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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA

CAMPUS PORTO VELHO CALAMA


CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO

GABRIELA DA SILVA BARROS

USINAS HIDRELÉTRICAS E SEUS IMPACTOS AMBIENTAIS

TCC - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Porto Velho - RO
2019
GABRIELA DA SILVA BARROS

USINAS HIDRELÉTRICAS E SEUS IMPACTOS AMBIENTAIS

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado ao Curso Técnico em
Eletrotécnica do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia de
Rondônia, em cumprimento às
exigências legais como requisito parcial
à obtenção do título de Técnico em
Eletrotécnica.

Orientadorª: Lígia Silvéria Vieira da Silva

Porto Velho - RO
2019
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA
CAMPUS PORTO VELHO CALAMA
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO

USINAS HIDRELÉTRICAS E SEUS IMPACTOS AMBIENTAIS

Gabriela da Silva Barros

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado a Coordenação do Curso
Técnico em Eletrotécnica (CCTEL), do
Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia de Rondônia, em
cumprimento às exigências legais como
requisito parcial à obtenção do título de
Técnico em Eletrotécnica.

Trabalho de Conclusão de Curso aprovado em ___/___/____

______________________________________________________________
Gabriela da Silva Barros
Aluna do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia

______________________________________________________________
Orientadorª Lígia Silvéria Vieira da Silva
Professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia

Porto Velho - RO
2019
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA
CAMPUS PORTO VELHO CALAMA
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO

REQUERIMENTO

Eu, Gabriela da Silva Barros, brasileira, regularmente matriculada nesta instituição


de ensino sob o número de matrícula n. 2016104004069-8, venho por meio deste
requerer pela não apresentação oral do trabalho de conclusão de curso, que é
facultativo segundo o Art. 31 parágrafo 1 da resolução n. 11 de 09 de fevereiro de
2017.

No caso em que o TCC for de um aluno do curso técnico de nível médio, a


apresentação oral, em banca, poderá ser facultativa, mediante requerimento feito
pelo aluno com a devida anuência do professor orientador.

Nestes termos pedi deferimento.

Porto Velho - RO, 9 de novembro de 2019.

______________________________________________________________
Gabriela da Silva Barros
Aluna do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia

______________________________________________________________
Orientadorª Lígia Silvéria Vieira da Silva
Professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA
CAMPUS PORTO VELHO CALAMA
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO

PROCESSO N° 23243.021112/2019-65
INTERESSADOS: COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA (CCTEL)
ASSUNTO: PARECER SOBRE O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DA ALUNA GABRIELA
DA SILVA BARROS

O trabalho de conclusão de curso intitulado "Usinas Hidrelétricas e seus Impactos


Ambientais" entregue pelo aluna cumpre o Art. 30 da resolução n. 11, de 09 de
fevereiro de 2017. A nota do aluno será obtida pela média aritmética dos indicadores
a seguir:

Apresentação, introdução e estética


acadêmica
Fidelidade na abordagem do tema
Coerência na argumentação
Coesão textual
Usa da linguagem de códigos científicos
Capacidade de avaliação, análise e
síntese
Adequado uso e perfeito tratamento das
referências de consultas utilizadas
Fundamentação teórica
Adequação dos conteúdos as temáticas
abordadas no curso
Aspecto formal de apresentação escrito
do artigo, relatório ou da monografia
Expressão e expressividade dos
resultados alcançados
Considerações finais
Média final

A discente Gabriela da Silva Barros, matriculada no curso Técnico em Eletrotécnica,


cumpriu todas as etapas do seu trabalho de conclusão de curso com nota igual a ...
pontos e frequência de 85% durante as atividades de orientação. Portanto é
considerada APROVADA no componente curricular.

Porto Velho, 14 de Novembro de 2019

______________________________________________________________
Orientadorª Lígia Silvéria Vieira da Silva
Professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia
É chegado ao fim um ciclo de muitas
risadas, choro, felicidade e frustrações.
Sendo assim, dedico este trabalho a
todos que fizeram parte desta etapa da
minha vida. Agradeço a Deus por ter
iluminado o meu caminho, a minha mãe e
meu querido nonno por terem propiciado
a realização deste sonho, aos meus
professores, que são muitos, por todo o
ensinamento e a todos os meus amigos
que me apoiaram nos momentos mais
difíceis.
AGRADECIMENTO

Certamente estes parágrafos não irão atender a todas as pessoas que


fizeram parte dessa importante fase de minha vida. Portanto, desde já peço
desculpas àquelas que não estão presentes entre essas palavras, mas elas podem
estar certas que fazem parte do meu pensamento e de minha gratidão.

Agradeço a minha orientadora Prof.ª Lígia, pela sabedoria com que me guiou
nesta trajetória.

A todos os funcionários do IFRO por todo apoio e por proporcionaram um


ambiente propício para o desenvolvimento do meu trabalho de conclusão de curso.

Ao meu querido amigo Thales Wilson, por toda a ajuda e apoio durante este
período tão importante da minha formação acadêmica.

A Secretaria do Curso, pela cooperação.

Gostaria de deixar registrado também, o meu reconhecimento à minha família,


pois acredito que sem o apoio deles seria muito difícil vencer esse desafio.

Enfim, a todos os que por algum motivo contribuíram para a realização desta
pesquisa.
Sucesso significa realizar seus próprios
sonhos, cantar sua própria canção,
dançar sua própria dança, criar do seu
coração e apreciar a jornada, confiando
que não importa o que aconteça tudo
ficará bem. Criar sua própria aventura!
(LINDQUIST, Elana)
RESUMO

Palavras-chave: Marketing. Satisfação do Consumidor. Comércio Varejista


ABSTRACT

Keywords:
LISTA DE ABREVIAÇÕES E SÍMBOLOS
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS

LISTA DE QUADROS
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO................................................................................................9
2 DESENVOLVIMENTO...................................................................................10
2.1 2.1 REFERENCIAL TEÓRICO........................................................................10
2.1.1 Item 1.............................................................................................................10
2.1.1.1 Desenvolvimento............................................................................................10
2.3 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS....................................11
2.2 PLANEJAMENTO DA PESQUISA.................................................................11
2.2.1 Caracterização do objeto de estudo...........................................................11
2.2.2 Método da pesquisa.....................................................................................12
2.3 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS....................................12
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................13
REFERÊNCIAS...............................................................................................14
APÊNDICE A - Título do apêndice..................................................................15
ANEXOS A – Título do anexo.........................................................................16
9

