Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SÉRIE 2
ÍNDICE
3 MODELOS ...................................................................................................................................................................... 26
4 MOTORES ...................................................................................................................................................................... 26
6 SISTEMA DE AR CONDICIONADO............................................................................................................................... 38
8 JOYSTICK ...................................................................................................................................................................... 39
10 COMPARTIMENTOS ESPECIAIS.................................................................................................................................. 40
Atividade: Preencha o campo disponível com o número na imagem, nome e função dos componentes da TRANSLAÇÃO. ..... 42
11.2.4 Circuito de deslocamento com válvula de retenção de proteção contra explosão da mangueira. ................................. 51
2
APOSTILA DO ALUNO
12.1 Localização de componentes ......................................................................................................................................... 53
Atividade: Preencha o campo disponível com o número na imagem, nome e função dos componentes da LANÇA. ................. 53
12.2.2 Circuito de elevação da lança – Operação Independente – com válvula de retenção contra explosão da mangueira
(HBCV) 56
12.2.3 Circuito de elevação da lança – Ação Composta com retração do braço (Trabalho de nivelamento)............................ 58
12.2.4 Circuito de elevação da lança ação composta com retração do braço (Trabalho de Nivelamento) com válvula de
retenção contra explosão da mangueira....................................................................................................................................... 60
12.2.6 Circuito regenerativo de abaixamento da lança com válvula de retenção de explosão da mangueira .......................... 64
12.2.8 Circuito de prevenção contra inclinação do abaixamento da lança com válvula de retenção contra explosão da
mangueira (HBCV) ....................................................................................................................................................................... 68
12.2.9 Circuito da válvula de suporte da carga com lança para baixo ...................................................................................... 70
Atividade: Preencha o campo disponível com o número na imagem, nome e função dos componentes do BRAÇO.................. 74
Atividade: Preencha o campo disponível com o número na imagem, nome e função dos componentes da CAÇAMBA............. 82
3
CHEX CXC SÉRIE 2
15 CIRCUITO HIDRÁULICO DO GIRO ............................................................................................................................... 88
Atividade: Preencha o campo disponível com o número na imagem, nome e função dos componentes do GIRO. .................... 88
16.4 Opcional de ação dupla tipo pedal – Uso combinado de 2 bombas. ............................................................................ 110
4
APOSTILA DO ALUNO
17.11 Sensores de pressão N1 e N2...................................................................................................................................... 140
17.20 Interruptor de baixo nível de água no reservatório coletor de líquido de arrefecimento ............................................... 152
5
CHEX CXC SÉRIE 2
18.1.5 Auto Idle / Idle Stop ...................................................................................................................................................... 163
6
APOSTILA DO ALUNO
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1: Conjunto de movimentação dianteiro.........................................................................................................18
Figura 2: Chassi inferior. .............................................................................................................................................19
Figura 3: Conjunto sapata e corrente. ........................................................................................................................19
Figura 4: Componentes do motor de translação. .......................................................................................................20
Figura 5: Componentes da mola tensora. ..................................................................................................................21
Figura 6: Chassi superior.............................................................................................................................................21
Figura 7: Rolamento da mesa de giro. ........................................................................................................................22
Figura 8: Joystick com controle piloto. .......................................................................................................................23
Figura 9: Sistema hidráulico de uma Escavadeira. .....................................................................................................24
Figura 10: Motor FPT NEF 6. .......................................................................................................................................27
Figura 11: Motor ISUZU 4JJ1X.....................................................................................................................................29
Figura 12: Motor Isuzu Space 5+. ...............................................................................................................................32
Figura 13: Sistema de filtragem de combustível, CX490C e CX500C ME....................................................................34
Figura 14: Sistema de filtragem de combustível – CX490C e CX500C ME - localização de componentes. ................34
Figura 15: Sistema de filtragem de combustível - Máquinas Nacionais - localização de componentes. ...................35
Figura 16: Sistema de entrada de ar. ..........................................................................................................................35
Figura 17: Sensor de restrição do filtro de ar - Motores 4 e 6 cilindros. ....................................................................36
Figura 18: Bomba de abastecimento de combustível. ...............................................................................................36
Figura 19: Sistema de ar-condicionado. .....................................................................................................................38
Figura 20: Consoles laterais e suas funções. ..............................................................................................................38
Figura 21: Joysticks padrão e opcional. ......................................................................................................................39
Figura 22: Câmeras traseira e lateral. .........................................................................................................................39
Figura 23: Compartimentos especiais. .......................................................................................................................40
Figura 24: Portas do distribuidor hidráulico. ..............................................................................................................44
Figura 25: Diagrama hidráulico do movimento de Translação...................................................................................45
Figura 26: Legenda para figura 25. .............................................................................................................................46
Figura 27: Circuito hidráulico da translação: Função "lebre". ....................................................................................47
Figura 28: Legenda para figura 27. .............................................................................................................................48
Figura 29: Legenda para figura 30. .............................................................................................................................49
Figura 30: Circuito hidráulico da translação com acionamento de implementos. .....................................................50
7
CHEX CXC SÉRIE 2
Figura 31: Circuito de deslocamento com válvula de retenção de proteção contra explosão da mangueira. ..........52
Figura 32: Legenda para figura 31. .............................................................................................................................53
Figura 33: Legenda para figura 34. .............................................................................................................................55
Figura 34: Legenda para figura 35. .............................................................................................................................56
Figura 35: Circuito hidráulico de elevação da lança com válvula de retenção contra explosão da mangueira. ........57
Figura 36: Circuito de elevação da lança, ação composta com retração do braço. ...................................................59
Figura 37: Legenda para figura 36. .............................................................................................................................60
Figura 38: Circuito de elevação da lança - ação composta - com válvula de retenção contra explosão da
mangueira. ..................................................................................................................................................................61
Figura 39: Legenda para figura 38. .............................................................................................................................62
Figura 40: Circuito regenerativo de abaixamento da lança........................................................................................63
Figura 41: Legenda para figura 40. .............................................................................................................................64
Figura 42: Circuito regenerativo de abaixamento da lança com válvula de retenção de explosão da mangueira
(HBCV).........................................................................................................................................................................65
Figura 43: Legenda para figura 42. .............................................................................................................................66
Figura 44: Circuito de prevenção de inclinação do abaixamento da lança. ...............................................................67
Figura 45: Legenda para figura 44. .............................................................................................................................68
Figura 46: Legenda para figura 47. .............................................................................................................................68
Figura 47: Circuito de prevenção contra inclinação do abaixamento da lança com HBCV. .......................................69
Figura 48: Legenda para figura 49. .............................................................................................................................70
Figura 49: Circuito da válvula de suporte da carga com lança para baixo. ................................................................71
Figura 50: Legenda para figura 51. .............................................................................................................................72
Figura 51: Circuito da válvula de carga de abaixamento da lança com HBCV. ...........................................................73
Figura 52: Legenda para figura 53. .............................................................................................................................76
Figura 53: Circuito de extensão do braço. ..................................................................................................................77
Figura 54: Circuito regenerativo de retração forçada do braço. ................................................................................79
Figura 55: Legenda para figura 54. .............................................................................................................................80
Figura 56: Circuito da válvula de suporte da carga com braço retraído. ...................................................................81
Figura 57: Legenda para figura 56. .............................................................................................................................82
Figura 58: Legenda para figura 59. .............................................................................................................................84
Figura 59: Circuito de abertura da caçamba. .............................................................................................................85
8
APOSTILA DO ALUNO
Figura 60: Legenda para figura 61. .............................................................................................................................86
Figura 61: Circuito de fechamento da caçamba com circuito regenerativo. .............................................................87
Figura 62: Legenda para figura 63. .............................................................................................................................90
Figura 63: Circuito de controle do limite da velocidade de giro. ...............................................................................91
Figura 64: Tabela para figura 65. ................................................................................................................................92
Figura 65: Circuito de controle de corte do alívio do giro. .........................................................................................93
Figura 66: Tabela para figura 67. ................................................................................................................................94
Figura 67: Circuito de prioridade de giro. ...................................................................................................................95
Figura 68: Tabela para figura 69. ................................................................................................................................96
Figura 69: Circuito do freio de giro. ............................................................................................................................97
Figura 70: Tabela para figura 71. ................................................................................................................................98
Figura 71: Circuito de parada do giro. ........................................................................................................................99
Figura 72: Circuito do freio de estacionamento do giro (Liberação do freio). .........................................................101
Figura 73: Legenda para figura 72. ...........................................................................................................................102
Figura 74: Tabela de comportamento do freio do motor de giro em função dos diversos sinais. ..........................102
Figura 75: Circuito do freio de estacionamento do giro (Máquina Parada). ............................................................103
Figura 76: Legenda para figura 75. ...........................................................................................................................104
Figura 77: Circuito opcional de ação simples - Unidirecional...................................................................................105
Figura 78: Legenda para figura 77. ...........................................................................................................................106
Figura 79: Opcional de ação dupla tipo proporcional. .............................................................................................107
Figura 80: Legenda para figura 79. ...........................................................................................................................108
Figura 81: Circuito hidráulico do opcional de ação dupla tipo pedal. ......................................................................109
Figura 82: Legenda para figura 81. ...........................................................................................................................110
Figura 83: Legenda para figura 84. ...........................................................................................................................111
Figura 84: Circuito hidráulico do opcional de ação dupla tipo pedal com uso combinado de 2 bombas. ...............112
Figura 85: Legenda para figura 86. ...........................................................................................................................113
Figura 86: Circuito hidráulico do segundo circuito opcional - Controle Proporcional. ............................................114
Figura 87: Localização das baterias. .........................................................................................................................116
Figura 88: Chave geral mecânica. .............................................................................................................................117
Figura 89: Relé das baterias. .....................................................................................................................................118
Figura 90: Localização do Fusible Link de 65A. .........................................................................................................119
9
CHEX CXC SÉRIE 2
Figura 91: Localização dos fusíveis Back up e Safety Relay. .....................................................................................120
Figura 92: Localização do Fuse Controllers. ..............................................................................................................121
Figura 93: Localização do relé de acionamento das velas de incandescência ou grelha aquecedora. ....................122
Figura 94: Esquema elétrico da partida do motor. ...................................................................................................123
Figura 95: Localização do Starter Relay - Relé do motor de partida. .......................................................................124
Figura 96: Bloco de 4 válvulas - 4 stack solenoid valve. ...........................................................................................124
Figura 97: Localização do bloco de 4 válvulas na máquina. .....................................................................................125
Figura 98: Diagrama hidráulico do bloco de 4 válvulas. ...........................................................................................125
Figura 99: Bloco de 5 válvulas e suas funções. .........................................................................................................126
Figura 100: Localização do bloco de 5 válvulas na máquina. ...................................................................................127
Figura 101: Diagrama hidráulico do bloco de 5 válvulas. .........................................................................................127
Figura 102: Conjunto de válvulas de redução de pressão. .......................................................................................129
Figura 103: Circuito interno do grupo de válvulas de redução de pressão. .............................................................130
Figura 104: Localização da bomba de combustível elétrica. ....................................................................................131
Figura 105: Funcionamento das luzes de trabalho...................................................................................................132
Figura 106: Dados técnicos das lâmpadas da máquina. ...........................................................................................133
Figura 107: Funcionamento do alarme de Translação. ............................................................................................133
Figura 108: Lógica de funcionamento do alarme de translação. .............................................................................134
Figura 109: Localização do alarme de translação. ....................................................................................................134
Figura 110: Funcionamento da buzina. ....................................................................................................................135
Figura 111: Localização das buzinas, alta e baixa. ....................................................................................................135
Figura 112: Diagrama de funcionamento do sensor de temperatura do óleo hidráulico. .......................................136
Figura 113: Localização do sensor de temperatura do óleo hidráulico. ..................................................................136
Figura 114: Diagrama de funcionamento do sensor de nível de combustível - Bóia. ..............................................137
Figura 115: Localização do sensor de nível de combustível - Bóia. ..........................................................................138
Figura 116: Curva de resposta dos sensores de alta pressão. ..................................................................................139
Figura 117: Localização dos sensores de pressão P1 e P2. .......................................................................................140
Figura 118: Circuito de controle negativo. ...............................................................................................................141
Figura 119: Legenda para figura 118. .......................................................................................................................142
Figura 120: Curva de resposta dos sensores N1 e N2. .............................................................................................142
Figura 121: Localização do sensor de pressão N1. ...................................................................................................143
10
APOSTILA DO ALUNO
Figura 122: Localização do sensor de pressão N2. ...................................................................................................143
Figura 123: Localização do sensor de pressão da pilotagem do giro. ......................................................................144
Figura 124: Localização do sensor de pressão de pilotagem da translação. ............................................................145
Figura 125: Localização do sensor de pressão Upper...............................................................................................146
Figura 126: Localização do sensor de pressão de pilotagem do Braço. ...................................................................147
Figura 127: Localização do sensor de pressão de pilotagem da Caçamba. ..............................................................147
Figura 128: Sensor de pressão de pilotagem da Lança. ...........................................................................................148
Figura 129: Localização do solenoide proporcional. ................................................................................................148
Figura 130: Localização do solenoide proporcional de controle de fluxo da P1. .....................................................149
Figura 131: Interruptor de presença de água no pré-filtro de combustível.............................................................149
Figura 132: Diagrama de blocos do funcionamento do sistema de limpador e lavador do parabrisa. ...................151
Figura 133: Localização do motor do lavador de parabrisa. ....................................................................................152
Figura 134: Tampa do radiador e suas válvulas........................................................................................................153
Figura 135: Localização do interruptor de baixo nível de água no resevatório coletor. ..........................................153
Figura 136: Localização do sensor de entupimento do filtro hidráulico. .................................................................154
Figura 137: Localização da câmera traseira..............................................................................................................155
Figura 138: Localização da câmera lateral direita. ...................................................................................................155
Figura 139: Monitor e recorte do circuito eletroeletrônico. ....................................................................................156
Figura 140: Localização da base de relés (1) e da base de fusíveis (2). ....................................................................157
Figura 141: Relés e suas funções. .............................................................................................................................158
Figura 142: Indicação do modo de trabalho. ............................................................................................................160
Figura 143: Indicação da velocidade de translação. .................................................................................................161
Figura 144: Indicação das luzes de trabalho.............................................................................................................162
Figura 145: Interruptor do limpador e lavador do parabrisa. ..................................................................................162
Figura 146: Indicação de Auto Idle, Idle Stop. ..........................................................................................................163
Figura 147: Partida a frio ativa. ................................................................................................................................163
Figura 148: Power Boost...........................................................................................................................................164
Figura 149: Seleção de acessório. .............................................................................................................................164
Figura 150: Bloqueio de giro e função anti furto......................................................................................................165
Figura 151: Relógio. ..................................................................................................................................................166
Figura 152: Indicação de nível de combustível.........................................................................................................166
11
CHEX CXC SÉRIE 2
Figura 153: Temperatura do líquido de arrefecimento. ...........................................................................................167
Figura 154: Indicador de temperatura do óleo hidráulico. ......................................................................................168
Figura 155: Indicação do horímetro. ........................................................................................................................169
Figura 156: Indicador do limpador de parabrisa. .....................................................................................................169
Figura 157: Indicação de rádio em mute. .................................................................................................................170
Figura 158: Indicação de consumo de combustível..................................................................................................171
Figura 159: Indicação de consumo de combustível e Código de falha (DTC). ..........................................................171
Figura 160: Indicações na área central do display....................................................................................................172
Figura 161: Indicador ECO. .......................................................................................................................................173
Figura 162: Modos de funcionamento do indicador ECO. .......................................................................................174
Figura 163: Seleção de câmera. ................................................................................................................................174
Figura 164: Modos de exibição de câmera. ..............................................................................................................175
Figura 165: Exibição de câmera com barras gráficas................................................................................................176
Figura 166: Exibição de câmera e ícones. .................................................................................................................176
Figura 167: Exibição de câmera com ícones adicionais. ...........................................................................................177
Figura 168: Modo câmera sem indicadores. ............................................................................................................178
Figura 169: Menú de configurações. ........................................................................................................................179
Figura 170: Operação do menú. ...............................................................................................................................180
Figura 171: Tela de informação de manutenção. .....................................................................................................181
Figura 172: Tela de ajuste do relógio. ......................................................................................................................182
Figura 173: Configuração da hidráulica auxiliar. ......................................................................................................183
Figura 174: Tela de configuração de câmera............................................................................................................184
Figura 175: Alertas vermelhos no monitor e seus significados. ...............................................................................185
Figura 176: Alertas amarelos no monitor e seus significados. .................................................................................185
Figura 177: Alertas verdes no monitor e seus significados. .....................................................................................186
Figura 178: Como entrar nas telas de "Suporte e Serviço". .....................................................................................186
Figura 179: Navegação nas telas de "Suporte e Serviço". ........................................................................................187
12
APOSTILA DO ALUNO
1 DINÂMICA DO TREINAMENTO
Objetivo do treinamento
13
CHEX CXC SÉRIE 2
Em sala de aula, não temos como objetivo fazer reparos ou solucionar problemas das máquinas em
qualquer situação, pois o foco durante o treinamento está na compreensão dos técnicos sobre os temas
propostos.
