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Trabalho montado com conteúdos selecionados pelos docentes do Centro de Treinamento SENAI “Alfried
Krupp”.
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Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Sumário
Apresentação 5
Histórico 7
Comando numérico 9
Denominação dos eixos de movimento 13
Regra da mão direita 15
Quadrantes 17
Pontos e referência da máquina 19
Tipos de função 23
Funções 25
Funções de posicionamento 27
Funções auxiliares 29
Funções miscelâneas “M” (comando Mach 8L) 33
Funções preparatórias “G” 39
Sistemas de coordenadas 43
Ciclos fixos 93
Ponto de troca 115
Compensação do raio da ferramenta 119
Cálculo da compensação no eixo “Z” 121
Cálculo da compensação no eixo “X” 123
Lado de corte para compensação do raio da ferramenta 125
Fluxograma de um programa CNC 127
Fluxograma de um planejamento de processo 129
Parâmetros de corte 131
Operação da máquina – Comando Mach 9 143
Operação da máquina – Comando Fanuc 191
Operação da máquina – Comando Siemens 225
Referências bibliográficas 369
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Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Apresentação
Um exemplo desta situação é o caso do torno. A evolução do torno universal levou à criação
do torno revólver, do torno copiador e torno automático, com programação elétrica ou
mecânica, com emprego de “cames”, etc. Em paralelo ao desenvolvimento da máquina,
visando o aumento dos recursos produtivos, outros fatores colaboraram com sua evolução,
que foi o desenvolvimento das ferramentas, desde as de aço rápido, metal duro às
modernas ferramentas com insertos de cerâmica. As condições de corte impostas pelas
novas ferramentas exigiram das máquinas novos conceitos de projetos, que permitissem a
usinagem com rigidez e dentro destes, novos parâmetros. Então, com a descoberta e,
conseqüente aplicação do Comando Numérico à Máquina Ferramenta de Usinagem, esta
preencheu as lacunas existentes nos sistemas de trabalho com peças complexas, reunindo
as características de várias destas máquinas.
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Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Histórico
Entre 1955 e 1957, a Força Aérea Norte-Americana utilizou em suas oficinas máquinas
C.N., cujas idéias foram apresentadas pela “Parson Corporation”. Nesta mesma época,
várias empresas pesquisavam, isoladamente, o C.N. e sua aplicação. O M.I.T.,
Massachussets Institute of Tecnology, também participou das pesquisas e apresentou um
comando com entrada de dados através de fita magnética. A aplicação ainda não era
significativa, pois faltava confiança, os custos eram altos e a experiência muito pequena. Da
década de 60, foram desenvolvidos novos sistemas, máquinas foram especialmente
projetadas para receberem o C.N., e aumentou muito a aplicação no campo da metalurgia.
Este desenvolvimento chega a nossos dias satisfazendo os quesitos confiança, experiência
e viabilidade econômica.
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A história não termina, mas abrem-se novas perspectivas de desenvolvimento, que deixam
de envolver somente máquinas operatrizes de usinagem, entrando em novas áreas. O
desenvolvimento da eletrônica aliado ao grande progresso da tecnologia mecânica garante
estas perspectivas do crescimento.
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Comando Numérico
Máquina-ferramenta
Basicamente, sua aplicação deve ser efetuada em empresas que utilizem as máquinas na
usinagem de séries médias e repetitivas ou em ferramentarias, que usinam peças
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Denominação dos
eixos de movimento
Os movimentos das máquinas operatrizes CNC que dão origem à geometria da peça, são
comandados e controlados pelo comando da máquina. Para que isso seja possível, o
comando deve receber a informação que permite a ele reconhecer qual dos carros, mesas,
cabeçotes ou árvores de rotação ele deve comandar e controlar num dado instante.
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Os eixos rotativos são designados conforme a norma DIN, com letras A, B, e C, primeiras
letras do alfabeto, e os eixos principais de avanço com as etras X, Y, e Z, últimas letras do
alfabeto.
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Regra da mão
direita
As designações dos eixos básicos principais e dos eixos de rotação são interdependentes,
ou seja, obedecem a uma convenção fixada pela regra da mão direita e pela seqüência das
letras do alfabeto.
Todos os sistemas de coordenadas das máquinas CNC respeitam a regra da mão direita.
Para um sistema tridimensional, são utilizados três eixos perpendiculares entre si, que
podem ser designados com auxílio dos dedos da mão direita.
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O eixo de giro na mesma direção do eixo (X), é designado como (A), na mesma direção do
eixo (Y), é designado como (B), e na mesma direção do eixo (Z) é designado como (C).
Avanços Lineares X Y Z
↓ ↓ ↓
Avanços Rotativos A B C
Para o comando de avanço e penetração nos tornos, bastam apenas dois eixos imaginários.
Estes são designados pelas letras X e Z, onde o eixo X relaciona-se com o diâmetro da
peça, e o eixo Z, relaciona-se com as dimensões longitudinais da peça.
Embora a origem do eixo “X”, seja no centro de rotação da peça, a maioria dos comandos
interpretam os valores nesse eixo como sendo já o diâmetro da peça.
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Quadrantes
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Pontos e referência
da máquina
Ele é o ponto Zero para o sistema de coordenadas da máquina, e o ponto inicial para todos
os demais sistemas de coordenadas e pontos de referência. Em geral nos tornos o ponto
Zero da máquina se localiza no centro da superfície de encosto do nariz do eixo árvore, e é
determinado pelo fabricante da máquina.
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O ponto zero peça “W”, é o ponto que define a origem (X0,Z0) do sistema de coordenadas
da peça. Este ponto é definido pelo programador através de um código de função
preparatória (G54 ou G55), e determinado na máquina pelo operador na preparação da
mesma (Preset).
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Tipos de função
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Funções
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Funções de
posicionamento
São aquelas definidas no sistema de coordenadas, por posicionamentos ligados aos eixos
de movimentos principais da máquina, ou seja, transversal “X“ e longitudinal ”Z”. O formato
das funções “X” e ”Z” depende do comando, porém a maioria utiliza para X/Z (+ -) 4.4 para
milímetros (mm), e X/Z (+-) 3.5 para polegadas.
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Funções auxiliares
Função N
Cada bloco ou sentença de informação é identificado pela função “N”, seguida de até 4
dígitos.
Se usada, esta função deveria ser incrementada com valores, por exemplo, de 5 em 5 ou 10
em 10, deixando assim espaço para possíveis modificações no programa.
Exemplo:
N50 G0 X130. Z140. #
N55 G1 X132. Z138. F.2 #
Função S
Através desta função o comando recebe informações quanto ao valor da velocidade de corte
de duas maneiras diferentes:
Direta
Quando utilizado junto com a função G96, o valor de a função auxiliar “S”, entra como valor
de velocidade de corte constante, com o qual o comando executa os cálculos de RPM em
função do diâmetro da peça, ocasionando assim uma variação de rotação durante a
usinagem.
Deve-se limitar o RPM máximo alcançado em função da velocidade de corte requerida,
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programando-se a função G92 seguida da função auxiliar “S”, entrando neste caso como
valor máximo de rotação a atingir.
Exemplo:
Indireta
Quando utilizado com a função G97 o valor da função auxiliar “S”, entra
apenas como valor de rotação constante a ser usada da máquina, com um
formato de função S4 (4 dígitos).
Exemplo:
G97 # (programação em RPM direta)
S3000 M3# (RPM e sentido de giro)
Função T
A função “T” é usada para selecionar as ferramentas na torre informando para a máquina o
seu zeramento (PRE-SET), raio do inserto, sentido de corte e corretores.
T 01 01
| |________________________ correção das medidas e desgaste do inserto
|___________________________ qual ferramenta será usada
Observação:
Função P
Função F
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Nota: Na maioria dos comandos, ligou a máquina ela já assume G71 com G95 (mm/rot)
como condição básica de funcionamento.
Exemplo:
N10 G1 X45. Z66. F.15 #
Função L
A função “L” define o número de repetições que um determinado subprograma deve ser
executado.
Pode-se chamar um subprograma para múltiplas repetições, programando-se um bloco
contendo a função “P” (com o número do subprograma) e “L” (com o número de vezes que o
subprograma deverá ser executado).
Exemplo:
N80 P10 L3 # (Esta sentença define que o subprograma 10 será repetido 3 vezes).
Função H
Esta função deve ser usada em programas contendo números seqüenciais “N”, pois o
desvio ocorre para um determinado bloco que contenha uma seqüência, onde “N” tem um
valor exatamente igual ao determinado na função “H”.
Exemplo:
N00 ;EIXO #
:
H70
N30 T0101;BROCA #
N35 G54 #
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Função/ (barra)
Utilizamos a função (/) barra quando for necessário inibir a execução de blocos no
programa, sem alterar a programação.
Se o caráter “/” for digitado na frente de alguns blocos, estes serão ignorados pelo comando,
desde que o operador tenha selecionado a opção “inibe blocos” na página de “referências
de trabalho”.
Caso a opção INIBE BLOCOS não seja selecionado, o comando executará os blocos
normalmente, inclusive os que contiverem o caráter “/”.
Exemplo:
/N90 M08 #
:
A função auxiliar “EOB”, é representado pelo caráter “#”,e é utilizada no final de cada bloco
ou sentença com o intuito de finaliza-la para que outra possa ser aberta.
Exemplo:
:
N10 G1 X45. Z66. F.15 #
:
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Funções
miscelâneas “M”
(Comando Mach 9L)
Funções:
M00 Parada do programa
M01 Parada opcional do programa
M02 Fim de programa
M03 Sentido horário de rotação do eixo-árvore
M04 Sentido anti-horário de rotação do eixo-árvore
M05 Desliga o eixo-árvore
M06 Libera o giro da torre
M08 Liga refrigerante de corte
M09 Desliga refrigerante de corte
M10 Troca faixa de rotação
M11 Troca faixa de rotação
M12 Troca faixa de rotação
(*) M15 Liga ferramenta rotativa no sentido horário
(*) M16 Liga ferramenta rotativa no sentido anti-horário
(*) M17 Desliga ferramenta rotativa
(*) M18 Liga manipulador de peças
(*) M19 Orientação do eixo-árvore
(*) M20 Liga aparelho alimentador de barras
(*) M21 Desliga aparelho alimentador de barras
(*) M22 Trava o eixo-árvore
(*) M23 Destrava o eixo-árvore
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Este código causa parada imediata do programa, refrigerante de corte, eixo árvore, e um
aviso de “aguardando início“ são mostrados no vídeo ao operador.
Esta função é usada para indicar o fim de programa existente na memória do comando.
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A função M03 é cancelada por: M00, M01, M02, M04, M05 e M30
A função M04 é cancelada por: M00, M01, M02, M03, M05 e M30.
Esta função quando programada pára imediatamente a rotação do eixo árvore, cancelando
as funções M03 ou M04.
A função M05 ao iniciar-se o programa já está ativa e é cancelada pelas funções M03 e
M04.
Em máquinas que possuam troca automática de ferramentas, toda vez que se seleciona
uma determinada face da torre, através da função “T”, esta deve ser acompanhada da
função M06 que permite o giro da torre, para que haja a troca das mesmas.
Necessariamente, a função M06 não precisa vir no mesmo bloco da função “T”.
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Este código aciona o motor da refrigeração de corte e cancela-se por M09, M00, M01, M02,
M30.
Este código desliga o motor da refrigeração de corte e está ativo ao inicia-se o programa.
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Esta função tem a mesma aplicação da função M02 para comandos que trabalham com
memória.
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Funções
preparatórias “G”
É um grupo de funções que definem a máquina o que fazer, preparando-a para executar um
tipo de operação, ou para receber uma determinada informação. O formato é G2 (dois
dígitos) e vai de g00 até g99.
Modais
São as funções que uma vez programadas permanecem na memória do comando, valendo
para todos os blocos posteriores, a menos que modificados por outra função ou a mesma.
Não modais
São as funções que todas as vezes que requeridas, devem ser programadas, ou seja, são
validas somente no bloco que as contém.
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Anotações:
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Sistemas de
coordenadas
Neste sistema, a origem pré-estabelecida como sendo X0, Z0, o ponto X0 é definido pela
linha de centro do eixo árvore, e Z0 é definido por qualquer linha perpendicular à linha de
centro do eixo árvore.
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Exemplo:
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Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Exemplo:
Exercícios
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Exercícios
Objetivo:
Preencher as coordenadas em branco
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Esta função realiza movimentos nos eixos com a maior velocidade de avanço disponível
para cada modelo de máquina, devendo ser utilizada somente para posicionamentos sem
nenhum tipo de usinagem.
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onde:
Exemplo:
:
N10 G00 X95. Z70. #
:
Observações
Esta função realiza movimentos retilíneos com qualquer ângulo, calculado através das
coordenadas de posicionamento descritas, utilizando-se de uma velocidade de avanço (F)
pré-determinada pelo programador.
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onde:
X - Definição de posicionamento final no eixo X (diâmetro)
Z - Definição de posicionamento final no eixo Z (comprimento)
F - Avanço programado
(M) - Definição de Função Miscelânea
# - Fim de bloco ou sentença
Exemplo:
:
N25 G01 X20. Z42. F.1#
:
Observações
- O avanço é um dado importante de corte e é obtido levando-se em conta o material, a
ferramenta e a operação a ser executada.
- Geralmente nos tornos CNC utiliza-se o avanço em mm/rotação, mas também pode ser
utilizado mm/min.
- A função G01 é Modal, portanto cancela (G00, G02, G03).
Exemplo de fixação
Objetivo
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1. Desenho da peça:
Ponto de Troca
( X 150. Z 150 )
Observações
N. F. Posicionamento Funções
Bloco Prep Eixo X Eixo Z Auxiliares / Miscelâneas Análise
:
N35 G00 X36. Z37. # Pos. Rápido
N40 G01 X36. Z20.5 F.25 # 1° Passe De Desbaste
N45 G00 X41. Z37. # Recuo Da Ferramenta
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Exercício
N. F. Posicionamento Funções
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Exercício de fixação
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Observações:
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
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__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
________________________________________________
N. F. Posicionamento Funções
Bloco Prep Eixo X Eixo Z Auxiliares / Miscelâneas Análise
Anotações
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Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Nas interpolações circulares a ferramenta deve deslocar-se entre dois pontos, executando a
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Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Definida pelo tipo de torre utilizada (dianteira ou traseira) e pelo sentido de corte da
usinagem.
Do ponto inicial (P1) até o ponto final (P2) descrevendo uma trajetória circular.
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onde:
Exemplo:
:
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Observação
As funções G02 e G03 não são modais, cancelam a função G00 e só autorizam o código
G01 para movimentos subseqüentes.
onde:
X - Definição do posicionamento final no eixo X (diâmetro).
Z - Definição do posicionamento final no eixo Z (comprimento).
I - Coordenada do centro do arco, co-direcional paralela ao eixo X
K - Coordenada do centro do arco, co-direcional paralela ao eixo Z
# - Fim de bloco
Exemplo:
:
N25 G03 X80 Z22 I74 K22#
:
Notas:
A função “I” deve ser programada em diâmetro.
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Caso o centro do arco ultrapasse a linha de centro deveremos dar o sinal correspondente ao
quadrante.
O sentido de execução da usinagem do arco define se este é horário ou anti-horário.
Observações
No caso de termos ferramentas trabalhando em quadrantes diferentes, no eixo transversal
(quadrante negativo), devemos inverter o código de interpolação circular ( G02 e G03 )
em relação ao sentido da ferramenta.
Antes da execução do bloco contendo a interpolação circular o comando verifica
automaticamente o arco e se for geometricamente impossível a execução, o comando pára,
mostrando a mensagem G02/G03 – DEF.ILEGAL.
Exemplo de fixação
Objetivo:
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Aplicar as funções G00, G01, G02/G03, (usando as funções R e IK) somente como
acabamento
Desenho da peça:
Observações:
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N. F. Posicionamento Funções
Bloco Prep Eixo X Eixo Z Auxiliares / Miscelâneas Análise
Exercício de fixação
Objetivo:
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Aplicar Funções G00, G01, G02 e G03, (usar funções R e IK) somente
como acabamento.
Observações:
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N. F. Posicionamento Funções
Bloco Prep Eixo X Eixo Z Auxiliares / Miscelâneas Análise
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N. F. Posicionamento Funções
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Objetivo:
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Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Observações:
N. F. Posicionamento Funções
Bloco Prep Eixo X Eixo Z Auxiliares / Miscelâneas Análise
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Exercício proposto
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Objetivo:
Aplicar G00, G01, G02 e G03 (usando função R e IK), somente como acabamento
usando uma GANG TOOLS.
Observações:
N. F. Posicionamento Funções
Bloco Prep Eixo X Eixo Z Auxiliares / Miscelâneas Análise
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Anotações:
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Observações:
N. F. Posicionamento Funções
Bloco Prep Eixo X Eixo Z Auxiliares / Miscelâneas Análise
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Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Esta função define o valor dimensional associado com o eixo X especificado em diâmetro, e
aplica-se aos códigos de programação X, I e U.
A função G20 é um comando Modal e encontra-se ativa quando ligamos a máquina, caso
necessário acioná-la deverá ser programada em um bloco separado, antes de qualquer
movimento relativo à programação em diâmetro.
Esta função define o valor dimensional associado com o eixo X especificado em raio, e
aplica-se aos códigos de programação X,I e U.
A função G21 é um comando Modal e deve ser programada em um bloco separado, antes
de qualquer movimento relativo à programação em raio.
Ela cancela qualquer função G20 anterior e será mostrada na página de “STATUS” em
destaque.
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onde:
Z - Posição final do comprimento da rosca (absoluta).
K - Passo da rosca (milímetro ou polegada) (incremental).
Fórmulas:
H = altura do filete
H = (0,65 x Passo) x 2
X = diâmetro final
X = diâmetro inicial - altura do filete.
Observações:
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Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
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Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Cálculos:
X = Diâmetro Final
X = ∅ inicial - Altura do filete (em diâmetro)
X = 30 - 1.95
X = 28.05
N. F. Posicionamento Funções
Bloco Prep. Eixo X Eixo Z Auxiliares / Miscelâneas Análise
:
N05 T0404 ; Ferra.De.Roscar #
N10 G54 #
N15 M13 #
N20 G97 #
N25 S 1000 M03 #
N30 G00 X35. Z83. M08 #
N35 G00 X29.61 Z83. #
N40 G33 Z48.5 K1.5 # 1 Passada
N45 G00 X35. Z48.5 #
N50 G00 X35. Z83. #
N55 G00 X29.22 Z83. #
N60 G33 Z48.5 K1.5 # 2 Passada
N65 G00 X35. Z48.5 #
N70 G00 X35. Z83. #
N75 G00 X28.83 Z83. #
N80 G33 Z48.5 K1.5 # 3 Passada
N85 G00 X35. Z48.5 #
N90 G00 X35. Z83. #
N95 G00 28.44 Z83. #
N100 G33 Z48.5 K1.5 # 4 Passada
N105 G00 X35. Z48.5 #
N110 G00 X35. Z83. #
N115 G00 X28.05 Z83. #
N120 G33 Z48.5 K1.5 # 5 Passada
N125 G00 X35. Z48.5 #
N130 G00 X35. Z83. M09 #
N135 G00 X100. Z150. #
N140 M30 #
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Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Exercício de fixação
Objetivo:
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Cálculos:
Observação:
Roscar com 4 passadas ∴ __________÷ _________ = ________ por passada
N. F. Posicionamento Funções
Bloco Prep Eixo X Eixo Z Auxiliares / Miscelâneas Análise
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Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Observações:
A função G41 é Modal, portanto cancela G40 e seleciona o valor do raio do inserto para os
cálculos de compensação, estando à esquerda da peça a ser usinada, vista em relação ao
sentido de avanço de corte.