1. INTRODUÇÃO

A energia elétrica, a partir da Revolução Industrial vem ocupando papel


fundamental na sociedade moderna, propiciando o crescimento das indústrias, do
comércio, da agricultura e da vida social. Historicamente, a oferta de energia é
apontada como um dos impulsos para o crescimento econômico, onde as usinas
hidrelétricas representam um papel significativo.
A instalação de barragens para a construção de usinas iniciou-se no Brasil a
partir do final do século XIX, mas foi após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945)
que a adoção de usinas hidrelétricas passou a ser relevante na produção de energia
brasileira. As hidrelétricas no Brasil correspondem atualmente a 65,2% da energia
elétrica produzida no país.
Apesar de o país apresentar o terceiro maior potencial hidráulico do mundo
(atrás apenas da Rússia e China), o Brasil importa parte da energia hidrelétrica que
consome. Isso porque a maior hidrelétrica das Américas e segunda maior do mundo,
a Usina de Itaipu, não é totalmente brasileira. Por se encontrar na divisa do país com
o Paraguai, 50% da produção da usina pertence ao país vizinho que, na
incapacidade de consumir esse montante, vende o excedente para os brasileiros.
Além do mais, o Brasil também compra energia produzida pelas hidrelétricas
argentinas de Garabi e Yaceritá.
Se por um lado especialistas destacam a falta de necessidade da importação
de energia elétrica para complementar o abastecimento de energia do país, pois o
Brasil não aproveita em sua totalidade o potencial hidráulico existente. Por outro
lado, a construção de usinas esbarra em questões burocráticas (como o orçamento
e planejamento administrativo) e em questões ambientais, pois, como veremos
adiante, a construção de barragens para a produção de energia pode causar
diversos impactos ao meio ambiente.
A produção de energia elétrica no Brasil é realizada através do Sistema
Interligado Nacional (SIN), que é um sistema de coordenação e controle, formado
pelas empresas das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e parte da região
Norte, que congrega o sistema de produção e transmissão de energia elétrica do
Brasil, que é um sistema hidrotérmico de grande porte, com predominância de
usinas hidrelétricas e proprietários múltiplos, estatais e privados.
10

Foi criado em 1998 através da resolução 351/98 do Ministério das Minas e


Energia, em conformidade com a Lei 9.648/98 e o Decreto 2.655/98. Apenas 1,7%
da capacidade de produção de eletricidade do país encontra-se fora do SIN, em
pequenos sistemas isolados localizados principalmente na região amazônica.
Atualmente, o modelo de desenvolvimento brasileiro tem por objetivo o
crescimento econômico pelo avanço da industrialização, com a difusão de tecnologia
em larga escala e com constante renovação do arcabouço produtivo, apresentando
forte atuação do estado nesse processo. Nesse cenário, para sustentar o
crescimento da economia, a manutenção da disponibilidade de energia elétrica é
essencial.
Por isso o governo brasileiro investiu na realização de estudos e de projetos
para a ampliação de usinas hidrelétricas no país, acarretando a construção de
diversas usinas de pequeno porte distribuídas por todo o país (como a Usina
Hidrelétrica de Samuel). A preferência na construção de pequenas usinas se deve
ao fato de que essas geram menos impactos ambientais.
Porem apesar de causarem menos impactos ambientais as pequenas usinas
também produzem menos energia, isso faz com que seja necessária a construção
de grandes usinas e como em todo grande empreendimento, a instalação de usinas
hidrelétricas de grande porte como a Usina Hidrelétrica de Santo Antônio e Jirau,
gera efeitos que ultrapassam os limites de sua abrangência, atingindo e alterando
estruturas até então existentes, ou seja, gerando danos maiores ao meio ambiente.
Contudo a Usina Hidrelétrica de Samuel foi uma exceção a estes fatos, pois
apesar de ser uma usina de pequeno porte ela gerou um enorme impacto ambiental
quando foi construida, Samuel causou danos maiores do que os danos ambientais
gerados pela construção da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio.
Os impactos ambientais ocasionados pelo desenvolvimento socioeconômico
dos últimos 250 anos causaram danos ao equilíbrio de ecossistemas específicos e a
biosfera do planeta Terra, isso gerou o que chamamos de consciência ambiental e é
através dessa “consciência” que se iniciaram os grandes debates em prol do meio
ambiente.
Em Estocolmo, no ano de 1972, foi realizada a “Conferência das Nações
Unidas sobre o Meio Ambiente”, o que impulsionou o debate sobre os grandes
empreendimentos e os problemas ambientais ocasionados por eles, passou-se
11

então a incluir um cuidado maior com a variável ambiental durante o


desenvolvimento de projetos.
A década de 80 foi marcada como sendo aquela em que surgiram em grande
parte dos países, leis regulamentando a atividade industrial e em boa parte dessas
leis foram incluídas clausulas que tinham como objetivo diminuir os danos
ambientais causados pela poluição.
Também nessa década no Brasil foi regulamentada, a nível federal, a
Resolução CONAMA nº 1, de 23 de janeiro de 1986, que formalizou a
obrigatoriedade da realização de Estudos de Impacto Ambiental (EIA) e Relatórios
de Impactos sobre o Meio Ambiente (RIMA), com audiências públicas para
aprovação dos licenciamentos ambientais em diferentes níveis de organizações do
governo.
Cabe ressaltar que na referida resolução são citadas as categorias de
projetos das quais serão exigidos a apresentação desses documentos. Assim,
dentre as atividades elencadas, estão: a instalação de linhas de transmissão de
energia elétrica com capacidade para mais de 230kwe, obras destinadas a
exploração de recursos hídricos, assim como barragens para fins energéticos acima
de 10MW, obras destinadas ao saneamento ou irrigação, aquelas com objetivo de
retificação de cursos d'água, abertura de barras e embocaduras, além de
transposição de bacias e diques. Ou seja, atividades relacionadas à instalação de
usinas hidrelétricas.
A energia possui um papel primordial como fonte e potencializador do
desenvolvimento. A geração de energia através de hidrelétricas implica em inúmeros
impactos ambientais negativos como, por exemplo, a redução da área com
vegetação nativa, alterações dos cursos d'água, dentre outros. Porém ocasiona
impactos positivos significativos tanto para a economia nacional quanto local como,
por exemplo, a geração de empregos para a população, dinamização da economia,
dentre outros.
Dada à importância que a construção de usinas hidrelétricas tem para o
desenvolvimento econômico desde nacional a local e, levando-se em consideração
as consequências dos impactos gerados por esta, o presente trabalho visa
apresentá-los e pretende-se que o mesmo auxilie na redução das alterações
ambientais adversas causadas por esse tipo de empreendimento.
12

1.1 OBJETIVO GERAL


O presente trabalho tem como principal objetivo identificar os impactos
ambientais da geração de energia elétrica por Usinas Hidrelétricas, no Brasil, alem
de fazer um comparativo entre os impactos ambientais gerados pelas Usinas
Hidrelétricas de Samuel e Santo Antônio.

1.1.1 Objetivos Específicos


 Impactos ambientais causados pela Usina Hidrelétrica de Samuel.
 Comparar os impactos causados pela Usina Hidrelétrica de Samuel com
outras usinas da região.
 Analisar quais tipos de usinas hidrelétricas causam menos impactos
ambientais.
 O que as usinas hidrelétricas precisam para minimizar os impactos
ambientais.

