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1. Introdução 11
2. Sistemas fotovoltaicos 14
2.1. C�
ass�i cação dos s�
stemas fotovo�
ta�
cos 14
3
3.4. Efeito Fotovoltaico 26
4. Células Fotovoltaicas 32
4.1.1.1. S�
l�
c�o Monocr�stal�
no 33
4.1.1.2. S�
l�
c�o Pol�cr�
stal�
no 33
4.1.2.1. S�
l�
c�o Amorfo (a-S�) 35
4.1.3. Tabe�
a de Ei c�ênc�
as 39
5. Módulos Fotovoltaicos 40
5.1.1. Caracter�s�cas F�
s�cas e Mecân�cas 43
5.1.2. Caracter�s�cas E�
étr�cas 45
5.3. Assoc�
ação de Módu�os Fotovo�ta�cos 49
4
4
6. Painel e Arranjo Fotovoltaico 55
7.1.1. C�ass�
i cação e T�
pos de Inversores Gr�
d-T�e 65
7.1.1.3. Caracter�
s�cas e Propr�edades dos Inversores Gr�
d-T�e 68
7.1.1.4. Ei c�ênc�
a de Conversão (Convers�on E�c�
ency) – ηCON 69
7.1.1.5. Ei c�ênc�
a de Rastreamento (Track�
ng E�c�ency) – ηTR 69
7.1.1.6. Ei c�ênc�
a Está�ca (Sta�c E�c�ency) – ηINV 69
7.1.1.7. Ei c�ênc�
a Europé�
a (Euro E�c�ency) – ηEURO 70
5
7.1.1.8. Comportamento em Sobrecarga 71
7.1.1.9. Reg�
stro de Dados Operac�
ona�
s 71
8.2.2.1. Cons�tu�
ção e func�
onamento de uma Bater�a de Chumbo Ác�
do 82
6
6
8.2.5. Cu�
dados com Bater�as Estac�
onár�as: 89
8.3. Contro�
ador/ Regu�
ador de Cargas 90
8.4.1. Caracter�
s�cas dos �
nversores Autônomos 94
9.2.5. Esco�
ha do Contro�ador de Carga 109
10. B�b��
ograi a 113
7
Prefácio
8
8
Prefácio
Es�a�apos�� a�fo�
�cr�
ada�para�dar�supor�e�a��odos�os��n�eressados�em�conhecer�a��ecno�og�
a�por��rás�
da�Energ�a�
So� ar�
Fo�ovo� �a�
ca.�
Apresen�a� uma� �
n�rodução�às��ecno�og�as�
de�geração�
de�e�e�r�c�
dade�por�
fon�e�
fo�ovo�
�a�ca,�seus�usos�e�ap��
cações�no�Bras�
�.
Os�cap� �u�
os�1�e�2�exp� �
cam�o�que�são�os�s� s�emas�fo�ovo� �a�cos,�sua�c�ass�
i cação�e�u�� �
zação.�O�
cap��u�
o�3�fa�a�sobre�a�Energ�a�So�ar,�o�po�enc� a��bras��
e�ro�e�sobre�o�efe��o�fo�ovo��a�co.�Os�cap� �u�
os�4�e�
5�de�a�ham�as��ecno�og� as�das�cé�
u�as�fo�ovo� �a�cas�u���zadas�para�a�fabr�cação�dos�módu� os.�O�cap��u�o�6�
aborda�aspec�os�da�concepção�dos�pa� né� s�fo�ovo��a�cos,�fa�
ando�sobre�or� en�ação,��nc��
nação�e�es�udo�de�
poss�ve�s�causadores�de�sombras.�O�cap� �u�o�7�fa�a�de�s�
s�emas� fo�ovo��a�
cos� conec�ados� à�rede�e�por�i m,�o�
cap��u�
o� 8�aborda�os�
s�s�emas�fo�ovo� �a�cos� au�ônomos.
Esperamos�que�com�es�a�apos�� a�o�� e��or�possa�i car�comp� e�amen�e�fam� �
�ar�
zado�com�os�
equ� pamen�os�e�conce� �os�empregados�nes�a��ecno� og�
a.�Ten�amos�apresen�ar�o�con�eúdo�de�forma�que�
e�e�seja�ú����an�o�para�pessoas�com�conhec� men�os��écn� cos�prév�
os,�quan�o�para��
e�gos�em�e�e�r�
c�dade�
e�engenhar� a.�Obv�amen�e,�é��nev��áve�
�que�a�guns��ermos��écn� cos�apareçam,�mas�nada��ão�comp� exo�a�
pon�o� de�prejud�car�
o�compreend� men�o� do��odo.
Conv�damos�você,��e��or,�a�frequen�ar�e�par�c�
par�de�nossos�grupos�de�d� scussões�em�nossas�
redes�soc�
a�s,�onde��ncen�vamos�a�formação�de�uma�comun� dade�v�
r�ua��sobre�o��ema�como�forma�de�
enr�
quec� men�o� do�
aprend�zado.
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Autor
Ron�
�son�
d��
Souza�
(ron�
�sond�
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Edição e diagramação
Lu�
z�Rafae�
�Passar�
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u�zrafae�
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Todos�
os�
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�os�
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An�ôn�
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chsen�
400�
-�Sa�
a�808
Jard�
m�Amér�
ca�
/�R�
be�
rão�
Pre�o�
-�SP
CEP:�
14020-250
9
Introdução
10
10
1. Introdução
O�
desenvo� v�men�o� da�soc�edade�humana� es�á�a�re�ado�à��ransformação� do�me� o�amb� en�e�e�ob�enção
de�energ�a.�Duran�e�o�desenvo� v�men�o�da�nossa�soc� edade�i cou�ev� den�e�a�carênc�a�de�energ� a�em��odos�
poss�ve�
s��oca�s�
da�conv�vênc� a�humana,�e�nas�ú��mas� décadas��emos� v�
s�o�o�ape�o�de�vár�as�vozes�que� nos�
mos�ram� o��m�nen�e�do�i m�dos� combus�ve� s�
fósse�s,�
o� �
menso� �mpac�o� amb� en�a��causado� por�essas�fon�es�
de�energ�a�e�a�
�nsus�en�ab���
dade� do�
modo� como� ob�emos� a�
energ� a�que�nos� move.
Enquan�o��
sso,�
em�mu� �as�
fren�es,��emos�o�desenvo�v�men�o� de�
novas� formas� de�
geração�de�
energ�a�
e�
recen�emen�e�
�vemos� o�
reconhec� men�o� das�
fon�es�renováve�s,�
não�ma�s�
como� fon�es�
de�energ�
a�a�
�erna�va,�
mas�como�fon�es�
de�energ�a�
pr�már�as,�cujas�
pr�nc�pa�s�
represen�an�es�são:
• Energ�
a�H�
dre�
é�r�
ca;
• B�
omassa
• Energ�
a�Eó�
�ca
• Energ�
a�So�
ar
Todas�as�formas�de�energ� a�que�conhecemos�der� vam�da�energ� a�so� ar.��a�energ�a�do�so� �que�a��era�
o es�ado�í s�co�da�água,�fazendo�com�que�essa�m� gre�e�possa�ser�represada�e�aprove� �ada�nas�us� nas
h�dre�é�r�
cas.�O�aquec�men�o� das�massas� de�ar�provoca� os�ven�os,� que�são� aprove� �ados� nos� aerogeradores
dos�parques�eó� �
cos�
�a�energ� a�so�ar,�
absorv�da�na�fo�oss�n�ese,�que� dá�v�da� às�p�an�as�u�� �
zadas� como� fon�e
de�energ�a�de�b�omassa.�A�é�mesmo�o�pe�ró� eo,�que�vem�de�res�os�de�vege�ação�e�an� ma� s�pré-h�s�ór�cos,
�ambém�é�der� vado�do�so� ,�po�s�es�e�deu�a�energ� a�necessár�a�ao�aparec� men�o�da�v� da�na��erra�em�eras
passadas.�Podemos,� a�ravés� desse�pon�o�de�v�s�a,�
cons� derar�que� �odas�as�formas� de�energ� a�são�renováve� s,
�nfe�
�zmen�e� não�em�esca� a�humana.� As�
formas� de�energ� a�renováve� �c�
�adas� ac�ma� são�as�que� se�renovam� a
cada�d�a,�
perm� �ndo� um� desenvo� v�
men�o� sus�en�áve� �da�v�da�e�soc�edade� humana.
A�energ�a�so�ar�que�chega�à�Terra�e�um�ano�é�mu��o�ma�or�que�o�consumo�humano�de�energ�
a�no�
mesmo� per�odo.�Infe�
�zmen�e��odo�esse�po�enc�
a��
não�é�
aprove��ado.�O�aprove�
�amen�o�
ar�i c�
a��
da�
energ�
a�
so�
ar�
pode� ser�
fe��o�de��rês�
modos:
• Arqu�
�e�ura�
B�oc�
�má�ca
• Efe�
�o�
Fo�o�érm�
co
• Efe�
�o�
Fo�ovo�
�a�
co
11
boiler
olar
nte
12
12
Sistemas Fotovoltaicos
13
2. Sistemas fotovoltaicos
Um�s�
s�ema�fo�ovo�
�a�
co�é�
uma�fon�e�de�po�ênc�
a�e�
é�r�
ca,�
na�
qua�
�as�
células fotovoltaicas�
�ransformam
a�
Rad�
ação�
So�ar�
d�re�amen�e�
em� energ�
a�e�é�r�
ca.
Os�s�
s�emas�fo�ovo��a�
cos�podem�ser�� mp�an�ados�em�qua� quer��
oca��dade�que��enha�rad�ação�so�ar�
sui c�
en�e.�S�s�emas�fo�ovo�
�a� cos�não�u��
�zam�combus�ve� s,�não�possuem�par�es�móve� s,�e�por�serem�
d�spos��vos�de�es�ado�só�
�do,�requerem�menor�manu�enção.�Duran�e�o�seu�func� onamen�o�não�produzem�
ru�do�acús�co� ou�
e�e�romagné�co,� e��ampouco�
em� �em�gases��óx�
cos�ou�ou�ro�
�po� de�
po�u�ção�amb� en�a�.
A�coni ab�
��dade�dos�s�
s�emas�fo�ovo��a�cos�é��ão�a�
�a,�que�são�u��
�zados�em��
oca�
s��
nósp�
�os�como:�
espaço,�
deser�os,�se�
vas,�
reg�
ões�remo�as,�
e�c.
2.1. C�ass�
i cação dos s�stemas fotovo�ta�
cos
Os�s�s�emas�fo�ovo�
�a�
cos�são�c�
ass�
i cados�de�acordo�à�forma�como�é�fe�
�a�a�geração�ou�en�rega�da�
energ�
a�e�é�r�ca�
em:
• S�
s�emas�
Iso�
ados
• S�
s�emas�
conec�ados�
à�rede�
(On-Gr�
d)
e g a So a
j g
o bas e g a So a Co ge ação
es de c a s
u ação So a ó ca
ed ções e os ate as
o és cos
e eco
14
14
e�e�r�
c�dade�das�concess�
onár�
as.�Os�s�
s�emas��
so�
ados�podem�ser�c�
ass�
i cados�em�H�
br�
dos�ou�Au�ônomos�
(Puros).�
Os�s�
s�emas�au�ônomos� podem� ser�
com,�
ou�
sem� armazenamen�o� e�é�r�
co.
Um�s� s�ema�fo�ovo�
�a�co�h�
br�do��raba�
ha�em�conjun�o�com�ou�ro�s� s�ema�de�geração�e�
é�r�
ca,�que�
pode�ser�um�aerogerador (no�caso�de�um�s�s�ema�h�br�
do�solar-eólico),�um�mo�o-gerador�a�combus�ve� �
�
�qu�
do�(ex.:�d�ese�
),�
ou�
qua�quer�ou�ro�
s�s�ema�de�
geração�e�
é�r�ca.
Um�s�
s�ema�h�
br�do�pode�ou�não�possu�r�s�
s�ema�de�armazenamen�o�de�energ�
a.�Quando�possu�
,�
gera�
men�e�
o�s�
s�ema�de�
armazenamen�o� �em�au�onom�a�menor�ou��
gua�
�a�
um� d�
a.�
15
Figura 4 - Sistema de bombeamento fotovoltaico
Um�
s�s�ema�
fo�ovo�
�a�
co�
res�
denc�
a��
au�ônomo,�
gera�
men�e,�
possu�
�os�
segu�
n�es�
componen�es:
2
1
1�–�
Pa�ne��fo�ovo��a�
co;
2�–�
Con�ro� ador�de�Carga/ Descarga�das�
ba�er�as;
3�–�
Banco� de�ba�er�as;
4�–�
Inversor�au�ônomo,� para�cargas�em�CA;
5�–�
Cargas� CC�ou�CA;
Nos�cap��u�os�segu�n�es�
serão� exp�
�cados�os�
de�a� hes�
sobre�
cada�
um�
dos�
componen�es�
de�
um�
s�s�ema�
fo�ovo��a�
co�au�ônomo.
16
16
2.1.3. Sistemas Conectados à Rede (On-Grid)
Os�s�s�emas�fo�ovo�
�a�
cos�conec�ados�à�rede�fornecem�energ�
a�para�as�redes�de�d�
s�r�
bu�ção.�Todo�o�
po�enc�
a��gerado�é�rap�
damen�e� escoado�
para� a�
rede,�que�age�
como�uma�carga,�absorvendo�a�energ�a.�
Os�s�
s�emas�conec�ados�à�rede,��ambém�chamados�de�on-grid,�gera�
men�e�não�u��
�zam�s�s�emas�de�
armazenamen�o� de�energ�
a,�
e�por��
sso�são�
ma�s�
ei c�
en�es�
que�
os�
s�s�emas� au�ônomos,�
a�ém�de,�
gera�men�e,�
serem�ma�s�bara�os.
Os�s�
s�emas�On-Grid�dependem�de�regu�
amen�ação�e��eg�
s�ação�favoráve�
,�po�
s�usam�a�rede�de�
d�
s�r�
bu�ção�
das�
concess�
onár�as�
para�
o�escoamento�
da�
energ�
a�gerada.�
2
3 5 4 6
17
3
2
1�–�
Pa�ne��fo�ovo��a�co;
2�–�
Ca�xa�de�Junção� do� pa�
ne��
fo�ovo��a�
co;
3�–�
Cabeamen�o;
4�–�
Inversor�Grid-Tie;
5�–�
Med� dor(es)�de�energ� a;
Nos�cap��u�os�segu�n�es�serão�de�a�
hados�os�pr�
nc�
pa�
s�equ�
pamen�os�de�uma��
ns�a�
ação�fo�ovo�
�a�
ca�
conec�ada�à�
rede.
18
18
Radiação Solar e
Efeito Fotovoltaico
19
19
3. Radiação Solar e Efeito Fotovoltaico
A�
Energ�
a��
rrad�
ada�pe�o�
so��em�um� segundo� é�mu��o�
ma�or�que� a�
energ� a�
consum�da�pe�a�human� dade
desde�o�seu�aparec�men�o�na�face�da�Terra,�a�é�os�d�
as�de�hoje.�Toda�essa�energ�
a,�c�
aro,�não�chega�a�é�a�
Terra.
A�energ�a�so�ar�é�produz�da�pe�as�reações�nuc�eares�que�acon�ecem�no�� n�er�
or�do�so� �a�grandes�
profund�dades.�
Em� uma� dessas�
reações�os�á�omos� de�
h�drogên� o�se�
comb� nam�formando�á�omos� de�hé� �
o,�
e��
�beram�energ�a.�
Es�a�energ�a�
v�aja�
do��n�er�
or�do�so�
�a�é�a�sua�superí c�
e�(chamada�de�fo�osfera),�
e�da��se�
�
rrad�a�em��odas�
as�d�reções.
Essa�energ�a��rrad�
ada�chega�à�Terra�v�
nda�do�espaço�a�ravés�das�par�cu�as�de�energ�
a�chamadas�de�
fótons.�Os�fó�ons�se�des�ocam�a�uma�ve� oc�dade�de�300.000�km/s,�por��sso�demoram�cerca�de�8�m�nu�os�
para�chegar�à�Terra,�que�es�á�
a�aprox�
madamen�e� 150�m��hões�de�qu��
ôme�ros� do�so�.
A�
rad�
ação�
so�
ar�
é�rad�
ação�
e�e�romagné�ca�
que�
�em�
d�s�r�
bu�
ção�
espec�ra�
�conforme�
a�i gura�
aba�
xo:
20
20
Figura 9 - Espectro da rad�ação e�etromagné�ca do so�
A�observação�
da�
�a��ude�
da�
�oca�
�dade�
e�da�
dec�
�nação�
de�erm�
na�
a��raje�ór�
a�do�
so�
�no�
céu,�
para�
um�
d�
a�de�erm�nado.
A�segu�
r,�de�a�
hamos�as�re�
ações�geomé�r�cas�en�re�a�superí c�
e��erres�res�e�os�ra�
os�so�
ares.�Es�es�
ângu�
os�
var�
am� de�acordo�
ao�
mov� men�o�aparen�e�do�so��
na�abóbada� ce�es�e:
21
Figura 11 - Relações geométrica sol-Terra-painel solar
• Ângu�o de Inc�dênc�a�(γ):�
é�formado�
en�re�os�ra�
os�so�
ares�
e�a�
norma�
�à�
superí c�
e�de�
cap�ação.
Quan�o�menor� esse�
ângu� o,�ma�s�
energ�
a�será�cap�ada.
• Ângu�o Az� muta�De Superí c�e�(aw):�En�re�a�projeção�da�norma� �à�superí c�e�do�pa� ne��so�ar
e�a�d�reção�nor�e-su�
.�Para�o�hem� sfér�
o�su��o�azimute�é�o�nor�e�e,�por�an�o,�o�des�ocamen�o
angu� ar�
será�à�
par�r�des�e�pon�o� cardea�,�
sendo� pos��vo�em� sen�do� horár�o�(�es�e)�
e�nega�vo
no�sen�do� an�-horár�o�(oes�e).�
O�ângu�o�Az�mu�a� �de�
superí c�e�
es�ará� -180° ≤ aw ≤ 180°.
en�re:�
In�ernac�ona�men�e�convenc� ona-se�o�az�mu�e�0°�como�sendo�o�Su� ,�e�o�Nor�e��em�ângu� o
az�mu�a� �
de�180°.
• Ângulo Azimutal do Sol (as):�
é�o�
ângu�
o�en�re�
a�projeção�
dos�
ra�os�so�
ares�
no�p�
ano�hor� zon�a�
e�
a�d�
reção�Nor�e-Su�.�
Tem� as�mesmas�convenções�que�o�
Ângu�o�Az�mu�a��
de�
Superí c�
e.
• Altura Solar (α):�
ângu�
o�en�re�
os�
ra�
os�
so�
ares�
e�sua�
projeção�
sobre�
um�
p�ano�
hor�
zon�a�
.
• Inclinação (β):�
ângu�
o�en�re�
o�pa�
ne�
�so�
ar�
e�o�
p�ano�
hor�
zon�a�
.
• Ângulo Horário do Sol ou Hora Angular (ω):�
é�o�
des�ocamen�o�angu� ar�
do�so�,�
no� sen�do�Les�e-
Oes�e,�
à�par�r�do�mer� d�ano��oca�
,�dev�
do�ao�mov� men�o�de�ro�ação�da�Terra.�A�Terra�
dá�uma
vo�
�a�comp�e�a�(360°)�em� �orno�de�s�
�mesma� em�24�horas.�
Por�an�o,�
cada�hora� corresponde�a
um�des�ocamen�o� de�15°.
• Ângulo Zenital (θz):�é�o�ângu�o�formado�en�re�os�ra� os�so�ares�e�a�ver�ca�
�(Zên��e).�O�ângu� o
zen��a�
�é�o��nverso�da�a��ura�so�ar.�O�so�
�só�alcança�o�Zên��e�nas��oca��
dades�en�re�os��róp� cos
(zona��rop�ca�).�Fora�dos��róp�
cos,�em�nenhuma�� oca��
dade�haverá,�ao�me� o�d�a�so� ar,�ângu�o
zen��a�
��gua��a�zero.
O�conhec�
men�o�desses��ermos�é�de�ex�rema��
mpor�ânc�
a�para�o�es�udo�de�qua�
quer�s�
s�ema�de�
aprove�
�amen�o�de�
energ�
a�so�
ar.