A função da compensação deve ser programada em um bloco separado e ser seguido por
um bloco de aproximação em movimento linear G01, para que o comando possa fazer a
compensação de raio da ferramenta dentro deste movimento, onde se recomenda que não
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Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Exemplo:
N35 G41 #
N40 G01 X... Z... F... # (Este bloco será utilizado para a compensação)
A função G42 é Modal, portanto cancela G40 e implica em compensação similar a G41,
exceto que a direção de compensação à direita da peça a ser usinada, vista em relação ao
sentido de avanço de corte.
Como na função G41 a função G42 deverá ser programada em um bloco separado e ser
seguido por um bloco de aproximação.
Exemplo:
N35 G42 #
N40 G01 X... Z... F... # (Este bloco será utilizado para a compensação)
Observações:
- A escolha do código G41 ou G42 adequado para cada caso será feito em função do
sentido longitudinal de corte na usinagem;
- Nunca se deve usar o código G00 (avanço rápido) quando se estiver compensando o raio
da ferramenta;
- Os ciclos fixos não são possíveis quando estiver compensando o raio da ferramenta.
- A função “L” (lado de corte da ferramenta para compensação), e “R” (raio do inserto),
deverá ser informada ao comando pelo operador no Pre Set da máquina.
Exemplo:
N35 G40 #
N40 G01 X... Z... F... # (Este bloco será utilizado para a descompensação)
81
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Exemplo de fixação
Objetivo:
1. Desenho da peça:
Ferramentas
Observações:
- A função G41 e G42, aceita as funções G1, G2, G3, e não aceita G0
- Não se esquecer de informar ao comando o valor do raio da ferramenta e seu lado de
ataque, na página de “dimensões da ferramenta”.
82
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
N. F. Posicionamento Funções
Bloco Prep Eixo X Eixo Z Auxiliares / Miscelâneas Análise
:
N10 T0101;Desb. À Dir.# Selec.Ferra./Corretor
N15 G54 # Origem Zero Peça
N20 M13 # Selec. Faixa De Rotação
N25 G96 # Progr. Em Vc Cte
N30 S180.# Valor De Vc
N35 G92 S1300 M03 # Rpm / Sent. De Giro
N40 G00 X19. Z62. M08 # Posicionamento Rápido
N45 G42#* Compensa De Raio
N50 G01 X19. Z60. F.2 # Espaço P/ Compensação
N55 G01 X25. Z57.# Torneamento Do Chanfro
N60 G01 X25. Z40.# Torneia Diâmetro
N65 G01 X40. Z30.# Torneamento Do Ângulo
N70 G03 X50. Z25. R5.# Interpolação Circular Hor.
N75 G02 X60. Z20. R5.# Interpol. Circular Anti-Hor.
N80 G40 # Descompensa O Raio
N85 G01 X64. Z20. M09 # Espaço P/ Descompensar
N90 G00 X200. Z200.# Ponto De Troca
N95 M00 # Parada No Programa
:
Dimensões da ferramenta
Seleciona Dados obtidos na
ferramenta especificação da pastilha
T X-RAIO Z-COMP R L
1 0.8 00
2
3
83
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Exercício de fixação
Objetivo:
1. Desenho da peça:
Observações:
84
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
N. F. Posicionamento Funções
Bloco Prep Eixo X Eixo Z Auxiliares / Miscelâneas Análise
Dimensões da ferramenta
Seleciona Dados obtidos na
ferramenta especificação da pastilha
T X-RAIO Z-COMP R L
1
2
3
85
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
A função G54, assim como G55, são funções que definem uma distância pré-determinada
(A, B), em relação ao ponto zero máquina “M”, para que seja utilizada pelo ponto zero peça
“W” definido na programação, e seus valores referem-se somente ao eixo “Z”.
O ponto zero peça “W” como origem do sistema de coordenadas da peça (X0, Z0), pode ser
definido na face de encosto da castanha ou na face da própria peça, sendo chamado no
programa através das funções G54 ou G55 definido pelo programador, e determinado na
máquina pelo operador na preparação da mesma.
Observações:
86
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
- Uma peça poderá ter mais que uma origem zero peça “W”, conforme a necessidade.
- Os códigos G54 e G55, quando utilizados, devem ser programados para todas as
ferramentas do programa que exijam a confirmação da mudança do zero peça, a não
observância deste detalhe em certas condições, como por exemplo, uma usinagem
iniciando no meio do programa onde o comando levará em consideração o zero máquina
poderá acarretar em colisões indesejáveis.
A função G70 é Modal e quando utilizada deve ser programada em um bloco separado.
Observação:
Na maioria dos comandos não há necessidade de programar-se esta
função, pois a mesma está ativa quando a máquina é ligada.
87
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Observação:
Muitas máquinas ao serem ligadas já assumem G90 como condição básica de
funcionamento, e é a função utilizada em 90% dos casos de programação.
88
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
O código G92 é utilizado como dupla função, origem de sistema de coordenadas absolutas
e limite de rotação do eixo árvore.
A função G92 é modal e deve ser dada no início de cada programa podendo ser cancelada
pela função G99.
Os valores da função G92 podem ser positivos ou negativos, dependendo do quadrante
utilizado pela ferramenta.
Exemplo:
N40 G92 S3000 M3 #
Estamos permitindo que o eixo-árvore gire até 3000 RPM no máximo.
89
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
90
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Vc x 1000
N=
xD
A máxima RPM alcançada pela velocidade de corte constante pode ser limitada
programando-se a função G92. Após definição de aplicação encontraremos o seguinte
formato para função “S”.
Nota:
O cancelamento da função G96 se da pela função G97.
Exemplo:
:
N40 G96 # (Programação em velocidade de corte constante)
N45 S 200.# (Valor da velocidade de corte)
N50 G92 S3000 M3 # (Limitação máxima da RPM e sentido de giro da placa).
:
91
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Exemplo:
:
N65 G97# (Programação em RPM direta)
N70 S2500 M3 # (Valor da RPM e sentido de giro)
:
92
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
93
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Ciclos fixos
94
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
G37 X... Z... (I...) K... D... E... (A...) (B...) (W...) (U...) (L...) #
onde:
X = Profundidade final de roscamento (diâmetro) (absoluto)
Z = Posição final do comprimento da rosca (absoluto )
(I) = Conicidade incremental no eixo X para rosca cônica (diâmetro) (incremental)
Obs: No caso de rosca cônica interna, o valor da função “I” deverá ser negativo.
________H________
D=
______________
nº de passadas
Onde:
H = Altura do filete no diâmetro (H = (0.65 x passo) x 2)
E = Distância de aproximação para início de roscamento (incremental) (diâmetro)
E= Diâmetro posicionado - Diâmetro externo (usinagem externa)
E= Diâmetro da crista - Diâmetro posicionado (usinagem interna)
(A) = Abertura angular entre entradas da rosca (graus)
95
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Obs: O valor dado a “K” é o passo nominal multiplicado pelo nº de entrada da rosca.
Exemplo de fixação
Objetivo:
Usar a função G37 ciclo de roscamento automático com 11 passadas
1. Desenho da peça:
Cálculos:
Altura H = (0.65x 2.5) x 2 = 3.25
Diâmetro interno X = 20 - 3.25 = 16.75
D = Profundidade da 1ª passada
________H________
D=
______________
nº de passadas
_3.25_
D=
____
11
D = 0.98
E = 25 – 20
E=5
96
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
N. F. Posicionamento Funções
Bloco Prep Eixo X Eixo Z Auxiliares / Miscelâneas Análise
:
N40 T0404;Ferra.De.Roscar #
N45 G54 #
N50 M12 #
N55 G97 #
N60 S600 M03 #
N65 G00 X25. Z65. M08 #
N70 G37 X16.75 Z28.5 K2.5 D.98 E5. B60. U.05 L2 #
N75 G00 X100. Z120. M09 #
N80 M30 #
Exercício de fixação
Objetivo: Executar a rosca abaixo, usando a função G37 (ciclo de roscamento automático )
com 9 passes
1. Desenho da peça:
Ferramenta
97
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
N. F. Posicionamento Funções
Bloco Prep Eixo X Eixo Z Auxiliares / Miscelâneas Análise
Anotações:
98
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
onde:
X = Diâmetro de referência para início de torneamento (vide regra de posicionamento)
Z = Comprimento de referência para início de torneamento (vide regra de posicionamento)
I = Sobremetal para acabamento no eixo X
K = Sobremetal para acabamento no eixo Z
(U1) = Pré-alisamento paralelo ao perfil final, mantendo as dimensões préestabelecidas
W = Incremento por passada no diâmetro
P = Subprograma que contém as dimensões de acabamento do perfil final da peça
F = Avanço programado para desbaste
Exemplo:
:
N50 G66 X75. Z82 I1. K.2 U1 W3. P10 F.2 #
:
Notas:
Na função G66 o subprograma não aceita inversões de cotas nos eixos “X” e “Z”.
A função G66 não é Modal e requer um subprograma com as dimensões de acabamento da
peça.
Sempre o último valor de ‘X’ do subprograma (Externo ou Interno), deverá informar o
diâmetro bruto do material, no caso de furos, informar seu diâmetro.
99
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Observações:
- Para utilizarmos o mesmo subprograma de desbaste, no acabamento da peça, utilizando-
se ferramentas diferentes, será necessário que ambas estejam no mesmo quadrante.
- As funções “G” admissíveis no subprograma são G1, G2, G3, G4 e G73.
100
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Exemplo de fixação
Objetivo:
Usar a função G66 (ciclo de desbaste longitudinal externo), usando o seu subprograma para
o acabamento com a mesma ferramenta.
Observação:
Material com 0,5mm sobre metal no comprimento.
1. Desenho da peça:
101
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Observações:
Acrescentar a identificação do programa (nome)
Programa principal
N. F. Posicionamento Funções
Bloco Prep Eixo X Eixo Z Auxiliares / Miscelâneas Análise
;Eixo # Nome Do Programa
N10 T0101;Desb.Acab.# Selec. Ferr. E Corretor
N15 G54 # Origem (Zero Peça )
N20 M13 # Faixa De Rotação
N25 G96# Progr. Em V C Cte
N30 S180. # Valor De V C
N35 G92 S1500 M3 # Rpm E Sentido De Giro
N40 G00 X85. Z70. M8 # Posic. Rápido / Refrig.
N45 G01 X-1. Z70. F.1 # Faceamento
N50 G66 X84. Z72. I1. K.3 U1 W4. F.25 P10 # Ciclo De Desbaste
N55 G00 X16. Z72. # Posicionamento Rápido
N60 G42#* Compensa O Raio
N65 P10 # Chama Sub-Programa
N70 G40# Descompensa O Raio
N75 G01 X84. Z25. # Descompensação
N80 G00 X150. Z150. M09 # Ponto De Troca
N85 # M30 Fim De Programa
Subprograma (P10)
;SUB.EIXO# Nome Do Sub-Programa
N05 G01 X16. Z70. F.15 # Aproximação Usada P/Compensar
N10 G01 X20. Z68. # Interpola Chanfro
N15 G01 X20. Z55. # Torneia Rebaixo
N20 G02 X30. Z50. R 5.# Interpola Raio
N25 G01 X50. Z50. # Faceia O Rebaixo
N30 G01 X50. Z40. # Torneia Rebaixo
N35 G01 X80. Z25. # Interpola Chanfro
N40 M02 # Final Do Sub-Programa
102
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
103
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
N. F. Posicionamento Funções
Bloco Prep Eixo X Eixo Z Auxiliares / Miscelâneas Análise
Subprograma (P ______ )
104
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Objetivo:
Considerar:
- A peça já vem com o furo de ∅ 22 mm por 25 mm de comprimento
- Usinar utilizando apenas 1 (uma) ferramenta
- Desbastar usando ciclo fixo G66
- Utilizar subprograma para dar o acabamento
1. Desenho da peça:
Observações:
105
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
N. F. Posicionamento Funções
Bloco Prep Eixo X Eixo Z Auxiliares / Miscelâneas Análise
Subprograma (P ______ )
106
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
A aplicação da função G74 como ciclo de furação, realiza furações com descarga de
cavacos, evitando com esse procedimento uma possível quebra da broca utilizada.
onde:
Z = Posição Final. (absoluto)
(W) = Distância para quebra de cavacos. (incremental)
F = Avanço programado para furação.
Nota
A função G74 não é MODAL
Observação:
Na ausência da função W, o eixo Z avança para o ponto final em movimento contínuo.
107
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Exemplo de fixação
Objetivo:
Programação da função G74 (como ciclo de furação)
1. Desenho da peça:
Observação:
No último passe de penetração, a broca retorna ao ponto inicial.
2. Ferramentas:
3. Programação:
N. F. Posicionamento Funções
Bloco Prep Eixo X Eixo Z Auxiliares / Miscelâneas Análise
:
N30 T0404;.Broca # Selec.Ferr./Corretores
N35 G54 # Origem Zero Peça
N40 M12 # Faixa De Rotação
N45 G97 # Progr.Em Rpm Direta
N50 S650 M03 # Rpm/Sentido De Giro
N55 G00 X0 Z75. M08 # Posic. Inicial
N60 W G74 Z-5. 15. F.15 # Ciclo De Furação
N65 M09 # Desliga Refrigerante
N70 G00 X150. Z150. # Ponto De Troca
N75 M30 # Fim De Programa
108
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
onde:
Nota
Se houver a função “U1” no ciclo de torneamento, a cada passada efetuada o comando fará
um retorno em X, no sentido contrário à penetração e com valor da função “I” .
Observação:
O posicionamento inicial do ciclo G74, é que define se o torneamento é externo ou interno.
109
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Exemplo de fixação
Objetivo:
Programação da função G74 como ciclo de torneamento
1. Desenho da peça:
2. Programação:
N. F. Posicionamento Funções
Bloco Prep Eixo X Eixo Z Auxiliares / Miscelâneas Análise
:
N30 T 0101;.Desbaste # Selec.Ferr / Corretor
N35 G54 # Origem Zero Peça
N40 M12 # Faixa De Rotação
N45 G97 # Progr.Em Rpm Direta
N50 S650 M03 # Rpm/Sent. De Giro
N55 G00 X54. Z83. M08 # Posic. Inicial
N60 G74 X33. Z28. U1 I6. F.2 # Ciclo De Torneamento
N65 M09 # Desliga Refrigerante
N70 G00 X150. Z150.# Ponto De Troca
N75 M30 # Fim De Programa
110
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
onde:
Notas
A função G75 não é Modal:
Na ausência do parâmetro “W” , o eixo “X” avança para o diâmetro final com movimento
contínuo.
Observação:
Somente usar o ciclo para canais eqüidistantes.
Exemplo de fixação
Objetivo:
Usar a função G 75 (como ciclo de canal)
1. Desenho da peça:
2. Ferramentas e cálculos:
Observações:
A largura da ferramenta deverá estar na medida somente para canais eqüidistantes.
111
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
2. Programação
N. F. Posicionamento Funções
Bloco Prep Eixo X Eixo Z Auxiliares / Miscelâneas Análise
:
N25 T 0303;Canal #
N30 G54 #
N35 M12 #
N40 G97 #
N45 S700 M03 #
N50 G00 X75. Z67. M08 # Posicionamento Inicial
N55 G75 X60. Z25. K14. W5. F.1 # Ciclo De Canais
N60 M09 #
N65 G00 X150. Z150.#
N70 M30 #
onde:
X= Diâmetro final (absoluto)
Z= Posição final (absoluto)
K= Incremento por passada em Z (incremental)
(U1)= Recuo angular da ferramenta (incremental)
F= Avanço
112
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Observação:
Se houver a função “U1” no ciclo de faceamento, então a cada passada o comando fará um
retorno no eixo Z, no sentido contrário à penetração, com valor da função K até a posição
inicial X.
Exemplo de fixação
Objetivo:
Programação da função G75 como ciclo de faceamento
1. Desenho da peça:
2. Programação:
N. F. Posicionamento Funções
Bloco Prep Eixo X Eixo Z Auxiliares / Miscelâneas Análise
:
N30 T 0101;Facear # Selec. Ferra./Correto
N35 G54 # Origem Zero Peça
N40 M12 # Faixa De Rotação
N45 G97 # Progr. Em Rpm Direta
N50 S650 M03 # Rpm/Sentido De Giro
N55 G00 X95. Z28. M08 # Posicionamento Inicial
N60 G75 X25. Z15. K2. U1 F.2 # Ciclo De Faceamento
N65 M09 # Desliga Refrigerante
N70 G00 X150. Z150.# Ponto De Troca
N75 M30 # Fim De Program
113
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Exercício de fixação
Objetivo:
Usinar externamente somente o perfil acabado, aplicar a função G74 (ciclo de furação), com
quebra de cavacos a cada 10 mm e a função G75 (ciclo de canais), com parada da
ferramenta de 1 segundo no fundo do canal.
1. Desenho da peça:
2. Ferramentas:
Observações:
114
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
N. F. Posicionamento Funções
Bloco Prep Eixo X Eixo Z Auxiliares / Miscelâneas Análise
115
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Ponto de troca
116
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Selecionar ferramentas
Através da função “T” selecionar ferramenta e corretor.
Exemplo:
T 04 04; ferramenta. de.roscar #
Observação:
No inicio de um comentário deve-se colocar o caractere (;), visto que o comentário é usado
apenas para controle de programas, documentação e também serve como mensagem ao
operado, ou seja, o comando não executa um comentário.
Exemplo:
T 04 04; ferramenta. de.roscar #
Atenção:
Este é um dado muito importante, pois o caso se queira iniciar uma usinagem no meio do
programa, por exemplo, para uma correção de medida, na falta da origem G54 ou G55, a
ferramenta procura o zero máquina, e aí a colisão é inevitável.
Observação:
A potência do CENTUR 20 RV é de 5cv.
