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SENAI-SP, 2016
1ª edição, 2016
Equipe Responsável
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
DEFINIÇÃO
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
• alta rigidez para suportar elevados esforços de corte e ciclos de trabalho mais
rápidos;
• grande versatilidade;
• altíssima precisão;
• flexibilidade no trabalho.
• Diminui o custo do controle de qualidade, uma vez que a máquina tem uma
confiabilidade muito grande no trabalho repetitivo, após a otimização do
programa.
• Custo de manutenção.
• Qualidade do ferramental.
ESTRUTURA MECÂNICA
MOTOR DE ACIONAMENTO
SISTEMA DE MEDIÇÃO
GUIAS LINEARES
TORRE DE FERRAMENTAS
Nos processos de usinagem são poucas as peças que podem ser usinadas
sem a troca de ferramentas, como se procura realizar o maior número de
operações possíveis numa única sujeição, o sistema de troca de ferramentas
em máquinas CNC, por causa disso, vem cada vez mais sendo otimizado
pelos fabricantes de máquinas.
Nas máquinas CNC atuais a troca de ferramentas pode ser realizada
manualmente ou automaticamente.
Como nas fresadoras e nas furadeiras os assentos das ferramentas na árvore
são de fácil acesso, a troca pode ser realizada manualmente.
Os tornos e centros de usinagem possuem dispositivos de troca automática de
ferramentas, que se diferenciam em função da quantidade de ferramentas a
serem usadas.
Na troca automática de ferramentas temos o revólver-ferramenta ou o
magazine de ferramentas.
FORMA DE CONSTRUÇÃO
Como as máquinas CNC podem operar com altas velocidades de corte nas
usinagens é exigido que estas possuam um sistema para refrigerar, lubrificar e
auxiliar na remoção dos cavacos. Esses sistemas geralmente possibilitam
trabalhar com dois valores de pressão (alta e baixa pressão), e
Alguns fabricantes ainda adotam para torneamento sistemas de ferramentas
onde o fluído refrigerante é conduzido através de canais no interior do porta-
ferramentas, tornando a ação do refrigerante mais eficaz, porem o sistema de
mangueira flexível é utilizado em muitas máquinas CNC
DISPOSITIVOS OPCIONAIS
DESENHO
PLANEJAMENTO
COORDENADAS
PROGRAMAÇÃO
SIMULAÇÃO GRÁFICA
PREPARAÇÃO
EXECUÇÃO DO LOTE
1. Recebimento do desenho.
2. Planejamento do processo.
3. Levantamento das coordenadas.
4. Programação.
5. Simulação gráfica.
6. Instalação das ferramentas.
7. Setup de ferramentas.
8. Execução passo-a-passo.
9. Execução do lote
MOVIMENTOS DA FERRAMENTA
SISTEMAS DE COORDENADAS
PONTOS X Z
0
Fig.18- Zero peça 1
2
Exemplo:
3
4
5
6
7
8
1
Exemplo:
PONTOS X Z
1
2
3
4
5
6
7
8
9
PONTOS X Z
1
2
3
4
5
6
PONTOS X Z
1
2
3
4
5
6
7
8
9
PONTOS X Z
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
INTRODUÇÃO A PROGRAMAÇÃO
COMANDOS
BLOCOS DE USINAGEM
Exemplo
G96 S200
Esta função estabelece o limite máximo que a máquina irá atingir usando a
função de velocidade de corte constante
CÁLCULO DA ROTAÇÃO
S = VC x 318
Ø
G2 e G3 (INTERPOLAÇÃO CIRCULAR)
G02 X_ _ _ Z_ _ _ R_ _ _ ou G03 X_ _ _ Z_ _ _ R_ _ _
FUNÇÃO: G41
FUNÇÃO: G42
FUNÇÃO: G40
CICLOS FIXOS
1ª LINHA
2ª LINHA
F = Velocidade de avanço
Este ciclo é utilizado após a execução dos ciclos de desbaste para dar
acabamento final na peça sem que seja necessário repetir toda sequência do
perfil da mesma. O ciclo de acabamento deve ser programado da seguinte
maneira:
Onde:
F= Velocidade de avanço
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
2-No primeiro bloco que define o perfil deve ser programado em G0 e deve ter
apenas programado o eixo X.
DADOS
DE
CORTE:
T3-
DESBAST
E
INTERNO
VC=160
m/min
AP=1.5mm
SOBREME
TAL
DIÂMETR
O=0,5mm
FACES=0,
1mm
F=0.25
mm/rot.