Especialistas não se formam do dia para noite, por isso esperamos que, com muita dedicação e empenho
na aplicação das instruções dadas a partir da conclusão do percurso formativo, com o tempo os técnicos
se tornem referência de excelência na reparação, manutenção e diagnóstico em Escavadeiras Hidráulicas.
Material didático
O material didático é um compendio dos materiais dos treinamentos de Escavadeiras on-line e presencial
onde o material disponibilizado durante o treinamento on-line é amplamente utilizado junto ao material
do treinamento presencial.
O material on-line tem três módulos que devem ser impressos e estudados junto com os exercícios
propostos.
O primeiro módulo é o Introdução, que traz informações sobre a máquina e seus comandos, seu foco
principal está no conhecimento geral do equipamento, visando o conhecimento de todos os recursos e
informações disponíveis para entendimento do funcionamento e posterior diagnóstico.
O terceiro módulo é o Hidráulica, que traz para o técnico informações fundamentais sobre o
funcionamento básico dos circuitos e a identificação de componentes como válvulas e sensores.
Os três módulos on-line devem levar o técnico a uma compreensão do funcionamento geral das
Escavadeiras, que o fará questionarem sobre o funcionamento específico em cada condição e situação de
trabalho da máquina, assunto que será abordado agora no treinamento presencial.
Todos os assuntos do treinamento on-line e presencial serão tratados a partir do material didático,
caderno de exercícios e com material de suporte complementar, simulando situações reais de trabalho e
falhas, para diagnóstico e práticas de sala e oficina.
14
APOSTILA DO ALUNO
As práticas em sala de aula serão dinâmicas e ocorrerão durante todo o tempo do treinamento. Para cada
capítulo visto teremos práticas específicas, buscando o máximo de aprendizagem com o menor tempo
possível.
Para que as práticas funcionem é necessária a participação integral dos técnicos, opine, participe, busque
respostas, anote os resultados e não fique com dúvidas. Evite conversas paralelas enquanto a prática é
explicada.
As práticas em sala são tão importantes e em alguns casos até mais importantes que as práticas de oficina,
pois nada adianta fazer uma medição ou desmontar um componente se não se compreender os valores
lidos.
Lembre-se que sempre devemos utilizar as práticas para simular situações de falha e funcionamento para
questionar qual o diagnóstico (causa da falha / problema) e que ação é possível para eliminar a causa.
Faça todas as práticas propostas nos treinamentos on-line, e leve para o treinamento presencial suas
conclusões e dúvidas.
Material de suporte
Todos os materiais de suporte anexo ao treinamento presencial são documentos colhidos pelo instrutor
com o objetivo de ajudar na dinâmica, na didática, no aprendizado e na execução das práticas propostas.
O material de suporte não faz parte integrante do Manual de treinamento ou Caderno de exercícios, por
isso o instrutor pode e deve estar sempre alterando estes materiais para tornar o treinamento ainda
melhor.
Todos os materiais de suportes anexos à apostila são de uso exclusivo em sala de aula não devendo ser
utilizado como referência na oficina.
Desenvolvimento contínuo
Sempre busque o desenvolvimento contínuo, sempre estude assuntos diversos, leia muito, debata com
os colegas, nunca pare de estudar.
15
CHEX CXC SÉRIE 2
Lembre-se, num treinamento apenas aprendemos o caminho, a especialização depende exclusivamente
de você.
“Nossa atitude no começo de uma tarefa afetará mais que qualquer outra coisa a sua realização.”
John Maxwell
Waye Gretzky
16
APOSTILA DO ALUNO
CONHECENDO
UMA
ESCAVADEIRA
17
CHEX CXC SÉRIE 2
2 COMPONENTES DA MÁQUINA
CONHECENDO
Braço de penetração
Cilindro de fechamento da
ESCAVADEIRA
Cilindro de elevação da lança
Articulação da caçamba
Caçamba
Dente
Lança:
✓ Fixado na região inferior, é responsável pelo movimento vertical. É a base do implemento frontal.
Braço de penetração:
Articulação e Caçamba:
18
APOSTILA DO ALUNO
Esteira
Motor de giro
Chassi inferior
Roda motriz
Rolamento superior
Roda guia
Mola tensora
Rolamento superior:
✓ Evita que a região superior da esteira fique solta ou oscile durante o deslocamento (menor vida útil dos
componentes).
Rolamento inferior:
✓ Serve para guiar a esteira entre a roda motriz e roda guia, fazendo também a distribuição do peso da
máquina no solo.
Pino
Elo
Bucha
Sapata
19
CHEX CXC SÉRIE 2
Atualmente a maioria das escavadeiras utilizam esteira construída através de um conjunto sapata e
corrente.
Tal conjunto possui sapata, elo, pino e bucha. Os elos estão acoplados através dos pinos e buchas, além
disso as sapatas são aparafusadas nos elos da corrente.
Motor de translação
Redutor final
Roda motriz
A escavadeira não pode deslocar longas distâncias, pois pode gerar aquecimento do redutor e dano ao
mesmo.
Quando o motor de translação gira, a roda motriz gira ao redor do redutor e os dentes movem as esteiras
através do acoplamento dente/bucha. Dessa forma a máquina realiza o deslocamento longitudinal ou
lateral.
A posição correta da roda motriz para realizar o deslocamento e escavação é na região traseira da máquina
(maior estabilidade, deslocamento seguro, evita impacto na roda motriz).
20
APOSTILA DO ALUNO
Mola Cilindro de graxa
Garfo
Pistão
Roda guia
Tem como principal função manter a esteira esticada. Quando a roda guia sofre um impacto durante a
translação a mola tensora realiza a absorção evitando um dano maior aos componentes do material
rodante.
Além disso, a mola tensora absorve a tensão quando materiais, principalmente rocha, fica entre a roda
motriz e as buchas da esteira.
Contrapeso
Estrutura de
giro
Estrutura de reforço
(E-frame)
Estrutura do implemento
(A-frame)
21
CHEX CXC SÉRIE 2
A estrutura de giro é a base do chassi superior. É o local onde os componentes importantes (motor, bombas,
distribuidor, válvula, depósitos etc.) são montados.
Motor de giro
Estrutura de giro
Engrenagem do motor de
giro
Pista externa
Chassi inferior
A estrutura de giro (chassi superior) está acoplada ao chassi inferior através do rolamento da mesa de giro. A pista
externa está fixa ao chassi superior e a pista interna está fixa ao chassi inferior.
A coroa da pista interna está acoplada a engrenagem do motor de giro. Isto permite que a estrutura de giro realize
giro de 360°.
22
APOSTILA DO ALUNO
Distribuidor
Joystick
Línea piloto
Válvula piloto
A maioria das escavadeiras utilizam o sistema de controle piloto que realiza a comunicação entre o joystick e o
distribuidor. Isso ocorre através de uma linha hidráulica alimentada por uma bomba de engrenagem que fica
acoplada as duas bombas de fluxo variável.
O controle piloto realiza a mesma função do sistema eletro hidráulico utilizado em diversos equipamentos de
construção (Minicarregadeiras, Tratores de Esteiras, Escavadeiras etc.). Devido ao grande desenvolvimento do
sistema de controle piloto das Escavadeiras (excelente controle e precisão dos movimentos) não há a necessidade
de substituí-lo por um sistema mais caro e com alto custo operacional.
23
CHEX CXC SÉRIE 2
Cilindro do braço
Distribuidor
Bombas hidráulicas
Motor
Cilindro da
lança
Cilindro da
caçamba
Motor de giro
Motor de translação
A potência hidráulica de uma Escavadeira é transmitida de acordo com o esquema ao acima. O motor aciona as
bombas hidráulicas as quais geram fluxo de óleo que, controlado/gerenciado pelo distribuidor, ocorre a
transferência de óleo para os componentes de acordo com a solicitação dos joysticks ou alavancas. O fluxo
hidráulico é responsável pela extensão/contração dos cilindros e rotação dos motores hidráulicos dos sistemas de
giro ou translação.
24
APOSTILA DO ALUNO
MODELOS E
ESPECIFICAÇÕES
25
CHEX CXC SÉRIE 2
3 MODELOS
São 8 modelos, sendo 6 produzidos no Brasil e 2 modelos (CX490C e CX500C) importados do Japão.
Os modelos de Escavadeiras Série 2 variam de acordo com o peso operacional, capacidade de carga, capacidade da
caçamba e parâmetros de escavação.
Os modelos CX240C ME, CX370C ME e CX500C ME são a versão “MASS EXCAVATOR” dos modelos CX220C, CX350C
e CX490C, ou seja, apresentam algumas modificações de projeto como: Mais reforços estruturais no braço e lança
(maior robustez), lança um pouco menor e contrapeso maior (maior carga operacional), cilindro da caçamba com
maior diâmetro (maior força de desagregação), caçamba de maior capacidade (maior produtividade), além de
apresentar um consumo de combustível muito semelhante aos modelos comuns.
FABRICADAS NO IMPORTADAS
BRASIL
• CX490C
• CX500C ME
• CX130C
• CX180C
• CX220C
• CX240C ME
• CX350C
• CX370C ME
4 MOTORES
Os motores NEF F4HE são caracterizados por serem motores diesel turboalimentados quatro tempos, com 4 ou 6
cilindros e 4 válvulas por cilindro.
26
APOSTILA DO ALUNO
É alimentado por injeção de alta pressão (Common Rail) e é totalmente acionado eletronicamente para otimizar o
processo de trabalho de acordo com a operação, limitando ao máximo as emissões de poluentes e o consumo de
combustível.
Para atender aos padrões de emissão Tier 3, o perfil da saliência do came de escapamento foi modificado para
permitir a abertura parcial da válvula de escapamento durante o curso de admissão para introduzir parte dos gases
de escapamento na câmara de combustão. Os gases de escape recirculados reduzem os valores da temperatura
máxima de combustão responsável pela produção de óxidos de nitrogênio (NOx). Este processo é um sistema de
controle de emissão de NOx eficiente. O sistema EGR interno não está equipado com nenhum elemento de controle
eletrônico. O sistema está sempre ligado e não requer nenhum componente adicional, como válvulas de retenção,
tubos ou trocadores de calor.
27
CHEX CXC SÉRIE 2
FPT NEF6
Fabricante e Modelo WASTE-GATE
Número de Cilindros 6
110,2kW (149,8Hp) @
Potência Líquida 1800RPM
Os motores ISUZU de quatro cilindros equipam as máquinas CX130C e CX180C, possuem 2 torques e potências
diferentes, dependendo da máquina em que são aplicados. O motor de 70,9 kW é usado pela CX130C e o motor de
89,2 kW é usado pela CX180C. Esses motores utilizam um sistema turboalimentador do tipo VGS - Sistema de
Geometria Variável.
