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Centro de Usinagem
Comando GE Fanuc Series 0i-MC
SENAI-SP, 2015
Maurício Coteco
Maurício Coteco
Em termos simples, o objetivo de uma máquina - ferramenta com CNC é fazer com
que as ferramentas de corte ou usinagem sigam, automaticamente, uma trajetória pré-
programada através de instruções codificadas, com a velocidade da trajetória e a rotação da
ferramenta ou peça também pré-programadas. Há diversas formas de executar essa
programação, algumas manuais, outras auxiliadas por computador.
HISTÓRICO
FLEXIBILIDADE
Esta é a maior vantagem das máquinas CNC em relação às máquinas automáticas,
controladas por cames e dispositivos mecânicos. As máquinas CNC podem ser rapidamente
reprogramadas para realizar outro tipo de operação. Nas máquinas automáticas, a
reprogramação é muito mais demorada e muito limitada devido à necessidade de se
mudarem os elementos mecânicos;
PRECISÃO E REPETIBILIDADE
Devido à elevada repetibilidade das máquinas, é possível usinar muitas peças com
as mesmas características dimensionais, sem desvios. Os componentes mecânicos (fusos
de esferas recirculantes, guias lineares, rolamentos pré-carregados, etc.) e o sistema de
controle da máquina CNC possibilitam atingir precisão na faixa de milésimos de milímetro;
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máquinas CNC são muito flexíveis, tornando fácil e rápido reprogramar novo lote de produto,
dispensando o armazenamento de grande quantidade de peças de reposição;
Custos reduzidos de ferramental;
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CARACTERÍSTICAS DAS MÁQUINAS CNC
ASPECTOS CONSTRUTIVOS
A incorporação de um computador máquina criou um novo horizonte para a
usinagem.
Para acompanhar esse avanço, vários elementos das máquinas foram modificados
para garantir as peças o padrão pretendido na usinagem. Para atender essa necessidade foi
preciso melhorar a rigidez, diminuir a inércia e o desgaste, como também melhorar a
precisão.
A - Estrutura das máquinas
As altas velocidades de corte e forças de usinagem exigem uma estrutura da
máquina muito mais estável e sem vibrações.
Este fator foi melhorado com bases mais nervuradas, enchimento com areia nos
espaços vazios e atualmente há fabricantes utilizando uma mistura de granito granulado
com resina epóxi para confecção de pequenas bases.
B - Fusos de esferas recirculantes.
Nas máquinas CNC há necessidade de se acelerar e desacelerar com rapidez e
obter paradas precisas.
A resposta rápida e imediata a um comando conseguiu-se com a aplicação dos fusos
de esferas recirculantes que trabalham com pequena folga e baixo atrito.
TIPOS DE ACIONAMENTO
O acionamento do eixo árvore pode ser feito através de um motor de corrente
alternada ou corrente contínua.
A - Corrente Alternada - a seleção de rotações é feita por uma caixa de
engrenagens. Há a disposição certo número de rotações.
B - Corrente Contínua - as rotações podem ser realizadas sem escalonamentos e
controladas através de um tacômetro.
O programador pode, nesse último caso, dentro do campo de rotações da máquina
utilizar qualquer rotação desejada.
Neste caso pode também ser usada velocidade de corte constante.
Sistemas de Medição.
Um sistema de medição envia ao comando, a posição real do carro a cada instante.
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Quando for atingida a posição memorizada no processador, o computador envia um
sinal ao motor que para imediatamente.
O dispositivo de medição pode ter dois tipos diferentes de escalas para o envio de
informações:
A - Sistema Absoluto de medição - Este sistema utiliza uma escala de medição em
forma binária, que a cada momento mostra a posição exata do carro em relação ao ponto
zero peça.
B - Sistema Incremental de Medição - Este sistema utiliza uma régua graduada onde
o sistema de medição efetua a contagem do número de campos que passam pelo sensor
durante o deslocamento do carro.
Neste sistema, cada vez que se liga a máquina é necessário conduzir o carro para
uma posição conhecida do comando chamado de “ponto de referência”, a partir deste ponto,
o comando tem meios de localizar o carro corretamente.
Em qualquer um dos dois sistemas descritos, a medição pode ser feita de forma
direta ou indireta:
1 - Medição Direta - utiliza uma escala de medição montada no carro ou na mesa da
máquina. Imprecisão dos eixos e dos acionamentos não tem efeito nos resultados da
medição, pois o sistema mostra a posição real do carro ou mesa.