Exemplo:
M13 #
117
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Exemplos:
G96 #
S 200. #
G92 S1800 M3 #
Exemplo:
N30 T0404; FERRAMENTA DE DESBASTE #
N35 G54 #
N40 M13 #
N45 G96 #
N50 S200. #
N55 G92 S1800 M3 #
118
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
119
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Compensação do
raio da ferramenta
Nas máquinas CNC, o comando entende como ponta da ferramenta o ponto comandado da
mesma.
O ponto comandado é um ponto no espaço que se encontra no cruzamento das linhas X e Z
que tangenciam o raio do inserto.
Porém a ponta útil da ferramenta, na verdade são todos os pontos de contato que
tangenciam o raio do inserto.
120
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
121
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Cálculo da
compensação no eixo “Z”
onde:
P = pto comandado
R = raio do inserto
S = centro do raio do inserto
α= ângulo de inclinação
Lz = distância útil do eixo “Z’
Δz = (delta Z) distância a compensar no eixo "Z"
α Lz α
tg = = Lz = R x tg
2 R 2
α α
Δz = R – Lz = R – R x tg = Δz = R x ( 1 - tg )
2 2
122
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
123
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Cálculo da
compensação no eixo “X”
onde:
P = pto comandado
P1 = pto comandado corrigido
R = raio do inserto
S = centro do raio do inserto
∝ = ângulo de inclinação
Lz = distância útil no eixo “Z”
Δz = (delta Z) distância a compensar no eixo "Z"
Δx = (delta X) distância a compensar no eixo “X”
Δx = Δz x tgα
124
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Sem compensação:
Com compensação:
125
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
O lado de corte “L” é um dado definido pelo operador na preparação da máquina (Pre-Set),
informando ao comando o lado de ataques das ferramentas operantes durante a usinagem.
TORRE
126
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
127
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Fluxograma de um
programa CNC
Cabeçalho do programa
Modos de programação
Definição de origem
Definição de ferramentas
Parâmetros do
Processo de usinagem
Posicionamentos
Ponto de troca
Final do Programa
128
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
129
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Fluxograma de um
planejamento de processo
Desenho
e
Especificações
Fixação
E
Acessórios
Especificar
Máquina
Seqüência de
Operações
Ferramentas
Parâmetros das
Ferramentas
Otimização
??
130
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
131
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Parâmetros de corte
Em função do material a ser usinado, bem como da ferramenta utilizada e da operação a ser
executado, o programador deve estabelecer as velocidades de corte, os avanços e as
potências requeridas da máquina.
xDxN
Vc =
1000
onde :
Vc = Velocidade de corte (m/min)
D = Diâmetro (mm)
N = Rotação de árvore (RPM)
Vc x 1000
N=
xD
Avanço (f)
O avanço é um dado importante de corte e é obtido levando-se em conta o material, a
ferramenta e a operação a ser executada.
Geralmente nos tornos comando numérico utiliza-se o avanço em mm/rot. mas este pode
ser determinado também em mm/min.
132
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Para evitarmos alguns inconvenientes durante a usinagem tais como sobrecarga do motor e
conseqüente parada do eixo-árvore durante a operação, faz-se necessário um cálculo prévio
da potência a ser consumida, que pode nos ser dada pela fórmula:
Ks x f x ap x Vc
Nc =
4500 x π
onde:
Ks = Pressão específica de corte (kg/mm²) (visto em tabela)
ap = Profundidade de corte (mm)
f = Avanço (mm/v)
Vc = Velocidade de corte (m/min)
η = Rendimento (%)
Observação:
O rendimento e a potência do motor diferem de um tipo de máquina para outra, verificar
especificações do fabricante.
Avanço
Material Limite de Dureza 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,8
Ks Pressão Específica De Corte (Kg/Mm²)
SAE - 1020 90 - 130 HB 295 240 218 195 163 155
SAE - 1045 125 - 180 HB 315 260 230 210 202 170
SAE - 8620 125 - 225 HB 320 260 235 210 197 170
FOFO
200 - 300 HB 270 220 208 175 165 145
Nodular
FOFO Cinzento 150 - 165 HB 155 135 123 110 100 90
133
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
O código ISO para pastilhas intercambiáveis inclui 9 símbolos, representados por Letras e
Números, que definem formas, tipos e parâmetros dimensionais das mesmas. O oitavo e
nono símbolos são usados somente quando necessário, e o fabricante pode ainda adicionar
um décimo símbolo opcional, que separado por um hífen pode ser usado por opções de
simbologia própria, ou seja, especificações do fabricante.
C N M G 12 04 12 QM
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
134
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Definição de parâmetros
O - descrição específica
Tipo S D
G ± 0,025
M ± 0,13 ± 0,05 A 0,15 *
U ± 0,08 A 0,25 *
135
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
X - formato especial
Observações:
Dimensão de um só número deve ser precedida de um 0 (zero).
Ex.: 6mm é indicado por 06.
Exemplo:
00 - rε = 0
02 - rε = 0,2mm
04 - rε = 0,4mm
06 - rε = 0,6mm
08 - rε = 0,8mm
136
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
10 - rε = 1,0mm
12 - rε = 1,2mm
8. Tipo de aresta de corte
Direção de avanço
R- Right (à direita)
L- Left (à esquerda)
N- Neutra
O fabricante pode adicionar como décimo símbolo mais 3 opções de simbologia própria. Por
exemplo:
O código ISO para suportes porta pastilhas externa inclui 10 símbolos, representados por
Letras e Números que definem formas, tipos e parâmetros dimensionais dos mesmos. O
fabricante pode ainda adicionar um décimo primeiro símbolo opcional, separado por um
hífen, no qual pode fazer uso de opções de simbologia própria, ou seja especificação do
fabricante.
137
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
P C L N R 20 20 K 12
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
BT32 P S D N N _ L N _ P
1 3 4 5 6 2 4 5 2
Definição de parâmetros
b = Largura do acoplamento
138
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
6. Sentido de corte
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Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
R- Right (à direita)
L- Left (à esquerda)
N- Neutra
7. Altura da haste.
* dimensão de um só número deve ser precedida por 0 (zero) ex.: 8 mm é indicado por 08.
8. Largura da haste.
* dimensão de um só número deve ser precedida por 0 (zero) ex.: 8 mm são indicados por
140
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
141
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Dados:
• Material - Aço Inox 360
• Operação - Desbaste
• Avanço de corte de - 0,28mm/v
• Pressão Específica de corte - 272Kg/mm² para o avanço proposto
• Máquina: -Centur 20RV -Rendimento de 0,75% (η )
• Potência de 5cv
• Torre - Troca rápida -Altura de 20mm -Comprimento de 100mm
• Pastilha – triangular
P T G N R 20 20 K 11
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
T N M G 11 04 08 _ QR
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Qual é a RPM?
Vc × X × 200 ×
N= 1000 = N= 1000 = 707 RPM
πxD 3,14 × 90
Nc = Ks × f × ap × Vc
4500 η
142
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Nc = 22,5 CV
143
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Operação da máquina -
Comando Mach 9
Ligar a máquina:
• Ligar a chave geral;
• Puxar o botão de emergência.
Observação:
O CNC fará um check-up geral, colocando no vídeo algumas mensagens para o
operador.
• Terminando os testes, o CNC irá apagar o vídeo, permanecendo
em “REPOUSO”.
• Acionando-se a tecla EXIT o comando irá mostrar a “PÁGINA DE MODO”.
Observação:
Caso o CNC esteja preparado para trabalhar com a utilização de senhas, será mostrada a
“PÁGINA DE ACESSO”. A partir desta página o usuário somente terá acesso à operação
normal da máquina após digitar sua senha. Se a senha digitada for aceita o CNC passará
automaticamente para a “PÁGINA DE MODO”, caso contrário continuará na “ PÁGINA DE
ACESSO”.
• Acessar a PALKEY correspondente à “PAGE DOWN” (o CNC mostrará na parte
inferior da tela algumas informações).
• Acessar “LIGA COMANDO” (liga os eixos).
Referenciar a máquina:
• Acessar a “PÁGINA DE MODO” (SHIFT/EXIT);
• Acessar “MANUAL”;
• Acessar “REFERENCIAR MÁQUINA”;
• Ajustar o seletor de avanço em 60%.
• Acionar o botão “CYCLE START”.
Observação:
O zeramento processa-se primeiro em X e automaticamente em Z.
Após completar o zeramento o comando irá mostrar a mensagem “AVANÇO
144
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
INIBIDO”.
Observação:
Caso ocorra o limite de software (fim de curso), agir da forma:
Caso ocorra o limite mecânico (fim de curso sem referência), agir da seguinte forma:
• Se for +X LIMITE MECÂNICO: Acionar o botão de comando (liga eixos) e a softkey
X- simultaneamente.
• Se for –X LIMITE MECÂNICO: Acionar o botão de comando (liga eixos) e a softkey
X+ simultaneamente.
• Se for –Z LIMITE MECÂNICO: Acionar o botão de comando (liga eixos) e a softkey
Z- simultaneamente.
• Se for –Z LIMITE MECÂNICO: Acionar o botão de comando (liga eixos) e a softkey
Z+ simultaneamente.
145
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
valor pré-estabelecido.
Observação:
Para cancelar a operação de JOG INCREMENTAL, agir da seguinte forma:
• Posicionar o cursor até INC;
• Digitar o valor “ZERO”;
• Acionar a tecla ENTER;
Observação:
Caso queira interromper a operação basta acionar “SHIFT/CYCLE STOP”.
146
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
147
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Exemplo de programa:
• M12#
• M3
• GX62.5Z2.
• G74X74.5Z-14.912.U1.F2
• GX75.5
• G1Z-15.F.15
• X76.5
• X58
• GZ100
• M2
• Acionar as teclas “SHIFT e EXIT” simultaneamente;
• Acessar “AUTOMÁTICO”;
• Acessar “STATUS”;
• Acessar “CYCLE START” (automático) ou bloco a bloco;
Observação
Durante a execução de o programa posicionar o seletor de avanços em 100%.
Efetuar o zeramento das ferr. sem o leitor de posição “TOOL EYE” (zeramento da peça):
• Referenciar a máquina (ZERO MÁQUINA OU MACHINE HOME);
• Prender a peça;
• Acessar “PÁGINA DE MODO” (SHIFT/EXIT);
• Acessar “MANUAL”;
• Acessar “M.D.I.”;
• Acessar “STATUS”;
• Posicionar o cursor (→) no campo de entrada de dados;
• Digitar a função que liga o eixo-árvore. Ex: M12#S600M3#
• Acionar a tecla ENTER;
• Acionar o botão CYCLE START (duas vezes);
• Acionar o botão CYCLE STOP;
• Acionar a tecla EXIT;
• Acessar “JOG”;
• Acessar “JOG CONTÍNUO”;
• Através das Softkeys (X-, X-, Z+ ou Z-) posicionar a ferramenta próximo da peça,
controlando o avanço.
• Posicionar o cursor (→) em JOG
• Digitar o valor: 250 (mm/min);
• Acionar a tecla ENTER;
• Posicionar o botão seletor de avanços em 30%;
• Através das Softkeys (X+, X-, Z+ ou Z-) posicionar a ferramenta para dar um
pequeno passe no diâmetro da peça;
148
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
149
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Levar o cursor na coluna RAIO, digitar valor do raio da pastilha (inserto) e na coluna L o
número de lado de corte da ferramenta.
Caso utilize G54 e G55 leve o cursor até o código e digite o valor desejado, acionando logo a
seguir a tela ENTER.
O zeramento das ferramentas poderá ser feito também fora da máquina, utilizando-se de
um altímetro ou outros equipamentos de pré-set, visando uma maior rapidez no tempo de
preparação da máquina.
Selecionar um programa:
Modo 1:
• Acessar “PÁGINA DE MODO”;
• Acessar “EDITOR”;
• Digitar o número do programa desejado na parte inferior da página;
• Acionar a tecla ENTER;
Modo 3:
• Acessar “PÁGINA DE MODO”;
• Acessar “AUTOMÁTICO”;
• Acessar “STATUS”;
150
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Observações:
Neste modo de operação, a cada código “G” digitado (utilizando-se os 2 dígitos) o editor
mostrará uma tela para sua visualização, indicando todas as opções que o código
selecionado aceita, de forma a auxiliar na programação.
PASSO ......................................... K
ÂNG. DE ENTRADA....................... A
Observações:
• Digitar o valor e logo após utilizar-se do cursor (↓) para selecionar a próxima opção
desejada entre as disponíveis;
• Ao terminar a operação, digitar a tecla EOB;
• Caso queira verificar os blocos em seqüência no programa utilize-se da Softkey
correspondente à “LISTA”;
• Para continuar a inserir o programa, acionar EXIT.
151
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Observação:
Querendo visualizar os dados no programa, agir da seguinte forma:
• Acessar “PÁGINA DE MODO” (SHIFT / EXIT);
• Acessar “EDITOR”;
• Acessar “LISTA”.
Atenção:
Caso esteja utilizando G54 r G55 (A e B), alterar os valores quando houver mudança na
fixação da peça.
Observação:
Após completar a operação o comando mostrará a mensagem “SALVAMENTO
COMPLETO”.
Remunerar um programa:
• Acessar “PÁGINA DE MODO” (SHIFT / EXIT);
• Acessar “EDITOR”;
• Digitar o número do programa a ser remunerado;
152
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
• Acessar “RENUMERAR”;
• Digitar o número do programa desejado;
• Acionar a tecla ENTER.
Observação:
No caso de cópia de partes do programa a função “INSERIR” copiará os blocos
compreendidos entre o bloco inicial e o final, sendo este último omitido.
• Desejando-se copiar um programa inteiro basta acionaras Softkeys “INÍCIO” e “FIM”
e logo após “INSERIR”.
Modificar um programa:
• Acessar “PÁGINA DE MODO”;
• Acessar “EDITOR”;
• Acessar ”EDITOR”;
• Acessar “LISTA”;
• Levar o cursor até a posição desejada e executar as modificações necessárias.
Observação:
Para inserir blocos pressionar as teclas SHIFT/INS, digitar as informações e logo após
acionar a tecla ENTER.
• Para inserir uma informação no bloco, posicionar o cursor na posição desejada e
acionar a tecla INS. Após digitar as informações acionar a tecla ENTER.
153
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
• Para apagar uma função levar o cursor até o início da mesma e acionar a tecla DEL.
• Para apagar um bloco inteiro posicionar o cursor no início e acionar as teclas SHIFT
e DEL simultaneamente.
Para cancelar a proteção ou restrição, basta repetir a operação, pois estas Softkeys funcionam
no sistema LIGA/DESLIGA.
Observação:
Caso seja acessada a opção “SIM”, o programa será automaticamente apagado, exceto
se estiver protegido e/ou restringido.
Observação:
Caso seja acessada a opção “SIM”, todos os programas serão apagados, exceto os que
estiverem protegidos e/ou restringidos.
Testar programa sem girar a placa e sem movimento dos carros (rápido):
• Acessar PÁGINA DE MODO;
• Acessar EDITOR;
• Selecionar programa desejado;
• Acionar a tecla EXIT;
• Acessar TESTE;
• Acessar RÁPIDO;
• Acessar STATUS;
• Acionar o botão CYCLE START (execução automática) ou BLK/BLK (bloco a bloco).
Observação:
154
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Observações:
• Se ocorrer algum erro o bloco será mostrado em destaque na parte superior da
página, e teremos condições de verificar também a mensagem de erro gerada pelo
comando.
• Para corrigir o erro acionar a tecla EXIT (duas vezes). Desta forma o comando irá
buscar o bloco onde ocorreu a interrupção do programa.
• Após fazer as correções necessárias, acione a Softkey “gráfico”, e o botão “CYCLE
START” (para dar continuidade).
Observação:
Desejando-se selecionar outras janelas, para obtenção de outros detalhes, basta acionarem
a Softkey “JANELA” (último item da página) escolhendo uma das 4 disponíveis.
Testar o programa sem girar a placa e com movimento dos carros (sem a peça):
• Acessar “PÁGINA DE MODO”;
• Acessar “TESTE”;
• Acessar “SEM ROTAÇÃO”;
• Acessar “STATUS”;
• Posicionar o cursor em X, e acionar a tecla ENTER até assumir XD;
• Posicionar o cursor em Z, e acionar a tecla ENTER até assumir ZD;
155
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Observação:
Com XD e ZD, teremos condições de verificar, durante a simulação da usinagem, o
quanto falta para a ferramenta atingir o ponto programado, permitindo assim que se evite
possíveis colisões.
• Acionar o botão BLK/BLK (bloco a bloco).
• Controlar o avanço através do botão seletor de avanços.
Observação:
Desejando-se interromper a operação, basta acionar o CYCLE STOP.
Observações:
• O sinal é introduzido antes dos valores;
• Introduzir a correção em um eixo de cada vez;
• O campo onde não foi introduzido valor irá apagar-se automaticamente ao sair da
página, sem que haja alteração do valor existente.
• Verificar o quadrante da ferramenta.
156
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Observação:
Quando se liga a máquina, o sistema MÉTRICO já está pré-estabelecido nos parâmetros da
máquina, não necessitando de confirmação.
157
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Observações:
• Esta opção ativa uma parada opcional pré-definida no programa, através da função
M01.
• O operador deve selecionar esta função antes de iniciar a execução do programa;
• Para desativar a função basta acionar a Softkey PARADA OPCIONAL novamente.
• Se a função M02 estiver programada, mas o operador esquecer-se de ativar
“PARADA OPCIONAL”, o programa será executado de forma contínua, sendo a
função M01 ignorada.
Observações:
• Caso a opção INIBE BLOCO esteja ativada, o comando irá ignorar qualquer bloco de
informações precedido do código (/).
• Se a opção estiver desativada, todos os blocos serão executados inclusive os que
contêm a função (/).
Observação:
Para visualizar os dados programados de uma ferramenta em outra página, basta posicionar
o cursor no código “T”, digitar o número da ferramenta e acionar a tecla ENTER.
158
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
• Acessar “EDITOR”;
• Acessar “LISTA”;
• Posicionar o cursor no parâmetro a ser alterado;
• Efetuar as alterações;
• Acione as teclas SHIFT e EXIT simultaneamente;
• Acessar “REFER. TRAB.”;
• Acessar “DIMENSÕES FERR.”;
• Acessar “CARREGAR”;
• Acessar “CONFIRMA”;
• Acionar a tecla EXIT (duas vezes);
• Acessar “MONITOR FERR.”
• Acessar “REC. TOTAL”;
• Acessar “CONFIRMA”.
Observação:
O comando permite armazenar até 5 pontos, sendo esta a quantidade de pontos visíveis na
página de retração, Deverá ser efetuado no mínimo 1 movimento.
• Acessar “RETRAÇÃO” (para retornar o processo de usinagem);
Observação:
A retomada do processo de usinagem, ou seja, a trajetória descrita pelos eixos para o ponto
onde a ferramenta foi retraída, será feito em avanço seguindo o percurso descrito pelo
operador, no sentido contrário.