22
22
vencida,�
menor� será�a�
Irradiância solar�
ao�n�ve��
do�so�o.�A�camada� a�mosfér� ca�será�ma� s�
ou� menos� espessa,�
de�acordo�à�e�evação�do�so�,�no�momen�o� da�med� ção.�Essa�espessura�é�med� da�a�ravés�de�um�coei c�en�e�
chamado� Massa de Ar� (AM).� A�massa�de�ar��
nl uenc�a�a�ravés�dos�efe��os�de�absorção� e�d�spersão�(Ray�e�
gh�
e�M�e),�
por��
sso,�quan�o�ma� s�e�evado�o�
so��es�ver�no�céu,�menores� serão� os�
efe��os�da�camada� a�mosfér�ca.�
��
mpor�an�e� sa��
en�ar�que�a� po�u�
ção�a�mosfér� ca�
po�enc� a��
za�esses�efe��os�
de� absorção� e�d�spersão.
A�
re�
ação�
en�re�
o�coei c�
en�e�
AM�
e�a�
a��ura�
so�
ar�
e��
ângu�
o�zen��a�
�é�
a�segu�
n�e:
Dev� do�a�esses�fa�ores,�a�
máx� ma�Irrad�ânc� a�
que�
chega� à�superí c�e��erres�re�
é�em��orno�de�1.000� W/
m².�A�rad�ação�que� vem� d�re�amen�e� do�so� �
é�chamada�de�Rad� ação�D�re�a,� e�
a�que�vem�da�abóbada celeste
é�chamada� de�difusa.�A�ém� dessas�duas,��emos� �ambém� a�
Rad� ação�de� Albedo,� que�a�
energ�a�
so�ar�rel e�da�
da�Terra,�seja�por�vege�ação,�cons�ruções,�e�c.�A�Irrad�ânc�a�de�A�bedo�é�mu� �o�pequena.�A�soma�dessas�
Irrad�
ações� é�chamada� de�Irrad�ação�So�
ar� To�a�.
23
Figura 13 - Grái co do espectro da rad�
ação so�ar dentro e fora da atmosfera terrestre
Figura 14 - Piranômetro
24
24
O�A��
as�So�
ar�
mé�r� co�apresen�a�os�va�
ores�da�rad�
ação�no�p�
ano�hor�
zon�a�
�(H)�em�mega�jou�
es�por�
me�ro�quadrado�
(MJ/ m²).
O�A��
as�Bras�
�e�
ro�
de�Energ�
a�So�
ar�apresen�a�
os�resu��ados�em�
qu��owa�s� hora�por�
me�ro�
quadrado.�
O�
va�
or�
dado�em�kWh/ m²�é�
chamado� de�
Horas de Sol Pico (HSP)�
ou�Horas de Sol Pleno.
25
Figura 17 - Grái co das Horas de So�P�
co
Esse� va�or�
é�de�ex�rema� �mpor�ânc�a�para�o�cá�cu�o�de� s�s�emas� fo�ovo��a�cos,�po�s�
é�nessas�horas�
que�
um� pa�ne��fo�ovo��a�
co�es�ará�gerando�o�seu�máx�mo� duran�e� o� d�a.�
As�
horas� de�so��
p�co�es�ão�
compreend� das�
en�re�duas� a�
�rês�
horas�an�es� e�
depo�s�do�me� o-d�a-so�ar.�O�me� o-d�a-so�ar�acon�ece� quando�os�ra�os�
de�so��
es�ão�se�proje�ando� na�d�reção�Nor�e-Su�,�
no�mer� d�ano� �oca� .�Como� o�me� o�d�a�so�
ar�var�a�
ao��ongo�do�ano,�
na�ma� or�a�das�vezes�ser�
d�feren�e�
do�me� o�d�a�no�horár� o�c� v��
.
O� CRESESB� d� spon�b��
�za� uma� ferramen�a� de� acesso� ao� banco� de� dados� de� rad�
ação�
so�
ar�em��err� �ór�
o�bras��e�ro.�Acesse�es�a�ferramen�a�de�nome�Sunda�a�pe� o�segu�n�e���nk:�
h�p:/ / www.cresesb.cepe�
.br/sunda�a/ �
ndex.php.
26
26
gap de energia,�
é�em�
�orno�
de�
1�eV.�
Nos�
�so�
an�es�
o�gap�
é�de�
vár�
os�
eVs,�
var�
ando�
conforme�
o�ma�er�
a�.
27
Figura 20 - Cristal de Silício Intrínseco (i)
Se�doparmos�o�s���c�o�com�ma�er� a�
s�como�o�A� um� n�
o�ou�Boro,�que�possuem�3�e�
é�rons�de�va�
ênc�a,�
fa��ará�um�e� é�ron�para�cr�ar�uma�� �
gação�cova�en�e.�Esse�buraco�se�compor�a�como�uma�carga pos� �va,�
já�que�com�pouca�energ� a��érm�ca�um�e�é�ron�v�
z�nho�vem�ocupar�esse�buraco,�de�
xando�um�buraco�onde�
es�ava� fazendo�com�que�haja� uma�movimentação do buraco.� Esse�
�po�de��
mpureza�é�
chamado� de�dopante p.
28
28
Figura 22 - Silício dopado com boro
Se�a�Junção�P-N�for�expos�a�à�rad�
ação�so�ar,�os�fó�ons�com�energ� a�super�
or�ao�gap��
�beram�ma�
s�
buracos-elétrons �
�vres�
que�cr�
am�uma� corren�e�
e�é�r�ca�na�área�da�
junção.
A�guns�dos�e�
é�rons��
�berados�são�recomb�
nados,�se�não�forem�capturados.�A�
ém�d�
sso,�nem��odo�o�
espec�ro�
da�rad�
ação�é�aprove��ado.�
29
Figura 24 - Aproveitamento da radiação solar pelas células fotovoltaicas
Fó�ons�com�energ� a�super�or�ou��nfer�or�à�necess�
dade�geram�ca�or�desnecessár�
o,�que�d�m�nu��a�
ei c�
ênc�a�da�cé�u�
a�fo�ovo��a�
ca.�Veja�na��abe�a�aba�
xo�o�ba�
anço�energé�co�de�uma�cé�u�a�fo�ovo�
�a�
ca�de�
s��
�c�
o�cr�
s�a��
no:
30
30
Células Fotovoltaicas
31
31
4. Células Fotovoltaicas
Uma� cé�u�a�
fo�ovo��a�
ca�é�
a�un�
dade�
bás�
ca�
de�
um�
s�s�ema�
fo�ovo�
�a�
co.�
�a�
responsáve�
�pe�
a�conversão
da�
rad�ação�so�ar�
em� e�
e�r�c�
dade.
Como�uma� ún�ca�
cé�u�
a�não�
é�sui c�
en�e�
para�gerar�
po�ênc�as�
e�é�r�
cas�
e�evadas,�
os�fabr�
can�es�
assoc�
am�
vár�
as�
cé�
u�as,�
e�as�encapsu�am�para�pro�eção,�
formando� ass�
m�um� módu� o�
fo�ovo��a�
co.
Os�módu�os�comerc�a�s�d�ferem�en�re�s�
�por�vár�
os�fa�ores,�como�a�capac�dade�de�gerar�po�enc�a�
,�
chamado� de�po�ênc�a-p�
co,�
fa�or�de�forma,�
área,�
e�c.�
E�esses�va�
ores�se�
a��eram�de�acordo�
ao��po� de�
cé�u�a�
fo�ovo��a�
ca�
u���zada.
A�segu�r,�os�pr�
nc�
pa�
s��pos�de�cé�
u�as�fo�ovo�
�a�
cas�produz�
das�em�esca�
a�comerc�
a��e�suas�pr�
nc�
pa�
s�
carac�er�s�cas.
32
32
serão�
ob�das�
barras�
de�
s��
�c�
o�com�
pureza�
de�
98%.
2�–�S��
�c�
o�grau�sem� condu�or�(e�
e�rôn�co� e�
so�ar),�
onde�o�
s��
�c�o�
é�conver�do� a�ravés�de� ác�
do� c�
or�dr�
co�
(HC�)�a��r�c�
osano:�S��+�3�HC��=>�S�
�H�C�3
�+�H2.�Dev�do�ao�seu�ba�xo�pon�o�de�ebu� �ção�(31,8�°C),�es�e�pode�
ser�pur�i cado�pe�o�mé�odo�de�des�� ação�frac� onada,�processo�seme� han�e�ao�u�� �zado�em�rei nar� as�de�
pe�ró�eo.� Com�a�ad�ção�de�H2�acon�ece�a�segu� n�e�
reação�qu�m�ca:�S�
�H�C�3
�+�
H 2
�=>�S��
+�3�HC�.
Após�essa�pur�
i cação,�
�eremos�cr�
ado�
um�cr�s�a�
�de�
s��
�c�
o�com�a�é�99,9999%�de�pureza,�que�
é�um� dos�
ma�er�a�
s�ma�s�puros�produz�dos�pe�
o�homem.��jus�amen�e�esse�processo�de�pur�
i cação�que�encarece�a�
cr�
ação�das�
cé�u�as�
fo�ovo��a�
cas.
4.1.1.1. S�
l�
c�o Monocr�stal�
no
Uma�das�formas�de�se�ob�er�o�cristal único�de�s���
c�o,�é�a�ravés�do�mé�odo�Czochra�sk�.�Duran�e�esse�
processo,�uma�semente� de�cr�
s�a��de�s�
��
c�o��
nser�da�numa�ca� de�ra�com�s���
c�o�
po��
cr�
s�a�
�no�e,�enquan�o� o�
conjun�o�g�ra��
en�amen�e,�essa�semente� é�ergu�da.�
A� semen�e� de�s�
��
c�o�orienta�
os�
á�omos� do� mosto�que�se�
cr�
s�a�
�za�em� uma�ún�
ca�formação� cr�
s�a��
na,�por��
sso�o�nome:� monocristal.
Após� o�
cor�e�
do� cr�s�a�
�em�pas�� has,�
é�depos��ado�o�
fósforo,�a�ravés�
de�d�fusão�de�
vapor�a�
�empera�uras�
en�re�
800-1200°C,� e�cr�ada�a�rede�de�con�a�os�fron�a�
s�e�
�rase�ras�que�recolherão�os�e�
é�rons��
�berados�
pe�o�
efe�
�o�fo�ovo�
�a�co.�Também� é�
fe��o�
um� �ra�amen�o� an�rrel exo�na�par�e�
pos�er�or.
Ei c�
ênc�
a:�
15�
–�18%�
(Czochra�
sk�
)
Forma:�
Gera�
men�e�
arredondadas,�
ou�
em�
forma�o�
de�
fa�a de p�
zza.
Tamanho: gera�
men�e�
10x10�
cm²�
ou�
12,5x12,5�
cm²;�
d�âme�ro�
10,�
12,5�
ou�
15�
cm.
Espessura:�
0,3�
mm.
Cor: gera�
men�e�azu�
-escuro�ou�quase�pre�o�(com�an�rrel exo),�c�
nza�ou�azu�
-ac�
nzen�ado�(sem�
an�rrel exo).
Fabricantes:�a�As�ro�Power,�Bhara��E�
ec�ron� cs,�BHEL,�BP�So�
ar,�Canrom,�CEL,�Ce�
�S�
Co,�Deu�sche�Ce�
�,�
Euroso�
are,�GE�Energy,�GPV,�He�
�os,�Humae� ,�Isofo�on,�Ka�
feng�So�ar�
Ce� �
Fac�ory,�
Kwazar�
JSC,�
Mahar�
sh�
,�
Ma�sush�
�a�
Se�
ko,�
M�croso�
power,�
N�ngbo�
So�
ar
Energy�
Power,�
Pen�afour�
So�
ec�
Techno�
ogy,�
Pho�owa�,�
RWE�
Scho��
So�
ar,�
Sharp,
She�
��
So�
ar,�
So�
ar�ec,�
So�
ar�
W�nd�
Europe,�
So�
ec,�
So�
mecs,�
So�
�erra,�
Sun�ech,�
Sunways,
Te�
ekom-STV,�
T�anj�
n�J�
nneng�
So�
ar�
Ce�
�,�
V�va�
So�
ar,�
Webe�
�SL,�
Yunnan�
Sem�
conduc�or.
4.1.1.2. S�
l�
c�o Pol�
cr�
stal�no
Um�dos�processos�de�cr�
ação�de�s�
��
c�o�po�
�cr�
s�a�
�no�ma�
s�u��
�zado�é�o�de�fundição de lingotes,�onde�
33
o s�
��
c�o�em�es�ado�bru�o�é�aquec�do�no�vácuo�a�é�uma��empera�ura�de�1.500°C�e�depo� s�resfr�
ado�a�é
uma��empera�ura�de�800°C.�Pode-se�aproveitar�o�processo�de�pur�i cação�do�s���
c�o,�e�já�ad�c�
onar�o�Boro.
Nesse�processo�é�u���
zado�menos�energ� a.�Serão�cr�
ados�b�ocos�de�s� �
�c�o�de�40x40�cm²�com�a� �ura�de�30
cm. O�processo�segue�como�o�do�s�
��
c�o�monocr� s�a��
no,�com�o�cor�e,��ra�amen�o�an�rrel exo�e�cr� ação�dos
con�a�os�
fron�a�
s.
Ei c�ênc�
a: 13�
–�15%�
(com�
an�rrel exo)
Forma:�
gera�
men�e�
quadrada.
Tamanho:�
10x10�
cm²,�
12,5x12,5�
cm²,�
15x15�
cm².
Espessura:�
0,3�
mm.
Estrutura:�duran�e�
o�resfr�
amen�o,�formam-se�
vár�
os�cr�
s�a�
s�de�s�
��
c�o�com�or�
en�ações�d�
versas.�
Essa�
formação�mu� �cr�s�a�
�na�
é�fac�
�men�e�
reconhec�da.
Cor:�
azu�
�(com�
an�rrel exo),�
c�nza�
pra�eado�
(sem�
an�rrel exo).
Fabricantes:�
�A�-Afand�,�
BP�So�ar,�
Deu�sche�
Ce��
,�
ErSo�,�
Euroso�
are,�
GPV,� Kwazar�JSC,�
Kyocera,�
Mahar�sh�
,�
M� �sub�sh�,�Mo�ech,�Pho�ovo� �ech,�Pho�owa�,�Q-Ce��
s,�RWE�Scho��So� ar,�Sharp,�She��
�So�
ar,�So�
ar�Power�
Indus�r�es,�So�
ar�ec,�
So��erra,�
Sun�ech,�Sunways,�
T�anj�
n�J�
nneng�So�ar�
Ce��.
34
34
4.1.2.1. S�
l�
c�o Amorfo (a-S�
)
O�s���c�
o�amorfo�(sem�forma)�não�possu��uma�es�ru�ura�cr�s�a��
na,�mas�s�m�uma�rede�� rregu�ar.�Por�
�sso�se�formam���gações���
vres�que�absorvem�h�drogên�o�a�é�a�sa�uração.�Esse�s�
��
c�o�amorfo�h�drogenado�
(a-Si:H)�é�cr�
ando�em�rea�ores�p�asmá�cos,�a�ravés�de�vapor�zação�qu� m�ca�de�s��ano�gasoso�(SiH4),�que�
requer� �empera�uras�re�
a�vamen�e� ba�xas,�
em��orno�de�
200°C a 250°C.
A�grande�desvan�agem�das�cé�u�
as�de�a-S�
�é�a�sua�ba�
xa�ei c�
ênc�a,�que�d�
m�nu��nos�pr�me�ros�6�a�12�
meses�de�func�onamen�o,�dev�
da�à�degradação�provocada�pe�a��uz,�pe�
o�chamado�Efeito Staebler-Wronski,�
a�é�
a�ng�r�um�va�or�
es�áve�
.�
Ei c�
ênc�
a:�
en�re�
5%�
a�9%�
de�
ei c�
ênc�
a�do�
módu�
o.
Forma:�
forma�o�
��
vre.
Tamanho:�
módu�
o�s�andard�
0,77x2,44�
m4;�
módu�
os�
espec�
a�s�
2x3�
m².
Espessura:�1-3�mm�para�o�subs�ra�o�(p�
ás�co,�v�
dro,�e�c.),�com�um�reves�men�o�de�s�
��
c�o�amorfo�de�
aprox�
madamen�e� 0,001�
mm.
Cor:�
cas�anho�
averme�
hado�
a�azu�
�escuro.
Fabricantes: �
BP�So� ar,�
Canon,�
Dunaso� ar,�
ECD�Ovon� cs,�
EPV,�Free�
Energy�Europe,�
Fuj��E�
ec�r�c,�
ICP,�
Iowa�
Th�n�F��
m�Techno� og�es,�Kaneka,�MHI,�RWE�Scho��So� ar,�Sanyo,�ShenzhenTopray�So�ar,�S�
nonar,�So�ar�Ce�
�s,�
Terra�
So� ar,�
T�anj�
n�J�
nneng� So�ar�
Ce�
�,�
Un��ed�So�ar�
Ovon� c,�
VHF� Techno�og�
es.
35
Figura 29 - Módulo de silíco amorfo
36
36
uso�
desse�
ma�er�
a��
para�
a��
ndús�r�
a�fo�ovo�
�a�
ca.
Ei c�
ênc�
a:�
7,5%�
a�9,5�
%�de�
ei c�
ênc�
a�do�
módu�
o.
Forma: forma�o�
��
vre.
Tamanho: gera�
men�e�
en�re�
1,2�
x�0,6�
m².
Espessura:�
3�mm�
para�
o�subs�ra�o�
com�
reves�men�o�
de�
0,003�
mm.
Cor:�
pre�o.
Fabricantes:�
She�
��
So�
ar,�
Wür�h�
So�
ar,�
Showa�
She�
�,�
EPV,�
G�oba�
�So�
ar,�
Days�ar.
Ass�
m� como�o�CIS,�
a��ecno�og�
a�de�fabr�cação�do�CdTe�pode�i car�
a�nda� ma�s�bara�a�
com� o�
aumen�o� da�
produção�em�esca�a.�
A�desvan�agem� es�á�na��ox�c�
dade�do�cádm� o.�O�CdTe� é�um� compos�o�a�óx�co�es�áve�,�
mas�pode�apresen�ar�
um� r�sco�
para�
o�amb� en�e�e�a�saúde�
na�cond� ção�de�gás.�Fe�
�zmen�e�o�es�ado�gasoso�só�
ocorre�
duran�e�a�
sua�fabr�cação,�
em�cen�ros�de� produção�con�ro�
ados.
Ei c�
ênc�
a: 6�
–�9%�
de�
ei c�
ênc�
a�dos�
módu�
os.
37
Forma: forma�o�
��
vre.
Espessura: 3�
mm�
para�
o�subs�ra�o�
com�
0,008�
mm�
de�
reves�men�o.
Tamanho: gera�
men�e�
1,2�
x�0,6�
m².
Cor:�
verde-escuro�
a�pre�o
Fabricantes: An�ec,�
F�rs��
So�
ar,�
Ma�sush�
�a.
4.1.3. Tabe�
a de Ei c�ênc�
as
Tabela 2 - Ei c�
ênc�a dos d�ferentes �pos de cé�
u�as fotovo�
ta�cas
Ma�er�
a� Ei c�
ênc�a�
em Ei c�
ênc�
a�em Ei c�
ênc�a�
em
Labora�ór�
o produção produção� em�sér�
e
S��
�c�
o�Mono 24,7% 18% 14%
S��
�c�
o�Po�
y 19,8% 15% 13%
S��
�c�
o�Amorfo 13% 10,5% 7,5%
CIS,�
CIGS 18,8% 14% 10%
CdTe 16,4% 10% 9%
38
38
Módulos Fotovoltaico
39
39
5. Módulos Fotovoltaicos
Uma�cé� u�a�fo�ovo�
�a�
ca�de�s�
��
c�o�cr�
s�a�
�zado�produz�uma��ensão�de�aprox�
madamen�e�0,46�a�0,56
vo�
�s�e�uma� corren�e�aprox�
madamen�e� 30�mA/cm².�As�cé�
u�as�comerc�
a�s�
geram�em��orno�de�
1 A,�
2,5 A,�3
A,�
5 A�e�7 A.
Para�a�cançar�as�po�ênc� as�comerc� a�s,�os�fabr�can�es�de�módu� os�fo�ovo��a�cos�conec�am�cé�
u�as�
fo�ovo��a�cas�en�re�s�,�gera�men�e�em� sér�e,�em� um�processo�de�conexão�que� é�
fe��o�so�
dando�os��erm�
na�s�
da�par�e�fron�a��
de� uma� cé�u�a�à�par�e�
�rase�ra�da�segu�n�e,�e�
ass�m�por�d�
an�e.�Para�cons�ru�r�
um�módu�o�de�
�ensão�nom� na��
em� 12� vo��s,�
serão�conec�adas� en�re�30�e�40�
cé�u�as�
(gera�
men�e� 33,�36�ou�40).