2 - Medição Indireta - é utilizado um disco acoplado ao eixo da máquina.
Conforme o eixo gira, o sistema efetua a contagem dos campos gravados no disco.
Neste sistema as folgas interferem na medição.
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Informações preliminares para a programação de Centros de Usinagem
Definir as fases de usinagem de cada peça a ser executada, estabelecendo assim o que
fazer e quando fazer.
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SISTEMA DE EIXOS
CONCEITOS BÁSICOS
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PONTOS DE REFERÊNCIA
O ponto zero da máquina é definido pelo fabricante da mesma. Ele é o ponto zero
para o sistema de coordenadas das máquinas e o ponto inicial para todos os demais
sistemas de coordenadas e pontos de referência.
PONTO DE REFERÊNCIA: R
Este ponto é definido pelo programador e usado por ele para definir as coordenadas
durante a elaboração do programa. Recomenda-se colocar o ponto zero da peça de tal
forma que se possam transformar facilmente as medidas do desenho da peça em valores de
coordenadas.
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SISTEMA DE COORDENADAS
Todas as máquinas-ferramenta CNC são comandadas por um sistema de
coordenadas cartesianas na elaboração de qualquer perfil geométrico.
Para que a máquina possa trabalhar com as posições especificadas, estas têm que
ser declaradas em um sistema de referência, que corresponde aos sentidos dos
movimentos dos carros (eixos X, Y, Z).
As direções dos eixos seguem a “regra da mão direita”, e devemos pensar que
programamos sempre a trajetória da ferramenta.
COORDENADAS ABSOLUTAS
No modo de programação em absoluto as posições são medidas da posição zero
atual (zero peça) estabelecido. Com vista ao movimento da ferramenta isto significa:
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FUNÇÃO G90 – COORDENADAS ABSOLUTAS
As coordenadas absolutas são definidas através do código G90 e seus valores
sempre deverão estar em relação ao ponto zero da peça.
Exemplo:
15
Exercício
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COORDENADAS INCREMENTAIS
Exemplo:
Exercício
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ESTRUTURA DO PROGRAMA C.N.
Um número seguido do endereço G determina o modo que uma determinada operação será
executada.
a) Modal - O código G permanece ativo até que outro código do mesmo grupo seja
programado.
b) Não modal - O código G permanece ativo somente no bloco em que foi programado.
Exemplo:
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Abaixo segue uma tabela contendo as principais Funções Preparatórias (Códigos G)
aplicáveis à programação das máquinas da Linha D.
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NOTAS:
3 - Mais que um código G pode ser especificado no mesmo bloco, porém no caso de pertencerem ao
mesmo grupo, o código G especificado por último será o efetivado.
4 - Se qualquer código G do grupo 01 for especificado num ciclo fixo, este ciclo será automaticamente
cancelado e a condição G80 assumida. Entretanto, um código G do grupo 01 não é afetado por
qualquer código G de ciclo fixo.
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FUNÇÕES MISCELÂNEAS OU AUXILIARES “M”
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FLUXOGRAMA DE PROGRAMAÇÃO
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FUNÇÕES COMPLEMENTARES
TEMPO DE ESPERA
Formato:
Com esta função é possível inibir a execução de blocos no programa. Para utilizar
essa função é preciso acrescentar uma barra “/” no início do bloco e ativar a tecla BLOCK
DELET no comando da máquina.
A função M01 é análoga a função M00, porém para que ocorra a parada programada
é preciso que a tecla OPT STOP esteja acionada no painel da máquina.
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CORRETOR DO COMPRIMENTO DA FERRAMENTA – G43 e G49
Formato:
Esta função cancela o sistema de coordenadas de trabalho (G54, G55, ...) fazendo o
comando assumir o zero máquina como referência.
Formato:
Obs.: A função G53 não é modal e deve ser usada somente no modo de coordenada
absoluta G90.
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FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO
Os eixos são movidos em um avanço rápido para certa posição com referência ao
zero do programa, ou a uma distância incremental partindo da posição atual, de acordo com
a função G90 ou G91 previamente estabelecida.
Se mais que um eixo for especificado no bloco, o posicionamento se fará inicialmente a 45
graus, completando posteriormente o eixo mais longo, se houver diferença entre ambos.
