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FANUC 21 i -
MB
PARA
FRESAMENTO
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Vicente Fernandes
CNC FANUC 21 i - MB
Princípios do CNC
Fresadora CNC (comando numérico computadorizado) entendemos que não tem troca
automática de ferramentas.
Centro de usinagem entende que além da troca de ferramentas também pode a troca de
mesa.
Tanto uma como a outra são fresadoras convencionais sem manivelas e com muito mais
recursos. Precisa de menos acessório que uma fresa convencional. Onde pode se fazer uma
peça com várias operações e ferramentas com a peça presa uma só vez, pode se colocar
mais de uma peça por vez pode se colocar operações diferentes da mesma peça no mesmo
ciclo.
Para isso precisa saber que é necessário ter conhecimento de seqüência de usinagem, ou
seja, como prender a peça como será à disposição das ferramentas. E o que é muito
importante saber programar a máquina.
Um centro de usinagem tem um magazine de ferramentas numerado, tem motorização nos
três eixos que trabalham independentes ou sincronizados, podendo trabalhar os três juntos
porem com o mesmo avanço.
A máquina ao ser ligada ela estará em um zeramento de fabrica, para isso existe o referen-
ciamento dos eixos (X, Y e Z) e do magazine, que é chamado zero máquina.
Cada máquina tem seu comando em particular, sendo que cada comando tem sua maneira
de serem programado, alguns códigos são similares ou até iguais outros não. O conceito é
igual para todos.
Programação
O programa informa à máquina o que ela deve fazer isso é feito com códigos, à máquina
precisa saber, em qual quadrante ela vai trabalhar, se milímetro ou polegada, se em
absoluto ou incremental, se o avanço é mm/min ou mm/rot.
O programa precisa informar qual ferramenta do magazine ela tem que colocar na árvore,
qual rotação será usada.
A programação sempre será feita no conhecimento dos eixos cartesianos X, Y e Z
orientados. Onde o centro dos eixos será seu zero peça.
As coordenadas dos eixos podem ser feitas de duas formas, absoluta ou incremental.
Absoluta é quando a medida sai sempre do zero peça.
Incremental é quando a medida sai de onde estiver a ferramenta.
O programa tem que informar se a ferramenta fará uma usinagem reta (interpolação linear)
ou uma usinagem circular (interpolação circular) ou ainda uma usinagem angular (interpo-
lação polar).
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O programa tem que informar se será preciso compensar o raio da ferramenta e para que
lado isso deva ser feito direita ou esquerda (compensação de raio da ferramenta).
O programa tem que informar se será feito um furo e que forma deverá ser feito.
O programa terá que informar seu fim e a volta para o inicio desligando a máquina.
Para tudo isso existe códigos específicos e com certo padrão ISO.
Principais códigos
Códigos “M”
M00 – Para o avanço e o programa, não para rotação do eixo arvore. Deve ser usado em
uma sentença só pra ele.
M06 – Troca de ferramenta pelo magazine. Deve ser usado antes do código T.
M30 e M02 – tem a mesma função, indica fim do programa e retorna ao inicio do
programa. Observação: antigamente se trabalhava com fita perfurada, um deles rebobinava
a fita antes de começar novamente.
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M99 – Fim de sub programa.
Código “S”
“S” vem do inglês spindle, ou seja, rotação, usada para indicar a rotação da árvore.
Código “T”
“T” vem do inglês tool, ou seja, ferramenta, usada para indicar a posição e numero da
ferramenta no magazine.
Código “F”
“F” vem do inglês feed, ou seja, avanço, usado para indicar o avanço tanto em mm/min ou
mm/rot.
Código “H”
Código “D”
Código “I”
Quando se usa o “G02” e “G03” tem que se identificar o centro do raio em “X” e a letra
correspondente é “I”.
Código “J”
Quando se usa o “G02” e “G03” tem que se identificar o centro do raio em “Y” e a letra
correspondente é “J”.
Código “K”
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Quando se usa o “G02” e “G03” tem que se identificar o centro do raio em “Z” e a letra
correspondente é “K”.
Código “R”
Quando se usa o “G02” e “G03” pode se identificar o raio do arco e quando se faz um
arredondamento em cantos, usamos o código “R”.
Código “C”
Código “P”
Usado para identificar o tempo de espera, está sempre acompanhado após o código G04.
G00 – Interpolação linear com avanço rápido (limite Maximo da maquina). Usado para
movimento de pré-posicionamento. OBSERVAÇÂO: quando usar o zero “0” não confundir
com a letra “O” maiúsculo, a máquina entende como outro comando, GO funciona como ir
a algum lugar ou buscar outra sentença.
G01 – Interpolação linear com avanço programado, avanço de trabalho. Deve ser usado
também após os códigos G02 e G03. Sendo necessário o código “F”.
G04 – Tempo de espera. Podem ser usados de duas formas, G04 P___ (com valores em
segundos) e G04 X____ (com valores em segundos também).
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G13 – Ciclo de usinagem de círculo no sentido anti - horário.
G54 – Coordenadas de trabalho usando zero programado. Origem da peça pode ser
alterada.
G55 – Coordenadas de trabalho usando zero programado. Origem da peça pode ser
alterada.
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G56 – Coordenadas de trabalho usando zero programado. Origem da peça pode ser
alterada.
G57 – Coordenadas de trabalho usando zero programado. Origem da peça pode ser
alterada.
G58 – Coordenadas de trabalho usando zero programado. Origem da peça pode ser
alterada.
G59 – Coordenadas de trabalho usando zero programado. Origem da peça pode ser
alterada.
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Origem
Origem é a definição de onde será o ponto zero da peça para partida da usinagem,
normalmente é considerada as partidas de cotas mais precisas de um desenho ou faces de
coordenadas do desenho.
A máquina faz a transferência do “G53” para o “G” escolhido pelo programador, podendo
ser usado: “G54” , “G55” , “G56”, “G57” , “G58”e “G59” , a peça pode até exigir
mais de um ponto de origem.
O ponto de origem para “X” e “Y” é mostrado no desenho (planta) como se demonstra um
pino (uma circunferência dividida em quatro com dois quadrantes na diagonal pintados de
vermelho) e do centro com duas retas orientadas e perpendiculares, onde a orientação
identifica o quadrante positivo da peça.
O ponto de origem para “Z” é mostrado no desenho (vista lateral, elevação) como se
demonstra um pino (uma circunferência dividida em quatro com dois quadrantes na
diagonal pintados de vermelho) e do centro com uma reta orientada, onde a orientação
identifica o quadrante positivo da peça.
Montagem do programa
Para se poderem alterar sem muita complicação, os códigos devem ficar assim dispostos.
1º cód.: identificar com qual avanço será feito esse movimento – G00.
2º cód.: identificar que origem ela deverá fazer os cálculos – G53 (é bom usar o zero
máquina).
3º cód.: identificar qual corretor deve ser usado, nesse caso sempre – H0.
4º cód.: identificar qual eixo será usado e até onde deverá se deslocar – Z0.
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5º cód.: finalizar a linha de programação (usar tecla EOB) - ;
4ª linha: colocar somente o código de sub rotina OBS não deve ser colocado
nenhum outro código.
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7ª linha: como já identificamos o avanço de aproximação com o G00 na linha
anterior não é necessário colocar ele de novo, temos que colocar o código de
chamada do corretor e o corretor e ligar refrigeranção.
Agora entra a programação da peça, quando acaba a usinagem com está ferramenta ele
deve ser trocada dessa forma.
1º cód.: identificar com qual avanço será feito esse movimento – G00.
2º cód.: identificar que origem ela deverá fazer os cálculos – G53 (é bom usar o zero
máquina).
3º cód.: identificar qual corretor deve ser usado, nesse caso sempre – H0.
4º cód.: identificar qual eixo será usado e até onde deverá se deslocar – Z0.
5º cód.: deve se desligar a ferramenta no eixo árvore – M05.
6º cód.: finalizar a linha de programação (usar tecla EOB) - ;
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2º cód.; identificar qual ferramenta deve ir para árvore – T01.
3º cód.: finalizar a linha de programação (usar tecla EOB) - ;
Quando quer fazer algum comentário escrito no programa coloca se entre parênteses.
A décima setima linha ficará escrita assim:
T01 (Fresa de desbaste);
18ª linha: colocar somente o código de sub rotina OBS não deve ser colocado
nenhum outro código.
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3º cód.: identificar o número do corretor de diametro – D02.
4º cód.: movimento e valor do eixo – Z2.
5º cód.: devemos ligar a refrigeração – M08.
6º cód.: finalizar a linha de programação (usar tecla EOB) - ;
Agora entra a programação da peça, quando acaba a usinagem com está ferramenta ele
deve ser trocada dessa forma.
1º cód.: identificar com qual avanço será feito esse movimento – G00.
2º cód.: identificar que origem ela deverá fazer os cálculos – G53 (é bom usar o zero
máquina).
3º cód.: identificar qual corretor deve ser usado, nesse caso sempre – H0.
4º cód.: identificar qual eixo será usado e até onde deverá se deslocar – Z0.
5º cód.: deve se desligar a ferramenta no eixo árvore – M05.
6º cód.: finalizar a linha de programação (usar tecla EOB) - ;
1º cód.: identificar com qual avanço será feito esse movimento – G00.
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2º cód.: identificar que origem ela deverá fazer os cálculos – G53 (é bom usar o zero
máquina).
3º cód.: identificar qual eixo será usado e até onde deverá se deslocar – X-550 (é bom
colocar a máquina no meio da porta para facilitar a troca de peça).
4º cód.: identificar qual eixo será usado e até onde deverá se deslocar – Y 0 (é bom colocar
a mesa perto do operador para facilitar a troca da peça).
5º cód.: finalizar a linha de programação (usar tecla EOB) - ;
34ª linha: colocar somente o código de sub rotina OBS não deve ser colocado
nenhum outro código.
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S1000 M03 ;
G00 G54 X0 Y0 ;
G43 H01 D01 Z2 M08 ;
*
*
*
G00 Z2 M09 ;
G00 G53 H0 Z0 M05 ;
T02 (Fresa de acabamento);
M06 ;
S2000 M03 ;
G00 G54 X0 Y0 ;
G43 H02D02 Z2 M08 ;
*
*
*
G00 Z2 M09 ;
G00 G53 H0 Z0 M05 ;
G00 G53 X-550 Y0 ;
T00 (árvore livre) ;
M06 ;
M30 ;
Interpolação linear
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X –10 ;
X -20 Y –20 ; coordenada de saída,sempre que possivel igual a de entrada.
G00 Z2 M09 ;
G00 G53 H0 Z0 M05 ;
G00 G53 X-550 Y0 ;
T00 (árvore livre);
M06;
M30 ;
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A primeira maneira usando o código “R” que não é tão preciso e não executa uma
circunferência completa por isso pouco usado.
Para usa-lo temos que seguir algumas regras simples:
1ª Quando “R” for seguido de um valor positivo executará arcos < ou = 180°.
2ª Quando “R” for seguido de um valor negativo executará arcos > 180°.
A segunda maneira é usada em contornos que exigem uma precisão maior. Para se usar a
interpolação circular temos que ficar atentos a alguns detalhes na montagem da linha e
seqüência dos códigos.
Nessa linha entra os códigos “I” “J” “K”, eles identificam para a máquina onde está o
centro do raio a ser usinado.
A letra “I” identifica onde está o centro do círculo em “X” e a medida é de onde está
ferramenta até o centro do círculo, observar se é positivo ou negativo.
A letra “J” identifica onde está o centro do raio em “Y” e a medida é de onde está
ferramenta até o centro do círculo, observar se é positivo ou negativo.
A letra “K” identifica onde está o centro do raio em “Z” e a medida é de onde está
ferramenta até o centro do círculo, observar se é positivo ou negativo.
A linha anterior do “G02” ou “G03” terá a coordenada do inicio do raio em “X” e “Y”.
A linha após “G02” ou “G03”, tem que ter obrigatoriamente o código “G00” ou
“G01”.
G00 G54 X0 Y0 ;
G43 H01 D01 Z2 M8 ;
G1 Z-1 F500
G01 X -35 Y0 ;
G02 X -35 Y0 I35 J0 ;
G01 X0 Y0 ;
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G00 G53 H0 Z0 ;
T01 (Fresa de desbaste DIA 20) ;
M06;
S1000 M03 ;
G00 G54 X -70 Y0 ;
G43 H01 D01 Z2 M08 ;
G01 Z -2 F100 ;
X -60 Y0 ;
G02 X-60 Y0 I60 J0 ;
G01 X -70 Y0 ;
G00 Z2 M09 ;
G00 G53 H0 Z0 M05 ;
G00 G53 X-550 Y0 ;
T00(Árvore livre) ;
M06;
M30 ;
Algumas conclusões
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Como podemos verificar a dificuldade para programar nos programas anteriores, tivemos
que fazer contas com o raio da ferramenta, mesmo sendo programas extremamente simples
se torna muito complicado, se tiver que trocar a ferramenta e não encontrar outra com o
mesmo diâmetro teríamos que mudar o programa.
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G43 H1 D1 Z2 M8 ;
G1 Z -2 F100 ;
G41 X0 Y –2 ;
Y45.5 ;
X62.3 ;
Y0 ;
X –2 ;
G0 G40 X-15 Y-15 ;
G0 Z2 M9 ;
G0 G53 H0 Z0 M5 ;
G0 G53 X-550 Y0 ;
T0 (Árvore livre) ;
M6;
M30 ;
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G17 G21 G90 G94 ;
G0 G53 H0 Z0 ;
T1(Fresa de desbaste DIA 27) ;
M6;
S1000 M3 ;
G0 G54 X 95 Y0 ;
G43 H1 D1 Z2 M8 ;
G1 Z -2 F100 ;
G41 X 79,85 Y0 ;
G2 X 79.85 Y0 I-79.85 J0 ;
G1 G40 X 95 Y0 ;
G0 Z2 M9 ;
G0 G53 H0 Z0 M5 ;
G0 G53 X-550 Y0 ;
T0 (Árvore livre) ;
M6;
M30 ;
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Chanfros e arredondamentos
Quando a peça exige um canto chanfrado ou arredondado sem muita precisão, serão usadas
“,”
funções especificas para cada usinagem. Sendo que antes do código é necessário uma
C - É usado para fazer chanfro de 45°.
R – é usado quando para concordância de um canto entre duas interpolações lineares, ou
lineares e circulares ou ainda circulares e circulares, tem que ser arredondado.
Essa função tem regras simples para seu uso na programação:
1ª A coordenada tem que ser a medida do canto sem o chanfro ou raio.
2ª A função tem que ficar no fim da linha.
3ª A função tem que ser na linha antes do chanfro ou raio.
4ª A função pode ser usada com ou sem compensação de raio da ferramenta, porém
normalmente será usada com compensação.
5ª Antes da função tem que ter uma virgula.
Essa regra deve ser usada para as duas funções “C” “R”.
10º programa:- usando interpolação linear com chanfro ou raio nos cantos e compensação
de raio a esquerda G41.
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M6;
M30 ;
SUB PROGRAMAS
Quando for preciso fazer um desbaste em várias passadas, o programa fica extenso e
aumenta a margem de erros, e complica a correção pelo numero de linhas.
Quando se prepara a mesma peça em varias posições na máquina, fica difícil de manter um
programa para cada peça.
Para solucionar esse problema usamos um “sub programa”, partes do programa são
repetidas de acordo com a necessidade.
Para um programa de repetição para o eixo “Z”, cada volta teria que descer um pouco.
No inicio falamos sobre medidas absolutas e incrementais “G90” e “G91”, porém com
esses códigos o programa inteiro fica em absoluto ou em incremental, nós só queremos só
um eixo trabalhando em incremental e somente em uma linha, existe uma forma de se fazer
isso, no caso o “Z”, programa-se “G91” antes do “Z” e um “G90” após, geralmente na
primeira linha do sub programa, assim cada vez que ela ler desce o valor indicado pelo “Z”.
O sub programa pode ser feito em um número de programa, como se fosse um outro
programa.
Existem regras para seu uso:
1ª “M98” é a chamada de sub programa, ele fica no programa principal.
2ª “P” vem logo depois do M98 e os dois primeiros algarismos indica o numero de
repetições desejada e os quatro últimos algarismos indica o número do sub programa que o
comando tem que procurar na lista de programas OBS rem que ser colocados quatro
algarismo se necessário coloca-se zeros.
5ª “M99” todo final de sub programa e feito com M99 em uma linha separada só para ele.
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G0 G53 H0 Z -110 M05 ;
G0 G53 X-550 Y0 ;
T0 (Árvore livre) ;
M6;
M30 ;
;
;
O2002 (sub programa);
G1 G91 Z –2 G90 F100 ;
G41 X0 Y –2 ;
Y65.7 ;
X53.9 ;
Y0 ;
X –2 ;
G0 G40 X-15 Y-15 ; (igual ao ponto de entrada)
M99 ;
INTERPOLAÇÃO HELICOIDAL
Existem casos de ter abrir um furo de diâmetro grande e profundo que pode ser feito com
uma ferramenta usando interpolação circular e helicoidal. Para o programa não ficar
extenso usa-se a função “G02”e “G03”e um sub programa para a hélice, usando uma
sentença.
Para se interpolar um furo essa função, sendo um furo cego, temos que repetir a linha da
interpolação circular sem a função na linha seguinte para que o fundo do furo fique
paralelo, sendo furo passante temos que ter um “Z” com a medida de profundidade da peça
mais pelo uma vez o valor do passo.
Para um furo diâmetro 80 cego com 20 de profundidade e com origem no centro do furo,
usando uma fresa TMAX diâmetro de 50 x 90°.
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G42 X40 Y0 ;
G2 X0 Y40 I0 J-40 ;
G1 G40 X0 Y0 ;
G0 Z2 M9 ;
G0 G53 H0 Z -110 M5 ;
G0 G53 X-550 Y0 ;
T0 (Árvore livre) ;
M6;
M30 ;
O0002;
O0003;
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Função de Rotação
Quando fazemos um flange com vários oblongos na face, sendo que as coordenadas são em
ângulo, vamos usar a função “G68”.
Essa função serve para mudar a origem em ângulo, ou seja, fazemos um sub programa para
o primeiro oblongo e mandamos repetir após o uso da função “G68”.
Para usar essa função precisamos indicar:
1º Código “G68” após o primeiro oblongo.
2º “X” indicando o centro da rotação no eixo X.
3º “Y” indicando o centro da rotação no eixo Y.
4º “Z” indicando o centro da rotação no eixo Z, quando mudar o plano de usinagem.
5º “R” indicando o ângulo da rotação.
6º Após o uso deve ser cancelado com a linha “G68 X0 Y0 Z0 R0 ;”.
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G0 Z2 M9 ;
G0 G53 H0 Z -110 M5 ;
G0 G53 X-550 Y0 ;
T0 (Árvore livre) ;
M6;
M30 ;
O0030 ;
Ciclos de furação
Os ciclos já estão prontos na máquina, eles podem fazer várias operações envolvendo
furação, como:- furos passantes, furos profundos, furo cego, mandrilamento, roscas com
macho e outros.
Observaremos que alguns códigos são iguais em todos os ciclos.
Após o uso tem que ser desativado usando o código “G80”.
Usando mais um recurso conseguimos pular obstáculos entre os furos, para isso devemos
usar também os código G98 e G99.
Onde:
G98 Serve para o salto, ao usar esse código o comando identifica que no retorno da
ferramenta, ela deve voltar para o valor de R e antes de ir para outro furo deve executar
mais um movimento em Z onde o valor será buscado no Z colocado antes do ciclo.
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G99 Ao usar esse código o comando identifica que no retorno da ferramenta, ela deve
voltar para o valor de R e ir para outro furo.
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O retorno será em avanço rápido G0 e com rotação, entrará em avanço rápido e para 2 mm
ante da última profundidade até alcançar a profundidade final.
Ciclo para rosquear com mandril rígido (porta pinça) direita G84
Ciclo para rosquear com mandril rígido (porta pinça) esquerda G74
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“K” Indica o numero de repetições.
“F” Indica o avanço em G1 durante a furação.
O retorno será em avanço igual ao de entrada e com rotação igual a de entrada.
Ciclo para passar alargador com tempo de espera no fundo (desce e sobe
com rotação e avanço programado) G87
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“F” Indica o avanço em G1 durante a furação.
O retorno será em avanço igual ao de entrada e com rotação igual a de entrada, com tempo
de espera no fundo do furo.
Coordenadas Polares
As coordenadas polares é a forma de apresentar os pontos em raios e ângulos, onde o plano
selecionado deve ser o G17 toda coordenada em X representara o raio e Y representara o
ângulo.
Para ativar essa função devemos usar o G16 e para desativar o G15.
As coordenadas polares são usadas em furação de flanges e tampas, para furos que devem
ser posicionados e tenham dimensões em raios e ângulos, por isso usado em ciclos de
furação e diminuindo muito o programa e facilitando uma possível correção.
As coordenadas podem ser programadas em absoluta ou incremental, o mais comum é
programar raio em absoluto e ângulo em incremental.
Quando se programa o ângulo em medidas positivas ocorre uma rotação em sentido anti-
horário, e programado co sinal negativo ocorre uma rotação horária.
Para se fazer seis furos eqüidistantes com um raio de 50 e ângulos de 60°, precisaríamos
calcular e transformar essas medidas em coordenadas lineares e programar um ciclo de
furação, ficaria assim:
Agora vamos ver como fica usando a coordenada polar com G16:
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