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Programação e Operação
FORMAÇÃO CONTINUADA
SENAI-SP, 2007
3ª edição, 2007
Equipe Responsável
cód. 120.5.058/3
Sumário
Página 4 PROGRAMAÇÃO
5 Introdução
6 Vantagens e desvantagens da utilização das máquinas C.N.
7 Tipos de comando numérico
8 Modo de comando
9 Modo manual de entrada de dados MDI
10 Movimento do cursor
11 Ligar a máquina / Comando CS (partida a frio
12 JOG, movimento dos eixos com gerador manual de impulsos
12 Carregamento manual de ferramenta diretamente no fuso
13 Descarregamento manual de ferramenta diretamente no fuso
13 Estabelecer a rpm via MDI e acionar o fuso
14 Travar o fuso para o posicionamento da ferramenta
14 Carregamento manual de ferramenta pela abertura da torre
15 Troca automática de ferramentas
16 Seqüência de ferramentas na torre
17 Colisão da torre troca ferramentas
17 Refrigerante
17 Menus de comando
18 Menus de funções
19 Menu de edição
20 Menu de teclas rápidas
21 Ponto zero
22 Preparar as ferramentas pelo UT - offset de ferramentas
26 Preparação das peças com UT - offset das peças
28 Tabela de ferramentas
30 Modo automático de execução de programa
31 Bloco a bloco (single step) para executar um programa
32 JOG para fora da peça, durante a execução de um programa
33 Emergência / Edição do programa atual - mudar uma linha
35 Edição do programa atual - inserir uma linha
36 Carregar um programa armazenado na memória
37 Retornar a usinagem no meio do programa atual
38 Desligar a máquina
39 Limpar a memória
40 Códigos "G"
45 Códigos "M"
49 Estrutura de um programa
52 Ciclos fixos
57 Interpolação linear
59 Interpolação circular
61 Interpolação helicoidal
63 Compensação do raio da ferramenta
65 M96 a M97
67 Sub-rotinas
71 Sub-rotinas fixas
85 Visualização gráfica
87 Sistema de coordenadas cartesianas
100 Cálculos básicos para usinagem
101 Comandos básicos para programação
124 OPERAÇÃO
Peças a serem usinadas
Centro de Usinagem CNC
PROGRAMAÇÃO
1. Apresentação
Para efetuar um usinagem de peças através de uma máquina ferramenta a CNC, devemos
tomar como referência dois itens:
b) O programa deve ser lido pelo CNC. Deve-se preparar as ferramentas à peça segundo a
programação desenvolvida, depois deve-se executar o processo de usinagem. Estes
processos estão descritos na parte de operação.
3. Introdução
A necessidade de se ter uma máquina com grande flexibilidade, elevada precisão, aptas a
usinar pequenos lotes diferentes entre si e que pudessem livrar o homem do controle físico
das mesmas, determinou o surgimento do comando numérico.
O termo “controle numérico”: define que as informações fornecidas a máquina, que são
extraídas do desenho da peça, são memorizadas na forma numérica e processadas
possibilitando o trabalho automático da máquina.
3.1. Histórico
No início dos anos 60 começou a ser construído um tipo diferente de máquina, com
custos mais baixos, com comando conhecido como ponto a ponto. Ele permitia o
posicionamento sob os eixos de trabalho ao longo do terceiro como uma operação de
furação. Dessa forma o C.N. deixou de ser usado exclusivamente em trabalhos até
então impossíveis de realizar e veio assumir uma posição definitiva e, termos de
melhoria de eficiência e da economia de procedimentos já existentes.
4.1. Vantagens
4.2. Desvantagens
As máquinas C.N. solicitam uma estrutura extra de suporte nas seguintes áreas:
• Projeto de ferramental.
• Programação e manutenção.
Embora seja um item pouco debatido, é de fator capital para o engrenamento homem-
máquina. Qualquer setor de comando numérico precisa ser bastante detalhado menos
tolerante quando comparado com métodos de processos convencionais. Uma máquina
CN só produz bem rápido com pessoas que compreendem e a operem
adequadamente. Um operador saberá extrair mais da máquina observando quando
uma ferramenta está cortando bem ou não, quando uma peça está bem fixada ou não,
quando um líquido refrigerante está em condições ou não, se a profundidade de corte é
excessiva ou não, etc... Se ocorrer algum erro na programação ouse surgir algum
defeito, é ele quem deve intervir rapidamente para evitar danos. Nota-se que interação
de informações entre operador e programador deve ser muito grande, pois um ajudará
o outro simultaneamente.
Sistema C.N. O programa é introduzido através de uma leitura externa (por ex. fita
perfurada). O operador pode iniciar e interromper o programa, porém
não pode modifica-lo.