O�processo�de�mon�agem�do�módu�o�fo�ovo�
�a�
co�pode�ser�fe�
�o�de�mane�
ra�au�omá�ca,�a�ravés�de�
maqu�
nár�o�
espec�a��
zado,�
ou�por�
manufa�ura,�
onde�
o�processo�
de�produção�não�
perm� �e�
uma�
a��a�produção�
em�
esca�
a.
Figura 35 - Máqu�
na para conexão automá�ca de cé�
u�as
Após�
a�conexão,�
as�
cé�
u�as�
serão�
encapsu�
adas�
na�
segu�
n�e�
ordem:
• Uma�
�âm�
na�
de�
v�dro�
�emperado;
• Um�
ma�er�
a��
orgân�
co,�
como�
o�EVA�
(e��
eno-v�
n��
-ace�a�o);
• As�
cé�
u�as�
conec�adas;
40
40
• Ma�
s�uma�
�âm�
na�
de�
EVA�
(ou�
s�m�
�ar)
• Uma�
cober�ura,�
que�
pode�
ser�
v�dro,�
�ed�
ar,�
PVC,�
ou�
ou�ros�
po�
�meros
O�conjun�o�ser�
evado�a�uma�máqu�
na��
am�
nadora,�que�i na�
�za�a��
am�
nagem,�dando�es�anque�
dade�
ao�
conjun�o.
Por�i m�o�conjun�o�será�emo�durado�(u��
�zando�gera�
men�e�a�
um� n�
o�anod� zado),�serão��
nser�
das�as�
ca�
xas�de�
conexão� (e�cabos/conec�ores)�
e�o�
módu� o�
ser�
evado�
a�um�Simulador Solar.
41
Figura 38 - Máquina de molduragem de módulos fotovoltaicos
A�
ém�
do�
s�mu�
ador�
so�
ar,�
os�
módu�
os�
passam�
por�
�es�es�
mecân�
cos�
como:
• Var�
ação�
de�
�empera�ura�
en�re�
-40°C�
a�é�
+�85°C;
• Tes�es�
de�
�so�
amen�o�
sob�
hum�
dade�
e�conge�
amen�o;
• Carga�
mecân�
ca,�
res�
s�ênc�
a�a�
gran�
zo�
e��orções;
• Res�
s�ênc�
a�de�
�erm�
na�
s,�
e�c.
Os��es�es�mecân�cos�de�erm�nam�a�capac�dade�dos�módu� os�res�s�rem�às��
n�empér�es,�os��es�es�de�
�
so�amen�o�são� para�
os�
e�emen�os�condu�ores�e�
mo� dura.�
Os��es�es�
de� �orção�
de�ec�am�defe�
�os�que� possam�
aparecer�
em� caso�de�mon�agem� de�módu�os�em�es�ru�ura��
nadequada.
42
42
Figura 40 - Módulos fotovoltaicos comerciais
5.1. Caracter�
s�cas dos Módu�
os Fotovo�ta�
cos
Cada��po�de�módu� o,�de�acordo�com�a��ecno� og�a�u��
�zada�na�cé�u�a,��em�suas�carac�er�s�cas�
par�cu�
ares.�Apresen�aremos�aqu�,�as�carac�er�
s�cas�dos�módu�
os�de�s��
�c�
o�cr�s�a�
�zado,�po�
s�são�os�ma�s�
u���
zados�
a�ua�men�e.
Os�
módu� os�
são�c�ass�
i cados�no�
mercado� de�
acordo�à�
sua�po�ênc�a-p�
co�(Wp),�e�
ao�
�po�
de�
cé�
u�a.�
Mas�
para�
um��écn�
co�ou�proje�s�a,�ex�
s�em�ou�ras�
carac�er�
s�cas�
a�serem�cons�deradas.
5.1.1. Caracter�
s�cas F�s�cas e Mecân�
cas
Os�módu�os� fo�ovo�
�a�cos�comerc�a�
s��em�forma�
quadrada� ou�re�angu�
ar.�
A�espessura,�sem�a�
mo� dura,�
não�cos�uma�u��rapassar�4�cm.�Não�são�mu� �o�pesados�e,�apesar�da�aparênc�a�r�
g�da,�supor�am��
�ge�ras�
deformações,�
adap�ando-se� a�
esforços�
mecân� cos.
As�
ca�xas�de�
conexão�possuem�o�
�so�amen�o� necessár�
o�para�a�conexão�
dos�cabos�e�a�
ou�ros�módu�os.�
A�ém�d�
sso,�os�módu�os��êm�um�pon�o�de�a�erramen�o,�para�os�casos�em�que�as�conexões�en�re�módu�
os�
cheguem�a��ensões�ma�ores.
43
Figura 42 - Caixas de conexões de módulos fotovoltaicos
As�d�mensões�e�o�peso�dos�módu� os�var�
am�de�acordo�ao�fabr�can�e�e�à�po�ênc� a-p�co,�mas�seguem�
padrões�
gera�s�segu�
dos�por��odos.�
Módu� os�
para�
s�s�emas�on-grid�
cos�umam� v�r�
de fábrica�com�os�conec�ores�
espec�
a�s�para�conexão�ráp�da.�Os�ma�s�comuns�são�os�mode� os�MC3 e MC4,�desenvo� v�dos�pe�a�empresa�
Mu��con�ac�,�mas�que�são�fabr�cados�
por� d�
versos�ou�ros�
fabr�can�es�
no�mesmo� padrão.
Ou�ro�
mode�
o�de�
conec�or�
para�
s�s�emas�
fo�ovo�
�a�
cos�
é�desenvo�
v�do�
pe�
a�empresa�
Tyco�
E�e�ron�
cs.�
Os�mode� os�não�são�compa�ve�s�en�re�s�,�e�a�
guns�fabr�
can�es�usam�d� feren�es�mode�
os�de�conec�or�
em�seus�d�feren�es�mode� os�de�módu� o.�A�fa��a�de�compa�b� ��dade�en�re�os�conec�ores�serve�como�o�
�
nd�ca�vo�da�recomendação� de�
não�
se�agrupar� módu� os�
de�carac�er�
s�cas�d�s�n�as.�
Tenha�bas�an�e�a�enção�quan�o�ao�conec�or�u���
zado�pe�o�fabr�
can�e,�na�fase�de�proje�o�do�s�
s�ema�
PV,�
po�s�
a�remoção�e/ou� �roca�
do�
conec�or,�
em�mu��os�casos,�
�nva�
�da�a�
garan�a�con�ra�defe��os�de�
fabr�cação�
do�módu� o.�
�poss�
ve��contornar�
a��
ncompa�b� ��
dade� en�re�
os�conec�ores�dos�módu� os�e�os�conec�ores�dos�
44
44
d�
spos��vos�de�cond�c�onamen�o�de�po�ênc�
a�(como�os�
�nversores)�a�ravés�das�ca�
xas�
de�junção�de�i�
e�ra�e�
pa�
né�s�(v�
s�o�
aba�xo).
Nem� �odos�
os�mode�os�
de�
módu� os�
fo�ovo�
�a�cos�vêm�com� conec�ores.�
Os�mode� os�
de�
menor� po�ênc�a�
gera�men�e�não�os��êm.�Mesmo�módu� os�de�ma� or�po�ênc�a,�mas�com�foco�em�s� s�emas�fo�ovo�
�a�cos�
�so�
ados,�
�ambém� não�cos�uma�
�er�
os�
conec�ores.�
Possuem� apenas�a�
ca�xa�de�conexão.
5.1.2. Caracter�
s�cas E�étr�
cas
Tensão Nominal:�
é�a�
�ensão�padrão�
para�
a�qua��
o�módu�o�fo�
�desenvo�v�
do�
para�
�raba�
har.�
A�quan�dade�
cé�
u�as�
fo�ovo��a�
cas�
de�erm�na�esse�
parâme�ro,�segundo�
a��abe�a�aba�
xo:
A��abe�a�
an�er�or�
se�
ap� �
ca�
aos�módu� os�Standard�que�são�
os�ma� s�
adequados�para�s�
s�emas�fo�ovo��a�cos�
�so�ados.�Há,�
no�mercado,� módu�os�non-standard,� que�possuem� var�ados�números�de�cé�u�
as�(ex.:�
40�
ou� 60)�
e�só�são�adequados�para�s� s�emas�fo�ovo��a�cos�conec�ados�à�rede,�ass�
m�como�os�módu� os�s�andard.�Em�
c�rcuns�ânc�as�espec�a�
s,�
os�módu� os�non-s�andard� pode�ser�
u�� �
zados�em� s�
s�emas��
so�ados.
Tensão de Máx�ma Potênc�a (Vmpp): é�a��ensão�máx�
ma�que�o�módu�
o�gerará,�em�seu�pon�o�de�
máx�
ma�po�ênc�a,�
sob�
as�
condições padrão de teste�
(STC)
Tensão em Circuito Aberto (Voc): �ensão�
máx� ma�que�o�modu�o�
fornece�
em� seus�
�erm�
na�s,�
sem�
a�
presença�
de�uma� carga�
(em� vaz�
o).�É�uma��ensão�
de��es�e.�
Podemos�med�-�
a�com�um�mu��me�ro.
Corrente em Máx�ma Potênc�
a (Imp):�
corren�e�
máx�
ma�
que�
um�
módu�
o�fo�ovo�
�a�
co�
pode�
fornecer�
a�
uma� carga,�
em�
cond�
ções�padrão�de�
�es�e.
Corrente de Curto Circuito (Isc):�corren�e�máx� ma� que�o�módu� o�fo�ovo��a�
co�fornece,�quando� seus�
�erm�na� s�
es�ão�em� cur�o�
c�rcu��o,� sob�as�
cond� ções�padrão�de��es�e.�D�
feren�e�das�ba�er�as�e�ou�ras�
fon�es�de�energ�a,�podemos� med� r�a�
corren�e�em� cur�o�c�
rcu�
�o�de� um�módu� o�fo�ovo��a�co.�A�corren�e�
em� cur�o�c�
rcu��o,�
gera�men�e� é� 5%� super�or�
à�corren�e�máx� ma.
Potênc� a Máx�ma: a� corren�e� e�é�r�ca�gerada� por� um�módu� o�var�a�
de�zero� ao�Isc,�enquan�o� a��ensão�
en�re� os��erm� na�s�var�a�de�zero�a�é� o�Voc� sob�d�feren�es� cond�ções�de�Irrad�ânc�a�e� �empera�ura.� Como�
a�po�ênc� a�
é�o�produ�o� da��ensão� pe� a�corren�e,�essa�só� será�
a�máx� ma� para�uma� ún� ca�comb� nação�
de� �ensão� e�
corren�e.� Um� módu� o�fo�ovo� �a�co�es�ará�fornecendo� a�máx� ma� po�ênc� a,�quando� o�
c�rcu��o�ex�erno� possu� r�uma� res�s�ênc� a��a�,�
que� de�erm� ne�os�va�ores�
máx� mos� de� �ensão� e�corren�e�
e,�por�an�o� o�seu�produ�o� será�o�máx� mo.� Ex�s�em� apare� hos�
que� conseguem� alcançar o� pon�o� de�
máx� ma� po�ênc�a� (MPP� ��Max� mum� Power� Po�n�)�em�d� versas�cond�ções� de��
rrad� ânc� a�e��empera�ura.�
São� os�Seguidores do Ponto de Máxima Potência� (MPP� Trackers).
45
Figura 45 - Curva I V de um módulo fotovoltaico comercial
Ei c�
ênc�
a: é�
o�quoc�
en�e�
en�re�
a�po�ênc�
a�gerada�
e�a�
�rrad�
ânc�
a��
nc�
den�e�
sobre�
o�módu�
o.
Fator de Forma (Preenchimento): é�
um�
conceito teórico�
que�
mede�
a�forma�
da�
curva�
dei n�
da�
pe�
as�
var�
áve�s�I�
e�V�
na�segu�n�e�
equação:
46
46
Tabela 4 - Condições de teste e operação dos módulos fotovoltaicos
Parâmetros STC NON-STC G-NOCT
Irrad�ânc�a (G) 1.000�
W/ m² 800�W/ m² 200�W/ m²
Massa de Ar (AM) 1,5 2 2
Temperatura da célula 25°C 45°C 45
Temperatura do ar 0°C 20°C 20°C
Figura 47 - Var�
ação de Voc e Isc de acordo à Irrad�
ânc�
a
47
Figura 48 - Variação da tensão e corrente de um módulo em função da temperatura
A�queda�
de��ensão�é�
ma� or�
que�
o��
ncremen�o�
de�
corren�e,�
por�an�o�
o�aumen�o�
da�
�empera�ura�
reduz�
s�
gn�
i ca�vamen�e�a�po�ênc�
a�dos�módu�
os.�
A��empera�ura� das�cé�
u�as�
fo�ovo��a�cas�não�é�a�mesma� do�amb� en�e,�
po� s�
as�cé�
u�as�
sofrem�um�aumen�o�
de��empera�ura�ao�receber�a�rad� ação�so�ar,�por�con�a�do�efe��o�fo�ovo��a�co.�A�d�
ferença�de��empera�ura�
var�a�
de� acordo�às�carac�er�
s�cas�cons�ru�vas� da�cé� u�
a�(a-S�
,�
p-S�,�
m-S�,�
e�c.)�e�
do� módu�o.�Podemos�es�mar�
essa�d�ferença�de��empera�ura� a�ravés�
da� segu�n�e� equação:
Onde:
G:�
é�a�
�rrad�
ânc�
a�em�
w/ m²
Nas�fo�has�de�dados�dos�fabr�
can�es�encon�ramos� os�coei c�en�es�de� �empera�ura,� po�s�esse�dado�é�de�
ex�rema� �
mpor�ânc� a,�
pr�nc�
pa� men�e�para�o�
cá�cu�o�de� s�
s�emas� conec�ados� à�rede,�po�s�esses,�gera�men�e,�
u���zam�grandes�quan�dades�de�módu� os�assoc�ados�em�sér� e,�e�as��ensões�são�a� �as.�Com�a�var� ação�da�
�empera�ura� a�d�ferença�de��ensão�pode�não�ser�sui c�en�e�para� o�
�raba� ho�de� um��nversor�on-grid�duran�e�
os�d�as�
quen�es� de�verão,�mas�pode�a�cançar�va�
ores� capazes�de� dan�i car�um��nversor� subd�mens� onado�em�
um� d�a�
fr�
o� de��
nverno.
Figura 49 - Coei c�
entes de temperatura de um módu�
o comerc�a�
Em�gera���emos�os�segu�
n�es�va�
ores�méd�
os,�caso�o�fabr�
can�e�não�forneça�os�dados,�para�cada�1°C�
ac�
ma�de�
25°C:
48
48
Tabela 5 - Coei c�
entes de temperatura de módu�os fotovo�
ta�
cos
Coei c�ente Silício Cristalizado Película Fina
Corren�e�
de�
Cur�o-C�
rcu�
�o�
(Isc) +15x10-6�
A�por�
cm²�
de�
cé�
u�a +1,3x10-5�
A�por�
cm²�
de�
cé�
u�a
Tensão�
em�
C�rcu�
�o�
Aber�o�
(Voc) -2,3x10-3 V�
por�
cé�
u�a -2,8x10-3�
V�por�
cé�
u�a
Po�ênc�
a�do�
Módu�
o�(Wp) -0,5%�
por�
módu�
o -0,5%�
por�
módu�
o
Na�assoc�ação�em�para�
e�o��eremos�o�aumen�o�d�
re�o�da�corren�e�que�será,�no�pa�
ne�
,�a�soma�das�
corren�es�
�nd�
v�dua�s�
de�
cada�módu� o.�
A��ensão�
será�
a�méd�a�
das��ensões�geradas.
Na�ma� or�a�dos�casos,�será�necessár�
o�assoc�ar�os�módu�os�em�sér�e,�para�a�cançar�a��ensão�nom� na��
do�s�s�ema,�e��ambém� em�para� e�o,�
para�a�
cançar�
a� po�ênc�
a-p�co�ca�
cu�ada�no� proje�o.�
Nesses� casos,�
�emos�
as�carac�er�s�cas�das�duas�assoc� ações�an�er�
ores,�e�ma�ores�perdas�ao�u���zar�módu� os�de�carac�er�s�cas�
d�feren�es.
49
Figura 52 - Associação mista de módulos fotovoltaicos
Vejamos�as�
c�rcuns�ânc�
as�
que��evam� ao�
aparec�men�o�dos�ho�-spo�s�e,�
em�segu�da,�
as�
formas�de�ev��á-
�
os.�
Quando� operando�norma� men�e,�a�
corren�e�
e�é�r�
ca�
gerada�por�uma� cé�u�a�
fo�ovo�
�a�ca�
é�consumida por
uma�carga.
50
50
Figura 54 - Funcionamento normal de um conjunto de células fotovoltaicas
51
Figura 58 - Fileiras de módulos com diodos de bloqueio
Como�os�d� odos�de�b�
oque�o�fazem�par�e�da�instalação elétrica�do�s�
s�ema,�serão��ns�a�ados�pe�o�
�écn�
co�responsáve�,�
gera�
men�e�no�quadro�de�
conexão� dos�módu� os,�jun�amen�e�com�os�fus�ve�s�
de�i�e�
ras�
que�pro�egem�o�cabeamen�o�con�ra�
corren�es�
excess�vas.
52
52
Figura 56 - Diodos de derivação desviando a corrente reversa
Os�d�
odos�de�der�
vação�são,�gera�men�e,�mon�ados�nas�ca�
xas�de�conexão,�mas�os�fabr�
can�es�só�
cos�umam�usar�
os�
d�odos�em�módu� os�com�po�ênc�
a�super�
or�a�
40�Wp.
53
Painel e Arranjo
Fotovoltaico
54
54
6. Painel e Arranjo Fotovoltaico
Dei ne-se�painel fotovoltaico�como�sendo�um�conjun�o�de�módu�
os�fo�ovo�
�a�
cos.�Um�conjun�o�de
painéis fotovoltaicos�
é�um�Arranjo Fotovoltaico.�
Em�d� versas��
ns�a�ações�fo�ovo��a�cas�vemos�um�ún� co�pa� ne��formado�por�um�grande�número�de�
módu� os,�mas,�na�verdade,�podemos��er�vár� os�pa�né�s,�do�pon�o�de�v� s�a�e�é�r�
co.�Quando�a�po�ênc�a�de�
um�pa�ne� �é�mu��o�grande,�de��a�
�mane� ra�que�as�corren�es�e�é�r�cas�geradas� são�demas�adamen�e� grandes�
para�
os�d� spos��vos�de�con�ro�e,�
é�prefer�ve��
subd� v�
d�-�
o� em�pa�né� s�menores,� que�podem� ser�acomodados�
em�uma�es�ru�ura�ún� ca,�e�seus�conec�ores�serão�� evados�a�d� feren�es�ca� xas�de�conexão,�e�da�
�para�os�
d�
spos��vos� de�con�ro�e�corresponden�es.
Veremos� agora�os�
cu�dados�
e�formas�
de��
ns�a�
ação�de�um�pa�
ne�
�fo�ovo�
�a�
co,�
que�
podem�
ser�
u��
�zadas�
�an�o�
para�
s�s�emas��so�ados,�
quan�o�s�
s�emas�
on-gr�d,�
po�s�
os�
conce�
�os�são�
os�
mesmos.
55
Figura 61 - Presilha para telhas de argila
Em��odos�os�casos�deve-se��er�espec�a��cu�
dado�quando��
mpermeab�
��
zação,��an�o�pe�
o�s�
s�ema�
fo�ovo��a�
co,�
quan�o�pe�a�
própr�a�ed�i cação.�
As�pres�
�has�são�d�spos�as�para�receber�o�peri �de suporte�que�será�d�mens�
onado�e�pos�c�onado�de�
acordo�aos�módu� os�que�comporão�o�pa� ne��fo�ovo��a�
co.�Por�
�sso�uma�e�apa��mpor�an�e�duran�e�o�es�udo�
de�caso�e�propos�a�de�proje�o�
é�a�fase�de�med� ção�dos�espaços�d�spon�ve�s.
O�que�prende�os�módu�os�ao�peri �
�de�supor�e�são�as�pres�
�has�rosqueadas,�que�são�adap�áve�
s�à�
grande�
ma�or�a�
dos�módu�os,�
�an�o�
os�s�andard�quando� os�
non-s�andard,�desde�
que�sejam�emo� durados�
e�a�
56
56
sua�
mo�
dura�
es�eja�
den�ro�
dos�
padrões�
(com�
espessura�
en�re�
3�e�
4,5cm).
