O documento discute o potencial das células-tronco do cordão umbilical e da polpa dentária para tratamento de doenças. O Brasil descarta cordões umbilicais ricos em células-tronco capazes de tratar leucemia, apesar de gastar para importar estas células. Pesquisadores paulistas planejam usar células-tronco da polpa dentária de leite para reconstruir a córnea danificada.
O documento discute o potencial das células-tronco do cordão umbilical e da polpa dentária para tratamento de doenças. O Brasil descarta cordões umbilicais ricos em células-tronco capazes de tratar leucemia, apesar de gastar para importar estas células. Pesquisadores paulistas planejam usar células-tronco da polpa dentária de leite para reconstruir a córnea danificada.
O documento discute o potencial das células-tronco do cordão umbilical e da polpa dentária para tratamento de doenças. O Brasil descarta cordões umbilicais ricos em células-tronco capazes de tratar leucemia, apesar de gastar para importar estas células. Pesquisadores paulistas planejam usar células-tronco da polpa dentária de leite para reconstruir a córnea danificada.
Cordões umbilicais descartados poderiam encurtar a injusta fila dos transplantes de medula óssea
A cada nascimento, o mais nobre dos resíduos
biológicos vira lixo hospitalar na maioria das maternidades brasileiras. O sangue encontrado no cordão umbilical e na placenta é rico em células- tronco, capazes de repovoar a medula óssea de quem sofre de leucemia. Verdadeiros curingas orgânicos, essas células têm ainda potencial de se transformar, no futuro, em vários tecidos do organismo. Celebradas pelos cientistas como a grande promessa de cura de doenças nas próximas décadas, as células-tronco são desprezadas no país por falta de investimento em coleta e armazenagem. O paradoxal é que o Brasil gasta milhares de dólares para importar de bancos estrangeiros o sangue do cordão umbilical que joga fora todos os dias.
Células-tronco de Dentes
Médicos paulistas irão utilizar células-tronco retiradas da polpa de dentes de leite em
tratamento de pessoas com alguma lesão na córnea.
A técnica pode ajudar a reconstruir os tecidos da córnea de
pessoas que sofreram danos por queimaduras ou doenças genéticas e imunológicas. Durante cinco anos, os pesquisadores utilizaram as células-tronco em coelhos e, em três meses de tratamento, houve recuperação total da córnea das cobaias.
Esta Foto de Autor Desconhecido
está licenciado em CC BY-SA Ainda não há previsão de quando o tratamento será iniciado, pois será preciso encontrar um grupo homogêneo de pacientes, ou seja, com problema semelhante na córnea, para testar o tratamento e provar que ele é eficaz em certo número de pessoas.