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Índice
1. Abstract..................................................................................... Página 3
2. Introdução.................................................................................... Página 3
3. O que são células estaminais?............................................................. Página 4
4. Onde se localizam as células estaminais no corpo humano?......................... Página 4
5. Preservação das células estaminais...................................................... Página 4
6. Sangue do cordão umbilical............................................................... Página 5
6.1 Transplantes hematopoiéticos....................................................... Página 5
6.2 Vantagens e limitações das células-mães do sangue do cordão umbilical… Página 5
6.2.1 Principais vantagens.......................................................... Página 5
6.2.2 Limitações do sangue do cordão umbilical................................ Página 5
7. Tecido do cordão umbilical ............................................................... Página 6
7.1 Utilização conjunta de sangue e tecido do cordão umbilical em
transplantes alogénicos ....................................................................... Página 6
8. Tecido adiposo .............................................................................. Página 6
9. Medula Óssea................................................................................ Página 6
10. Contextualização histórico-científica.................................................. Página 7
11. Questões éticas............................................................................ Página 8
12. Visão negativa.............................................................................. Página 9
13. Células estaminais e a cura para o AVC................................................ Página 9
14. Conclusão .................................................................................. Página 10
15. Webgrafia................................................................................. Página 11
16. Anexos...................................................................................... Página 12
16.1 Anexo A: Glossário.................................................................. Página 12
16.2 Anexo B: Curiosidades.............................................................. Página 13
1. Abstract
A criopreservação das células estaminais, cuja função é dar origem a células
especializadas, são um recurso para tratamento de várias doenças. Podem ser encontradas
em tecidos neonatais, como o sangue do cordão umbilical que é rico em células estaminais
hematopoiéticas, tal como a medula óssea, e o tecido do cordão umbilical é uma fonte das
células estaminais mesenquimais, como também o tecido adiposo o é. Uma vez retiradas são
criopreservadas em azoto líquido a -196º C.
As células estaminais hematopoiéticas são células multipotentes capazes de produzir
todas as células do sangue e sistema imunitário, já as células mesenquimais têm como
função dar origem a cartilagem, osso e músculo, entre outros tecidos, e a competência de
promover a regeneração de tecidos danificados, regulando o sistema imunitário.
Apesar de serem constantemente levantadas questões éticas sobre este assunto, quer
seja pelo facto de ser uma medicina que não se encontre economicamente acessível a
todos, ou pelo facto de não respeitar os direitos do embrião, desde 1988 até aos dias de
hoje, houve vários casos de sucesso no qual foi possível verificar a importância deste tipo de
células. Como por exemplo, a cura de AVC isquémicos, estudo o qual foi realizado pelo
projeto StrokeTherapy.
Embora haja vários cientistas que se opõem a este tipo de medicina, tendo em conta os
inúmeros casos de sucesso é possível concluir que as células estaminais presentes em diversas
partes do nosso organismo permitem a cura de um conjunto muito alargado de doenças.
2. Introdução
Este trabalho visa dar mais a conhecer sobre as células estaminais e a importância da
sua criopreservação para a cura de doenças raras, sendo este um método pouco conhecido
da medicina, e, assim como fazer com que o leitor considere criopreservar os tecidos
neonatais do seu futuro filho.
Dispõe de uma metodologia que, numa fase inicial, passa por explicar o que são células
estaminais assim como onde se localizam e como preservá-las. Posteriormente iremos
esclarecer a função dos diferentes tipos de células estaminais presentes em diferentes tipos
de órgãos e em diversas partes do corpo humano. De seguida abordaremos uma pequena
contextualização histórico-científica e as questões éticas sobre este tema assim como uma
visão negativa do mesmo.
período em que a viabilidade celular é assegurada. Porém é provável que estas, devidamente
criopreservadas, se mantenham viáveis durante muito mais tempo (em teoria, para sempre).
8. Tecido adiposo
O tecido adiposo é um tecido conjuntivo especializado cujas
principais funções são armazenar energia, proteger os órgãos e
contribuir para o perfil endócrino5 do organismo.
Este tecido é formado a partir das células mesenquimais que,
Figura 2 Imagem microscopia do
assim como as do tecido do cordão umbilical, são capazes de atingir tecido adiposo
9. Medula Óssea
A medula óssea é o tecido que existe dentro de alguns ossos constituído por células
estaminais hematopoiéticas, fibroblastos, células adiposas e vasos sanguíneo cuja função é
produzir as células do sangue.
pacientes que serão elegíveis para este tratamento e realiza o transplante das células
estaminais nos doentes juntamente com as ressonâncias magnéticas, e com o Hospital
Francisco Pais, onde ocorre a monotorização dos doentes e tratamentos de fisioterapia.
O transplante de células estaminais é um tratamento adjacente ao convencional para
doentes que sofreram AVC. Em todos os casos experimentais no qual o paciente é submetido
a ambos os tratamentos, tendem a ser casos de sucesso, em que o individuo consegue
recuperar grande parte da sua mobilidade, se não toda.