57
Figura 66 - Painéis fotovoltaicos montados no chão, com inclinação adequada
Para��ns�a�ação�
no�chão,�
o�pa�ne�
�dever�er�a�
�ura�
m� n�ma�de�
30�cm� do�chão,�
para�ev��ar�
o�sombreamen�o�
causado�pe� o�cresc�
men�o�de�ervas,�ou�a�suje�ra�na�base�dos�módu� os�ma� s�ba�
xos,�causada�pe�as�go�as�de�
chuva.�Esses�cu�dados�são�espec�a�men�e��mpor�an�es�para�os�s�s�emas�� ns�a�ados�em�� oca�
�dades�remo�as�
e/ou��
nósp� �as.
Para�pa�
né�s�
mon�ados� em� cober�ura,�
a�a�
�ura�m�
n�ma� recomendáve��
é�de�
5�cm.�Is�o�
é�para�perm��r�o�
escoamen�o�da�água�da�chuva,�e�a�quebra�
da�força�
do�ven�o�em�duas�componen�es,�
o� que�d�
m� nu��
a�carga�
de�ven�o�
sobre�o�
pa�ne�.
6.1.2.1. Or�
entação do Pa�
nel Fotovolta�
co
Os�pa� né�s�fo�ovo��a�
cos�devem�es�ar�or� en�ados�para�o�pon�o�az� mu�a� ,�e�de�preferênc�a�com�ângu� o�
az�mu�a� �de�superí c�e��gua��a�zero.�O�az� mu�e�é�o�equador,�por�an�o�no�hem� sfér�
o�nor�e�os�pa�né� s�são�
or�en�ados�para�o�su� ,�e�no�hem� sfér�o�su� �são�or�en�ados�para�o�nor�e.�Den�ro�da�zona��rop� ca�,�o�so��
dec��na�para�nor�e�e�para�su� �duran�e�as�d� feren�es�es�ações�do�ano,�o�que�pode�fazer�com�que�um�pa� ne��
corre�amen�e� or�en�ado,�não� receba� os�ra�os�so�ares�d�re�amen�e�em� a�guns�per� odos�do�ano.�
Nesses� casos�
é�recomendáve� �
a� u��
�zação�de� mas�ros,� �an�o�para�as�pequenas��ns�a�ações,�quan�o� para�as�
grandes� us�nas.�
Es�e�ú��mo�caso�se�benei c� a�dos�s�s�emas�de�segu� men�o�do�so� �(sun-tracking).�No�caso�das�� ns�a�ações�
res�denc� a�
s,�ou�as�que�aprove� �am�o�espaço�� �vre�dos��e�hados,�o�me� hor�é�compensar�essa�d� i cu�dade�
58
58
duran�e�
os�
cá�
cu�
os�
do�
proje�o.
Em��odo�caso�devem�ser�ev� �ados�os�ângu�os�ma�ores�que�30°,��an�o�para�Les�e,�quan�o�para�Oes�e.�
Para�cada� 15°�
de�desv� o�
do�Nor�e�geográi co,�
�eremos� uma� hora�
de�d�ferença�para�a�cap�ação� máx� ma.�Para�
Les�e,�haverá�um� adiantamento,�e�para�Oes�e�haverá�atraso.�
O�ad�an�amen�o� em� de�erm� nadas� �
oca��
dades�
pode� ser�benéi co,�como�em��oca�s��rop�
ca�s,�
onde� chove�no�me� o�
ou�i m�da��arde,�prejud� cando�a�geração.�
A�ém� d�sso,�
a�ma� or��
rrad�
ânc�
a�que� acon�ece�ao�me� o�d�a�
so�ar�
não�será�aprove��ada� em� sua��o�a��
dade.
Também� não�
é�recomendáve�
�distribuir�
os�
módu� os�nas�
duas�águas�
de�um��e�
hado�não�or�
en�ado� para�
o nor�e,�
po�
s��er�
amos�pouco�
ma�s�
da�me�ade� da�
geração�duran�e�
a�manhã,�e�
o�mesmo�va�
or�duran�e�
a��arde.
59
Figura 68 - Painel fotovoltaico com sistema de rastreio solar
No�caso�
de�pequenos�
s�s�emas�
den�ro�
da�zona�
�rop�ca�
,�
mesmos� os�
res�denc�a�
s,�
o�uso�
de�um�supor�e�
em�
mas�ro�
perm� �e�
a�mudança�manua��da�
�nc��
nação�e�
or�en�ação,�
pe�
o��écn�co�responsáve��
pe�a�manu�enção.
60
60
Figura 70 - Diferenças na posição do sol nas diferentes estações do ano
Para�
fazer�cá�
cu�os�
de�
sombreamen�o�ma�s�
soi s�cados,�
é�recomendáve��o�
uso�de�sot wares�
espec�i cos,�
que�
a�ravés�de�uma� �
magem� d�
g��a�
,�
dev�
damen�e�or�en�ada,�
descrevem�a�
�raje�ór�
a�do�so��
e�as�
projeções�de�
sombras.
Para�ca�cu�
ar�uma�sombra� s�mp�es,�
podemos� recorrer�a�
equações�s�
mp� �i cadas�
que�dão�
bons�resu��ados,�
podendo� ser�
ad�c�onadas�a�
p�an��has�
au�omá�cas� de�d�mens� onamen�o,�fac��
��ando�o�seu�
uso.�
Essas�equações�
não�são�recomendadas�para�s� s�emas�comp� exos,�em��oca� �
dades�urbanas�com�grande�quan�dade�de�a� �os�
ed�
í c�os�
c�rcunv�z�
nhos�ao��
oca� �de�
�ns�a�
ação�do�pa�ne��fo�ovo��a�
co.�
61
h0�
=�a�
�ura�
so�
ar,�
no�
so�
s�c�
o�de�
�nverno,�
ao�
me�
o�d�
a�so�
ar;
O�
fa�or�
h0�
pode�
ser�
ca�
cu�
ado�
med�
an�e�
a�segu�
n�e�
equação:
h0 = (90° – �a�tude da �
oca��
dade) – 23,5°
Figura 72 - D�
stânc�a m�
n�ma entre o pa�ne�e um obstácu�
o fronta�
No�
caso�de�
�ns�a�
ações�
que�
d�spõem�
de�
grande�
quan�dade�
de�
pa�
né�
s,�
como�
a�mos�rada�
na�
i gura�
62,�
u��
�zamos�a�
segu�
n�e�equação:
d = l * (sin ß / tang h0 + cos ß)
Onde:
l =�
a��ura�
do�
pa�
ne�
�em�
me�ros;
�
=��
nc�
�nação�
do�
pa�
ne�
�em�
graus;
Figura 73 - Cá�
cu�
o da d�
stânc�
a entre pa�
ne�
s
d2 = Z * cos ß
Es�as�
equações�ca�
cu�am�a�
projeção�
de�
sombra�
ao�
me�
o-d�
a-so�
ar.�
Para�
es�ender�
às�
duas�
horas�
próx�
mas,�
ad�
c�one�25%�ao�va�
or�encon�rado�
para�d.
62
62
Sistemas Fotovoltaicos
Conectados a Rede
63
63
7. Sistemas Fotovoltaicos Conectados à Rede
Como,�nos�s�
s�emas�on-grid,�a�energ�a�e�
é�r�ca�gerada�é�entregue�d�
re�amen�e�à�rede,�os�d�
spos�
�vos
de�
cond�c�onamen�o� de�
po�ênc�a�devem� se�
adequar� ao�modo� como� a�e�
e�r�
c�dade�
es�á�l u�
ndo�nas���
nhas�
de�
d�
s�r�
bu�ção,�
cop�ando�esse�
padrão� e�fornecendo� o�mesmo� �po� de�s�na�
�e�
é�r�
co.
Para�a�conexão�à�rede,�u���
zamos�d�
spos�
�vos�e�coni gurações�espec�i cas�para��a�
.�Veremos�agora�os�
componen�es�e�coni gurações�comumen�e�u���
zados�em�s�s�emas�fo�ovo��a�cos�conec�ados� à�rede.
Os�
�nversores�
gr�
d-�e�
são�
conec�ados�
à�de�
duas�
formas:
• D�re�amen�e�à�rede�–�onde�a�energ�
a�é�rap�
damen�e�escoada�para�o�s�
s�ema�e�u��
�zada�pe�
os
consum�dores�ma� s�
próx�mos.
• A�ravés�do�pon�o�de�conexão�da�ed�i cação�com�a�concess�onár�
a�–�onde�a�energ� a�e�
é�r�
ca
gerada�é�consum�da�pe�a�própr�
a�ed�
i cação/res�
dênc�a,�e�somen�e�o�exceden�e�é�fornec�
do�à
rede.
Os��
nversores�gr�
d-�e�
para�s�s�emas�
com� po�ênc�a-p�co�a�é�
5 kWp�são,�
gera�men�e,�monofás� cos.�
Para�
s�
s�emas�de�ma� or�po�ênc�
a,�gera�men�e��r�
fás�
cos.�Ex�s�em��an�o�grandes��nversores�cen�ra�s��r�
fás�cos,�
quan�o�
�nversores�
monofás�cos�que� podem�ser�
agrupados,� formando�se�ass�
m,�um� s�
s�ema��r�fás�
co.
64
64
Figura 75 - Inversores Grid-Tie
Para�fornecer�o�máx�mo� de�energ�
a�à�
rede,�
o��
nversor�
gr�d-�e�deve�
operar�
no�ponto de máxima potência
(MPP)�do�arranjo�fo�ovo��a�co.�Como�o�MPP�muda�de�acordo�às�cond� ções�c�
�ma�o�óg�cas,�o��nversor�deve�
possuir um sistema de seguimento do ponto de máxima potência�(MPPT���s� g�
a�em�� ng�ês�de�maximum
power point tracker),�
que�ajus�a�au�oma�camen�e� a�
�ensão�de�en�rada�
do��
nversor,�
de�acordo� à��ensão�MPP
a�
cada� �
ns�an�e.
São�
funções�
do�
�nversor�
gr�
d-�e:
1. Conver�er�
a�corren�e�
con�nua,�
gerada� pe�
o�arranjo�
fo�ovo�
�a�
co,�
em�
corren�e�
a��ernada,�
de�
acordo
com�func�onamen�o� da�
rede�
de�d�s�r�
bu�ção;
2. Ajus�ar-se�ao�
ponto de máxima potência�(MPP)�do�arranjo�fo�ovo�
�a�
co,�consegu�
ndo�o�seu�ma�
or
rend�men�o;
3. Reg�s�ro�Operac�ona�
,�guardando/ �ransm��do�os�dados�duran�e�o�seu�func�
onamen�o,�a�ravés�de
displays,�
car�ões�
de�memór� a,�
�ransm� ssão�
d�re�a�
a�compu�ador,�e�c.
4. Possu�r�
d�spos��vos�de�pro�eção�em�CC�e�
CA,�como� por�
exemp� o:�
pro�eção�con�ra�cur�os-c�rcu�
�os
(CC/CA),�pro�eção�con�ra��
nversão�de�po�ar�
dade,�pro�eção�con�ra�sobrecargas�e�sobre��ensões,
pro�eção�para�a�
conexão� com�a�rede.
Fabr�
can�es�
de�
�nversores�
gr�
d-�e:
7.1.1. C�ass�
i cação e T�
pos de Inversores Gr�
d-T�e
De�acordo�ao�seu�
modo� de�operação,�os��nversores�gr�
d-�e�podem�
ser�
c�ass�
i cados�
em�
inversores
controlados/chaveados pela rede�
e�inversores autocontrolados.
65
Figura 76 - Inversor chaveado pe�
a rede com ponte de �r�stores
66
66
Figura 78 - Diagrama de ponte de MOSFET’s em inversor auto-chaveado
A�ravés�do�pr�nc�p�
o�de�modulação por largura de pulso (PWM)�es�es�componen�es�e�
e�rôn�
cos�
conseguem� reproduz�r�
mu� �o�
bem�
uma� onda�
seno� da�
.
A�ravés�do�chaveamen�o� ráp�
do�do�es�ado�
dos�componen�es�em� frequênc�
as�
em� �orno�de�10-100 kHz,�
são�formados�pu� sos,�com�duração�e�espaçamen�o�seme�han�es�aos�de�uma�onda�seno�da�.�Após�o�uso�de�
um i �tro passa-ba�xa,��eremos�um�s�na��
e�é�r�
co�
compa�ve��com� a�
rede.
Dev� do�à�a��a�frequênc�a�de�chaveamen�o�para�a�formação�dos�pu� sos,�es�es�d�spos�
�vos�cr� am�
�
n�erferênc�as�
em� a��a�frequênc�
a,�
ex�g�ndo�med�das�
de�compa�b� �
�dade�e�
e�romagné�ca� (EMC),�
a�ravés�do�
uso�de�c�rcu�
�os�de�pro�eção�e�b��
ndagem�Os�� nversores�com�a�marca CE,�e�que�possuem�cer�i cado�de�
Conform�dade� com� a�Comun� dade�Europé�a�
(EC)�
gera�men�e�man�ém�os�va�ores�de�EMC� aba�xo�
dos���
m� �es.
Os��
nversores�au�o-chaveados� são�adequados,�a�pr�
nc�p�o,�
para�s�s�emas�fo�ovo�
�a�
cos�au�ônomos.� Se�
forem�conec�ados�à�rede,�a�frequênc�
a�da�po�ênc�a��
nje�ada�deve�ser�s�ncron�
zada�com�a�da�rede,�gerando�
os�pu�
sos�de�
chaveamen�o� de� acordo�
com� essa�
frequênc�a.
Dev�
do�ao�� so�amen�o,�o��nversor�perm��e�que�o�arranjo�fo�ovo� �a�
co�forneça��ensões�menores,�
�orna�desnecessár�o�o�aterramento conjunto�do��
nversor�e�do�arranjo�fo�ovo�
�a�co�e�reduz��
n�erferênc�
as�
e�e�romagné�cas.
67
As�desvan�agens�são�aumen�o�da�perda�de�po�ênc�
a�e�do��amanho�e�peso�do��
nversor,�fazendo�com�
que�
a�guns�fabr�
can�es�u���
zassem��ransformadores�menores�ou�os�
e��
m�nassem� por�
comp� e�o.
7.1.1.3. Caracter�
s�cas e Propr�
edades dos Inversores Gr�d-T�
e
A�
segu�
r�veremos�
as�
pr�
nc�
pa�
s�carac�er�
s�cas�
que�
se�
des�acam�
nos�
�nversores�
gr�
d-�e�
comerc�
a�s.�
68
68
7.1.1.4. Ei c�ênc�
a de Conversão (Convers�on E�c�
ency) – ηCON
A�Ei c�ênc�a de Conversão�represen�a�as�perdas�na�conversão�d�re�a�de�corren�e�con�nua�(CC),�em�
corren�e�a��ernada�(CA),�compreendendo�as�perdas�causadas�pe� o��ransformador�–�nos�� nversores�que�o�
possuem� –,�nos�d�spos�
�vos�chaveadores�e�o�con�ro�
ador,�nos�
d�spos��vos�de�co�e�a�de�
dados,�e�c.
Onde:
PCA�
=�Po�ênc�
a�de�
Sa�
da�
Efe�va
PCC�
=�Po�ênc�
a�de�
En�rada�
Efe�va
A�Ei c�
ênc�a de Conversão�é�
mu��o�dependen�e�da�
po�ênc�a�de�en�rada.�
A�porcen�agem��ambém� var�
a�
de�
acordo�à��ensão�
de� en�rada�
do��
nversor,�
um�fa�o�
�mpor�an�e�
que�fo��
desprezado�por�mu��o��empo.
7.1.1.5. Ei c�ênc�
a de Rastreamento (Track�
ng E�c�ency) – ηTR
Os�pr�me�ros��nversores�gr�d-�e�possu�am�um�con�ro� e�i xo�–�o�pon�o�de�operação�do��nversor�
era�dei n�
do�para�de�erm�nado�n� ve��de��ensão,�e�qua�
quer�ajus�e�em�função�da�var�
ação�de�cond�ções�
me�eoro� óg�
cas�
eram� ma�s�res�r�
�os.
Os�modernos�� nversores�a�ua�s,�para�s�s�emas�fo�ovo��a�
cos�conec�ados�à�rede�devem�garan�r�uma�
perfe��a�adap�ação�às�curvas�carac�er�s�cas�do�arranjo�fo�ovo�
�a�co�(curvas�I-V),�mesmo�com�as�var�ações�
de�Irrad�ânc�a�e�
�empera�ura,�que�mudam� o�Ponto de Máxima Potência� (MPP).� A�capac�
dade�
do��nversor�de�
ajus�ar�o�seu�pon�o�
�raba�ho,�
é�descr��a�pe�a�Ei c�
ênc�
a de Rastreamento.
Onde:
PPV =�
Po�ênc�
a�máx�
ma�
�ns�an�ânea�
do�
�nversor
A�l u�uação�do�pon�o�de�operação�–�causada�pe�o��
ndesejado�acoplamento da frequênc�a�da�rede�na�
parte CC– deve� ser�
a�menor� poss�
ve�,�
efe��o�ma�s�
ev�den�e�nos�
�nversores�
sem��ransformador.
7.1.1.6. Ei c�ênc�
a Está�ca (Sta�c E�c�ency) – ηINV
A�Ei c�
ênc�a Está�ca�é�
o�produ�o�da�
Ei c�
ênc�
a de Conversão�
pe�
a�Ei c�
ênc�
a de Rastreamento�
e�pode�
ser�
ca�
cu�
ada� para�
vár�os�reg�
mes�de�carga.
Gera� men�e,�apenas�a�Ei c�
ênc�a De Conversão�ob�da�duran�e�cond� ções�nom� na�s�de�operação�é�
apresen�ada,�como�ei c�
ênc�a�nom� na�,�nas�fo�
has�de�dados�(data-sheets).�A�ém�d�sso,�frequen�emen�e,�é�
ex�
b�da�a�ei c�
ênc�
a máx�ma,�que� gera�
men�e� é�
en�re�
50%� e�
80%� da�po�enc� a�nom� na�
.
Essa�máx� ma�ei c�ênc� a�só�e�a� cançada�sob�de�erm� nadas�cond�ções�de�Irrad�ânc�a�e��empera�ura,�
cujas�var�ações�são�responsáve� s�pe�o�frequen�e�func� onamen�o�do��nversor�em�es�ado�parc� a�
�de�carga�e�
raramen�e�em�es�ado�nom� na�.�A�re�ação�en�re�a�ei c�
ênc�a�do��
nversor,��ensão�do�arranjo�fo�ovo�
�a�co�e�o�
reg�me� de�carga��em�a��a�
�nl uenc� a�na�produção anual de energia.�
69
Figura 80 - Curvas caracter�
s�ca de vár�
os �
nversores (espec�
i cações dos fabr�
cantes)
As�curvas�de�ei c�
ênc�a�são�prec�
sas�sob�de�erm�
nada��empera�ura�amb�
en�e�para�o��
nversor�e�
dependem� da��ensão�
de�en�rada.
7.1.1.7. Ei c�
ênc�a Europé�a (Euro E�c�
ency) – ηEURO
De�mane� ra�a�fac��
��ar�a�comparação�en�re�� nversores�baseando-se�na�sua�ei c� ênc�
a,�fo�
�cr�
ado�um�
padrão�europeu�de�med� ção� da�ei c�ênc�a,�
a�Ei c�ênc�a Europe�a (Euro),�
que� é�
ca�cu�
ada�para�
um� �p�co�
c��ma�
europeu.�A�
i gura�
aba� xo�mos�ra� a�frequênc� a�
e� a�energ�a�de�
d�feren�es�classes de�
rad�
ação�so�ar�
em� um�ano�
�p�co�
na�A�emanha� (�embre-se� que� é�
ei c�
ênc� a�europé� a).
