 0, assumindo a não presença de falta (ponto de
teste K no estado 1). Este estado é somente segurado pela memória de Q4 e Q5
por período definido por Q3, R14 e C6. Se, no fim deste período a VmF não está
sendo estabilizada, a saída 6 de Q5, (ponto D), passa do estado 1 para o 0 e muda
a saída 6 de Q4 (presença de estado 1) que para o inversor.
A saída de 6 de Q4 é mantida zero, quando a partida do inversor for bem
sucedida e só mudará para o estado 1 se o “botão desliga” for pressionado (ação
de RL7 sobre Q4 – ponto de teste F) ou se uma falta produz estado zero no pino
2 de Q4 (ponto de teste K).
Nota: Quando os circuitos eletrônicos estão ligados, o rearmamento
segura a saída 12 de 7 no estado zero tal que a memória de seqüência de partida é
propriamente definida.
A mudança do estado do ponto 6 de “e, causa no inversor à partida ou a
parada, provoca a seguinte seqüência”.
-Muda a saída do ponto 6 do circuito impresso (ponto G) de 1/p0, remove
a limitação de corrente a qual requer (necessita) o defasador BF para permitir
uma corrente ajustada para condições de partida. Nesse mesmo instante, o
bloqueio de pulsos no defasador BF é removido pelos circuitos Q1 e Q2. O
terminal 11 do cartão muda do estado 0 para 1, na partida, e o inverso no
desligamento, com um tempo transcorrido de aproximadamente 150ms definido
pelos elementos R24 e C9 na mudança do estado do pino G de Q4;

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- A mudança do pino 6 de Q4 na partida inicia um pulso e gatilho no
terminal 28 (ponto B). Isto permite pulsos osciladores de partida serem enviados
pelo defasador MF para os tiristores de partida. A duração do pulso é definida
pelo elemento R29, C10 e Q20 antes sendo invertidos por Q19 (tempo necessário
para magnetização do reator de alisamento). Esse pulso invertido, aparecendo no
terminal 1 ponto A atua no circuito de limitação de corrente de partida, da
“Regulação UI”;
- O pulso aparecendo no pino 12 de Q1 é prolongado por um tempo
ligeiramente menor que ¼ do período da freqüência nominal. Este tempo é
definido por R23, C8 e Q3.
O pulso no terminal 18 (ponto I) atua como a selecionar os pulsos no
defasador MF e sua duração, inibir a IDIFF por meio de Q10.

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4.6 - Regulador UI:

4.6.1 - Generalidades:

Este circuito impresso executa as seguintes funções:


- Regulação e limitação da corrente direta;
- Regulação da tensão MF;
- Aplicação da corrente de partida;
- Detecção de sobre-corrente IDC;
- Detecção de sobre-tensão MF;
- Limitação da IDC mínima.

4.6.2 - Principio de Funcionamento:

4.6.2.1 - Regulação de Corrente e Tensão no Inversor:

É realizada por duas regulações distintas. Se Icc é dado como um valor


constante ajustado na saída do retificador, o regulador de corrente segura a
corrente Icc num valor constante e independente de flutuações externas
(variações de tensão ou variações de carga atuando no retificador). Este obtém
para qualquer valor de sinal de controle DC. Este sinal é uma função do controle
de VmF solicitado que define o nível de VmF na saída.
Esta regulação de tensão segura VmF constante, dentro dos limites
normais de trabalho, independente de flutuações externas, isto é, para máxima
variação de tensão de + 10% acima e para corrente ImF nominal de saída do
inversor.
O sinal limitado de corrente atua no amplificador regulador de corrente,
tal que a corrente direta (Icc) é segura para o limite definido pela potência
nominal de saída. Quando variações de carga são semelhantes ou iguais àquelas
do limite atingidos, o regulador de corrente limita de modo a baixar a tensão de
saída do retificador a fim de garantir que o limite de IDC não exceda. Nesse
estágio, a tensão de saída é regulada pelo regulador de corrente e a regulação de
tensão é ineficaz.

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4.6.2.2 - Aplicação da Corrente de Partida:

A corrente de partida depende da classe de potência e do circuito de carga,


seu valor típico é IN/2. Esta corrente é controlada através de um sinal limitado
atuando na entrada do regulador de corrente. A limitação é efetiva durante todo o
período de magnetização do reator de alisamento e 10ms depois da primeira
comutação. Isto serve para reduzir ao máximo nível permitido, uma sobretensão
nos terminais do circuito de carga durante a 1ª comutação.