Sistema C.N.C. Possui um processador que permite ao operador não somente iniciar
um programa como também programar, introduzir e alterar
diretamente no comando. O princípio dos sistemas C.N. e C.N.C. não
diferem na linguagem de programação no sistema de trabalho da
máquina ferramenta.
Contínuo É o tipo mais completo, pois realiza, instante por instante, o controle da
posição da ferramenta na trajetória compreendida em dois pontos.
Garante o posicionamento exato e controla a trajetória e o avanço da
ferramenta, podendo os eixos terem movimentos simultâneos e
perfeitamente conjugados de modo que se obtenha quaisquer ângulos ou
perfis circulares com qual quer raio.
7. Modo de comando
É utilizado para informar ao controle qual será a próxima operação COMMAND MODE é a
mensagem apresentada para o MODO DE COMANDO.
A tecla MANUAL pode ser utilizada para abandonar qualquer função e voltar para o
COMMAND MODE (menos quando no modo de set-up de ferramentas).
7.1. Comandos
• Pressione a tecla MANUAL até obter a tela que demonstra qual a ferramenta em uso e
a mensagem MANUAL DATA INPUT.
• Confirme com a tecla START logo após a máquina apresentar a mensagem WAITING
na tela. Essa operação só é necessária na primeira instrução.
ATENÇÃO !!!
Os comandos para a linha de controle são outros e não funcionarão em MDI. Para uma lista
dos comandos permitidos nesse modo veja o capitulo de programação.
CUIDADO !!!
9. Movimento do cursor
Sempre que uma tecla de letra ou número é apertada o cursor move-se para direita. Para
recuar o cursor para a esquerda use a tecla BACKSPACE, cancelando assim o caracter
que estava a sua esquerda.
Uma Instrução qualquer é carregada e interpretada pelo controle, tanto no modo MDI
quanto no MODO DE COMANDO, somente após a tecla ENTER ser pressionada.
Para acionar eletricamente a máquina, certifique-se que todos os armários elétricos estão
fechados e que ninguém esteja perto da máquina.
A máquina irá executar uma série de testes no seu sistema elétrico e apresentará a
seguinte mensagem:
ATENÇÃO !!!
Caso não, deve-se pressionar a tecla JOG e com a manivela eletrônica mover os eixos
para a posição correta. Ver JOG, movimento dos eixos com gerados manual de
pulsos.
O comando de partida a frio CS irá estabelecer o ponto zero da máquina. Os eixos deve
estar com suas marcas de referência alinhadas como descrito no texto LIGAR A
MÁQUINA.
• Para mover o eixo selecionado no sentido positivo deve ser girar o gerados manual de
pulsos (manivela) no sentido horário, para movimentá-lo no sentido negativo gira a
manivela no sentido anti-horário.
CUIDADO !!!
• Segure com a mão esquerda a ferramenta. Os dedos devem estar abaixo da flange em
“V” por questão de segurança.
• Com a mão direita aperte a tecla TOOL IN/OUT. Posicione a ferramenta na abertura do
fuso, os rasgos da chaveta devem estar alinhados com as chavetas do fuso. Mantenha
uma pressão com a mão esquerda tentando erguer a ferramenta em direção ao fuso,
com a ferramenta na posição correta.
ATENÇÃO !!!
Com a mão direita aperte a tecla TOOL IN/OUT. Remova lentamente a ferramenta do fuso
com um suave movimento para baixo.
CUIDADO !!!
ATENÇÃO !!!
Exemplo: S950.
• Para acionar o fuso pressione a tecla ON/OFF juntamente com a tecla SHIFT.
ATENÇÃO !!!
Cuidado para não estabelecer uma rotação incompatível com o seu sistema de
ferramenta.
ATENÇÃO !!!
• Pressione a tecla ENTER. A porta da torre irá se abrir e permanecerá aberta até se
pressionar a tecla MANUAL para fechar a porta e recolher a torre. CUIDADO COM AS
MAOS.
• Para girar o carrossel de ferramentas use a tecla TURRET CW para o giro horário, e
TURRET CCW para o giro anti-horário.
• Pressione a tecla MANUAL, a porta irá fecha, o eixo Z descerá, a ferramenta 1 será
fixa no fuso, e a torre irá retornar para sua posição de repouso.
CUIDADO !!!
CUIDADO !!!
A torre de ferramentas não é numerada, portanto não exista uma posição pré definida
para a ferramenta numero 1.
• Girar a torre até alinhar a ferramenta que deverá ser a numero 1 usando as teclas
TURRET CW ou TURRET CCW para respectivamente girar a torre no sentido horário e
anti-horário.