Nas máquinas da linha D, a velocidade de deslocamento em avanço rápido nos eixos
X, Y e Z é de 30 metros por minuto para todos os modelos.
Formato:
G00 X_____ Y_____ Z_____
Os eixos são movidos em avanço programado, especificado por F, para uma posição com
referência ao zero programa, ou a uma distância incremental partindo da posição atual, de
acordo com a função G90 ou G91 previamente estabelecida.
A velocidade máxima de avanço programável é de 15000 milímetros por minuto, ou seja, 15
metros por minuto.
Formato:
G01 X____ Y____ Z____ F____
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Exemplo
Faceamento da peça com dimensões de 150x100 mm com um cabeçote de Ø60 mm.
Velociade de corte = 180 m/min
Avanço = 0,15 mm/dente
Número de pastilhas = 6
N40 M6
N50 G54 S954 M3
N60 G0 X-35 Y15 (A)
N70 G43 H1 Z5 PONTO X Y
A -35 15
N80 G1 Z0 F5000 B 185 15
N90 G1 X185 Y15 F858 (B) C 185 60
D -35 60
N100 G0 X185 Y60 (C)
Usinagem
E -35 105
N110 G1 X-35 Y60 (D) F 185 105
N120 G0 X-35 Y105 (E)
N130 G1 X185 Y105 (F)
N140 G53 G0 Z0 H0
Fim
N150 G53 G0 Y0
N160 M30
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Exercício
Faceamento da peça com dimensões de 150x100 mm com um cabeçote de Ø55 mm.
Velociade de corte = 250 m/min
Avanço = 0,15 mm/dente
Número de pastilhas = 6
N40 M6
N50 G54 S_____ M3
N60 G___ X____Y____ (A)
N70 G43 H1 Z5
PONTO X Y
N80 G__ Z0 F5000 A
N90 G__ X____ Y____ F____ (B) B
C
N100 G__ X____ Y____ (C)
Usinagem
D
N110 G__ X____ Y____ (D) E
N120 G__ X____Y____ (E) F
N150 G53 G0 Y0
N160 M30
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INTERPOLAÇÃO CIRCULAR G02 / G03
Formato:
G02 / G03 X___ Y___ R___ F___ ou G02 / G03 X___ Y___ I___ J___ F___
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Faça o exercício abaixo utilizando as funções G00, G01, G02 e G03:
Profundidade de corte 1 mm
N10 G17 G21 G90 G94 N190 G___ X_____ Y_____ (9)
N20 G53 G0 Z0 H0 N200 G___ Z___ F____
N30 T2 (Fresa 10 mm) N210 G___ X_____ Y_____ I____ J____ F____ (10)
N40 M6 N220 G___ X_____ Y_____ (11)
N50 G54 S3000 M3 N230 G___ X_____ Y_____ I____ J____ (12)
N60 G___ X_____ Y_____ (1) N240 G____ Z____ (Retração)
N70 G43 H2 D2 Z3 N250 G53 G0 Z0 H0
N80 G___ Z___ F100 N260 G53 Y0
N90 G___ X_____ Y_____ I____ J____ F____ (2) N270 M30
N100 G___ X_____ Y_____ (3)
N110 G___ X_____ Y_____ I____ J____ (4)
N120 G____ Z____ (Retração)
N130 G___ X_____ Y_____ (5)
N140 G____ Z____ F100
N150 G___ X_____ Y_____ F____ (6)
N160 G___ X_____ Y_____ (7)
N170 G___ X_____ Y_____ (8)
N180 G___ Z___ (Retração)
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FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO DE RAIO DA FERRAMENTA
Exemplo
N10 G17 G21 G90 G94
N20 G53 G0 Z0 H0
N30 T1 (Fresa Ø8 mm)
N40 M6
N50 G54 S7000 M3
N60 G___ X_____Y_____ (1)
N70 G43 H1 D1 Z3
N80 G1 Z-1 F5000
N90 G___ G__ X____ Y_____ F1500 (2)
N100 G___ X_____ Y_____ (3)
N110 G___ X_____ Y_____ R___ (4)
N120 G___ X_____Y_____ (5)
N130 G___ X_____ Y_____ R___ (6)
N140 G___ X_____ Y_____ (7) PONTO X Y
1 -9 -9
N150 G___ X_____ Y_____ (8) 2 0 0
N160 G___ X_____ Y_____ (2) 3 0 80
N170 G___ G___ X_____ Y_____ (1) 4 20 100
N180 G53 G0 Z0 H0 5 90 100
6 100 90
N190 G53 G0 Y0 7 100 15
N200 M30 8 85 0
1) O plano de trabalho ( G17, G18 ou G19 ) deve ser definido antes de programar a função G41 ou
G42.