Figura 81 - Frequênc�
a e energ�a de d�
ferentes c�asses de �rrad�
ânc�
a, baseado em um s�stema �
nc��
nado em 30° em Mun�
que,
Alemanha
Observamos�que,�nessa�reg�ão,�raramen�e�há��rrad�
ânc� as�em��orno�de�800 W/ m²,�o�que�faz�os�
�nversores�func�
onarem�em�reg�me�parc� a�.�Cons�
derando�d�feren�es�cenár�
o�de�carga,�a�Ei c�
ênc�a Euro�é�
ca�cu�ada�
a�ravés�da�
méd�a�
de�
ei c�
ênc� as�
es�á�cas�em�6�
reg�mes� –�
�carga�
nom�na��
e�ma�s�c�nco�cargas�
parc�a�s:
ηEURO = (0,03 * η5%) + (0,06 * η10%) + (0,13 * η20%) + (0,1 * η30%) + (0,48 * η50%) + (0,2 * η100%)
Os�va� ηn%�
ores� represen�am� as�ei c�ênc�as�
es�á�cas�–�
η100%�
=�100%�de�
ei c�
ênc� a,�
η5%�=�5%�de�ei c�ênc�
a.�
Os�
va�ores�como� 0,03 ou 0,48�represen�am�a�fração�do�ano� em�que�o��
nversor�es�á�na�ei c�
ênc�a��
nd� cada�–�
em�48% do� �empo� es�ará�
func�onando� com� 50%�da�ei c�
ênc�a.
70
70
Apesar�de�a�Ei c�ênc�a Euro�oferecer�um�bom�parâme�ro�de�comparação�en�re��
nversores,�é�um�
conce��o�não�mu��o�ap��
cáve��
em� �err�
�ór�
o�bras�
�e�
ro,�
dev�
do�
às�
d�ferenças�
en�re�
as�
cond�
ções�
c��
ma�o� óg�cas�
e�de�
Irrad�ânc�
a�so�ar.
7.1.1.9. Reg�
stro de Dados Operac�ona�s
A�ma�or�a�dos�fabr�
can�es�oferecem�s� s�emas�de�aqu� s�
ção�dos�dados�de�operação�dos�� nversores,�
gera� men�e��n�egrados�a�es�es,�ou�com�d�spos��vos�ex�ernos�que�apresen�am�d� re�amen�e�os�dados�ou�os�
env� a�para�
um� compu�ador,�perm� �ndo�a�ava��ação�dos�
s�s�emas�fo�ovo�
�a�cos,�em�mu��os�casos�em��empo�
rea�.
Figura 82 - D�
spos�
�vos de aqu�
s�ção de dados para �
nversores SMA
Em�
gera�
�os�
d�spos�
�vos�
co�
e�am�
as�
segu�
n�es�
�nformações:
• Entrada:�
Tensão�
VDC,�
corren�e�
IDC�
e�po�ênc�
a�PDC
• Saida:�
�ensão�
VAC,�
corren�e�
IAC,�
po�ênc�
a�PAC�
e�frequênc�
a�f|
• Tempo de operação
• Volume de energia gerada
• Status e falhas
Os�ma�s�novos�mode�os�possuem�a�nda,��
n�erfaces�ma�s�modernas,�como�USB,�Bluetooth�e�Wi-Fi,�
perm��ndo�a�comun�cação�de�um�d�spos�
�vo�com�os�que�es�ão�próx�
mos,�e�a�un�
i cação�ma�
s�s�
mp�es�dos�
dados�
de�vár�
os�apare�
hos.
71
7.1.1.10. Outras Caracter�
s�cas dos Inversores Gr�
d-T�e
As��abe�as�aba� xo�demons�ram�as�carac�er�s�cas�que�cos�umam�aparecer�nas��abe�
as�de�dados�dos�
�nversores�gr�
d-�e,�e�são�de�
ex�rema��
mpor�ânc� a�na�hora�de�
esco�her�
o�me�
hor�d�
spos��vo�para�
de�erm�nado�
s�s�ema�fo�ovo��a�co.
72
72
Parâmetro Símbolo Unidade Descrição
POTÊNCIAS
Po�ênc�
a�Nom�
na�
�CC Pn DC W Po�ênc�
a� fo�ovo�
�a�
ca� para� a� qua�
� o� �
nversor� fo�
�
d�
mens� onado.
Po�ênc�
a�Máx�
ma PDC m ax W Máx�
ma�
po�ênc�
a�fo�ovo�
�a�
ca�
que�
o��
nversor�
ace�
�a.
Fo�ovo�
�a�
ca
Pon�ênc�
a�Nom�
na�
�CA Pn AC W Po�ênc�
a�CA�que�o��
nversor�pode�fornecer�de�modo�
con�nuo.
Máx�
ma�
Po�ênc�
a�CA PAC m ax W Máx�ma�po�ênc� a�
em�
CA�
que�
o��
nversor�
pode�
fornecer�
por�
�empo�
��
m� �ado.
Ei c�
ênc�
a�Parc�
a� η 5% % Ei c�
ênc�a�parc�a��
com�5%�da�
po�ênc�a�
CC�nom�na�
.
η 10% % Ei c�
ênc�a�parc�a��
com�10%�da�
po�ênc�a�
CC�nom�na�.
η 20% % Ei c�
ênc�a�parc�a��
com�20%�da�
po�ênc�a�
CC�nom�na�.
η 30% % Ei c�
ênc�a�parc�a��
com�30%�da�
po�ênc�a�
CC�nom�na�.
η 50% % Ei c�
ênc�a�parc�a��
com�50%�da�
po�ênc�a�
CC�nom�na�.
η 100% % Ei c�
ênc�a�parc�a��
com�100%�da�
po�ênc�a�
CC�nom�na� .
η 110% % Ei c�
ênc�a�parc�a��
com�110%�da�
po�ênc�a�
CC�nom�na� .
Ei c�ênc�
a�Euro η EURO % Veja�sessão�7.1.2.4
Ei c�ênc�
a�por�
d�ferença� Δη T %/ C Redução� da�ei c�
ênc�a�
por�
�empera�ura�
amb�en�e�
ac� ma�
de�
de� �empera�ura 25°C.
Fa�or�
de�
Po�ênc�
a Cos φ Fa�or�
de� con�ro�
e�da�
po�ênc�
a�rea�va,�
que�
dever�
ser�
ma�
or�
que�0,9.
Po�ênc�
a�de�
a�vação PON W Po�ênc�
a�fo�ovo�
�a�
ca�para�
ligar�
o��
nversor.
Po�ênc�
a�de�
desa�vação POFF W Po�ênc�
a�fo�ovo�
�a�
ca�onde�o��nversor�é�au�oma�camen�e�
des��
gado.
Po�ênc�
a�em�
Stand-By PSTAND- W Energ�a�(da�rede)�consum�
da�pe�
o��
nversor�em�modo�de�
espera,�
an�es�de�en�rar�
no�
modo�no�urno.
BY
Po�ênc�
a�no�urna PNI GHT W Energ�a�(da�rede)�consum�
da�pe�
o��
nversor�em�modo�
no�urno.
TENSÕES
Tensão�CC�Nom�na� VnDC V Tensão� fo�ovo��a�
ca�
para�a�
qua��o�
�nversor�
fo��
desenvo� v�
do.
Fa�
xa�de�Tensões�
MPP VMPP V In�erva�o�de��ensões�de�en�rada�onde�o��nversor�segue o
pon�o� de�máx�ma� po�ênc�a
Tensão�
CC�
Máx�ma VDCm ax V Tensão�fo�ovo�
�a�
ca�máx�ma�que� o�
�nversor�supor�a.
Tensão�
de�
des�
�gamen�o VDCof V M�n�ma��ensão�fo�ovo�
�a�ca�para�a�qua��o��nversor�a�
nda�
opera.
Fa�
xa�
de�
Tensão�
CA VAC V Fa�xa�de��ensão�da�rede�em�que�o��
nversor�opera,�se�
ajus�ando�au�oma�camen�e.
Tensão�
CA�
Nom�
na� VnAC V Tensão�nom�
na�
�do�
�nversor,�
que�
para�
os�
padrões�
europeus�
é�230�
V.
CORRENTES
Corren�e�
CC�
Nom�
na� I nDC A Corren�e�
fo�ovo�
�a�
ca�
para�
a�
qua�
�
o�nversor�
é�
d�mens�
onado.
73
Corren�e�
DC�
Máx�
ma I DCm ax A Máx� ma�corren�e�fo�ovo�
�a�
ca�que�o��
nversor�supor�a�na�
en�rada.
Corren�e�
CA�
Nom�
na� I nAC A Máx�ma�corren�e�que�o��nversor��
nje�a�na�rede�de�
d�
s�r�
bu�
ção�
de�modo�con�nuo.
Corren�e�CA�
Máx�
ma I ACm ax A Inje�ada�na�
rede�em� cur�o�per�
odo.
Fa�or� de� D� s�orção� k % Fa�or�de�qua� �
dade�da�corren�e�e/ou��ensão��nje�ada�na�
Harmôn� ca rede.�Ca�cu�ada�a�par�r�da�razão�en�re�o�va�
or�RMS�das�
componen�es�harmôn� cas�e�a�fundamen�a� .�Deve�ser�
�nfer�or�
a�5%.
OUTROS
N�
ve�
�de�
Ru�
do dB(A) De�acordo�ao��po�e�c�
asse�de�desempenho,�vár�os�n�
ve�s�
de�ru�
do�em�operação�podem� ser�
gerados,�
o�que�
dever�ser�
cons�derado�
na�esco�ha�
do��oca��
de��
ns�a�
ação.
D�mensões/ Vo�
ume h, l, w m ou mm A��ura�(he�gh�),�
�argura�
(w�d�h),�
profund�dade� (�
eng�h).
Fa�
xa�
de��empera�ura T °C Em�re� ação�à�c� asse�de�desempenho�e��po,�há�vár� as�
fa�xas�de��empera�ura�de�func� onamen�o,�que�devem�ser�
cons� deradas�na�hora�da�esco�
ha� do�
�nversor.
74
74
pro�eção,�
den�ro�
de�
uma�
ca�
xa�
es�anque,�
que�
es�á�
de�
acordo�
às�
vár�
as�
normas�
�n�ernac�
ona�
s.
As�ca�
xas�de�junção�podem�ser�de�i �
e�ras�(s�r�
ng-box)�ou�de�pa�
ne�/arranjo�(array-box)�e�já�possuem�
os�
�erm�na�s�
para�a�conexão�d�re�a�dos�
cabos,�
u�� �zando�os�
conec�ores�padrão�MC3,� MC4� ou�
Tyco.� A�grande�
ma�or�
a�já�
possu��
o� �
n�errup�or�gera��
DC.
7.2.2.1. S�
stemas com Inversor Central
Nos�s�
s�emas�com��nversor�
cen�ra�
,�um�ún�co��
nversor�
toma conta�do�arranjo�fo�ovo� �a�
co.�Podem�ser�
c�
ass�
i cados�
de�acordo�
à�forma�como� o�
�nversor�
(ou��
nversores)�
são�
�n�egrados�ao�proje�o.
75
Figura 84 - Sistema com Inversor central com transformador.
7.2.2.1.2. S�
stemas com Alta Tensão de Entrada (>120 VCC)
U���
zado�com�os��nversores�sem��ransformador.�As��ensões�são�ma�
ores,�com�ma�or�r�
sco�de�choque�
e�
é�r�
co.�
As�corren�es�
são�menores,� o�
que�reduz�as�
perdas� por�
efe��o�
Jou�
e�e�
a�bitola�
dos�
cabos.
Nes�e��po�de�coni guração�é�
necessár�o�s�
s�emas�de�pro�eção�Classe II,�
dev�do�
à�ausênc�a�do�
�so�amen�o�
proporc�onado�pe� o��ransformador.�Também�sofrem�ma� s�com�os�sombreamen�os�parc� a�s,�po�
s�as�i �
e�ras�
são�mu��o��ongas,�e�caso�um�módu� o�venha�a�receber�sombra,�uma�parce� a�mu��o�grande�da�po�ênc� a�do�
pa�ne�
�de�xa�de�
ser� gerada�(a�
i�e�
ra��n�e�
ra�
pode� func�
onar� aba�xo�
do� esperado).
76
76
7.2.2.1.3. S�stema Mestre-Escravo (Master-Slave)
No�
caso�de�s�
s�emas� grandes,�é�poss�ve��
o�uso�de�vár�
os��nversores�que�
en�ram� em�
func�onamen�o�
de�acordo�ao�n�ve�
�de�Irrad� ânc�
a�So�ar.�Um�dos��nversores�es��
�gado�o��empo��odo�e,�à�med�da�que�
aumen�a�o�potencial solar,�a�va�os�dema� s��
nversores,�que��ambém�são�desa�vados�em�caso�de�ba� xa�
Irrad�
ânc�
a.�Para�ev��ar�o�excess�vo�desgas�e�de�apenas�um�� nversor,�acon�ece�au�oma�camen�e�um�
revezamento�de�qua� �
�nversor�é�o�máster.
7.2.2.2. S�
stemas de Grupos de Módulos
No�caso�de�arranjos�com�pa�né�s�de�d�feren�es�or�
en�ações,��
nc�
�nações�ou�sombreamen�os�parc�a�
s,�
é�recomendáve� �o�uso�de�um�� nversor�para�cada�grupo,�o�que�perm� �e�um�me� hor�aprove�
�amen�o�das�
cond�ções�de��
rrad�ação.�As�pr�
nc�pa�s�
van�agens� desse��po�de�
s�s�ema�são���
s�adas�
a�segu�r:
• Om�
ssão�
da�
ca�
xa�
de�
junção�
PV
• Om�
ssão�
do�
cabo�
pr�
nc�
pa�
�DC
• Redução�
no�
cabeamen�o�
para�
as�
��
gações�
em�
sér�
e
Os��nversores�são�� ns�a�ados,�gera�men�e,�próx�mos�aos� pa�né�s.�Dev�
do�a�
�sso�devem��er�a��o�
grau�de�
pro�eção�–�IP65.�Mesmo�cons� derando-se�essa�pro�eção,�as�cond� ções�de�c��
má�cas�ma� s�adversas�podem�
causar�fa�
has�e�d�m� nu�r�a�v�da�ú���dos��nversores.�Por��
sso�é�recomendáve� �que�sejam��ns�a�
ados�em��oca��
pro�eg�do�da�rad�ação�so� ar�
d�re�a�
e� de�ou�ras�
�n�empér� es.
A�u���
zação�de��
nversores�de�grupos�
de�
módu�
os�
fac�
��
�a�
a��
ns�a�
ação�
dos�
s�s�emas�
fo�ovo�
�a�
cos�
e�reduz,�
em�
cer�os�
casos,�
os�cus�os�
de��ns�a�ação.�
77
Figura 87 - Sistemas de Grupos de módulos
S�s�ema�a�é�3�kWp�são,�em�sua�grande�ma� or�
a,�conceb�
dos�no�conce�
�o�de�grupos�(ou�cade�
as)�de�
módu�os,�
u���
zando� �
nversores�
de�
i�e�ras�
(string-inverters).
7.2.2.3. S�
stemas com Módulos CA
Nesse��po�de�s�s�ema�é�u�� �zado�um�� nversor�para�cada�módu� o,�cons��u�ndo�um�módulo CA,�já�
d�spon� ve�
�no�
mercado.�Ex�
s�em��nversores�de�
�amanho� reduz�
do� o�
bas�an�e�para�caber�na�ca�
xa�
de�conexão�
do�
módu� o.�
Cada�módu�o��endo�seu�própr�o�
�nversor�perm� �e�
que��raba�hem� em� seu�pon�o�de�máx�ma�po�ênc�
a�
�
nd� v�
dua� men�e,�
o�que�não�acon�ece� em�ou�ras�coni gurações.�Ou�ra�van�agem� es�á�na�modu�ar�dade,�
que�
perm� �e�uma�expansão�do�s�
s�ema� que�em� ou�ros�conce��os�
não� ser�
a��ão�s�
mp� es.
Como� desvan�agem� dos�módu� os�
CA,�podemos� c�
�ar�
a�menor�ei c�
ênc�a�
dos�m�cro-�
nversores�em�
re�
ação�
aos�de�grupos�de�módu� os�
e�seu�preço� a�nda�proporc�ona�
men�e� super�or�
ao�dos��
nversores�convenc�
ona�s.�
Esse�conce��o�
�n�eressan�e�para�
o� caso�de�s�
s�emas�fo�ovo��a�
cos��
n�egrados�à�
arqu��e�ura�
em� que�
são�
ma� s�
comuns� os�sombreamen�os� parc�a�s.
78
78
Figura 88 - sistemas com módulos CA
79
Sistemas Fotovoltaicos
Autônomos
80
80
8. Sistemas Fotovoltaicos Autônomos
Um�s� s�ema�fo�ovo��a�co��
so�
ado�(o�-gr�d)�é�aque�
e�que�não�es�á�em�con�a�o�com�a�rede�e�
é�r�
ca�da
concess�onár� a.�
Um�s�
s�ema� �so�
ado�pode�
ser�fe��o�numa�c�
dade�sem�prob�ema� a�
gum.� O�
“isolado”�
do�nome�
d�z�
respe��o��ambém� ao�afas�amen�o�da�
rede�e�é�r�ca.
Gera�
men�e� são�u���
zados�módu�os�de�36�ou�72�cé�u�
as,�
que��em�as�
�ensões�nom�na�
s�adequadas�
para�
os�con�ro�
adores�de�carga�
sem�MPPT.�A�ém� d�sso,�
os�módu� os�
para�s�
s�emas��
so�ados,�
não�
possuem,�em�sua�
grande�ma� or�
a,�
cabos�de�conexão�
com� conec�ores� padrão.�
81
Figura 91 - Banco de baterias em uma grande central PV
8.2.2.1. Cons�tu�
ção e func�
onamento de uma Bater�a de Chumbo Ác�do
Ba�er�
as�de�chumbo-ác� do�são�cons��u�das�de�células��nd�v�
dua�
s�–��ambém�chamadas�de�p� �
has�–�
com��ensão�nom� na��
de�2�
V�cada�uma,�que�nas�ba�er�
as�em� monob� oco�
são���
gadas�
em�sér�
e�para�
a�cançar�
a�
�ensão�
nom� na�.(6�
cé�u�
as�
cons��uem� uma�ba�er�a�de�12�vo��s).�
82
82
Cada célula�é�cons��u� da�bas�camen�e�por�duas�p� acas�de�me�a� s�d�
feren�es�(uma�pos� �va,�ou�ra�
nega�va)�� so�
adas�por�separadores�e�� mersas�em�uma�so� ução�aquosa�de�ác� do�su� fúr�
co�(H2SO4).�As�p�acas�
são�e�e�rodos�de�chumbo�em�forma�o�de�grade�com�a�função�de�segurar a matér�a a�va�e�conduz� r�a�
corren�e�e�é�r�ca.�
�a�
matér� a a�va�porosa�que�armazena� a�energ�a,�
com� sua�es�ru�ura�esponjosa� fornecendo�
área�de�superí c�e�para�a�reação�e�e�roqu�m�ca.�Na�ba�er�a�carregada,�a�ma�ér� a�a�va�da�p�aca�nega�va�é�o�
chumbo� (Pb)�e�a�ma�ér�a�a�va�da�p�aca�pos�
�va� é�
o�d�óx�do de chumbo� (PbO2).
Ao�se�fechar�um�c� rcu��o,�os�e�
é�rons�l uem�do�po� o�nega�vo�para�o�po�o�pos��vo,�provocando�uma�
reação�qu�m�ca�en�re�as�p�acas�e�o�ác�do�su�fúr�
co,�que��
eva�à�formação�de�sulfato de chumbo�(PbSO4)�nas�
duas�p�acas�–�reação�chamada�de�dup� a�sulfatação�–�que�consome�o�ác� do,��ornando�o�e� e�ró�
��o�ma�
s�
aquoso,�processo�que�pode� ser�med� do�com� um�densímetro.
83
for�a�profundidade de descarga�–�o�n�ve��de�reação�qu�
m�ca�que�acon�ece�duran�e�a�descarga,�an�es�que�a�
ba�er�a�vo��e�
a�ser�
carregada�–�ma�or�será�a�
perda� de�
capac�
dade.�Com�profund�dades� de�descarga�menores,�
mais c�clos�de�
carga�e�descarga�a�
ba�er�a�supor�ará.�
Figura 93 - Expecta�va de v�
da ú��de uma bater�
a pe�a profund�
dade de descarga
A�res�s�ênc�a��
n�erna�de�uma�ba�er� a�de�chumbo-ác� do�var�
a�de�acordo�à�carga,�sendo�ma� or�quando�
a�ba�er�a�es�á�descarregada� dev�da�à�
menor� concen�ração�de�ác�do�no�e�
e�ró� �
�o�e�à�presença�do�su�fa�o�
de�
chumbo� nas�p�acas.�À�med� da�que�a�ba�er�
a�va��
sendo�carregada,�a�
sua�res�s�ênc�a��n�erna�
d�m� nu�,�
fazendo�
com� que�a�ba�er�a�aceite�
me� hor�a�
carga.�
Por��
sso�uma�ba�er�a�
com� menor� profund� dade� de�
descarga�duran�e�
o c�
c�o�é�recarregada� ma�s�rap�damen�e.