4.6.2.3 - Detector de Sobrecorrente IDC:

Para qualquer aumento lento de IDC excedente a IDCN maior que 50% e
para qualquer aumento brusco excedendo a IDCN maior que 25%, o circuito
detecta uma sobre-tensão e desliga o inversor, através de ação do somador de
defeitos na lógica de comando.

4.6.2.4 - Detector de Corrente Diferencial (IDEFF):

Quando o valor de ImF é menor que 15% do valor da IDC, o circuito


detecta uma corrente diferencial e desliga o inversor, através de um sinal enviado
para o circuito somador de panes da lógica de comando.

4.6.2.5 - Detector de sobre-tensão VmF:

Qualquer aumento de VmF excedente a 5% do valor nominal de VmF é


detectado e colocará o inversor em estado de pane.

4.6.2.6 - Limitação IDC Mínimo (opcional):

O circuito impede um valor muito baixo de IDC quando a carga do


inversor estiver ligada, e desta forma impede o trabalho intermitente do
retificador.

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4.6.3 - Descrição:

4.6.3.1 - Regulação de Tensão e Corrente:

O amplificador Q5 e o capacitor C6 decidem o ganho e a banda de


passagem do pulso de tensão. Por intermédio de um potenciômetro de controle
do gerador de pulso na posição “local” ou “remoto”, um nível de controle de
+6V é aplicado no ponto B, e este é ajustável pelos resistores R3 e R13. O
divisor resistivo R12 e R13 ajustam (estabelecem) no ponto E, através do diodo
D12, o nível de controle para uma VmF máx. de 6V- 5%.
O resistor R10 o nível mínimo de trabalho no inversor quando o
potenciômetro esta no zero. Sobre carga nominal este nível corresponde a uma
potência de trabalho aproximadamente igual a 10% da potência nominal do
gerador VmF (tensão de saída do gerador) é medida por um transformador
suprindo uma tensão de 2x40V que é retificada (alternação dupla) pelo defasador
MF e é injetada no amplificador Q5 através de R1 e P2 que são ajustáveis para
ter se no ponto J um valor de VmF igual -6V.
Para qualquer nível de controle VmF existe um valor de Vmf medida: se
por qualquer razão (variação de carga, etc) VmF deveria cair, a saída 6 de Q5
torna-se mais negativa até que o valor reduzido de VmF é igual ao valor
chamado para o sinal de controle. Se VmF aumenta, a saída 6 de Q5 cairá a zero.
A máxima tensão que pode ser obtida no ponto E é -9V (imposto pelo
circuito Q9) que forma o nível de controle de IDC.
O amplificador Q4 e os componentes R41, C10 e C11 determinam o
ganho e a banda de passagem do pulso de corrente. O sinal controlado de IDC é
aplicado no R34 e o valor ajustado de corrente IDC para +6V pelo resistor R27 é
aplicado no resistor R39 para IDC máx. do inversor (foto 13).
Para qualquer sinal de IDC existe um valor de IDC.
SE por qualquer razão a carga do inversor aumenta, IDC também
aumenta, o que causa na saída 6 de Q4 0V, se IDC cair, a saída 6 de Q4 sobe á
cerca de 15V, o que forma um sinal defasado (foto 12).
Enquanto o ponto E não pode exceder -9V, o regulador Q4 sendo assim
impede o valor de IDC no ponto L exerce +6V (máxima corrente do inversor).

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4.6.3.2 - Aplicação na Corrente de Partida e Limitação da Corrente Máxima:

O circuito Q9 torna possível a aplicação simultânea no ponto E. Quando o


inversor é desligado ou em caso de pane:
Uma tensão de 1V que dá -0,3V no ponto G, isto bloqueia os pulsos
retificadores.
- Durante a partida:
Uma tensão de -4,5V no ponto E, que aplica uma corrente de partida igual
à IN/2 (foto 3);
- Durante funcionamento normal:

Uma tensão de -9V que limita IDC para seu valor máximo.
Estes vários níveis de tensão são obtidos por meio do divisor P1, R30,
R31, R35 e R38 conforme os estados lógicos nas saídas 6 de Q2 e Q7. Durante a
partida, a saída 6 de Q2 e Q7. Durante a partida, a saída Q2 muda para o estado 1
(definido pelo divisor P1, R30, R31) que se desenvolve no ponto D uma
mudança de 1V para +4,5V depois de um período de pré-magnetização do
indutor (aproximadamente 100ms) + 40ms muda a saída 6 de Q3, o pino 6 de Q7
muda gradualmente o estado 0 para 1, o que provoca uma tensão de +9V no
ponto D, ajustado por P1.
O circuito Q8 permite um sinal mínimo de corrente ser desenvolvido no
ponto E, de -900 mV 3% do limite máximo. Este 300mV é obtido no ponto C
pelo divisor R36 e R37.
As chaves reversíveis I1 e I2 fazem no possível para:
- Obter um ganho unitário do amplificador de tensão;
- Obter um ganho unitário do amplificador de corrente;
- Neutralizar a proteção da corrente diferencial;
- Neutralizar os pulsos de partida;
- Neutralizar a VmF remanescente;
- Recolocar o “flip-flop” liga desliga para seu estado original.
Estas chaves reversíveis servem apenas para testar retificador quando o
reator em curto.

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Quando em regime normal de funcionamento, as chaves devem estar na
posição normal.
Uma chave reversora I3(opcional) chamada “Chave Frittage” torna
possível quando um forno por indução refratado:
- Reduzir o “resto” do sinal de controle de VmF de aproximadamente 5%
do seu valor nominal;
- Enviar um sinal de 15V para o defasador MF para defasar VmF e ImF
aproximadamente 90º. Esta opção tem a vantagem de trabalhar numa potência
bastante baixa (cerca de 1% do valor nominal).

4.6.3.3 - Detector de Sobre-Corrente IDC:

O circuito Q10 atua como um comparador, isto é, muda de estado quando


a soma das correntes IR51+ IR51 e IR53+ IR53 muda seu sinal.O divisor R46
R47 determina a comparação do nível de tensão aplicada em Q10 através de
R52, R53 que determinam a corrente IR52 e IR53.
A “tensão imagem” da corrente IDC padronizada para 6V (ponto 13) no
ponto L para regulação é aplicada no circuito Q10 através dos resistores R51,
R51 que determinam as correntes IR51 e IR51. O valor do resistor R51 é
escolhido de modo que mude o estado de Q10 quando a corrente IDC é 50%
acima do valor da IDC nominal para variações lentas ou 25% acima de IDC
nominal para mudanças bruscas e excedendo 10Hz (shunt C13, R53). No
trabalho normal IR51+IR51 IR52+IR53 e a saída 6, de Q10 esta no estado 1, que
da 0 no terminal de saída 16 do cartão, portanto não há pane.
Quando IR51+IR51 IR52+IR53 a saída 6 de Q10 vai para 0 e o terminal
16 muda para 1 e sinaliza pane de sobre-corrente IDC.

4.6.3.4 - Detector de Corrente Diferencial:

O circuito Q11 atua como comparador mudando de estado quando a soma


das correntes IR44- (IR43+IR45+IR45) muda de sinal. Ir44 é definida pela
“tensão de imagem” do valor IDC ajustado p/tV com a contribuição de R27 para
IDC nominal e do resistor R44.(folha 10). IR43 é definida pela tensão imagem

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do valor de IMF ajustado para 6V por mão de R26 para IMF nominal e do
resistor R43 IR54+IR45 e definido pelo -15V e resistores R45 e R45. O valor de
R45 é ajustado para causar uma mudança no estado de Q11, quando a diferença
entre IDC e IMF é maior que 15%. Quando IR44 IR43+IR45+IR45 a saída 6 de
Q11, é 1, e quando IR44 IR43+IR45+IR45, a saída 6 de Q11 muda para zero.
Enquanto IMF é uma corrente trapezoidal, sua tensão imagem resulta da
retificação da corrente IMF medida, com a ajuda de um transformador de
intensidade mostra o intervalo de tempo durante o qual o comparador muda de
direção.
O circuito Q3 e os elementos R57 e C15 definem um tempo que
“overtaps” correspondem à mudança do estado 1 para 0 na saída 6 de Q11. Os
elementos são escolhidos de modo a dar um período de tempo igual a ¼ do
período da freqüência nominal.
Sendo assim a saída 8 de Q3 está sempre em estado 1.
Saída 6 de Q11 retorna para o estado 1 antes que o intrvalo de ¼ T tenha
passado.
Esse estado 1 dá no terminal 11 de Q11 o estado zero (terminal 14).
Quando os tiristores nas duas diagonais (th1 e th4 ou th2 e th3) param de
conduzir, a corrente IMF é zero no mínimo durante ½ período da freqüência
nominal.
Neste momento a saída 8 de Q3 muda para o estado 0, depois de seu
período (1/4 T). A saída 11 de Q1 então vai para 1 que é enviado para o circuito
de folhas na lógica de comando. Este estado é memorizado como uma “IDIFF” e
desliga o inversor.
O contato 4-5 da chave reversora I1, durante o reste do retificador,
somente envia uma corrente que é determinada pelo +14V e R48 p/Q11, isto é
uma maneira de neutralizar a segurança contra IDEFF durante este serviço, pois
não existe IMF.