2) A compensação de raio é válida somente para as funções G00, G01,G02 e G03
3) O posicionamento inicial para compensação ou final para cancelamento só poderá ser feita através
das funções G01 e G00, nunca pelas funções G02 ou G03.
4) Para que a função de compensação de raio saiba qual é o valor do raio da ferramenta, deve-se
programar o código “D” com o número do corretor de raio de ferramenta no cabeçalho do
programa.
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Exercício
N10 G17 G21 G90 G94
N20 G53 G0 Z0 H0
N30 T1 (Fresa Ø8 mm)
N40 M6
N50 G54 S7000 M3
N60 G___ X_____Y_____ (1)
N70 G43 H1 D1 Z3
N80 G1 Z-1 F5000
N90 G___ G___ X_____ Y_____ F1500 (2)
N100 G___ X_____ Y_____ (3)
N110 G___ X_____ Y_____ (4)
N120 G___ X_____Y_____ (5)
N130 G___ X_____ Y_____ R____ (6)
PONTO X Y
N140 G___ X_____ Y_____ (7) 1
N150 G___ X_____ Y_____ R____ (8) 2
N160 G___ X_____ Y_____ (2) 3
4
N170 G___ G___ X_____ Y_____ (1)
5
N180 G53 G0 Z0 H0 6
N190 G53 G0 Y0 7
N200 M30 8
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Analise o desenho abaixo e faça a programação.
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N10 G17 G21 G90 G94 N440 G54 S7000 M3
N20 G53 G0 Z0 H0 N450 G___ X_____ Y_____ (5)
N30 T1 (Fresa 55 mm_Faceamento) N460 G43 G0 H__ D__ Z3
N40 M6 N470 G___ Z___ F100
N50 T2 N480 G___ G___ X_____ Y_____ F1500 (6)
N60 G54 S2300 M3 N490 G___ X_____ Y_____ I____ J____ (6)
N70 G___ X_____Y_____ N500 G___ G___ X_____ Y_____ (5)
N80 G43 H1 D1 Z3 N510 G0 Z3
N90 G__ Z0 F5000 N520 G53 G0 Z0 H0
N100 G__ X_____ Y_____ F1380 N530 T4 (Fresa Ø16 mm_Acabamento)
N110 G__ X_____ Y_____ N540 M6
N120 G__ X_____Y_____ N550 T1
N130 G__ X_____ Y_____ N560 G54 S7000 M3
N140 G__ X_____ Y_____ N570 G___ X_____ Y_____ (5)
N150 G53 G0 Z0 H0 N580 G43 G0 H__ D__ Z3
N160 T2 (Fresa Ø25 mm_Desbaste) N590 G___ Z___ F100
N170 M6 N600 G___ G___ X______ Y______ F2100 (6)
N180 T3 N610 G___ X______ Y______ I____ J____ (6)
N190 G54 S5000 M3 N620 G___ G___ X______ Y______ (5)
N200 G___ X_____ Y_____ (A) N630 G0 Z____
N210 G43 G0 H__ D__ Z3 N640 G___ X______ Y______ (A)
N220 G___ Z___ F5000 N650 G___ Z___ F5000
N230 G___ G___ X_____ Y_____ F1500 (B) N660 G___ G___ X______ Y______ F2100 (B)
N240 G___ X_____ Y_____ (C) N670 G___ X______ Y______ (C)
N250 G___ X_____ Y_____ I____ J____ (D) N680 G___ X______ Y______ I____ J____ (D)
N260 G___ X_____ Y_____ (E) N690 G___ X______ Y______ (E)
N270 G___ X_____ Y_____ I____ J____ (F) N700 G___ X______ Y______ I____ J____ (F)
N280 G___ X_____ Y_____ (G) N710 G___ X______ Y______ (G)
N290 G___ X_____ Y_____ I____ J____ (H) N720 G___ X______ Y______ I___ J___ (H)
N300 G___ X_____ Y_____ (I) N730 G___ X______ Y______ (I)
N310 G___ X_____ Y_____ I____ J____ (B) N740 G___ X______ Y______ I____ J___ (B)
N320 G___ G___ X_____ Y_____ (A) N750 G___ G___ X______ Y______ (A)
N330 G___ Z___ N760 G___ Z___
N340 G___ G___ X_____ Y_____ (1) N770 G___ G___ X______ Y______ (1)
N350 G___ X_____ Y_____ (2) N780 G___ X______ Y______ (2)
N360 G___ X_____ Y_____ (3) N790 G___ X______ Y______ (3)
N370 G___ X_____ Y_____ (4) N800 G___ X______ Y______ (4)
N380 G___ X_____ Y_____ (1) N810 G___ X______ Y______ (1)
N390 G___ G___ X_____ Y_____ (A) N820 G___ G___ X______ Y______ (A)
N400 G53 G0 Z0 H0 N830 G53 G0 Z0 H0
N410 T3 (Fresa Ø16 mm_Desbaste) N840 G53 Y0
N420 M6 N850 M30
N430 T4
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FUNÇÕES R e C – Arredondamento de cantos e Chanfros.