Quando�a�nge�a��ensão�i na��
de�
carga�
nas�cé�
u�as,�
a�ba�er�
a�deve�
ser�desconectada�
do�
carregador,�
po�
s�
se�
�n�
c�a�
um�processo�de�e�e�ró��se�
da�
água�presen�e�
no�e�e�ró��
�o�que�
�eva�a�
do�s�
�nconven�
en�es:
1�
–�Perda�de�água,�
que�faz�
o�ác�
do�
se�
concen�rar�
ma�
s,�
se�
�ornando�
noc�
vo�
às�
p�acas�
a�é�
a�secagem�
�o�a�
�
que�
de�erm� nar�a�
o�i m�da�
ba�er�a.
2�–�L�
beração�de�ox�gên�o�e�h� drogên�o.�Esse�ú�
�mo,�mesmo�em�pequenas�proporções��orna�o�
amb�en�e�po�enc�
a�men�e�exp�os�vo,�o�que�faz�com�que�os�bancos�de�ba�er�
as�devam�ser�� ns�a�
ados�em�
�
oca�
s�ven��ados.�
O�h�
drogên�o�é�14�vezes�ma�s��
eve�que�o�ar�
e�pode�
se�
acumu� ar�
em� fres�as.
84
84
8.2.2.2. T�
pos de Bater�as de Chumbo-Ác�
do
De�acordo�ao��po�de�e�
e�ró�
��o�
e�a�
�ecno�
og�
a�de�
cons�rução�
das�
p�acas,�as�
ba�er�
as�
de�
chumbo�ác�
do�
pode�
ser�
c�ass�
i cadas�
em:
• Bater�as de E�etró� �to L�qu�do:�as�ba�er� as�ma� s�comuns�em�� ns�a�ações�fo�ovo� �a�cas,�são
compos�as�pe� as�p� acas�e�pe� o�e�e�ró� �
�o�em�es�ado�� �qu�do.�Essa�é�a�concepção�das�ba�er� as
au�omo�vas,� produz� das�em� �
arga� esca�a,�por� �
sso�são�as�ma�s�bara�as�e�fac��men�e� encon�radas
no�mercado.�Nas�ba�er� as�au�omo�vas,�chamadas�de�ba�er� as�de�par�da�ou�SLI,�s� g�a�em
�ng�ês�
para�Star�ng-L� gh�n� ng-Ign��on,� os�e�e�rodos� pos��vos� e�nega�vos� são�grades� onde� são
depos� �ados�
as�ma�ér� as�a�vas,�chumbo� e�d�óx�do�de�chumbo.� Essas�
ba�er� as�u���zadas� para�a
par�da�de�mo�ores�—�que�requerem�a� �as�corren�es�(a�é�200 A)�por�a� guns�segundos�—�não
são�adequadas� para� s�s�emas� fo�ovo� �a�cos,�po�s�são�cons�ru�das� para�fornecerem� apenas� uma
fração�da�sua�capac� dade�(a�é�10%)�em�descargas�mu� �o�a��as�e�per�odos�mu� �os�cur�os.�Suas
p�acas�são�ma� s�i nas�e�em�ma� or�número,�a� ém�do�e� e�ró��
�o�possu� r�ma� or��eor�de�ác� do.�Se
forem� subme�das� a�profund� dade� de�descarga� ma� or�
que� 50%,� podem� fa�har�em�poucos� d�as.
As�ba�er�
as�para�s�s�emas�fo�ovo��a�cos�são�desenvo�v�das�para�func�onamen�o�� n�erm��en�e.
D�ferenc�
am-se� das�an�er�
ores�pe�a�sua�capac�dade�de�supor�ar�mu��os�c�
c�os�de�
descarga,�com
descarga�profunda.�Possuem�p� acas�com�ma� s�matér�a a�va�e�em�menor�número,�e� o�ác�do�é
menos�concen�rado.�Dev� do�a�esses�fa�ores,�esse��po�de�ba�er�a�não�é�recomendado�para�a
par�da�de�mo�ores,� ou�mesmo� para�uso� em�ve�cu�os�
e�é�r�
cos.
85
Figura 95 - Bater�
a de e�
etró�
�to �mob��
�zado (VRLA)
Figura 96 - E�
etrodos pos�
�vos de uma bater�
as OPzS
• Bater�as de B� oco com P� acas Pos��vas P�anas (B� ocos OG�):�as�ba�er� as�OGi�(do�a� emão:
Ortsfeste G� �erp� a�en,�que�s� gn� i ca:�P�acas�Es�ac�
onár�as�Rad� a�s)�são�do��po�es�ac� onár�a,
com� os�e�e�rodos� pos� �vos�em� forma�o� de�p�aca�p�
ana�com� uma� coni guração� que�es�á�
en�re�a
das�ba�er�as� de�grade� e�
as�ba�er� as�de�e�e�rodo��ubu�ar.�
As�varetas� enca�xadas� em�um� pro�e�or
comum,�que�poss� b���
�a�a�
fabr�cação�de� p�acas�p�anas�
ma� s�bara�as�que� as��ubu�ares,�mas�com
v�da�
ú�� �mu� �o�ma� or.�
Os�e�e�rodos� nega�vos� de�uma�bateria de bloco�são�em� forma�o�de�grade.
86
86
As�ba�er�
as�OGi�a� cançam�1300�c� c�
os�com�profund� dade�de�descarga�de�75%�e�4500�c�c�os�
com�30%� de�Pd.�Dev�do�à�grande�reserva�
de�ác�do�no�vaso,�a�
manu�enção�será�
necessár�a�em�
per�odos�en�re�3�a�5�anos.�São�mu��o�u��
�zadas�nos�s�s�emas�PV�au�ônomos�na�Europa,�po�s�
conseguem� ser�recarregadas�mesmo� com�ba�xas�corren�es.
Figura 97 - P�
aca pos��va de bateria OGi
As�ba�er�as�es�ac�onár�
as�podem� ser�d�spon�b��
�zadas�em� monob� oco�(quando� os�vasos� que�compõem�
a�ba�er�a�es�ão�den�ro�de�uma�carcaça�ún� ca)�ou�em�vasos�� ndependen�es�(quando��emos�vár� os�vasos,�
gera�men�e��ransparen�es�que�devem�ser�� �gados�em�sér� e�para�a�
cançar�a��ensão�nom� na� ).�Os�vasos��em�
ma� or�capac�dade�de�carga�(em�Ampère�hora),�mas�a��ensão�é�menor�(2�vo� �s�nom� na� s,�nas�ba�er� as�de�
chumbo-ác� do)�e�são�os�ma� s��
nd�cados�para�s�s�emas�mu� �o�grandes.�As�ba�er� as�espec� a�s�para�s�s�emas�
fo�ovo��a�cos�(OPzS, OPzV�e�OGi) são�d� spon� b���
zadas,�gera�men�e,�em�forma�o�se�vasos��ransparen�es.�
Ba�er�as�espec�a�s,�pe�a�sua��ecno�og�
a,�são�desenvo� v�das�para�v�da�ú���en�re�10�e�20�anos.�As�ba�er� as�
monob� oco��em� v�da�ú���
en�re�2�e�
5�anos.
É�poss�ve�,�mas�não�é�recomendáve�,�a�conexão�de�ba�er�as�em�para�e�o�para�aumen�o�de�corren�e.�
Como�os�e� emen�os�podem��er�enve� hec�men�o�não�un� forme,�podem�surg� r�corren�es�paras��as�en�re�as�
ba�er�
as.�Em��ns�a�ações�de�ba�xa�po�ênc�
a,�esse�efe�
�o�não�é��ão�noc� vo�quan�o�em�� ns�a�ações�de�a� �a�
po�ênc�a.�
�Recomenda� o�número�máx�mo�de� 6�
conexões�em� para�e�o.�
Por�mo�vo� de�segurança,�
recomenda-
se�
pe�o�menos� 2� b�
ocos�em�para�e�
o.
87
Duran�e� o�processo� de�carga�a��ensão� da�ba�er� a�aumen�a� grada�vamen�e� e,�depo�s�
de�cer�o�
va�or,�
�n�c�
a-se�o�processo� de�gase� i cação� (e�
e�ró��se�e�
��
beração� dos�gases).�
Próx�mo�da� �ensão�de�
gase�i cação,�o�
fabr�can�e� de�erm� na� o�va�or�máx� mo� de��ensão�para�a�
carga�da�ba�er�a,�
depo� s�do�
qua��o�processo�de� carga��
n�erromp� do.�Essa�é�a�função� do�Regu�ador�de�Carga,�
que� ap��ca�
a�nda�a�
�ensão� corre�a�
de�acordo� �empera�ura� amb� en�e.�
À�med� da�que� a�ba�er�a�
se�descarrega�a��ensão�d�m�nu�.�
Ca� �
rap�
damen�e� no��n�c�
o�dev�do�às�perdas�
ôhm� cas,�
depo� s�ca��
con�nuamen�e� a�é�
o� i m�
da�carga,�
quando� ca�
�rap�
damen�e� e�a�nge�o�va�or�
��
m��e�
a�par�r�do�qua� �a�concen�ração�
do� ác�do�d� m�
nu��mu��o�e�começam� os�
efe��os�noc�vos�
da�su�fa�ação�
(c�
�ado�aba� xo).�
• Capacidade:�é�
a�quan�dade�
de�carga�
e�é�r�
ca�
que� uma�ba�er�
a�pode� fornecer�
a�é�i car�
�o�a�men�e
descarregada.�
A�capac�
dade�
é�o�
produ�o�da�descarga�
cons�an�e�(In)�
pe�o��empo�de� descarga�
(t n):
Cn�
=�In * t n.
��
a�forma� e�o�número� de� pilhas��
�gadas� em� para�e�o�
que� de�erm� nam� a�capac� dade� de�uma�ba�er�a.�
Esse�va�or�depende� da��empera�ura� de� operação,� da��ensão� i na��
e�pr�nc�pa� men�e� da�corren�e�
de�descarga.� Com� corren�es� de�descarga� menores,� a�depos� ção� do�su�
fa�o� nas�p�acas�acon�ece�
vagarosamen�e,� o�que�perm� �e�
ma� or�penetração� do�su�fa�o.�Com� ma� ores� corren�es�de�descarga�a�
depos� ção�do� su�fa�o�acon�ece� ma� s�rap� damen�e,� as�mo� écu� as�se�depos� �am� no�começo� das�p�acas�e�
atrapalham� as�mo� écu�as�segu�n�es.�Ou� seja,�é�
poss�ve��re�rar� ma�s�energ� a�da�ba�er�a�quando�é�fe��a�
uma descarga lenta,� do�que� quando� é�fe��a�uma� descarga rápida.� É�por��sso�que� a�capac�dade�nom� na��
(Cn)�
da� ba�er�a��em� que� ser�espec�i cada� de� acordo�à�corren�e� de�descarga,� ou�de� acordo�ao��empo� de�
descarga.
o Capac�dade nom� nal Cn:�quan�dade� de� carga� ex�ra� ve��de�uma� ba�er� a� (ou� e�emen�o)� em
n�horas,�em� uma� �empera�ura� méd� a�de� 25�°�C,�e�de�erm� nada� corren�e,� a�é� que� a��ensão
da�ba�er� a�
ca�a�para� 1,8� V/e�emen�o� (10,5� V� numa� ba�er� a�monob� oco� de�12� V�nom� na�s).
Se�a�capac� dade� �o�a� �
de� uma� ba�er� a�for�u�� �zada� em� 10�horas,�será� drenada� uma� corren�e
mu� �o�ma� or�do�que� se�a�descarga� for� fe�
�a�em� um� per� odo�de�100� horas.� Uma� ba�er� a
de�C100 = 100 Ah,� pode� ser� descarregada� em� 100� horas� com� uma� corren�e� de� 1 A.�Se
dessa�ba�er� a�for�drenada� uma� corren�e� de� 8 A,�e�a� a�ng� rá�a�
�ensão� i na�� em� 10 horas.
Sua�capac� dade� em� C10�será�de�80 Ah� (C10 = 80 Ah).� O� fabr�can�e� é�quem� �
nd� ca�qua� �
é�a
capac� dade� nom� na��da� ba�er�a,�sendo� que�para� as� ba�er� as�
es�ác� onár� as� (para� s�
s�emas� de
backup)� é�de�C10,�para� ba�er�as�de� par�da� é�de� C20�e�para� as�ba�er� as�fo�ovo� �a�cas�é�de�C100.
o Capac�dade ú�l:�
capac�
dade�u��
�záve�
�da�
ba�er�
a.�
�o�
produ�o�
da�
capac�
dade�
nom�
na�
�pe�
a
profund�
dade�de�descarga.
• Profundidade de Descarga:�
quoc�en�e�
en�re�a�
carga�ex�ra�
da�
e�a�capac�dade�
nom� na��
de�uma
ba�er�
a,�
expressa�em�porcen�agem.�A�máx�ma�profund�dade�de�descarga,�
em�uma� ba�er�
a�de
chumbo-ác�do,�deve�
ser�de�80%.�
Ac�ma�d�sso,�
a�ba�er�
a�pode�
não� se�
recuperar�
e�ser�
recarregada
novamen�e.
• Autodescarga:� perda�de�carga�da�
ba�er�a�quando� es�a�es�á�
em�c�rcu�
�o�
aber�o.�
�provocada�pe� a
cons�an�e�reação�qu�m� ca�no�
�n�er�
or�da�ba�er� a.�
Gera�men�e� é�
expressa�em�porcen�agem,�med� da
por�
mês.� A�au�odescarga� é�ma�or�
ou�menor,� segundo� a��empera�ura�
no�amb�en�e�das�ba�er�
as.
Dev�do�à�essa�perda�energé�ca,�ba�er�as�
não� podem� ser�armazenadas,�ou�
de�xadas�sem�recarga,
em�s�s�emas�fo�ovo��a�cos�de�uso�
esporád� co.
• Ciclo:�sequênc�a�completa� de�carga�e�descarga�da�ba�er�a�em� de�erm� nada� profund� dade�de
descarga.�Quan�o� menor� a�profund� dade�de�descarga,� ma�s�c�
c�os�uma� ba�er�a�
supor�a.�Um� c�c�o�
é
aber�o� quando�a�ba�er�a�começa� a�se�descarregar,�
e�é�fechado� quando� a�ba�er�
a�é�completamente
recarregada.�Em� um�s�s�ema� fo�ovo��a�co�
que� não�recebeu� sui c�en�e�rad�ação�so�ar,�
o�banco� de
ba�er�as�não�será�comp� e�amen�e� carregado� e�o�
c�c�o�
con�nua,� com� profund� dade�de� descarga
ma� or.
• Corrente:�
ass�
m�como�
a�capac�
dade,�
é�de�erm�
nada�
baseando-se�
no�
per�
odo�
descarga/ descarga�
da
ba�er�
a:
88
88
I20 = C20/ 20 h
I100 = C100/ 100 h
89
de�erm�
na�
o�i m�
da�
ba�er�
a.
• Man�er�os��erm�na�s�
��
mpos�e�aper�ados,�
ev��ando�
aumen�o�
de�
res�
s�ênc�
a�ou�
poss�
b��
�dade�
de
cur�o-c�
rcu��o�
causado�pe�
o�acúmu� o�
de�suje�ra�
úm�da.
• Usar�EPI�
duran�e� o�
�raba�ho� com� as�
ba�er�as.�
As�ba�er�as� são�a�ma�or�fon�e�de�per�go�numa
�ns�a�
ação�PV�au�ônoma.� As�med� das�de�segurança� são�ap� �
cadas��an�o�às�par�e�e�é�r�
ca,�quan�o
à�par�e�
qu�m� ca,�
po�s�o�ác�do�su�fúr�
co�é�noc�vo�para�seres� humanos� e�para�o�me� o�amb� en�e,
podendo� provocar�sér�as�que� maduras� em�con�a�o�com� a�pe�e.�
Os�o�hos�e�nar�nas�devem� es�ar
pro�eg�dos�duran�e�o�manuse� o�das�ba�er�
as.�As�ba�er�as�de�e�e�ró��
�o��mob� �
�zado��êm� a�van�agem
serem� menos� cr�
�cas�quan�o� à�segurança.
• Fazer�
manu�enção�per�ód�
ca,�
no�m�n�mo�a�cada�
6�meses,�
ao�
u���
zar�
ba�er�
as� de�
e�e�ró�
��o�
úm�
do.
Nas�ba�er�
as�
de�
e�e�ró�
��o�
�mob��
�zado�
é�recomendáve��
a�manu�enção�anua�.
• Ev�
�ar�ba�er�
as�
au�omo�vas�
para�a�
concepção�do�banco�
de�
ba�er�
as,�
po�
s�não�
são�
adequadas�
e��erão
que�ser�
subs��u�das�
em�
per�odos�mu�
�o�cur�os.
Quan�o�
à�rec�
c�agem,�
o�Bras�
��
já�
�em�
�eg�
s�ação�
que�
ex�
ge�
que�
o�fabr�
can�e�
reco�
ha�
uma�
ba�er�
a�para�
cada�
un�dade�
vend�da.�
O�chumbo� e�a�
carcaça� podem� ser�
rec�c�
ados�para�
a�cr�
ação�de�
uma�nova� un�dade,�
enquan�o�os�
res�os�
de�ác�do�podem� ser��ra�ados�an�es�
de�serem�depos�os.�
Esses�
proced�men�os� m�n�m�zam�o��
mpac�o�
amb� en�a��
de�se�u���
zar�as�
ba�er� as�
de�chumbo� para�
acumu� ar�
energ�a�
em��ns�a�ações�
fo�ovo��a�
cos�
au�ônomas.
90
90
Figura 99 - Controladores de carga
As�
funções�
fundamen�a�
s�de�
um�
con�ro�
ador�
de�
carga�
são:
• Con�ro�
e�da�
perfe�
�a�
recarga�
do�
banco�
de�
ba�er�
as.
• Pro�eção�
con�ra�
sobrecargas�
�ndev�
das.
• Pro�eção�
con�ra�
descarga�
excess�
va�
(ac�
ma�
de�
80%,�
ou�
ajus�áve�
).
• Informação�
do�
n�ve�
�de�
carga�
do�
banco�
de�
ba�er�
as.
O�me� hor�func�onamen�o�das�ba�er�
as�para�um�� ongo�per�odo�de�v�da,�requer�cer�a�inteligência�dos�
con�ro�
adores�de�carga,�que�devem�se�adequar�as��ensões�de�carga,�ao�n�
ve��de�carga,��
dade,��empera�ura�
de�operação�e�
�po� (ge�
,�e�
e�ró�
��o�
��
qu�do,�
e�c.)�
de�ba�er�a.�
Como�a��ensão�de�recarga�deve�var�ar�em�função�da��empera�ura,�os�con�ro�adores�de�carga�devem�
possu�r�
um�sensor,�
que�
se�for�
�n�egrado�ao�con�ro�
ador,�
esse�deve�
ser��
ns�a�ado�próx�mo�ao�banco�de�ba�er�
as.�
Em�a�guns�
mode� os�o�
sensor�é�ex�erno,�perm� �ndo�
sua��ns�a�
ação�sobre�as�
ba�er�as.
Os�con�ro�adores�de�carga�e�descarga�possuem�um�s� s�ema�de�Desconexão em Baixa Tensão�(LVD�
—�Low Vo� tage D�sconnect),�que�pro�egem�as�ba�er�
as�de�descargas�excess�
vas�que�ev�
�am�profund�dades�
de�descarga�ma�ores�que�80%.�Essa�pro�eção�é�a�va�quando�a��ensão�do�banco�de�ba�er�as�ca�
�aba�
xo�de�
de�erm�nado� va�
or,�
e�pode�ser�ajus�ado�em�
a�guns�mode� os�de�con�ro�
adores.�
Os�con�ro� adores�supor�am�corren�es�� �m��adas,��an�o�de�en�rada�(do�arranjo�fo�ovo� �a�
co),�quan�o�
de�sa�da�(das�cargas�CC).�Possuem�fus� ve�s�de�pro�eção�para�os�componen�es�sens� ve�s�con�ra�o�excesso�
de�corren�e�e,�gera� men�e�possuem�o�mesmo�� �
m� �e��an�o�na�en�rada�quan�o�na�sa� da.�Os�con�ro�adores�
comerc� a�s�
�em� capac� dade� que�
vão� de�5 A�
a�é�60 A.�
Para� arranjos�
fo�ovo� �a�
cos�ma�ores,� podem� ser�
u�� �
zados�
vár�
os�con�ro� adores�em�para� e�o,�ou�o�arranjo�é�d�
v� d�do�em�painéis menores�� �
gados�ao�mesmo�banco�de�
ba�er�as.�Es�a�ú� �ma�coni guração�dá�ma� s�segurança�e�l ex�b��
�dade�ao�s� s�ema�po� s,�no�caso�de�fa�ha�de�
um�dos�pa� né�s,�os�dema� s�con�nuam�fornecendo�po�enc� a�
.�Nos�do�s�casos,�não�é�recomendado�o�uso�de�
con�ro�adores� d� feren�es.