Cuidado para não posicionar uma estação da torre que já contenha uma ferramenta tendo
uma outra ferramenta no fuso.
Recomendamos que essa operação seja feita com cautela e sem nenhuma ferramenta
montada no fuso. Esse procedimento deve ser repetido toda vez que o comando RI for
utilizado.
• Pressione a tecla JOG para que a torre retorne. Mova os eixos com a manivela
eletrônica até alinhar todas as referências. Digite CS e pressione a tecla ENTER.
• Digite TC,1. Gire a torre até que a ferramenta 1 esteja sob o fuso e pressione a tecla
MANUAL. Digite SETTO.
21. Refrigerante
Através de parâmetros pode-se habilitar a máquina para que ao ser acionada assuma a
condição de trabalho por menus, condição essa que torna mais simples e rápido a
utilização do equipamento. Sendo:
Menu de funções
Menu de edição
Quando uma tecla é acionada uma tela é apresentada contendo na sua parte inferior um
menu. Para mudar de um menu para outro pressione a tecla de espaço, ou a tecla
MANUAL para obter o modo de comando.
Ao ligar a máquina quando uma tecla qualquer é pressionada a máquina apresentará uma
tela mostrando parte do programa atualmente carregado na memória, e na parte inferior
algumas opções de funções. Para se executar qualquer uma das funções deve se
pressione o numero correspondente a função escolhida.
É importante que a primeira função a se executar quando se liga a máquina seja a COLD
START (partida a frio), para que o ponto zero máquina seja estabelecido. (certifique-se
que os eixos estão em posição, ver CS).
U UP (sobe cursor)
OFFSETS (mostra as tabelas, para ir de uma para a outra use a tecla de espaço)
AXIS ZERO (posiciona a atual posição como zero de trabalho do eixo selecionado)
- Zero máquina
- Zero de trabalho
- Zero de peça
O ponto Zero de trabalho: é obtido quando se descola o ponto zero máquina para o
local onde a peça a ser usinada tem sua origem. Esse ponto
pode ser qualquer ponto dentro do envelope da máquina. A
Fadal sempre que for executar uma programa irá
inicialmente ir para esse ponto. No fim do programa a
máquina também irá retornar para esse ponto.
O ponto Zero peça: é um ponto que é dado em relação ao Zero de trabalho para
cada peça a ser usinada (até 48). Esse ponto será para
cada peça a origem dos seus eixos cartesianos.
6) CLOCKS (relógios)
7) EXIT (saída)
Esse valor deve ser positivo se o topo do bloco estiver acima do ponto zero da peça,
negativo quando contrário.
• O aviso de WAITING piscará na tela. Aperte a tecla START para efetuar a troca de
ferramenta.
Selecione em cada peça um ponto para servir de referência, de acordo com o programa
que será executado em seguida.
4) TEST MP PROBE
6) EXIT (saída)
• Digite então o número da peça que irá trabalhar (de 1 até 48)
Entre com o diâmetro do centralizador, ou zero (0) quando irá se trabalhar com um
relógio comparador.
• Uma vez que o número da peça for escolhido digite 2 para escolher a opção de
movimentar os eixos manualmente até a peça.
• Pressione a tecla JOG e mova o localizador até a correta posição. Acione a tecla
MANUAL, assim que o centralizador estiver em posição. Agora pressione 3 para que o
controle grave as coordenadas. Selecione a letra correspondente ao eixo desejado e
digite + ou – de acordo com o sentido de aproximação até a peça. Pressione
novamente a tecla MANUAL para retornar ao primeiro menu.
Esse comando irá executar o programa ativo na memória. Para executar qualquer outro
programa que esteja gravado na memória da maquina deve-se primeiramente colocar o
programa desejado como o programa ativo.
Após pressione pela segunda vez a tecla AUTO a máquina inicia o pré processamento do
programa (sem realizar movimentos), esse pode ser interrompido com a tecla de SLIDE
HOLD ou não. A mensagem WAITING (esperando) irá ser apresentada na tela após o
término do pré processamento do programa, para dar continuidade a usinagem nesse
caso pressione o botão de START.
Quando no formato 1 a máquina irá iniciar o programa retornando os eixos para o zero de
trabalho atual.
ATENÇÃO !!!
O programa pode ser usinado uma linha por vez quando nesse modo de operação.
Uma mensagem irá ser apresentada na tela indicando que se está no modo de Bloco a
Bloco, ou melhor, de Single Step.
• Pressione o botão verde de START para liberar a execução de uma linha do programa.