159
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Uma vez atingido este ponto, o comando, após religar o eixo-árvore assumirá o avanço
usado para retrair a ferramenta, ou seja, o avanço programado.
Exemplo de programação:
Observação:
Esta operação permite armazenar uma série de programas consecutivos.
Observação:
Caso nenhum programa tenha sido selecionado através do FLAG (S), todos os programas
do diretório serão salvos.
160
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
H L
161
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
• #Programa inválido:
• ? Atual e inferir a r:
Indica que o eixo“?” Está posicionado abaixo do plano r.
• ? Código ausente:
Indica que o código“?”Está faltando no bloco, e, portanto, sua programação é obrigatória.
• ? Código indefinido:
• ? Emulador 8087:
• ? Erro de seguimento:
• ? Excesso decimal:
• ? Inválido em perfil:
• ? Limite mecânico:
162
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
• ? Valor o ilegal:
• Abortado p/ operador:
Operação abortada quando em execução.
• Aguardando início:
Aguardando início de ciclo.
• Apagar programa:
Indica que durante a operação DELETAR UM PROGRMA, o CNC está em modo diferente
do JOG.
• Área segura:
Ocorre quando o elemento que sensora pressão na linha do contraponto pneumático não
atuar desde que a eletroválvula do contraponto esteja desligada e tenha vencido o tempo de
avançar, gera parada de emergência.
Ocorre quando o elemento que sensora na linha d placa pneumática Onça (opcional) não
tiver sido atuado, causando parada de EMERGÊNCIA.
163
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
satisfeitas.
Ocorre quando o elemento que sensora o baixo nível de óleo for atuado, a
mensagem desaparecerá quando o elemento citado à posição original, após nova
carga de óleo no reservatório.
• Bateria fraca:
Indica que o nível de tensão da bateria está baixa ou a bateria está em curto.
• Bateria aberta:
Indica que um bloco de interpolação circular G02/G03 foi programado sem os dados
necessários para determinar o centro do arco, ou seja, I, K ou R.
Indica que para certo bloco de compensação de raio, o bloco a frente está ilegalmente
definido.
• Bloco g inválido:
• BLOCO M# ILEGAL:
Os valores do código “M” condicionais não estão dentro dos valores estabelecidos – M78
a M93.
164
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
• Botão de emergência:
• C com XZUW:
• C em bloco-arco:
Indica que o eixo “C” não pode ser programado com interpolação circular.
• C em modo contínuo:
• C. Fixo-modo inc.inv.:
Indica que um ciclo fixo está em progresso com o CNC programado em modo
INCREMENTAL.
• Carregando pp:
• Carregando programa:
• Ciclo suspenso:
165
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
O código “H” precisa ser o único código no bloco com exceção do código “N”.
Ocorre quando for requerido um código “M” que não tenha sido
especificado para a máquina.
Ocorre quando a ferramenta programa através do código “T” estiver fora da gama de
ferramentas permitidas pelo programa.
Indica que uma interpolação circular G02/G03 é o primeiro movimento de uma compensação
de raio. O que não é permitido.
• Corretor-bloco inv.:
Indica que as dimensões das ferramentas foram carregadas para as respectivas páginas.
Indica que a definição dos dados de placa, através dos códigos “A” e “B” estão definidos no
mesmo bloco com outros códigos.
166
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
• Detectado erro:
Indica que, numa compensação de raio, o movimento executado é menor que o raio do
inserto.
• Diretório esgotado:
167
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
• E/S abordado-falha:
• Diretório esgotado:
• E/S abordado-falha:
Indica que, para uma operação de mm/giro ou rosca, aplaca está parada.
• Eixos desligados:
Ocorre quando o contador que alimenta os acionamentos dos eixos estiver desligado.
Quando o botão que liga o comando é acionado, o contador liga e a mensagem
desaparece desde que o sistema não esteja em EMERGÊNCIA.
• Em área-falha:
• Emergência:
Ocorre quando:
• Há a mensagem SOBRE TMEPERATURA;
• Há a mensagem BOTÃO DE EMERGÊNCIA;
• Há a mensagem FALHA ACIONAMENTO;
• Há a mensagem BAIXA PRESSÃO;
• Há a mensagem PEÇA SOLTA, estando o eixo-árvore ligado ou não.
• Há SORECARGA EMERGÊNCIA;
168
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
EMERGÊNCIA.
A mensagem desaparecerá quando, eliminada(s) a(s) causa(s) que a(s) feriu (aram) e
SHIFT/CYCLE STOP for acionado.
• Encontrado:
• Erro de caracter:
Erro de leitura.
• Erro de concordância:
• Erro de paridade:
• Erro em divisão:
Ocorre quando for requerido, através do parâmetro MÁSCARA DO P.P., uma função que
habilite Placa Hidráulica Plana Onça ao mesmo tempo. A máquina deverá permanecer em
FEEDHOLD e não haverá operação nas placas.
A mensagem desaparecerá quando for inserido na página de parâmetros um
número de máscara coerente com os opcionais da máquina, sendo o que se segue:
1. Placa onça;
2. Placa romi ou hidráulica;
3. Contra ponto.
169
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
• Excesso sobremetal X:
• Excesso sobremetal Z:
• EXECUÇÃO BLOQUEADA:
• Faixa:
• Faixa:
Sempre que o LADDER estiver habilitado e houver faixa alta ou baixa selecionada via
contador de fechamento do motor, este mostrar-se-á na página de STATUS, mostrando a
faixa atual: se estiver selecionado faixa baixa, o número apresentado será 1, caso contrário
(faixa alta) será 2.
• Falha acionamento:
Ocorre quando é detectada falha em pelo menos um dos acionamentos dos eixos. Esta
falha só é monitorada quando os acionamentos estão habilitados.
170
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
SHIFT/CYCLE/STOP.
• Falha de software:
Indica que na verificação o fim da memória foi atingida sem terminar a operação.
Indica que uma determinada ferramenta teve seu tempo de vida esgotado.
171
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
• G ?? Bloco inválido:
• G inicial inválido:
Indica que um perfil, definido em sub-programa está com o código “G” inicial inválido.
Para a definição de velocidade de corte, o código G92 deverá estar antes do código “S”.
• Inativo:
O sistema está livre de erros, o avanço não está inibido e não está sendo rodada
nenhuma instrução.
• INT 6H:
172
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
• Limite soft:
Indica que um determinado eixo for excursionado além do limite máximo permitido
pelo software.
Lubrificação deficiente:
O tempo de lubrificação ligada é válido e o elemento que sensora o ciclo não mudar de
estado por duas vezes, ou seja, encontra-se não acionado, deverá acionar e voltar ao
estado inicial, ou o inverso.
• Memória esgotada:
Indica que não existe mais espaço disponível na memória para se editar um programa.
Indica que houve inversão de cotas de “X” ou “Z” e um ciclo de desbaste ou contorno.
• Não encontrado:
Indica que um bloco em M.D.I. não apresenta mais códigos a ser executados.
173
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
• Pal desabilitado:
Indica que o ladder (pal) não está presente no sistema.
Indica que para uma operação mm/giro ou rosca, a placa está parada.
Peça solta:
• Com placa pneumática Onça ocorrerá;
• Quando há um comando de soltar a peça em manual.
• Quando há uma seleção de prender externo (chave) e houver um comando de prender a
peça e o tempo correspondente estiver transcorrendo.
• Quando há uma seleção de prender interno (chave) e houver comando de prender a
peça e o tempo correspondente estiver transcorrendo.
• Com a placa pneumática ou hidráulica ocorrerá:
• Quando há uma seleção de prender interno e o elemento que sensora prender interno
não atuar, e a eletroválvula de prender peça estiver atuada.
• Quando há uma seleção de prender externo o elemento que sensora externo prender
externo não atuar, e a eletroválvula de soltar a peça estiver atuada.
Observação:
Caso o eixo-árvore esteja girando e ocorra uma das condições acima, será gerada
EMERGÊNCIA.
174
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Caso seja comandado o giro do eixo-árvore e houver condição de PEÇA SOLTA o mesmo
não será liberado e os eixos permanecerão em bloqueio de avanço.
Quando as condições descritas anteriormente forem somadas, a mensagem desaparecerá.
• Perfil ?? – sem M02:
Indica que o perfil externo está inválido. Em desbaste ou contorno só aceita perfil
externo em um quadrante.
Indica que o perfil interno está inválido. Em desbaste ou contorno só aceita perfil
interno em um quadrante.
• Pilha de uso geral excedida:
Indica que após um “G58”, um bloco contendo “M50” não foi programado.
• Prog. C/ def. Ferr. Inv.:?
• Programa completado:
Operação em automático ou bloco a bloco foi completada.
Indica que o raio programado é muito pequeno, não permitindo usinar o arco corretamente de
acordo com as coordenadas.
175
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
• Remunerar programa:
Indica que durante a operação de renumerar programa não foi terminado com M02 e M30.
• Salvamento completo:
• Salvando PP:
• Salvando programa:
Indicam que o programa está sendo transferido para um periférico.
• Sobrecarga:
Ocorre quando o LADDER recebe via uma interfere de entrada, sinalização de ocorrência de
sobrecarga em um dos motores C.A. da máquina, gerada pelos relés térmicos da mesma.
Esta mensagem só desaparecerá quando, rearmado o relé, for acionado SHIFT/CYCLE
STOP.
• Sobretemperatura servos:
Ocorre quando pelo menos um dos termostatos servomotores atuar. Esta mensagem gera
emergência.
176
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
A pesquisa das dimensões de uma ferramenta em “X” ou “Z” indicam valor igual a zero,
quando “G58” está em progresso.
• T com movim. Ilegal:
T em comp. De corte:
O “T” foi programado dentro de uma compensação de raio.
• Tecle confirma p/ recarregar:
Acionar a tecla CONFIRMA para recarregar os valores do tempo de vida da(s) ferramenta(s).
• Tecle confirma p/ salvar:
Indica que a função selecionada não pode ser invocada quando o CNC está em TESTE S/
MOVIMENTO E ROTAÇÃO.
• Verificando pp:
• Verificando programa:
• Verificação completa:
• Versões desiguais:
177
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
• X aproximação ilegal:
Valor de aproximação em rápido de “X” para ciclos de desbaste ou contorno está inválido.
• X inicial inválido:
O valor inicial em “X” deve ser maior ou menor que o valor inicial e final em “X” da definição
de um perfil.
• Z incial inválido:
O valor inicial de “Z” deve ser maior ou menor que o valor inicial em final em “Z” da
definição de um perfil.
Atenção:
Dados contidos em bateria podem estar corrompidos:
• Dimensões X-RAIO/Z-COMPR.
• Corretores X/Z
• Raio /L (Borda de ataque)
• Tempo útil
• Ferramenta Alternativa – Dimensões
• Ferramenta Alternativa – Corretores
• Tempo Residual
• Ciclos Programados CIC/RST Restantes
• Limite Corretores – X-LIM / Z-LIM
• Faixa de Tolerância TOLER.
• Medidas do Apalpador.
Observação:
Este grupo de mensagens pode aparecer durante a energização de CNC, se algumas destas
informações forem destruídas.
178
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
179
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Suportes de ferramentas
Porta-ferramentas tipo troca rápida
180
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Placas e castanhas
181
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
182
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Castanhas
183
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Eixo árvore
184
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Exercício de usinagem
185
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Exercício de usinagem
Exercício de usinagem
186
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Exercício de usinagem
187
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Suporte radial
Porta ferramenta R166 DF 0 2525
Pastilha TNMX 10.03.00 P20 NR 60
Ferramenta T0303
FOLHA DE PREPARAÇÃO
FT 01
(Fixação da peça)
Exercício de usinagem
188
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Exercício de usinagem
189
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N020 G99
N030 T505 M11; DESBASTE, RPM 1500
N040 GXZ
N050 G92 X100 Z150
N070 G0 X55, Z68, M03
N080 G66 X56.Z68.I1.U1 F.3 K.3 W.3 P15
N090 G0 X100 . Z150.
N100 M00
N110 G99
N120 T0605 M12;.ACABAMENTO
N130 GXZ
N140 G92 X100 . Z150
N150 G0 X18 . Z66 . M03
N160 G1 X-.5 F . 3
N170 G0 X0 Z68.
N180 G42
N190 G1 X0 Z66 . F . 2
N200 P15
N210 G1 X53
N220 G40
N230 G0 X100 . Z150.
N240 M0
N290 G99
N260 T707 M11; ROSCA RPM 750
N270 G0 XZ
N280 G92 X100 . Z150.
N290 G0 X31 . Z64 . M03
M300 G37 X25 . 05 Z38 . K3 . D.61 E4 . W2 A0
N310 G37 X25.05 Z38 . K3 . D.61 E4 . W2 A180
N320 G0 X100 . Z150.
N330 M30
Referências bibliográficas
190
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191
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192
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Operação da máquina
–
Comando Fanuc
193
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Linguagem EIA/ISO
Linguagem de códigos, também conhecida como códigos G. É na atualidade a mais
utilizada universalmente, tanto na programação manual, como na programação gráfica,
onde é utilizado o CAM.
Os códigos EIA/ISO foram criados antes mesmo do aparecimento das máquinas CNC, eles
eram usados nos escritórios em máquinas de escrever automáticas que utilizavam cartões
perfurados.
A linguagem EIA/ISO é considerada de baixo nível.
Linguagem interativa
Programação por blocos parametrizados, possui blocos prontos e não usa códigos.
194
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Caracteres especiais
(;) - Fim de bloco : (EOB - End Of Block).
Todo bloco deve apresentar um caractere que indique o fim do bloco.
( ) - Comentário : Os caracteres parênteses permitem a inserção de comentários. Os
caracteres que vierem dentro de parênteses são considerados comentários e serão
ignorados pelo comando.
Funções de posicionamento
O comando trabalha em milímetros para palavras de posicionamento com ponto decimal.
Função X – Aplicação: Posição no eixo transversal (absoluta)
X20 ; ou X-5 ;
195
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Funções especiais
Função O (usada no comando GE Fanuc 21i)
Todo programa ou sub-programa na memória do comando é identificado através da letra “O”
composto por até 4 digitos, podendo variar de 0001 até 9999.
Para facilitar a identificação do programa, recomenda-se inserir um comentário, observando-
se o uso dos parênteses.
Ex.: O5750 (Flange do eixo traseiro);
Função N
Define o número da seqüência. Cada seqüência de informação pode ser identificada por um
número de um a quatro dígitos, que virá após a função N. Esta função é utilizada em
desvios especificados em ciclos, e em procura de blocos.
Exemplo:
N50 G01 X10 ;
N60 G01 Z10 ;
Não é necessário programar o número de seqüência em todos os blocos de dados.
A sequência aparecerá automaticamente após a inserção de cada bloco de dados, a não ser
que seja feita uma edição fora da seqüência do programa ou após sua edição completada .
Função F
Geralmente nos tornos CNC utiliza-se o avanço em mm/rotação, mas este também pode ser
utilizado em mm/min.
O avanço é um dado importante de corte e é obtido levando-se em conta o material, a
ferramenta e a operação a ser executada.
F0.3 ; ou F.3 ;
Função T
A função T é usada para selecionar as ferramentas informando à máquina o seu zeramento
(PRE-SET), raio do inserto, sentido de corte e corretores.
Programa-se o código T acompanhado de no máximo quatro dígitos. Os dois primeiros
dígitos definem a localização da ferramenta na torre e seu zeramento (PRE-SET), e os dois
últimos dígitos definem o número do corretor de ajustes de medidas e correções de
desgaste do inserto.
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Exemplo: T0202 ;
Podem-se programar até 12 ferramentas e 32 corretores.
O giro de torre e o movimento dos carros não podem estar no mesmo bloco que a
função T, ela deve ser programada em uma linha de maneira isolada.
Importante:
O raio do inserto (R) e a geometria da ferramenta (T) devem ser inseridos somente na
página de geometria de ferramentas.
Ao término desta unidade você conhecerá a seqüência necessária para uma programação
manuscrita usada na programação de máquinas CNC.
-Processo a utilizar
É necessário haver uma definição das fases de usinagem para cada peça a ser executada,
estabelecendo-se assim, o sistema de fixação adequada à usinagem.
Sistemas de interpolação
Ao término desta unidade você conhecerá os sistemas de interpolação usados na
programação de máquinas CNC.
197
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Interpolação linear
A trajetória programada em uma sentença é percorrida com uma orientação linear, de
qualquer ângulo, com qualquer velocidade de avanço ( entre 1 a 5000 mm/min ).
Conhecido o ponto de partida “A”, pode-se atingir qualquer ponto “B”, com um avanço
estabelecido, sempre em movimentação retilíneo.
Pode-se usinar qualquer perfil cônico, isto é, pode-se estabelecer uma usinagem cônica de
qualquer ângulo.
Interpolação Circular
A trajetória da ferramenta é percorrida com uma orientação circular, com qualquer raio, nos
sentidos horário e anti-horário, e com qualquer velocidade entre 1 a 5000 mm/min.
Algumas informações são necessárias para a programação de arcos, tais como:
- ponto final do arco,
- sentido do arco,
- centro do arco (pólo)
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Funções Preparatórias ( G )
As funções preparatórias indicam ao comando o modo de trabalho, ou seja, indicam à
máquina o que fazer, preparando-a para executar um tipo de operação, ou para receber
uma determinada informação. Essas funções são dadas pela letra G, seguida de um número
formado por dois dígitos (de 00 a 99 no caso do comando GE Fanuc 21i).
As funções podem ser:
NÃO MODAIS – São as funções que todas as vezes que requeridas, devem ser
programadas, ou seja, são válidas somente no bloco que as contém.
199
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200
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201
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Sintaxe:
G0 X_ _ _ Z_ _ _ ; onde:
X = coordenada a ser atingida (valores em diâmetro)
Z = coordenada a ser atingida (comprimento)
A função G0 é um comando modal. Esta função cancela e é cancelada pelas funções G01,
G02 e G03.
Função G01 - Interpolação linear (usinagem retilínea ou avanço de trabalho)
Com esta função obtém-se movimentos retilíneos entre dois pontos programados com
qualquer ângulo, calculado através de coordenadas e com um avanço (F) pré-determinado
pelo programador.
Esta função é um comando modal, que cancela e é cancelada pelas funções G00, G02 e
G03.
202
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Sintaxe:
G1 X_ _ _ Z_ _ _ F_ _ _ ; onde:
X = coordenada a ser atingida (valores em diâmetro)
Z = coordenada a ser atingida (comprimento)
F = avanço de trabalho (mm/rotação)
203
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Observações:
Na programação de um arco devem-se observar as seguintes regras:
204
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NOTAS:
As funções I e K são programadas tomando-se como referência, a distância do ponto de
início da ferramenta ao centro do arco, dando o sinal correspondente ao movimento.
A função “I” deve ser programada em raio.
Caso não seja possível fazer o arco o comando acusará erro.