Sobre as questões de incompatibilidade, o cientista respondeu que, de forma
limitada, quando existe a possibilidade de um doente precisar de um transplante de células
estaminas, já existe uma triagem inicial de modo a restringir a lista de pessoas com qual o
doente poderá ser compatível. Contudo, concluiu explicando que o futuro da ciência visa a
evoluir para terapias que recorrem à reprogramação celular para doenças mais complicadas
em que a incompatibilidade não é um problema.
14. Conclusão
Em síntese, o nosso corpo possuí dois tipos de células estaminais, as hematopoéticas e
as mesenquimais, em diferentes partes do corpo humano e em tecidos neonatais. Assim
sendo, e apesar de as células estaminais da medula óssea terem menos problemas de
incompatibilidade e serem autossuficientes, sendo por isso mais aptas para transplantes
autólogos (com células do próprio doente), é cada vez mais aconselhável a criopreservação
das células estaminais dos tecidos neonatais, visto que, caso seja necessário um transplante
hematopoiético é evitado a que o doente seja sujeito a mais uma cirurgia.
Concluindo, a criopreservação das células estaminais permite o tratamento de um
conjunto alargado de doenças, levando-nos à expectação de um futuro de uma ciência
melhor e mais bem-sucedida.
15. Webgrafia
https://advancecare.pt/para-si/blog/artigos/a-importancia-de-guardar-as-celulas-
estaminais-do-cordao-umbilical (28/11/21 às 19:10)
https://bebevida.com/celulas-estaminais/o-que-sao/ (28/11/21 às 17:17)
https://www.biocompare.com/pfu/111694/soids/2263444/Cells_and_Microorganisms/CD34
_Cells (17/12/2021 ás 17:40)
https://celulas-estaminais.info/pt/fontes-de-celulas-estaminais-
2/?gclid=Cj0KCQiA7oyNBhDiARIsADtGRZZV2Ns7S_-FIOIydzLJ55rcX5N6eAx-H-
StFH06sPIuYxzZfA3COaYaAoedEALw_wcB (28/11/21 às 17:15)
https://www.crioestaminal.pt/ (28/11/21 às 16:35)
https://www.crioestaminal.pt/blog/celulas-estaminais-mesenquimais-propriedades-e-
potencial-terapeutico/ (28/11/21 às 16:54)
https://www.crioestaminal.pt/celulas-estaminais_/ (28/11/21 às16:35)
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/tecido-adiposo (26/11/21 às 23:45)
http://nicsaude.com/assets/sistema_hematopoietico.pdf (17/12/2021 às17:36)
https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/43465/1/MICF_Raquel_Miranda.pdf (18
/12/2021 às 18:40)
https://www.apcl.pt/pt/doencas-do-sangue/transplante-de-medula-e-celulas-estaminais
(29/11/2021 às 18:09)
16. Anexos:
a. Anexo A: Glossário
1
AVC - O acidente vascular cerebral resulta da lesão das células cerebrais, que morrem ou
deixam de funcionar normalmente.
2
Sistema hamatopoiético: Hematopoiese é o processo de formação, desenvolvimento e
maturação dos elementos do sangue a partir de um precursor celular comum e
indiferenciado chamado de célula hematopoiética
3
DEVH – A doença do enxerto versus hospedeiro é decorrente de uma reação imunológica
das células do doador contra anticorpos específicos do recetor que pode ocorrer após
transplantes alogénicos (com células provenientes de um doador).
4
Doença autoimune - Uma doença autoimune é um mau funcionamento do sistema
imunológico, levando o corpo a atacar os seus próprios tecidos.
5
Sistema endócrino - O sistema endócrino é constituído pelas diversas glândulas endócrinas
que secretam diferentes hormonas que atuam em várias partes do organismo, garantindo
seu funcionamento adequado.
6
Anemia de Fanconi - A anemia de Fanconi é uma doença hereditária rara que se apresenta
na criança, caracterizada pelo surgimento de malformações congênitas, observadas no
nascimento, falência progressiva da medula óssea e predisposição ao cancro.
7
Leucemia - A leucemia é um tipo de cancro que afeta os leucócitos, células de defesa do
organismo. Esta doença tem início na medula óssea e espalha-se pelo corpo através do
sangue, impedindo a produção de glóbulos vermelhos, plaquetas e glóbulos brancos.
8
Imunodeficiência Combinada Severa - Doença rara, caracterizada por deficiências no
sistema imunitário.
9
AVC na fase aguda – É quando este está nos 5 dias inicias.
10
AVC na fase grave – É quando este está entre a primeira semana e os 3 meses.
11
Células CD34+ - As células CD34 + são encontradas principalmente no sangue, cordão
umbilical e medula óssea, mas não se limitam a esses tecidos. Embora a função específica
do CD34 ainda não tenha sido elucidada, ele é considerado um marcador de células-tronco
hematopoiéticas (HSC) e células progenitoras hematopoiéticas.