4.6.3.5 - Detector de Sobre-Tensão VmF:

O circuito Q12 muda seu estado quando a soma das correntes IR54-IR56
–IR56 e IR60 muda seu sinal. O divisor R58, R59 determina o nível comparado

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aplicado para o circuito Q12 através do resistor R56 é calculado a fim de causar
uma mudança de Q12, quando o valor de pico de VmF for acima de 15% do
valor nominal. Em trabalho normal IR54+IR56-IR56 IR70, a saída 6 de Q12
está no estado zero, quando VmF IR54-IR56-IR56 IR60, saída de Q7 muda para
1 e sinais são enviados para circuito de faltas da lógica de comando desligando o
inversor, com pane “sobre-tensão MF”.

4.7 - Amplificador de Pulsos do Inversor:

4.7.1 - Generalidades:

Este circuito realiza a amplificação dos sinais provenientes de “Defasador


MF”, e devem realizar o comando dos tiristores do inversor.
Ele é constituído por 3 circuitos de amplificação isolados e idênticos.

4.7.2 - Especificação:

4.7.2.1 - Alimentação:

+24V +10% protegido por fusível lento (F1) de 2ª;


-24V + 10%.

4.7.2.2 - Pulso de Entrada:

Nível baixo 10V;


Nível alto 15V.

4.7.2.3 - Pulso de Saída:

O pulso é medido nos bornes dos resistores de 4,7 ohm’s montados nas
saídas G.K do circuito.
Para um pulso de 50µs, temos:
- Em A: um sinal superior á 5V;

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- Em B: um sinal superior a 1,5V;
- Tempo de subida C inferior a 1µs.

4.7.3 - Descrição:

O circuito impresso possui três amplificadores idênticos. Descreveremos


aqui o correspondente ao transformador Tr 101.
A amplificação do sinal de entrada é obtida através dos transistores T101
e T102. O trafo TR101 possui dois secundários idênticos, de onde se conclui que,
uma diagonal da ponte inversora tem sempre um número par de tiristores.
A relação de transformação é de 2:1, de modo a evitar uma dissipação
demasiadamente forte nos componentes secundários.
Os elementos R105, R108 e C101 constituem um circuito que desde a
comutação de T102, cria um pico de corrente limitado por R105. Após um certo
tempo, o capacitor C101 não curto-circuita mais o R108 e a corrente é limitada
por R105 e R108.
R101 assegura uma boa divisão de corrente no caso de vários circuitos
serem montados em paralelo.
D103 e Z102 limitam o pico de tensão no coletor de T102.
DL101 e DL102, permitem uma visualização dos pulsos de comando.
DL1 e DL2 controlam a presença das alimentações +24V.

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4.8 - Amplificador de Pulsos para Tiristores Retificadores:

4.8.1 - Generalidades:

Nós utilizamos um circuito para a ponte retificadora que é constituída de


6 amplificadores isolados. Ela realiza a amplificação dos sinais vindos do
defasador 60HZ, e deve comandar os tiristores retificadores.

4.8.1.1 - Alimentação:

+24V + 10% (proteção: fusível 2ª)


- 24V + 10%

4.8.1.2 - Pulso de Entrada:

- Nível baixo: 7,5V;


- Nível alto: 15V.

4.8.1.3 - Pulso de Saída:

Sobre carga de 4,7 ohm através da saída G.K;


- Pico: 6V;
- Eficaz: 3V;
- Tempo de subida: 0,7µs.