O sistema VGS do turboalimentador evita que o torque caia em uma área de baixo RPM e mantém a capacidade de
turbo ideal em todas as áreas RPM ajustando o ângulo de abertura da aleta do bico dentro do turboalimentador.
O ECM controla a válvula solenóide de controle do turbocompressor com base nas informações de cada sensor,
incluindo o sensor do turbo, para controlar adequadamente a pressão do turbo de acordo com os requisitos de
carga do motor. Isso permite que a válvula solenóide de controle do turboalimentador controle a pressão negativa
no atuador de controle do bico com base na forma de onda da modulação por largura de pulso (PWM) do ECM. O
28
APOSTILA DO ALUNO
atuador de controle do bico ajusta idealmente o ângulo de abertura da lâmina do bico através da haste de controle
do bico de acordo com o estado de pressão negativa.
Número de Cilindros 4 4
Ordem de 1-3-4-2
1-3-4-2
Combustão
29
CHEX CXC SÉRIE 2
Torque Líquido 340,0 N.m @ 1600 RPM 391,0 N.m @ 1800 RPM
Para máquinas maiores, temos 2 motores ISUZU, mas diferentes um do outro, são eles:
Controle eletrônico do motor: O ECM controla o intervalo de injeção para admissão e exaustão, incluindo
a quantidade de injeção de combustível, tempo de injeção, restrição de ar de sucção, EGR e marcha lenta.
Bloco cilíndrico: O bloco dos cilindros é feito de ferro fundido, com a mesma distância do centro a cada
furo e muito rígido, sendo que o centro do virabrequim corresponde ao centro do bloco. As capas dos
mancais possuem estrutura em escada e são apertadas em sua região de plástico pelo método de porca
giratória.
Camisa do cilindro: A camisa do cilindro é selecionada para coincidir com o furo do bloco de cilindros. O
número de identificação está estampado no lado esquerdo do cilindro.
Pistão: Os pistões são feitos de liga de alumínio e usam pistões autotérmicos com escoras fundidas. A
câmara de combustão é do tipo de reentrada redonda.
Cabeçote do cilindro: Os cabeçotes são feitos de ferro fundido e cada cilindro contém 4 válvulas. Os
parafusos de cabeça usam o método de aperto em ângulo para melhorar ainda mais a confiabilidade e a
durabilidade.
30
APOSTILA DO ALUNO
Virabrequim: É usado aço Tufftride e o grau de cada diâmetro do rolamento está estampado no contrapeso
nº 1.
Sistema EGR: O sistema EGR é controlado pela Unidade de Controle Eletrônico do Motor (ECM) com base
na temperatura do líquido arrefecedor, rotação do motor, carga do motor e outros dados. Purifica o gás de
descarga por recirculação. Os principais componentes são a válvula EGR, o refrigerador EGR e os sensores.
Parafuso da cabeça da biela: Os parafusos da cabeça da biela usam o método de aperto em ângulo para
aumentar ainda mais a confiabilidade e a durabilidade.
Sistema de injeção de controle eletrônico do tipo common rail: O sistema de injeção de controle eletrônico
common rail consiste na bomba de suprimento de combustível, que fornece combustível para o valor de
pressão alvo definido para combustível de alta pressão, o common rail, que mede o combustível de alta
pressão e o injetor de combustível, que pulveriza o combustível em uma névoa fina e o injeta. Cada um é
controlado pelo ECM com base nos sinais. O tempo e a quantidade de injeção são controlados de acordo
com as condições de operação.
Injetor de combustível: O injetor de combustível usa um bico de 7 orifícios. A válvula solenóide na parte
da cabeça do injetor abre / fecha para ajustar a quantidade de injeção e o tempo de injeção. O ECM corrige
a variação na quantidade de injeção de combustível entre os injetores de combustível de acordo com os
dados do código de identificação na memória. Ao instalar os injetores de combustível, os dados do código
de identificação devem ser registrados no ECM.
Filtro de combustível com pré-filtro de sedimentos: O filtro de combustível com pré-filtro de sedimentos
usa a diferença de gravidade específica entre o diesel e a água para remover toda a água do combustível.
Quando o filtro estiver cheio de água, um indicador será usado para notificar o operador.
Sistema de vela incandescente: O sistema de vela incandescente consiste no ECM, relé de ignição, vela de
ignição e luz indicadora de energia. O sistema de pré-aquecimento funciona quando a temperatura do
líquido de arrefecimento do motor está baixa e facilita a partida do motor.
31
CHEX CXC SÉRIE 2
Sistema de lubrificação: Um filtro de óleo de desvio de fluxo total integrado é usado e os pistões são
resfriados pelo resfriador de óleo resfriado por água e pelo jato de óleo.
Sistema de injeção de combustível: Injeção direta de diesel por sistema common rail de alta pressão;
32
APOSTILA DO ALUNO
ISUZU 6HK1X ISUZU 6UZ1
Fabricante e Modelo WASTE-GATE
WASTE-GATE
Número de Cilindros 6 6
As novas escavadeiras CASE Serie 2 com tecnologia Sumitomo vem com um sistema robusto de filtragem
de combustível. Este sistema é composto por dois pré-filtros com malha de 5,5 μm (com sensor e sistema
de drenagem de água) mais um filtro principal com duas camadas de malha de 2 μm.
Sensor e sistema de drenagem de agua, além de ter uma válvula para abrir e fechar a linha para evitar
perdas de combustível e entrada de ar durante a manutenção.
Este sistema é aplicado nas máquinas importadas, CX490C e CX500C ME.
33
CHEX CXC SÉRIE 2
Figura 13: Sistema de filtragem de combustível, CX490C e CX500C ME.
34
APOSTILA DO ALUNO
Figura 15: Sistema de filtragem de combustível - Máquinas Nacionais - localização de componentes.
Todos os modelos de escavadeiras CASE agora possuem de série um pré-filtro ciclônico o qual é muito útil
principalmente em condições onde há muita poeira no ar. Logo, o sistema interno com hélice se encarrega
de expulsar todas as partículas grandes para fora aumentando a vida útil do filtro de ar.
35
CHEX CXC SÉRIE 2
4.5.1 PROTEÇÃO DO SISTEMA DE ADMISSÃO DE AR
O sistema de admissão de ar das escavadeiras CASE é equipado com um sensor de restrição do filtro de ar.
Esse sistema eletrônico se encarrega de alertar o operador, através do painel de instrumento, em caso de
restrição do filtro de ar. A troca correta do filtro de ar irá garantir a máxima potência e torque disponível
pelo motor.
5 ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEL
O abastecimento de combustível pode ser feito de duas formas: Manual o Automática.
Bomba de abastecimento de série (a partir de 21 ton) utilizada para fazer o abastecimento do tanque de
combustível de maneira fácil e automática. A bomba está localizada na caixa metálica para fácil acesso.
Quando o tanque está cheio a bomba de abastecimento se desliga automaticamente.
36
APOSTILA DO ALUNO
CABINE
37
CHEX CXC SÉRIE 2
6 SISTEMA DE AR CONDICIONADO
Sistema de ar condicionado automático digital com 8 saídas de ar para resfriar ou aquecer o interior da
cabine de forma rápida e eficiente. O sensor de intensidade solar é muito importante para manter a
temperatura e o conforto interno de acordo com as configurações feitas no display digital.
7 CONSOLES LATERAIS
Os consoles laterais são basculantes e possuem todos os botões e dispositivos de funcionamento, segurança e
conforto. A buzina possui dois modos (alto / baixo), além do controle do alarme de translação (desligado, contínuo
e curto).
38
APOSTILA DO ALUNO
8 JOYSTICK
Os joysticks esquerdo e direito (padrão) possuem quatro funções que podem ser ativadas através de botões
localizados nas partes superior e frontal da alavanca. Além disso, há outros dois tipos diferentes de joystick com
mais botões de acionamento simples/proporcional para escavadeiras com linha auxiliar hidráulica.
39
CHEX CXC SÉRIE 2
10 COMPARTIMENTOS ESPECIAIS
Na parte traseira do assento do operador há três compartimentos, dois deles com tampas, onde os pontos de
manutenção e conveniência são facilmente acessíveis. À esquerda há um compartimento refrigerado para
alimentos e bebidas, no centro um compartimento para itens maiores e à direita um compartimento para
componentes elétricos para diagnóstico e reparo do equipamento.
O conector OBD padrão serve para rastreamento e diagnóstico do motor ISUZU. Não é possível realizar a
programação desta central por ser “Black Box”. Em caso de necessidade de substituição de uma CENTRAL DE
INJEÇÃO ELETRÔNICA, esta deve ser programada pelo fabricante ou concessionário autorizado ISUZU.
40
APOSTILA DO ALUNO
HIDRÁULICA
41
CHEX CXC SÉRIE 2
11 SISTEMA DE TRANSLAÇÃO
Atividade: Preencha o campo disponível com o número na imagem, nome e função dos componentes da TRANSLAÇÃO.
42
APOSTILA DO ALUNO
43
CHEX CXC SÉRIE 2
11.2 Translação: Funcionamento Hidráulico
• (A) Porta P1
• (B) Porta pb1
• (C) Porta B1
• (D) Porta A1
C
• (E) Porta pa1
E B A
D
•
Figura 24: Portas do distribuidor hidráulico.
44
APOSTILA DO ALUNO
Figura 25: Diagrama hidráulico do movimento de Translação.
45
CHEX CXC SÉRIE 2
Figura 26: Legenda para figura 25.
Define o ângulo de inclinação do motor de deslocamento de 2 estágios para um ângulo pequeno para definir
velocidade alta.
O motor de deslocamento possui função de comutação automática que ativa a velocidade para velocidade baixa
de acordo com a pressão da carga no motor de deslocamento somente durante as condições de deslocamento de
velocidade alta.
Ao operar a válvula de controle remoto de deslocamento para a frente, o óleo da pressão do piloto é enviado à
porta da válvula de controle pa1 e aciona o carretel de deslocamento esquerdo para o lado para frente.
Ao mesmo tempo, o óleo também é enviado à porta pa6 para acionar o carretel de deslocamento à direita para a
frente .
O óleo de descarga da bomba hidráulica A1 entra na porta da válvula de controle P1 e o óleo de descarga da
bomba hidráulica A2 entra na porta da válvula de controle P2.
Cada um flui para o respectivo motor de deslocamento e provoca o deslocamento para frente através dos
carretéis do lado esquerdo e direito sendo ativados.
O óleo de retorno do motor de deslocamento passa através dos carretéis esquerdo e direito e retorna ao tanque
de óleo hidráulico.
Os sinais elétricos são enviados ao computador A pela operação do interruptor de seleção de velocidade alta do
deslocamento e o computador A envia os sinais elétricos à válvula solenoide de alta velocidade.
Devido à ativação da solenoide de velocidade alta de deslocamento, a pressão do piloto [ 3.9 MPa (566 psi)] da
porta C1 entra nas portas do motor de deslocamento da esquerda e da direita Ps através da junta central e define
o ângulo de inclinação do motor de deslocamento para um ângulo pequeno para aumentar a velocidade.
46
APOSTILA DO ALUNO
Figura 27: Circuito hidráulico da translação: Função "lebre".
47
CHEX CXC SÉRIE 2
Figura 28: Legenda para figura 27.
48
APOSTILA DO ALUNO
Através da comutação da válvula de deslocamento em linha reta, é possível o óleo pressurizado da válvula de
controle P1 acionar os motores de deslocamento para a esquerda e para a direita e o óleo pressurizado P2
acionar a lança.
Uma vez que os motores da esquerda e da direta são acionados pela bomba 1, os motores da esquerda e da
direita têm a mesma pressão e o deslocamento em linha reta é possível.
Além disso, o óleo pressurizado em excesso P2 é enviado para o lado do deslocamento via válvula de retenção
com o orifício de fusão do deslocamento para minimizar a queda na velocidade.
As mesmas operações são realizadas quando os atuadores de deslocamento e de elevação que não o da lança são
operados simultaneamente.
49
CHEX CXC SÉRIE 2
Figura 30: Circuito hidráulico da translação com acionamento de implementos.
50
APOSTILA DO ALUNO
11.2.4 Circuito de deslocamento com válvula de retenção de proteção contra explosão da mangueira.
Quando a válvula de controle remoto de deslocamento (20) é operada para frente, o óleo da pressão do piloto é
enviado à porta da válvula de controle (6) pa1 e aciona o carretel de deslocamento para a esquerda para o
deslocamento para frente.
Ao mesmo tempo, o óleo da pressão também é enviado à porta da válvula de controle (6) pa6 e ativa o carretel
de deslocamento à direita para o deslocamento para frente.
Além disso, o óleo da pressão do piloto de deslocamento separado internamente da porta da válvula de
controle (6) pa6 ativa o carretel do sinal de deslocamento em linha reta (direita) (10).
Por outro lado, o óleo da pressão do piloto separado internamente da porta da válvula de controle (6) pa1 ativa o
carretel do sinal de deslocamento em linha reta (esquerda) (11).
O óleo de descarga da bomba hidráulica (18) A1 entra na porta da válvula de controle (6) P1 e o óleo de descarga
da bomba hidráulica (18) A2 entra na porta da válvula de controle (6) P2 .
Ativar os carretéis de deslocamento para a direita e para a esquerda permite que cada óleo de descarga flua até o
motor de deslocamento (1) e resulte no deslocamento para frente.
Se uma operação de levantamento da lança for realizada durante o deslocamento, o óleo da pressão do piloto é
enviado para a porta da válvula de controle (6) pa4 via válvula do amortecedor (4) e ativa os carretéis da
lança (1) (2) para o lado da subida.
O óleo da pressão do piloto de elevação da lança separado internamente da porta da válvula de controle (6) pa4
passa através dos carretéis do sinal de deslocamento em linha reta (esquerda) (11) e (direita) (10) e ativa o
carretel de deslocamento em linha reta (9).