1.2 METODOLOGIA
 Tipo de pesquisa: Este trabalho será realizado através de pesquisas
bibliográficas para a obtenção de informações.
 Dados a serem obtidos: O que são UHE? Como funcionam? Impactos
ambientais e etc.
 Forma de obtenção dos dados: a pesquisa será desenvolvida a partir
de materiais publicadas em livros, artigos, dissertações e teses.
 Limitações da pesquisa (pontos fracos que a pesquisa pode ter): Por
ser desenvolvida através de pesquisas bibliográficas, esse trabalho possui certo
deficit, pois não há dados obtidos através de pesquisas de campo realizados pelos
autores deste trabalho.
13

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 O QUE SÃO USINAS HIDRELÉTRICAS


Usina hidrelétrica é uma construção arquitetônica situada em ambientes
propícios para a geração de energia, serve para gerar energia elétrica utilizando
uma fonte quase inesgotável, a água.
O modo de utilização da água para gerar energia se dá através do potencial
hidráulico existente em um rio, utilizando desníveis naturais como quedas de água,
ou artificiais, produzidos pelo desvio do curso original do rio, onde o leito natural do
rio é represado para se formar um espelho gigante de água, estudos são realizados
para que a construção não cause danos desnecessários ao meio ambiente e ao
ecossistema da região.
Essas usinas são responsáveis por mais de 65,2% de toda a energia elétrica
gerada no país e cerca de 16,6% da eletricidade mundial. Alem disso não é
poluente, é renovável, e permite controlar a vazão dos rios através das barragens,
minimizando os efeitos das enchentes.

2.2 TIPOS DE USINAS QUANTO A POTÊNCIA INSTALADA


As usinas hidrelétricas são divididas em três tipos, de acordo com a potência
instalada, que são:
 CGH - Centrais Geradoras Hidráulicas - de 0 a 5MW
 PCH - Pequenas Centrais Hidrelétricas - de 5 a 30MW
 UHE - Usinas hidrelétricas - superior a 30MW
Abaixo desenvolveremos, de forma simplificada, o que são as CGH’s e as PCH’s.

2.2.1 Centrais Geradoras Hidráulicas (CGH)

 O que são Centrais Geradoras Hidráulicas?


CGH’s ou Centrais Geradoras Hidrelétricas são pequenas usinas que utilizam
a força e pressão da água para gerar energia elétrica. São hidrelétricas de pequeno
porte, como as PCH’s, porém com capacidade e tamanho ainda mais reduzidos.
14

Enquanto as PCH’s podem ter potências entre 5 e 30MW, as CGH’s podem


ter potências entre 0 e 5MW.

 Funcionamento das CGH’s:


A estrutura das CGH’s é bastante semelhante à das PCH’s, com a diferença
de que, a CGH tem estrutura e potência menor, a barragem (quando existe)
geralmente não tem como objetivo o armazenamento de água, e sim apenas garantir
a operação da tomada d’agua.
Geralmente as CGH’s são construidas de forma que a agua é captada do rio
através da tomada d’agua e levada por tubulações (condutos forçados) para as
turbinas. A pressão exercida pela água no rotor da turbina (parte interna da turbina)
faz com que ele gire, causando o movimento de um eixo. Esse movimento de eixo
gira o rotor do gerador (parte interna do gerador) que transforma a energia mecânica
do movimento em energia elétrica. Após passar por dentro da turbina, a água é
devolvida para o rio.

Um exemplo de CGH é a ‘Central Geradora Hidrelétrica Nicolau Kluppel’, que


é localizada no vertedouro do Parque Barigui na cidade de Curitiba, Paraná.

Figura 1: Central Geradora Hidrelétrica CGH Nicolau Kluppel no Parque Barigui - Curitiba/PR.
Foto: Daniel Castellano / SMCS
15

A energia criada pela CGH Nicolau Klüppel será capaz de gerar cerca de
21.600 Kwh/mês, metade da energia consumida pelo Parque Barigui mensalmente.
A quantidade seria capaz de suprir o consumo energético de 135 casas médias, com
famílias de quatro pessoas.
A construção da estrutura de concreto, a rosca helicoidal e os equipamentos
eletromecânicos foram doados pela Associação Brasileira de Pequenas Centrais
Hidrelétricas (ABRAPCH). O investimento total é de R$ 450 mil.
A CGH é baseada no conceito da Rosca de Arquimedes, equipamento criado
pelo filósofo grego (260 a.C). Aproveita a queda de água de 3,5 metros do
vertedouro do lago do parque para gerar energia por uma rosca helicoidal.
Antes da construção e instalação da Central Geradora Hidrelétrica foram
feitos estudos ambientais para verificar impactos no parque. Não há alteração na
vazão do lago nem problemas para os animais. Os peixes vão conseguir passar por
dentro da turbina, entre as hélices da rosca.

 Vantagem de investir em CGH’s:


Segundo o art. 8º da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995, para a construção
das CGH’s há uma dispensa de concessão, permissão ou autorização, incluindo os
trâmites da ANEEL. Portanto a burocracia para construção de uma central geradora
hidrelétrica com capacidade inferior a 5MW é menor do que as usinas hidrelétricas
com capacidade maior a 5MW.
Nesse caso, os procedimentos para construção de uma CGH estão mais
relacionados as Licenças Ambientais, porém, como o tamanho e a capacidade da
usina são reduzidos, os impactos ambientais também são. Por isso, há uma
facilidade em conseguir a documentação junto aos órgãos ambientais competentes
em comparação com as usinas de maior porte.
Outro benefício de investir em uma CGH é o menor custo de construção
devido a sua estrutura reduzida. O efeito disso é a descentralização da produção de
energia, tornando possível que investidores privados também participem do setor.
Atualmente, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o
Brasil possui 717 unidades de CGH’s em operação no território nacional, elas
representam 757.041kW de potência instalada. Com essa abrangência, as CGH’s
geram aproximadamente 0,45% do total da matriz energética do país.
16

2.2.2 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH)

 O que são Pequenas Centrais Hidrelétricas?


Uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH) é uma usina de pequeno porte que
produz energia elétrica utilizando-se das águas do rio. Esta energia hidrelétrica é
considerada uma fonte de energia renovável, limpa e permanente, que não produz
gás de efeito estufa. Esses empreendimentos de acordo com a Agência Nacional de
Energia Elétrica (ANEEL) têm, obrigatoriamente, entre 5MW e 30MW de potência e
devem ter menos de 13 km² de área de reservatório. Apesar do nome, que carrega o
“pequenas” e seu peso pouco atrativo, as PCH’s são hoje responsáveis por cerca de
3,5% de toda a capacidade instalada do Sistema Interligado Nacional (SIN).