91
8.3.1. Formas de Controle de Carga
De�acordo�à�forma�como�con�ro�am�a�carga�do�banco�de�ba�er�
as,�os�con�ro�
adores�podem�ser�
c�ass�
i cados�em:�con�ro�
adores�sér�
e,�con�ro�
adores�shunt�ou�con�ro�adores�com�MPPT. Vejamos�o�
func�onamen�o�de�cada�um�desses�
�pos.
92
92
8.3.1.3. Controladores com MPPT
Como�é�a��ensão�das�ba�er� as�que�de�erm� na�o�pon�o�de�operação�do�arranjo�fo�ovo� �a�co,�fazendo�
com� es�es��raba�hem� fora�do� pon�o�de�máx�ma� po�ênc� a�na�
ma� or�par�e� do��empo,�os�con�ro�
adores� de�carga�
do��po� shunt� ou�sér� e�nem� sempre� conseguem� aprove� �ar�
o�máx� mo� da�energ�a�so�ar�
d�spon�ve� .�
As�perdas�
energé�cas� podem� i car�en�re�10%� e�
40%,� de�acordo� à��ensão� das�ba�er� as,�
da��
rrad�ânc�a�
e�da��empera�ura.�
Essas�perdas�podem�ser�ev� �adas�ao�se�u���zar�um�s� s�ema�de�seguimento do ponto de máxima potência
(MPPT)� que� é,�bas�camen�e,� um�conversor�DC/ DC� regu� ado.�A�regu� agem� é�fe�
�a�por�um� MPPT� que� a�cada�5�
m� nu�os�(aprox� madamen�e)�estuda�a�curva�carac�er� s�ca�I-V�do�arranjo�fo�ovo� �a�
co�e�de�erm� na�o�ponto
de máxima potência,�regu� ando�o�conversor�DC/ DC�para�aprove� �ar�ao�máx� mo�a�po�ênc� a�do�arranjo�e�
ajus�ando-o�em�função�da��ensão�de� carga�das�ba�er�as.�A�ei c�ênc� a�do�conversor�DC/ DC�es�á�em��orno�de�
90% a 96%.
O�uso�de�con�ro�adores�MPPT� só�é�ei c�
en�e� em�s�s�ema� com� po�ênc�a�p�co�super�or�
a�200Wp,�po�s�em�
po�ênc� as�
menores� as�perdas�no�
conversor� DC/ DC�são�
ma� ores�que�os�ganhos.�Dev� do�
à�ma�or�comp�ex�dade�
e�soi s�cação�do�c�rcu��o�e�
e�rôn�co,�os�con�ro� adores�MPPT são�ma� s�caros�que�os�con�ro�adores�do��po�
Sér�e�ou�Shunt,�e�
seu�uso� é�
benéi co�em� s�
s�ema� com�po�ênc� a�p�co�super�or�a�500Wp.
93
8.4. Inversores Autônomos
Nos�s�s�emas�fo�ovo��a�
cos,�a�geração,�armazenamen�o�e�d� spon�b��
�zação�da�e�
e�r�
c�dade�é�na�forma�
de�corren�e�con�nua�(CC).�Para�a�u�� �
zação�de�apare�hos�que�func�onam�com�corren�e�a� �ernada�(CA)�é�
necessár�o�um�conversor�que��ransforme�a�corren�e�con�nua�com��ensões�en�re�12 V�e�48 V,�em�corren�e�
a��ernada�com� �ensões�de�
127 V ou 240 V.�Essa�é�
a�função�
dos�Inversores Autônomos,� u��
�zados�em�s�s�ema�
fo�ovo��a�
cos� �
so�ados.
8.4.1. Caracter�
s�cas dos �nversores Autônomos
As�
carac�er�s�cas�
desejáve�
s�para�
a�esco�
ha�
de�
um�
bom�
�
nversor�
para�
um�
s�s�ema�
fo�ovo�
�a�
co�
au�ônomo�
são�
��
s�adas�
aba� xo:
• Boa ei c�
ênc�a na conversão e�étr�ca:�
�
.�
�recomendado� que�o(s)�
�nversor(es)�
�enha(m)�ei c�
ênc�a
ac�ma�de�80%. A�ei c� ênc�a�máx�ma�de�um�� nversor�acon�ece,�gera�men�e,�quando�es�e�es�á
fornecendo�en�re� 50%�e�70%�de�sua�capac�dade�nom� na��
con�nua.� Inversores�
ma� s�
soi s�cados
conseguem� a��as�ei c�
ênc�as��
mesmo� quando�parc�a�
men�e� carregado,� ou�com�carga�próx�ma�à
máx�ma� nom� na�.
• Alta capacidade de sobrecarga: um�� nversor�deve�ser�capaz�de�fornecer�uma�po�ênc� a
�
ns�an�ânea�bem�ma� or�que�a�po�ênc� a�nom� na�,�o�que�perm� �rá�a�par�da�de�d�spos��vos
e�é�r�
cos�que�consumam�a� �a�corren�e�de�par�da�(ex.:�mo�ores),�sem�a�necess�
dade�de�super
dimensionar�o��nversor�
na�fase�de�proje�o.
• To�erânc�a para as l utuações de tensão das bater�
as:�duran�e�
os�processos�de�carga�
e
descarga,�a��ensão�das�ba�er�
as�var�a�
de��a��
mane� ra,�
que�pode�ser�noc�
va�a�d�spos��vos�
ma�
s
sens�ve�
s.
• Baixo autoconsumo:�
(quando�
em�
stand-by)�
e�de�ecção�
au�omá�ca�
de�
cargas.
• Proteção contra curto-circuito na saída CA.
• A�
�a�
pro�eção�
e�e�romagné�ca.
• Baixa distorção harmônica: se�refere�à�qua�
�dade�da�forma�de�onda�de�sa�da�da�corren�e
a�
�ernada.�Quan�o� menor�a�
d�s�orção,�ma�s�
qua��
dade��em� a�
corren�e�
de�
sa�
da.
• Proteção contra surtos.
A�guns��nversores�
possuem� um� s�
s�ema�possuem� um�s�s�ema� de�con�ro�e�que��hes�
perm� �e�carregar�
o�
banco� de�ba�er�as�
por�uma� fon�e�de�energ�a�
e�é�r�
ca�em�corren�e�a��ernada.�Esses��
nversores,�
chamados� de�
�nversor-carregador,�não�são��nversores�gr�
d-�e�e�não�
podem� ser�
u�� �
zados�em� �s�
s�ema�on-grid.
T�
pos�
de�
Inversores
De�
acordo�
ao�
forma�o�
de�
onda�
de�
sa�
da�
os�
�nversores�
au�ônomos�
podem�
ser�
c�ass�
i cados�
em:
• Inversores de onda quadrada:�São�os�
ma� s�
bara�os.�A�
onda�
de� sa�da��em�uma� grande� quan�dade
de�harmônicos� �
ndesejados,�que�geram��
n�erferênc�as�
em�a�
guns� apare� hos,�
e��ambém� perdas
de�po�ênc�a.�
Cos�umam� ser�
u���zados�
com� cargas�
pequenas (ex.:�
�v’s,�
no�ebooks,�e�c.)�e�
não�são
94
94
adequados�
para�
mo�ores.�
Tem�
d�s�orção�
harmôn�
ca�
que�
pode�
chegar�
a�a�é�
40%,�
e�rend�
men�os�
em�
�orno�
de�
60%.
• Inversores de onda seno�da�mod�i cada:�São�os�que�apresen�am� a�
me� hor�re�
ação�cus�o-beneí c� o.
O�forma�o�da�onda�de�sa�da�
não�é�uma� senó�de�pura,�
mas� se�
aprox�ma�mu� �o.�
Podem� alimentar
quase��odo��po� de�
carga,�
mas�não�são�recomendados� para�apare�hos�
e�e�rôn�cos�
ma� s�delicados.
Tem� d�
s�orção�harmôn� ca�
em��orno�de�
20%,� e�rend�men�os� em��orno�de�90%.
• Inversores de onda senoidal pura:�São�os�que�
�êm� forma�o�de�onda� de�sa�da��
gua��à�
rede�e�é�r�
ca
das�concess�onár�as.�
São� �
nd�cados�pra�a��
men�ar� d�spos��vos�e�e�roe�e�rôn�cos�ma�s�
sens�ve�s
e�a�ua�men�e�es�ão�sendo� ma�s�u���
zados� que�
os� ou�ros��pos�de��nversores.�Não�apresen�am
prob�emas� quan�o�a�d�s�orções�
harmôn� cas�
ou�es�ab� �
�dade�da��ensão.�São�ma� s�
caros�que�os
�nversores�
de�onda� quadrada� ou�seno�da��mod�i cada.
Onde:
PI =�
Po�ênc�
a�nom�
na�
�do�
�nversor
WAC�
=�Po�ênc�
a�das�
cargas�
CA�
��
gadas�
s�mu�
�aneamen�e
FS�
=�Fa�or�
de�
segurança.
O�fa�or�de�segurança�será�d�mens�
onado�de�acordo�à�quan�dade�de�cargas�com�a�
�as�po�ênc�
as�de�
par�da,�
como� ge�
ade�ra,�
�avadora�de�
roupas,�
ferramen�as�
e�ou�ros�
mo�ores.
S�s�emas�fo�ovo� �a�cos�au�ônomos�res� denc�a�
s�podem�se�benei c� ar�do�uso�de�vár� os��nversores,�
d�v�
d�ndo� as�
cargas�de�acordo� ao�
peri ��
de�uso�e�s�
mu� �ane�dade.�Como� exemp� o,�
poder� a��odo�o�c�
rcu��o�do�
s�
s�ema�de�� �
um� nação�es�ar�concen�rado�em�um�� nversor�de�menor�capac� dade;�os�apare�hos�e�e�rôn�cos�
comuns�às�sa� as�de�es�ar�poder� am�ser���gados�a�ou�ro��nversor;�a�ge�ade�ra�poder� a��er�um�� nversor�
dev�damen�e�ca� cu�ado�para�as�suas�necess� dades;�enquan�o�os�pequenos�e� e�rodomés�cos�comuns�à�
coz�nha�poder� a�fazer�uso�do��nversor�ded�cado��
avadora�de�roupas�e�m� cro-ondas,�que�não�são�a�vados�
s�
mu� �aneamen�e.�Ta� �coni guração�pode��ornar�o�s�s�ema�ma� s�coni áve�
,�a�ém�de�ma� s�bara�o�em�a� guns�
casos,�po�s�um��nversor�que� supor�asse��odas�as�
cargas�ser�
a�ma�s�caro�que�vár�
os��nversores�menores.
t
95
F�
gura�
104�
-�
Esquema�
de�
��
gações�
s�mp�
�i cado.
96
96
Dimensionamento de
Sistemas
Fotovoltaicos Autônomos.
97
97
9. Dimensionando Sistemas Fotovoltaicos Autônomos
Nes�e�
cap�
�u�
o�faremos�
o�d�
mens�
onamen�o�
de�
um�
S�s�ema�
Fo�ovo�
�a�
co�
Au�ônomo.�
O�exemp�o�
de�cá�
cu�o�
será�um�pequeno�s�
s�ema�
que�
supr�
rá�
de�
energ�
a�e�
é�r�
ca�
uma�
pequena�
res�
dênc�
a�rura�
�
s�
�uada�
nas�prox�
m�dades�da�C�
dade�de�
São�Pau�
o.
Para�
dei n�
r��odos�
os�e�
emen�os�que�comporão�
SFA�
em�
ques�ão�
vamos�
segu�
r�uma�
�óg�
ca�
de�
rac�
oc�
n�o�
no�
cá�
cu�
o�de�
cada�
componen�e,� segundo�
a��
�s�a�
a�segu�
r:
1. Carac�er�
s�cas�
do�
S�s�ema�
Fo�ovo�
�a�
co.
1. Demanda�
d�ár�
a�méd�
a
2. Po�ênc�
a�do(s)�
Inversor(s)�
Au�ônomo(s)
2. Banco�
de�
Ba�er�
as.
1. Capac�
dade�
��
2. Profund�
dade�
de�
descarga
3. Capac�
dade�
Rea�
4. Coni guração�
dos�
e�emen�os
3. Pa�
ne�
�Fo�ovo�
�a�
co.
1. D�
spon�
b��
�dade�
so�
ar
2. Po�enc�
a��
so�
ar�
no�
p�ano�
do�
pa�
ne�
�fo�ovo�
�a�
co
3. Cá�
cu�
o�e�
coni guração�
de�
e�emen�os
4. Con�ro�
ador(es)�
de�
carga
4. Cabeamen�o
Duran�e�o�d�mens�
onamen�o�do�SFA�faremos�
uso�
de�
d�versas�
fórmulas rápidas�
que,�
se�
memor�
zadas,�
perm�
�rão�
o�
cá�
cu�o�ráp�do�
em�qua�
quer�
s��uação.
Acos�ume-se�com�as�
fórmu�as�e�
os��ermos�u���
zados�nes�e�
�ex�o.�
Para�
fac�
��
�ar�
a�memor�
zação,�
�ranscrevemos�
cada�
um�dos��ermos�em�uma�s�
g�a.�
Vejas�as�
fórmu�as�e�
s�g�
as�
�ogo�aba�xo.
No�decorrer�do�
exerc�
c�o�comen�ado�des�e�cap��u�
o�faremos�
uso�
de�
cada�
uma�
dessas�
fórmu�
as.�
Se�
prefer�
r�(cop�
e�e)�
des�aque�es�a�
pág�na�
e�faça�
vár�
os�exerc�
c�os.�
O�
mé�odo�de�
cá�
cu�o�
apresen�ado�aqu��
só�
deve�
ser�u��
�zado�para�
s�s�emas�fo�ovo�
�a�
cos�au�ônomos�
que�
u��
�zem�
módu�
os�
fo�ovo�
�a�
cos�para�
s�s�emas�
au�ônomos�(módu�os�
S�andard)� de�
36�ou�72�
cé�u�
as.�
98
98
NB = BS * BP Nomenc�
a�uras:
NB�
=�Número�
de�
Ba�er�
as
BS = BS�
=�Ba�er�
as�
em�
sér�
e�(para�
a�cançar�
a��ensão�
de�
proje�o).
BP�=�
Ba�er�as�
em�
para�
e�o�
(para�
a�cançar�
a�capac�
dade�
de�
acumu�
ação�
necessár�
a).
BP =
V�
�=�
Tensão�
de�
operação�
do�
s�s�ema�
(em�
Vo�
�s).
VB�
=�Tensão�
nom�
na�
�da�
ba�er�
a/e�
emen�o�
(em�
Vo�
�s).
CR =
CR�
=�Capac�
dade�
Rea�
�do�
Banco�
de�
Ba�er�
as�
(em�
Amperes�
hora�
Ah).
CN�
=�Capac�
dade�
Nom�
na�
�da�
Ba�er�
a/e�
emen�o�
(em�
Ah).
CU =
CU�
=�Capac�
dade�
ú��
�do�
Banco�
de�
Ba�er�
as�
(em�
Ah).
Pd�=�
Profund�dade�
de�descarga�
das�
ba�er�
as/e�
emen�os�
no�
i m�
da�
ER = au�onom� a�
(40%�=�
0,4).
ER�
=�Energ�
a�Rea�
�d�
ár�
a�(já�
compu�adas�
as�
perdas).
N m = mS * mP
ED�
=�Energ�
a�D�
ár�
a�a�
ser�
fornec�
das�
às�
cargas.
R�
=�Rend�
men�o�
G�oba�
�da�
Ins�a�
ação�
em�
dec�
ma�
�(89%�
=�0,89).
mS =
Nm�
=�Número�
�o�a�
�de�
módu�
os�
fo�ovo�
�a�
cos.
mS =�Módu�os�em�sér�e�(para�a�cançar�a��ensão�de�proje�o).
mP = mP�=�Módu�os�em�para�e�o�(para�a�cançar�a�corren�e�de�proje�o).
V�
�=�
Tensão�
nom�
na�
�de�
operação�
da�
�ns�a�
ação�
(em�
Vo�
�s).
�
=�Tensão�
nom�
na�
�do�
módu�
o�fo�ovo�
�a�
co�
esco�
h�do�
(em�
Vo�
�s).
�
=�Energ�
a�que�
o�Pa�
ne�
�deverá�
gerar�
d�ar�
amen�e�
(em�
Wh/ d�
a)
=
�
=�Corren�e�
de�
Máx�
ma�
Po�ênc�
a�do�
Módu�
o�esco�
h�do�
(em�
A)
H SP =
�=�Po�enc�
a��
energé�co�do��
oca��da�
�ns�a�ação,�
no� p�
ano�
do�
pa�
ne�
�(Horas�de�
So��
P�eno�
em� kWh/ d�a�
em� méd� a�mensa�)
ER�
=�Energ�
a�Rea�
�d�
ár�
a�(já�
compu�adas�
as�
perdas).
HC�
=�Energ�
a�so�
ar�
�nc�
den�e�
no�
�oca�
�da�
�ns�a�
ação�
(em�
kWh/ m²)
�=�
Coei c�
en�e�de�
re�ação�da�
energ�a�
�nc�
den�e�num�
p�ano�
�nc�
�nado�
or�
en�ado�ao�equador,�
e�o�
p�ano�hor�
zon�a��
(chão).
99
Qt Descrição Potênc�
a Tempo de Consumo Diário
(Wh) uso (h) (Wh/ Dia)
2 Lâmpadas�na�sa�
a�(l uorescen�e) 9�
W 4�
h 72�
Wh/ d�a
1 Lâmpada�na�coz�
nha� (l uorescen�e) 9�
W 6�
h 54�
Wh/ d�a
3 Lâmpadas�do�quar�os� �(l uorescen�e) 9�
W 3�
h 81�
Wh/ d�a
1 Tv�
+�An�ena�
parabó� �
ca 120�
W 5�
h 600�Wh/ d�a
Subtotal 807 Wh/ dia
No�e� que�mu��p� �
camos� a�
po�ênc�a�em� Wa�s�do�apare�ho�
pe�o��empo� de�uso,�
e�ass�
m� ob�emos�o�seu�
consumo�
e�é�r�co�em�Wa�� hora�por�
d�a�(Wh/ d�a).�
Soma-se�o�consumo�de� �odos�os�
apare�hos�e��eremos�o�
po�enc�a��
e�é�r�
co�
que� o�s�
s�ema�fo�ovo��a�
co�deverá�fornecer�às�
cargas.�
Esse�
é�o�pr�me�ro�dado,�e�
um� dos�ma�s�
�mpor�an�es,�
para�a�
concepção� de�
um� s�
s�ema�fo�ovo��a�co.
Todos�os�apare�hos� c�
�ados� ac�ma�são� de�uso�comum� e�func�onam� em� corren�e�a��ernada�(CA)�em� 127�Vo��s.�
Por�an�o�deverão� ser�conec�ados� às�ba�er�as�por��n�erméd� o�
de� um� Inversor de Corrente Autônomo� com� sa� da�em�
127�Vo��s.�
An�es� de�ver�i car�
nos�ca�á�ogos� de�fornecedores,�prec�samos� saber�a�po�ênc�a�de��a��
�nversor.�
Para� �
sso�
ver�
i camos� a�potência instantânea� que� o��
nversor� deverá�con�ro�ar,�
somando� a�po�ênc� a�
dos� apare�hos�que� serão�
��
gados�s�mu� �aneamen�e.� No�exemp� o�em� que�es�amos� �raba�hando,� cons�deramos� a�
poss�b���dade�de��odos� os�
apare�hos�serem� ��
gado� ao� mesmo� �empo:
Qt Descrição Potênc�a
(Wh)
2 Lâmpadas� na�sa�
a�(l uorescen�e) 9�
W
1 Lâmpada� na�coz�
nha� (l uorescen�e) 9�
W
3 Lâmpadas� nos�quar�os� (l uorescen�es) 9�
W
1 Tv�
+�an�ena�parabó� �ca 120W
Total 174 W
A�po�ênc�a�que� o�
�nversor�
deverá�con�ro�ar�
será�de�174 W� de�mane�ra�permanen�e.�Como� os�
conversores�
de�
corren�e,�
�êm� sua�máx� ma�ei c�
ênc�
a�ao��raba�ho�na�fa�xa�
en�re�50%�e�
70%� da�sua�
capac�
dade� máx�
ma,� devemos�
prever�uma� folga�
ao�d�mens� onar�
o��
nversor.�No�caso� apresen�ado�
agora,��eremos�o�
segu�n�e�
cá�
cu�o:
Podemos�
esco�
her,�
na��
�s�a�
de�produ�os�
de�
um�
dos�
�fornecedores,�
um�
�nversor�
com�
po�ênc�
a�con�nua�
en�re�
250�
W�e�
350�
W,�
com�sa�
da�para�
127� Vo�
�s.