A quantidade de ativação do carretel de deslocamento em linha reta (9) varia com a pressão do piloto de
levantamento da lança. (A pressão do piloto é baixa para a operação de levantamento leve. Como resultado, a
quantidade de ativação do carretel de deslocamento em linha reta (9) é reduzida e a velocidade de
deslocamento é estabilizada.)
Ativar o carretel de deslocamento em linha reta (9) permite que o óleo da pressão na porta da válvula de
controle (6) P1 acione os motores de deslocamento da esquerda e da direita (1) e o óleo da pressão na porta da
válvula de controle (6) P2 acione a lança.
Uma vez que os motores da esquerda e da direita são acionados por uma bomba, os motores da esquerda e da
direita têm a mesma pressão e o deslocamento em linha reta é possível.
Além disso, o excesso de óleo da válvula de controle (6) P2 é enviado para o lado do deslocamento via válvula de
retenção com o orifício de mistura do deslocamento (28) para minimizar a queda da velocidade.
As mesmas operações são realizadas quando o deslocamento e um atuador de levantamento que não aquele
para a lança são operados simultaneamente.
51
CHEX CXC SÉRIE 2
Figura 31: Circuito de deslocamento com válvula de retenção de proteção contra explosão da mangueira.
52
APOSTILA DO ALUNO
Figura 32: Legenda para figura 31.
53
CHEX CXC SÉRIE 2
54
APOSTILA DO ALUNO
12.2 Lança: Funcionamento Hidráulico
55
CHEX CXC SÉRIE 2
12.2.2 Circuito de elevação da lança – Operação Independente – com válvula de retenção contra explosão da
mangueira (HBCV)
Quando a válvula de controle remoto (5) é operada para o lado de elevação da lança, o óleo da pressão do piloto
é enviado à porta de controle da válvula (9) Pa4 via válvula de amortecimento (1), e aciona o carretel da
lança (2) para o lado da elevação.
Ao mesmo tempo, o óleo da pressão do piloto da porta da válvula de controle (9) Pa4 separado no caminho
interno aciona o carretel da lança (1) para o lado de cima.
O óleo de descarga da bomba hidráulica (20) A1 entra na porta da válvula de controle (9) P1 e é enviado para o
carretel da lança (2) via caminho do óleo paralelo.
O óleo de descarga da bomba hidráulica (20) A2 é enviado para o carretel da lança (1) via caminho do óleo
paralelo. O óleo de descarga que passou através dos carretéis da lança (1) (2) se misture a jusante do carretel e
empurra para abrir a válvula de retenção da válvula de suporte da carga da lança (10).
Como resultado, o óleo de descarga flui para o lado inferior do cilindro da lança (12) através da válvula de
retenção HBCV do cilindro da lança (12) (23), e a operação de elevação da lança é realizada.
O óleo de retorno do lado da haste do cilindro da lança (12) retorna para o reservatório hidráulico através do
carretel da lança (1).
56
APOSTILA DO ALUNO
Figura 35: Circuito hidráulico de elevação da lança com válvula de retenção contra explosão da mangueira.
57
CHEX CXC SÉRIE 2
12.2.3 Circuito de elevação da lança – Ação Composta com retração do braço (Trabalho de nivelamento)
Para o trabalho de nivelamento, o óleo da pressão do piloto de elevação da lança é enviado para a porta pbu , o
orifício variável de prioridade do giro é movido para a esquerda e a restrição no fluxo do braço é liberada para
tornar o movimento mais suave.
Ao mover a válvula de controle remoto para o lado de elevação da lança e para o lado de retração do braço, o
óleo da pressão do piloto é enviado via válvula do amortecedor à porta da válvula de controle pa4 e à porta pb5
e aciona os carretéis da lança (1) e o braço (1).
Ao mesmo tempo, o óleo da pressão do piloto de elevação da lança é separado e enviado à porta pbu e o carretel
do orifício de prioridade variável de giro é acionado para o lado esquerdo.
O óleo de descarga da bomba hidráulica A1 entra na porta P1 da válvula de controle e é enviado do caminho do
óleo paralelo até os carretéis da lança e (2) e do braço (1).
Uma vez que o carretel do orifício de prioridade variável de giro no caminho paralelo é movido, a restrição do
fluxo até o braço é liberada e o óleo flui através do carretel do braço (1) para dentro do lado da parte inferior do
cilindro do braço.
Isso torna o movimento da operação de retração do braço suave.
O óleo de retorno do lado da haste do cilindro do braço passa através da válvula de retenção da válvula de
suporte da carga e o carretel do braço (1) e retorna ao tanque hidráulico.
O óleo de descarga da bomba hidráulica A2 entra na porta da válvula de controle P2 e é enviado do caminho do
óleo paralelo para o carretel da lança (1) .
Ativar o carretel permite que o óleo flua através da válvula de retenção da válvula de suporte de carga e para
dentro do lado inferior do cilindro da lança e a operação de elevação da lança é realizada.
O óleo de retorno do lado da haste do cilindro da lança passa através do carretel da lança (1) e retorna ao tanque
hidráulico.
58
APOSTILA DO ALUNO
Figura 36: Circuito de elevação da lança, ação composta com retração do braço.
59
CHEX CXC SÉRIE 2
Figura 37: Legenda para figura 36.
12.2.4 Circuito de elevação da lança ação composta com retração do braço (Trabalho de Nivelamento) com
válvula de retenção contra explosão da mangueira
Quando as válvulas de controle remoto (7) (8) são operadas para o lado de elevação da lança e lado de retração
do braço, o óleo da pressão do piloto é enviado às portas (17) pb5, pb9, e pa4 da válvula de controle via válvula
do amortecedor (6) e aciona o braço e os carretéis da lança (1) (2) (1) (2).
Ao mesmo tempo, o óleo da pressão do piloto de elevação da lança é enviado à porta (17) pbu da válvula de
controle e aciona o carretel do orifício variável de prioridade de giro (18) para o lado esquerdo.
O óleo de descarga da bomba hidráulica (29) A1 entra na porta da válvula de controle (17) P1 e é enviado para a
lança (2) e os carretéis do braço (1) via caminho do óleo paralelo.
Ao acionar o carretel do orifício variável da prioridade do giro (18), a restrição no fluxo até o braço é liberada e
o fluxo para o braço aumenta.
Isso torna o movimento da operação de retração do braço suave.
O óleo de retorno do lado da haste do cilindro do braço (1) retorna ao reservatório hidráulico através da válvula
de retenção da válvula de suporte da carga do braço (15) e do carretel do braço (1).
O óleo de descarga da bomba hidráulica (29) A2 entra na porta da válvula de controle (17) P2 e é enviado para a
lança (1) e os carretéis do braço (2) via caminho do óleo paralelo.
O óleo da pressão que passou através do carretel da lança (1) se une ao óleo da pressão do carretel da
lança (2) e flui para dentro do lado inferior do cilindro da lança (21) através da válvula de retenção da válvula de
suporte da carga da lança (20) e da válvula de retenção HBCV (32), e a operação de elevação da lança é
realizada.
O óleo de retorno do lado da haste do cilindro da lança (21) retorna ao reservatório hidráulico através do carretel
da lança (1).
60
APOSTILA DO ALUNO
Figura 38: Circuito de elevação da lança - ação composta - com válvula de retenção contra explosão da mangueira.
61
CHEX CXC SÉRIE 2
Figura 39: Legenda para figura 38.
62
APOSTILA DO ALUNO
Figura 40: Circuito regenerativo de abaixamento da lança.
63
CHEX CXC SÉRIE 2
Figura 41: Legenda para figura 40.
12.2.6 Circuito regenerativo de abaixamento da lança com válvula de retenção de explosão da mangueira
Quando a válvula de controle remoto (10) é operada até o lado de descida da lança, o óleo da pressão do piloto é
enviado à porta da válvula de controle (14) pb8 via válvula do amortecedor (7) e aciona o carretel da
lança (1) para o lado da descida.
O óleo de descarga da bomba hidráulica (16) A2 entra na porta da válvula de controle (14) P2 e é enviado para o
carretel da lança (1) via caminho do óleo paralelo.
Acionar o carretel da lança (1) permite que o óleo de descarga flua para o lado da haste do cilindro da
lança (17) e a operação de abaixamento da lança é realizada.
O óleo da pressão do piloto da porta da válvula de controle (14) pb8 separado no caminho interno aciona a
válvula de suporte da carga da lança (25) para o lado esquerdo.
Desse modo, o óleo da pressão na câmara da mola da válvula de retenção da válvula de suporte da carga da
lança (1) vai para a linha do tanque através do carretel da válvula de suporte da carga da lança (25), a pressão na
câmara da mola cai e a válvula de retenção da válvula de suporte da carga da lança (1) abre.
Também, o óleo da pressão do piloto separado é enviado para a porta HBCV (26) PL e aciona o carretel na HBCV.
Isso abre a válvula de retenção HBCV (24).
O óleo da pressão do lado inferior do cilindro da lança (17) passa através da válvula de retenção HBCV (24) e da
válvula de retenção da válvula de suporte da carga da lança (1), e é medido pelo (1) orifício de regeneração do
carretel da lança (5).
Então, o óleo de retorno empurra a válvula de retenção (2) no carretel da lança (1) e é regenerado no lado da
haste do cilindro da lança (17).
Quanto mais baixo a pressão da carga do lado do cilindro da lança (17) , maior o volume da regeneração.
Quando a pressão da carga do lado da haste do cilindro da lança (17) se torna alta, a válvula de retenção (2) fecha
e o óleo de retorno do lado inferior do cilindro da lança (17) retorna ao reservatório hidráulico através do carretel
da lança (1) sem regeneração.
64
APOSTILA DO ALUNO
O circuito é configurado de modo que, mesmo que o carretel da lança (1) esteja em seu percurso total, a bomba
hidráulica (16) não descarrega o fluxo máximo uma vez que a pressão de controle negativa é gerada pelo
caminho do óleo de sangria de desvio central (6). Uma vez que o atalho no volume do óleo é composto por um
circuito regenerativo, a saída do motor pode ser usada de modo eficiente.
Figura 42: Circuito regenerativo de abaixamento da lança com válvula de retenção de explosão da mangueira (HBCV).
65
CHEX CXC SÉRIE 2
Figura 43: Legenda para figura 42.
Mesmo que o carretel da lança alcance seu curso total, a pressão de controle negativa é gerada pelo caminho do
óleo de sangria de desvio central e o circuito é tal que a bomba hidráulica não descarrega o fluxo total, então ao
acionar a operação da válvula de controle remoto em seu percurso total até o lado de abaixamento da lança uma
vez, a geração da pressão alta é restrita e a inclinação da unidade principal é reduzida.
Uma vez que a compensação no volume de óleo é compensado pelo circuito de regeneração, a potência do motor
pode ser usada de modo eficiente.
66
APOSTILA DO ALUNO
Figura 44: Circuito de prevenção de inclinação do abaixamento da lança.
67
CHEX CXC SÉRIE 2
Figura 45: Legenda para figura 44.
12.2.8 Circuito de prevenção contra inclinação do abaixamento da lança com válvula de retenção contra
explosão da mangueira (HBCV)
O circuito é configurado de modo que, mesmo que o carretel da lança (1) esteja em seu percurso total, a bomba
hidráulica (14) não descarrega o fluxo máximo uma vez que a pressão de controle negativa é gerada pelo
caminho do óleo de sangria de desvio central (4).
Portanto, mesmo que a válvula de controle remoto (8) seja operada todo o seu percurso até o lado de
abaixamento da lança de uma só vez, a geração da pressão alta é restrita e a inclinação da unidade principal é
reduzida.
Também, uma vez que o atalho no volume do óleo é composto por um circuito regenerativo, a saída do motor
pode ser usada de modo eficiente.
68
APOSTILA DO ALUNO
Figura 47: Circuito de prevenção contra inclinação do abaixamento da lança com HBCV.
69
CHEX CXC SÉRIE 2
12.2.9 Circuito da válvula de suporte da carga com lança para baixo
Quando a alavanca de operação da lança com válvula de controle remoto está no neutro, o óleo no lado inferior
do cilindro da lança é vedado pela válvula de retenção da válvula de suporte da carga, reduzindo o vazamento
interno do carretel principal e reduzindo a queda natural da lança.
Ao mover a válvula de controle remoto até o lado de abaixamento da lança, o óleo da pressão do piloto é enviado
via válvula de amortecimento até a porta da válvula de controle pb8 e aciona o carretel da lança para o lado do
abaixamento.
O óleo de descarga da bomba hidráulica A2 entra na porta da válvula de controle P2 e é enviado do caminho do
óleo paralelo até a lança (1).
Ativar o carretel permite que o fluxo de óleo para dentro do lado inferior do cilindro da lança e a operação de
abaixamento da lança é realizada.
O óleo da pressão do piloto da porta pb8 separado no caminho interno é enviado ao carretel da válvula de
suporte da carga e move o carretel para a esquerda.
Desse modo, a câmara da mola da válvula de retenção da válvula de suporte da carga, a pressão na câmara da
mola cai e a válvula de retenção da válvula de suporte da carga se abre.
O óleo da pressão inferior do cilindro da lança passa através da válvula de retenção da válvula de suporte da
carga e então pelo carretel da lança (1) e retorna ao tanque hidráulico.
70
APOSTILA DO ALUNO
Figura 49: Circuito da válvula de suporte da carga com lança para baixo.
71
CHEX CXC SÉRIE 2
12.2.10 Circuito da válvula de carga de abaixamento da lança com HBCV
Quando a válvula de controle remoto (6) da alavanca de operação da lança está no neutro, a pressão do óleo no
lado da haste do cilindro da lança (13) está vedada pela válvula de retenção da válvula de suporte da carga do
braço (1), reduzindo o vazamento interno do carretel da lança (1) para reduzir o desvio hidráulico da lança.
