Você está na página 1de 18

Trgbh r

Shb cxvrbth

Bhrtfgy edrtg

Tr etgr

Tfg c

Xcfx ege bsdfgb

Dgsr gercf vgrfe g

Erg erfgt et

Cf xdreg

Rfc tg cf crtf5

Gxed

Tge5tg

4tgv

Tvt

Tg

er

Gfv

Eregvf

Dgvr ged
Rgev

Tg4etfg re

Er

Fg

Gv

Ergre df

Fdgdfvdsreghatrfgy5ertfg

Dfgv r gdf dgbre g

Bb

Ge

G er

Gg
Sdf

Gfdg

Fdg

Erg rthgrt sgfh gf s

Rrtfg dfghtg re

Gtgs thgf sg

INSTITUTO FEDERAL DO ESPIRÍTO


SANTO – IFES
CAMPUS ARACRUZ

RELATÓRIO – PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE


PEÇA POR
TORNEAMENTO

JOSÉ EDFLÁVIO CALAVORT DE OLIVEIRA


ARACRUZ

2018
JOSÉ EDFLÁVIO CALAVORT DE OLIVEIRA

RELATÓRIO – PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE


PEÇA POR
TORNEAMENTO
Trabalho apresentado ao curso de Técnico
em Mecânica Concomitante do IFES,
Campus Aracruz, da disciplina de
Fabricação Mecânica II, do aluno do 3º
módulo, como requisito parcial de
aprovação.

Orientador: Prof. Laerte Nogueira


Fernandes.

ARACRUZ

2018
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Modelo da peça fabricada com
corte parcial................................08
Figura 2 – Dimensões do material de
trabalho (etapa 2)...............................11
Figura 3 – - Faceamento
(etapa3).............................................................
...10
Figura 4 – Furo de centro (etapa
3)...............................................................11
Figura 5 – Rebaixo de Ø37x15mm (etapa
4)................................................14
Figura 6 – Torneamento para Ø 36mm (etapa
5)..........................................15
Figura 7 – Rebaixo de Ø34x30mm (etapa
6)................................................16
Figura 8 – - Faceamento de acabamento
(etapa 7)......................................17
Figura 9 – Representação de peça finalizada
(etapa 8)................................17
Figura 10 – Peça
fabricada...........................................................
................18
LISTA DE TABELA

Tabela 1 – Velocidade de corte para


torno..........................................................10
Tabela 2 – Tabela de broca de
centrar...............................................................
.13
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 6

2 OBJETIVO ..................................................................................................... 7

3 PROCEDIMENTO .......................................................................................... 8
3.1 ROTEIRO PARA
FABRICAÇÃO .....................................................
......... 9
3.2 VELOCIDADE DE
TRABALHO ........................................................
....... 9
3.3
EXECUÇÃO ........................................................
....................................11
3.3.1 Seleção de
material ............................................................
......... 11
3.3.2 Corte do
material ............................................................
............. 11
3.3.3 Faceamento e furo de
centro ..................................................... 11
3.3.4
Rebaixo .............................................................
........................... 14
3.3.5 Torneamento para diâmetro de 36
mm ...................................... 14
3.3.6 Rebaixo e
chanfro .............................................................
.......... 15
3.3.7 Faceamento de
acabamento .....................................................
. 16
3.3.8 Rebaixo e chanfro de
acabamento ............................................ 17
4 CONCLUSÃO .............................................................................................. 19

5 REFERÊNCIAS ........................................................................................... 20
6

1 INTRODUÇÃO

O torneamento é um processo em que a


peça gira em torno do próprio eixo.
Sendo, uma operação de usinagem que permite trabalhar peças cilíndricas ou cônicas
movidas por um movimento constante de rotação em torno de um eixo fixo.

No torneamento, há a continua retirada do


cavaco da peça trabalhada. O cavaco
é removido por uma ferramenta de corte de um só gume cortante, que tem dureza maior
à do material a ser trabalhado.
O processo de torneamento ocorre quando a
ferramenta penetra na peça, onde
o movimento rotativo ao redor do próprio eixo permite a remoção constante e regular
de material. O torneamento permite a fabricação de peças, com forma e dimensão
bastante precisas. Desta forma, é um processo largamente utilizado.
7

2 OBJETIVO

Descrever o processo de fabricação de uma


peça por torneamento.
8

3 PROCEDIMENTO

Uma barra redonda de aço 1020, e diâmetro


de 1.1/2” é selecionada. A barra
possui um comprimento inicial de 155 mm. Está barra será utilizada para a fabricação
de uma peça, por meio de usinagem em torno mecânico. A figura 1 mostra o modelo da
peça já fabricada, com corte parcial.

Figura 1 - Modelo da peça fabricada com


corte parcial.
Fonte: Do Autor.