4.8.2 - Descrição:

Como o circuito impresso contém 6 amplificadores idênticos, descrevemos aqui


o funcionamento do circuito que tem o transformador T101.
Quando um pulso positivo á aplicado na entrada R, o oscilador
constituído por T101, T102, Tr101 funciona (ver formas de onda) e o pulso
vindo do defasador 60Hz é aplicado no tiristor R por intermédio de Tr101, o
sinal do secundário do trafo é retificado por uma ponte de diodo D107.

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Os elementos R105, R106 e C102 constituem um circuito que então desde
a comutação, cria um pico de corrente limitado por R105. Depois de um certo
tempo, o capacitor C102 não curto-circuito mais R106 e a corrente é limitada
pelo conjunto R105 e R106.
R102, permite partir seguramente o oscilador.
D105, D106, Z102, limitam o pico de tensão nos coletores dw T101 e
T102.
O diodo “led” DL101 permite a visualização do pulso de comando do
tiristor.
Os diodos DL1 e DL2 controlam a presença das alimentações + 24V.

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4.9 - Circuito de Medição:

4.9.1 - Generalidades:

Este circuito impresso realiza as seguintes funções:


- Eliminar “ripple” de tensão MF;
- TC eletrônico;
- Medição de potência;
- Regulação de potência;
- Circuito “Chopper”;
- Posição de limitação de potência;
- Medição de freqüência;
- Medição de tensão MF;
- Medição de corrente BF.

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4.9.2 - Eliminação de “Ripple” da Tensão MF:

Finalidade: Eliminar as sobre-tensões na partida e eventualmente parar o


conversor.
Princípio de funcionamento:
Desde que a VmF aumenta de 10% seu valor nominal (regulado por P7),
o comparador Q11 atua, e um pulso calibrado é formado pelo circuito
monoestável (Q10, C18, R60).
Este pulso permite o avanço (adiantamento) do instante de disparo dos
tiristores de potência (T1 e T2) e elimina assim a sobre-tensão. O comparador
Q12 é regulado (por PS4-S5) para atuar quando a tensão VMF aumenta 20% do

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seu valor nominal, isto é que provocará a parada do inversor (pane sobre tensão
MF).

4.9.3 - TC Eletrônico;

Finalidade: é destinado a substituir o TC normal nos conversores de 8 a


10Khz.
Constituição:
- Captador: o captador é composto de quatro espiras bobinadas sobre uma
placa isolante e montadas perpendicularmente barras de saída MF do conversor.
Então cada mudança do sinal da corrente IMF (di/dt), um sinal proporcional á
IMF aparece nos bornes do captador;

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- Circuito eletrônico: Este circuito é composto de um integrador “Q1” e
de um retificador de onda completa “Q2” e “Q3”. O sinal de entrada do
integrador é regulado por “P1” de maneira a obter 10V de pico na saída de “Q1”.
O circuito de detecção de “I diferencial” sobre o cartão “Regulação UI”
necessita de uma medição de IMF retificada, esta retificação de onda completa é
obtida pelos amplificadores Q2 e Q3. Para os sentidos dos diodos D2 e D4 cada
qual obtém uma medição negativa.

4.9.4 - Medição de Potência:

Cada entrada no circuito Q, a corrente de saída IMF do conversor


normalizada para 10V de pico e tensão de saída VMF, normaliza igualmente para
10V graças ao divisor formado por R1, R2, R4.
As medições de VMF e IMF devem ser de polaridades diferentes para
obter na saída uma medição de potência média positiva.

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As normalizações das entradas conduzem a uma tensão de saída média de
5V para um inversor cujo cos phi é 0,8, para a tensão e corrente nominais a
seguir regular P5 para obter uma indicação igual á 100% no wattímetro.

4.9.5 - Regulação de Potência:

Uma referência de potência MF é fornecida através de potenciômetro do


conversor, esta referência é injetada dentro do regulador de potência MF “Q5”
através do inversor “Q4”.

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Para um sinal constante de PMF, o regulador mantém uma potência de
saída do inversor constante para tanto que a tensão e corrente MF não
ultrapassem seus valores máximos, qualquer que sejam as perturbações sobre a
carga, este nível do regulador PMF constitui a referência da regulação de tensão.
O inversor permite colocar fora de serviço a relação de potência e de
funcionar em regulação clássica de tensão.

4.9.6 - Circuito “Chopper”:

Finalidade: Melhorar o cos phi da instalação.