Durante a usinagem ou quando em avanço de aproximação a tecla SLIDE HOLD pode ser
selecionada para interromper o movimento dos eixos. Para dar continuidade a usinagem
pressione novamente START. Note que ao pressionar a tecla de SLIDE HOLD a distância
que falta para a linha atual do programa estar concluída é apresentada.
Para interromper o modo de SINGLE STEP basta pressionar a tecla AUTO, o programa
então entrará em execução normal.
ATENÇÃO !!!
Nesse caso você pode abrir a porta da máquina e executar o serviço desejado.
1) RETURN AXES
• Pressione 1 para que a ferramenta retorne à posição que estava antes do JOG.
ATENÇÃO !!!
33. Emergência
Uma parada de emergência irá cortar a alimentação para todos os motores dos eixos, o
motor principal e o trocador de ferramentas. Quando o controle detecta uma situação de
colisão ou sobrecarga ele se coloca automaticamente em emergência. A máquina também
entrará em emergência quando o operador pressionar o botão EMERGENCY, que é um
grande botão vermelho no painel de controle.
Após corrigir qualquer que seja o problema que causou a emergência pressione a tecla
JOG para ressetar os amplificadores dos eixos.
U UP (sobe cursor)
• Pressione a letra C para preparar para alterar essa linha, note que uma linha idêntica a
selecionada será temporariamente criada na parte inferior da tela.
ATENÇÃO !!!
Sempre usine a primeira peça com extrema precaução após uma mudança.
• Posicione o cursor uma linha acima de onde a nova linha deverá ser criada usando as
teclas U e D.
• Se as linhas já estão todas inseridas pressione a tecla ENTER com a linha atual sem
nenhum caracter.
ATENÇÃO !!!
Sempre usine a primeira peça com extrema precaução após uma mudança.
• Selecione 1, note que o programa atualmente carregado deve possuir na primeira linha
um numero de identificação tipo 0####.
• Selecione 2.
• Digite então o numero do novo programa, note que nenhum outro programa já
está na memória pode ter o mesmo numero ???
• Seleciona 4.
• Selecione 5.
O FADAL CNC 88HS pode ser desligado a qualquer hora sem perda da memória devido
a sua bateria interna.
(você quer zerar a tabela da posição das pecas? Aperte Y ou N, então ENTER)
ATENÇÃO !!!
CUIDADO !!!
G0 Avanço rápido
X2 AVANÇO DE USINAGEM
G2 X2.Y3. R0+2
G3 X2.Y3. R0+2
G4 Pausa do programa
Quando G4 P66000 for programado a máquina irá parar. Para continuar o programa
deve-se pressionar a tecla START.
G17. plano XY
G18. plano ZX
G19. plano YZ
Não altera o modo de operação para polegadas. Para alterar a máquina para
polegadas use SETIN ou mude os parâmetros da máquina.
Não se altera o modo de operação para milímetros. Para alterar a máquina para
milímetros use SETME ou mude os parâmetros da máquina.
G0 G90 E1 X0 Y0
H1 Z.1 M7
G1 Z-25
. GEOMETRIA
Note que o ponto onde o espelho será aplicado é dado pelo posicionamento
anterior ao comando G51.1. Os códigos X0 e Y0 respectivamente acionam
espelho em X e Y.
X0 Y4 POSIÇÃO ORIGINAL
G0 G90 E1 X0 Y0
H1 Z0
Note que a rotação não poderá ser usada com a compensação de raio ativa. Não
poderão ser rotacionados os ciclos fixos nem as sub-rotinas fixas.
G73, G74, G75, G76 Ciclos fixos (ver seção de ciclos fixos)
G81, G82, G83, G84, G85, G86, G89 Ciclos fixos (ver seção de ciclos fixos)
X3.75 Y-4.65
M0 Parada de programa
Similar ao M0, somente terá efeito se a chave no painel de operação estiver acionada
(posição on).
M2 Fim de um programa.
M5 Desliga o fuso
M6 Troca de ferramenta
É utilizado para marcar o final de uma sub-rotina, não é permitido nenhum outro
código na mesma linha de programação.
O54
L100
M50.
M17
Nenhum outro código pode estar na mesma linha de programação. Este código é
modal e será cancelado com um G95.
M94 P91 Q.5... Determina que para um movimento cujo ângulo relativo é menos
que 91 graus e o comprimento maior que 5, seja acionado o sistema de aceleração
/ desaceleração. Gerando assim movimentos mais suaves.
Nenhum outro código pode estar na mesma linha de programação. Este código é
modal e será cancelado com um G95.1.
M9401 P170 Q10. R0+50. R1+.8 R2+15... Determina que para um próximo
movimento menor que 170 graus (P170) do atual, uma redução de 10% (Q10.) do
valor atual do avanço. Não reduza o avanço para valores menores que 50%
(R0+50.). Modifique o avanço para movimentos menos que 8mm (R1+8). Alerte o
avanço em 10% (Q10.) a cada 15 graus (R2+15.).