O processo de execução segue o roteiro


descrito na seção 3.1. Os detalhes de
cada etapa do roteiro são apresentados na seção 3.3.
9
3.1 ROTEIRO PARA FABRICAÇÃO
A fabricação será realizada de acordo com o
roteiro apresentado em sala de aula
e segue com as etapas abaixo:
1 – Seleção de material (aço 1020 ou 1030);
2 – Cortar material com 155 mm de
comprimento;
3 – Facear um lado e fazer furo de centro (E);
4 - Virar a peça e fazer rebaixo de Ø37x15
mm;
5 – Tornear a peça na placa e ponta no Ø36
mm (automático);
6 – Torneie o rebaixo de Ø34x30 e chanfro de
2mmx45º (manual);
7 – Facear a peça no comprimento de 150
mm;
8 – Faça o rebaixo de Ø34x30 mm e chanfro
de 2mmx45º.
3.2 VELOCIDADE DE TRABALHO
No torneamento, o faceamento e o desbaste
possuem velocidades de corte pré-
definidas. Estas velocidades especificas vão assegurar que não haja dano a ferramenta
de trabalho. As velocidades são selecionadas em tabela com base no material e o tipo
de operação a ser realizada. Após consultar a tabela 1, foram selecionadas as
seguintes velocidades:
𝑉𝐶𝐷 = 25𝑚/ min − 𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑟𝑡𝑒 𝑑𝑒
𝑑𝑒𝑠𝑏𝑎𝑠𝑡𝑒
𝑉𝐶𝐹 = 30𝑚/ min − 𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑟𝑡𝑒 𝑑𝑒
𝑓𝑎𝑐𝑒𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
Como a velocidade de corte pode ser selecionada em tabela, o que nos interessa
e a velocidade de rotação da placa (rpm). Para calculá-la vamos manipular
algebricamente a fórmula de velocidade de corte, que é apresentada a seguir:

𝜋∗𝐷∗𝑁
𝑉𝐶 =
1000
10

Onde,

𝑽𝑪 : Velocidade de corte;

𝑫: Diâmetro inicial do material;


𝑵: Velocidade de corte em rpm.
Por meio de manipulação algébrica é
possível obter:
1000 ∗ 𝑉𝐶
𝑁=
𝜋∗𝐷

Então para a velocidade de faceamento e


desbaste, temos:
1000 ∗ 30
𝑁𝐹𝐴𝐶𝐸𝐴𝑀𝐸𝑁𝑇𝑂 = ≈ 251 𝑟𝑝𝑚
𝜋 ∗ 38
1000 ∗ 25
𝑁𝐷𝐸𝑆𝐵𝐴𝑆𝑇𝐸 = ≈ 209 𝑟𝑝𝑚
𝜋 ∗ 38
Tabela 1 – Velocidade de corte para torno.
Fonte: Apostila curso de eletrotécnica –
Prática de usinagem no torno.
11

3.3 EXECUÇÃO

3.3.1 Seleção de material


O material para trabalho escolhido é uma barra redonda de aço 1020, com diâmetro de
1.1/2” (38mm).

3.3.2 Corte do material


O corte da barra redonda foi realizado na
máquina serra de corte de metal. O
comprimento da barra de trabalho é de 155mm, com diâmetro de 38mm. A peça
fabricada, terá
um comprimento de 150mm. Estes 5mm adicionais na barra é que vão assegurar um bom
acabamento, com margem de segurança.

Figura 2 – Dimensões do material de


trabalho (etapa 2).
Fonte: Do Autor.

3.3.3 Faceamento e furo de centro


A rotação da placa será de 265 rpm. Pois, é velocidade de rotação no torno mais
próxima da velocidade calculada na seção 3.2. Assim, a configuração das alavancas
seletoras de velocidade será: azul III.
12
Inicialmente é realizado o faceamento em
uma das extremidades. O faceamento
e realizado do centro para a periferia da peça. Esta face vai servir como referência para
o restante do processo de fabricação da peça. A ferramenta deve estar alinhada com o
cento da peça. O alinhamento é realizado, aproximando a ferramenta de trabalho ao
contra pino conectado ao mangote no cabeçote móvel. Neste momento ajusta-se a
altura da ferramenta de trabalho adicionando-se finas chapas de aço na base da
ferramenta de trabalho, até que a ponta da ferramenta fique alinhada a ponta do contra
pino. Por fim, a ferramenta de trabalho é posicionada para forma um ângulo de 5 graus
com a peça, como mostra a figura 3. A ferramenta se desloca da direita para esquerda,
enquanto a peça presa as castanhas do torno rotaciona no sentido anti-horário, a uma
velocidade de 265 rpm.

Figura 3 - Faceamento (etapa3).