Princípio: Este circuito permite o funcionamento intermitente do
conversor, e de duas funções diferentes:
- Partida potência máxima e desliga;
- Partida potência máxima e potência mínima.
Logo que RL1 é energizado, o potenciômetro de referência comando
unicamente o ciclo do inversor. Este varia de: 10% na partida e 90% parada a
90% partida e 10% parada.
A tensão de referência aplicada à regulação é sempre máxima, e regulada
por P6. Esta tensão é normalizada para 6V.

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4.9.7 - Posição de Mínima Potência:

Finalidade: Diminuir a potência mínima do inversor.


Princípio: Desde que RL4 é energizado, a resistência R49 do circuito de
medição se coloca em série com R10 do circuito de regulação UI (2EL700431) o
qual constitui o nível 1 do amplificador Q5.
Na mesma hora a saída do amplificador Q9 do circuito defasador MF
(2EL700325) é mantido no nível 1. A pilotagem do conversor se faz portanto,
através do defasador 90º.

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5 - Colocação em Serviço e Manutenção:

Para executar os diferentes pontos que se acham em detalhe abaixo, é


recomendável ter os seguintes aparelhos:
- Um multímetro clássico
- Um osciloscópio duplo traço com memória 10mHz min., um alicate de
medição de corrente adaptando-se a este osciloscópio.
- Um circuito impresso “Oscilador de testes” (este circuito pode ser
fornecido opcionalmente).

5.1 - Colocação em Serviço:

5.1.1 - Recepção do Inversor:

Os pontos a seguir devem ser executados:


- Retirar todos os elementos de bloqueio dos módulos: no caso dos
módulos enviados em uma embalagem separada, colocá-los dentro de seus
compartimentos, fazendo concordar o símbolo do tiristor desenhado na parte
interna da coluna, com aquele que aparece na parte dianteira do módulo;
- Verificar que todos os elementos sejam bem colocados;
- Verificar o aperto de todos os parafusos e porcas.

5.2 - Verificação dos Auxiliares:

- Ligar a tensão dos auxiliares;


- Verificar o sentido da corrente de ar, dentro dos compartimentos
retificador e inversor. Se este sentido estiver contrário, invertem-se duas fases
quaisquer de ligação dos auxiliares;
- Verificar que o + 15V, esteja presente pela visualização de dois diodos
“LED” do circuito “Alimentação + 15V”;
- Verificar que o botão destrava pane, desliga todos os defeitos;
- Verificar se o ligamento e desligamento do disjuntor de potência se
fazem corretamente pelos dois botões de comando, colocados na porta do

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inversor. (O ligamento é sinalizado por uma lâmpada vermelha que está acima
dos botões);
- Verificar que a comutação “local-distância” para a posição “distância”,
permite ligar e desligar o disjuntor pelos botões que se encontram no armário de
comando da instalação. O ligamento do disjuntor somente pode ser feito se não
existir sinalização de defeito;
- Verificar que a ligação do potenciômetro de comando a distância
correta.

5.2.1 - Inversor Desliga Sem Informação de Defeito:

Os diferentes casos que podem apresentar são os seguintes:


a) Verificação de alimentação + 24V:
- Verificar se o disjuntor F9 está sempre ligado;
- Verificar se os diodos “Led” do circuito + 15V estão sempre acesos, isso
significa que o + 24V, está presente.

b) Verificação do fechamento do disjuntor de potência:


- Verificar se os reles K3 e K4 estão ligados;
- Verificar se os bornes 17 e 18 estão curto circuitados do lado da
instalação.

c) Verificação da seqüência de partida:


- verificar que para o circuito “lógica de comando” os sinais nos bornes de
testes a, b, c, g e i, estão corretos.

d) Verificação dos pulsos de comando para os tiristores de partida:


- verificar que durante a fase de partida (100 ms), no borne de teste M do
defasador MF, exista o comando dos tiristores;
- verificar a alimentação do “amplificador de impulsos” e o fusível de 2
A;
- verificar o nível dos tiristores de partida se os pulsos de comando estão
presentes (para isto, inverter o cartão “defasador MF” com o oscilador de teste).