M98 P# L#..........
M99 P#
01111(EXEMPLO1)
M6 T1
G0 G90 S2000 M3 E1 X0 Y0
H1 M7 Z0
G4 P1000
G1 X200 F750
X250.Y100
Y200.
M5 M9
G0 G90 H0 Z0
E0 X0 Y0
M2
M6 T1 carrega a ferramenta 1
M5 M9 desligue o fuso
desligue o fluido refrigerante
M2 fim de programa
M6 T2 carrega a ferramenta 2
M5 M9 desligue o fuso
desligue o fluido refrigerante
M2 fim de programa
Os ciclos fixos são ciclos que controlam operações rotineiras como furação, rosca e
mandrilhamento. Os ciclos fixos são designados G73 aG76 e G81 a G89.
NOTA: podem ser definidos através das FUNÇÕES ( ver FUNÇÕES conversacionais de
programa).
Exemplo:
N2 M6 T1
Reverte o fuso e retrai o eixo Z até 2mm (R0) acima do ponto zero
Retrai Z em rápido
Interpolação linear é utilizada para gerar movimentos retilíneos a uma determinada taxa
de avanço. A interpolação linear é definida por G1. A Fadal pode controlar até 5 eixos
simultaneamente, completando o movimento dos eixos exatamente ao mesmo tempo.
Exemplo:
N1 O1
N2 M6 T1
N3 G0 G90 S2000 M3 E1 X0 Y0 A0 B0
N4 H1 Z2 M8
N5 Z-5 F50
N7 X40 A60
N8 Y15
Sendo:
O Programa número 1
G0 Avanço rápido
Exemplo:
N6 G3 Y15 I-5 J0
Sendo:
G1 Interpolação linear
Movimentos helicoidais podem ser utilizados em uma série de aplicações. Fresar uma
rosca, furar com uma fresa de topo ou desbastar um furo.
Para se utilizar a interpolação helicoidal deve-se programar numa mesma linha que
contenha uma interpolação linear. Em qualquer plano de trabalho (G17, G18, G19), o
movimento perpendicular sempre termina ao mesmo tempo que o circular.
Exemplos
G91
X5.5 G1 F41
G3 I-.5 Z-.1
G3 I-.5 Z-.1
Sendo:
G90
X5.5 G1 G41
G3 I-20. Z-1.5
G3 I-20. Z-3
Sendo:
G90
X5.5 G1 F41
Sendo:
Arcos parciais:
A interpolação pode ser realizada com qualquer tipo de círculo, incluindo arcos parciais.
G90
X.19 G1 G41
G3 I-20. Z-3.
Os códigos G40 G41 e G42 podem ser utilizados em qualquer posição na linha
programada, por exemplo:
ou
Regras gerais:
• Posicione a ferramenta afastada da peça, pelo menos a uma distância igual ao raio da
ferramenta.
• Sempre que possível use uma fresa de diâmetro menor que o do raio interno a se
fresar.
São códigos modais que controlam como a ferramenta irá se comportar para fresar
cantos.
Sendo:
M96 A fresa irá contornar o canto programado (sempre tocando) sem se afastar.
M97 A fresa irá passar pelo canto programado através de movimentos que se dirigem ao
ponto de intersecção do mesmo.
O código M96 ou M97 na qual a máquina irá começar é definido por parâmetros de
máquina.
Quando usando corte contra o sentido de avanço (discordante), ou seja, com a ferramenta
a esquerda da peça, a ferramenta tende a fletir para fora da peça. Isso gera um
sobremetal que posteriormente pode ser facilmente retirado em um passe de acabamento.
Durante o passe de acabamento a pressão sobre a ferramenta diminui, permitindo que o
mesmo programa de trajetória de desbaste a dimensão original seja obtida. O quanto a
ferramenta irá fletir é função do tipo de ferramenta, seu comprimento e de sua fixação. Em
alguns casos, mais de um passe de acabamento serão necessários.
Note que em função da flexão da acima mencionada, deve ser programada quando no
passe de desbaste uma profundidade Z ligeiramente menor do que a final, para que o
fundo da peça não fique marcado.
Geralmente o corte discordante irá fazer com que a ferramenta dure mais, além de
permitir maiores velocidades de corte.
As vezes o corte discordante é utilizado para empurrar uma peça frágil contra a base ou
apoio, já que o corte discordante tenderia a puxar a peça e eventualmente gerar mais
vibrações.