 Funcionamento das PCH’s:


Uma Pequena Central Hidrelétrica funciona da seguinte forma:
Com a construção de uma barragem o rio é represado, dando origem a um
reservatório em formato de lago que tem como objetivo captar água.
A agua é captada desse reservatório e transportada por um sistema de
tubulações para um prédio denominado casa de força, uma edificação onde ficam as
turbinas e geradores, quando a água canalizada chega a uma turbina, fazendo girar
o Rotor, que transforma a pressão da água da barragem em movimento e esse
movimento em energia elétrica que, posteriormente, é distribuída nas cidades. Ao
final, toda a água utilizada no processo de geração de energia retorna ao rio através
do canal de fuga, não havendo perdas.
É na casa de força que fica os painéis de controle da PCH (sistema de
automação). Esse sistema de automação gerencia a velocidade e a tensão(V) dos
equipamentos, através do controle de entrada de água nas turbinas e abertura e
fechamento das pás de alguns modelos de turbinas.
Nas tubulações encontram-se os diversos sistemas de controle da usina, os
chamados Hidromecânicos, como válvulas e as comportas para abrir e fechar a
entrada de água, grades para evitar a passagem de galhos, pedras e outros objetos
que podem danificar as turbinas, equipamentos para limpeza dessas grades, e
diversos outros itens que garantem a segurança e manutenção da PCH.
17

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), atualmente o


Brasil possui 426 unidades de PCH’s em operação, elas representam 5.274.902kW
de potência instalada. Assim as PCH’s são responsáveis por cerca de 3,14% do total
da matriz energética do país.
Uma das Pequenas Centrais Hidrelétricas que existem no Brasil é a PCH
Cristina localizada no rio Lambari, no município de Cristina(MG), ela possui uma
potência instalada de 3,8 MW tendo uma geração anual de 17.919 MWh/ano com
capacidade de abastecer uma cidade com 15 mil habitantes.
Figura 2: Pequena Central Hidrelétrica PCH Cristina no Rio Lambari - Cristina/MG

Fonte: Grupo Energisa S/A (2014)

Já em Rondônia temos a PCH Santa Cruz que foi construída no Rio Jamari,
afluente do Rio Madeira em Monte Negro, município localizado a 250 quilômetros de
Porto Velho. A unidade tem capacidade de gerar 17MW de potência, através de três
turbinas, a energia gerada é o suficiente para atender 35 mil habitantes, segundo os
responsáveis pelo empreendimento. A PCH Santa Cruz faz parte do Complexo
Hidrelétrico Jamari que abrange mais duas unidades (a Jamari e a Canaã).
18

Figura 3: Pequena Central Hidrelétrica Santa Cruz no Rio Jamari - Monte Negro/RO

Foto: Eliete Marques

 Vantagens das PCH’s:


A geração de energia por meio de PCH’s traz ganhos em termos ambientais,
econômicos e de segurança de abastecimento. Pois as PCH’s provem de uma fonte
renovável, alem de ajudar na diminuição da emissão de gases de efeito estufa ao
substituir fontes térmicas fosseis.
As PCH’s também contribuem para uma maior distribuição e descentralização
na geração de energia, possibilitando um melhor atendimento às necessidades
elétricas dos pequenos centros urbanos e regiões rurais, pois complementam o
fornecimento de energia realizado pelo sistema interligado.
Porém apesar de teoricamente, por possuírem uma área inundada
proporcionalmente menor em relação às grandes usinas, as PCH’s causarem menor
impacto ambiental, isso não é uma verdade absoluta. Pois a localização destas,
geralmente na parte superiores das bacias, pode afetar profundamente espécies
endêmicas de peixes ou áreas de desova de espécies migradoras.
O número de PCH’s também é importante: ao se instalar diversas Pequenas
Centrais Hidrelétricas num mesmo rio, o impacto pode ser proporcionalmente maior
à instalação de uma grande usina hidrelétrica. Assim estudos sobre impactos
ambientais são necessários.
19

2.3 COMO FUNCIONAM AS USINAS HIDRELÉTRICAS


No funcionamento das usinas hidrelétricas desde a represa até a distribuição
de energia, a água tem um papel fundamental neste ciclo que é classificado de
acordo com os seguintes fatores: altura da queda d’água, a vazão, a capacidade ou
potência instalada, o tipo de turbina usada no sistema, a barragem e o reservatório.
O local de construção dá a altura da queda e a vazão, e estes dois fatores
determinam a capacidade ou potência instalada de uma usina hidrelétrica. A
capacidade instalada determina o tipo de turbina, a barragem e o reservatório.

2.3.1 Vazão e Altura da queda d’água


A geração hidrelétrica está associada à vazão do rio, isto é, à quantidade de
água disponível em um determinado período de tempo e à altura da queda d’água.
Quanto maior o volume da queda d’água, maior é o seu potencial de aproveitamento
na geração de energia elétrica. A vazão de um rio depende de diversas variáveis
exemplo: Suas condições geológicas, como largura, inclinação, tipo de solo,
obstáculos e quedas.
É determinada ainda pela quantidade de chuvas que alimentam o rio, o que
faz com que sua capacidade de produção de energia varie bastante ao longo do
ano.
A altura da queda d’água segundo o relatório, Fontes Renováveis Parte 2, da
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Centro Nacional de Referência em
Pequenas Centrais Hidrelétrica (Cerpch) define a altura da queda d’água como:
 Baixa: Até 15 metros de altura.
 Média: De 15 a 150 metros de altura.
 Alta: Superior a 150 metros de altura.
No entanto, essas medidas não são consensuais.

2.3.2 Arranjo quanto ao tipo de reservatório das usinas:


 Fio d`água (sem reservatório)
Usina hidrelétrica ou pequena central hidrelétrica que utiliza reservatório
com acumulação suficiente apenas para prover regularização diária ou
semanal, ou ainda que utilize diretamente a vazão afluente do
aproveitamento.
20

 De acumulação (constante, anual, plurianual)


Usinas com reservatório são usinas hidrelétricas que possuem reservatório
para acumular água. Elas podem ser classificadas, em função da operação e
do tamanho do reservatório, em:
 Nível Constante: São usinas com reservatório que, devido a
questões operacionais ou ambientais devem manter o nível
constante. Na prática, funcionam como usinas a fio d´água.

 Regulação Anual: São usinas com reservatório cuja capacidade de


armazenamento de água está entre 10% e 60% da vazão anual.
 Regulação Plurianual: São usinas com reservatório cuja capacidade
de armazenamento de água é superior a 60% da vazão anual.

 Reversível: As usinas reversíveis são usinas que podem gerar energia


elétrica,através da queda da água de um reservatório localizado em nível mais
elevado para outro em nível mais baixo, ou armazenar água em nível mais elevado,
através do bombeamento da água de um reservatório mais baixo para outro mais
elevado. Em certos casos, podem existir mais de dois reservatórios e apenas uma
usina de bombeamento que é utilizada para elevar a água em um sistema de
reservatórios.