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Os pulsos estão corretos no ponto M do defasador MF e incorretos no nível dos
tiristores, trocar o circuito “Amplificador de Impulsos”.

e) Verificação de pulsos de comando dos tiristores do retificador:


- Verificar os fusíveis de proteção F10 a F12 dos transformadores de
referência e RC de Rede;
- Verificar se a referência Rs-M, Ss-M e Ts-M estão presentes nos bornes
de teste C, E e G respectivamente;
- Verificar que durante a fase de partida os 6 diodos “Led”, ascendam,
caso os diodos não ascendam, verificar que a tensão do borne de teste A
(consigne regulation) evolui a um valor intermediário entre 0 – 8V durante a fase
de partida. Se esta tensão ficar em OV, trocar o circuito “regulação UI”;
- Verificar no nível dos tiristores do retificador que os pulsos de comando
estão presentes e de forma correta;
OBS: A verificação dos pulsos de comando dos tiristores do retificador
pode ser feito da mesma maneira que o parágrafo 1.3.1, de colocação em serviço.

5.2.2 - Inversor Desligado Com Defeito Persistente:

- Os defeitos portas fusíveis e RC de redes sinalizados por um diodo


“Led” DL1;
- O defeito refrigeração sinalizado por um diodo “Led” DL2;
- O defeito externo ao conversor por um diodo, “Led” DL8.

5.2.2.1 - Defeitos Portas, Fusíveis e Rc de Rede:

- Verificar os micros interruptores doa fusíveis de proteção dos tiristores


do retificador: Se um ou mais fusíveis estiverem rompidos (circuito de potencia
aberto) , verificar todos os tiristores do retificador com um ohmimetro.
Se o tiristor está com defeito, geralmente curto circuito anodo-catodo ,
refazer todas as verificações referentes ao retificador (ver parágrafo 1.3.1 e o
item e do parágrafo 2.1);

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- Verificar os tiristores do inversor e seus RC de proteção (resistência,
capacitor e diodos), se um ou mais tiristores estiverem defeituosos, proceder sua
troca e refazer todas as verificações completas do inversor (ver parágrafo 1.3.3),
verificar se não existe um curto-circuito nas ligações de potência;
- Verificar os fusíveis do circuito RC rede F10 - F12. Se os fusíveis estão
defeituosos, verificar o elemento de RC de rede ou trocar por um outro de
reserva;
- Verificar se os micro-interruptores de portas estão se fechando.

5.2.3 - Inversor Com Defeito na Partida ou em Regime:

Os possíveis defeitos que podem ocorrer são os seguintes:


- Defeito de freqüência máxima;
-Defeito de sobrecorrente (I máxima);
- Defeito chamado de Idiferencial;
- Defeito de sobretensão MF;
- Defeito falta de fase.

5.2.3.1 - Frequencia Máxima:

Este defeito pode se apresentar quando o inversor esta funcionando (este


defeito é inibido durante toda a fase de partida de 10m seg, após esta fase).
Se este defeito aparecer, isto significa que a regulagem do circuito de
carga é tal que a frequencia de resonancia é superior a frequencia máxima
definida para o inversor. (o inversor é dirigido a partir da freqüência própria do
circuito oscilante da carga).

5.2.3.2 - Sobrecorrente:

O inversor está limitado a corrente nominal dele, o defeito pode aparecer


de duas maneiras;
- Variação brusca da corrente de carga, não podendo ser mantida pela
regulação de corrente este tendo um tempo de resposta não nulo. Geralmente

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neste caso, após o rearmamento, é possível religar o inversor, se o defeito do lado
carga não é persistente;
- Curto circuito no nível do retificador (por exemplo: queima de um
tiristor do retificador) neste caso existe geralmente a destruição dos fusíveis (ver
parágrafo 2.2.1);
- Destruição do tiristor do inversor, que igualmente o defeito Idiferencial
(ver verificação da existência de diferencial;

5.2.3.3 - Idiferencial:

O defeito pode aparecer seja na partida (erro na primeira ou segunda


comutação), ou seja em regime.
OBS: Para poder verificar facilmente se a primeira ou segunda comutação
estão corretas, usamos o pulso do defasador MF (ponto A) que dá a primeira
inversão de corrente na carga , para disparo de leitura do osciloscópio .
Para a visualização da tensão MF podemos colocar o canal 1 do
osciloscópio no ponto P do defasador MF e para visualização da corrente MF
colocamos o canal 2 no ponto K da regulação UI.

