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Índice
1.Abstract ....................................................................................... Página 3
2.Introdução..................................................................................... Página 3
3.Hemofilia o que é?........................................................................... Página 4
4.Hemofilia tipo A ............................................................................. Página 4
5.Hemofilia tipo B ............................................................................. Página 5
6.Transmissão da Hemofilia.................................................................. Página 5
6.1 Tipos de cromossomas.................................................................... Página 5
7.Gravidade da doença ....................................................................... Página 6
7.1 Hemofilia ligeira...................................................................... Página 6
7.2 Hemofilia moderada ................................................................. Página 6
7.3 Hemofilia grave ...................................................................... Página 6
8. Sintomas ..................................................................................... Página 6
9.Diagnóstico ................................................................................... Página 7
10. Tratamento ................................................................................ Página 7
10.1 Centros de tratamento............................................................. Página 7
10.2 Reposição de fatores de origem plasmática .................................... Página 7
10.3 Recombinante através de uma injeção intravenosa........................... Página 7
10.4 Terapia genética.................................................................... Página 8
12. Como é ser um médico especializado na hemofilia.................................. Página 8
13. A hemofilia e a dor........................................................................ Página 9
14. Conclusão .................................................................................. Página 9
14. Webgrafia .................................................................................. Página 10
15. Curiosidades: Hemofilia e a rainha Vitoria ............................................ Página 11
2. Introdução:
Este trabalho visa não só dar mais a conhecer sobre a doença cromossómica da
hemofilia e os cuidados que os portadores desta tem ao longo da sua vida, como também
sobre o que a ciência acredita ser o tratamento desta doença rara.
Dispõe de uma metodologia que, numa fase inicial, passa por explicar o que é a
hemofilia diferenciando os dois tipos desta. Posteriormente iremos esclarecer a forma com
que a doença se adquire, aprofundando as questões cromossómicas interligados a esta
perturbação. De seguida abordaremos os três tipos de gravidade da doença assim como os
sintomas desta, o seu diagnóstico e para finalizar falaremos de o tratamento mais
convencional e de um mais promissor, porém ainda com pouco sucesso.
3. Hemofilia: o que é?
A hemofilia é uma condição que faz com que um indivíduo seja incapaz de produzir
certas proteínas do sangue cuja maior responsabilidade é justamente impedir o sangramento
prolongado em cortes e feridas, ou seja, a coagulação sanguínea.
Num processo de coagulação normal de um indivíduo saudável ocorre a cascata da
coagulação onde vários fatores presentes no plasma são ativados sequencialmente para
formar um coágulo sanguíneo coberto por uma rede que permite parar a hemorragia de
forma eficaz. Contudo, num sujeito hemofílico o processo anteriormente descrito não existe
ou apresenta um défice, fazendo com que sangre durante mais tempo do que uma pessoa
propriamente saudável.
Tal ocorre devido ao facto de que ou o fator XIII ou o fator IX1 se encontram em
carência e, caso um dos fatores da coagulação não atue como os outros, os restantes não
atuam de modo que se conclua a cascata da coagulação no tempo considerado normal e por
isso haverá um maior tempo de coagulação associado a uma maior perda de sangue. É o
fator de coagulação afetado que caracteriza o tipo de hemofilia.
4. Hemofilia tipo A:
Também conhecida como a hemofilia clássica, hemofilia A é causada por interrupções
ou alterações do gene F8. Esse encontra-se no cromossoma X e é responsável pela criação
do fator 82 que ajuda o sangue a coagular como resposta a lesões. Mutações nesse gene
resultam em níveis deficientes do fator 8.
Este tipo de hemofilia ocorre em cerca de 1 a cada 5 mil recém-nascidos do sexo
masculino, o que equivale a 1 em cada 10 mil nascimentos.
5. Hemofilia tipo B:
A hemofilia B é causada por mutações no gene F9. Este localiza-se no cromossoma X e
contém instruções para criar a proteína do fator IX, componente tromboplastínico do plasma3.
Mutações no gene F9 podem levar a níveis deficientes da proteína funcional do fator IX. Os
sintomas de sangramento associados à hemofilia B ocorrem devido a essa deficiência.
A hemofilia B é mais rara, ocorrendo em cerca de 1 em cada 50 mil nascimentos.
7. Gravidade da doença:
A gravidade da doença depende de pessoa para pessoa e o fator que distingue ente
ligeira, moderada ou grave é o grau do défice do fator de coagulação, ou seja, quanto
menor for a quantidade de fator de coagulação disponível, maior é a gravidade da patologia.
8. Sintomas:
Os sintomas da hemofilia A e B são os mesmos e podem ser identificados logos nos
primeiros anos de vida do bebê, durante a puberdade, adolescência ou vida adulta,
principalmente nos casos em que a hemofilia está relacionada com a diminuição da
atividade dos fatores de coagulação.
Assim, os principais sinais e sintomas que podem ser indicativos de hemofilia são:
• Nódoas negras e grandes • Hemorragia mais prolongada após
hematomas sem razão aparente; corte, extração de um dente ou
• Hemorragias nas articulações e cirurgia;
músculos, especialmente joelhos, • Hemorragias internas graves nos
cotovelos e tornozelos; órgãos vitais, frequentemente após
• Hemorragias espontâneas; um traumatismo sério;
Os sintomas estão diretamente relacionados com a gravidade da doença. Ou seja,
quanto mais grave esta for, mais sintomas o indivíduo tem e mais cedo surgem.
9. Diagnóstico:
O diagnóstico desta doença é feito a partir de uma amostra de sangue. Normalmente,
este teste é realizado logo à nascença, ainda que muitas das vezes a doença só seja
detetada com a presença de sintomas associados a esta levando á necessidade de testes
laboratoriais a amostras de sangue mais complexos.
Habitualmente, a hemofilia grave costuma ser detetada logo nos primeiros meses de
vida, a moderada por volta dos 5 anos, quando a criança começa a andar e brincar. Já a
ligeira muitas das vezes só é detetada quando o individuo já é adulto.
11. Conclusão:
Em síntese, a hemofilia é uma doença predominante no sexo masculino e apesar da
sua gravidade, com os certos cuidados e com a realização de vários tratamentos
recorrentes, é possível viver com esta limitação.
Concluindo, a hemofilia é uma doença hereditária associada ao cromossoma X e
acredita-se que a ciência evoluirá num sentido positivo de contrariar a modificação presente
nesse gene.
12. Webgrafia:
https://www.pfizer.pt/hemofilia (28 de dezembro de 2021 ás 16:45)
https://rarediseases.org/rare-diseases/hemophilia-a/ ( 24 de dezembro de 2021 ás 00:30)
https://rarediseases.org/rare-diseases/hemophilia-b/ (23 de dezembro de 2021 ás 23:45)
https://rainhastragicas.com/2018/11/08/a-doenca-da-realeza-como-a-hemofilia-passou-da-
rainha-vitoria-para-os-seus-descendentes/ (consultado a 6 de janeiro de 2022 ás 2:18)
https://www.cdc.gov/ncbddd/hemophilia/treatment.html (28 de dezembro ás 18:56)
https://www.publico.pt/2021/04/17/estudiop/noticia/hemofilia-inovacao-ja-transformou-
vida-doentes-1958709 (6 de janeiro de 2022 ás 1:18)
https://www.unidospelahemofilia.pt/a-hemofilia/transmissao-genetica/#1457819027870-
0d8ab15c-c141 (28 de dezembro ás 16:56)
13. Glossário