Formato:
,C___ (Chanfragem)
,R___ (Arredondamento)
Exemplo de chanfragem:
34
Exemplo de programação:
35
SUBPROGRAMA
Formato:
Onde:
Exemplo 1:
Exemplo 2:
36
Faça a programação da peça abaixo, utilizando subprograma com cinco passes de 2 mm de
profundidade.
37
OPERAÇÃO D800 – COMANDO Fanuc Series 0i-MC
Painel de exibição
Painel de
Programação
Painel de Modo de
Trabalho
Painel de
Execução
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PAINEL DE EXIBIÇÃO
39
PAINEL DE PROGRAMAÇÃO
40
PAINEL DE OPERAÇÃO
41
42
PAINEL DE EXECUÇÃO
43
LATERAL DO PAINEL DE COMANDOS
PAINEL REMOTO
44
LIGAR A MÁQUINA
JOG
Fechar a porta da máquina e botão SETUP voltado para a esquerda.
HOME ATC
HOME
Fechar a porta da máquina e botão SETUP voltado para a esquerda.
CYCLE START
JOG
POS para visualizar a posição dos eixos
Pressionar as teclas X, Y, Z ou A
INC JOG
POS para visualizar a posição dos eixos
Pressionar as teclas de incremento X1, X10 ou X100
Pressionar as teclas X, Y, Z ou A
O modo “MDI” é utilizado para a execução de operações simples como, por exemplo:
trocar a ferramenta,
ligar o eixo árvore,
movimentar os eixos para uma determinada posição, etc.
Executar uma rotação com 2000 RPM girando o fuso no sentido horário.
MDI
PROG
Softkey [ MDI ]
Digitar as instruções desejadas. Exemplo: S2000M3
EOB
INSERT
CYCLE START
MDI
PROG
Softkey [ MDI ]
Digitar: T01
EOB
M6
EOB e INSERT
CYCLE START
46
EDIÇÃO DE PROGRAMAS
EDIT.
PROG
Softkey [ DIR ] (para mostrar a tela do diretório).
Digitar o Endereço “O”.
Digitar o número do programa existente
Acionar [ PESQ O ] ou um dos cursores (←, ↑, → ou ↓)
APAGAR UM PROGRAMA
47
APAGAR TODOS OS PROGRAMAS
EDIÇÃO SIMULTÂNEA
48
TESTE DE PROGRAMAS
TESTE DE SINTAXE
Selecionar o programa
AUTO
PROG TEST
RESET
CYCLE START
TESTE GRÁFICO
Selecionar o programa.
PROG
AUTO
PROG TESTE
Softkey [ OPRT ]
GRAPH
Softkey [ PARAM ]
Preencher os parâmetros para visualização do gráfico.
Softkey [ GRAF ]
CYCLE START
49
ALTERAR OS PARÂMETROS DO GRÁFICO
Este teste é utilizado para verificar a sequência de movimentos que a máquina irá
realizar durante a usinagem.
Selecionar o programa.
PROG TEST
AUTO
Pressionar a tecla “DRY RUN” por alguns segundos.
Softkey [ OPRT ]
Softkey [ REBOB ]
CYCLE START
50
REFERÊNCIA DAS FERRAMENTAS – PRESET
1° Passo) Chamar a ferramenta 1 em MDI que será usada como ferramenta MÃE.