2.3.3 Vazão: A geração hidrelétrica está associada à vazão do rio, isto é, à


quantidade de água disponível em um determinado período de tempo e à altura de
sua queda. Quanto maiores são os volumes de sua queda, maior é o seu potencial
de aproveitamento na geração de eletricidade. A vazão de um rio depende de suas
condições geológicas, como largura, inclinação, tipo de solo, obstáculos e quedas. É
determinada ainda pela quantidade de chuvas que o alimentam, o que faz com que
sua capacidade de produção de energia varie bastante ao longo do ano.
21

2.3 ESTRUTURA DAS USINAS HIDRELÉTRICAS


Já a estrutura da usina é composta, basicamente, por algumas etapas que
são: O reservatório, a barragem, vertedouro, sistema de captação (adução) de água,
tomada d’água, turbina, gerador, casa de força, canal de fuga e subestação, que
funcionam em conjunto e de maneira integrada.

I. Barragem: É uma barreira artificial, construída no leito de um rio para a


retenção de grandes quantidades de água. Pode ser feita de terra, enrocamento,
alvenaria ou concreto, e é colabora na formação de uma represa.
II. Vertedouro: O vertedouro tem a função descarregar toda a água não utilizada
para geração de energia. Ele também permite o controle do nível da água do
reservatório, principalmente em períodos de cheias (pode ter ou não comportas).
III. Tomada d’água: São estruturas hidráulicas projetadas para permitir a retirada e
a condução da água do reservatório para adução das turbinas. Equipada com
comportas de fechamento e grades de proteção.
IV. Sistema de captação (adução) de água: Os sistemas de captação e adução
são formados por túneis, canais ou condutos metálicos que tem a função de
transportar a água até a casa de força, estrutura na qual são instaladas as
turbinas.
V. Turbina: Uma turbina é uma máquina formada por uma roda com várias hélices.
Ao receber a água de forma contínua na sua parte central, que é expulso para
sua circunferência faz com que eixo que está associado à roda gire ao atingi-la,
transformando energia hidráulica em energia mecânica.
VI. Gerador: Trata-se de um motor elétrico desenvolvido com a finalidade de
produzir energia por meio da água, geralmente está acoplado mecanicamente à
turbina. A energia mecânica disponível no eixo da turbina é transformada em
energia elétrica pelo gerador.
VII. Casa de Força: Local de onde se opera a usina e estão localizados os
equipamentos eletromecânicos, como transformadores, disjuntores,
barramentos, e demais componentes de um circuito elétrico.
VIII. Canal de Fuga (fluxo de saída): Local de saída da água após os
movimentos giratórios das turbinas.
22

IX. Subestação: É a instalação que recebe a energia elétrica gerada na usina,


transformando-a em alta tensão, para que possa ser transportada pelas linhas
de transmissão a grandes distâncias e distribuídas para a população.

Abaixo explicaremos o modelo de geração de energia da UHE Foz do


Chapecó:

Figura 4: UHE Foz do Chapecó, localizada no Rio Uruguai entre SC e RS


Fonte: http://www.fozdochapeco.com.br/usina/

“1 A água do reservatório da usina é conduzida pela tomada d’água até a casa de


força, onde estão as turbinas.
2 A rotação das turbinas transforma a energia do movimento da água em energia
mecânica.
3 A mesma rotação é transmitida para equipamentos chamados geradores, que
transformam a energia mecânica em energia elétrica.
4 A água que passou pelas turbinas é devolvida ao leito do rio através de uma
estrutura chamada “canal de fuga”.
5 A energia produzida nos geradores é transmitida para a subestação da usina.
6 A mesma energia chega aos consumidores através das linhas de transmissão do
Sistema Interligado Nacional.
7 Empresas, indústrias e milhares de casas são abastecidas com energia limpa.”

Informações coletadas no site oficial da UHE Foz do Chapecó.


23

2.4 LICENCIAMENTO DE UMA USINA HIDRELÉTRICA (UHE)

As construções de usinas hidrelétricas constituem, de fato, grandes projetos


que necessitam de investimentos, pois são empreendimentos de grandes dimensões
que movimentam montantes de dinheiro e de outros recursos, tais como mão de
obra e infraestrutura, além de necessitar de uma grande disponibilidade de recursos
naturais. O licenciamento de UHE’s requer estudo ambiental abrangente, realizado
além dos limites geográficos do empreendimento, a fim de identificar impactos
diretos e indiretos sobre toda região sob sua influência, inclusive na bacia
hidrográfica a qual pertence o rio em que a UHE será instalada.
O Licenciamento Ambiental e a Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) são
ferramentas da Política Nacional de Meio Ambiente, que tem por objetivo a
preservação do meio ambiente, visa garantir a melhoria e a recuperação da
qualidade ambiental propícia à vida. A Política Nacional de Meio Ambiente foi
publicada em 1981, na forma da Lei nº 6.938. Segundo essa Lei qualquer
empreendimento que utilize recursos naturais ou que seja capaz de causar
degradação ambiental deve ser licenciado e ter seus impactos sobre o meio
ambiente previstos e avaliados.
Já a Lei n° 9.427, de 26 de 1996, que institui a Agência Nacional de Energia
Elétrica (ANEEL), em seu Art. 2° estabelece que esse órgão deve "regular e
fiscalizar a produção, transmissão, distribuição e comercialização de energia
elétrica, em conformidade com as políticas e diretrizes do governo federal". Por
envolver a exploração de um recurso natural que, pela Constituição, é considerado
como bem da União, a construção das UHE's e PCH's deve ser precedida de um
estudo de inventário, estudo esse que depende da autorização da ANEEL para sua
realização e cujos resultados também deverão ser aprovados por esta entidade.
Foi a partir da década de 1980 que ocorreu uma maior conscientização por
parte do setor elétrico com relação aos impactos ambientais causados a fauna, flora
e ao ecossistema aquático. Com a publicação das diretrizes da Resolução CONAMA
n° 001 de 1986 é que as questões ambientais passaram a ter um caráter setorial.
24