49. Sub-rotinas
Todas as sub-rotinas definidas pelo usuário devem estar no começo do programa antes
das informações iniciais do mesmo. Somente o número do programa e comentários são
permitidos antes das sub-rotinas. Sub-rotinas somente poderão ser sub-programas
através do comando START.
O código M17 deve ser utilizado para terminar uma sub-rotina específica.
O código M30 deve ser utilizado para indicar que todas as sub-rotinas já foram
definidas e que as linhas a seguir pertencem ao programa principal.
É permitido que se chame uma sub-rotina de dentro de uma outra sub-rotina. Isto é
chamado de “nesting”. A Fadal permite o uso de até 7 níveis de “nesting”.
Para executar uma sub-rotina por um número indefinido de vezes, defina .1 como
extensão do código de chamada. Exemplo L101.1
N1 01 (EXEMPLO 1)
N2 L100
N3 X10. Y10.
N4 X20. Y-10.
N5 G80
N6 M17
N7 M30
N8 M6 T1
N9 G0 G90 S3500 M3 E1 X0 Y0
N10 H1 Z2. M8
N12 L101
N13 M6 T2
N15 H2 M7 Z5.
N17 L101
N18 M5 M9
N19 G0 G90 H0 Z0
N20 E0 X0 Y0
N21 M2
N1 02 (EXEMPLO 2 NESTING)
N2 L100
N3 Y.5
N4 X-.5
N5 G80
N6 M17
N7 L200
N9 L101
N10 M17
N11 M30
N13 H1 M7 Z.1
N14 L201
N15 M5 M9 G80
N16 G0 H0 Z0
N17 E0 X0 Y0
N18 M2
N1 03 (EXEMPLO 3 PARAMÉTRICO)
N2 L100
N3 G1 Y+R0
N6 M17
N7 M30
Sub-rotinas fixas são ciclos criados pela Fadal para ajudar na programação.
Eles podem ser “chamados” em um programa por uma palavra L (L9101 – L9901) e
utilizam internamente os parâmetros R0 –R4, Z e F.
Sub-rotinas fixas podem ser utilizadas para facilitar a programação de contornos e reduzir
a memória utilizada pelo programa.
Estas funções são utilizadas com a ponta digitalizadora, que por sua vez é um
opcional para a Fadal.
• Uma ferramenta deve ter sido especificada no programa com uma palavra H
ou D.
Esse plano é para onde a ferramenta retorna para avançar entre uma letra e
outra.
• F = Avanço de usinagem.
Notas:
Exemplo 1:
Exemplo 2:
L9201 R0+2. R1+2 R2+3. R3+0 R4+1. Z-0.6 F100. (SÉRIE 01)
Exemplo 3:
L9201 R0+2. R1+2 R2+3. R3+0 R4+1. Z-0.6 F100. (SÉRIE 0001)
B A= COMPRIMENTO TOTAL
B= METADE DO COMPRIMENTO
C= ESPAÇO INICIAL
D= COMPRIMENTO DA LETRA
E= ESPAÇO FINAL
F= ALTURA DA LETRA
CP = COMPRIMENTO DA PALAVRA
Φ= DIÂMETRO DA FERRAMENTA
F ? = SOMATÓRIA DAS CONSTANTES
CP = ( F - Φ ) . ?
Procedimento:
• NN = Número de furos.
N1 01
N3 H1 M7 Z2.
N6 M5 M9
N7 G80
Procedimento:
• Inicie a sub-rotina.
• R0 = Avanço de usinagem.
• NN = Número de repetições.
N1 O1
N2 M6 T1
N4 H1 D1 M7 Z2 (O DIÂMETRO DA FERRAMENTA
DEVE ESTAR NA TABELA)
N5 G1 F150. Z-20
N7 M5 M9
N8 G0 H0 G90 Z0
Procedimento:
• Uma ferramenta deve ter sido especificada no programa com uma palavra H
ou D.
• Inicie a sub-rotina.
• R0 = avanço de usinagem.
• NN = Número de repetições.
Exemplo 1:
N1 O1
N2 M6 T1
N4 H1 D1 M7 Z2 (O DIÂMETRO DA FERRAMENTA
DEVE ESTAR NA TABELA)
N5 G1 F150. Z-20
N7 M5 M9
N8 G0 H0 G90 Z0
Procedimento:
• Uma ferramenta deve ter sido especificada no programa com uma palavra H ou
D.
• Inicie a sub-rotina.
• R0 = Avanço de usinagem.
• R2 = Comprimento em X.
• R3 = Comprimento em Y.