52
CORREÇÃO DE DESGASTE DA FERRAMENTA
1° Passo) Chamar a ferramenta que será usada para determinar o zero peça.
MDI
PROG
Softkey [ MDI ]
Digitar T02 e pressionar a tecla EOB
Digitar M06 e pressionar a tecla EOB
Digitar um RPM. Exemplo: S1000M3
Pressionar a tecla EOB e INSERT
CYCLE START
53
DEFINIÇÃO DO ZERO PEÇA NO CENTRO DA PEÇA
1° Passo) Chamar a ferramenta que será usada para determinar o zero peça.
MDI
PROG
Softkey [ MDI ]
Digitar T02 e pressionar a tecla EOB
Digitar M06 e pressionar a tecla EOB
Digitar um RPM. Exemplo: S1000M3
Pressionar a tecla EOB e INSERT
CYCLE START
Acionar POS
Acionar a Softkey [ REL ]
Digitar “X” (ou “Y”, dependendo do eixo a ser zerado).
Acionar a softkey [ ORIGEM ] (o valor X ou Y será zerado).
54
COMUNICAÇÃO DE DADOS
MDI
OFFSET SETTING
Softkey [ SETING ]
Posicionar o cursor em “CANAL DE COMUN.”
Digitar o número da porta de comunicação desejada, ou seja, digitar 0,1,2 ou 3 para
comunicação serial (RS 232) ou digitar 4 para comunicação via porta PCMCIA.
INPUT
MDI
SYSTEM
Softkey [ PMC ]
Softkey [ I/O ]
Softkey [ M-CARD ]
Softkey [ FORMAT ]
Softkey [ EXEC ]
EDIT
PROG
Softkey [ + ] até exibir [ CARD ].
Softkey [ CARD ]
Softkey [ OPRT ]
Softkey [ F READ]
Digitar o número que será carregado (coluna da esquerda). Exemplo: “1”
Acionar a softkey [ DEF. F ]
Digitar o número com que o programa será carregado. Exemplo: O2015
Softkey [ DEF. O ]
Softkey [ EXEC]
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SALVAR UM PROGRAMA NO CARTÃO DE MEMÓRIA
EDIT
PROG
Softkey [ + ] até exibir [ CARD ]
Softkey [ CARD ]
Softkey [ OPRT ]
Softkey [ TRANSM]
Digitar um nome para o arquivo. Exemplo: TESTE
Softkey [ NOME F ]
Digitar o número do programa que será enviado. Exemplo: 2015 (para o programa
O2015).
Softkey [ DEF. O ]
Softkey [ EXEC]
EXECUÇÃO DE PROGRAMAS
Atenção : Antes de executar o programa certifique-se que o mesmo foi devidamente testado
e que todo o processo de preparação de máquina foi realizado (preset, zero-peça, simulação
gráfica, etc.), eliminando assim qualquer possibilidade de colisão.
Selecionar o programa.
AUTO
RESET
Softkey [ TUDO ]
SING BLOCK
Posicionar o botão de avanço em 10%
CYCLE START
EDIT
Selecionar o programa.
RESET
Digitar o código da ferramenta que será utilizada. Exemplo: T02
Pressionar o cursor “↓”
AUTO
Posicionar o botão de avanço em 10%
CYCLE START
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EXECUTAR UM PROGRAMA DIRETO DO CARTÃO PCMCIA
CYCLE STOP
RESET
1) Parar os eixos:
2) Afastar a ferramenta:
3) Parar o eixo-árvore:
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PARADA OPCIONAL DE EXECUÇÃO DE PROGRAMA
Esta função ativa uma parada pré-definida no programa, através da função M01.
Para que a função M01 gere uma parada de programa deve-se acionar a tecla “OPT
STOP” antes da leitura desta função.
Para que o comando ignore todos os blocos precedidos do caractere “/” (“barra”)
devese acionar a tecla “BLOCK DELET” antes do início da execução do programa.
ALTERAÇÃO DE PARÂMETROS
MDI
OFSSET SETTING
Softkey [ SETING ]
Posicionar o cursor até o campo “Escrita Param.”.
Digitar: “1”.
INPUT
58
REFERÊNCIAS
FANUC. Manual de Programação e Operação Série 0i-MC. São Paulo, [2004]. Manual
n°T13653
INDÚSTRIAS ROMI S/A. Manual de Programação e Operação Comando Fanuc 0i-MC. São
Paulo [s.d.]. Manual n° T22182C
59