O licenciamento ambiental é realizado pelas esferas de governo (federal,


estadual, distrital e municipal) de forma cooperativa e em conformidade com suas
competências legais e deve ser aprovado pela ANEEL e que confere a possibilidade
do início da próxima etapa para a construção de uma UHE, composto pelos
seguintes estudos: Estudos de Viabilidade Técnica Econômica (EVTE), Estudo de
Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente (RIMA).
A Resolução n° 395 de dezembro 1998 da ANEEL estabelece procedimentos
para Estudos de Viabilidade e Projeto Básico no caso de empreendimentos voltados
à geração hidrelétrica. Também trata da exploração de Pequenas Centrais
Hidrelétricas, com capacidade de até 30 MW. Essa resolução, no seu Art. 3° ainda
menciona que a exploração de aproveitamentos hidrelétricos com capacidade acima
de 30 MW, deve ser precedida de estudos de viabilidade ou de projeto básico.
Os órgãos responsáveis pelo licenciamento ambiental das UHE’s integram o
Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama). Já EPE é quem deve realizar os
estudos de inventário do potencial hidrelétrico e de viabilidade dos aproveitamentos
hidrelétricos, além de ser responsável pela obtenção da Licença Prévia.
Esses órgãos exigem dos empreendedores o cumprimento da legislação, bem
como fiscalizam e monitoram as atividades dos empreendimentos ao longo do
licenciamento.
As etapas para a realização dos estudo de inventário da bacia hidrográfica,
segundo a Eletrobrás, são as seguintes:
1º É realizada a Estimativa do Potencial Hidráulico com uma análise
características da bacia hidrográfica, isso inclui os aspectos topográficos,
hidrológicos, geológicos e ambientais, verificando-se a vocação da bacia para
geração de energia.
2º São realizados os Estudos de Inventário Hidrelétrico, no qual é
determinado o potencial hidrelétrico da bacia, estabelecendo a melhor divisão de
queda, mediante a identificação dos aproveitamentos que propiciem o máximo de
energia ao menor custo e com o mínimo de impactos ambientais ao ecossistema da
região. E é nessa fase que solicita-se e Licença Prévia.
25

3º São realizados os Estudos de Viabilidade, em que se define a concepção


global de um dado aproveitamento, da divisão de queda selecionada na etapa
anterior, visando a otimização, econômica, técnica e ambiental, alem da obtenção de
seus benefícios e custos associados. É nessa etapa que são apresentados o EIA e o
RIMA, e é obtida a Licença Prévia.
4º É realizado o Projeto Básico, no qual é detalhado com precisão as
características do projeto, incluindo as especificações técnicas das obras civis e
equipamentos eletromecânicos, bem como programas socioambientais. Nessa fase
é solicitada a Licença de Instalação e é apresentado o Projeto Básico Ambiental
(PBA). Após a aprovação desses estudos obtêm-se a autorização para construção e
a Licença de Implantação.
5º Nessa ultima etapa é realizado o Projeto Executivo/Construção, em que
são elaborados os desenhos e o detalhamento das obras civis. E por fim é solicitada
a Licença de Operação.

A partir disso é possível notar a importância do desenvolvimento dos estudos


ambientais principalmente para a tomada de decisões na construção das usinas
hidrelétricas, já que constitui um instrumento para ajudar nas análises de viabilidade
ambiental.
Segundo a ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas, “as
organizações de todos os tipos estão cada vez mais preocupadas em atingir e
demonstrar um desempenho ambiental correto, controlando o impacto de suas
atividades, produtos ou serviços no meio ambiente, levando em consideração sua
política e seus objetivos ambientais".
Este cenário se deve principalmente por causa do surgimento, em todo o
mundo, de uma legislação ambiental mais exigente que prioriza o meio ambiente,
alem do desenvolvimento de políticas voltadas à proteção ambiental, pela escassez
de recursos naturais e pelo aumento da conscientização da população em geral em
relação aos problemas ambientais ao longo dos anos.
26

2.5 IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELAS USINAS HIDRELÉTRICAS

Impacto ambiental é a alteração da qualidade ambiental que resulta da


modificação de processos naturais ou sociais provocada por ação humana. Durante
o processo de licenciamento ambiental, os impactos positivos devem ser
potencializados e os impactos negativos devem ser mitigados e compensados.
Como sabemos as usinas hidrelétricas gerarem energia elétrica por meio de
um recurso natural renovável, que não custa dinheiro dos cofres públicos e "não
causa poluição" ao ambiente, a água.
A construção de usinas hidrelétricas pode provocar diversos impactos
ambientais, tais como desmatamento, inundações e o desequilíbrio do ecossistema
da região, afetando a biodiversidade.
Isso é uma das maiores preocupações dos ambientalistas, pois esses
empreendimentos geralmente são voltados para o interesse econômico, e não levam
em conta o bem estar do meio ambiente.
O maior dano ambiental decorrente da instalação de uma usina hidrelétrica
são os alagamentos que ocorrem devido a construção dos reservatórios para a
acumulação de água e regularização de vazões. Por causa das inundações,
ocorrem alterações no regime das águas e formação de micro-climas, prejudicando
a diversidade biológica ali presente, podendo inclusive extinguir certas espécies de
sua fauna e flora.
Também durante a construção de uma usina hidrelétrica muitas árvores de
madeira de lei são derrubadas, outras são submersas, apodrecendo debaixo d'água
permitindo a proliferação de mosquitos causadores de doenças. E com a
degradação da matéria orgânica, os alagamentos acabam sendo uma fonte de
emissão de gases de efeito estufa à atmosfera.
Além disso muitos animais silvestres morrem nas inundações, por não haver a
possibilidade de resgatá-los, e os animais aquáticos tem todo o seu modo de vida
prejudicado, pois são os mais afetados pelo desvio ou obstrução do curso da água.
Tudo isso ocorre pelo bem do chamado "desenvolvimento econômico". Uma
usina leva em uma média geral 10 anos para ser construída, e o pior é que a maior
parte da população não sabe que as usinas hidrelétricas tem um funcionamento útil
de no máximo 50 anos, após esse período são necessários novos investimentos
para sua reforma e revitalização.
27

A partir disso podemos observar que todo o dano que foi causado pela
construção da usina, que leva muito tempo para ser recuperado e não pode ser
restaurado a seu estado natural, foi de certa forma em vão.

Aqui podemos observar um alagamento, na região de Xingu, que foi um dos


impactos causado pela Usina hidrelétrica de Belo Monte:

Figura 5: Usina Hidrelétrica de Belo Monte, localizada na bacia do Rio Xingu, próximo ao município de Altamira,
no estado Pará.
Fonte: Site “O Petróleo”.

Podemos observar aqui as maquinas desmatando uma determinada região


para a construção de uma usina hidrelétrica:

Figura 6: Impactos.
28

Fonte: Pensamento Verde.

3. UHE SAMUEL e UHE SANTO ANTÔNIO

3.1 Usina Hidrelétrica de Samuel


A Usina hidrelétrica de Samuel foi construída no Rio Jamari, e está localizada
no município de Candeias do Jamari a 52km da capital do estado de Rondônia. Sua
capacidade de geração de energia elétrica é de 216MW.
A construção foi iniciada pelas Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A
(Eletronorte) no ano de 1982, e entrou em operação no ano de 1989 quando seu
reservatório estava cheio.
O Rio Jamari não possui uma bacia acentuada, por isso recebeu em seu leito
um dique de aproximadamente 57km de extensão de uma margem para outra
formando assim o lago para o uso da usina hidrelétrica