Quando a válvula de controle remoto (6) é operada até o lado de descida da lança, o óleo da pressão do piloto é
enviado à porta da válvula de controle (10) pb8 via válvula do amortecedor (3) e aciona o carretel da
lança (1) para o lado da descida. O óleo da pressão do piloto da porta da válvula de controle (10) pb8 separado no
caminho interno move o carretel da válvula de suporte da carga (2) para a esquerda.
Desse modo, o óleo da pressão na câmara da mola da válvula de retenção da válvula de suporte da carga da
lança (1) vai para a linha do tanque através do carretel da válvula de suporte da carga da lança (2), a pressão na
câmara da mola cai e a válvula de retenção da válvula de suporte da carga da lança (1) abre.
Também, o óleo da pressão do piloto separado é enviado para a porta HBCV (27) PL e aciona o carretel na HBCV.
Isso abre a válvula de retenção HBCV (23).
O óleo de descarga da bomba hidráulica (22) A2 entra na porta da válvula de controle (10) P2 e é enviado para o
carretel da lança (1) via caminho do óleo paralelo.
Acionar o carretel da lança (1) permite que o óleo da pressão flua para o lado da haste do cilindro (13) e a
operação de abaixamento da lança seja realizada.
O óleo da pressão do lado inferior do cilindro da lança (13) retorna ao reservatório hidráulico através da válvula
de retenção HBCV (23), a válvula de retenção de suporte da carga da lança (1) e o carretel da lança (1) .
72
APOSTILA DO ALUNO
Figura 51: Circuito da válvula de carga de abaixamento da lança com HBCV.
73
CHEX CXC SÉRIE 2
13 CIRCUITO HIDRÁULICO DO BRAÇO
Atividade: Preencha o campo disponível com o número na imagem, nome e função dos componentes do BRAÇO.
74
APOSTILA DO ALUNO
75
CHEX CXC SÉRIE 2
13.2 Braço: Funcionamento Hidráulico
76
APOSTILA DO ALUNO
Figura 53: Circuito de extensão do braço.
77
CHEX CXC SÉRIE 2
13.2.2 Circuito regenerativo de retração forçada do braço
Quando a válvula de controle remoto (11) é operada para o lado da retração do braço, o óleo da pressão do piloto
é enviado à porta (15) pb5 e à porta pb9 da válvula de controle via válvula do amortecedor (10) e aciona os
carretéis do braço (1) (2) para o lado de dentro.
O óleo de descarga da bomba hidráulica (26) A1 entra na porta da válvula de controle (15) P1 e é enviado ao
carretel do braço (1) via caminho do óleo de desvio do centro.
O óleo de descarga da bomba hidráulica (26) A2 entra na porta da válvula de controle (15) P2, vai através do
caminho do óleo de desvio do centro e o caminho de fusão do óleo do braço antes do carretel do braço (2) e se
mistura à montante do carretel do braço (1).
O óleo da pressão misturado flui para o lado inferior do cilindro do braço (16) e a operação de retração do braço é
realizada.
O óleo da pressão do piloto da porta da válvula de controle (15) pb5 separado no caminho interno move o
carretel da válvula de suporte de carga (1) para a direita.
Desse modo, o óleo da pressão na câmara da mola da válvula de retenção da válvula de suporte da carga do braço
(2) vai para a linha do tanque através do carretel da válvula de suporte da carga (1), a pressão na câmara da mola
cai e a válvula de retenção da válvula de suporte da carga do braço (2) abre.
O óleo da pressão do lado da haste do cilindro do braço (16) passa através da válvula de retenção da válvula de
suporte da carga do braço (2) e o carretel do braço (1) e é medido pelo orifício pequeno (6).
Através disso, o óleo de retorno empurra para que a válvula de retenção de regeneração abra (4) no carretel do
braço (1) e é regenerado de modo forçado no lado inferior do cilindro do braço (16), garantindo a velocidade do
braço para o trabalho de levantamento etc.
Quando a pressão da carga do lado inferior do cilindro do braço (16) se torna alta, a válvula de liberação de
regeneração (7) é comutada para o lado do diâmetro do orifício grande (5) e a abertura de retorno se torna
maior.
Através disso, a válvula de retenção de regeneração (4) no carretel do braço (1) fecha e o óleo de retorno do lado
da haste do cilindro do braço (16) retorna ao reservatório hidráulico através do carretel do braço (1) e à válvula
de retenção de regeneração (7) sem regeneração.
78
APOSTILA DO ALUNO
Figura 54: Circuito regenerativo de retração forçada do braço.
79
CHEX CXC SÉRIE 2
Figura 55: Legenda para figura 54.
Quando a válvula de controle remoto (7) é operada para o lado da retração do braço, o óleo da pressão do piloto
é enviado à porta (11) pb5 e à porta pb9 da válvula de controle via válvula do amortecedor (6) e aciona os
carretéis do braço (1) (2) para o lado de dentro.
O óleo de descarga da bomba hidráulica (22) A1 entra na porta da válvula de controle (11) P1 e é enviado ao
carretel do braço (1) via caminho do óleo de desvio do centro.
O óleo de descarga da bomba hidráulica (22) A2 entra na porta da válvula de controle (11) P2, vai através do
caminho do óleo de desvio do centro e o caminho de fusão do óleo do braço antes do carretel do braço (2) e se
mistura à montante do carretel do braço (1).
O óleo da pressão misturado flui para o lado inferior do cilindro do braço (12) e a operação de retração do braço é
realizada. O óleo da pressão do piloto da porta da válvula de controle (11) Pb5 separado no caminho interno
move o carretel da válvula de suporte de carga (1) para a direita.
Desse modo, o óleo da pressão na câmara da mola da válvula de retenção da válvula de suporte da carga do braço
(2) vai para a linha do tanque através do carretel da válvula de suporte da carga (1), a pressão na câmara da mola
cai e a válvula de retenção da válvula de suporte da carga do braço (2) abre.
O óleo da pressão do lado da haste do cilindro do braço (12) retorna ao reservatório hidráulico através da válvula
de retenção da válvula de suporte da carga do braço (2) e do carretel do braço (1).
80
APOSTILA DO ALUNO
Figura 56: Circuito da válvula de suporte da carga com braço retraído.
81
CHEX CXC SÉRIE 2
Figura 57: Legenda para figura 56.
Atividade: Preencha o campo disponível com o número na imagem, nome e função dos componentes da CAÇAMBA.
82
APOSTILA DO ALUNO
83
CHEX CXC SÉRIE 2
14.2 Caçamba: Funcionamento hidráulico
Quando a válvula de controle remoto (4) é operada para o lado de abertura da caçamba, o óleo da pressão do
piloto é enviado à porta da válvula de controle (8) pa7 via válvula do amortecedor (1) e aciona o carretel da
caçamba para o lado da abertura.
O óleo de descarga da bomba hidráulica (18) A2 entra na porta da válvula de controle (8) P2 e é enviado ao
carretel da caçamba via caminho do óleo paralelo.
Acionar o carretel da caçamba permite que o óleo da pressão entre no lado da haste do cilindro da
caçamba (10) e a operação de abertura da caçamba seja realizada.
O óleo da pressão do lado inferior do cilindro da caçamba (10) retorna ao reservatório hidráulico através do
carretel da caçamba.
84
APOSTILA DO ALUNO
Figura 59: Circuito de abertura da caçamba.
85
CHEX CXC SÉRIE 2
14.2.2 Fechamento da caçamba com circuito regenerativo
Quando a válvula de controle remoto (7) é operada para o lado de fechamento da caçamba, o óleo da pressão do
piloto é enviado à porta da válvula de controle (11) pb7 via válvula do amortecedor (4) e aciona o carretel da
caçamba para o lado do fechamento.
O óleo de descarga da bomba hidráulica (21) A2 entra na porta da válvula de controle (11) P2 e é enviado ao
carretel da caçamba via caminho do óleo paralelo.
Acionar o carretel da caçamba permite que o óleo da pressão entre no lado inferior da haste do cilindro da
caçamba (13) e a operação de fechamento da caçamba seja realizada.
O óleo da pressão da haste do cilindro da caçamba (13) é medido pelo orifício de regeneração do carretel da
caçamba (3).
Através disso, o óleo de retorno empurra a válvula de retenção de regeneração (1) no carretel e é regenerado no
lado inferior do cilindro da caçamba (13).
Quando mais baixa a pressão da carga do lado da haste do cilindro da caçamba (13) , maior o volume da
regeneração.
Quando a pressão de carga do lado inferior do cilindro da caçamba (13) se torna alta, a válvula de retenção da
regeneração (1) é fechada e o óleo de retorno do lado da haste do cilindro da caçamba (13) retorna ao
reservatório hidráulico através do carretel da caçamba sem regeneração.
86
APOSTILA DO ALUNO
Figura 61: Circuito de fechamento da caçamba com circuito regenerativo.
87
CHEX CXC SÉRIE 2
15 CIRCUITO HIDRÁULICO DO GIRO
Atividade: Preencha o campo disponível com o número na imagem, nome e função dos componentes do GIRO.
88
APOSTILA DO ALUNO
89
CHEX CXC SÉRIE 2
15.2 Giro: Funcionamento hidráulico
Esse controle impede o aumento da velocidade de giro acompanhada pelo aumento do fluxo da bomba (Somente
em modo SP).
Quando uma operação de giro independente é realizada, o computador A (11) recebe uma entrada de sinal
elétrico do sensor de pressão do piloto de giro (6) e P1 do sensor de pressão (16) e envia um sinal elétrico à P1
válvula proporcional de controle de fluxo (17).
O óleo de descarga da bomba hidráulica (18) A3 é enviado à P1 válvula proporcional de controle de fluxo (17).
A saída do sinal elétrico do computador A (11) até a P1 válvula proporcional de controle do fluxo (17) reduz o
fluxo de descarga no lado da bomba hidráulica (18) A1.
90
APOSTILA DO ALUNO
Figura 63: Circuito de controle do limite da velocidade de giro.
91
CHEX CXC SÉRIE 2
15.2.2 Circuito de controle de corte do alívio do giro
Quando uma operação de giro abrupta independente é realizada, a pressão de partida é reforçada e o óleo em
excesso é ejetado da válvula de alívio do motor de giro (23) para a linha do reservatório.
Esse controle fornece efeito de economia de energia ao controlar a bomba de modo a minimizar o óleo em
excesso.
Como exemplo, essa seção explica a operação de giro à direita.
Quando a operação de girar à direta começa, o computador A (11) recebe uma entrada de sinal elétrica do sensor
de pressão do piloto de giro (6) e P1 do sensor de pressão (16) e envia um sinal elétrico à P1 válvula proporcional
de controle de fluxo (17).
O envio do sinal elétrico do computador A (11) controla a P1 válvula proporcional de controle de fluxo (17) e a
pressão do piloto aplicada ao pistão do piloto (24) aumenta e o fluxo no lado de descarga na bomba
hidráulica (18) A1 é reduzido.
Quando a pressão de partida cai, a válvula proporcional de controle de fluxo P1 (17) é controlada e a pressão do
piloto aplicada ao pistão do piloto (24) cai e o fluxo de descarga no lado da bomba hidráulica (18) A1 aumenta
gradualmente.
92
APOSTILA DO ALUNO
Figura 65: Circuito de controle de corte do alívio do giro.
93
CHEX CXC SÉRIE 2
15.2.3 Circuito de prioridade de giro (Operação Combinada)
Como exemplo, essa seção explica as operações de giro à direta e retração do braço.
Quando a válvula de controle remoto (10) é operada para o lado de giro à direita, o óleo da pressão do piloto é
enviado à porta da válvula de controle (21) pa3 via válvula de bloqueio (8), e aciona o carretel de giro para o lado
de giro à direita.
Quando a válvula de controle remoto (10) é operada para o lado da retração do braço, a pressão do piloto é
enviada para as portas da válvula de controle (21) pb5 e pb9 via válvula do amortecedor (6) e aciona os carretéis
do braço (1) (2) para o lado da retração do braço.
Ao mesmo tempo, o óleo da pressão do piloto da porta da válvula de bloqueio (8) S é enviado à porta da válvula
de controle (21) Pc3 para mover o orifício variável de prioridade de giro (22) para o lado direito e mantê-lo.
O óleo de descarga da bomba hidráulica (25) A1 entra na porta da válvula de controle (21) P1 e é enviado ao
carretel de giro via caminho do óleo paralelo.
Acionar o carretel de giro permite que o óleo da pressão entre na porta do motor de giro (1) B e a operação de
giro à direta é realizada.
O óleo de descarga da bomba hidráulica (25) A2 entra na porta da válvula de controle (21) P2 , é enviado ao
carretel do braço (2) via caminho do óleo paralelo e se mistura à montante do carretel do braço (1).
Acionar os carretéis do braço (1) (2) permite que o óleo da pressão entre no lado inferior do cilindro do
braço (15) e que a operação de retração do braço seja realizada.
Quando as operações de giro à direita e retração do braço são realizadas ao mesmo tempo, o orifício variável de
prioridade de giro (22) no caminho do óleo paralelo da porta da válvula de controle (21) P1 se move e é medido,
de modo que a pressão seja reforçada para garantir a força do giro para a escavação sob pressão.
94
APOSTILA DO ALUNO
Figura 67: Circuito de prioridade de giro.
95
CHEX CXC SÉRIE 2
15.2.4 Circuito do freio de giro
Como exemplo, esta seção explica a operação do circuito do freio após o final de uma operação de giro à direita.
Quando a válvula de controle remoto (6) retorna ao neutro de uma operação de giro à direita, o óleo da pressão
do piloto é cortado e o carretel de giro da válvula de controle (14) retorna ao neutro.
O óleo da pressão enviado à porta do motor de giro (1) B da porta da válvula de controle (14) A3 é cortado.