205
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206
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207
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Lado de corte
209
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N080 G0 X0 Z55
N090 G42;
N100 G1 Z50 F.1;
N110 G1 X16;
N120 X20 Z48;
N130 Z30;
N140 X40 Z
N150 X43;
N160 G40;
N160 G1 X4
N170 G0 X250 Z250
N180 M30;
210
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211
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Função G33
Aplicação: Roscamento passo a passo.
A função G33 executa o roscamento no eixo X e Z onde cada profundidade é programada
explicitamente em bloco separado.
Há a possibilidade de abrir-se roscas em diâmetros internos ou externos, sendo elas roscas
paralelas ou cônicas, simples ou de múltiplas entradas, progressivas, etc
NOTAS:
Não há a necessidade de repetirmos o valor do passo (F) nos blocos posteriores de G33.
Recomenda-se deixar, durante a aproximação, uma folga de duas vezes o valor do
passo da rosca no eixo “Z”.
A função G33 é modal.
Cálculos:
1. Altura do filete (he):
he = ( 0.6495 x passo )
he = ( 0.64955 x 1.5 )
he = 0.97425 mm
212
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Exemplo de programação:
213
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Função G74
Aplicação: Ciclo de furação.
A função G74 como ciclo de furação requer:
G74 R_ _ _ ;
G74 Z_ _ _ Q_ _ _ F_ _ _ ; onde:
R = retorno incremental para quebra de cavaco no ciclo de furação
Z = posição final (absoluto)
Q = valor do incremento no ciclo de furação (milésimo de milímetro)
F = avanço de trabalho
NOTAS:
• Após a execução do ciclo a ferramenta retorna automaticamente ao ponto posicionado.
• Quando utilizarmos o ciclo G74 como ciclo de furação não poderemos informar as
funções “X” e “U” no bloco.
214
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Função G74
Aplicação: Ciclo de torneamento.
A função G74 como ciclo de torneamento requer:
G74 X_ _ _ Z_ _ _P_ _ _ Q_ _ _ R_ _ _ F_ _ _ ; onde:
X = diâmetro final do torneamento
Z = posição final (absoluto)
P = profundidade de corte (raio / milésimo de milímetro)
Q = comprimento de corte (incremental / milésimo de milímetro)
R = valor do afastamento no eixo transversal (raio)
F = avanço de trabalho
NOTAS:
• Para a execução deste ciclo, deveremos posicionar a ferramenta no diâmetro da
primeira passada.
• Após a execução do ciclo a ferramenta retorna automaticamente ao ponto de
posicionamento.
215
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Função G75
Aplicação: Ciclo de canais.
A função G75 como ciclo de canais requer:
G75 R_ _ _ ; G75 X_ _ _ Z_ _ _ P_ _ _ Q_ _ _ F_ _ _ ; onde:
R = retorno incremental para quebra de cavaco (raio)
X = diâmetro final do canal
Z = posição final (absoluto)
P = incremento de corte (raio / milésimo de milímetro)
Q = distância entre os canais (incremental / milésimo de milímetro)
F = avanço de trabalho
NOTAS:
• Neste ciclo os canais deverão ser eqüidistantes, com exceção do último.
• Após a execução do ciclo, a ferramenta retorna automaticamente ao ponto posicionado.
216
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Função G75
Aplicação: Ciclo de faceamento.
A função G75 como ciclo de faceamento requer:
G75 X_ _ _ Z_ _ _ P_ _ _ Q_ _ _ R_ _ _ F_ _ _ ; onde:
X = diâmetro final do faceamento
Z = posição final (absoluto)
P = incremento de corte no eixo “X” (raio / milésimo de milímetro)
Q = profundidade de corte por passada no eixo “Z” (milésimo de milímetro)
R = afastamento no eixo longitudinal para retorno ao “X” inicial (raio)
F = avanço de trabalho
NOTAS:
• Para execução deste ciclo, deveremos posicionar a ferramenta no comprimento do 1º
passe de desbaste.
• Após a execução do ciclo, a ferramenta retorna automaticamente ao ponto posicionado.
217
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
218
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Função G71
Aplicação: Ciclo automático de desbaste longitudinal.
A função G71 deve ser programada em dois blocos subseqüentes, visto que os valores
relativos a profundidade de corte e sobremetal para acabamento nos eixos transversal e
longitudinal são informados pela função “U” e “W”, respectivamente.
A função G71 no primeiro bloco requer:
G71 U_ _ _ R_ _ _ ; onde:
U = valor da profundidade de corte durante o ciclo (raio)
R = valor do afastamento no eixo transversal para retorno ao Z inicial (raio)
A função G71 no segundo bloco requer:
G71 P_ _ _ Q_ _ _ U_ _ _ W_ _ _ F_ _ _; onde:
P = número do bloco que define o início do perfil
Q = número do bloco que define o final do perfil
U = sobremetal para acabamento no eixo “X” (positivo para externo e negativo para o
interno/ diâmetro)
W = sobremetal para acabamento no eixo “Z” (positivo para sobremetal à direita e negativo
para usinagem esquerda)
F = avanço de trabalho
NOTAS:
• Após a execução do ciclo, a ferramenta retorna automaticamente ao ponto posicionado.
• Não é permitida a programação da função “Z” no bloco que define o perfil a ser usinado.
219
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220
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Função G70
Aplicação: Ciclo de acabamento.
Este ciclo é utilizado após a aplicação dos ciclos de desbaste G71, G72 e G73 para dar o
acabamento final da peça sem que o programador necessite repetir toda a sequência do
perfil a ser executado.
A função G70 requer:
G70 P_ _ _ Q_ _ _ ; onde:
P = número do bloco que define o início do perfil
Q = número do bloco que define o final do perfil
As funções F, S e T especificadas nos blocos G71, G72 e G73 não tem efeito, mas as
especificadas entre o bloco de início do perfil (P) e final do perfil (Q) são válidas durante a
utilização do código G70.
NOTAS:
• Após a execução do ciclo, a ferramenta retorna automaticamente ao ponto posicionado.
Função G63
Aplicação: Zeramento de ferramentas utilizando o leitor de posição (TOOL EYE)
Para as máquinas com leitor de posição de ferramenta, o processo para dimensionamento
dos balanços das feramentas (PRE-SET), é executado através da programação da funcão
G63, que executa o zeramento de forma semi- automática.
A função G63 como ciclo de zeramento de ferramenta requer:
221
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Exemplo de programação:
O0001 (Zeramento);
N10 G21 G40 G90 T00; (Bloco de segurança)
N20 G63 T01 A03;
N30 G63 T02 A07 K30; (Fator Galaxy 10=30mm)
N40 M50; (Recolhe sensor Tool eye)
N50 M30; (Fim do programa)
222
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− Ativar a página OFFSET SETTING e teclar softkey , até ser exibido softkey “TRAB”.
− Acionar o softkey “TRAB”.
− Selecionar zero desejado G54 até G59.
− Posicionar o cursor no campo “Z” e:
1) Caso deseje o zero na face do material digitar “Z0” e acionar softkey “MEDIR”.
2) Caso deseje o zero no encosto das castanhas como no exemplo digitar “Z80” (neste
caso medir o comprimento do material colocando seu valor, e acionar o softkey
“MEDIR”.
223
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Onde:
Vc = Velocidade de corte (m/min)
D = Diâmetro (mm)
N = Rotação do eixo árvore (rpm)
Na determinação da velocidade de corte para uma determinada ferramenta efetuar uma
usinagem, a rotação é dada pela fórmula:
• Avanço (Fn)
224
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Para evitarmos alguns inconvenientes durante a usinagem tais como sobrecarga do motor e
conseqüente parada do eixo-árvore durante a operação, faz-se necessário um cálculo prévio
da potência a ser consumida, que pode nos ser dada pela fórmula:
onde:
225
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Bibliografia
Manual de Programação e Operação CNC FANUC 21i – T
Indústrias ROMI S.A.
226
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Operação da máquina -
Comando Siemens
Painel de comando da
máquina e teclado
completo CNC
A Tela
B Teclado alfanumérico
C Edição/cursor/teclas de
controle
D Painel de comando da
máquina
E Teclado alfanumérico
F Local de montagem para
adaptador PCMCIA
1 Tecla da área da máquina
2 Recall (retorno)
3 Barra das teclas de função
(horizontal)
4 Tecla etc. (ampliação do
menu).
5 Tecla de comutação de área
6 Barra das teclas de função
(vertical)
227
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Tornos standard
229
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Painel de comando da máquina para tornos Painel de comando da máquina para fresas
Parada de emergência
230
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231
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MDI
Manual Data Input Controla a máquina através da
execução de um
bloco ou uma seqüência de blocos. A especificação dos
blocos realiza-se pelo painel de comando.
Automático
Controla a máquina através da execução automática dos
programas.
Automático
Controla a máquina através da execução automática dos programas.
Teclas Inc
As funções Inc podem ser ativadas em conjunto com os seguintes
modos de operação:
• Modo de operação "Jog"
• Modo de operação "MDA/Teach In"
Inc Var
Incremental Feed variable Modo de incremental com tamanho de
incremento variável (vide área de operação “Parâmetros”, dados
setting).
Inc
Incremental Feed
Percurso incremental com valor pré-estabelecido de 1, 10, 100,
1000, 10000 incrementos.
A forma com que o valor do incremento é considerada depende
de definições em dados de máquina.
Ref
Referenciamento Referenciamento (Ref) no modo de operação "Jog".
232
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Controle do avanço
Parada de avanço
Caso pressionada a tecla “Parada de avanço”:
• O processamento do programa em curso é parado,
• Os acionamentos dos eixos são parados de forma controlada,
• o respectivo LED acende, logo que a parada do avanço seja
aceita pelo controle, e
• na área do cabeçalho (indicador do estado do canal) a
indicação FST (=Feed Stop = parada de avanço)
Exemplo:
• No modo de operação "MDA", durante a execução de um
bloco, é detectado um erro.
• Uma ferramenta deve ser trocada.
Liga avanço
• Caso pressionada a tecla “Liga avanço”:
233
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Movimento rápido
Fabricantes de
Pressione esta tecla juntamente com uma das teclas, acima
máquinas
explicadas, e o eixo será posicionado com movimento rápido.
• Os incrementos especificados e faixa de controle são utilizados
em máquinas standard.
• Os valores dos incrementos e faixas de controle podem ser
alterados pelo fabricante da máquina para aplicações específicas.
• Os valores do avanço /avanço rápido e os valores das posições
das chaves de correção de avanço/correção de avanço rápido são
definidas através de dados de máquina (vide as informações
fornecidas pelo fabricante da máquina)
MCS/WCS
Com esta tecla é feita a comutação entre o sistema de
coordenadas da peça e o da máquina.
Controle do fuso
Override do fuso (chave de correção da rotação do fuso)
• Uma chave rotativa com ranhuras permite diminuir ou aumentar
a velocidade de rotação programada "S" (corresponde a 100%).
• O valor da rotação do fuso ajustado “S" é mostrado como valor
absoluto e em porcentagem na tela "Fusos" (softkey vertical na
tela principal).
• Faixa de controle:
50% a 120% da rotação do fuso programada
• Incremento:
5% de ranhura para ranhura
Parada do fuso
• Ao pressionar a tecla “Parada do fuso”:
• o fuso é desacelerado até a rotação zero e, o respectivo LED é
ligado, logo que a "Parada do fuso" seja aceita pelo controle.
Exemplo:
• para executar uma troca de ferramenta,
• para entrada das funções S, T, H, M durante a preparação.
Ligar fuso
Ao pressionar a tecla "Ligar fuso":
• o fuso é acelerado até a rotação programada e o
• respectivo LED liga, logo que a função "Ligar fuso" tenha
sido aceita pelo controle.
Ligar a máquina
234
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Referenciar a máquina
235
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
• Fechar a porta.
236
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
• Abrir a Porta
237
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
238
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
No campo:
• COMPR. 1; digitar sempre o valor zero.
• COMPR. 2; digitar sempre o valor 25 mm (TND 180) (0 mm para TND
250)
• COMPR. 3; valor do comprimento em Z do ATC da broca
Valores de
correção
necessários
para
ferramentas de
tornear com
correção do
raio da
ferramenta
239
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
4 8 3
5 7
1 6 2
240
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Apagar Ferramentas
241
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
242
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. • Pressionar JOG
. • Pressionar tecla para ativar contra-ponta o Led deverá ficar
aceso.
. • Pressionar o pedal para encostar o cantra-ponta
. • Abrir a porta do bloco hidráulico que fica do lado inferior esquerdo, na
frente da máquina.
. • Girar cabeça do parafuso da válvula (L4Y1, L4Y2) no sentido horário
ou anti-horário, até que o manômetro indique a pressão desejada.
. • Abrir a porta.
. • Posicionar seletor em modo JOG.
. • Fixar a peça na placa ou pinça.
. • Pressionar a tecla do contra-ponta no painel de operação.
Obs: O led deverá ficar acesso.
• Através do pedal, movimentar o contra-ponta em direção à peça.
Obs: O led de fixação do contra-ponta deverá ficar acesso.
. • Na parte lateral da máquina, retirar a tampa de proteção localizada ao
lado do fuso principal para acessar as válvulas do contra-ponta.
• Girar a cabeça do parafuso Allen 5,0 mm localizado na válvula L4B1
no sentido horário ou anti-horário, até que o manômetro indique a pressão
desejada.
Obs: A válvula L4B1 possui pressostato de segurança
integrado, portanto a pressão de segurança é automaticamente
ajustada
• Para alterar a velocidade de avanço e recuo do contra-ponta deve-se regular:
. • Válvula L4Y1 (utilizando chave allen de 5,0 mm), aumenta ou diminui a
velocidade de avanço do contra-ponta.
243
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Exemplo de Programa:
% Teste
G0 G90 G53 X350 Z500 D0 M9 M28 (Confirmar avanço do contra-ponta via programa)
G54 G95
LIM5 = 2500
G96 5 ... T1 D1 M4
G0 … X … Z …
; última ferramenta
G0 G90 G53 X350 Z500 D0 M9 M5 (PARADA DE FUSO)
. • M29 → contra-ponta recua totalmente
ou
. • M29 H1 = 1000 ( ( Valor para recuo programável
Obs: No exemplo acima deve-se programar a função M28 em cada linha do ponto
de troca de ferramenta para efeito de segurança.
Na última ferramenta deve-se programar M5 (parada de fuso). Em seguida M29 ou
M29 H1 = 1000 ( ( Valor para recuo
244
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
245
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Ex:
246
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
247
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
248
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
.
. •Levar o cursor até o campo “DESGASTE“.
. •Para ferramenta de tornear:
. COMPR.1 = X
. COMPR.2 = Z
.
. •Para brocas no plano G18
. COMPR.2 = X
. COMPR.3 = Z
. •Para corrigir pressione a tecla “INSERT”
. •Digitar o sinal + ou - , em seguida o valor a ser corrigido
.
.
249
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
.
. •Pressionar “OK“ para deletar ou “CANCELAR“ para cancelar a operação.
.
Renomear programa
Copiar programa
250
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
251
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
ou
.
•Acionar “OK“ ou “CANCELA“.
ou
ou
252
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Programa Principal
G0 G90 G53 X240 Z300 T0 D0 M9
G54 G95
T5 D1
G96 S180 M4
LIMS = 2000
G0 X37 Z-9,5 M7
L31 P10
G0 G90 G53 X240 Z300 T0 D0 M9
M30
Sub-Programa
L31
T5 D1
G90 G1 X25 F0,1
G0 X37
G91 G0 Z-2,5
G1 X-2 Z2 F0,1
( G1 X-4 )
G1 Z0,5
253
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
G90 G0 X32
T5 D2
G91 G0 Z2,5
G1 X-2 Z-2 F0,1
G1 X-4
G1 Z0,5
G0 G90 X37
M17
Contador de peças:
Começo:
G0 G90 G53 X240 Z300 T0 D0 M9
TRANS Z...
G95
T8 D1
S1000 M3
G0 G90 G53 X240 Z300 T0 D0 M9
R21=R21+R22
IF R20==R21 GOTOF FINAL
GOTOB COMEÇO
M30
Final:
MSG (“TOTAL DE PEÇAS ALCANCADA”)
M5
M00
M30
R20 = TOTAL DE PEÇAS A SER USINADA
R21 = ZERAR CONTADOR (INDICADA NR. DE PEÇAS USINADAS)
R22 = CONTADOR DE PEÇAS
R20 = TOTAL PEÇAS
R21 = QUANT/PÇS
R22 = 1
254
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
No menu horizontal:
•Teclar “SERVIÇOS“.
• Teclar “AJUSTAR“ .
Parâmetros Funções
Interface U COM 1
Protocolo U RTS – CTS U Partida com XON
Sobregravar apenas com
Taxa Bauds U 9.600 U confirmação
Bits Paridade U 2 U Ler: fim de bloco apenas LF
Paridade U Nenhuma U Parado C. sinal fim de transmissão
Bits de dados U 8 U Avaliar sinal DSR
XON (HEX) 11 U Cabeçalho e rodapé
XOFF (HEX) 13 U Fita perfurada / ISO (Form. PC)
Fim de transmissão U Supervisão de tempo
Selecionar
• Teclar “INICIO“.
255
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
. • Selecionar “SERVIÇOS”
. • Selecionar “ENTRADA DE DADOS”
. • Selecionar peças, programas peças ou subprogramas.
. • Teclar “INICIO”.
1. Área de Trabalho
Cálculos do deslocamento
Em geral:
Percurso = valor teórico – valor real + deslocamento do ponto zero (Z0) + correção de
ferramenta (TO)
256
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
2. Memória principal
Um programa (NC/ de peça) é composto por uma seqüência de blocos NC (ver seguinte
tabela). Cada bloco representa um passo de usinagem. Num bloco escrevem-se instruções
sob a forma de palavras. O último bloco na seqüência de execução contém uma palavra
especial para o fim de programa: M2, M17 ou M30.
257
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Nomes de programa
Cada programa tem um nome que deve ser único e pode ser livremente escolhido quando
da criação do programa (exceto quando utilizado o formato de fita perfurada), observando-
se as seguintes condições:
• Os dois primeiros caracteres deve ser letras (ou letra com o caracter sublinhado)
• Ou então: letras ou números
Conjunto de caracteres
258
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Caracteres especiais
% Caractere para início de programa (só para a criação de programas no
PC externo)
( Parêntesis para parâmetros ou em expressões
) Parêntesis para parâmetros ou em expressões
[ Colchete para endereços ou índices de campo
] Colchete para endereços ou índices de campo
< Menor que
> Maior que
: Bloco principal, fim do Label, operador de encadeamento
= Atribuição, parte da igualdade
/ Divisão, supressão de bloco
* Multiplicação
+ Adição
- Subtração, sinal negativo
“ Aspas, identificador para cadeia de caracteres
´ Apóstrofo, identificador para valores numéricos especiais: hexadecimais,
binários
$ Identificador para variáveis de sistema
_ Caractere de sublinhado, pertencente a letras
? Reservado
! Reservado
. Ponto decimal
, Vírgula, caractere de separação de parâmetros
; Início do documentário
& Caractere de formatação, tem o mesmo efeito como um caractere em
branco
LF Fim bloco
Tabulador Caractere de separação
Caractere Caractere de separação (Blank)
em branco
Caracteres especiais não representáveis são tratados como caracteres em branco.