A imagem da corrente é aquela da corrente MF retificada, a este nível é


que podemos ver se a primeira e a segunda comutação foram realizadas
corretamente.

a) Na partida: se os módulos tiristores inversor estão corretos, bem como


os tiristores de partida:
- Verificar as resistências e os condensadores de partida;
- Verificar se nos bornes de teste A e C do defasador MF os pulsos de
comando chegam corrente.

b) Em regime: se o inversor está em funcionamento, e este desliga


sinalizando Idiferencial, isto pode ser devido a um dos seguintes defeitos:

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- Queima (colocação em curto circuito) de um ou mais diodos do RC de
proteção dos tiristores do inversor, que pode levar a destruição do tiristor do
inversor (o defeito Idiferencial não aparece se o tiristor esta em curto);
- Defeito do amplificador de impulso, pode levar à queima de um tiristor
(pulso de comando defeituoso).

Se um ou mais elementos são destruídos (o destravamento de pane é


possível desde que o defeito esteja na partida) neste caso, é preciso proceder a
todas as verificações do item “a” do parágrafo 1.3.3, após a troca de todos os
elementos defeituosos.

5.2.3.4 - Sobretensão MF:

Em geral, o defeito é provocado pela carga, devido a uma variação brusca


da carga que não pode ser compensado pelo circuito de regulação UI.
Quando este tipo de pane se apresenta , o defeito esta no nível da máquina
(forno, máquina de têmpera e etc.) portanto é preciso fazer uma inspeção.

5.2.3.5 - Falta de Fase:

Verificar efetivamente se a alimentação RF (60hz) não possui as três


fases. Neste caso verificar todos os fios do disjuntor de potencia até o cartão
“defasador” 60hz.

5.3 - Verificação dos Impulsos de Comando dos Tiristores:

5.3.1 - Verificação dos Impulsos de Comando dos Tiristores Retificadores:

- Ligar os cabos de potência do disjuntor;


- Verificar a seqüência de fase, se está correta (R-S-T);
- Desligar o retificador, para isolar os tiristores do retificador de
alimentação, tira-se as 6 cordoalhas de ligação (isto de se ter às tensões de

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referência, quando o disjuntor de potência esta ligado sem ter a potência no nível
dos tiristores retificadores);
- No circuito “Regulador UI”, empurrar as chaves I1 e I2 para a posição
“Essai”;
- Ligar o disjuntor de potência;
- Apertar o botão “liga-potência” (para suprir os pulsos, aperta-se o botão
“desliga-potência);
- Verificar que os pulsos dos tiristores de partida estão chegando em seus
bornes (veja as características dos pulsos).

5.3.2 - Verificação dos Pulsos de Comando dos Tiristores do Circuito de


Partida:

- Inverter os cartões “Defasador MF” e “Oscilador de partida” dentro do


painel eletrônico. Esta inversão permite de se obter em permanência os pulsos de
saída do oscilador de partida;
- Verificar se os pulsos dos tiristores de partida, estão chegando em seus
bornes (veja as características dos pulsos).

5.3.3 - Verificação dos Pulsos de Comando dos Tiristores do Inversor:

- Girar o potenciômetro que se encontra no “Oscilador de Partida”, no


sentido horário;
- Apertar o botão “liga-potência” do ondulador (não é necessário ligar o
disjuntor). Para suprir os pulsos, apertar o botão “desliga-potência”;
- Verificar se os pulsos de comando dos tiristores inversores, estão
presentes no nível dos tiristores (veja as características dos pulsos).
OBS: Após ter procedido a todas as verificações, recolocar o inversor no
estágio inicial, ou seja:
- Recolocar o “Defasador MF” na sua posição;
- Recolocar as chaves I1 e I2 da regulação UI na posição “normal”;
- Fixar as 6 cordoalhas de ligação entre os módulos do retificador e as
barras de alimentação trifásica;

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- Verificar que todos os elementos de potência do inversor estão ligados
eletricamente certos;
- Verificar que o circuito de carga (capacitor e indutor) está conforme o
esquema e corretamente ligado ao inversor.
Quando todas as verificações forem feitas, o inversor pode ser ligado.

5.4 - Manutenção:

O inversor pode estar em pane por diferentes maneiras:


- inversor está parado sem informação de defeitos;
- o inversor esta parado com um ou mais defeitos sinalizados, mas não é
possível eliminar o (s) defeito (s) através do botão “destrava-pane”;
OBS: Quando vários sinais nos pontos de testes de um circuito impresso
não estão corretos, trocar este por um circuito de reserva, que possui na
numeração de teste do circuito a mesma letra (esta letra significa que o circuito
está regulado para uma determinada freqüência).

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