3.1.1 O que ocorreu na Usina Hidrelétrica de Samuel:


A barragem de Samuel do Brasil, que formou um reservatório de 540 km2 no
estado de Rondônia no ano de 1988, ficou conhecida como um dos maiores erros do
século XX e fornece diversas lições para a tomada de decisões no desenvolvimento
de usinas em todo o Brasil e em outras áreas tropicais.
A decisão de construir a barragem foi fortemente influenciada por políticos e
empreendedores que possuíam um papel importante na tomada de decisões
durante a concepção do projeto para a construção da Usina Hidrelétrica de Samuel.
A UHE Samuel ilustra os impactos negativos causados pela construção e
operação de uma UHE e os dilemas que são enfrentados na hora de tomar decisões
em relação às várias formas de geração energia elétrica.
Os impactos ambientais causados por Samuel incluíram a inundação de
florestas, prejudicando a fauna, a flora, e o ecossistema aquático da região. Pois
naquela época não havia leis que exigissem licenças ambientais o que fez com que
o lago da UHE Samuel inundasse milhares de hectares no seu entorno. De fato o
custo-benefício de Samuel não foi o que se esperava, contudo em 1982 não havia
alternativa e tecnologia menos agressiva ao meio ambiente. Apesar disso saímos de
uma época de constantes apagões para uma melhor distribuição de energia elétrica.
29

Houve também um grande estímulo ao desmatamento ilegal no oeste da


Amazônia, principalmente por causa de uma exceção que foi aberta na lei para a
construção da Usina Hidrelétrica de Samuel, essa exceção era na proibição
brasileira de exportação de toras brutas. Os danos nas florestas foram imensos,
prejudicando as espécies de plantas e animais silvestres. Houve também a
contaminação da água do reservatório com mercúrio, prejudicando as espécies de
peixes e o ecossistema aquático.
A Usina de Samuel emitiu quantidade significativa de gases de efeito estufa,
os gases emitidos eram em uma concentração maior do que seria emitido pela
geração da mesma quantidade de energia elétrica a partir do petróleo.
Devemos tomar a UHE Samuel como exemplo, do que não deve ser feito,
para o futuro. Isso inclui a necessidade de considerar todas as alternativas possíveis
antes de tomar uma determinada decisão, alem de levar em conta as consequências
de colocar essas decisões na prática.
Também demonstra a necessidade de manter a flexibilidade quando aos
custos e benefícios que as diferentes alternativas possibilitam ao longo do
planejamento e execução do projeto.

Figura 7: Localização da Usina Hidrelétrica de Samuel, Candeias do Jamari/RO


Fonte: Google Maps
30

Figura 8: Usina Hidrelétrica de Samuel, Candeias do Jamari/RO


Fonte: “Diário da Amazônia”.
Figura 9: Comportas do Vertedouro da Usina Hidrelétrica Samuel, Candeias do Jamari/RO

Fonte: Terezinha Félix de Brito - Drt/RO 954 Eletrobras


31

3.2 Usina Hidrelétrica de Santo Antônio


A Usina Hidrelétrica Santo Antônio, está localizada no leito do Rio Madeira, na
cidade de Porto Velho, capital do estado de Rondônia. Sua capacidade de geração
de energia elétrica é de 3.568,3MW de potência instalada e de 2.424,1MW de
potência assegurada.
A UHE Santo Antônio possui 50 turbinas do tipo Bulbo, que em parceria com
o conceito de reservatório a fio d'água, reduz de forma significativa a área do
reservatório, isso faz com que a UHE Santo Antônio se torne o exemplo de uma boa
relação, significativamente melhor do que a UHE Samuel, entre a área alagada e a
geração de energia.
Considerada a 4° maior hidrelétrica do Brasil a UHE Santo Antônio teve suas
obras iniciadas no ano de 2008, e em 2012 entrou em operação comercial, porém a
usina só foi concluída em 2017 entrando assim em plena operação.

Figura 10: Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, localizada no Rio Madeira Porto Velho/RO
Fonte: IPTC Photo Metadata

Ela possui capacidade para fornecer energia elétrica para cerca de 45 milhões
de habitantes, 44 de suas turbinas colaboram para abastecer o sudeste e outras
regiões do país, as outras 6 turbinas restantes são dedicadas a abastecer a região
de Rondônia e Acre.
32

A construção da UHE Santo Antônio foi conduzida com respeito às


legislações ambientais, seguindo as normas e realizando estudos conforme descrito
nas leis.
Apesar de se dizer que a UHE Santo Antônio não teve grandes impactos
ambientais, isso não é de fato verdade. Pois apesar do relatório EIA/RIMA fornecido
pelo investidores para a construção do complexo de hidrelétricas do Rio Madeira,
que conta com a UHE Jirau e a UHE Santo Antônio, tratar esses impactos como
mínimo e defende que possuí um custo benefício aceitável, o fato é que existem
grandes impactos apontados no relatório para os quais não existem medidas
reparadoras ou compensatórias.
Tais como mostrado de forma simplificada na tabela abaixo:

Tabela 1: Impactos da UHE Santo Antônio as medidas a serem adotadas.

Apesar da UHE Santo Antônio ter vários impactos que não possuem medidas
de recuperação, ela ainda causou menos impactos do que a UHE Samuel.

Figura 11: Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, Porto Velho/RO


Fonte: CEMIG Energia
33

3.3 Comparativo
Se observarmos apesar da Usina Hidrelétrica de Samuel possuir uma
potência instalada que é cerca de dez vezes menor que a da Usina Hidrelétrica de
Santo Antônio, ela causou impactos ambientais maiores que a UHE Santo Antônio.
Isso se deve a vários fatores como mostra a tabela abaixo:
UHE Samuel UHE Santo Antônio
216MW 2.424,1MW
Sua construção foi iniciada em 1982 Sua construção foi iniciada em 2008
Tecnologia pouco desenvolvida na época Tecnologia melhor desenvolvida
Localizada no Rio Jamari, que é um dos Localizada no Rio Madeira
afluentes do Rio Madeira
Falta de Regulamentação apropriada Regulamentação apropriada
Tomadas de decisões ruins por meio dos Tomadas de decisões apropriadas por
empreendedores meio dos empreendedores
Propiciou um aumento do desmatamento Desmatou somente o necessário, sem
ilegal na região propiciar o desmatamento ilegal
Exceção na lei (exceção na proibição Não houve exceções na lei para a
brasileira de exportação de toras brutas) construção
Não era obrigatório a realização de Há obrigatoriedade para a realização de
estudos que buscassem minimizar os estudos que buscam minimizar os
impactos ambientais impactos ambientais
Falta de controle sobre o alagamento em Houve um controle do alagamento em
torno da UHE torno da UHE
Fonte: Elaboração própria

A principal diferença entre a UHE Samuel e a UHE Santo Antônio é a época


em que foi construída, pois a partir desse fator se desencadeou os problemas
apresentados. Em 1982 a tecnologia não estava tão avançada, como atualmente,
esse fator contribuiu para a falta de alternativas viáveis que não prejudicasem tanto
o meio ambiente.
Além disso nessa época a consciência ambiental ainda não era um tema tão
discutido e não havia leis específicas para a proteção do meio ambiente e da vida
selvagem.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
34

As Usinas Hidrelétricas apesar de utilizarem, para a geração de energia


elétrica, uma fonte renovável, elas ainda causam grandes impactos no ecossistema
da região em que são inseridas. Apesar de atualmente haver regulamentações e
medidas que colaboram para minimizar esses impactos isso não torna as
hidrelétricas menos prejudiciais ao meio ambiente.
Um exemplo disso são as Usinas Hidrelétricas de Samuel e Santo Antônio, é
um fato que entre essas duas UHE a Samuel causou danos maiores ao meio
ambiente, contudo não podemos afirmar que a Santo Antônio não causou danos,
isso se deve principalmente por que a tecnologia não está avançada o suficiente
para não causar danos ao meio ambiente.
A partir disso devemos entender e colocar em prática a consciência ambiental
de forma a incentivar a criação e desenvolvimento de medidas ainda melhores que
beneficiem o meio ambiente e seus ecossistemas.