Seqüência de palavras dentro de um bloco
Para tornara a estrutura de bloco clara, deve-se dispor as palavras de um bloco da seguinte
maneira:
Exemplo:
N10 G... X... Y... Z... F... S... T... D... M... H...
Endereço Definição
N Endereço do número de bloco
10 Número do bloco
G Função preparatória
X,Y Informação de deslocamento
F Avanço
S Rotação
T Ferramenta
D Número de correção da ferramenta
M Função adicional
259
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Palavras
Programas NC são compostos por blocos; os blocos por sua vez são
compostos por palavras.
Não é necessário escrever o caractere “LF”, que é gerado automaticamente por uma
mudança de linha.
Comprimento do bloco
Um bloco pode conter (até a SW 3.x) no máximo 242 caracteres (SW 4 e superiores) no
máximo 512 caracteres (incluindo os comentários e o caráter de fim de bloco “L F”)
260
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Endereços
Endereços são identificadores que podem ser fixos como a rotação do fuso (S), o avanço
(F), o raio de círculo (CR) ou variáveis para eixos (X, Y,...). Exemplo: N10 X100
Endereços de efeito bloco por bloco são válidos apenas no bloco, no qual
foram programados.
Exemplo:
N10 G01 F500 X10
N20 X10
Endereços fixos
Os seguintes endereços são fixos permanentemente:
D Corretor de ferramenta
F Avanço
G Função preparatória
H Função auxiliar
L Chamada de subprograma
M Função miscelânea
N Bloco secundário
P Número de repetição de ciclos de sub-programa
R Parâmetro “R” – variável de programa
S Velocidade rotativa de fusos
T Número de ferramenta
: Bloco principal
261
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Visto que uma peça não se parece necessariamente com a outra, não faz sentido,
naturalmente, criar cada programa segundo o mesmo método. Há certas maneiras de
proceder, contudo, que se mostram na maioria dos casos convenientes e que
apresentamos sob a forma de uma “lista de controle”.
262
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
263
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
264
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Os dados de máquina devem ser corretamente configurados antes que um programa possa
rodar na máquina.
265
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Torno:
Exemplo:
Os pontos P1 a P4 são determinados pelas coordenadas seguintes:
P1 corresponde a X25 Z-7.5
P2 corresponde a X40 Z-15
P3 corresponde a X40 Z-25
P4 corresponde a X60 Z-35
Exemplo:
Os pontos P1 e P2 são definidos pelas seguintes coordenadas:
P1 corresponde a X-20 Y-20 Z23
P2 corresponde a X13 Y-13 Z27
266
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
5. Dimensão absoluta
Exemplo para Torno: Posições específicas em dimensão absoluta para os pontos P1 a P4,
em relação ao ponto zero: P1 corresponde a X25 Z-7.5 P2 corresponde a X40 Z-15 P3
corresponde a X40 Z-25 P4 corresponde a X60 Z-35
Programação
Dimensionamento absoluto
G90 X=AC(...) Y=AC(...) Z=AC(...)
Dimensionamento incremental
G91 X=IC(...) Y=IC(...) Z=IC(...)
Função
Por meio dos comandos G90/G91 e dos parâmetros AC/IC não modais, faz-se a descrição
de um posicionamento.
Procedimento
267
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Mais informações
Exemplo de programação
268
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Dimensão incremental
Exemplo para torno:
Posições especificadas em dimensão incremental para os pontos P1 a P4:
G90 corresponde a X25 Z-7.5
;(c/ relação ao ponto zero)
G91 corresponde a X15 Z7.5
;(c/ relação ao P1)
G91 P3 corresponde a Z-10
;(c/ relação à P2)
G91 P4 corresponde a X20 Z-10
;(c/ relação à P3)
Quando DIAMOF ou DIAM90 estiverem ativos, os percursos serão programados em
raio com G91.
Programação
Programação de dimensões incrementais G91 ou X=IC (..) Y=IC (..)
Z=IC(..)
Sem movimento quando ativado o corretor de ferramenta
SD 42442 TOOL_OFFSET_INCR_PROG=0
269
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
SD 42440 FRAME_OFFSET_INCR_PROG=0
O deslocamento de ponto zero ativado não será percorrido.
SD 42442 TOOL_OFFSET_INCR_PROG=0
O corretor de ferramenta ativado não será percorrido.
Função
Exemplo de programação
G54 contém um deslocamento de 25 em X
SD 42440 FRAME_OFFSET_INCR_PROG = 0 (sem movimento do offset ativado)
Função
270
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Procedimento
G70 ou G71
Os seguintes dados geométricos podem ser convertidos pelo controle (com
tolerâncias necessárias) no sistema de medidas não ajustado e assim introduzidos
diretamente (vide exemplo):
• Informações de deslocamento X, Y, Z,...
• Coordenadas de ponto intermediário I1, J1, K1 parâmetros de interpolação I, J, K e
raio do círculo CR na programação da trajetória circular
• Passo da rosca
• Deslocamentos programáveis do ponto zero (TRANS TRANS)
• Raio polar RP
Exemplo de programação
Designações de planos
Dois eixos de coordenadas especificam um plano. O terceiro eixo de coordenadas está
verticalmente sobre este plano e determina a direção da alimentação da ferramenta (p. ex.
para a usinagem 2½ D).
Durante a programação é necessário informar ao controle o plano no qual está sendo
efetuado o trabalho, para que os valores de compensação de ferramenta sejam utilizados
corretamente. O plano tem influência também em certos modos da programação de
elementos circulares e em coordenadas polares.
271
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Torno:
Os planos de trabalho são designados no programa NC com G17, G18 e G19 da seguinte
maneira:
272
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
273
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Quando estamos diante da máquina o dedo médio da mão direita mostra no sentido
contrário da alimentação do fuso principal. Então designa:
. • O polegar a direção +X
. • O dedo indicador a direção +Y
. • O dedo médio a direção +Z
274
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Programação
Chamada
G54 ou G55 ou G56 ou G57
Desligar
G53
O deslocamento de origem relaciona o ponto zero da peça ao ponto zero do sistema base de
coordenadas para todos os eixos.
Para torneamento, p.e., o deslocamento de origem para For Turning, e.g. the offset value for
apertar a placa é carregado em G54.
275
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Função
Torno:
276
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Procedimento
Exemplo de programação
277
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
N.. ...
N10 TRANS X0 Z150 Deslocamento absoluto
N15 L20 Chamada de subprograma
N20 TRANS X0 Z140 (ou Deslocamento absoluto
ATRANS Z-10)
N25 L20 Chamada de subprograma
N30 TRANS X0 Z130 (OU Deslocamento absoluto
ATRANS Z-10)
N35 L20 Chamada de subprograma
N.. ...
278
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Função
G58 e G59 permitem a translação dos componentes do deslocamento de origem
programável (frame) pelo valor especificado para o eixo. As seguintes funções estão
disponíveis.
. • Componente absoluto (G58, deslocamento grosseiro).
. • Componente aditivo (G59, deslocamento fino).
Estas funções podem ser utilizadas somente quando o deslocamento fino estiver
configurado.
Caso G58 ou G59 sejam utilizados sem que a configuração do deslocamento fino tenha
sido realizada, o alarme “18312 canal %1 bloco %2 frame: deslocamento fino não
configurado” será exibido.
279
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Exemplo de programação
N...
N50 TRANS X10 Y10 Z 10 ;componente de translação absoluta X10 Y10 Z10
N60 ATRANS X5 Y5 ;componente de translação aditiva X5 Y5 = Deslocamento
total X15 Y15 Z10
N70 G58 X20 ;componente de translação absoluta X20 + adit. ?X5 Y5 =
deslocamento total X25 y15 Z10
N80 G59 X10 Y10 ;componente de translação aditiva x10 y10 + absoluto.
X20 y 10 = deslocamento total x30 y20 z10
N...
Programação
G96 Ligar velocidade constante de corte S Velocidade de corte em m/min G97 Desligar
velocidade constante de corte LIMS Limitação da velocidade de rotação com G96 ativo
Função
280
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Procedimento
Ajuste do avanço F
Com G96 ligado, ativa-se automaticamente G95 “Avanço em mm/rotação.”
Se G95 ainda não tiver sido ligado terá que ser ajustado, quando da chamada de G96, um
novo valor de avanço F (p. ex. converter o valor F de mm/min em mm/rotação).
281
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Se não for declarada uma nova rotação de fuso, mantém-se a velocidade de rotação
ajustada anteriormente por G96.
Mais informações
• A função G96 também pode ser desligada com G94 ou G95. Neste caso, é válida a
velocidade de rotação S programada em último lugar para a usinagem seguinte.
• A partir do SW 4.2, G97 pode ser programado também sem G96 ter sido anteriormente
programado. A função tem o mesmo efeito como G95, adicionalmente faz efeito um
LIMS programado.
Programação
DIAMON
DIAMOF
DIAM90 (SW 4.4 em diante)
Explicação
Dimensionamento absoluto (G90) Dimensionamento incremental (G91)
DIAMOF Raio (ajuste padrão, vide instruções Raio
do fabricante da máquina)
DIAMON Diâmetro Diâmetro
DIAM90 Diâmetro Raio
282
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Função
Programação
• Posições finais, independentemente de G90/G91 Parâmetros de interpolação em
G2/G3, se estes estiverem programados absolutamente com AC.
• Leitura dos valores atuais no sistema de coordenadas da peça em MEAS, MEAW,
$P_EP([X], $AA_IW[X] (ver “Preparação do trabalho”).
Mais informações
283
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Exemplo de programação
N10 G0 X0 Z0 Ir para o ponto inicial.
N20 DIAMOF Desligar introdução do diâmetro.
N30 G1 X30 S2000 M03 F0.7 Eixo X = eixo transversal; entrada de
raio ativa.
Ir para a posição de raio X30.
N40 DIAMON Ativa dimensões em diâmetro.
N50 G1 X70 Z-20 Movimenta para a posição X70 e Z-20
em diâmetro.
N60 Z-30
N70 DIAM90 Programação absoluta em raio e
Incremental em Ø.
N80 G91 X10 Z-20 Incremento.
N90 G90 X10 Dimensão absoluta.
N100 M30 Fim do programa.
G0 X...Y...Z...
G0 AP=...RP=...
Explicação dos parâmetros
Função
Procedimento
284
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Mais informações
Exemplo de programação
285
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Programação
G1 X...Y...Z...F...
G1 AP=...RP=...F...
Função
Com G1 a ferramenta é posicionada sobre linhas retas paralelas ao eixo,
inclinadas ou retas de qualquer posição no espaço. A interpolação linear
possibilita a produção de superfícies tridimensionais, ranhuras etc.
Exemplo:
G1 G94 X100 Y20 Z30 A40 F100
Mais informações
G1 tem efeito modal.Para a usinagem é necessário declarar a velocidade rotativa de fuso S
e o sentido de rotação de fuso m3/m4. Mediante FGROUP podem ser especificados grupos
de eixos, aos quais se aplica o avanço ao longo da trajetória F.Para mais informações ver
capítulo 5.
286
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Exemplo de programação
Produção de uma ranhura: A ferramenta move-se do ponto inicial para o ponto final na
direção X/Y. Simultaneamente ocorre a alimentação na direção Z.
G2/G3 X... Y… Z… I… J… K…
G2/G3 AP=… RP=…
G2/G3 X... Y… Z… CR=...
G2/G3 AR=… I… J… K…
G2/G3 AR=... X... Y… Z…
287
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Função
Procedimento
Convém declarar o plano de trabalho sempre. Exceto: É possível produzir círculos também
fora do plano de trabalho selecionado (não no caso do ângulo de abertura declarado e de
uma elipse). Neste caso, plano de círculo é determinado pelos endereços de eixos
declarados como posição final do círculo.
Mais informações
288
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Que significam:
I: coordenada do centro de círculos na direção X
J: coordenada do centro de círculo na direção Y
K: coordenada do centro de círculo na direção Z
Se o círculo for programado com centro, mas sem ponto final, forma-se um círculo inteiro.
289
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
290
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Exemplo:
N10 G0 X67.5 Y80.211
N20 G3 X17.203 Y38.029 CR= 34.913 F500
291
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Exemplo:
N125 G1 X40 Z-25 F0.2
N130 G3 X70 Z-75 CR=30
N135 G1 Z-95
Significam:
AR=: ângulo de abertura, gama de valores Oº a 360º
o
Círculos inteiros (ângulo de posicionamento 360 ) não podem ser
programados com AR=, mas sim tem a ser programados através do ponto
final do círculo e parâmetros de interpolação.
292
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Exemplo:
N125 G1 X40 Z-25 F0.2
N130 G3 X70 Z-75 AR= 135.944
ou
N130 G3 I-3.335 K-29.25 AR= 135.944
ou
N130 G3 I=AC (33.33) K= AC (– 54.25)
AR= 135.944
N135 G1 Z-95
Exemplo:
N125 G1 X40 Z-25 F0.2
N130 G111 X33.33 Z=54.25
N135 G3 RP=30 AP=142.326
N140 G1 Z-95
293
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Exemplo de programação
Nas seguintes linhas de programa. Você pode encontrar um exemplo de entrada para cada
possibilidade da programação de elementos circulares. As dimensões necessárias para tal
podem ser vistas no desenho.
294
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
N.. ...
N120 G0 X12 Z0
N125 G1 X40 Z-25 F0.2
N130 G3 X70 Y-75 I-3.335 K-29.25 Ponto final do círculo, centro em dimensão
incremental
ou
N130 G3 X70 Y-75 I=AC (33.33) Ponto final do círculo, centro em dimensão
absoluta
K=AC (– 54.25)
ou
N130 G3 X70 Z-75 CR=30 Ponto final do círculo, raio do círculo
ou
N130 G3 X70 Z-75 AR=135.944 Ângulo, ponto final do círculo
ou
N130 G3 I-3.335 K-29.35 AR=135.944 Ângulo circular, centro em dim, incremental
ou
N130 G3 I=AC (33.33) K=AC (– 54.25) Ângulo, ponto central em dimensões
absolutas
ou
N130 N130 G111 X33.33 Z-54.25 Coordenadas polares
N135 G3 RP=30 AP=142.326 Coordenadas polares
N140 G1 Z-95
N.. ...
Programação
G4 F...
G4 S...
(Programação no bloco NC próprio)
295
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Função
G4 permite interromper a usinagem da peça, entre dois blocos NC, durante
o tempo programado. Por exemplo para alívio de corte.
Procedimento
Exemplo:
N10 G1 F200 Z-5 S300 M3; avanço F,
Somente no bloco com G4 são utilizadas as palavras com F... e S... para a declaração dos
tempos.
296
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Programação
G64
G641 AIDS= ...
G641 ADIPOSE= ...
Função
No modo de controle contínuo da trajetória o contorno é produzido com velocidade constante
ao longo da trajetória.
297
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Programação
CHF= ...
CHR= ...
RND= ...
RNDM= …
FRC= …
FRCM= …
298
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Função
Em um canto de contorno podem ser inseridos os seguintes elementos:
• Chanfro ou
• Arredondamento
O avanço pode ser programado de acordo com FRC (não modal) ou FRCM (modal).
Caso não programados FRC ou FRCM será utilizada a forma normal de programação de
avanço (F).
Procedimento
Chanfro, CHF/CHR
299
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Arredondamento, RND
Entre contornos lineares e circulares em qualquer combinação pode ser inserido, como
união tangencial, um elemento circular de contorno.
O arredondamento está situado, nesta condição, sempre no plano ativado com G17 até
G19.
300
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Mais informações
Se os valores programados para o chanfro ou o arredondamento forem demasiado grandes
para os elementos de contorno participantes, o chanfro ou o arredondamento será reduzido
automaticamente para um valor apropriado.
Caso programado FRCM, o valor de FRCM deve ser reprogramado, de forma análoga à
F, em caso de comutação entre G94-G95, etc. Caso somente um novo valor para F seja
programado, e se FRCM>0 antes da alteração do modo de avanço, a mensagem de erro
10860 (não há avanço programado) será ativada.
301
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Exemplos
Exemplo 1:
MD CHFRND_MODE_MASK Bit 0=: Aceita a tecnologia a partir do próximo bloco
(fornecimento padrão)
N10 G0 X0 Y0 G17 F100 G94
N20 G1 X10 CHF=2 ; Chanfro N10-N30 com F=100 mm/min
N30 Y10 CHF=4 ; Chanfro N30-N40 com FRC=200 mm/min
N40 X20 CHF=3 FRC=200 ; Chanfro N40-N60 com FRCM=50 mm/min
N50 RNDM=2 FRCM=50
N60 Y20 ; Arredondamento modal N60-N70
com FRCM=50 mm/min
N70 X30 ; Arredondamento modal N70-N80
com FRCM=100 mm/min
N80 Y30 CHF=3 FRC=100 ; Chanfro N80-N90 com FRC=50 mm/min
(modal)
N90 X40 ; Arredondamento modal N90-N100 com
F=100 mm/min (desliga FRCM)
N100 Y40 FRCM=0 ; Arredondamento modal N100-N120 com
G95 FRC=1 mm/volta
N110 S1000 M3
N120 X50 G95 F3 FRC=1
...
M02
Exemplo 2
MD CHFRND_MODE_MASK Bit 0=1: Aceita a tecnologia a partir do bloco anterior
(recomendado)
N10 G0 X0 Y0 G17 F110 G94
N20 G1 X10 CHF=2 ; Chanfro N20-N30 com F=100 mm/min
N30 Y10 CHF=4 FRC=120 ; Chanfro N30-N40 com FRC=120 mm/min
N40 X20 CHF=3 FRC=200 ; Chanfro N40-N60
Com FRCM=200 mm/min
N50 RNDM=2 FRCM=50
N60 Y20 ; Arredondamento modal N60-N70
com FRCM=50 mm/min
N70 X30 ; Arredondamento modal N70-N80
com FRCM=50 mm/min
N80 Y30 CHF=3 FRC=100 ; Chanfro N80-N90 com FRC=100 mm/min
N90 X40 ; Arredondamento modal N90-N100
com FRCM=50 mm/min
302
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Procedimento
G40
G41
G42
OFFN=
303
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Procedimento
Para o cálculo dos percursos de ferramenta o controle precisa das seguintes informações:
1. No da ferramenta T e o no do gume D
Desta declaração o controle reconhece a direção à qual deverá ser deslocada a trajetória da
ferramenta.