Nes�e�exerc�
c�o�
exemp� o�u��
�zaremos�
um�
Inversor�
Au�ônomo�
do�
fabr�
can�e�
Xan�rex,�
mode�
o�Prowa� 250,�
com�
as�
segu�n�es�
carac�er�
s�cas:
No�e�
que�
o�fabr�
can�e�
não�
c��a�
a�fa�
xa�
de�
máx�
ma�
ei c�
ênc�
a,�
apenas�
o�seu�
va�
or:�
90%.�
Esse�
�nversor�
au�ônomo�
�em�
Dev�do�ao� fa�o�do��
nversor�au�ônomo� �er�
ei c�ênc�a�
máx� ma�de�
90%,�deve-se�
cons�derar�um�novo�va�or�para�
a�
energ�
a�e� é�r�ca�a�
ser�gerada�d�
ar�amen�e�pe� o�s�
s�ema�fo�ovo�
�a�co�
(ED),�
que�
�eve�
em� con�a�o�au�oconsumo� do�
�
nversor.�Para� �
sso,�
d�v�d�mos�o�va�
or�
encon�rado� an�er�
ormen�e�(807 Wh)�pe�
o�va�
or�da�ei c�
ênc�a�
do��nversor�
em�
dec�
ma� �(0,90):
100
100
= 897 Wh/ d�a
O�va�
or�mos�rado�ac�
ma�é�o�
que�deve�chegar�
a�é�
os�
�erm�na�s�
do��nversor,�
em� corren�e�
a��ernada,�
e�que�
será�
conver�do�
em� corren�e�
con�nua�para�a�
a��
men�ação�das�
cargas�
ca�cu�adas�an�er�ormen�e.�
R = 0,89
A��ensão�
da�
par�e�
CCd�(corren�e�
con�nua)�
do�
SFA�
será�
de�
24 Volts,�
dev�
do�
ao�
�nversor�
au�ônomo�
esco�
h�do,�
conforme�d�
�a�
an�er�
ormen�e:
Vi = 24 V
A�au�onom� a�
var�
a�de� acordo�ao�n�
ve��
de��nso�ação�da�
�oca�
�dade�onde�ser�
ns�a�ado�o�s�
s�ema�
fo�ovo�
�a�co�
e�o�n�
ve�
�
de�segurança,�
ao�
cus�o� de�ma� s�
ba�er�
as.�
Suponhamos� que�rea�
�zaremos�es�a�es�ação�
geradora�
PV�numa��oca��
dade�
benei c�
ada�pe�o�
so�,�
onde� raramen�e��emos� do�s�
d�as�
sem��nso�ação�d�
re�a.�
Por�an�o�podemos�esco�her�
uma�
Autonomia de 3 dias.
N=3
Nos�s�s�emas�fo�ovo��a�
cos�au�ônomos� as�ba�er� as�
�raba�ham�com� c�
c�agem� d�
ár�a,�
ou�seja,�
são�descarregadas�e�
descarregadas�d�ar�amen�e.�É�necessár�
o�cons� derar�a�probab��
�dade�das�ba�er�as�
não�“fecharem� o�
c�c�o”�no�d�
a�
segu�n�e,�
e�con�nuarem� se�
descarregando� em� uma� profund�
dade�ma� or.�
Observando� no�grái co�
do�fabr�can�e�
podemos,� en�ão,�es�mar� a�
v�da�ú��
�da�ba�er�a,�com� base�na�
profund�dade� de�descarga:
Figura 1 - Grái co da v�
da ú��pe�a profund�dade de descarga das Bater�
as Moura
Com� base�nesse�
grái co�
podemos�
es�mar�
que�
as�
ba�er�
as�
‘v�
verão’�
en�re�
2�anos�
(300�
c�c�
os�
–�a�
40%)�
e�5�
anos�
(1800�
c�
c�os�–�
a�20%).
101
Segu�
ndo�
com�
os�
cá�
cu�
os,�
usaremos�
as�
segu�
n�es�
carac�er�
s�cas�
para�
es�e�
mode�
o�de�
ba�er�
a:
Vb = 12 V
Cn = 105 Ah
Pd = 0,6
Es�as�
carac�er�s�cas�
var�am�en�re�fabr�can�es�
e�mode�os,�
dev�do�às��ecno�og�
as�
que�
es�es�
u��
�zam�
em�
seus�
d�spos��vos.�
Os� manua�s�e�
ca�á�ogos��écn�cos�
�razem�
es�as�carac�er�s�cas.
J�emos�
dados�sui c�
en�es�
para�
ca�
cu�
ar�
as�
carac�er�
s�cas�
de�
um�
banco�
de�
ba�er�
as�
para�
supr�
r�as�
necess�
dades�
da�
res�dênc�
a�ensa�
ada:
ED = 897 Wh/ D�
a
N=3
Vi = 24 V
R = 0,89
VB = 12 V
CN = 105 Ah
Pd = 0,60
Vamos�
ca�
cu�
ar�
a�Energ�
a�Rea�
�a�
ser�
fornec�
da�
pe�
a��
ns�a�
ação,�
que�
é�a�
Energ�
a�D�
ár�
a�somadas�
as�
perdas:
Sabendo�
a�Energ�
a�Rea�
,�
podemos�
ca�
cu�
ar�
a�Capac�
dade�
��
�do�
banco�
de�
ba�er�
as�
para�
3�d�
as�
de�
au�onom�
a:
CU = CU = = 126 CU = 126 Ah
As�ba�er�
as�não�podem� se�
descarregar��o�a�men�e,�po�s�
ocas�onar�a�
a�i m�da�
sua� v�da�ú��.�Podemos� aprove��ar�
apenas�uma� par�e� da�energ�a�
acumu� ada�nas�
ba�er�as,�
o�que�equ�va�
e� à�
profund� dade� de�descarga.�
Por��sso�a�
Capac�dade�Rea� �do� banco�de�ba�er�
as�deverá�ser�
ma� or�que�
a�Capac�dade� Ú��:�para�que�“sobre”�carga�acumu� ada�
nas�ba�er�
as.�
Como� já�v�
mos,�quan�o�menor� a�profund�dade�de�descarga,�ma�s�c�c�
os�de�carga�e�descarga�a�ba�er�
a�
supor�a.�
Só�que� uma� menor�profund� dade�de�descarga�demanda� uma� ma�or�Capac� dade� Rea�,�
o�que�encarece�o�
banco�de�ba�er�as.
Vamos�
aos�
cá�
cu�
os:
CR = CR = = 210 CR = 210 Ah
Por�an�o�o�
banco�de�
ba�er�
as�dever�er�
a�Capacidade Real de 210 Ah�para�
prover�
a�po�ênc� a�
de�
1.008 Wh/ Dia por
3 dias.�
Dev�
do�a�
perdas�em��oda�a�
�ns�a�ação,�
devemos� fornecer�
um� pouco�ma�s�
às�cargas,�
que�demandam� 897 Wh/
Dia.
Ca�cu�
aremos�
a�quan�dade,�
e�o�
modo�
assoc�
ação�
das�
ba�er�
as�
Moura 10MF105�
para�
mon�armos�
esse�
banco�
de�
ba�er�
as.
102
102
Pr�
me�
ro�
o�número�
de�
ba�er�
as�
em�
para�
e�o:
BP�
=�� �
��
��
��
��
��
��
BP�
=� �
=�2�
��
��
��
��
��
��
BP�
=�2
Teremos,�
por�an�o�
3�ba�er�
as�
em�
para�
e�o.
Vejamos�
a�quan�dade�
de�
ba�er�
as�
em�
sér�
e:
BS�
=�� �
��
��
��
��
�BS�
=� �
=�2�
��
��
��
��
�BS�
=�2
Usaremos,�
en�ão�
2�ba�er�
as�
em�
sér�
e.
Já�
sabemos�
en�ão�
o�número�
�o�a�
�de�
ba�er�
as:
NB�
=�BS�
*�BP�
��
��
��
��
��
��
��
��
��
�NB�
=�2�
*�2�
=�4�
��
��
��
��
��
��
�NB�
=�4
Nosso�
banco�
de�
ba�er�
as�
será�
cons��u�
do�
por�
4�ba�er�
as�
Moura 12MF105,�
que�
serão�
assoc�
adas�
da�
segu�
n�e�
forma:
1�
–�2�
ba�er�
as�
em�
sér�
e,�
�o�a�
�zando�
24�
V
2�
–�2�
conjun�os�
�gua�
s�aos�
an�er�
ores�
comp�
e�ando�
a�capac�
dade�
de�
carga�
necessár�
a.
103
Dicas Importantes:
Os�fabr�
can�es�
dão�cer�as�
recomendações�em�re�
ação�
aos�
bancos�
de�
ba�er�
as,�
�an�o�
para�
ma�
or�
segurança�
dos�
s�
s�emas,�quan�o�
para�ma� or�
v�da�
ú��
�das�
ba�er�
as:
1�
–� Ev�
�ar�
ma� s�de�
6�ramos/ b�
ocos�
(ba�er�
as�
em�
sér�
e)�
em�
para�
e�o,�
para�
ev�
�ar�
os�
efe�
�os�
do�
enve�
hec�
men�o�
‘não�
un�forme’�das�ba�er�
as;
2�–�Ter�no�
m�n�
mo�
2�ramos/ b�
ocos�
em�
para�
e�o,�
para�
ma�
or�
segurança,�
no�
caso�
de�
um�
e�emen�o�
em�
sér�
e�apresen�ar�
fa�has;
3�–�Ev�
�ar�mon�ar� bancos�
de�ba�er�
as�com� capac�dade�
�o�a�
�mu� �o�
ma� or�que�a�corren�e�
máx�ma�do�pa�ne�
�
fo�ovo��a�co.�
�recomendado� que�o�banco� de�ba�er�
as�
�enha�capac�dade� máx� ma�en�re�10�
vezes�
a�15�
vezes�a�
corren�e�
máx� ma� do(s)�
pa�ne�(e�
s)�
fo�ovo�
�a�co(s),�
e�o���
m��e�máx�mo�de�25�vezes�a�corren�e�máx�ma.
104
104
9.2. Painel Fotovoltaico
Quando�p�
anejamos�um� pa�
ne��fo�ovo��a�
co�para�s�s�emas�au�ônomos�que�possua�
um� con�ro�
ador�de�carga�
com�
MPPT podemos�cons�derar�
a�Energia que o Painel deve gerar�
(Ep)�
como�sendo��
gua��
à�Energ�a Real�
(ER):
Se�
o�proje�o�não�possu�
r�um�
con�ro�ador�
de�carga�com�MPPT� devemos�cons�derar�
que�a�Energ�
a�que�
o�Pa�
ne��deve�
Gerar�
(Ep)�deve�ser�
10% super�
or�que�a�
Energ�a�Rea��
(ER)�
para�compensar�essas�
perdas�(e�
ou�ras)�
no�
con�ro�
ador:
Nes�e�exerc�
c�o,�
cons�
deramos�
um�
con�ro�
ador�
de�
carga�
SEM�
Segu�
dor�
do�
Pon�o�
de�
Máx�
ma�
Po�ênc�
a�(MPPT),�
por�
�
sso��eremos:
O�CRESESB�
d�spon�
b��
�za�
uma�
ferramen�a�
de�
consu�
�a�
aos�
dados�
chamado�
de�
Sunda�a,�
d�spon�
ve�
�a�ravés�
do�
segu�
n�e�
�
�nk:
h�p:/ / b�t.�
y/ qDhZhr
105
Para�
consu��ar�
os�dados�é�
necessár�o�
�nformar�
a��
a��ude�
e� �
ong�
�ude�
do�
�oca�
�de�
�ns�a�
ação�
do�
SFA.�
Essa�
�nformação�
pode�ser�
adqu�r�da�
fac�
�men�e�a�ravés�
do�Goog�e®�Maps®:
h�p:/ / maps.goog�e.com.br/
Apenas�‘encon�re’�
a��
oca�
�dade�a�ser�pesqu�sada�e�c�
�que�com�o�
bo�ão�d�re�
�o�
do�
seu�
mouse,�
se�
ec�
one:�
“O�
que�
aqu�
?”,�
e� as�
coordenadas�geográi cas�aparecerão�na�barra�
de�
pesqu�sa.�
Lance�
a��
a��ude�
e� �ong�
�ude�
no�
Sundata�
para�
a�consu�
�a,�
que�
re�ornará�
uma�
�abe�
a�com�
os�
va�
ores�
de�
Rad�
ação�
So�
ar�
em�méd�a�mensa�.
106
106
Para�
o�d�mens�onamen�o� do�pa�ne�
�fo�ovo��a�
co�de�um�s�
s�ema� au�ônomo,�
cons�deramos� o�
menor�va�
or�de�Rad�
ação,�
que�no�caso�
ac�ma�se�
refere�ao�mês�de�Junho:�2,94 kWh/ m².d�a�
no�p�
ano�
hor�zon�a�,�
a�ém�dos�
va�
ores�da�
Rad�ação�
em��rês��
nc��
nações�d�
feren�es.
�
Na� c�dade�de�
São�Pau�
o,�
o�coei c�
en�e�
de�
correção�
será�
de�
c = 0,95�
e�o�
po�enc�
a��
energé�co�
corr�
g�do�
(Hc)�
será�
de�
2,94* 0,95,�
ou�
seja:
Gera�
men�e�
a�me�
hor�
�nc�
�nação�
para�
um�
pa�
ne�
�fo�ovo�
�a�
co�
é�dada�
pe�
a�segu�
n�e�
fórmu�
a:�
β�
=��
a��
+�(�
a�/4)
β�
=�Inc�
�nação�
do�
pa�
ne�
�fo�ovo�
�a�
co�
em�
graus,�
em�
re�
ação�
ao�
p�ano�
hor�
zon�a�
.
�
a��
=��
a��ude�
da�
�oca�
�dade�
em�
graus
Essa�
fórmu� a�
dá�um�va�
or�aprox�
mado.�O�banco�de�dados�
Sunda�a�
do�CRESESB�sugere�
a�me�
hor�
�nc�
�nação�
para�
o�
pa�ne�
�fo�ovo��a�
co�
que,�
se�cons�
derada�
no�proje�o,�
produz�ó�mos�
resu�
�ados.
�Como�a�c�
dade�
de�
São�
Pau�
o�es�á�
s��uada�
na�
�a��ude�
de�
23,32°�
a�me�
hor�
�nc�
�nação�
para�
um�
pa�
ne�
�fo�ovo�
�a�
co�
de�
s�s�ema�
au�ônomo�
é:
Β�
=�23,32°�
+�(23,32°/ 4)�
=�29,15°�
≈�30°�
de�
�nc�
�nação�
(o�
Sunda�a�
sugere�
28°).
107
�Enquan�o� �emos� um� �ncremen�o� (pos�c�
onando� e�
�nc��nando� corre�amen�e� o�pa�
ne� )�
nos�meses�de�menor�
Irrad�
ânc� a,��eremos� uma� d�
m�nu� ção,�nos�
meses� de�ma� or�
�rrad�ânc�a�(ex.:�
veja�
o�fa�or�k�
para�o�
mês� de�novembro�
e�mu��p� �
que� pe�
o�H�desse� mês.�
O� Resu��ado�é:�0,88* 5�=�
4,4�kWh/ m².d� a.)�
Devemos� esco�
her�a��
nc��
nação� que�dê�
o máx�mo� �ncremen�o� no�meses� com� pouca�irradiação solar,�mas� que�
não� provoque� uma� grande�d�
m� nu�ção�nos
meses� com� mu� �a�
irradiação solar.
K = 1,22 (no�
mês�
com�
menor�
�rrad�
ação�
–�Junho).
Com� esses�
va�
ores��eremos�como�resu��ado�as�
Horas�
de�
So��P�
co,�
que�são�o�
equ�va�en�e�em�
Qu�
�owa�s�
hora�
�nc�
dem�
sobre�um�me�ro�quadrado�de�superí c�
e�or�
en�ada�
para�
o�equador�e�
�nc�
�nada,�
na�reg�ão:
Potênc�a P�
co (Wp): 50w
Corrente em Máx�
ma Potênc�a (Impp): 2,93 A
Ap�
�cando�
o�mé�odo�
de�
cá�
cu�
o,�
poderemos�
saber�
quan�os�
módu�
os,�
e�qua�
�a�
coni guração�
serão�
adequados�
ao�
108
108
pa�
ne�
�so�
ar�
do�
nosso�
s�s�ema:
Para�
a�cançar�a��ensão�
de��raba�ho�do�nosso�
s�s�ema,�
assoc�
aremos�módu�os�
em�sér�
e.�
Módu�
os�
em�
sér�
e�recebem�
o�
nome� de�
Fileiras.�
Cada�i�
e�ra��erá�
a�segu�
n�e�quan�dade�de�módu�os�
em�sér�
e:
Ca�
cu�aremos�a�
quan�dade� de�
i�e�ras�
em�
para�
e�o�
para�
supr�
r�a�
corren�e�
necessár�
a�à�
carga�
das�
ba�er�
as�
que�
provém�
energ�
a�e�
é�r�
ca�
ao�nosso�
s�s�ema:
mP�
=�� è mP�
= è
...�
por�an�o�
o�pa�
ne�
��erá�
5�i�
e�ras�
em�
para�
e�o.
O�
número�
�o�a�
�de�
módu�
os�
Nm�
será:
Nm = mS* mP è 2 * 5 = 10
O�
pa� ne��
fo�ovo��a�co�
será�
compos�o�
por�
10�
módu�
os�
Sun�ech�
STP050D-12/ MEA,�
�nc�
�nado�
em�
30°�
e�or�
en�ado�
para�
o�
Nor�e�geográi co,�
em�São�Pau�
o.
O�pa�ne�
�fo�ovo��a�co�gerará�um� po�enc�a��
energé�co�var�áve�
,�de�acordo�à�
Irrad� ação�
So�ar�
�nc�den�e.�
Em�meses�
de�ma�or��
rrad�ação,�o�po�enc� a��
será�ma�or,�
as�
ba�er�
as�serão�carregadas�ma� s�rap�damen�e,�e�o�
exceden�e�
de�
energ�a�
pode� ser�perd�do,�po�s�o�con�ro�
ador�desconec�ará�o�
pa� ne��
fo�ovo��a�co�do�banco�de�ba�er�
as,�
após�
es�e�
ser�
�o�a�
men�e� carregado.�
O�con�ro�ador�de�carga�
deverá�
ser�
d�mens�
onado�com�um�fa�or�
de�segurança�de�
25%�da�corren�e�
de�
cur�o-c�
rcu�
�o�
do�painel�fo�ovo�
�a�co.�
O�pa�
ne��
que�d�
mens�onamos��em�
a�segu�n�e�corren�e�
de�
cur�o-c�
rcu��o:
Cons�
derando�
o�fa�or�
de�
segurança,�
�eremos:
109
IE = 15,65 * 1,23 = 19,56 A (IE =�corren�e�de�en�rada)
Podemos�
esco�
her�
um�
con�ro�
ador�
de�
carga�
de�
20 A.
No�caso�de�possu�rmos�carga�em� CC���
gadas�ao�con�ro�ador,�
devemos� ca�cu�ar�
a�corren�e�
de�sa�da�(IS),��
evando�
em�cons� deração�
as�corren�es�das�cargas�
s�mu��âneas�e�ad�c�onando�um� fa�or�
de�segurança,��ambém� de�25%�.�
No�
s�
s�ema� que�ensa�
amos� nesse�
anexo,� não�
�eremos� cargas�em� CC,�
e�por�
�sso�não��eremos�o�cá�cu�
o�da� corren�e�de�
sa�
da�(IE).
110
110
111
Bibliografia
112
112
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D�
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Cen�ro�de�Pesqu�sas�de�Energ�a�E�é�r�
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