REFERÊNCIAS
35

Alinhar à esquerda, classificar em ordem alfabética, espaçamento simples,


separadas por um (1) espaço simples entre elas.
Em caso de duas referências do mesmo autor, colocar o mais recente
primeiro.

Exemplos de referências:

Livro.
SANTOS, A.; CRUZ, I. F.; ARAÚJO, G. A educação no Brasil. 2. ed. São Paulo:
Saraiva, 2001.

Documento eletrônico.
MORAN, J. M. O que é educação à educação. [S.l.: s.n., 200-?]. Disponível em:
<http://www.eca.usp.br/prof/moran/dist.htm>. Acesso em: 5 abr. 2011.

Trabalho apresentado em evento.


BRAYNER, A. R. A.; MEDEIROS, C. B. Influência da correção e do preparo do solo
sobre algumas propriedades químicas do solo cultivado com bananeiras. In:
CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO, 12., 2003, Rio de Janeiro.
Anais... Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2003. p. 25-32.
36

APÊNDICE A – Título do apêndice

Definição:
APÊNDICE: Texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua
argumentação, ou como suporte ao método de coleta de dados adotado (Ex.:
Questionário elaborado pelo autor).
37

ANEXOS A – Título do anexo

Definição:
ANEXO: Texto ou documento NÃO elaborado pelo autor, que serve de
fundamentação, comprovação e/ou ilustração.
38

REGRAS GERAIS DE FORMATAÇÃO PARA TODO TRABALHO

 Papel formato A4 (Papel branco ou reciclável);


 Margens: Superior e Esquerda 3 cm e Inferior e Direita 2 cm.
 Imprimir com o texto todo na cor preta. Em caso de figuras coloridas, a
impressão da figura também deve ser colorida;
 Tamanho 12 para todo o trabalho, inclusive capa;
 Fonte: Arial ou Times New Roman;
 Citações de mais de três linhas: Tamanho 10, 4 cm da margem, espaçamento
entre linhas simples;
 Paginação: contada a partir da folha de rosto e colocada a partir da 1ª folha
textual (introdução);
 Numeração das páginas até o fim do trabalho;
 Notas de rodapé: tamanho 10, espaçamento entre linhas simples;
 Espaçamento entre as linhas: 1,5 (exceto citações de mais de três linhas,
notas de rodapé, referências, legendas das ilustrações e das tabelas,
natureza do trabalho – todos em espaços simples);
 Seções:
o Títulos das seções e subseções – um espaço de 1,5 cm antes e
depois.
o Todas as seções devem conter um texto relacionado a elas;
o Dividir a seção até quinaria:
 Seção primária: MAIÚSCULA E NEGRITO;
 Seção secundária: MAIÚSCULA E SEM NEGRITO;
 Seção terciária: Minúscula e negrito;
 Seção quaternária: Minúscula e sem negrito;
 Seção quinaria: Minúscula e itálico.
o Recomenda-se subdividir qualquer das seções em mais de duas
seções (Ex. 2, 2.1, 2.2).

CITAÇÕES:
39

 Citação direta: é a transcrição textual de parte da obra do autor consultado.


As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar entre aspas
duplas.
Ex.: Segundo Carvalho (2001, p. 46) “Informação não é coletivo de dados”.
“Conhecimento não é coletivo de informações” (CARVALHO; TAVARES,
2001, p. 46).

Citações diretas com mais de três linhas, devem ser destacadas com recuo de 4cm
da margem esquerda, com letra tamanho 10, sem aspas;
Ex.:
Entretanto, possuir informações, transmiti-las e acessá-las de forma rápida
e direcionada, não significa, por si só, ter conhecimento sobre um
determinado assunto. Conhecer requer algo mais, que é reunir as
informações acessadas considerando-se um objetivo ou realidade, e, a
partir destes, organizá-las de um modo lógico, que permita a produção de
um novo conhecimento sobre o assunto que gerou o estudo. Em suma,
conhecer exige a capacidade interpretativa do homem. (CARVALHO;
TAVARES, 2001, p. 47).

 Indiretas:
o Sobrenome do autor no texto – Minúsculo.
o Sobrenome do autor, fora do texto, entre parênteses – MAIÚSCULO.
SIGLA:
 Primeira vez por extenso, seguida da sigla entre parênteses;
 Na segunda vez, colocar apenas a sigla.

ILUSTRAÇÕES/FIGURAS:
 Titulo da ilustração na parte superior (Tamanho 12) com número cardinal,
espaço simples e a fonte na parte inferior com tamanho 10 e espaço simples;
 Todas as fontes das ilustrações devem estar nas referências.
 Fonte: para a autoria própria, usa-se conforme o exemplo: Sobrenome do
autor (ano). Ex.: Dutra (2011);
 Caso a ilustração seja uma fotografia, fazer a referência dela na lista de
referências.
40

 Quando os dados forem gerados do instrumento de pesquisa (questionário ou


entrevista), coloca-se na fonte o texto “Elaboração própria”.
 Exemplo:

Figura 1 – Representação gráfica da análise SWOT

Fonte: Serra (2004, p. 87).

TABELAS:
 Título da tabela na parte superior (tamanho 12) com número cardinal, espaço
simples e a fonte na parte inferior, com tamanho 10 e espaçamento entre
linhas simples;
 Todas as fontes das tabelas devem estar nas referências.
41

 Quando os dados forem gerados do instrumento de pesquisa (questionário ou


entrevista), coloca-se na fonte o texto “Elaboração própria”.
 Observação:
o Quadro – Ilustração sem dados estatísticos
o Tabela – Possui dados estatísticos.
 Exemplo:

Quadro 1 – Características das estratégias de pesquisa


Foco em eventos
Estratégia Forma da questão Controle Eventos
contemporâneos
Experimento Como, por que Sim Sim
Como, o quê, onde,
Levantamento Não Sim
quando
Análise de Como, o quê, onde,
Não Sim/Não
Arquivo quando
História Como, por que Não Não
Estudo de caso Como, por que Não Sim
Fonte: Yin (2005, p.24)

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