3. Plano de trabalho G17 a G19
Desta declaração o controle reconhece o plano e assim as direções de eixo, nas quais se
faz a correção.
Informação:
304
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
O parâmetro de uso definido com relação ao eixo do diâmetro pode ter seu valor
especificado em diâmetro, através de dados de máquina. Esta definição não é
automaticamente alterada quando o plano for trocado. Para que isto ocorra, a ferramenta
deve ser novamente selecionada após a mudança de plano.
Se for declarado apenas um eixo, a última posição do segundo eixo é corrigida e ambas
os eixos são posicionados.
305
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Exemplo:
N10 G0 X50 T1 D1
N20 G1 G41 Y50 F200
N30 Y100
Somente o comprimento da ferramenta é ativado no bloco N10. X50 é percorrido sem
compensações. No bloco N20, a compensação de raio foi ativada, portanto o ponto
X50/Y70 será aproximado em raio.
Fresa:
Exemplo:
N20 T1 D1
N30 G0 X100 Z20
N40 G42 X20 Z1
N50 G1 Z-20 F0.2
Somente o comprimento da ferramenta é ativado no bloco N20 . X100 Z20 (bloco N30) será
atingido sem compensações.
No bloco N40, o valor de compensação do raio foi ativado. O ponto X20/Z2 é percorrido com
compensações.
Por meio de NORM e KONT é possível especificar a trajetória da ferramenta quando forem
ligados e desligados os modos de compensação (ver capítulo 8.10. Aproximação e
afastamento do contorno, NORM, KONT, G450, G451).
306
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Uma mudança do plano de trabalho G17 a G19 não é possível com o G41/G42 ligado.
307
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Exemplo de programação
O procedimento “clássico”:
Chamada da ferramenta, levar a ferramenta à posição de trabalho, ligar o plano de trabalho
e a correção de raio da ferramenta.
N10 G0 Z100 Liberação para a troca de ferramenta
N20 G17 T1 M6 Troca de ferramenta
N30 G0 X0 Y0 Z1M3 S300 D1 Chamar os valores de compensação de ferramenta,
selecionar a correção de comprimento
N40 Z-7 F500 Alimentar a ferramenta
N50 G41 X20 Y20 Ligar a correção de raio da ferramenta, a ferramenta trabalha
à esquerda do contorno
N60 Y40 Fresar o contorno
N70 X40 Y70
N80 X80 Y50
N90 Y20
N100 X20
N110 G40 G0 Z100 M30 Liberar a ferramenta, fim de programa
308
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
309
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Rosca Cilíndrica
o
G33 Z... K.... SF=... (K para ângulo de conicidade < 45 )
(l para ângulo de conicidade > 45)
Rosca Cônica
Função
G33 permite produzir os seguintes tipos de roscas: roscas cilíndricas, cônicas ou
transversais, roscas simples ou de passos múltiplos, como roscas à direita ou roscas à
esquerda.
Condição prévia técnica: fuso com regulação da velocidade com sistema de medição de
deslocamento.
310
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Procedimento
Procedimento fundamental
Rosca cilíndrica
Significam:
I Passo da rosca na direção X
J Passo da rosca na direção Y
K Passo da rosca na direção Z
311
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Rosca transversal
Rosca cônica
A rosca cônica é descrita pelo ponto final em direção longitudinal e transversal (contorno
cônico) e pelo passo de rosca.
Os dados para o passo são guiados pelo ângulo de conicidade (calculado do eixo
longitudinal até à superfície lateral do cone).
o
Para ângulo de conicidade < 45 : passo em direção longitudinal, p. ex. K Para ângulo de
o o
conicidade > 45 : passo em direção transversal, p. ex. I Para ângulo de conicidade = 45
podem ser deslocados I ou K.
Deslocamento do ponto inicial SF: Produção de roscas múltiplas
Roscas com cortes escalonados são programados pela declaração, no bloco G33, de
pontos iniciais deslocados um com respeito ao outro.
O deslocamento do ponto inicial é declarado sob o endereço SF+ com posição angular
absoluta. Altera-se o respectivo dado de setting da maneira correspondente.
Exemplo: SF=45
Significa: deslocamento do ponto de partida de 45º.
Gama de valores: 0.0000 a 359.999 graus
Caso não seja especificado nenhum deslocamento inicial, o “ângulo inicial para roscas”
definido nos dados setting será utilizado.
312
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
O comutador de correção da velocidade de fuso não pode ser alterado durante a produção
de roscas com G33 (variação da velocidade dinâmica).
O comutador de correção do avanço não tem qualquer função no bloco G33.
Utilização de um fuso de posição controlado
Por meio da instrução SPCON diante do G33, a rosca pode ser produzida no modo de
controle de posição.
Para mais informações relativas a SPCON ver capítulo 7.
Cadeias de roscas
Por meio de vários blocos G33 programados um após outro é possível encadear vários
blocos de roscas. Com o comando G64 – controle contínuo da trajetória – os blocos são
ligados, através do controle de velocidade prospetivo, de forma a não surgirem alterações
bruscas da velocidade. Para mais informações relativas a G64 ver capítulo 7.
313
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Exemplo de programação
Exemplo de programação
Produção de uma rosca cilíndrica dupla por cortes escalonados com deslocamentos do ponto
o
inicial de 180 .
N10 G1 G54 X99 Z10 S500 F100 M3 Deslocamento de origem, ir para o ponto
inicial, ligar a fuso
N20 G33 Z-100 K4 Rosca cilíndrica: ponto final em Z
N30 G0 X102 Retrocesso para a posição de partida
N40 G0 Z10
N50 G1 X99
N60 G33 Z-100 K4 SF=180 2º corte: deslocamento do ponto inicial 180º
N70 G0 X110 Afastar a ferramenta
N80 G0 Z10
N90 M30 Fim do programa
314
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O que é um subprograma?
Por princípio, um subprograma está construído da mesma maneira que um programa de
peças. Compõe-se de blocos NC com comandos de movimento e comandos de comutação.
Uso de subprogramas
Seqüência de procedimento que se repetem, são programadas uma só vez em um
subprograma. Por exemplo, certas formas de contorno que aparecem sempre de novo, ou
também ciclos de trabalhos.
315
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Estrutura do subprograma
Explicação
Através de dado de máquina, este fim de programa M17 pode ser suprimido (p.ex.:
para conseguir vantagens de tempo de execução).
Mais informações
Nome do subprograma
Para poder escolher um certo subprograma entre vários subprogramas, atribui-se a este
programa um nome. O nome pode ser livremente selecionado quando da criação do
programa, observando-se as seguintes definições:
• Os primeiros dois caracteres t~em de ser letras
• Os outros podem ser letras, cifras ou caracteres de sublinhado
• Utilizar no máximo 31 caracteres
• Não utilizar caracteres de separação (ver capítulo “Elementos de linguagem da
linguagem de progração”)
316
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Nível de encadeamento
Subprogramas podem ser chamados não só no programa principal, mas também num outro
subprograma.
Em soma, estão à disposição para uma chamada aninhada de tal maneira no máximo em 12
níveis de programa, inclusive o nível de programação principal.
Isto significa:
De um programa principal partir 11 chamadas de subprogramas encadeados.
Nota:
317
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Chamada de subprograma
No programa principal, chama-se o subprograma ou com o endereço L e o número do
subprograma, ou declarando p nome do subprograma.
Exemplo:
Também um programa principal pode ser chamado como subprograma. O fim de programa
M30 ajustado no programa principal é considerado neste caso M17 (fim de programa com
retorno ao programa invocante).
318
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Exemplo:
N10 MPF739 ou
N10 SHAFT3
Mais informações
Isto significa: se o nome do subprograma a ser chamado for o mesmo nome do programa
principal, o programa principal que executou a chamada será chamado novamente. Esta é
geralmente uma condição de efeito indesejado e deve ser evitada, definindo nomes únicos
para programas e subrotinas.
Exemplo:
N10 MYINISUB1 ;Chamada de subprograma sem parâmetros
319
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Repetição de programa, P
Exemplo:
N40 FRAME P3
Faixa de valores:
P:1 ...9999
Caso necessário alterar parâmetros durante a repetição dos subprogramas, devem ser
tomadas medidas apropriadas no subprograma.
320
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Função
Quando comparada a tecnologia de subprograma, a repetição de trechos do programa
permite a repetição de trechos existentes do programa em qualquer combinação.
Explicação
LABEL: Destino de salto, o nome do destino do salto é seguido de dois pontos.
REPEAT Repetir
REPEATB Repetir bloco
Programação
REPEAT BLOCK
LABEL: xxx
Yyy
REPEATB LABEL P=n
Zzz
Caso P não seja especificado, o trecho do programa é repetida somente uma vez. Após a
última repetição, o programa continua na alinha zzz após a linha com o comando REPEATB.
O bloco identificado pelo label pode aparecer antes ou após a instrução REPEATB.
A pesquisa é iniciada na direção do início do programa. Caso o label não seja encontrado
nesta direção, a pesquisa continua em direção do fim do programa.
321
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Exemplo de programação
Repetição de posições
N10 POSITION1: X10 Y20
N20 POSITION2: CYCLE(0,,9,8) Ciclo de posição
N30...
N40 REPEATB POSITION1 P=5 Executa o bloco N10 5 vezes
N50 REPEATB POSITION2 Executa o bloco N20 uma vez
N60...
N70 M30
Programação
Exemplo de programação
5 quadrados com largura crescente devem ser usinados.
N5 R10=15
N10 Begin: R10=R10+1 Largura
N20 Z=10-R10
N30 G1 X=R10 F200
N40 Y=R10
N50 X= -R10
N60 Y= -R10
N70 Z= 10 + R10
N80 REPEAT BEGIN P=4 Executar de N10 à N70 quatro vezes
N90 Z10
N100 M30
322
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Programação
Repetir trecho entre dois labels
START_LABEL: xxx
ooo
END_LABEL: yyy
ppp
REPEAT START_LABEL END_LABEL P=n
A região entre os dois labels é repetida P=n vezes. Os labels possuem nomes definidos
pelo usuário.
Caso a linha contendo os labels inicial ou final contenham mais instruções, estas serão
executadas a cada passagem.
Caso P não tenha sido especificado, o trecho do programa será repetida uma vez. Após a
última repetição, o programa continua na linha zzz após a linha REPEAT.
O trecho do programa a ser repetido pode estar tanto antes quanto após a instrução
REPEAT. A pesquisa é iniciada em direção ao início do programa. Caso os labels não
sejam encontrados nesta direção, a pesquisa será encerrada a partir da instrução REPEAT
em direção ao fim do programa.
Não é possível ramificar a instrução REPEAT com dois labels entre parênteses. Caso o
label inicial seja encontrado antes da instrução REPEAT e o final não seja encontrado antes
da instrução REPEAT, a repetição será executada no trecho de programa relativo à marca
inicial até a instrução REPEAT.
323
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Exemplo de programação
Repetição de trecho de programa entre REPEAT BEGIN e END
N5 R10 = 15
N10 Begin: R10 = R10 +1 Largura
N20 Z=10-R10
N30 G1 X=R10 F200
N40 Y=R10
N50 X=-R10
N60 Y=-R10
N70 END:Z=10
N80 Z10
N90 CYCLE (10,20,30)
N100 REPEAT BEGIN END P=3 Executar o trecho de N10 à N70 3 vezes
N110 Z10
N120 M30
Programação
LABEL: xxx
Ooo
ENDLABEL: yyy
REPEAT LABEL P=n
Zzz
ENDLABEL é um label pré definido com um nome fixo. O ENDLABEL marca o fim de uma
parte de programa e pode ser utilizado várias vezes no programa.
Caso não seja encontrado nenhum ENDLABEL entre o label inicial e a instrução REPEAT, a
repetição será encerrada antes da linha da instrução REPEAT. Este é o mesmo
procedimento descrito em “repetir trecho a partir do label’.
Caso não seja especificado valor para , o trecho de programa será repetido uma única vez.
Após a última repetição, o programa continua a partir da linha zzz após a linha da instrução
REPEAT.
324
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Exemplo de programação
Pré condições
• Os trechos a serem repetidos podem estar intercalados. Cada chamada usa um nível
de subprograma.
• Caso um M17 ou RET seja programado durante um trecho em repetição, a repetição
é abortada. O programa continua após a linha da instrução REPEAT.
• Na tela de exibição do programa atual, o trecho de repetição é exibido como um nível
de subrotina separado.
• Caso o nível seja cancelado durante uma repetição, o programa continua no ponto
após a chamada de repetição.
Exemplo:
N5 R10=15
N10 BEGIN: R10=R10+1 Largura
N20 Z=10- R10
N30 G1 X=R10 F200
N40 Y=R10 Cancelamento de nível
N50 X=-R10
N60 Y=-R10
325
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
N60 Y=-R10
N70 END: Z10
N80 Z10
N90 CYCLE (10,20,30)
N100 REPEAT BEGIN END P=3
N120 Z10 Continuação do processamento
N130 M30
Uma repetição de trecho de programa pode ser inserida em uma ramificação da estrutura de
controle, ou uma estrutura de controle dentro de um trecho de programa.
Exemplo:
N10 G1 F300 Z-10
N20 BEGIN1:
N30 X10
N40 Y10
N50 GOTOF BEGIN2
N60 ENDLABEL:
N70 BEGIN2:
N80 X20
N90 Y30
N100 ENDLABEL: Z10
N110 X0 Y0 Z0
N120 Z-10
N130 REPEAT BEGIN1 P=2
N140 Z10
N150 X0 Y0
N160 M30
326
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Ativação
Exemplo de programação
Fresa: Usinagem de furos com diferentes tecnologias.
327
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Programação
CYCLE93 (SPD, SPL, WIDG, DIAG, STA1, ANG1, ANG2, RCO1, RCO2, RCI1, RCI2,
FAL1, FAL2, IDEP, DTB, VARI)
Parâmetros
SPD Real Ponto inicial no eixo transversal (a introduzir sem sinal)
SPL Real Ponto inicial no eixo logitudinal
WIDG Real Largura do canal (a introduzir sem sinal)
DIAG Real Profundidade do canal (a introduzir sem sinal)
STA1 Real Ângulo entre o contorno e o eixo longitudinal
Gama de valores: 0<=STA1<=180 graus
ANG1 Real Ângulo de ataque 1: no lado do canal determinado pelo
ponto inicial ? (a introduzir sem sinal)
Gama de valores: 0<=ANG1<89.999 graus Ângulo de
ANG2 Real ataque 2: no outro lado (a introduzir sem sinal)
Gama de valores: 0<=ANG2<89.999
RCO1 Real Raio/chanfro 1, exterior: no lado determinado pelo ponto
inicial
RCO2 Real Raio/chanfro 2, exterior
RCI1 Real Raio/chanfro 1, interior: no lado do ponto inicial
RCI2 Real Raio/chanfro 2, interior
FAL1 Real Medida excedente de acabamento no fundo do canal
FAL2 Real Medida excedente nos flancos
IDEP Real Profundidade de aproximação (a introduzir sem sinal)
DTB Real Tempo de parada momentânea no fundo do canal
VARI Int Modo de trabalho
Gama de valores 1...8 e 11...18
328
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Função
O ciclo de desbaste de canal permite-nos produzir canais simétricos e assimétricos para o
torneamento paralelo e o torneamento de faces em quaisquer elementos de contorno retos.
Podem ser produzidos canais exteriores e canais interiores.
Seqüência de operação
O avanço em profundidade (em direção ao fundo do canal) e em largura (de canal a canal)
são distribuídos uniformemente com o maior valor possível.
329
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
1. Operação
Desbaste paralelo ao eixo até ao fundo em passos de aproximação individuais. Após cada
aproximação, decorre uma liberação para quebrar aparas.
2. Operação
330
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
3. Operação
Usinagem dos flancos em um só passo, se estiverem programados ângulos sob A?NG1 ou
ANG2. A aproximação ao longo da largura do canal decorre em vários passos, caso a
largura de flanco seja maior.
4. Operação
331
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Por meio destas coordenadas, define-se o ponto inicial de um canal, a partir deste é
calculado a forma no ciclo. O ciclo determina automaticamente o seu ponto inicial para o
qual se vai no começo. No caso de um canal exterior, posiciona-se primeiro na direção do
eixo logitudinal, no caso de um canal interior, posiciona-se primeiro na direção do eixo
transversal.
Por meio dos parâmetros: largura de canal (WIDG) e profundidade de canal (DIAG),
especifica-se a forma do canal. O ciclo sempre parte, no seu cálculo, do ponto programado
sob SPD e SPL.
Se o canal for mais largo do que a ferramenta ativa, a largura é usinada em vários passos.
Nesta condição, a largura total é distribuída uniformemente pelo ciclo. A aproximação
máxima é 95% da largura de ferramenta, depois de deduzidos os raios de gume. Assim é
garantida uma sobreposição dos cortes.
332
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
STA1 (ângulo)
Por meio do parâmetro STA1, programa-se o ângulo do elemento oblíquo, no qual o canal
deverá ser produzido. O ângulo do elemento oblíquo, no qual o canal deverá ser produzido.
O ângulo pode ter valores entre 0 e 180 graus e refere-se sempre ao eixo logitudinal.
333
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
334
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
O tempo de parada momentânea no fundo do canal tem de ser selecionado de forma a que
for efetuada pelo menos uma rotação do fuso. Esse tempo programa-se em segundos.
335
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Caso o parâmetro tenha um outro valor, o ciclo será interrompido com o alarme 61002
”Modo de trabalho incorretamente definido”.
Pelo ciclo é efetuado uma monitoração de contorno, de forma a que resultar um contorno
do canal apropriado. Trata-se de um contorno não apropriado, se os arredondamentos/as
chanfraduras se toquem ou cortem no fundo do canal, ou se procurar penetrar em plano
em uma parte de contorno paralela ao eixo longitudinal. Nestes casos, o ciclo será
interrompido com o alarme 61603 “Forma do canal incorretamente definida”.
Informações adicionais
Antes da chamada do ciclo de canais, tem de ser ativada uma ferramenta de dois gumes. As
correções para os dois gumes têm de ser armazenadas em dois números D sucessivos da
ferramenta, a primeira deles tem de ser ativada antes da chamada do ciclo. O ciclo
determina automaticamente, para qual das operações ele tem de utilizar qual das duas
correções de ferramenta, e ativa as mesmas também automaticamente. Depois de
terminado o ciclo será ativo de novo o número de correção programado antes da chamada
do ciclo. Se não estiver programado qualquer número D para uma correção de ferramenta
aguando da chamada do ciclo, interromper-se –á a execução do ciclo com o alarme 61000
“Nenhuma correção de ferramentas ativa”.
336
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Para SW 5.1 e maiores, dado de máquina do ciclo _ZSD[4] pode ser utilizado para
influenciar na retração depois do primeiro canal.
Exemplo de programação
Canais
Este programa permite produzir um canal (longitudinal, externo).
O ponto de partida é do X35 Z60.