Fonte: Do Autor.
13

Após faceamento, o furo de centro é


realizado. A seleção da broca é feita de
acordo com o diâmetro inicial da peça. Como o diâmetro é de 38 mm, a tabela 2 informa
que a broca requerida permite um diâmetro máximo escareado (E) de 7,5mm. O furo
escareado terá um ângulo de 60º. A broca de centrar é fixada ao mandril.

Tabela 2 – Tabela de broca de centrar.


Fonte: Apostila Usinagem.
O furo de centro e representado na figura 4.
Figura 4 - Furo de centro (etapa 3)
Fonte: Do Autor.
14

3.3.4 Rebaixo
Nesta etapa a peça é virada e feito um
rebaixo de Ø37x15mm. Ou seja, um
desbaste que deixará a peça com 37mm de diâmetro por um comprimento de 15mm
em uma das extremidades. A ferramenta de trabalho agora e posicionada perpendicular
a peça. E feito o avanço manual do carro principal, juntamente com o avanço de 1mm
do carro transversal. A figura 5 ilustra o esquemático do procedimento.

Figura 5 - Rebaixo de Ø37x15mm (etapa 4).


Fonte: Do Autor.

3.3.5 Torneamento para diâmetro de 36 mm


A peça será desbastada para ficar com um diâmetro de 36mm. O processo foi
realizado no automático. Inicialmente se testa o sentido de movimento do carro principal
15

e se faz a configuração de velocidade de


avanço. A configuração é efetuada nos
manípulos de seleção de velocidade de avanço automático, localizados na caixa
Norton. A configuração usada foi: BFKIM. A figura 6 representa este procedimento.

Figura 6 - Torneamento para Ø 36mm (etapa


5).
Fonte: Do Autor.

3.3.6 Rebaixo e chanfro


Nesta etapa será realizado um rebaixo de
Ø34x30mm na extremidade direita. Além
de chanfro de 2mm com ângulo de 45º (ch 2, 45º). O torneamento será manual.
Primeiro se marca a distância de 30mm na
peça. Inicia-se o torneamento
tomando o cuidado de fazer o avanço de profundidade do caro transversal até se obter
o diâmetro de 34mm. A conferência de profundidade é feita no colar micrométrico (anel)
16

do carro transversal. O avanço do carro principal segue até se atingir a marca de 30mm.
A figura 7 representa este procedimento.

Figura 7 - Rebaixo de Ø34x30mm (etapa 6).


Fonte: Do Autor.

O chanfro é feito com uma ferramenta de


corte que possui a extremidade em
ângulo de 45º. Assim, basta posicionar ferramenta perpendicularmente a peça e fazer
um avanço de 2mm. Esta etapa deve ser feita cuidadosamente e com várias
conferências no paquímetro.

3.3.7 Faceamento de acabamento


A peça é virada e a extremidade com rebaixo
de Ø34x30mm ficará presa nas
castanhas da placa. A extremidade livre será faceada até se obter o comprimento final da
peça
de 150mm.
17

Novamente a ferramenta de corte e


posicionada formando um ângulo de 5º com
a peça. O faceamento será realizado do centro para a periferia da peça. Veja a figura
8.
Figura 8 - Faceamento de acabamento
(etapa 7).
Fonte: Do Autor.

3.3.8 Rebaixo e chanfro de acabamento


Um rebaixo de Ø34x30mm é executado. Por fim, outro chanfro de 2mm com ângulo
de 45º (ch 2, 45º) e feito. A explicações destas etapas é análoga as apresentadas nas
seções
3.3.3 e 3.3.6. O furo de centro foi refeito e a figura 9 representa a peça finaliza.

Figura 9 - Representação de peça finalizada


(etapa 8).
Fonte: Do Autor.
18

A figura 10 mostra as fotos de três posições


diferentes da peça finalizada.
Figura 10 - Peça fabricada.
Fonte: Do Autor.
19

4 CONCLUSÃO

Seguindo o roteiro apresentado em sala de aula foi possível fabricar uma peça
em torno mecânico. Sua fabricação exigiu o seguimento de um processo composto de
8 etapas. Que foi desde a seleção e corto do material, até o acabamento com
faceamento, furo de centro e chanfro.

Entretanto, a peça fabricada teve suas


dimensões próximas ao do modelo
apesentado em sala. Mas, estas diferenças nas dimensões estão dentro do limite
tolerado. Assim, a peça foi fabricada com êxito.
20

5 REFERÊNCIAS
Silva, Gladimir Pinto da. Apostila curso de
eletrotécnica – Prática de usinagem no
torno (Módulo 4). Instituto Federal Sul-rio-grandense, 2010. Acesso IFSUL:
http://www2.pelotas.ifsul.edu.br/gladimir/Apostida%20de%20torneamento.pdf.
Disponível em outubro de 2018.

Apostila – Usinagem e tornearia Acesso em


Guia CNC:
https://www.guiacnc.com.br/centros-de-usinagem-236. Disponível em: setembro de
2018.

Você também pode gostar