Ao mesmo tempo, o local de destino é eliminado para o óleo da pressão fluindo para dentro da porta da válvula
de controle (14) B3 da porta do motor de giro (1) A de modo que a pressão aumente até a pressão definida da
válvula de alívio no motor de giro (1).
A pressão gerada aqui se torna uma força de frenagem e para o motor de giro (1).
Quando a operação de giro é interrompida, uma vez que o motor de giro (1) continua a girar por um tempo
devido à inércia, a quantidade de óleo no motor e giro (1) é reduzida.
A fim de compensar essa escassez, o óleo da pressão é fornecido pela porta da válvula de controle (14) T3 através
da porta do motor de giro (1) Mu e a válvula de retenção de compensação (17) para evitar a cavitação.
96
APOSTILA DO ALUNO
Figura 69: Circuito do freio de giro.
97
CHEX CXC SÉRIE 2
15.2.5 Circuito de parada do giro (Alavanca em neutro)
Quando a chave de ignição (17) é ligada, a solenoide do freio de giro (10) é acionada pelo sinal elétrico do
computador A (13).
O óleo da pressão da porta do motor de giro (1) P retorna ao tanque hidráulico através da válvula solenoide de
descarga (11) C2 e a solenoide de frenagem do giro (10) para segurar o freio de parada do giro (18).
98
APOSTILA DO ALUNO
Figura 71: Circuito de parada do giro.
99
CHEX CXC SÉRIE 2
15.2.6 Circuito do freio de estacionamento do giro (Liberação do freio)
100
APOSTILA DO ALUNO
Figura 72: Circuito do freio de estacionamento do giro (Liberação do freio).
101
CHEX CXC SÉRIE 2
Figura 73: Legenda para figura 72.
Figura 74: Tabela de comportamento do freio do motor de giro em função dos diversos sinais.
Quando a máquina pára (com a chave de ignição desligada), o óleo da pressão da porta do motor de giro (1) P
retorna ao reservatório hidráulico através do solenoide de frenagem do giro (10) e a solenoide de travamento da
alavanca (9). O freio de estacionamento do giro (17) permanece aplicado.
102
APOSTILA DO ALUNO
Figura 75: Circuito do freio de estacionamento do giro (Máquina Parada).
103
CHEX CXC SÉRIE 2
Figura 76: Legenda para figura 75.
Ao operar a Válvula de controle remoto opcional (10) para o lado do disjuntor, o óleo da pressão do piloto é
alimentado até a porta da válvula de controle (1) pa2 e aciona o carretel opcional.
O óleo de descarga da bomba hidráulica (19) A1 é enviado pela porta da válvula de controle (1) P1 através do
caminho de óleo paralelo até o carretel opcional.
Acionar o carretel permite que o fluxo de óleo da porta da válvula de alívio (3) A através da porta B para dentro
do disjuntor (4).
Quando o computador A (7) recebe uma saída de sinal elétrico da opção do interruptor de pressão do piloto (11),
o computador A (7) envia um sinal elétrico para a válvula proporcional de controle de fluxo P1 (18) para controlar
o fluxo de descarga.
O óleo de retorno do disjuntor (4) retorna ao reservatório hidráulico através do coletor (2).
A pressão ajustada do disjuntor é ajustada pela válvula de alívio (3).
104
APOSTILA DO ALUNO
Figura 77: Circuito opcional de ação simples - Unidirecional.
105
CHEX CXC SÉRIE 2
Figura 78: Legenda para figura 77.
Quando o interruptor proporcional (12) é operado no lado de fechamento do garfo, a válvula de redução de
comando 2 (18) é acionada pela saída do sinal elétrico pelo computador A (6) e o óleo da pressão do piloto é
alimentado até a porta da válvula de controle (1) pa2 e aciona o carretel opcional até o lado do fechamento.
O óleo de descarga da bomba hidráulica (10) A1 entra na porta da válvula de controle (1) P1 e vai através do
caminho de óleo paralelo e o carretel opcional e a operação de fechamento do garfo hidráulico (2) é realizada.
Nesse momento, o computador A (6) detecta a saída do sinal elétrico da opção do interruptor de pressão do
piloto (11) e controla a P1 válvula proporcional de controle de fluxo (15) para ajustar o fluxo de descarga.
O óleo de retorno do garfo hidráulico (2) retorna ao reservatório hidráulico através do carretel opcional.
A pressão do garfo hidráulico é ajustada pela válvula de alívio (16).
106
APOSTILA DO ALUNO
Figura 79: Opcional de ação dupla tipo proporcional.
107
CHEX CXC SÉRIE 2
Figura 80: Legenda para figura 79.
Quando o modo do disjuntor é selecionado pressionando-se o interruptor de seleção ATT (7), um sinal elétrico é
enviado pelo computador A (8) à válvula solenoide de comutação opcional (10) para acionar a válvula solenoide
de comutação opcional (10).
O óleo da pressão do piloto é enviado pela porta da válvula solenoide de descarga nº 2 (22) B1 via porta A1 até a
porta da válvula tridirecional (2) PP e porta da válvula de fechamento (3) PP e cada válvula é acionada.
Ao operar a Válvula de controle remoto opcional (5) para o lado do disjuntor, o óleo da pressão do piloto é
alimentado até a porta da válvula de controle (1) pa2 e aciona o carretel opcional.
O óleo de descarga da bomba hidráulica (19) A1 vai da porta da válvula de controle (1) P1 através do caminho de
óleo paralelo para dentro do carretel opcional e vai para a porta da válvula de fechamento (3) A através da porta
B e para dentro do disjuntor (4).
Nesse momento, o computador A (8) detecta a saída do sinal elétrico do interruptor de pressão do piloto
opcional (6) e emite um sinal elétrico à válvula proporcional de controle de fluxo P1 (18) para controlar o fluxo de
descarga.
O óleo de retorno do disjuntor (4) retorna ao reservatório hidráulico através da porta da válvula tridirecional (2) A
e da porta T1 .
A pressão do disjuntor é ajustada pela válvula de alívio (24) integrada à válvula de desligamento (3).
108
APOSTILA DO ALUNO
Figura 81: Circuito hidráulico do opcional de ação dupla tipo pedal.
109
CHEX CXC SÉRIE 2
Figura 82: Legenda para figura 81.
Quando o modo do esmagador é selecionado pressionando-se o interruptor de seleção ATT (12), o computador
A (11) emite um sinal elétrico para a válvula solenoide para as 2 bombas de vazão (5) até o interruptor da válvula
solenoide para as 2 bombas de vazão (5).
Nesse momento, uma vez que o sinal elétrico do computador A (11) até a válvula solenoide de comutação
opcional (4) não é enviado, a válvula solenoide de comutação opcional (4) não é acionada e o óleo da pressão do
piloto não entra na válvula tridirecional (1) ou na válvula de fechamento (2).
Ao operar a válvula de controle remoto opcional (6) para o lado de fechamento do esmagador, o óleo da pressão
do piloto é alimentado até a porta da válvula de controle (14) pa2 e aciona o carretel opcional.
Ao mesmo tempo, o óleo da pressão do piloto vai da válvula solenoide para porta das 2 bombas de vazão (5) B2
até a porta A2 e é enviado à porta da válvula de controle (14) pcc para acionar a válvula de corte neutra (15).
O óleo de descarga da bomba hidráulica (13) A2 entra na porta da válvula de controle (14) P2 , flui via caminho do
óleo de desvio central, porta P3 e porta P4 e se funde a montante do carretel opcional.
O óleo de descarga da bomba hidráulica (13) A1 vai da porta da válvula de controle (14) P1 através do caminho de
óleo paralelo para dentro do carretel opcional e vai para a porta da válvula de fechamento (2) A através da porta
B e para dentro do esmagador (3).
Nesse momento, o computador A (11) detecta a saída do sinal elétrico do interruptor de pressão do piloto
110
APOSTILA DO ALUNO
opcional (9) e emite um sinal elétrico à válvula proporcional de controle de fluxo P1 (25) para controlar o fluxo de
descarga.
O óleo de retorno do esmagador (3) retorna até o reservatório hidráulico através da porta da válvula
tridirecional (1) A , porta B e o carretel opcional.
A pressão do esmagador é ajustada pela válvula de alívio (26).
111
CHEX CXC SÉRIE 2
Figura 84: Circuito hidráulico do opcional de ação dupla tipo pedal com uso combinado de 2 bombas.
112
APOSTILA DO ALUNO
16.5 Segundo circuito opcional – Controle Proporcional
Como exemplo, essa seção explica o caso no qual o acessório do garfo de rotação hidráulico (10) é usado.
Quando o interruptor proporcional (18) é operado no lado oscilante direito, a válvula de redução de comando
número 2 (7) é acionada pela saída do sinal elétrico do computador A (13) e o óleo da pressão do piloto entra na
porta da válvula de controle (1) par1 e aciona o segundo carretel opcional.
O óleo de descarga da quarta bomba (14) OUT entra na porta da válvula de controle (1) Pr , vai através do
segundo carretel opcional e oscila à direita o garfo de rotação hidráulico (10).
O óleo de retorno do garfo de rotação hidráulico (10) retorna ao reservatório hidráulico através do segundo
carretel opcional.
O óleo da segunda linha de drenagem opcional retorna ao reservatório hidráulico sem ir através da válvula de
controle (1).
A pressão de rotação do garfo de rotação hidráulico (10) é definida pela válvula de alívio (16).
113
CHEX CXC SÉRIE 2
Figura 86: Circuito hidráulico do segundo circuito opcional - Controle Proporcional.
114
APOSTILA DO ALUNO
ELÉTRICA
115
CHEX CXC SÉRIE 2
17 COMPONENTES PRINCIPAIS
As escavadeiras Série C EVO utilizam um sistema elétrico alimentado em 24v com 2 baterias de 12v ligadas em
série. As baterias têm 100A/h de capacidade nominal segundo a norma ISO (medida em 20 horas).
São montadas na parte posterior da máquina, como pode ser visto na figura 87.
116
APOSTILA DO ALUNO
Note que as baterias possuem uma chapa de fixação para minimizar sua movimentação/vibração, esta fixação
diminui desgastes externos e internos na bateria o que aumenta sua vida útil se comparado a montagem das
baterias sem o devido suporte de fixação.
Temos também uma chave geral que abre a linha de negativo das baterias ao chassi da máquina. Esta chave deve
ser utilizada para trabalhos como manutenções no motor de partida ou alternador, além dos trabalhos com solda
elétrica. Não desligue a chave geral durante o funcionamento do motor e durante a recalibração de
computadores / ECM. Coloque a chave de ignição na posição desligada e espere 30 segundos antes de
desconectar as baterias.
Além da chave geral mecânica, as escavadeiras possuem também um Relé das Baterias que tem por função
desligar o positivo das baterias para alguns componentes elétricos, como o motor de partida e o fusível da
ignição. Existem componentes na máquina que que são alimentados diretamente das baterias, quer dizer que seu
positivo é fornecido antes do Relé das Baterias, logo, quando o relé está desligado, alguns componentes da
máquina continuam energizados, por isso temos também a chave geral mecânica no negativo, para os casos em
que sejam necessários desligar toda a parte elétrica da máquina.
117
CHEX CXC SÉRIE 2
O relé da bateria é alimentado pela chave de ignição, quer dizer que ele é desligado quando a chave é colocada na
posição OFF.
O fusível de 65A (Fusible Link) tem 2 funções que atuam em momentos distintos. A primeira é de proteger os
fusíveis dos circuitos pós chave (alimentados por linha 15) quando o motor está desligado, ou seja, o alternador
não está gerando eletricidade para recarregar as baterias e alimentar os circuitos elétricos da máquina. Neste
momento, a chave de ignição está ligada mas o motor está desligado.
Quando o motor entra em funcionamento e o alternador começa a gerar, o fluxo de corrente se inverte e o
fusível de 65A passa a fazer a ligação da linha B+ do alternador (saída de corrente para alimentação do sistema
elétrico e recarga das baterias) ao terminal positivo da bateria, possibilitando sua recarga através do Relé da
Bateria.
118
APOSTILA DO ALUNO
Fusible Link 65A
O Fusible Link Safety Relay de 50A tem a função de proteger a linha de alimentação do Relé de partida (Relay
Starter). O Relay Starter tem a função de comandar a linha 50 do motor de partida.
No mesmo conjunto está montado o Fusible Link Back up de 50A que está ligado diretamente ao positivo da
bateria, antes do Relé da Bateria (Relay Battery). Este fusível protege os seguintes componentes:
119
CHEX CXC SÉRIE 2
Fusible Link 50A(2)
No mesmo conjunto em que se encontra o fusível Back up e Safety, temos também o Fuse Cont (Fusible
Controller). Ele é alimentado pós Relé da Bateria e através do KEY ON JUMPER protege a alimentação dos
seguintes circuitos:
• Controller A;
• Controller B;
120
APOSTILA DO ALUNO
Fuse 15A
A base de fusíveis e relés no vão motor abriga ainda o Relé de Preaquecimento (ver figura 93) – Glow Plug Relay –
que alimenta a grelha aquecedora ou as velas de incandescência em função da temperatura mais baixa reportada
dos seguintes sensores:
A unidade de controle do motor (ECU) determina por quanto tempo ativar a grelha aquecedora de acordo com a
tabela abaixo.
Tabela 4: Tempos de pré e pós aquecimento – acionamento da grelha aquecedora – em função da temperatura.
121
CHEX CXC SÉRIE 2
As especificações elétricas da grelha aquecedora são dadas pela tabela 5.
Glow Relay
Figura 93: Localização do relé de acionamento das velas de incandescência ou grelha aquecedora.
122
APOSTILA DO ALUNO
O Relé de partida – Starter Relay - também está na base de fusíveis e relés do vão motor. O sistema de partida
tem estratégia de inibição caso a alavanca da válvula esteja levantada, isso evita operação acidental se a alavanca
de operação for tocada quando o motor for ligado.
2. O relé de segurança é alimentado, e a alimentação para o relé de corte do motor de partida é cortada.
123
CHEX CXC SÉRIE 2
Starter Relay
Swing Brake
Lever Lock : Function Shut Down 2 - Stage Travel : High Speed Travel
124
APOSTILA DO ALUNO
O bloco de 4 válvulas é montado no compartimento das bombas principais, lado esquerdo. A figura 97 mostra a
localização do bloco na máquina.
Solenoid
Valve
Os sistemas elétrico e hidráulico trabalham em conjunto para diversas funções, apesar de termos estratégias
puramente hidráulicas, mecânicas ou elétricas, estes sistemas devem trabalhar em conjunto para que tudo
funcione corretamente. Veja no recorte do diagrama hidráulico mostrado na figura 98 a parte interna do bloco de
4 válvulas e as funções de suas portas.
125
CHEX CXC SÉRIE 2
A porta de saída B do bloco de quatro solenoides vai para a porta P1 do coletor de pressão, onde a pressão piloto
é distribuída para os Joysticks e os pedais/alavancas de translação.
Porta C1 do bloco de quatro solenoides vai para a porta Ps nos motores de deslocamento.
Swing Brake
Tem a função de liberar a pressão piloto proveniente do conjunto acumulador e filtro para os circuitos hidráulicos
de comando, como os Joysticks. Esta liberação ocorre somente com a alavanca no console esquerdo na posição
de trabalho.
Porta C3 do bloco de quatro solenoides vai para portas PH na válvula de controle principal.
126
APOSTILA DO ALUNO
O bloco de 5 válvulas é montado no compartimento das bombas principais, lado esquerdo. A figura 100 mostra a
localização do bloco na máquina.
Solenoid
Valve
Veja no recorte do diagrama hidráulico mostrado na figura 101 a parte interna do bloco de 5 válvulas e as funções
de suas portas.
127
CHEX CXC SÉRIE 2
2 - Stage Travel : High Speed Travel
Porta C1 do bloco de cinco solenoides vai para a porta Ps nos motores de deslocamento.
Swing Brake
Tem a função de liberar a pressão piloto proveniente do conjunto acumulador e filtro para os circuitos hidráulicos
de comando, como os Joysticks. Esta liberação ocorre somente com a alavanca no console esquerdo na posição
de trabalho.
Porta C3 do bloco de cinco solenoides vai para portas PH na válvula de controle principal.
Power Save
Porta C4 do bloco de cinco solenoides vai para portas Pn1 e Pn2 na válvula de controle principal.
Como estratégia de entrega de óleo hidráulico para circuitos prioritários em função do uso da máquina, temos um
conjunto com 3 válvulas do tipo solenoide, com acionamento por comando do tipo PWM. Este comando pode ser
ajustado/alterado através do MONITOR para enviar mais ou menos óleo para um circuito em função das
necessidades de trabalho.
Os comandos PWM são modulações que tem a sua largura de pulso alterada, aumentando ou diminuindo a
tensão média aplicada e consequentemente aumentando ou diminuindo a abertura de uma eletroválvula por
exemplo. Porém, para este conjunto de REDUÇÃO DE PRESSÃO, o comando PWM tem sua largura “fixa”,
programada através do MONITOR, isso quer dizer que se o ajuste estiver para 350mA a largura de pulso será
correspondente para manter esta corrente elétrica no solenoide.
Outra característica deste conjunto é o tipo de comando, negativo ou positivo. Quando o comando é negativo,
quer dizer que quando o solenoide estiver energizado o comando do circuito está bloqueado e quando o
solenoide estiver desenergizado o comando do circuito está liberado. O comando positivo é exatamente o
128
APOSTILA DO ALUNO
contrário. Vamos analisar o funcionamento do comando para o carretel da caçamba, que tem um solenoide
montado neste conjunto.
Solenoides
proporcionais
usados para o
recurso de controle
de curso do carretel
Boom-up
Arm-In Bucket-close
Quando se efetua um comando de fechamento da caçamba, a pressão piloto sai do JOYSTICK e vai para o
conjunto da VÁLVULA DE REDUÇÃO DE PRESSÃO, entrando em sua porta P1. Se a eletroválvula está
desenergizada, tem-se a passagem entre as portas P1 e A liberada. Da porta A, o fluido da linha piloto vai para o
carretel de controle da caçamba. Observe na figura 103 que, em paralelo na porta A está montado o SENSOR DE
PRESSÃO DE COMANDO DA CAÇAMBA. Quando o solenoide da caçamba é energizado, a válvula comuta sua
posição fechando a porta A para a saída T (retorno à tanque), e, desta forma a linha de pilotagem não é mais
direcionada para o carretel e ele retorna a sua posição de repouso (centro aberto) por força de suas molas.
Fica claro após esta análise que o comando para a linha da caçamba é negativo, ou seja, quanto maior for a
corrente aplicada ao solenoide menos óleo chegará ao carretel e assim sendo, menos óleo chegará ao cilindro da
caçamba que terá um acionamento com menor velocidade e menor força. Fique atento a esta programação no
MONITOR e configure a máquina de acordo com as necessidades de aplicação/trabalho.
129
CHEX CXC SÉRIE 2
Figura 103: Circuito interno do grupo de válvulas de redução de pressão.
• Fechamento da caçamba;
• Fechamento do braço;
• Elevação da lança.
Para a caçamba, como já estudado, o comando é negativo. Para o fechamento do braço o comando também é
negativo, porém o SENSOR DE PRESSÃO DE COMANDO DO BRAÇO está antes do conjunto de válvulas, como pode
ser visto na figura 103 número 25. O solenoide de controle do braço controla o comando do carretel ARM 2, e as
portas de trabalho são a P2 e a B, também vistas na figura 103. O terceiro e último solenoide é o de controle de
subida da LANÇA. Para a LANÇA, o controle é feito no carretel BOOM 2 e também é do tipo CONTROLE
NEGATIVO. O SENSOR DE PRESSÃO DE COMANDO DA LANÇA está montado no DISTRIBUIDOR HIDRÁULICO, em
sua porta pa8.
130
APOSTILA DO ALUNO
17.4 Bomba de combustível elétrica
Assim que a chave de ignição é ligada, a bomba de combustível de carga é ativada e fornece combustível para
abastecer a linha. Com o uso desta bomba elétrica, é possível succionar o combustível do tanque pelo pré-filtro
de combustível e enviá-lo a bomba de alta pressão, passando pelo filtro principal. Uma das principais vantagens
de se utilizar esta bomba, está no fato de manter a linha de baixa pressão sempre carregada, característica que
reduz ou até elimina a necessidade de se sangrar o sistema pós manutenção, como uma revisão com troca de
filtros por exemplo.
131
CHEX CXC SÉRIE 2
2. Quando o interruptor da luz de trabalho é pressionado, o relé da luz de trabalho é “LIGADO” e o ícone da
luz de trabalho no monitor é “LIGADO”.
A luz do braço de elevação e a luz de trabalho são “LIGADAS”.
132
APOSTILA DO ALUNO
Figura 106: Dados técnicos das lâmpadas da máquina.
A. Quando uma operação de percurso está sendo realizada. (sensor de pressão de percurso "Ligado")
133
CHEX CXC SÉRIE 2
2. Condições finais para o alarme de percurso
B. Quando o interruptor de seleção do alarme de percurso está "Desligado" durante a execução da operação de
percurso.
134
APOSTILA DO ALUNO
17.7 Buzina
Quando o interruptor da buzina é pressionado, a buzina é acionada através de um relé. Quando o interruptor de
diminuição do volume da buzina é ligado, somente a buzina Low soará (diminuição do volume da buzina).
135
CHEX CXC SÉRIE 2
17.8 Sensor de temperatura do óleo hidráulico
Monitora a temperatura do óleo na entrada da bomba hidráulica. Alimentado com 5V, envia sinal para o
computador A, como pode ser visto na figura 112.
136
APOSTILA DO ALUNO
O sensor é do tipo NTC – Negative Temperature Coeficiente (Coeficiente de Temperatura Negativo), isso quer
dizer que quanto maior for a temperatura do óleo, menor será sua resistência e o contrário também é verdade,
ou seja, quanto menor a temperatura do óleo, maior a resistência do sensor. A próxima tabela trás os valores de
resistência do sensor em função da temperatura do óleo hidráulico.
137
CHEX CXC SÉRIE 2
O sensor é montado no tanque de combustível, vide figura 115.
O sensor é um resistor variável em função da posição, pode-se observar na tabela 8 que quanto mais combustível
têm-se no tanque, menor é a resistência do sensor, chegando aos 10Ω com o tanque totalmente cheio. Quanto
menos combustível tem-se no tanque, maior é a resistência do sensor, chegando a 80Ω com o tanque vazio. A
tabela 8 traz os valores de resistência do sensor em função da quantidade de combustível no tanque.
138
APOSTILA DO ALUNO
17.10 Sensores de pressão P1 e P2
Os sensores de pressão P1 e P2 têm a função de informar ao Módulo A a pressão na linha de saída das bombas
principais 1 e 2. O sensor P1 informa a pressão na linha de saída da bomba 1, já o sensor P2 informa a pressão na
linha de saída da bomba 2. De acordo com estes sinais o módulo é capaz de calcular e adotar a melhor estratégia
de gerenciamento do sistema hidráulico, de maneira a entregar a melhor performance com o menor consumo de
combustível e desgaste de componentes.
São sensores de alta pressão, trabalham com pressões de até 50Mpa (500bar), e são do tipo pressão linear
alimentados com 5 volts. Geram um sinal de tensão em função da pressão lida, este sinal vai de 0,25v a 4,75v,
sinais abaixo do valor mínimo indicam um provável curto a massa (terra) e, sinais acima do valor máximo indicam
um provável curto ao positivo ou circuito aberto entre o módulo de controle e o sensor, como um chicote
rompido por exemplo.
Sensor Properties
Voltage [V]
Failed 5
4.75
4.5
Normal
0.5
Failed 0.25
0
0 50
Pressure [MPa]
139
CHEX CXC SÉRIE 2
P1
P2
Com o sistema hidráulico da Escavadeira em repouso, através do centro aberto dos carretéis do distribuidor
hidráulico, o óleo flui até a válvula de alívio e restrição que mantém a pressão de espera do sistema. Através de
uma ligação em paralelo com a válvula de alívio, parte do óleo disponibilizado pelas bombas (1 e 2) é direcionado
ao sistema de controle de fluxo das bombas, chamado CONTROLE NEGATIVO. Ao se acionar alguma função,
retirando qualquer um dos carretéis de sua posição de repouso, o óleo deixa de chegar a válvula de alívio e
consequentemente ao controle da bomba, o que permite a angulação do prato e aumento do fluxo hidráulico.
Isso significa que ao fazer o acionamento de qualquer implemento, a pressão informada pelos sensores diminuirá
(cada sensor é responsável por informar a pressão de controle de uma bomba).
140
APOSTILA DO ALUNO
P2 válvula de alívio de controle negativo (16) e retorna para o tanque hidráulico.
O óleo da pressão de controle negativo separado do caminho do óleo de derivação central é enviado da porta da
válvula de controle (1) FR e da porta FL para as portas da bomba hidráulica (11) Pi1 e Pi2, move a bomba,
inclinando-a para o lado do fluxo mínimo, e reduz o fluxo de descarga.
141
CHEX CXC SÉRIE 2
Figura 119: Legenda para figura 118.
Os sensores N1 e N2 são sensores de baixa pressão, trabalham com pressões de até 5Mpa (50bar), e são do tipo
pressão linear alimentados com 5 volts. Geram um sinal de tensão em função da pressão lida, este sinal vai de
0,25v a 4,75v, sinais abaixo do valor mínimo indicam um provável curto a massa (terra) e, sinais acima do valor
máximo indicam um provável curto ao positivo ou circuito aberto entre o módulo de controle e o sensor, como
um chicote rompido por exemplo.
Sensor Properties
Voltage [V]
5
Failed
4.75
4.5
Normal
0.5
0.25
Failed
0 5
Pressure [MPa]
142
APOSTILA DO ALUNO
N1
N2
143
CHEX CXC SÉRIE 2
17.12 Sensor de pressão de pilotagem do GIRO
O sensor de pressão de pilotagem do giro é um sensor de baixa pressão, trabalha com pressões de até 5Mpa
(50bar), e é do tipo pressão linear alimentado com 5 volts. Gera um sinal de tensão em função da pressão lida,
este sinal vai de 0,25v a 4,75v, sinais abaixo do valor mínimo indicam um provável curto a massa (terra) e, sinais
acima do valor máximo indicam um provável curto ao positivo ou circuito aberto entre o módulo de controle e o
sensor, como um chicote rompido por exemplo.
A curva de resposta deste sensor pode ser vista na figura 120, ele está instalado na CUSHION VALVE como pode
ser visto na figura 123.
Swing Pressure
Transducer
144
APOSTILA DO ALUNO
máximo indicam um provável curto ao positivo ou circuito aberto entre o módulo de controle e o sensor, como
um chicote rompido por exemplo.
A curva de resposta deste sensor pode ser vista na figura 120, ele está instalado DISTRIBUIDOR HIDRÁULICO como
pode ser visto na figura 124.
Travel Pressure
Transducer
Front of C/V
145
CHEX CXC SÉRIE 2
A curva de resposta deste sensor pode ser vista na figura 120, ele está instalado DISTRIBUIDOR HIDRÁULICO como
pode ser visto na figura 125.
Upper Pressure
Transducer
São sensores de baixa pressão, trabalham com pressões de até 5Mpa (50bar), e são do tipo pressão linear
alimentados com 5 volts. Geram um sinal de tensão em função da pressão lida, este sinal vai de 0,25v a 4,75v,
sinais abaixo do valor mínimo indicam um provável curto a massa (terra) e, sinais acima do valor máximo indicam
um provável curto ao positivo ou circuito aberto entre o módulo de controle e o sensor, como um chicote
rompido por exemplo
146
APOSTILA DO ALUNO
Arm in Pressure Transducer
Front of C/V
147
CHEX CXC SÉRIE 2
Boom up Pressure Transducer
Rear of C/V
148
APOSTILA DO ALUNO
17.17 Solenoide de controle de Fluxo da P1
Recebendo o sinal do computador A e alterando o deslocamento da bomba P1 para o controle “Economia de
energia” e “Corte de alívio de oscilação”.
Front Pump
P1 Pump
Atrás do Manifold
149
CHEX CXC SÉRIE 2
17.19 Limpador e lavador do parabrisa
150
APOSTILA DO ALUNO
17.19.7 Função de um ciclo
Quando o interruptor do limpador de uma varrida é pressionado, o limpador realiza apenas uma varrida.
151
CHEX CXC SÉRIE 2
Washer Motor
Com o radiador pressurizado, a máquina conta com um reservatório coletor que tem duas funções. A primeira é
com o motor quente, nesse momento ocorre a expansão do líquido de arrefecimento que, caso supere o limite de
volume do radiador, este excesso é encaminhado ao reservatório coletor através da válvula de pressão presente
na tampa do radiador. Quando o motor esfria, o líquido de arrefecimento se contrai e nesta condição ocorre um
vácuo entre o líquido de arrefecimento dentro do radiador e a parte superior da estrutura do radiador, para
evitar que as mangueiras “murchem”, a tampa do radiador possui uma segunda válvula que trabalha nesta
condição de geração de vácuo, ela se abre permitindo que o líquido de arrefecimento presente no reservatório
coletor retorne ao radiador e assim preencha o espaço que ficaria vazio devido ao vácuo. A figura 134 mostra a
estrutura interna de uma tampa do radiador com suas válvulas, já a figura 135 mostra a localização do
INTERRUPTOR DE BAIXO NÍVEL DE ÁGUA NO RESERVATÓRIO COLETOR, que deve avisar ao operador caso a água
no reservatório atinja um nível baixo, pois, nesse caso quando o motor esfriar e a válvula de vácuo da tampa se
abrir o sistema de arrefecimento do motor pode admitir ar pelo reservatório coletor e sobreaquecer devido a
presença deste ar, além de poder ocorrer o fenômeno chamado “cavitação de camisa” que pode remover
152
APOSTILA DO ALUNO
pedaços da camisa do cilindro por superaquecimento localizado, pode também ocorrer a quebra da bomba
d’agua por cavitação, além de diversos outros problemas.
153
CHEX CXC SÉRIE 2
17.21 Sensor de entupimento do filtro hidráulico – Se equipado
As escavadeiras podem ter 2 câmeras, uma montada na parte traseira e outra na lateral direita, que permitem
uma melhor visibilidade da área de trabalho por parte do operador, o que aumenta a segurança da operação
tanto para pessoas presentes ao redor da máquina fora do campo de visão do operador quanto para a própria
máquina em caso de presença de grandes objetos como pedras que podem acertar a máquina em manobras.
A visão das câmeras é feita via MONITOR, e a partir dele também é possível comutar entre visualizar a câmera
traseira em tela cheia, a câmera lateral em tela cheia ou as duas câmeras simultâneas em tela dividida.
154
APOSTILA DO ALUNO
Figura 137: Localização da câmera traseira.
155
CHEX CXC SÉRIE 2
17.23 Painel – MONITOR
A tela do monitor das Escavadeiras Série C EVO é de LCD. Tela toda colorida. O monitor pode ajustar o brilho (luz
de fundo) automaticamente com o uso diurno ou noturno.
O monitor tem por objetivo indicar o estado da máquina e alertar rapidamente o operador de qualquer
anormalidade por meio de mensagens ou campainhas. O relógio é feito na tela do monitor, ele é exibido no canto
superior direito.
O sinal dos interruptores de comando no painel vai diretamente para sua CPU. Essas chaves formam um circuito
elétrico do tipo digital (0 ou 1) e enviam um sinal negativo para o processador, como pode ser visto na seção do
esquema elétrico. O painel também recebe informações externas, como:
• Alternador;
• Porta aberta;
• Entre outros.
O painel também é capaz de se comunicar em linguagem de computador com as demais unidades de controle da
máquina. Para isso temos dois tipos de comunicação:
Serial - RS232C.
156
APOSTILA DO ALUNO
17.24 Base de Relés e Base de Fusíveis
Localizado acima do computador principal, atrás do assento, 14 relés no total. Nenhum relé é usado para Beacon
ou DPD, que é para o mercado americano ou europeu.
Existem alguns relés que não estão nesta base, como os relés do sistema de ar-condicionado.
157
CHEX CXC SÉRIE 2
Figura 141: Relés e suas funções.
158
APOSTILA DO ALUNO
FUNÇÕES
AVANÇADAS
159
CHEX CXC SÉRIE 2
18 MONITOR
Controlado pela posição do volume do acelerador, exibe o modo de operação em que a máquina está
atualmente.
160
APOSTILA DO ALUNO
18.1.2 Indicação do modo de viagem
Quando o interruptor é pressionado, a velocidade de deslocamento alterna entre alta e baixa velocidade.
Cada vez que o motor é ligado, o modo de deslocamento é selecionado em baixa velocidade.
• A lâmpada de trabalho será ligada e o ícone do display aparecerá no canto superior esquerdo do display.
161
CHEX CXC SÉRIE 2
A luz do interruptor está desligada:
• A lâmpada de trabalho será desligada e o ícone do display no canto superior esquerdo desaparecerá.
162
APOSTILA DO ALUNO
18.1.5 Auto Idle / Idle Stop
Após prolongar o tempo de marcha lenta do motor e a detecção do status de não operação, o motor desligará
automaticamente. Esse recurso eliminará o tempo de inatividade desnecessário e aumentará a eficiência do
combustível.
163
CHEX CXC SÉRIE 2
18.1.7 Power Boost
O ícone de aumento de potência será exibido no monitor se o recurso de aumento de potência estiver ativado.
164
APOSTILA DO ALUNO
18.1.9 Balanço livre, bloqueio de balanço, anti-ladrão
“Bloqueio de giro” é um recurso a ser usado para aplicações de serviço, como verificação de pressões de giro.
Para ativar o “Swing Lock”, pressione por três segundos: Interruptor de deslocamento / Lâmpada de trabalho /
Interruptor ocioso automático.
Para desativar o “Swing Lock”, pressione os mesmos três interruptores por mais três segundos.
O anti-ladrão pode ser ativado conectando-se os fios do anti-ladrão (os fios estão localizados atrás do assento do
operador).
18.1.10 Relógio
A hora do relógio pode ser ajustada na tela de exibição do menu.
165
CHEX CXC SÉRIE 2
Figura 151: Relógio.
Se 2 gráficos de barras forem exibidos, o combustível restante está acabando. Encha o tanque com combustível.
Se apenas 1 gráfico de barras for exibido, a mensagem, pouco combustível, aparecerá. Desligue o motor
imediatamente e reabasteça.
166
APOSTILA DO ALUNO
18.1.12 Indicador de temperatura da água
Se a temperatura do líquido de arrefecimento do motor estiver na área azul devido à baixa temperatura do
motor, aqueça o motor.
Se a temperatura do líquido de arrefecimento do motor estiver na área vermelha devido à alta temperatura, a
mensagem de superaquecimento será exibida.
Se a temperatura do líquido de arrefecimento do motor estiver se aproximando da área vermelha, reduza a carga
operacional para evitar superaquecimento.
167
CHEX CXC SÉRIE 2
18.1.13 Indicador de temperatura do óleo hidráulico
Indica a temperatura do óleo hidráulico.
Se a temperatura do óleo hidráulico estiver na área vermelha devido à alta temperatura, a mensagem de
superaquecimento é exibida.
Se a temperatura do óleo hidráulico estiver se aproximando da área vermelha, reduza a carga operacional para
evitar superaquecimento.
18.1.14 Horímetro
Mudando do medidor de viagem ⇔ Horímetro
No modo de tela de trabalho normal, a alternância da tela padrão entre horímetro e contador parcial é possível
pressionando o botão "Interruptor do horímetro".
Não é possível alternar entre o modo de contador de horas e o modo de contador parcial no "modo de câmera".
168
APOSTILA DO ALUNO
O horímetro e o medidor parcial podem ser exibidos no monitor com a chave na posição desligada, pressionando
o interruptor do horímetro.
18.1.15 Limpador
Quando o interruptor do limpador é pressionado, a função do limpador alterna em um ciclo Intermitente /
Contínuo / Parada.
169
CHEX CXC SÉRIE 2
18.1.16 Mute
Se o botão de mudo do rádio for pressionado, os alto-falantes do rádio ficarão silenciosos. Para ligar os alto-
falantes novamente, pressione o botão novamente.
Se a chave de comando for desligada com o recurso de silenciamento do rádio ativado, o recurso de
silenciamento do rádio será desativado quando a chave de comando for ligada novamente.
O indicador de consumo de combustível pode ser alterado para "Consumo médio de combustível" ou "Consumo
total de combustível" pressionando o botão.
170
APOSTILA DO ALUNO
Figura 158: Indicação de consumo de combustível.
Quando um problema elétrico é detectado, um código de diagnóstico de problema será exibido na tela do
monitor. Isso permite que o operador seja capaz de se comunicar com um técnico de serviço e retransmitir as
informações do código de problema.
NOTA: Apenas os problemas elétricos atuais serão exibidos no monitor de serviço. Se vários códigos forem
detectados, eles serão exibidos em intervalos de cinco segundos.
171
CHEX CXC SÉRIE 2
18.1.19 Central Display Area
Indicação da unidade de fluxo hidráulico auxiliar L / Min ou GPM.
O número de indicadores neste medidor aumenta quando o estado da máquina está em uma operação de
economia de energia.
172
APOSTILA DO ALUNO
• Use ociosidade automática e ociosidade de um toque.
De acordo com a taxa de carga do motor, o nível do medidor mudará. Por exemplo, quando a máquina é operada
sob alta taxa de carga, o Eco Gauge não mostra nada.
Se a máquina não for operada por 3 minutos, o nível do Eco Gauge será reduzido a cada 2 segundos.
173
CHEX CXC SÉRIE 2
Figura 162: Modos de funcionamento do indicador ECO.
174
APOSTILA DO ALUNO
Enquanto estiver no modo de câmera, as telas de vídeo mudarão ao pressionar o botão de mudança de modo de
câmera.
Você pode alterar o padrão de vídeo alterando a área de configuração da câmera na tela do menu.
Depois de ligar as câmeras na tela do menu, a sequência da tela de vídeo será selecionada.
A tela de vídeo será exibida dependendo da condição da câmera em que ela foi ligada ou desligada.
175
CHEX CXC SÉRIE 2
Figura 165: Exibição de câmera com barras gráficas.
176
APOSTILA DO ALUNO
Dois modos de câmera com opção de medidores são exibidos.
O medidor de combustível e o medidor de temperatura da água não são exibidos na tela independente da
câmera.
Se todas as três câmeras fossem ativadas, cinco telas de vídeo diferentes seriam exibidas.
177
CHEX CXC SÉRIE 2
Figura 168: Modo câmera sem indicadores.
178
APOSTILA DO ALUNO
Figura 169: Menú de configurações.
18.1.23 Configurações
Idioma, brilho, indicador de consumo de combustível.
Após pressionar o botão menu, a tela do menu será exibida e o idioma será destacado.
O cursor se moverá para cima e para baixo quando você pressionar os interruptores (3) ou (4). Para selecionar ou
alterar um item, pressione os interruptores (1) ou (2).
Depois de fazer alterações no idioma, brilho ou botão de pressão do indicador de consumo de combustível (5),
que o levará de volta à tela de trabalho. As informações inseridas serão alteradas automaticamente.
179
CHEX CXC SÉRIE 2
(5) Mudança de menu
Quando o tempo restante é inferior a 10% do tempo de intervalo, ele é exibido em amarelo.
Depois que a manutenção do item for concluída, a redefinição do tempo restante pode ser concluída.
180
APOSTILA DO ALUNO
Depois de selecionar um item, pressione e segure o botão (2) por alguns segundos, a reinicialização será
concluída.
5 mensagens para relacionado ao motor / página 1. 5 mensagens para relacionado à hidráulica / página 2. 3
mensagens para outros itens / página 3.
181
CHEX CXC SÉRIE 2
(2) Interruptor de lâmpada
182
APOSTILA DO ALUNO
(5) Mudança de menu
TELA CHEIA
Seleciona a configuração com o vídeo da câmera como indicação de tela cheia ON / OFF
NA TELA
183
CHEX CXC SÉRIE 2
O cursor se move para cima e para baixo ao pressionar os botões (3) ou (4).
18.1.28 Avisos
Os avisos são exibidos como uma mensagem. Os alertas podem ser:
184
APOSTILA DO ALUNO
Figura 175: Alertas vermelhos no monitor e seus significados.
185
CHEX CXC SÉRIE 2
Figura 177: Alertas verdes no monitor e seus significados.
Para ir para as telas do monitor de serviço do motor, mova o cursor para baixo pressionando o interruptor (4)
Auto Idle / Auto Stop Switch
Selecione “VERIFICAR”
186
APOSTILA DO ALUNO
Enquanto “CHECK” estiver realçado, pressione (2) o interruptor da lâmpada.
187
CHEX CXC SÉRIE 2
18.1.30 Estrutura do Monitor de Serviço do Motor
Sob ECM é:
Informação do motor
Código do injetor
Teste de aparelho
188
APOSTILA DO ALUNO
19 CAMPO PARA ANOTAÇÕES
189
CHEX CXC SÉRIE 2
190
APOSTILA DO ALUNO
191
CHEX CXC SÉRIE 2
192
APOSTILA DO ALUNO
193
CHEX CXC SÉRIE 2
194
APOSTILA DO ALUNO
Todos os direitos reservados.
195
CHEX CXC SÉRIE 2