O ciclo utiliza as correções de ferramenta D1 e D2 da ferramenta T1. a
ferramenta para abrir ranhuras tem de ser definida em comodidade com
DEF REAL SPD=35, SPL=60, WIDG=30, - >- Definição dos parâmetros com alocação
>DIAG=25, STA1=5, ANG1=10, NAG2=20, -
>-> RCO1=0, RCI1=-2, RCI2=-2, RCO2=0, -> de valores
-> FAL1=1, FAL2=1, IDEP=10, DTB=1 DEF
INT VARI=5
N10 G0 G90 Z65 X50 T1 D1 S400 M3 Ponto inicial antes do início do ciclo
N20 G95 F0.2 Especificação dos valores tecnológicos
N30 CYCLE93 (SPD, SPL, WIDG, DIAG, - > - Chamada do ciclo
> STA1, ANG1, ANG2, RCO1, RCO2, > ->
RCI1, RCI2, FAL1, FAL2, IDEP, -> -> DTB,
VARI)
N40 G0 G90 X50 Z65 Próxima posição
N50 M02 Fim de programa
337
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Parâmetros
PIT Real Passo de rosca como valor (a introduzir sem sinal)
MPIT Real Passo de rosca como tamanho de rosca
Gama de valores: 3 (para M3) ... 60 (para M60)
SPL Real Ponto inicial da rosca no eixo longitudinal
FPL Real Ponto final da rosca no eixo longitudinal
DM1 Real Diâmetro da rosca no ponto inicial
DM2 Real Diâmetro da rosca no ponto final
APP Real Percurso de entrada (a introduzir sem sinal)
ROP Real Percurso de saída (a introduzir sem sinal)
TDEP Real Profundidade de rosca (a introduzir sem sinal)
FAL Real Medida excedente para o acabamento (a introduzir sem
sinal)Ângulo de aproximação
IANG Real
Gama de valores: “+” (para aproximação no mesmo flanco)
“-“ (para aproximação no flanco
alternante)
NSP Real Deslocação do ponto inicial para a primeira espira de rosca
(a introduzir sem sinal)
NRC Int Número dos cortes de desbaste (a introduzir sem sinal)
NID Int Número dos cortes em vazio (a introduzir sem sinal)
VARI Int Especificação do modo de usinagem da rosca
Gama de valores: 1... 4
NUMT Int Número das espiras da rosca (a introduzir sem sinal)
Função
O ciclo Abertura de roscas permite produzir roscas interiores e exteriores, cilíndricas e
cônicas com passo constante por usinagem longitudinal e plana. As roscas podem ser
tanto roscas simples, como de passos múltiplos. No caso de roscas de passo múltiplos, as
espirais de roscas individuais são trabalhadas sucessivamente.
Uma rosca à direita ou é determinada pelo sentido de rotação do fuso, que tem de ser
programado antes da chamada do ciclo.
338
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
A variação de avanço e de rotação de fuso não são efetivos nos blocos de posicionamento
com roscas.
A condição para a utilização deste ciclo é um fuso de regulação de velocidade com sistema
de medição de deslocamento.
Seqüência de operação
A posição inicial é qualquer posição, a partir dela é possível ir, sem colisões, para o ponto
inicial de rosca programado + percurso de entrada.
Explicação do parâmetros
339
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Com este parâmetro você define o diâmetro da rosca do ponto de início ao fim da rosca. Na
rosca interna isto corresponde ao diâmetro do furo do núcleo.
Significado entre SPL, FPL, APP e ROP (ponto de partida, ponto final, curso de
entrada e saída)
O ponto inicial programado (SPL) ou o ponto final programado (FPL) representa o ponto
inicial original da rosca. Mas o ponto de partida utilizado no ciclo é o ponto inicial avançado
pelo percurso de entrada APP, e o ponto final, em conseqüência disto, o ponto final
programado posposto pelo percurso de saída ROP. No eixo transversal, o ponto inicial
determinado pelo ciclo situa-se sempre em 1 mm acima do diâmetro de rosca programado.
Este plano de levantamento é formado automaticamente dentro do controle.
340
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Por meio do parâmetro IANG, especifica-se o ângulo, sob o qual se faz a aproximação na
rosca. Caso a aproximação deva ser retangular à direção de corte na rosca, o valor deste
parâmetro tem de ser posto a zero.
I.é, o parâmetro também pode ser omitido na lista de parâmetros, porque neste caso o
parâmetro é automaticamente atribuído a zero. Caso a aproximação deva efetuar-se ao
longo dos flancos, o valor absoluto deste parâmetro pode importar no máximo no meio
ângulo de engrenagem da ferramenta.
Sob este parâmetro, é possível programar o valor de ângulo, que determina o ponto de
entrada da primeira espira de rosca na periferia da peça a ser torneada. Trata-se de uma
deslocação do ponto inicial. O parâmetro pode conter valores entre 0.0001 e +359.999
graus. Se não estiver especificada uma deslocação do ponto inicial, ou seja, o parâmetro
tenha sido omitido na lista de parâmetros, começará na primeira espira de rosca
341
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Por meio do parâmetro VARI, especifica-se se a usinagem deve ser exterior ou interior, e
com qual das tecnologias relativamente à aproximação aquando do desbaste será
trabalhada. O parâmetro VARI pode conter valores entre 1 e 4 com o significado seguinte:
Se estiver programado um outro valor para o parâmetro VARI, o ciclo será interrompido
depois de emitir o alarme 61002 “Modo de trabalho incorretamente definido”.
NUMT (número)
Por meio do parâmetro NUMTH, especifica-se o número das espirais de rosca para uma
rosca de passos múltiplos.
Para uma rosca simples, o parâmetro tem de ser posto a zero ou pode ser omitido na lista
de parâmetros.
Se deve ser produzida uma rosca de passo múltiplos com uma disposição não uniforme das
espiras de rosca na periferia, é necessário chamar o ciclo para cada espira de rosca com a
programação da respectiva deslocação do ponto inicial.
342
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Informações adicionais
343
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Exemplo de programação
Abertura de roscas
Este programa permite produzir uma rosca métrica exterior M42x2 com aproximação no
flanco. A aproximação decorre com seção de aparas constante. São executados 5 cortes de
desbaste com uma profundidade de rosca de 1,23 mm sem medida excedente para o
acabamento. Depois disso, são previstos 2 cortes em vazio.
DEF REAL MPIT=42, SPL=0, FPL=-35, Definição dos parâmetros com alocação de
DM1=42, DM2=42, APP=10, ROP=3, valores
TDEP=1.23, FAL=0, IANG=30, NSP=0,
DEF INT NRC=5, NID=2, VARI=3,
NUMT=1
N10 G0 G90 Z100 X60 Seleção da posição inicial
N20 G95 D1 T1 S1000 M4 Especificação dos valores tecnológicos
N30 CYCLE97 (MPIT, SPL, FPL, DM1, -> - Chamada do ciclo
> DM2, APP, ROP, TDEP, FAL, IANG, -> >
NSP, NRC, NID, VARI, NUMT)
N40 G90 G0 X100 Z100 Ir para próxima posição
N50 M30 Fim de programa
➔ tem de ser programado em um bloco
344
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Programação
CYCLE95 (NPP, MID, FALZ, FALX, FAL, FF1, FF2, FF3, VARI, DT, DAM)
Parâmetros
NPP String Nome do sub programa de contorno
MID Real Profundidade de corte por passada no diâmetro
FALZ Real Sob metal para acabamento ao longo de eixo “Z”
FALX Real Sob metal para acabamento no eixo “X”
FAL Real Sob metal ao longo do contorno
FF1 Real Avanço para desbaste
FF2 Real Avanço para acabamento
FF3 Real Avanço para situação de megulho
VARI Int Tipo de usinagem 1 a 12
DT Real Tempo de permanência
DAM Real Distancia para quebra de cavaco
Função
O ciclo de desbaste permite produzir um perfil, programado em um sub programa, de uma
peça bruta por desbaste paralela ao eixo. O perfil pode conter elementos de cavidade de
corte. O ciclo permite trabalhar perfis, por usinagem longitudinal e faceamento, exteriores e
interiores. A tecnologia pode ser livremente selecionada (desbastar, acabar, usinagem
completa). Durante o desbaste do perfil são gerados cortes paralelos ao eixo da
profundidade de aproximação no máximo programada.
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Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Seqüência de operação
A posição inicial é qualquer posição, a partir dela é possível ir, sem colisões, para o
ponto inicial do contorno.
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• IR para o ponto inicial para a próxima cavidade de corte, eixo por eixo, com G0. Toma-se
em consideração uma distância segura interna do ciclo.
• Aproximação paralela ao contorno ao longo do contorno + medida excedente de
acabamento com G1/G2/G3 e FF2.
• Aproximação paralela ao eixo do ponto de interseção de desbaste com G1 e o avanço
FF1.
• Ir até ao último ponto de interseção de desbaste. O levantamento e o retorno de correm
da mesma maneira como na primeira etapa de usinagem.
• Caso existam ainda mais elementos de cavidade de corte, esta seqüência é repetida
para cada cavidade.
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Acabamento:
• Vai-se para o ponto inicial do ciclo eixo por eixo com G0.
• Vai-se para o ponto inicial de contorno simultaneamente em ambos os eixos com G0.
• Acabamento ao longo do contorno com G1/G2/G3 e FF3
NPP (nome)
Sob este parâmetro, introduz-se o nome do sub-programa de contorno. O subprograma de
contorno, no entanto, não pode ser um sub-programa com uma lista de parâmetros.
A partir do SW 5.2 o desbaste do contorno pode fazer parte de uma parte ou de um outro
programa qualquer. A parte é identificada através de um label de início e de fim ou número
de sentença. O nome do programa e número do label/sentença é sinalizado por um “:”.
Exemplo:
NPP=”CONTOUR_1” O trabalho de contorno é o programa
completo “Contorno_1”.
NPP=”START:END” O trabalho do contorno é definido como
parte do bloco com label INICIO até a
sentença FINAL no programa chamado.
NPP=”/_N_SPF_DIR/_N_CONTOUR_1_S O trabalho de contorno é definido nos
PF:N130:N1210” blocos N130 até N210 no programa
CONTOUR_1. O nome do programa
precisa ser escrito completamente com
diretório e extensão, veja descrição na
literatura: /PGA/ Manual de programação
348
Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
avançado.
Caso o bloco seja definido com número de sentença, então deve ser
verificado, que após uma modificação de programa com a seguinte
instrução do operador “numerar novamente” o número da sentença para
esta parte com NPP precisa ser ajustado.
Assim são conseguidas condições de corte ótimas. Para desbastar este contorno,
resultam os passos de usinagem mostrados na imagem acima representada.
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Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Na etapa de trabalho 3, desbasta-se duas vezes com uma aproximação atual de 3,5
(diferença total 7 mm).
Não decorre nenhum controle de plausibilidade dos valores programados. Quer dizer, se
todos os três parâmetros estiverem ocupados com valores,
o ciclo compensará todas estas medidas excedentes para o acabamento.
Mas é conveniente decidir-se em favor de uma das maneiras da definição de uma medida
excedente para o acabamento.
O desbaste sempre é efetuado até a estas medidas excedentes. Depois de cada processo
de desbaste paralelo ao eixo, a esquina restante resultante é imediatamente também
usinada, paralelamente ao contorno, de forma a que não for necessário, depois de
terminado o desbaste, qualquer corte de esquinas restantes. Se não estiverem programadas
medidas excedentes para o acabamento, usina-se durante o desbaste até ao contorno final.
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Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Para o parâmetro VARI ocorre um teste de plausibilidade. Caso o valor não se encontre na
área de 1 ... 12 na chamada do ciclo então o ciclo é interrompido com o alarme 61002 “Tipo
de usinagem programado incorretamente”.
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corte (DAM=0), geram-se cortes de desbaste sem interrupção e sem tempos de parada
momentânea.
_VRT (levantamento)
Com aversão 4.4 e mais antigas, pode ser programado o valor em que os dois eixos devem
ser levantados durante o desbaste no parâmetro _VRT.
Quando _VRT=0 (parâmetro não programado), a ferramenta é levantada como
anteriormente por um raio de inserto +1 mm (como em versões anteriores de SW).
Informações adicionais
Definição do contorno
O sub-programa de contorno tem de conter pelo menos 3 blocos com movimentos nos
dois eixos do plano de trabalho.
O plano de trabalho (G17, G18, G19) é ajustado antes da chamada do ciclo no programa
principal ou atua conforme a posição inicial desse grupo-G na máquina.
Se o sub-programa de contorno for mais curto, o ciclo será interrompido depois de emitir
os alarmes 10933 “Os blocos de contorno no subprograma de contorno não chegam”.
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Programação e operação de torno CNC – Comandos: Mach, Fanuc e Siemens
Como geometria no contorno só são permitidos programações retas e circulares com G0,
G1, G2 e G3. Além disso podem ser programados comandos para arredondamento e
chanfros. Caso sejam programados outros comandos de movimento no contorno então o
ciclo é interrompido com o alarme 10930 “Tipo de interpolação não permitida no trabalho do
contorno”.
Este alarme também surgirá com o G41/42 ativo. O ponto inicial do contorno é a primeira
posição programada no sub-programa de contorno, no plano de trabalho.
O número dos blocos com movimentos no plano, no máximo possível no contorno, depende
do contorno. Por princípio, o número das cavidades decorte não é limitado.
Neste caso, a usinagem tem de ser distribuída em vários cortes representados cada um por
um próprio sub-programa de contorno, e o ciclo tem de sr chamado separadamente para
cada etapa.
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Sentido do contorno
A partir do SW 4.4, o sentido onde é programado o contorno de desbaste pode ser
selecionado livremente. O ciclo define internamente o sentido do trabalho automaticamente.
Em trabalhos completos o contorno é acabado no mesmo sentido que no desbaste.
Caso for selecionado somente o acabamento, o contorno é trabalhado sempre no sentido
trabalhado.
Monitoração do contorno
O ciclo ofereceu-lhes uma monitoração do contorno a respeito dos itens seguintes:
• Ângulo de afastamento da ferramenta ativa
• Programação de circula de arcos de círculo com um ângulo de abertura de > 180
graus
Para os elementos de cavidade de corte, verifica-se no ciclo se a usinagem for possível com
a ferramenta ativa. Se o ciclo reconhecer que esta usinagem causará um prejuízo de perfil,
ele é interrompido depois de emitir o alarme 61604 “Ferramenta ativa prejudica o contorno
programado”.
Caso o ângulo de incidência estiver especificado na correção de ferramenta com zero, esta
monitoração não é efetuada.
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Ponto de partida
O último ponto antes da chamada do ciclo precisa ser selecionado d etal forma que isso
ocorra sem colisão e que tenha espaço suficiente para o respectivo movimento de
compensação.
O ponto de partida calculado pelo ciclo é feita no desbaste sempre pelos dois eixos ao
mesmo tempo e no acabamento sempre com um eixo de cada vez.
Exemplo de programação 1
Ciclo de desbaste
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Programação
CYCLE83 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, FDEP, FDPR, DAM, DTB, DTS, FRF, VARI, _AXN,
_MDEP, _VRT, _DTD, _DIS1)
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Função
A ferramenta fura com a rotação de fuso programada e a velocidade de
avanço até a profundidade final de furação introduzida.
Seqüência de operação
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Exemplo de programação
Este programa executa o ciclo CYCLE83 nas posições X80 Y120 e X80 Y60 no plano
XY.
A primeira furação é executada com o tempo de espera zero e o modo de trabalho “quebrar
cavacos”. A profundidade final de furação assim como a primeira profundidade de furação
são declaradas em absoluto.
O curso de furação é calculado com base no fator de degressão e não deve ser menor
que a profundidade mínima de furação de 8 mm.
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Funções G
Nome Significado
G0 Movimento rápido
G1 Interpolação linear com avanço programado
G2 Interpolação circular no sentido horário
G3 Interpolação circular no sentido anti-horário
G04 Tempo de espera sob endereço F ou S
G09 Redução de velocidade para parada precisa
G17 Definição de plano – XY
G18 Definição de plano – XZ
G19 Definição de plano – YZ
G33 Corte de rosca com passo constante
G40 Cancelamento da correção de raio de corte
G41 Correção do raio de corte à esquerda
G42 Correção do raio de corte à direita
G53 Sem deslocamento do ponto zero
G54 Deslocamento do ponto zero peça
G55 Deslocamento do ponto zero peça
G56 Deslocamento do ponto zero peça
G57 Deslocamento do ponto zero peça
G70 Dimensões em polegadas
G71 Dimensões em mm
G90 Programação em medidas absolutas
G91 Programação em medidas incrementais
CHF Execução de chanfro
RND Execução de raio
CR Execução de raio
28. Funções M
Programação
Função
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Além das memórias de extensões descritas, ainda existem algumas funções M especiais
para configuração ou operação das máquinas. Estas funções são:
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Fabricante da máquina
Todos os números de funções M podem ser definidas pelo fabricante de máquina, em, por
exemplo, funções de comutação para controle de dispositivos de fixação, ou para
ativar/desativar outras funções na máquina, etc.
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Resistência a tração
“KS” em kg/mm2
Material kg/mm2
Dureza Brinell Avanço em mm/rot
Kg/mm2 HB 0,1 0,2 0,4 0,8
SAE 1010 a 1025 Até 50 Até 140 360 260 210 152
SAE 1030 a 1035 50 a 60 140 a 167 400 290 210 152
SAE 1040 a 1045 60 a 70 167 a 192 420 300 220 156
SAE 1065 75 a 85 207 a 235 440 315 230 164
SAE 1095 85 a 100 235 a 278 460 330 240 172
Aço fundido mole 30 a 50 96 a 138 320 230 170 124
Aço fundido médio 50 a 70 138 a 192 360 260 190 136
Aço fundido duro Acima 70 Acima 192 390 286 205 150
Aço Mn-Aço Cr-Ni 70 a 85 192 a 235 470 340 245 176
Aço Cr-Mo 85 a 100 235 a 278 500 360 260 185
Aço de liga mole 100 a 140 278 a 388 530 380 275 200
Aço de liga duro 140 a 180 388 a 500 570 410 300 215
Aço inoxidável 60 a 70 167 a 192 520 375 270 192
Aço ferramenta (HSS) 150 a 180 415 a 500 570 410 300 215
Aço manganês duro 660 480 360 262
Ferro fundido mole Até 200 190 136 100 72
Ferro fundido médio 200 a 250 290 208 150 108
Ferro fundido duro 250 a 400 320 230 170 120
Fofo maleable 240 175 125 92
Alumínio 40 130 90 65 48
Cobre 210 152 110 80
Cobre com liga 190 136 100 72
Latão 80 a 120 160 115 85 60
Bronze vermelho 140 100 70 62
Bronze fundido 340 245 180 128
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Referências bibliográficas
Apostila de Programação ERGOMAT, 2006
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