(Usar G71)
T5-
ACABAME
NTO
INTERNO
VC=180
m/min
F=0.12
(Usar G70)
DADOS
DE
CORTE:
T2-
DESBAST
E
INTERNO
VC=190
m/min
AP=1.5m
m
SOBREM
ETAL
DIÂMETR
O=1mm
FACES=0,
2mm
F=0.3
mm/rot.
(Usar G71)
T9-
ACABAM
ENTO
INTERNO
VC=240
m/min
F=0.12
(Usar G70)
CICLOS DE FURAÇÃO
FUNCIONAMENTO
G74_Ciclo de furação
ONDE:
1ª LINHA
2ª LINHA
F = Velocidade de avanço.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
´´Este ciclo permite executar furos com quebra de cavaco com retorno ao
ponto inicial depois de cada incremento de furação´´
F = Velocidade de avanço
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
.
DADOS DE CORTE:
.
DADOS DE CORTE:
DADOS DE CORTE:
DADOS DE CORTE:
-T9- broca de insertos (T-MAX 28 MM)
AVANÇO=0.1 mm/rot.
VC=120M/MIN
(Usar G74)
Onde:
Onde:
Trecho de um programa
N.... G75 R1
Onde:
Onde:
X = Diâmetro final do canal (deixar 0,1mm de sobre metal)
Z = Posição final do canal (absoluto)
P = Incremento de corte no eixo “X” (raio/milésimo de milímetro)
Q = Incremento no eixo “Z” (incremental/milésimo de milímetro)
F = Velocidade de avanço
Observação:
Nesse caso é necessário dar um passe de acabamento no diâmetro final
do canal utilizando o bedame com G01.
N... G75 R1
.
DADOS DE CORTE:
-T7 Bedame
(4mm de largura)
AVANÇO=0.05
mm/rot.
RPM=1800
(Usar G75)
DADOS DE CORTE:
T03 – BEDAME 3 mm
VC = 120 m/min
Rpm=1500
Avanço = 0.07mm/rot.
FUNCIONAMENTO
Com o ciclo de abertura de roscas podem ser usinadas roscas retas e cônicas,
externas e internas, com passo constante na usinagem longitudinal e
transversal. As roscas podem ser de passos simples e múltiplos. Para as
roscas de passos múltiplos, os passos de rosca são usinados um após o outro.
Uma rosca à direita ou uma rosca à esquerda é definida pelo sentido de
rotação do fuso programado antes da chamada do ciclo.
Os controles de avanço e de fuso estão desativados durante os blocos de
deslocamento com rosca.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
Cálculos necessários
para programação da
rosca
1° altura do filete= P
2° diâmetro final = X
3° profundidade do 1°
passe=Q
P=Altura do filete
P = constante X passo da rosca
Sendo:
0.6495=constante para rosca Métrica.
0.6403=constante para rosca Whitworth
0.8660=constante para rosca NPT
X= diâmetro final
X= diâmetro inicial – (2 x P)
Sendo:
Diâmetro inicial=diâmetro a ser feito a rosca
P= altura do filete
Sendo:
P= altura do filete
Número de passes= quantidade total de passes para usinagem da rosca
ONDE:
1ª LINHA
P
(a) Ângulo da ferramenta (0º, 29º, 30º, 55º, 60º, 80º).
2ª LINHA
F = Passo da rosca
Cálculos:
P =Altura do filete
P = constante X passo da
rosca
P=0.6495x2
P=1.299
X =Diâmetro final
X= diâmetro inicial – (2 x P)
X=25 - (2x1. 299)
X=25 - 2.598
X=22.402
Trecho do programa
N...
N50 G0 X30 Z6 M3
X= diâmetro final
X= diâmetro da rosca + (0,09 x passo da rosca)
DIÂMETRO DO FURO
Diâmetro furo= X – (2 x P)
Sendo:
X=diâmetro final
P= altura do filete
Elaborar o programa
da rosca
Cálculos
DADOS DE CORTE:
T3-BROCA T-MAX
DIÂMETRO 20mm
T5-DESBASTE e
ACABAMENTO INTERNO
VC=160 m/min
AP=1mm
SOBREMETAL
DIÂMETRO=1mm
FACES=0.2mm
F=0.25 mm/rot. DESB.
F=0.15 ACAB.
(Usar G70 E G71)
T9-ROSCA EXTERNA
M50x2
VC= 80 m/min
(Usar G76)
T11-ROSCA INTERNA
M30x1,5
VC= 80 m/min
(Usar G76)
Chanfros 2x45°
ANOTAÇÕES
REFERÊNCIAS