N1 O1
N2 M6 T1
N4 H1 D1 M7 Z2 (O DIÂMETRO DA FERRAMENTA
DEVE ESTAR NA TABELA)
N5 G1 F100. Z-10
N7 M5 M9
N8 G0 H0 G90 Z0
Procedimento:
• Uma ferramenta deve ter sido especificada no programa com uma palavra H ou
D.
• Inicie a sub-rotina.
• R0 = Avanço de usinagem.
• R2 = Comprimento em X.
• R3 = Comprimento em Y.
N1 O1
N2 M6 T1
N4 H1 D1 M7 Z2 (O DIÂMETRO DA FERRAMENTA
DEVE ESTAR NA TABELA)
N5 G1 F100. Z-10
N7 M5 M9
N8 G0 H0 G90 Z0
Procedimento:
• Uma ferramenta deve ter sido especificada no programa com uma palavra H ou
D.
• Inicie a sub-rotina.
R0 = Avanço de usinagem.
R2 = Diâmetro do círculo.
N1 O1
N2 M6 T1
N4 H1 D1 M7 Z2 (O DIÂMETRO DA FERRAMENTA
DEVE ESTAR NA TABELA)
N5 G1 F100. Z-10
N7 M5 M9
N8 G0 H0 G90 Z0
Procedimento:
• Uma ferramenta deve ter sido especificada no programa com uma palavra H ou
D.
• Inicie a sub-rotina.
R0 = Avanço de usinagem.
R2 = Diâmetro do círculo.
Exemplo 1:
N1 O1
N2 M6 T1
N4 H1 D1 M7 Z2 (O DIÂMETRO DA FERRAMENTA
DEVE ESTAR NA TABELA)
N5 G1 F100. Z-10
N7 M5 M9
N8 G0 H0 G90 Z0
A = AUTO
C = CLEAR
F = FULL TABLE
A tecla M irá a cada vez que for pressionada chavear entre as diversas formas de
apresentação. As opções de visualização são: coordenadas incrementais, posição
absoluta e os códigos modais.
O = OPTIONS
S = SINGLE STEP
A tecla S irá representar somente um bloco por vez que for pressionada. Durante a
representação em bloco a bloco será apresentado o valor incremental das
coordenadas.
JOG = ZOOM
Para que a máquina possa trabalhar com as posições especificadas, estas tem que ser
declaradas em um sistema de referencia, que corresponde aos sentidos dos movimentos
dos carros (eixos X,Y,Z), utiliza-se para este fim o sistema de coordenadas cartesianas.
Quando estamos diante da máquina o dedo médio representa o eixo da ferramenta, então
temos:
• o polegar a direção X+
• o indicador a direção Y+
Coordenadas absolutas
Exemplo:
X Y
PT1 20. 35.
PT2 50. 60.
PT3 70. 20.
Coordenadas incrementais
Exemplo:
X Y
PT1 20. 35. em relação do zero
PT2 30. 25. em relação do Pt1
PT3 20. -40. em relação do Pt2
O sistema aqui apresentado possui 3 diferentes pontos. Estes pontos podem ser
localizados por suas coordenadas em X e em Y.
Uma peça para ser usinada em uma máquina CNC deve ser representada em um sistema
cartesiano. Por exemplo:
Note que os pontos (2;4), (7;4;5) e (3;6;6) são vértices da peça que neste caso é de forma
triangular.
Exemplo 2:
A peça do exemplo 2 é formada por quatro vértices cujas respectivas coordenadas são:
(2;4), (7;4); (7;6) e (3;5;6)
Exercícios
Tabela de respostas:
B 5
C 3,5
F 7
H 2
Por exemplo para a mesma peça do exercício anterior. Poderíamos posicionar nosso
sistema de coordenadas da seguinte maneira:
B 3
C 2,5
F 6
H 0
2. Complete as coordenadas para a peça abaixo nos dois sistemas propostos, um com
origem no ponto 1 e outro com origem no ponto 2.
SISTEMA E1 SISTEMA E2
X Y X Y
A 0 0 -50 -20
B 120 70 -20
C 120 35 15
D 75 35
E 75 25
F
G 50 20 0 0
H 20 0
A 0 0 -50 -20
5. Complete a tabela a seguir com as coordenadas dos pontos indicados pela letra P.
P2
P3
P4
P5
Nº 1 2 3 4 5 6 7 8 9
X
Y
Anotações:
Cálculo da rotação S
S = VC x 1000
3,1 x Ø
Sendo:
Cálculo do avanço F
F = Dac x NZ x S
Sendo:
Broca 8 1 0.30 90
Broca 3 1 0.10 40
Macho M8 6 1 1.00 10
Notas:
2. É normal uma otimização dos valores para S e F durante a usinagem das primeiras
peças.
