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Noções de programação

Todo programa de uma máquina a Comando Numérico e uma


seqüência lógica de informações, escolhidas criteriosamente
pelo programador, cuja finalidade é obter movimentos da
máquina, e assim, produzir uma ou mais peças. Inicialmente o
programador deve estar munido do desenho da peça a ser
confeccionada, assim como deverá conhecer o tipo de material a
ser usinado, graus de acabamentos, tolerâncias e outras
particularidades da peça.

Desse modo, e sendo definido o método ideal da seqüência da


usinagem, o programador escolherá as informações necessárias
a máquina o que deverá ser executado.

Partes de um programa

• função seqüencial de blocos N


• função preparatória G
• função de posicionamento X, Y, Z
• função dos eixos auxiliares I, J, K
• função do avanço F
• função da RPM S
• função auxiliar para troca de ferramenta T
• função para correção da ferramenta D
• função do piano de referência auxiliar R
• função compensação do reio da ferramenta P
• função sub-rotina L
• função miscelânea M

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Função seqüencial de blocos
• Função: N
• Formato no sistema métrico n4 (formado pela letra G,
seguido de dois dígitos)
• Aplicação: número seqüencial de blocos

Função preparatória
• Função G: (formada pela letra G, seguida de dois dígitos)
• Formato no sistema métrico: G2 (formado pela letra G,
seguida de dois dígitos)
• Aplicação: usadas para informar a máquina “o que fazer”,
estabelecendo os modos de operação.
• Função de posicionamento.
• Funções: X, Y, Z.
• Formato no sistema métrico X = 5.3 Y = 5.3 Z = 5.3
(formado pelas letras X, Y, Z seguidas de cinco inteiros de
três decimais).
• Aplicação: determinar as coordenadas de posicionamento.
• Os eixos X e Y referem-se ao deslocamento da mesa.
• O eixo Z refere-se ao deslocamento vertical da ferramenta.

Funções dos eixos auxiliares


Funções: I; ;J; K.
Formato no sistema métrico: I+5.3 J+5.3 K+5.3 (formado pelas
letras: I, J, K, seguidas por cinco inteiros e três decimais).
Aplicação: funções de posicionamento na usinagem de arcos.
Os eixos auxiliares I, J, K, serão usados em um programa toda
vez que a ferramenta usine um arco qualquer.

Obs.: No máximo, só poderão ser usados dois eixos auxiliares


simultaneamente.

Função de avanço
Função: F
Formato no sistema métrico: F 5.3 (formado pela letra F seguida
de cinco inteiros e três decimais).
Aplicação: Função de avanço.

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Função da RPM
Função: S
Formato: Não estabelecido, em função do motor da máquina.
Aplicação: rotação de ferramenta.

Função auxiliar para troca de ferramentas


Função: T
Formato: T2 (formado pela letra T, seguido de dois dígitos).
Aplicação: troca de ferramenta.

Função para correção da ferramenta


Função: D
Formato: Estabelecido conforme capacidade da unidade de
comando.
Aplicação: informar valores de raios e comprimentos das
ferramentas.
Obs.: usar no máximo D199.

Função de referência auxiliar


Função: R
Formato: R2 (formado pela letra R, seguida de dois dígitos).
Aplicação: utilizado em ciclos repetitivos de sub-rotinas tais
como furação, rosqueamentos, alargamentos, etc.

Função compensação do raio da ferramenta


Função: P
Inserção de reios e chanfros.
Aplicação: usar quando a ferramenta usina contornos na peça
executando automaticamente raios e chanfros na peça.
Obs.: P – negativo – quebrar cantos a 45.
P + positivo executar raio

Função sub-rotina
Função: L
Formato: L4 (formado pela letra L, seguida de quatro dígitos)
Aplicação: ciclos repetitivos
Obs: Os dois primeiros dígitos indicam o nº da sub-rotina, os
dois últimos, o nº de passagens.

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Função miscelânea
Função: M
Formato: M2 (formado pela letra M, seguida de dois dígitos)
Aplicação: funções miscelâneas ou auxiliares.

Porta ferramenta – luva de extensão 4

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FUNÇÃO CÓDIGO APLICAÇÃO
N Número seqüencial de blocos
G G00 Avanço rápido
G01 Interpolação linear
G02 Interpolação circular (sentido horário)
G03 Interpolação circular (sentido anti-horário)
G04 Tempo programado de espera
G40 Anula ou cancela compensação do raio da ferramenta
G41 Compensação do raio da ferramenta a esquerda da peça
G42 Compensação do raio da ferramenta a direita da peça
G53 Zero absoluto
G54 1º deslocamento do ponto 0
G55 2º deslocamento do ponto 0
G56 3º deslocamento do ponto 0
G57 4º deslocamento do ponto0
G60 Parada de precisão
G63 Corte de rosca com mandril de compensação
G64 Operação com comando de trajetória
G70 Polegada
G71 Milímetros
G80 Anula ciclo de fixo
G81 Ciclo fixo para furação simples
G82 Ciclo de furação com tempo de alisamento
G83 Ciclo de furação profunda
G84 Ciclo de rosqueamento
G85 Ciclo de furação com plano de referência auxiliar
G86 Ciclo de furação com parada da árvore
G87 Ciclo de furação com parada da árvore e do programa
G88 Ciclo de furação do tempo de alisamento com parada da
árvore e do programa
G89 Ciclo de furação com tempo de alisamento com retorno de
avanço programado
G90 Coordenadas absolutas
G91 Coordenadas incrementais
G94 Avanço em mm/min
G95 Avanço em mm/rot
X Posicionamento da mesa
Y Posicionamento da mesa

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Z Posicionamento da ferramenta
I Eixo auxiliar // a x
J Eixo auxiliar // a y
K Eixo auxiliar // a z
F Avanços
S Rotações (vide tabela anterior)
T T01 a T99 Troca de ferramenta
D D01 a D199 Correção da ferramenta
R Plano de referencia auxiliar
P Inserção automática de chanfros e raios
L Sub-rotina
M Miscelâneas
M00 Parada do programa
M02 Fim de programa sem retrocesso
M03 Liga fuso sentido horário
M04 Liga fuso sentido-horário
M05 Para eixo árvore
M06 Troca de ferramentas (p/ sub-rotina)
M08 Liga refrigerante
M09 Desliga refrigerante
M17 Fim de sub-rotina
M24 Sentido anti-horário do magazine
M30 Fim do programa com retrocesso
M95 Desliga eixo árvore e para refrigerante
% - Chamada de programa

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Sistema de coordenadas X-Y-Z

Conceito
Trata-se de um sistema de coordenadas ortogonal utilizado para
representar sólidos no espaço.

Comentário
Esse sistema é composto por três eixos perpendiculares entre si
designadas pelas seguintes letras:
X Y Z

A norma DIN66217 padroniza a


nomenclatura relativa aos
eixos: X, Y ,Z, conforme
mostra a figura, e é
conhecida também como “regra
da mão direita”.

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Planos de trabalho

Conceito
Os planos de trabalhos são aqueles formados pelos eixos do
sistema de coordenadas ortogonal: X, Y, Z.

Ilustração

Exemplos de localização dos sistemas de coordenadas de máquinas

Comentário
São usados os seguintes planos de trabalho:
X/Y X/Z Y/Z

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Compensação da ferramenta (G40 - G41 - G42)

Na figura abaixo, para usinar a peça A usando uma ferramenta


de raio R, a trajetória da ferramenta deve ser a indicada por B, a
qual está deslocada uma distância R do perfil A.

Esta situação na qual a ferramenta está deslocada em


referência ao contorno da peça, se denomina compensação.

Mediante a função de compensação da ferramenta, o comando


calcula a trajetória B que deve percorrer o centro da ferramenta
para obter o perfil de usinagem A. Para isto deve ser introduzido
o valor do raio da ferramenta no CNC e indicar se a ferramenta
vai ser deslocada ao lado esquerdo ou ao lado direito da peça.

G40 – Cancela compensação de raio


Este comando cancela a compensação de raio da ferramenta,
ou seja, cancela os comandos G41 e G42.

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G41 – Compensação de raio à esquerda
A função G41 seleciona a compensação de raio quando a
ferramenta se posicionar à esquerda da peça usinada tendo
como referência à direção do percurso, como mostrado na
G41 é modal e é cancelada pela função G40.

G42 – Compensação de raio à direita


A função G42 seleciona a compensação de raio quando a
ferramenta se posicionar à direita da peça usinada, tendo como
referência a direção do percurso, como mostrado na figura 11. A
sintaxe é a mesma do G41.

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G54/55/56/57 – Deslocamento de origem (DO) ajustável (G54
é a posição básica do 8º grupo)
Os valores para o deslocamento de origem de cada eixo são
introduzidos no comando manualmente, através do painel de
operação.

O cálculo é executado para o ponto final do bloco em


coordenadas absolutas e incrementais (G91) é considerada uma
alteração do deslocamento de origem

Exemplo: Mudança de G54 para G55 em um bloco de


coordenadas incrementais. A diferença que ocorre entre DO
(G55) e DO (G54) é incluída no cálculo.

Podem ser selecionados 4 deslocamentos de origem ajustáveis


para os eixos individuais.

Um deslocamento de origem aditivo externo emitido pela


interface (compensação adicional ext.) é P. ex. adicionado ao
valor da memória de DO selecionada através de G54 e
igualmente a um DO eventualmente programado. O resultado
corresponde ao deslocamento de origem total.

G59 – Deslocamento de origem aditivo programável


Com G59 pode ser programado sob os endereços X, Y, Z ou 4º
eixo (quando eixo principal), um deslocamento de origem
adicional. Os valores programados são adicionados por ocasião
do cálculo de incremento, aos valores do deslocamento de
origem ajustável e da compensação.

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Deslocamento de
origem ajustável:
Valores de entrada:
XMP1 = 0
ZMP1 = 500

Deslocamento de
origem aditivo
programável:
Valores de entrada:
XMP2 = 600
ZMP2 = 600

Deslocamento de
origem total
XMP = 600
XMP = 1100

Exemplo de aplicação

O contorno foi programado exclusivamente em coordenadas


absolutas. Para alcançar uma dimensão excedente para
acabamento, todo o contorno pode ser deslocado através de um
deslocamento de zero programável (aditivo) na coordenada Y.

N.. G59 Y... LF Seleção (introdução do


valor)
N.. G59 Y0. LF Supressão
(cancelamento do valor)

Deslocamento de origem
Programável, P. ex. em Y

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Com fim de programa M02, M30, ou com interrupção do
programa, os valores de deslocamento de origem são
cancelados automaticamente, visto que eles carregam
novamente quando de uma nova partida através do programa.

G53 – Supressão dos deslocamentos de origem (DO)

Com G53 ocorre uma supressão válida somente no bloco em


que é escrita do deslocamento de coordenadas do ponto zero da
máquina para o ponto zero da peça alcançado através de
• D0 ajustável (G54 –G57)
• D0 aditivo programável (G59)
• D0 aditivo externo.

A correção de ferramenta deve ser suprimida separadamente.

No bloco seguinte após G53, todos os deslocamentos de origem


passam novamente a vigorar.

Exemplo: referência ao ponto zero da máquina


N 1232 G40 X... LF – supressão da correção de ferramenta
N 1233 D00 Z... LF– supressão da correção de comprimento
N 1234 G53 X.. Y.. LF – supressão de todos os D0

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Condições de trajetória

As condições de trajetória descrevem o tipo de movimento de


carro, tipo de interpolação, tipo de medição, a influência
temporal, e ativam determinados estados de operação do
comando.

As condições de trajetória são divididas nos grupos G1 a G14


(vide código de programa).

Em cada bloco de programa deve se encontrar somente uma


condição de trajetória de cada um dos 14 grupos; caso contrário
será válido o último valor programado deste grupo.

As posições básicas vigoram após ligação de comando, reset ou


fim de programa. Elas não precisam ser programadas.

Condições de trajetória auto-retidas somente podem ser


modificadas através de palavras do mesmo grupo. Portanto, elas
se mantêm em vigor até que seja selecionado um outro código
do mesmo grupo.

G90/G91 – Programação em coordenadas absolutas


e coordenadas incrementais

Entrada em coordenadas absolutas G90 (posição básica do 12º grupo G)


Com a entrada em coordenadas absolutas, todas as entradas de
dimensões se referem a um ponto de origem fixo da peça. O
valor numérico da informação de trajetória fornece a posição
objetivo no sistema de coordenadas.

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Entrada em coordenadas incrementais G91
No caso de coordenadas incrementais, a dimensão programada
corresponde à trajetória a ser percorrida. Por este motivo, são
usados também os termos “dimensões encadeadas” ou “entrada
de dimensões encadeadas”.

O valor numérico da informação de trajetória indica qual a


distância a ser percorrida para alcançar a posição objetivo.

Coordenadas incrementais são utilizadas preferencialmente para


subrotinas.

Um deslocamento de origem é sempre incluído no cálculo, tanto


na programação em coordenadas absolutas como em
coordenadas incrementais.

G00 – Avanço rápido


A trajetória programada em um bloco com G00 é percorrida
com a velocidade mais rápida possível, o avanço rápido sobre
uma reta.
Enquanto isto, o comando supervisiona os eixos , para que em
nenhum deles seja ultrapassada a máxima velocidade
permissível (dados da máquina).

A condição de trajetória avanço rápido (G00) contém


automaticamente a parada com precisão.

Quando se programa G00, o valor de avanço programado é


mantido, e passa a vigorar novamente p. ex. com G01.
Zp = origem da peça (zero peça)
Entrada em coordenadas incrementais
N... G00 G91 X40. Y30.
LF
- A ferramenta se move de P1 para P2
Entrada em coordenadas absolutas
N... G00 G90 X60. Y40.
LF
- A ferramenta se move de P1 para P2

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G01 – Interpolação linear (posição básica do 1º grupo G)
A ferramenta se move com a velocidade de avanço introduzida
sob o endereço F sobre uma reta até a posição objetivo
indicada.

Podem ser executados movimentos paralelos aos eixos e sob


um ângulo qualquer.

Na interpolação linear, podem ser percorridos simultaneamente


dois de três eixos.

Entrada em coordenadas incrementais


N3 G91 G94 G01 X – 25. F1000 LF
N4 X – 25. Y10. LF

Entrada em coordenadas absolutas


N3 G90 G94 G01 X50. Y25. F1000 LF
N4 X25. Y35. LF

G02/G03 – Interpolação circular


Os parâmetros de interpolação determinam, em conjunto com as
instruções do eixo, o círculo ou o arco do circulo. O ponto inicial
“IC” é determinado através do bloco anterior. O ponto final do
circulo “FC” é determinado pelos valores dos eixos no plano em
que dever ser executada uma interpolação circular.

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Além dos dados dos valores de coordenadas do ponto final de
usinagem “FC”, deve ser dada ainda uma indicação sobre a
posição do centro do círculo, a qual deve ser feita através dos
vetores com sinal I,J e K.

A interpolação circular
é possível com
2 de 3 eixos.

O sentido do arco de circulo a ser percorrido é determinado


através de G02 ou G03.

Os três planos principais em um sistema à X -------- Y


direita são obtidos com as seguintes Z --------- X
combinações de eixos: Y --------- Z

Interpolação circular com parâmetros de interpolação


O ponto inicial do círculo ou do arco de círculo é determinado
pelo bloco anterior. O ponto final é fixado pelos valores de eixo
correspondentes.

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O centro do circulo é determinado pelos parâmetros de
interpolação correspondentes.

Incremento de trajetória (com sinal) do I paralelo ao eixo X


ponto inicial do circulo para o centro do J paralelo ao eixo Y
círculo: K paralelo ao eixo Z

Caso seja programada somente uma coordenada de eixo, será


completado como segunda coordenada o eixo principal que
pertence ao plano selecionado (G17, G18,G19).

Caso exista o sinal “4º eixo = eixo principal”, será completado,


com o plano correspondente, o 4º eixo.

O 4º eixo pode ser definido através de dados da máquina como


eixo paralelo ao eixo X, Y ou Z. O endereço do parâmetro de
interpolação circular para o 4º eixo corresponde ao do eixo
principal paralelo.

Caso não seja programado um parâmetro de interpolação, o


comando assume para esse parâmetro automaticamente o valor 0.

Exemplo:
N5 G17 G42 D03... LF Seleção de plano e de
N10 G03 X17 Y30. I-9. J8. LF correção de ferramenta.
. Descrição completa do círculo
com sentido, coordenadas de
. ponto final do círculo, e
. parâmetros de interpolação.
N25 G03 X17. I-9. LF Programação de circulo com
endereços faltantes. Caso
não seja selecionado um
outro plano entre N10 e N25,
e não seja sido programada
uma outra trajetória em Y, o
N25 G17 G03 X17. Y30. I-9. J0. .LF. comando gera:

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Exemplo de interpolação circular

Entrada em coordenadas absolutas


- A ferramenta se move do
N5 G02 G90 X45. Y30 I0. J15. LF
ponto 2 para o ponto 1
- A ferramenta se move do
N5 G03 X60. Y15. I15. J0. LF
ponto 1 para o ponto 2-
Entrada em coordenadas incrementais
- A ferramenta se move do
N10 G02 G91 X-15. Y15 I0. J15. LF
ponto 2 para o ponto 1
- A ferramenta se move do
N10 G03 X15. Y-15. I15. J0. LF
ponto 1 para o ponto 2-

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Interpolação circular usando ponto
final e centro do arco

Em coordenadas absolutas, os posicionamentos são


especificados com referência ao zero programa. Assim, pode-se
programar o centro e o ponto final do arco diretamente com o
valor de suas coordenadas.

Em coordenadas incrementais, os posicionamentos são


especificados com referência à posição atual dos eixos. Assim,
as coordenadas do centro do arco correspondem à distância até
o ponto de início do arco medidas sobre o correspondente eixo.
O ponto final também terá coordenadas eu correspondem à
distância deste até o ponto de início, medidas sobre o eixo
correspondente.

O programador pode optar entre o sistema de coordenadas


absoluto e o sistema de coordenadas incremental, usando G90 e
G91 apropriadamente.

Lembre-se, o ponto de início de um ardo é sempre a posição


atual dos eixos.

A tabela abaixo mostra as funções usadas para programar arcos


e cada um dos planos.

Formato do bloco para arcos padrões para todos os planos:


Se o plano é Programe Por exemplo
O ponto final com O centro com
XY (G17) XeY IeJ G02 XYIJ #
XZ (G18) XeZ IeK G02 XYIK #
YZ (G19) YeZ JeK G02 YZJK #

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A figura seguinte mostra arcos gerados pela programação do
centro e do ponto final, em coordenadas absolutas e
incrementais. A figura refere-se ao plano XY, mas a concepção
para outros planos é a mesma.

Centro e ponto final do arco


Letras maiúsculas = modo absoluto
Letras minúsculas = modo
incremental
⊕ - Zero programa
+ - Centro do arco
- posição atual
, - ponto final

Na figura temos exemplos para programar o centro e o ponto


final de um arco.
Exemplos de centro e ponto final de um arco
Absoluto (G90)
Exemplo:
T01M06 – troca de ferramenta
G90 – coordenadas absolutas
G71 – programação em mm
G17- seleção do plano XY
G0 X56.669 Y50 – posicionam para
início do arco
S650 M03 – rotação liga eixo
Z5 – posiciona rápido
G1 z-3. F200 – aproxima para
dentro da peça
G02 X135.335 Y110.335 I100 J75 –
interpolação
GZ0 M05 - afastamento
Incremental (G91)
Exemplo:
T01 M06
G90
G71
G17
G00 X56.669 Y50
O01 S650 M03
Z5
G91
G1 Z-8 F200
G2 X78.656 Y60.355 143.301
J25
GZO M05

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Interpolação circular

Exercícios de fixação

A----------A G02 X------Y------I------J------


G03 X------Y------I------J------

B----------B G02 X------Y------I------J------


G03

C----------C G02 X------Y------I------J------


G03

D----------D G02 X------Y------I------J------


G03

A-----------B G02 X------Y------I------J------


G03

B------------C G02 X------Y------I------J------


G03

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G60 – Parada com precisão (posição básica do 10º grupo G)
Com a função G60 é possível aproximar-se de uma posição
objetivo (dentro do limite de parada com precisão) de maneira
exata. A velocidade de avanço nesse caso é reduzida a zero. O
erro de acompanhamento existente é eliminado de
acompanhamento existente é eliminado.

A função G60 pode ser utilizada, p. ex. quando se desejar usinar


cantos vivos ou quando for programada uma inversão de
sentido. Em blocos com G00 não há necessidade de escrever
G60, visto que G00 já contém a parada com precisão.

G60 é auto retida e é cancelada com G64 (operação com


comando de trajetória) ou G63 (furação de roscas com mandril
de compensação).

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Exemplos de mudança de sentido com e sem parada com
precisão:

G63 – Furação de roscas com mandril de compensação


A condição de trajetória G63 é programada para a furação de
roscas com macho de tarraxa em mandril de compensação. Não
existe uma relação funcional entre rotação do fuso e avanço.
• Sob o endereço S é programada a rotação do fuso, e sob o
endereço F um avanço adequado para a mesma. O mandril
de compensação de comprimento deve poder acomodar as
tolerâncias entre avanço e rotação, bem como o afastamento
do fuso, após ter sido alcançada a posição.
• Com G63, não funciona a chave de correção de avanço.
Dependendo da execução da interface, é também
interrompido o funcionamento do fuso com “parada de
avanço”.
• G63 somente pode ser utilizado em blocos com interpolação
linear G01.G63 é cancelado com G60.

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G64 – Operação com comando de trajetória
A condição de trajetória G64 é utilizada coso não devam ocorrer
marcas na peça na passagem de um bloco para outro. Além
disso, são arredondadas dessa maneira as passagens quando
da alteração de direção da tangente.

G04 – Tempo de espera


O tempo de espera é indicado sob o endereço F.

O valor do tempo se encontra entre:


1 ms e 99.999 ms (F.001...F99.999)

Em um bloco com tempo de espera não devem ser escritas


outras funções além de G04.

Exemplo:
N.. G04 F11.5 LF

O tempo de espera programado de 11,5s é sempre indicado


sem sinal.

Quando necessário, podem ser escritos em seqüência diversos


blocos com tempo de espera.

Tempos de espera são necessários no corte livre,


eventualmente na mudança de rotação, e funções de comutação
da máquina.

G04 vigora no bloco em que é escrito.

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Ciclos

Ciclos de furação G81 – G89

Um ciclo de furação (ciclo de trabalho) corresponde a uma


evolução fixa de movimentos individuais da máquina para
furação, mandrilhamento, rosqueamento, etc. Os ciclos de
furação G81 e G89 são executados como sub-rotinas L81 a L89.
As sub-rotinas encontram-se memorizadas no comando.

Ciclo de trabalho
Movimento de entrada a partir do ponto de No fundo do furo Movimento de saída até o
partida do avanço ponto de partida do avanço Título
Nº Sub-rotina Espera Fuso

0 L8000 - - - - Cancelar L81 - L89

1 L8100 Com avanço de trabalho - - Com avanço rápido Furação simples

2 L8200 Com avanço de trabalho Sim - Com avanço rápido Furação com

faceamento
Com avanço de trabalho interrompido
3 L8300 - - Com avanço rápido Furação profunda
Rotação a frente com avanço de trabalho
4 L8400 - inversão Com avanço de trabalho Rosqueamento

com macho

5 L8500 Com avanço de trabalho - - Com avanço de trabalho Furação 1

6 L8600 Fuso ligado, com avanço de trabalho - parado Com avanço rápido Furação 2

7 L8700 Fuso ligado com avanço de trabalho - Parado Com operação manual Furação 3

8 L8800 Fuso ligado, com avanço de trabalho Sim Parado Com operação manual Furação 4

9 L8900 Com avanço de trabalho Sim- - Com avanço de trabalho Furação 5

O usuário pode também, desviando-se da norma, redefinir os


ciclos de furação, caso dessa maneira sejam obtidas condições
favoráveis com referência à máquina ou peça.

29
Para os valores que variam em um ciclo (plano de referência,
profundidade de furação, tempo de espera, etc) são utilizados
nas sub-rotinas os parâmetros R00 a R11, e definidos
numericamente no programa principal.

A chamada do ciclo é feita através de G80 a G89. G81 a G89


são auto-retidas e são canceladas com G80. Os ciclos de
furação, entretanto, podem também ser chamados com L81-L89.

Neste caso o ciclo de furação deve ser chamado para cada nova
posição de furação. Após a usinagem do ciclo de furação
respectivo é ocupada novamente a posição de partida.

Os seguintes parâmetros são utilizados nos ciclos L81-L89


R00 - Tempo de espera (ponto inicial)
R01 – Primeira profundidade de furação (incremental, introduzir sem sinal)
R02 – Plano de referência (absoluto)
R03 – Profundidade final da usinagem (absoluto)
R04 – Tempo de espera (fundo do furo)
R05 – Decréscimo de profundidade
R06 – Inversão do sentido de rotação do fuso
R07 – Retorno ao sentido de rotação do fuso (após R06 ou após M05)
R08 – Acréscimo de profundidade
R09 – Passo da rosca
R10 – Plano de recuo
R11 – Eixo de usinagem (número dos eixos X:1, Y:2, Z:3)

Os parâmetros são alterados ao fim do ciclo.

Uma condição previa para todos os ciclos é que o plano de


furação seja selecionado e que a posição do furo a ser perfurado
tenha sido aproximada no plano perpendicular de Z pelo
programa principal. O avanço corresponde, a rotação do fuso, e
o sentido da rotação do fuso devem ser programados no
programa principal. Os ciclos de furação trabalham com
coordenadas absolutas. Após a chamada deve ser selecionada,
se for caso, novamente a entrada em coordenadas incrementais
no programa principal.

30
Sub-rotina L80: supressão de G81 – 89
É chamada internamente ao comando quando for programado
G80. Não precisam ser definidos parâmetros.

Sub-rotinaL81: furação simples e centragem


Devem ser definidos os seguintes parâmetros:
R02 – Plano de referência (absoluto)
R03 – Profundidade final de usinagem (absoluto)
R11 – Eixo de usinagem (versão básica 3 e 4)

G81 – Ciclo de furação simples (centragem)


Uso
O ciclo de furação G81, é utilizado quando a quantidade de furos
a ser efetuada é maior do que um, facilitando a programação.

Regra / modelo

31
Preencher a nomenclatura abaixo
R02 .............................................................................................
R03..............................................................................................

Exemplo
N 20 G81 R02 3 R03 -30 F80 LF

Exemplos detalhados para a chamada de ciclos de furação


Para cada furação a ser usinada, o ciclo de furação no programa
principal deve ser chamado individualmente no bloco após a
aproximação da posição de furação.

Sob as condições de trajetória G81 a G89, podem ser chamadas


sub-rotinas L8100 a L8900 como ciclo de furação para uma
passagem.

Um ciclo de furação chamado vigora em cada nova posição de


furação. A supressão é feita com G80. Caso sejam escritos
comentários com ciclos de furação selecionados G81 – G89, os
mesmos devem se encontrar em blocos juntamente com
informações de trajetória. Caso exista um comentário
isoladamente entre 2 símbolos LF, será executado um ciclo de
furação também neste bloco.

32
Chamada 81 (furação simples)

N8101 G90 S48 M03 F460 LF Ligar fuso


N8102 G00 D01 Z500 LF Seleção da correção da ferramenta
N8103 X100 Y150 LF Seleção da LF 1ª posição de furação
N8104 G81 R02 360 R03 250 LF Seleção do ciclo
N8105 X250 Y300 LF Aproximação à 2ª posição de furação e
chamada automática de G81

N8110 G80 Z500 LF Supressão do ciclo de furação e movimento


para o plano de partida

Chamada com L81


N8101 G90 S48 M03 F46 LF
N8102 G00 D01 Z500 LF
N8103 X100 Y150 LF
N8104 L81 R02 360 R03 250 LF Chamada 1º ciclo de furação
N8105 X250 Y300 LF
N8106 L810 R02 LF Chamada 1º ciclo de furação

N81 2500 LF

Contrariamente a chamada com G81, o ciclo de furação nesse


caso deve ser chamado em cada nova posição de furação.

33
G82 – Ciclo de furação com tempo para faceamento
Este ciclo se aplica quando a ferramenta necessita “parar” o
avanço por alguns instantes, a fim de se obter uma dimensão
exata na peça.

Regra/modelo

G82 R02.... R03.... F04.... F....


(preencher a nomenclatura abaixo)
R02..............................................................................................
R03..............................................................................................
R04..............................................................................................

34
Chamada G82 (furação com faceamento)
N8210 M03 F460 LF
N8202 G00 D01 Z500 LF
N8203 X100 Y150 LF
N8204 G82 R02 360 R03 250 R04 1. LF
N8205 X250 Y300 LF
N82 G80 Z500 LF

Chamada G83 (furação profunda)


Primeira profundidade de furação = 50 mm (R01 50.)
Plano de referência = 146 mm (R02 14G)
Profundidade final de usinagem = 5 mm (R03 5.)
Tempo de espera (ponto de partida) = 5s (R00 5.)
Tempo de espera (fundo do furo) = 1s (R04 1.)
Valor do decréscimo (profundidade de usinagem) = 20 mm (R05 20.)

35
N8301 S48 M03 F460 LF
N8303 G00 D01 Z500 LF
N8304 X100. Y150 LF
N8305 G83 R01 50. R02 146. R03 5. R00 1. R05 20. LF
N83 G80 Z500 LF

Em cada aproximação com avanço rápido para a nova


profundidade de furação, é mantida uma distância de segurança
de 1 mm (com G71 sistema de entrada métrico), devido aos
cavacos que ficaram retidos no furo. Com o sistema de entrada
em polegadas (G70), a distância de segurança deve ser alterada
convenientemente no ciclo de furação.

36
G83 – Ciclo de furação profunda (pica-pau)
Este ciclo de furação é extremamente útil quando a peça em
questão possui uma espessura “L” relativamente grande, da
ordem de:

L <5
Diâmetro da broca

G83 R00... R01... R02.... R03.... R04.... R05.... F....

Furações Fórmula da penetração Valor da penetração a R05 a 2.R05


1ª furação R01 50,0 91,0 Não
2ª furação R01 – R05 30,0 61,0 Não
3ª furação R05 20,0 41,0 Não
4ª furação R05 20.0 21,0 Sim
5ª furação
5ª furação a/2 10,5 10,5
6ª furação a/2 10,5 0,0

37
G84 – Ciclos de rosqueamento com macho
G84 (A) – Ciclo de rosqueamento com macho e com sincronismo
G84 R02... R03....R06... R07... R09... F...
R02...............................................................................................
R03...............................................................................................
R06...............................................................................................
R07...............................................................................................
R09...............................................................................................

G84 (B) – Ciclo de rosqueamento com macho e sem


sincronismo
G84 R02... R03....R06... R07...... F...
R02...............................................................................................
R03...............................................................................................
R06...............................................................................................
R07...............................................................................................

38
Chamada G84 (rosqueamento com macho para máquina
com sincronismo)
N8401 ... S48 M03 F460 LF
N8402 G00 D01 Z500. LF
N8403 X100. Y150. LF
N8404 G84 R02 360. R03 250. R06 04 R07 03 R09 5. LF
N8405 X250 Y300 LF

N84 G80 Z500 LF

Chamada G84 (rosqueamento com macho para máquina


sem sincronismo)
N8401 S48 M03 F460 LF
N8402 G00 D01 Z500. LF
N8401 X100. Y150 LF
N8404 G84 R02 360. R03 250. R06 04 R07 03 LF
N8405 X250 Y300 LF
N84 G80 Z500 LF

39
R03 4 R01 R02 R26 R28
R01 - R05 G Z R26
R01 R03 R26 0
R23 0 R01 G1 Z R03
R24 0 R03 N5 G4 F R04
R24 R05 G Z R02 M17
R22 0 R02 L8400 G G60 G90 Z R02
@02 R22 - R23 G1 G63 Z R03
R03 3 R24 R22 M R06
G1 Z R22 Z R02
G4 F R04 G G60 M R07
G0 Z R02 M17
G4 F R00 L8500 G G60 G90 Z R02
R22 R28 G1 Z R03
Z R22 G Z R10 M17
R22 - R28 L8600 M R07
R23 - R05 G G60 G90 Z R02
R03 2 R23 R05 G1 Z R03
R23 0 R05 M5
@00 - 2 G Z R10 M17
@3 R25 2 L8700 M R07
R22 R23 G G60 G90 Z R02
R22 - R03 G1 Z R03
R22 -/ R25 M5
R03 R22 M
G1 Z R03 G Z R02 M17
G4 F R04 L8800 M R07
G0 Z R02 G G60 G90 Z R02
G4 F R00 G1 Z R03
R03 R28 G4 F R04
G0 Z R03 M5
R03 - R28 M
R03 - R22 G Z R02 M17
G Z R03 L8900 G G60 G90 Z R02
@00 5 G1 Z R03
N4 R02 R03 G4 F R04
R01 - R05 Z R02
R02 - R01 G M17
R26 0 R02 L9000 G G60 G90 Z R02
G1 Z R26 G33 Z R03 K R09
R02 R01 Z R02 K R09 M R06
G4 F R04 G N R07
G Z R02 M17
G4 F R00 M02

40
G10/G11 – Programação em coordenada polar (versão básica 4)
G10 – Deslocamento linear em avanço rápido
G11 – Deslocamento linear em avanço de usinagem

Exemplo:

P1 – Pólo do sistema de coordenadas.


A – Ângulo
P – Distância entre P1 e P2

Sintaxe do bloco: N... G.. X20 Y10 P50 A40


G... – Em rápido G10, em usinagem G11.
X20.Y10. – Coordenadas do pólo.
P50 – Distância entre P1 e P2.
A40 – Ângulo em graus.

Notas:
- A referência é sempre em relação ao primeiro eixo positivo
apresentado no bloco, no exemplo a orientação é de +X para
+Y. Logo, a direção positiva ao primeiro eixo programado
corresponde ao ângulo de 0º e a direção positiva do segundo
programado corresponde ao ângulo de 90º.
- O valor do ângulo deverá ser sempre positivo e a resolução é
de 10-5
- O pólo é modal e no fim do programa (M02 ou M80) ele será
desmemorizado.
- Ao se utilizar coordenadas polares pela primeira vez no
programa, as coordenadas do pólo deverá ser programada
em modo absoluto (G90) e recomenda-se sempre programar
as duas coordenadas do pólo.
- As coordenadas do pólo introduzidas em modo incremental
(G91) referem-se sempre ao último pólo programado.

41
Exemplo:

F11 F1000 LF
F12 G90 G11 X50. Y35.F20.A 0.LF (P1) F12 090 C10 X50.Y35.P20.A 0.LF
F13 A 60.LF (P2) F13 G10 A 60.LF
F14 120.LF (P3) F14 G10 A120.LF
F15 A180.LF (P4) F15 G10 A.180.LF
F16 A240.LF (P5) F16 G10 A.240.LF
F17 A300.LF (P6) F18 G10 A.300.LF
F18 A. 0.LF (P7) F18 G10 .LF

P… A = Posição no sistema de coordenadas polar


X... Y = Polo do sistema de coordenadas
GB1 = Seleção do ciclo de furação
GB0 = Cancelamento do ciclo de furação

42
Inserções automáticas de
chanfros e raios

Pode ser inserido automaticamente um chanfro ou raio em um


canto de 90º se no mesmo bloco em que deve iniciar o chanfro
ou o raio for programado P- ou P.
P-..= Chanfro
P. .= Raio

Exemplo:

43
N10 G00 G90 G42 X80. Y30. LF (P2) O valor de P- deve ser
N15 Z-10 LF (P2) ≤ ou = a trajetória
N20 G91 G01 X10. LF (P3) programada do mesmo
N25 X-10. LF (P4) bloco.
N30 Y10. P-5. LF (P5)
N35 G64 X-50. P10. LF (P6)
N40 X-40. P10. LF (P7)
N45 X20 P5. LF (P8)
N50 G60 Y10 LF (P9)
N55 X30 P-5. LF (P10)
N60 Y10 LF (P11)
N65 X10
N70 G00 G90 G40 X90 Y15 LF (P1)
N75 Z10
M80 M02

44
Resolução dos triângulos retângulos

45
46
Sistema de coordenadas
cartesianas

Coordenadas absolutas Coordenadas absolutas


Ponto Coordenadas Ponto Coordenadas Ponto Coordenadas Ponto Coordenadas
X X XI XI
1 10 1 10
Y Y YI YI
X X XI XI
2 11 2 11
Y Y YI YI
X X XI XI
3 12 3 12
Y Y YI YI
X X XI XI
4 13 4 13
Y Y YI YI
X X XI XI
5 14 5 14
Y Y YI YI
X X XI XI
6 15 6 15
Y Y YI YI
X X XI XI
7 16 7 16
Y Y YI YI
X X XI XI
8 17 8 17
Y Y YI YI
X X XI XI
9 18 9 18
Y Y YI YI

47
48
49
50
51
52
53
54
55
Centralizador

Técnica de uso

1. Fixar pela haste na pinça ou mandril porta broca e fazer girar


a máquina com 500 a 600 r.p.m.
Obs: Não usar uma velocidade maior que 600 r.p.m.
O mandril não precisa ser necessariamente preciso.
O tira centro deve ter a temperatura da mão.

2. Descentralizar o apalpador do tira centro com uma leve


pressão do dedo. (fig.A)

3. Aproximar com muita prudência o apalpador na face da peça


a centrar. (fig.8)

4. Quando o apalpador deslocar subitamente alguns milímetros


(+ 3 mm) do seu centro, toma-se a referência colocando o
anel graduado no “zero”. (fig. C)

5. A distância entre o centro do apalpador e a superfície da


peça tem a metade do diâmetro do apalpador, ou seja, 5 mm
com uma precisão de 1 a 2 µm.

57
6. Repetir o processo duas ou três vezes para confirmar a
medida.

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