Exemplo:
N3 M6 T##
N5 Z ####, ### H ## D ##
N8 G0 Z####, ###
N9 M5 M9
N10 G0 H0 Z0
N11 E0 X0 Y0
N12 M30
Anotações:
a) Exemplo:
y
150
100
50
0 x
N1 G0 X40 Y30 Z2
N2 G1 Z-5 F
N3 G1 Y120 F
N4 G1 X210 F
N5 G1 Y30 F
N6 G1 X160 F
N7 G1 Y70 F
N8 G1 X90 F
N9 G1 Y30 F
N10 G1 X40 F
N11 G0 Z100
N12 G0 X0 Y0
y
150
100
50
0 x
N1 G0 X50 Y50 Z2
N2 G1 Z-5 F
N3 G1 X200 F
N4 G1 Y80 F
N5 G1 X170 Y110 F
N6 G1 X80 F
N7 G1 X50 Y80 F
N8 G1 Y50 F
N9 G1 Z100 F
N10 G1 X0 Y0 F
y
150
100
50
0 x
N1 G0 X Y Z
N2 G1 Z F
N3 G1 X Y F
N4 G1 X Y F
N5 G1 X Y F
N6 G1 X Y F
N7 G1 X Y F
N8 G1 X Y F
N9 G1 X Y F
N10 G0 Z
N11 G0 X Y
N1 G91
N2 G0 X50 Y50
N3 G1 Z F
N4 G1 Y80 F
N5 G1 X40 F
N6 G1 Y-20 F
N7 G1 X80 F
N8 G1 X30 Y-30 F
N9 G1 Y-30 F
N10 G1 X-150 F
N11 G1 Z F
N12 G0 X-50 Y-50
y
150
100
50
0 x
y
150
100
50
0 x
50
100
150
N1 G91
N2 G0
N3 G1
N4 G1
N5 G1
N6 G1
N7 G1
N8 G1
N9 G1
N10 G1
N11 G1
N12 G1
N13 G0
N14 G0
a) Exemplo:
50
100
150
z
Y
50
100
150
50
100
150
zY
a) Exemplo:
y
150
100
50
0 x
N1 G91
N2 G3 X40 Y40 I0 J40
N3 G2 X30 Y30 I30 J0
N4 G3 X20 Y20 I0 J20
N5 G2 X60 Y0 I30 J0
N6 G3 X40 Y-40 I40 J0
N7 G2 X20 Y-20 I0 J-20
Anotações:
X I
Y J
ABSOLUTAS INCREMENTAIS
P G X Y I J F P G X Y I J F
1.2 1.2
4.3 3.4
5.6 6.5
d) Elaborar Programa de acordo com o desenho, usando interpolação linear e circular (G2
/ G3):
Anotações:
Interpolação circular
1 = Ponto de Partida
I J K
2 = Ponto de Chegada
X Y Z
Anotações:
Exercício
N G X Y Z F
Anotações:
56. Operação
Elabore o programa para usinar o contorno CIG42, coordenadas de furos com ciclo e
senóide em rampa.
• Profundidade do Contorno = 5 mm
• Profundidade do Furo = 12 mm
• Senóide a cada 180º com rampa de .5 mm, com ponto de partida = 5mm e terminando
com 7,5 mm.
Dimensões: 110 x 70 x 20
Anotações:
bolsão retangular,
bolsão circular,
furação em parafuso,
gravação.
Anotações:
Anotações:
• Criar sub-rotinas.
Anotações:
• Criar sub-rotinas.
Anotações:
• Usar sub-rotina.
3 mm de profundidade.
- baixo relevo.
Anotações:
- Profundidade 3 mm.
Anotações:
• Alto Relevo.
- profundidade = 3 mm
Anotações:
• Alto Relevo.
- profundidade = 3 mm
Anotações:
G 69 - cancela a rotação
- profundidade = 3 mm
Anotações:
• G 69 - cancela a rotação
Anotações:
- profundidade = 3 mm
Anotações:
• Sub-rotinas.
• Furação incompleta.
2.
3.
Anotações:
• Sub-Rotinas.
• Interpolação helicoidal.
• Barrar bloco.
• G84.
Anotações:
1. Contorno
2. Interpolação helicoidal
3. Bolsão circular
4. Bolsão quadrado
5. Fresamento
Anotações:
• Criar sub-rotinas.
Anotações:
Anotações:
Anotações:
As funções G17, G18 e G19 permitem selecionar o plano no qual se pretende executar
interpolação helicoidal e/ou uma compensação de raio de ferramenta.
Sintaxe:
• Usar sub-rotina.
Anotações:
Anotações:
Anotações:
Anotações:
Anotações:
Anotações:
Anotações:
Anotações:
Anotações:
Anotações: