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PROGRAMAÇÃO
E OPERAÇÃO DE
CENTRO DE USINAGEM
Comando Fanuc 0i MC
© SENAI-SP, 2016
3a Edição, 2016.
Equipe responsável
E-mail senaicampinas@sp.senai.br
Site www.sp.senai.br/campinas
Apresentação
O objetivo deste material é fornecer informações para a Programação e Operação de
máquinas de usinagem por comando numérico.
Devido à necessidade de maiores produções e ao crescente desenvolvimento dos
sistemas automatizados, torna-se cada vez mais importante a otimização dos processos;
para tanto, o domínio dos modernos conceitos de programação para usinagem torna-se
imprescindível.
A usinagem por CNC é, no momento, o que há de mais avançado para a automação do
processo de fabricação, e visa conferir à peça: forma, dimensões, rugosidade, ou, ainda,
uma combinação qualquer destes itens, dentro de tolerâncias dimensionais e
geométricas especificadas em um projeto, com maior rapidez para atender às demandas
tanto no que diz respeito à produção como também à qualidade.
Este material reúne definições, conceitos e aplicações das máquinas CNC, com ênfase
na parte de programação, tratando de códigos de linguagem EIA/ISO, ciclos fixos de
usinagem, estrutura de programas e demais requisitos que permitam uma melhor
utilização dos equipamentos.
Sumário
Informações Preliminares
Sobre as Máquinas CNC
Ao término desta unidade, dada uma situação real ou típica de usinagem mecânica, você
estará capacitado a analisar o processo e determinar o tipo de máquina, funções e
vantagens e desvantagens de uma máquina CNC.
Aspectos históricos
O comando numérico computadorizado (CNC) é uma técnica que permite a operação
automática de uma máquina ou de um processo por meio de uma série de instruções
codificadas que contêm números, letras e outros símbolos.
Uma das maiores contribuições desta nova tecnologia é representada pela facilidade
com que se modifica a forma como as máquinas são automatizadas. As máquinas CNC
podem ser facilmente adaptadas a diferentes situações de produção. Em combinação
com a aplicação da tecnologia de computadores, o CNC abre as portas para a
manufatura assistida por computador (CAM – Computer Aided Manufacturing).
Antes dos anos 50, existiam dois tipos diferentes de métodos de produção usados na
indústria da manufatura:
Dessa forma nasceu o CNC para a indústria, onde para se manipular a máquina em uma
usinagem são utilizadas números como: dimensões, rotações, número de ferramentas e
etc, e os dados são introduzidos na forma de instrução para que a máquina entenda.
Retroffiting
Antigamente as máquinas ficavam ultrapassadas e necessitava-se fazer uma atualização
para atender as necessidades de uso para máquinas CNC, então era comum as
máquinas mais antigas, passarem pelo processo de Retrofitting, que consiste em uma
recuperação e adequação de antigas máquinas a nova realidade da indústria.
Os comandos incorporam mais e mais recursos por meio de software, facilitando a tarefa
de programação em vários aspectos: compensação do desgaste da ferramenta de corte,
ciclos fixos de usinagem, funções especiais (espelhamento, fator de escala,
deslocamento e rotação de eixos, etc).
Como poderá ser visto na figura a seguir, um computador central era utilizado para
armazenar todos os programas que seriam usados nas máquinas CNC. À medida que as
máquinas necessitavam de um programa específico, este era enviado através do DNC.
Desta forma, a máquina CNC não precisava armazenar todos os programas a serem
executados.
Computador
Central
A comunicação da máquina CNC com outros dispositivos, como robôs para manipulação
de peças, microcomputadores e estações de controle de qualidade, entre outros, também
foi possível graças à evolução do DNC, atualmente conhecido como controle numérico
distribuído. Conforme figura abaixo, este sistema utiliza uma rede de computadores para
coordenar a operação de um grupo de máquinas CNC e outros dispositivos.
Computador
Central
Computador Computador
R M E R M E R M E R M E
Administração Manufatura
Planejamento
do processo
Manufatura Administração
Contagem de Produtividade;
peças; Tomada de
Refugos decisões no
Tempo Morto processo
Condições do
processo
Ferramentas
Exercícios
1. Como se define a técnica do CNC?
2. Nas máquinas automáticas sem CN, para que servem os cames e limitadores
mecânicos?
3. Nas máquinas CNC como são controladas as dimensões e geometrias das peças
a serem usinadas?
4. O que é Retrofitting?
Aspectos construtivos
A incorporação de um computador máquina, criou um novo horizonte para a usinagem.
Para acompanhar esse avanço, vários elementos das máquinas foram modificados para
garantir as peças o padrão pretendido na usinagem. Para atender essa necessidade foi
preciso melhorar a rigidez, diminuir a inércia e o desgaste, como também melhorar a
precisão nos elementos abaixo:
- Estrutura das máquinas: As altas velocidades de corte e forças de usinagem, exigem
uma estrutura da máquina muito mais estável e sem vibrações.
Este fator foi melhorado com bases mais nervuradas, enchimento com areia nos espaços
vazios e atualmente há fabricantes utilizando uma mistura de granito granulado com
resina epoxi para confecção de pequenas bases.
- Fusos de esferas recirculantes: Nas máquinas CNC há necessidade de se acelerar e
desacelerar com rapidez e obter paradas precisas.
A resposta rápida e imediata a um comando conseguiu-se com a aplicação dos fusos de
esferas recirculantes que trabalham com pequena folga e baixo atrito.
- Barramentos:
Barramento Convencional: É o barramento deslizante no qual o aço desliza
sobre o ferro fundido. A lubrificação é crítica e por isso o atrito e o desgaste são
muito elevados.
Barramento Hidrostático: O óleo é injetado sobre pressão entre o barramento e
as guias, fazendo com que o carro deslize sobre um colchão de óleo.
Barramento Roletado: O carro desliza sobre roletes. Isto gera um problema
construtivo do barramento e das guias que devem ter uma dureza elevada, pois a
carga que antes era distribuída em uma superfície é agora localizada sobre as
linhas de contato dos roletes e as guias.
Barramento com Revestimento Anti-Fricção: O barramento é retificado e as
guias são preparadas para receber a resina (Epoxi) que é aplicada em estado
pastoso, ficando sólida após 24 horas e apresentando dureza elevada. A principal
característica do produto é que o atrito estático é menor que o dinâmico.
Formação Inicial e Continuada 15
Escola SENAI “Roberto Mange” - Campinas CNC
O dispositivo de medição pode ter dois tipos diferentes de escalas para o envio de
informações:
Sistema Absoluto de medição: Este sistema utiliza uma escala de medição em
forma binária, que a cada momento mostra a posição exata do carro em relação
ao ponto zero peça.
Sistema Incremental de Medição: Este sistema utiliza uma régua graduada
onde o sistema de medição efetua a contagem do número de campos que
passam pelo sensor durante o deslocamento do carro.
Neste sistema, cada vez que se liga a máquina é necessário conduzir o carro para uma
posição conhecida do comando chamado de “ponto de referência”, a partir deste ponto, o
comando tem meios de localizar o carro corretamente.
Em qualquer um dos dois sistemas descritos, a medição pode ser feita de forma direta ou
indireta:
Medição Direta: Utiliza uma escala de medição montada no carro ou na mesa da
máquina. Imprecisão dos eixos e dos acionamentos não tem efeito nos resultados
da medição, pois o sistema mostra a posição real do carro ou mesa.
Medição Indireta: É utilizado um disco acoplado ao eixo da máquina. Conforme o
eixo gira, o sistema efetua a contagem dos campos gravados no disco. Neste
sistema as folgas interferem na medição.
Exemplos:
Exemplos:
Exemplos de magazines
Eixos de avanço: U, V e W
Eixos rotativos: A, B e C
- Teclado: O teclado do painel eletrônico da própria máquina, é outro meio pelo qual o
programador ou operador consegue transmitir à mesma, o que se deseja que ela
execute, é a interface que torna possível a comunicação entre a máquina e o homem, em
outras palavras, o teclado deve ser entendido como uma porta de entrada de dados,
tendo por “trás” um esquema eletrônico complexo, que transforma nossa linguagem em
linguagem de máquina. O teclado possui teclas alfanuméricas: letras, números e
caracteres especiais como vírgula, ponto, barra, etc., e algumas teclas especiais: enter,
shift, del, insert, etc.
D.N.C
O D.N.C. (Comando numérico distribuído, ou Dinamic Numeric Control), já bastante
empregado hoje nas indústrias, consiste em um conjunto de máquinas equipadas com
CN ou CNC, controladas ou conectadas por uma unidade central de computador.
Fita perfurada
O sistema de entrada de dados através de fita perfurada foi, por volta de 1970, o principal
e mais usado meio de comunicação (interface), entre a máquina e o homem.. Este
sistema foi regulamentado em 1961, pela Eletronic Industries Association EIA”, através
da instrução RS-244, e mais tarde em 1967 modificada pela RS- 244A (DIN 66016). A
instrução EIA RS-358 regulamenta a codificação adotada pela norma ISO. Esta interface
hoje em dia se encontra em pleno declínio, tendendo a desaparecer em pouco tempo,
devido ao avanço rápido da informática dando mais rapidez e barateamento do custo de
operação.
Exercícios
1. Qual é o tipo de barramento que trabalha sobre colchão de óleo?
4. Como foi possível dar mais estabilidade ao corpo (estrutura) das máquinas CNC?
5. Qual o tipo de barramento que deve ter dureza elevada e por quê?
Noções de Trigonometria
Ao término desta unidade você conhecerá as relações trigonométricas no triângulo
retângulo aplicando esses conceitos para cálculos das geometrias das peças a serem
usinadas.
Triângulo retângulo
Um triângulo é dito triângulo retângulo quando um de seus ângulos internos é reto.
Ao maior lado do triângulo retângulo chamaremos hipotenusa (lado oposto ao ângulo
reto), e aos dois outros chamaremos de catetos.
B
No triângulo ABC temos:
BC = hipotenusa
a
AC e AB = catetos
c
C A
Teorema de Pitágoras b
hip² = cat² + cat²
cat. oposto B
sen =
hipotenusa a
c
c
sen =
a
C A
b
sen =
c B
a a
c
sen = cos
c
cos = C
a
A
b
Outras relações:
sen c/a c
tg = = =
cos b/a b
sen ² + cos ² = 1
Triângulo Retângulo
Figura geométrica formada por 3 lados e 3 ângulos,cuja soma dos 3 ângulos é igual á
180º e possui um ângulo reto (90º).
Circunferência
É uma linha curva que se limita á um ponto. A circunferência é formada por :
Centro, raio e diâmetro.
O comprimento da circunferênvcia (Perímetro) é igual á:
C=π.Ø
Regra: Para acharmos o Ponto Tangente partimos de uma linha de centro do raio,
formando uma linha de 90º em relação á reta, onde se cruzar o perfil, será exatamente o
Ponto tangente, ou a medida da reta traçada será igual ao raio. À partir da linha traçada,
montar um triângulo retângulo.
Exemplo:
Exercícios
1 - Os catetos de um triângulo retângulo medem 5 cm e 12 cm. Determinar o seno, o
cosseno e a tangente do menor ângulo interno do triângulo.
b)
c)
a) b) c)
c) d)
e) f)
g) h)
b)
c)
d)
e)
12 - Calcular “Z”.
14 - Calcular “Z”.
16 - Calcule as cotas.
Coordenadas Cartesianas
Ao término desta unidade você conhecerá o sistema de coordenadas cartesianas usado
para definição de pontos.
X+
X-
X+
X-
(Z) (X)
Exercícios
1 - Complete a tabela a seguir conforme os valores das coordenadas X e Z para os
pontos indicados na figura ao lado.
a)
X+
Letra X Z A B
30
63
A 30 0
,5
20 C
°
B
10
C F
Z+
D -30 -20 -10 10 20 G
-10
E
E -20
F
-30 D
G
b)
Letra X Z
A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
c)
Letra X Z
A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
K
d)
Letra X Z
A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
K
L
e)
Letra X Z
A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
K
L
M
N
O
P
A Norma ISO 6983 descreve o formato das instruções do programa para máquinas de
Controle Numérico. Trata-se de um formato geral de programação e não um formato para
um tipo de máquina específica. A flexibilidade desta norma não garante
intercambiabilidade de programas entre máquinas. Os objetivos desta norma são:
unificar os formatos-padrão anteriores numa Norma Internacional para sistemas
de controle de posicionamento, movimento linear e contorneamento;
introduzir um formato-padrão para novas funções, não descritas nas normas
anteriores;
reduzir a diferença de programação entre diferentes máquinas ou unidades de
controle, uniformizando técnicas de programação;
desenvolver uma linha de ação que facilite a intercambiabilidade de programas
entre máquinas de controle numérico de mesma classificação, por tipo, processo,
função, tamanho e precisão;
incluir os códigos das funções preparatórias e miscelâneas.
NOTA: Esta norma dá suficiente liberdade ao fabricante da máquina CNC para adequar
a estrutura dos programas às diversas aplicações na máquina, portanto, é preciso
observar cuidadosamente o manual de programação.
A nomenclatura dos eixos e movimentos está definida na norma internacional ISO 841
(Numerical control of machines) e é aplicável a todo tipo de máquina-ferramenta. Os
eixos rotativos são designados com as letras A, B e C; os eixos principais de avanço com
as letras X, Y e Z.
Cada um dos três eixos principais, pode ter um movimento rotativo em torno de si
mesmo. A estes eixos, designados por “eixos rotativos”, atribuímos letras que os
identificam ao comando, sendo elas as seguintes:
• “Eixo A” - rotação em torno do eixo X
• “Eixo B” - rotação em torno do eixo Y
• “Eixo C” - rotação em torno do eixo Z
O sistema de eixos pode ser facilmente representado com auxílio da mão direita, onde o
polegar aponta para o sentido positivo do eixo X, o indicador para o sentido positivo do Y,
e o dedo médio para o sentido positivo do Z (Centro de Usinagem).
Este sistema é denominado Sistema de Coordenadas Dextrógeno, pois possui três eixos
perpendiculares entre si, que podem ser representados com o auxílio dos dedos da mão
direita.
Observe as figuras seguintes, que mostram a posição destes eixos numa fresadora
com a árvore na vertical e uma com a árvore na horizontal.
Para o comando de avanço e penetração dos tornos, bastam apenas dois eixos
imaginários. Estes são designados pelas letras X e Z, onde o eixo X relaciona-se com
o diâmetro da peça e o eixo Z coincidente com o eixo árvore, relaciona-se com as
dimensões longitudinais da peça. Veja a figura a seguir para o esclarecimento do que
foi exposto acima:
Cabe a você, usando sua imaginação, visualizar a existência destes eixos, para que,
assim como o CNC possa também comandar os movimentos desejados durante
a elaboração dos programas de usinagem.
Além destes eixos citados, existem ainda os eixos auxiliares de programação, usados por
exemplo, para localizar o centro dos raios de curvatura quando se usinam segmentos
de arco (trechos curvilíneos do contorno das peças em usinagem), sendo estes eixos
designados pelas letras I, J e K.
É uma máquina-ferramenta onde o controle dos movimentos dos eixos é feito por um
computador dedicado.
Pontos de Referência
O ponto zero da máquina, é definido pelo fabricante da mesma. Ele é o ponto zero para o
sistema de coordenadas da máquina e o ponto inicial para todos os demais sistemas de
coordenadas e pontos de referência.
Ponto de Referência: R
Este ponto é definido pelo programador e usado por ele para definir as coordenadas
durante a elaboração do programa. Recomenda-se colocar o ponto zero da peça de tal
forma que se possam transformar facilmente as medidas do desenho da peça em valores
de coordenadas.
Exemplo:
Coordenadas Absolutas
No modo de programação em absoluto as posições são medidas da posição zero atual
(zero peça) estabelecido. Com vista ao movimento da ferramenta isto significa:
A dimensão absoluta descreve a posição para a qual a ferramenta deve ir.
Exemplo:
Eixo X Eixo Y
Ponto 1 20 35 Y
Ponto 2 50 60
Ponto 3 70 20 P2
P1
60
P3
35
20
X
20
50
70
Exercício
1 - Faça o deslocamento, partindo da referência dada, contornando o perfil da peça a
seguir utilizando o sistema de coordenadas absolutas.
E A B G F
40
F
X
22
G
O H
H 20
55
O
75
Coordenadas Incrementais
No modo de programação em incremental as posições dos eixos são medidas a partir da
posição anteriormente estabelecida. Com vista ao movimento da ferramenta isto
significa:
A dimensão incremental descreve a distância a ser percorrida pela ferramenta a partir
da posição atual da mesma (após o último movimento).
Y
Exemplo:
Eixo X Eixo Y
P2
Ponto 1 20 35
Ponto 2 30 25 P1
60
Ponto 3 20 -40 P3
35
20
X
20
50
70
Exercício
2 - Faça o deslocamento, partindo da referência dada, contornando o perfil da peça a
seguir utilizando o sistema de coordenadas incrementais.
D
A B G F
40
E
X
22
F
O H
G 20
55
H
75
O
Coordenadas Polares
Até agora o método de determinação dos pontos era descrito num sistema de
coordenadas cartesianas, porém, existe uma outra maneira de declarar os pontos: em
função de ângulos e raios. Esse modo de programação é chamado de sistema de
coordenadas polares.
O ponto, a partir do qual saem as cotas chama-se “pólo” (centro dos raios).
Y
Exemplo de programação 1:
P2
Ângulo Raio
Ponto 1 30º 100 60 P1
75
°
30°
Ponto 2 75º 60
Pólo X=15 Y=30
Polo 100
30
15
Exemplo de programação 2:
PONTO RAIO ÂNGULO
A 55 0
B 55 60
C 55 120
D 55 180
E 55 240
F 55 300
POLO X0 Y0
Exercícios
3 – Faça o que se pede:
a) Identifique com as Letras X, Y e Z os eixos de coordenadas das fresadoras
horizontal e vertical a seguir:
Coordenada Coordenada
Absoluta Incremental
Ponto X Y Ponto X Y
A A
B B
C C
D D
E E
F F
G G
H H
I I
Informações Preliminares
para a Programação de Centro
de Usinagem
Ao término desta unidade você conhecerá a seqüência necessária para uma
programação manuscrita usada na programação de Centro de Usinagem CNC.
O programador deve ter habilidade para comparar o desenho (peça pronta), com a
dimensão desejada na usinagem com máquina de comando numérico computadorizado.
Há necessidade de uma análise sobre a viabilidade da execução da peça, levando-se em
conta as dimensões exigidas, o sobremetal existente da fase anterior, o ferramental
necessário, a fixação da peça, zero peça e etc.
É necessário haver uma definição das fases de usinagem para cada peça a ser
executada, estabelecendo-se assim, o sistema de fixação adequada à usinagem.
Um programa para centro de usinagem, como igualmente é para torno, consta de:
- Rotina de inicialização;
- Rotina de troca e dados da ferramenta;
- Aproximação e usinagem da peça;
- Rotina de encerramento do programa.
Além destes quatro itens, o programa para centro de usinagem poderá conter sub-
rotinas ou subprogramas.
Para que os dados de corte sejam preenchidos corretamente devemos seguir alguns
conceitos de cálculos para preenchimento na programação conforme descrito nas
fórmulas abaixo:
RPM = VC . 1000
π.D
Onde :
RPM = Rotações por minuto
VC = Velocidade de corte (m/min)
π: 3,1416 (Constante)
D = Diâmetro a ser usinado / ou ferramenta (mm)
Velocidade de corte
É determinada em função do material a ser usinado, da ferramenta utilizada e
acabamento superficial.
Materiais duros, como o aço temperado, quando usinados em altas velocidades de corte
provocam desgaste prematuro das ferramentas, isto porque a alta velocidade de corte
provoca mais atrito entre ferramenta e peça, aumentando o calor na região de corte.
Materiais dúcteis como o alumínio quando usinados com baixas velocidades de corte
causam o empastamento dos cavacos, prejudicando o acabamento e alterando as
dimensões da peça, interferindo na qualidade final do produto.
VC = π . D . RPM
1000
Onde :
π: 3,1416 (Constante)
VC: Velocidade de corte (m/mim)
D: Diâmetro a ser usinado / ou ferramenta (mm)
RPM: Rotação da árvore (RPM)
Velocidade de avanço
A velocidade de avanço corresponde á velocidade do movimento de avanço. Nos
manuais ela é indicada por F e seu valor expresso em mm/min.
Para entender melhor a velocidade de avanço, precisa-se entender antes o que é avanço
por dente nas ferramentas multicortantes.
O avanço por dente é distribuído pelo número de facas ou dentes que compõem a
ferramenta, é indicado pelas letras Fz e é expresso em mm/volta ou mm/dente.
Onde:
Fz: Avanço por dente
F: Velocidade de avanço
z: número de dentes
Onde:
F: Velocidade de avanço
Fz: Avanço por dente
RPM: Rotações por minuto
z: número de dentes
Exercício
Estruturas e Características
de um Programa CNC
Ao término desta unidade você conhecerá as principais linguagens e formas de
programação para máquinas à CNC, assim como, a estrutura de programação para
Centro de usinagem CNC utilizando a Norma ISO 6983, e será capaz de identificar um
programa elaborado na linguagem EIA/ISO.
IDENTIFICAÇÃO
CABEÇALHO
DADOS DA FERRAMENTA
APROXIMAÇÃO E USINAGEM
DO PERFIL DA PEÇA
FIM DE PROGRAMA
Fluxograma de programação
- Linguagem EIA/ISO
Linguagem de códigos, também conhecida como códigos G, é na atualidade a mais
utilizada universalmente, tanto na programação manual, como na programação gráfica,
onde é utilizado o CAM. A linguagem EIA/ISO é considerada de baixo nível.
- Linguagem interativa
Programação por blocos parametrizados, possui blocos prontos e não usa códigos.
Bloco de Dados : É uma série de palavras colocadas numa linha, finalizada pelo
caractere; (Exemplo: G01 X54 Y30 F200;)
Programa : É uma série de blocos de dados; (Finalizada por M30 ou M02). É
uma sequencia de blocos contendo funções de comandos, armazenados na
memória, os quais instruem o CNC, onde e como executar uma determinada
operação. O programa pode ter um número especificado no início, através do
endereço “O”.
Funções especiais
- Função N
Define o número da seqüência. Cada seqüência de informação pode ser identificada por
um número de um a quatro dígitos, que virá após a função N.
- Função S
Define a Rotação do eixo árvore a ser utilizada na usinagem.
Para ativar a rotação do eixo árvore (RPM) deve-se programar a função “S” seguida do
valor da rotação desejada.
S = Speed - RPM
Exemplo: S500 = 500 RPM
- Função F
Geralmente nos Centros de Usinagem CNC utiliza-se o avanço em mm/minuto, mas este
também pode ser utilizado em mm/rotação (menos comum o uso). O avanço é um dado
importante de corte, e é obtido levando-se em conta o material, a ferramenta e a
operação a ser executada.
Exemplo: F200;
- Função T
A função T é usada para selecionar as ferramentas informando à máquina o seu
zeramento (PRE-SET), raio da ferramenta e posição no magazine. Programa-se o código
T acompanhado da função M06 que posiciona a ferramenta no eixo árvore e habilita a
troca da mesma.
Exemplo:
T02;
M06;
A chamada de ferramenta e o movimento dos carros não podem estar no mesmo bloco
que a função T, ela deve ser programada em uma linha de maneira isolada. Para liberar
a troca da ferramenta deve-se programar a função M6 após a função “T” e o número da
ferramenta quando necessário, porém em blocos separados.
Importante:
O raio da ferramenta (R) e a geometria da ferramenta (T) devem ser inseridos somente
na página de geometria de ferramentas.
- Função H
Chamada de corretor de altura (comprimento) da ferramenta
Exemplo: G43 H01; - Define o corretor do comprimento da ferramenta 01
- Função D
Chamada de corretor de ferramenta (raio)
Exemplo: G42 D01; ou G41 D01; - Define o corretor do comprimento da ferramenta 01
Para uma ferramenta podem ser atribuídos corretores de ferramentas de 1 até 30,
programando um endereço “D” correspondente.
- Função /
/ – Utilizamos a função ( / ) barra quando for necessário inibir a execução de blocos no
programa, sem alterar a programação, somado a acionar o botão que ativa este
comando.
Exemplo:
N50 G01 X10 Y50; (bloco executado)
/ N60 Y80; (bloco ignorado)
/ N70 X40; (bloco ignorado)
N80 G0 X0 Y0; (bloco executado)
- Função (;)
Fim de bloco: (EOB - End Of Block), todo bloco deve apresentar um caractere que
indique o fim do bloco, este caracter é utilizado no final de cada bloco ou sentença com o
intuito de finalizá-lo para que outro possa ser aberto.
Exemplo: N50 X100 Y80 Z120;
- Função ( )
( ) – Os caracteres parentêses permitem a inserção de comentários. Os caracteres que
vierem dentro de parênteses são considerados comentários e serão ignorados pelo
comando. Para facilitar a identificação do programa, recomenda-se inserir um
comentário, para definir nome da peça que está sendo programada. Os caracteres que
vierem dentro de parênteses são considerados comentários e serão ignorados pelo
comando.
Exemplo: O1965 ( PROGRAMA TESTE);
Funções de posicionamento
O comando trabalha em milímetros para palavras de posicionamento com ponto decimal.
- Função X – Aplicação: Posição no eixo longitudinal (absoluta)
X20 ; ou X-5 ;
- Função Y – Aplicação: Posição no eixo transversal (absoluta)
Y15 ; ou Y-35 ;
- Função Z – Aplicação: Posição no eixo vertical (absoluta)
Z20 ; ou Z-20 ;
Exemplo:
N100 G01 X100 F1000;
N110 Y30;
N120 X40;
N130 G00 Z15;
O código G01 permanece ativo do bloco N100 até o bloco N120.
No bloco N130 ele é cancelado pelo código G00.
A sintaxe para este grupo de funções é somente programar a própria função, isto é,
G54 à G59 e G54.1 P1 à G54.1 P48.
Sintaxe:
:
G54
:
G59
:
G54.1 P1
:
G54.1 P48
:
Observação: O plano G17 é o mais utilizado para gerar perfis e por isso será utilizado
como padrão. Porém em alguns casos é necessário trabalhar nos demais planos.
Z
Y
+
+
G1
7
G17 = plano de trabalho XY
G1 G18 = plano de trabalho XZ
G1
9
8 G19 = plano de trabalho YZ
X
+
Nota: Ao iniciar um programa é necessário definir o plano de trabalho (G17, G18, G19).
NOTAS:
1 - Os códigos G marcados com * são ativados automaticamente ao se ligar a máquina.
2 - Os códigos G do grupo 00 não são modais
3 - Mais que um código G podem ser especificados no mesmo bloco, porém no caso de
pertencerem ao mesmo grupo, o código G especificado por último será o efetivado.
4 - Se qualquer código G do grupo 01 for especificado num ciclo fixo, este ciclo será
automaticamente cancelado e a condição G80 assumida. Entretanto, um código G do grupo 01
não é afetado por qualquer código G de ciclo fixo.
Funções Complementares
Funções Miscelâneas
NOTA: Para comandos de fabricantes diferentes uma mesma função pode ter
significados diferentes, mas a maioria das funções, é comum a quase todos os
comandos.
Funções de Interpolação
Linear e Circular
Ao término desta unidade você conhecerá as funções de interpolação linear e circular
usadas no Centro de Usinagem CNC com suas respectivas sintaxes.
onde:
X = Coordenada do ponto final do movimento para o eixo linear X
Y = Coordenada do ponto final do movimento para o eixo linear Y
Z = Coordenada do ponto final do movimento para o eixo linear Z
Esta função é um comando modal, que cancela e é cancelada pelas funções G00, G02 e
G03.
Sintaxe:
G01 X_____ Y______ Z______ F_______;
onde:
X = Coordenada do ponto final do movimento para o eixo linear X
Y = Coordenada do ponto final do movimento para o eixo linear Y
Z = Coordenada do ponto final do movimento para o eixo linear Z
F = Velocidade de avanço (mm/min ou mm/rotação)
Exemplo 2 (Faceamento):
G00 X-30 Y15 (POS 1);
G0 Z-3;
G1 X230 Y15 F800 (POS 2);
G0 X230 Y55 (POS 3);
G1 X-30 Y55 (POS 4);
G0 X-30 Y95 (POS 5);
G1 X230 Y95 (POS 6);
G0 X230 Y135 (POS 7);
G1 X-30 Y135 (POS 8);
G0 Z10;
onde:
G17 - Especificação para arco sobre o plano XY
G18 - Especificação para arco sobre o plano XZ
G19 - Especificação para arco sobre o plano YZ
G02 - Interpolação circular sentido horário
G03 - Interpolação circular sentido anti-horário
X - Posição final do arco em X
Y - Posição final do arco em Y
Z - Posição final do arco em Z
I - Distância em X com sinal ( + - ) do ponto de início ao centro do arco
J - Distância em Y com sinal ( + - ) do ponto de início ao centro do arco
K - Distância em Z com sinal ( + - ) do ponto de início ao centro do arco
R - Raio do arco ( negativo para arco maior que 180° )
F - Velocidade de avanço ao longo do arco
Ele é sempre definido como um valor incremental independente do código G90 ou G91
programado.
Exemplo:
G00 X-10 Y-10 Z0;
G01 Z-15 F300;
X0 Y0;
X100;
Y30;
G02 X80 Y50 R20;
(ou G02 X80 Y50 I0 J20; )
G01 Y60;
G03 X20 Y60 R30;
(ou G03 X20 Y60 I-30 J0; )
G1 Y50;
G02 X0 Y30 R20;
(ou G02 X0 Y30 I-20 J0; )
G01 Y0;
X-10 Y-10;
Uma interpolação circular pode ser definida por R ( raio do arco ) ao invés I , J , K.
Quando um arco excede 180°, o valor do raio deve ser especificado com um valor
negativo. No comando G02/G03, se os valores X Y Z forem omitidos , se o ponto final for
a mesma posição inicial, e um raio for usado um arco de 0° é gerado.
Exemplo:
G02 R50; (a ferramenta não se move)
Exemplo de aplicação de G02 e G03:
Y 43 …
44.48
90
X G0 Z5;
...
115
133
Profundidade = 5 mm
Y …
G0 Z5;
20 25
X ...
Profundidade = 5 mm
Sintaxe:
G4 X_ _ _ _ ; valores programados em segundos
Sintaxe:
(X___ ) (Y___ ) (Z___ ) ,C___ ; Usado para chanframento
(X___ ) (Y___ ) (Z___ ) ,R___ ; Usado para arredondamento
Exemplo de Programação:
O1000 (ARREDONDAMENTO E CHANFRAMENTO DE CANTOS);
N10 G17 G21 G90 G94;
N20 G53 G0 Z0 G49;
N30 T02 (FRESA TOPO D20);
N40 M6;
N50 G54 S2500 M3;
N60 G0 X-25 Y-25;
N70 G43 H2 D2 Z5;
N80 G1 Z-15 F750;
N90 G41 X0 Y0;
N100 Y50 ,C10;
N110 X75 ,R10;
N120 Y23 ,R10;
N130 X50 Y0 ,R7;
N140 X35 ,R4;
N150 G3 X15 R10 ,R4;
N160 G1 X0;
N170 G40 G1 X-25 Y-25;
N200 G53 G0 Z0 G49;
N210 M30;
Exercícios
1 - Programar o contorno da peça, usando uma ponta pantográfica (Traçagem)
com prof. 0,3 mm de contorno.
Dados:
T11 – Ferr. Pantográfica Ø10mm
- VC: 150m/min
- Avanço por dente: 0,05mm/ dente
- Dentes : 3
EXERCÍCIO 1
O0001 ( ); N160
N010 N170
N020 N180
N030 N190
N040 N200
N050 N210
N060 N220
N070 N230
N080 N240
N090 N250
N100 N260
N110 N270
N120 N280
N130 N290
N140 N300
N150 N310
Dados:
T01 – Cab. Fresador Ø50mm
- VC: 400m/min
- Avanço por dente: 0,07mm/dente
- Dentes : 5
EXERCÍCIO 2
O0002 ( ); N280
N010 N290
N020 N300
N030 N310
N040 N320
N050 N330
N060 N340
N070 N350
N080 N360
N090 N370
N100 N380
N110 N390
N120 N400
N130 N410
N140 N420
N150 N430
N160 N440
N170 N450
N180 N460
N190 N470
N200 N480
N210 N490
N220 N500
N230 N510
N240 N520
N250 N530
N260 N540
N270 N550
Dados:
T07 – Cab. Fresador Ø80mm
- VC: 300m/min
- Avanço por dente: 0,06mm/dente
- Dentes : 7
EXERCÍCIO 3
O0003 ( ); N240
N010 N250
N020 N260
N030 N270
N040 N280
N050 N290
N060 N300
N070 N310
N080 N320
N090 N330
N100 N340
N110 N350
N120 N360
N130 N370
N140 N380
N150 N390
N160 N400
N170 N410
N180 N420
N190 N430
N200 N440
N210 N450
N220 N460
N230 N470
Dados:
T02 – Pantógráfico Ø10mm
- VC: 180 m/min
- Av. por dente: 0,03 mm/dente
- Dentes: 3
EXERCÍCIO 4
O0004 ( ); N250
N010 N260
N020 N270
N030 N280
N040 N290
N050 N300
N060 N310
N070 N320
N080 N330
N090 N340
N100 N350
N110 N360
N120 N370
N130 N380
N140 N390
N150 N400
N160 N410
N170 N420
N180 N430
N190 N440
N200 N450
N210 N460
N220 N470
N230 N480
N240 N490
Compensação de Raio de
Ferramenta
Ao término desta unidade você conhecerá a aplicação da compensação de raio de
ferramenta em um programa CNC.
Para se trabalhar com a compensação de raio, são utilizadas as funções G40, G41 e
G42, sendo que:
G40 - desliga a compensação de raio da ferramenta
G41 - ligar a compensação de raio da ferramenta, quando a mesma trabalha a esquerda
do perfil da peça.
G42 - liga a compensação de raio da ferramenta, quando a mesma trabalha a direita do
perfil da peça.
Sintaxe:
Para ativar a compensação de raio:
G41 G1 ou G0 (X__) (Y__) (Z__);
G42 G1 ou G0 (X__) (Y__) (Z__);
Para cancelar a compensação de raio:
G40 G1 ou G0 (X__) (Y__) (Z__);
Para ligar ou desligar a compensação de raio da ferramenta com as funções G41, G42
ou G40 temos que programar um comando de posicionamento com G0 ou G1, com
movimento de pelo menos um eixo do plano de trabalho (preferencialmente os dois).
G41
G42
G41
G42
NOTAS:
1) O plano de trabalho ( G17, G18 ou G19 ) deve ser definido antes de programar a
função G41 ou G42.
2) A compensação de raio é válida somente para as funções G00, G01,G02 e G03
3) O posicionamento inicial para compensação ou final para cancelamento só poderá
ser feita através das funções G01 e G00, nunca pelas funções G02 ou G03.
4) Para que a função de compensação de raio saiba qual é o valor do raio da
ferramenta, deve-se programar o código “D” com o número do corretor de raio de
ferramenta no cabeçalho do programa.
Sintaxe:
Para ativar a compensação do comprimento da ferramenta:
G43 Z__ H__;
Para cancelar a compensação do comprimento da ferramenta:
G49 Z__;
NOTAS:
1) Nas máquinas Romi da Linha D, somente deve ser usado o código G43 para ativar
a compensação de comprimento de ferramenta.
2) O cancelamento da compensação de comprimento poderá também ser feita através
da função H00.
3) Para que a compensação seja ativada, um bloco deve conter as funções G43, H
e um posicionamento em Z, para que o comando execute a compensação durante esse
deslocamento.
Exercícios
1 - Faça a programação da peça abaixo, usando todos comandos e funções conhecidas
até agora.
Dados para cálculo:
Fresa diâmetro = 12 mm
R1 Z = 4 dentes
0 5
R1 VC = 50 m / min
5 fz = 0,07 mm
R1
70
R1
30
2
Profundidade = 10 mm
100
O2001 (EXERCÍCIO 01);
N010 G90 G17 G21 G94;
N020 G53 G0 Z0 H0;
N030 T02 (FRESA DIAM 12MM);
N040
N050
N060
N070
N080
N090
N100
N110
N120
N130
N140
N150
N160
N170
N180
N190
N200
N210
N220
N230
104 Formação Inicial e Continuada
Escola SENAI “Roberto Mange” - Campinas CNC
3 - Para fixação dos comandos faça 2 programas para usinar a peça abaixo, o primeiro
usinando o contorno no sentido horário, e o segundo no sentido anti-horário :
Z X
7
Y 40
70
60
40
X
20
20
80
EXERCÍCIO 3
O0103 (SENTIDO HORÁRIO); O0104 (SENTIDO ANTI-HORÁRIO);
N010 N010
N020 N020
N030 N030
N040 N040
N050 N050
N060 N060
N070 N070
N080 N080
N090 N090
N100 N100
N110 N110
N120 N120
N130 N130
N140 N140
N150 N150
N160 N160
N170 N170
N180 N180
N190 N190
N200 N200
N210 N210
N220 N220
N230 N230
N240 N240
N250 N250
N260 N260
N270 N270
N280 N280
N290 N290
N300 N300
N310 N310
N320 N320
N330 N330
Dados:
- Fresa de topo de Diâmetro 12mm
- Z (dentes) = 2
- Vc = 120 m/min
- Fz = 0,08 mm/dente
EXERCÍCIO 4
O0004 ( ); N350
N010 N360
N020 N370
N030 N380
N040 N390
N050 N400
N060 N410
N070 N420
N080 N430
N090 N440
N100 N450
N110 N460
N120 N470
N130 N480
N140 N490
N150 N500
N160 N510
N170 N520
N180 N530
N190 N540
N200 N550
N210 N560
N220 N570
N230 N580
N240 N590
N250 N600
N260 N610
N270 N620
N280 N630
N290 N640
N300 N650
N310 N660
N320 N670
N330 N680
N340 N690
Dados:
- Fresa de topo de Diâmetro 20mm
- Z (dentes) = 4
- Vc = 100 m/min
- Fz = 0,04 mm/dente
EXERCÍCIO 5
O005 ( ); N350
N010 N360
N020 N370
N030 N380
N040 N390
N050 N400
N060 N410
N070 N420
N080 N430
N090 N440
N100 N450
N110 N460
N120 N470
N130 N480
N140 N490
N150 N500
N160 N510
N170 N520
N180 N530
N190 N540
N200 N550
N210 N560
N220 N570
N230 N580
N240 N590
N250 N600
N260 N610
N270 N620
N280 N630
N290 N640
N300 N650
N310 N660
N320 N670
N330 N680
N340 N690
EXERCÍCIO 6
O0006 ( ); N350
N010 N360
N020 N370
N030 N380
N040 N390
N050 N400
N060 N410
N070 N420
N080 N430
N090 N440
N100 N450
N110 N460
N120 N470
N130 N480
N140 N490
N150 N500
N160 N510
N170 N520
N180 N530
N190 N540
N200 N550
N210 N560
N220 N570
N230 N580
N240 N590
N250 N600
N260 N610
N270 N620
N280 N630
N290 N640
N300 N650
N310 N660
N320 N670
N330 N680
N340 N690
Dados:
- Fresa de topo de Diâmetro 16mm
- Z (dentes) = 4
- Vc = 120 m/min
- Fz = 0,04 mm/dente
EXERCÍCIO 7
O0007 ( ); N350
N010 N360
N020 N370
N030 N380
N040 N390
N050 N400
N060 N410
N070 N420
N080 N430
N090 N440
N100 N450
N110 N460
N120 N470
N130 N480
N140 N490
N150 N500
N160 N510
N170 N520
N180 N530
N190 N540
N200 N550
N210 N560
N220 N570
N230 N580
N240 N590
N250 N600
N260 N610
N270 N620
N280 N630
N290 N640
N300 N650
N310 N660
N320 N670
N330 N680
N340 N690
Dados:
- Fresa de topo de Diâmetro 12mm
- Z (dentes) = 2
- Vc = 70 m/min
- Fz = 0,12 mm/dente
R1
0
30
0
5x45° R3
R
10
80
R2
0
50
Prof. 10
100
EXERCÍCIO 8
O0008 ( ); N350
N010 N360
N020 N370
N030 N380
N040 N390
N050 N400
N060 N410
N070 N420
N080 N430
N090 N440
N100 N450
N110 N460
N120 N470
N130 N480
N140 N490
N150 N500
N160 N510
N170 N520
N180 N530
N190 N540
N200 N550
N210 N560
N220 N570
N230 N580
N240 N590
N250 N600
N260 N610
N270 N620
N280 N630
N290 N640
N300 N650
N310 N660
N320 N670
N330 N680
N340 N690
Dados:
- Fresa de topo de Diâmetro 12mm
- Z (dentes) = 4
- Vc = 120 m/min
- Fz = 0,10 mm/dente
EXERCÍCIO 9
O0009 ( ); N350
N010 N360
N020 N370
N030 N380
N040 N390
N050 N400
N060 N410
N070 N420
N080 N430
N090 N440
N100 N450
N110 N460
N120 N470
N130 N480
N140 N490
N150 N500
N160 N510
N170 N520
N180 N530
N190 N540
N200 N550
N210 N560
N220 N570
N230 N580
N240 N590
N250 N600
N260 N610
N270 N620
N280 N630
N290 N640
N300 N650
N310 N660
N320 N670
N330 N680
N340 N690
Dados:
- Fresa de topo de Diâmetro 15mm
- Z (dentes) = 2
- Vc = 70 m/min
- Fz = 0,12 mm/dente
X
15
20
70 R30
50
40
R8 X
60 100
EXERCÍCIO 10
O0010 ( ); N350
N010 N360
N020 N370
N030 N380
N040 N390
N050 N400
N060 N410
N070 N420
N080 N430
N090 N440
N100 N450
N110 N460
N120 N470
N130 N480
N140 N490
N150 N500
N160 N510
N170 N520
N180 N530
N190 N540
N200 N550
N210 N560
N220 N570
N230 N580
N240 N590
N250 N600
N260 N610
N270 N620
N280 N630
N290 N640
N300 N650
N310 N660
N320 N670
N330 N680
N340 N690
EXERCÍCIO 11
O0011 ( ); N350
N010 N360
N020 N370
N030 N380
N040 N390
N050 N400
N060 N410
N070 N420
N080 N430
N090 N440
N100 N450
N110 N460
N120 N470
N130 N480
N140 N490
N150 N500
N160 N510
N170 N520
N180 N530
N190 N540
N200 N550
N210 N560
N220 N570
N230 N580
N240 N590
N250 N600
N260 N610
N270 N620
N280 N630
N290 N640
N300 N650
N310 N660
N320 N670
N330 N680
N340 N690
Dados:
- Fresa de topo de Diâmetro 14mm
- Z (dentes) = 4
- Vc = 160 m/min
- Fz = 0,06 mm/dente
EXERCÍCIO 12
O0012 ( ); N350
N010 N360
N020 N370
N030 N380
N040 N390
N050 N400
N060 N410
N070 N420
N080 N430
N090 N440
N100 N450
N110 N460
N120 N470
N130 N480
N140 N490
N150 N500
N160 N510
N170 N520
N180 N530
N190 N540
N200 N550
N210 N560
N220 N570
N230 N580
N240 N590
N250 N600
N260 N610
N270 N620
N280 N630
N290 N640
N300 N650
N310 N660
N320 N670
N330 N680
N340 N690
Dados:
- Fresa de topo de Diâmetro 16mm
- Z (dentes) = 4
- Vc = 150 m/min
- Fz = 0,06 mm/dente
EXERCÍCIO 13
O0013 ( ); N350
N010 N360
N020 N370
N030 N380
N040 N390
N050 N400
N060 N410
N070 N420
N080 N430
N090 N440
N100 N450
N110 N460
N120 N470
N130 N480
N140 N490
N150 N500
N160 N510
N170 N520
N180 N530
N190 N540
N200 N550
N210 N560
N220 N570
N230 N580
N240 N590
N250 N600
N260 N610
N270 N620
N280 N630
N290 N640
N300 N650
N310 N660
N320 N670
N330 N680
N340 N690
Dados:
- Cabeçote Fresador Diâmetro 50mm - Fresa de topo de Diâmetro 12mm
- Z (dentes) = 5 - Z (dentes) = 4
- Vc = 400 m/min - Vc = 150 m/min
- Fz = 0,12 mm/dente - Fz = 0,08 mm/dente
EXERCÍCIO 14
O0014 ( ); N350
N010 N360
N020 N370
N030 N380
N040 N390
N050 N400
N060 N410
N070 N420
N080 N430
N090 N440
N100 N450
N110 N460
N120 N470
N130 N480
N140 N490
N150 N500
N160 N510
N170 N520
N180 N530
N190 N540
N200 N550
N210 N560
N220 N570
N230 N580
N240 N590
N250 N600
N260 N610
N270 N620
N280 N630
N290 N640
N300 N650
N310 N660
N320 N670
N330 N680
N340 N690
EXERCÍCIO 15
O0015 ( ); N350
N010 N360
N020 N370
N030 N380
N040 N390
N050 N400
N060 N410
N070 N420
N080 N430
N090 N440
N100 N450
N110 N460
N120 N470
N130 N480
N140 N490
N150 N500
N160 N510
N170 N520
N180 N530
N190 N540
N200 N550
N210 N560
N220 N570
N230 N580
N240 N590
N250 N600
N260 N610
N270 N620
N280 N630
N290 N640
N300 N650
N310 N660
N320 N670
N330 N680
N340 N690
Subprograma
Ao término desta unidade você conhecerá a função de um subprograma, sua chamada e
retorno em um programa CNC.
O subprograma por sua vez, deverá conter o referido número no início através da
função O e finalizar com a função M99 – (Fim de Subprograma).
Exemplo
Sintaxe:
M98 Pxxxxoooo ; ou M98 Poooo Lxxxx ;
Onde:
xxxx = número de repetições
oooo = número do subprograma
Exemplo 1:
O0001 ( PROGRAMA PRINCIPAL);
M98 P100030; (EXECUTAR 10 VEZES O PROGRAMA O0030)
M30;
Observação: Neste caso os 4 últimos dígitos da função “P” tem que ser digitados sem
omisão de caracteres pois equivalem ao número do programa.
Exemplo 2:
O0001 ( PROGRAMA PRINCIPAL);
M98 P30 L10; (EXECUTAR 10 VEZES O PROGRAMA O0030)
M30;
Exemplo 3:
Exemplo 4:
Programa:
O5001 (PRINCIPAL);
Dados para cálculo:
N010 G17 G21 G90 G94;
Fresa diâmetro = 12 mm
N020 G53 G0 Z0 G49; Z = 4 dentes
N030 T03 (FRESA DIAM 12 MM) VC = 50 m / min
fz = 0,07 mm
N040 M6;
N050 G54 S2500 M3;
N060 G0 X0 Y0;
N070 G43 H3 D3 Z5 M8;
N080 G1 Z0 F370;
N090 M98 P045002 (ou M98 P5002 L4);
N100 G0 Z100 M5 M9;
N110 G53 G0 Z0 G49;
N120 M30;
Subprograma:
O5002 (SUBPROGRAMA TRIANGULO);
N010 G91 G1 Z-2 F200;
N020 G90 G41;
N030 G1 X20 Y20 F370; Z X
N040 Y60;
8
40
X
20
20
80
Exercícios
1 - Executar a programação completa do exercício abaixo para usinagem utilizando todas
as funções, como G0, G1, G2, G3, G40, G41, G42 e outras já conhecidas.
Utilizar o Zero peça G54, o plano de trabalho G17, Sistema de coordenada em milímetro,
coordenada em absoluto, programação de avanço em mm/minuto.
Fazer a usinagem imaginando a peça desbastada, fazendo somente a usinagem do
contorno da mesma usando a função de Subprograma com no máximo 3 mm por
passada.
Calcular o RPM e avanço de corte a ser usado no programa para usinagem da peça, de
acordo com os valores dados abaixo:
RPM = Vc . 1000 F = RPM . Fz . z
.D
Dados:
- Fresa de topo de Diâmetro 14mm
- Z (dentes) = 4
- Vc = 40 m/min
- Fz = 0,1 mm/dente
EXERCÍCIO 1
O0001 ( ); O0002 ( SUBPROGRAMA);
N010 N010
N020 N020
N030 N030
N040 N040
N050 N050
N060 N060
N070 N070
N080 N080
N090 N090
N100 N100
N110 N110
N120 N120
N130 N130
N140 N140
N150 N150
N160 N160
N170 N170
N180 N180
N190 N190
N200 N200
N210 N210
N220 N220
N230 N230
N240 N240
N250 N250
N260 N260
N270 N270
N280 N280
N290 N290
N300 N300
N310 N310
N320 N320
N330 N330
N340 N340
Dados:
- Fresa de topo de Diâmetro 16mm
- Z (dentes) = 4
- Vc = 130 m/min
- Fz = 0,11 mm/dente
EXERCÍCIO 2
O0002 ( ); O0003(SUBPROGRAMA);
N010 N010
N020 N020
N030 N030
N040 N040
N050 N050
N060 N060
N070 N070
N080 N080
N090 N090
N100 N100
N110 N110
N120 N120
N130 N130
N140 N140
N150 N150
N160 N160
N170 N170
N180 N180
N190 N190
N200 N200
N210 N210
N220 N220
N230 N230
N240 N240
N250 N250
N260 N260
N270 N270
N280 N280
N290 N290
N300 N300
N310 N310
N320 N320
N330 N330
N340 N340
Dados:
- Cabeçote de Diâmetro 50mm - Fresa de topo de Diâmetro 12mm
- Z (dentes) = 5 - Z (dentes) = 2
- Vc = 280 m/min - Vc = 150 m/min
- Fz = 0,1 mm/dente - Fz = 0,06 mm/dente
EXERCÍCIO 3
O0003 ( ); O0004 ( SUBPROGRAMA );
N010 N010
N020 N020
N030 N030
N040 N040
N050 N050
N060 N060
N070 N070
N080 N080
N090 N090
N100 N100
N110 N110
N120 N120
N130 N130
N140 N140
N150 N150
N160 N160
N170 N170
N180 N180
N190 N190
N200 N200
N210 N210
N220 N220
N230 N230
N240 N240
N250 N250
N260 N260
N270 N270
N280 N280
N290 N290
N300 N300
N310 N310
N320 N320
N330 N330
N340 N340
Deslocamento de Origem
Sintaxe:
G52 X__ Y__ Z__;
Onde:
X = Distância em X do zero-peça até o novo zero programa desejado.
Y = Distância em Y do zero-peça até o novo zero programa desejado.
Z = Distância em Z do zero-peça até o novo zero programa desejado.
Exemplo:
O3000 (G52); O3001 (SUB G52);
N10 G17 G21 G90 G94; N10 G00 X50 Y-10 M08;
N20 G53 G0 Z0 G49 N20 G43 Z5 H01 D01;
N30 T01 (FRESA TOPO D10); N30 G1 Z-12 F500;
N40 M06; N40 G41 Y15;
N50 G54 S2200 M03; N50 X28 ,R15;
N60 M98 P3001; N60 G2 X15 Y28 R-13 ,R15;
N70 G52 X130 Y0; N70 G1 Y72 ,R15;
N80 M98 P3001; N80 G2 X28 Y85 R-13 ,R15;
N90 G52 X0 Y130; N90 G1 X72 ,R15;
N100 M98 P3001; N100 G2 X85 Y72 R-13 ,R15;
N110 G52 X130 Y130; N110 G1 Y28 ,R15;
N120 M98 P3001; N120 G2 X72 Y15 R-13 ,R15;
N130 G52 X0 Y0; N130 G1 X50;
N140 G53 G0 Z0 G49; N140 G40 Y-10;
N150 M30; N150 G0 Z5;
N160 M99;
Sintaxe:
G92 X____ Y____ Z____; - fixar nova origem do sistema de coordenadas, onde:
X = Distância ao longo do eixo X, da ferramenta ao ponto zero desejado (X0)
Y = Distância ao longo do eixo Y da ferramenta ao ponto zero desejado (Y0)
Z = Distância ao longo do eixo Z da ferramenta ao ponto zero desejado (Z0)
Exemplo:
:
N410 G0 X200 Y100; - Posiciona rápido em X200 Y100
N420 Z5; - Posiciona rápido em Z5
N430 G92 X0 Y0; - Estabelece nova origem em X e Y: fixa coordenada atual como X0 Y0
N440 G1 Z-2 F500; - Aprofunda até o Z-2 com avanço de 500 mm/min
N450 X150; - Desloca até o X150 a partir da nova origem
N460 Y100; - Desloca até o Y100 a partir da nova origem
N470 Z5; - Sobe a ferramenta até o Z5
N480 G92.1 X0 Y0; - Cancela a função G92, voltando a origem para o WCS original.
:
Exercícios
1 - Elabore um subprograma para a peça abaixo, usinando somente o contorno em um
único passe, imaginando que a peça será usinada no dispositivo representado à seguir.
Observação: O furo de guia já está pronto!
Sabendo-se que o subprograma elaborado será executado dentro de um programa
principal para ser usinado no dispositivo, elabore esse programa, chamando o
subprograma de usinagem da peça, transferindo o zero-peça através da função G52,
sendo que o zero-peça original do dispositivo encontra-se no pino de guia da 1º peça.
Calcular o RPM e avanço de corte a ser usado no programa para usinagem da peça, de
acordo com os valores dados abaixo:
Programa Principal
O0011 ( );
N010
N020
N030
N040
N050
N060
N070
N080
N090
N100
N110
N120
N130
N140
N150
N160
N170
N180
N190
N200
Dados:
- Fresa de topo de Diâmetro 20mm
- Z (dentes) = 6
- Vc = 120 m/min
- Fz = 0,06 mm/dente
EXERCÍCIO 2
O0002 ( ); O0003 ( SUBPROGRAMA );
N010 N010
N020 N020
N030 N030
N040 N040
N050 N050
N060 N060
N070 N070
N080 N080
N090 N090
N100 N100
N110 N110
N120 N120
N130 N130
N140 N140
N150 N150
N160 N160
N170 N170
N180 N180
N190 N190
N200 N200
N210 N210
N220 N220
N230 N230
N240 N240
N250 N250
N260 N260
N270 N270
N280 N280
N290 N290
N300 N300
N310 N310
N320 N320
N330 N330
N340 N340
A tabela seguinte descreve sumariamente a aplicação e ação dos ciclos fixos para
uma perfeita escolha. Detalhes poderão ser verificados na explicação posterior de cada
ciclo, onde iremos detalhar os principais e mais usados ciclos.
d
igo G Corte em Z
152 Formação Inicial e Continuada
Escola SENAI “Roberto Mange” - Campinas CNC
O retorno do eixo Z após a operação do ciclo fixo pode ser feita ao ponto inicial ( G98)
ou ponto R ( G99 ) conforme mostra as figuras abaixo.
OBSERVAÇÃO: Por ser uma função modal, a não declaração desta função poderá
acarretar em sérios problemas durante a execução do programa.
Sintaxe:
G81 X____ Y____ Z____ R____ F____;
Onde:
X,Y = Coordenada do furo
Z = Nível da posição final em Z
R = Nível de aproximação rápida (Ponto R)
F = Avanço Programado para usinagem
154 Formação Inicial e Continuada
Escola SENAI “Roberto Mange” - Campinas CNC
Exemplo:
O0081(CICLO G81);
N10 G17 G21 G90 G94;
N20 G53 G0 Z0 G49;
N30 T01 (BROCA D20 MM);
N40 M6;
N50 G54 S1800 M3;
N60 G0 X25 Y25;
N70 G43 Z10 H01;
N80 G99 G81 X25 Y25 Z-26 R1.5 F150;
N90 X50 Y50;
N100 G80;
N110 G53 G0 Z0 G49 M5;
N120 M30;
Observação:
Após a programação do ciclo,
em furos seguintes, deve-se
programar em novas linhas
separadas, sempre somente
os 2 eixos das novas
coordenadas de furação sem
qualquer acompanhamento de
função preparatória G0 ou G1 .
Sintaxe:
G82 X____ Y____ Z____ R____ P____ F____;
Onde:
X, Y = Coordenadas do furo
Z = Nível da posição final em Z
R = Nível de aproximação rápida (Ponto R)
P = Tempo de permanência no final da usinagem (milésimos de segundos)
F = Avanço programado para usinagem
Exemplo:
O0082 (CICLO G82);
N10 G17 G21 G90 G94;
N20 G53 G0 Z0 G49;
N30 T01 (BROCA D20 MM);
N40 M6;
N50 G54 S1800 M3;
N60 G0 X25 Y25;
N70 G43 Z10 H01;
N80 G99 G82 X25 Y25 Z-26 R1.5 P500 F150;
N90 X50 Y50;
N100 G80;
N110 G53 G0 Z0 G49 M5;
N120 M30;
Sintaxe:
G83 X____ Y____ Z____ R____ Q____ F____;
Onde:
X, Y = Coordenada do furo
Z = Nível da posição final em Z
R = Nível de aproximação rápida (Ponto R)
Q = Incrementos de corte
F = Avanço programado para usinagem
Exemplo:
O0073 (CICLO G83 - FUROS QUEBRA CAVACO);
N10 G17 G21 G90 G94;
N20 G53 G0 Z0 G49;
N30 T2 (BROCA D16);
N40 M6;
N50 G54 S3000 M3;
N60 G0 X17.5 Y20;
N70 G43 H2 D2 Z10;
N80 G98 G83 Z-85 R2 Q10 F300;
N90 X67.5 Y20;
N100 G80;
N110 G53 G0 Z0 G49;
N120 M30;
Sintaxe:
G73 X____ Y____ Z____ R____ Q____ F____ ;
Onde:
X , Y = Coordenadas do furo
Z = Nível da posição final em Z
R = Nível de aproximação Rápida (Ponto R)
Q = Incrementos de corte
F = Avanço programado para usinagem
Exemplo:
O0073 (CICLO G73 - FUROS QUEBRA CAVACO);
N10 G17 G21 G90 G94;
N20 G53 G0 Z0 G49;
N30 T2 (BROCA D16);
N40 M6;
N50 G54 S3000 M3;
N60 G0 X17.5 Y20;
N70 G43 H2 D2 Z10;
N80 G98 G73 Z-85 R2 Q10 F300;
N90 X67.5 Y20;
N100 G80;
N110 G53 G0 Z0 G49;
N120 M30;
Exercícios
1 - Elabore um programa para executar apenas a usinagem das furações da peça em
questão, seguindo as seguintes recomendações:
- Fazer os furos de centro de todas furações em primeiro lugar, com uma profundidade
de 3mm, usando o G81.
- Fazer em segundo lugar os 4 furos de diâmetro Ø10 passante, usando o G83.
Observações: O zero-peça está na face superior.
RPM = Vc . 1000
.D
F = RPM . Fz . z
Dados:
T02 - Broca de Centro Ø2,5mm
- Z (dentes) = 2
- Vc = 40 m/min
- Fz = 0,05 mm/dente
Programa de furação
O0001 ( ); N180
N010 N190
N020 N200
N030 N210
N040 N220
N050 N230
N060 N240
N070 N250
N080 N260
N090 N270
N100 N280
N110 N290
N120 N300
N130 N310
N140 N320
N150 N330
N160 N340
N170 N350
RPM = Vc . 1000
.D
F = RPM . Fz . z
Dados:
T02 - Broca de Centro Ø2,5mm
- Z (dentes) = 2
- Vc = 40 m/min
- Fz = 0,05 mm/dente
Dados:
T02 - Broca de Centro Ø2,5mm T03 - Broca Ø10mm
- Z (dentes) = 2 - Z (dentes) = 2
- Vc = 40 m/min - Vc = 50 m/min
- Fz = 0,05 mm/dente - Fz = 0,05 mm/dente
Programa de furação
O0003 ( ); N350
N010 N360
N020 N370
N030 N380
N040 N390
N050 N400
N060 N410
N070 N420
N080 N430
N090 N440
N100 N450
N110 N460
N120 N470
N130 N480
N140 N490
N150 N500
N160 N510
N170 N520
N180 N530
N190 N540
N200 N550
N210 N560
N220 N570
N230 N580
N240 N590
N250 N600
N260 N610
N270 N620
N280 N630
N290 N640
N300 N650
N310 N660
N320 N670
N330 N680
N340 N690
Programa de furação
O0004 ( ); N210
N010 N220
N020 N230
N030 N240
N040 N250
N050 N260
N060 N270
N070 N280
N080 N290
N090 N300
N100 N310
N110 N320
N120 N330
N130 N340
N140 N350
N150 N360
N160 N370
N170 N380
N180 N390
N190 N400
N200 N410
166 Formação Inicial e Continuada
Escola SENAI “Roberto Mange” - Campinas CNC
Dados:
T02 - Broca de T03 - Broca Ø5mm T04 - Broca Ø3mm T05 – Fresa de
Centro Ø2,5mm Topo Ø8mm
- Z (dentes) = 2 - Z (dentes) = 2 - Z (dentes) = 2 - Z (dentes) = 2
- Vc = 40 m/min - Vc = 70 m/min - Vc = 80 m/min - Vc = 50 m/min
- Fz = 0,05 mm/dente - Fz = 0,04 mm/dente - Fz = 0,02 mm/dente - Fz = 0,05 mm/dente
Programa de furação
O0005 ( ); N350
N010 N360
N020 N370
N030 N380
N040 N390
N050 N400
N060 N410
N070 N420
N080 N430
N090 N440
N100 N450
N110 N460
N120 N470
N130 N480
N140 N490
N150 N500
N160 N510
N170 N520
N180 N530
N190 N540
N200 N550
N210 N560
N220 N570
N230 N580
N240 N590
N250 N600
N260 N610
N270 N620
N280 N630
N290 N640
N300 N650
N310 N660
N320 N670
N330 N680
N340 N690
Programa de furação
O0006 ( );
N010
N020
N030
N040
N050
N060
N070
N080
N090
N100
N110
N120
N130
N140
N150
N160
N170
N180
N190
N200
N210
N220
N230
N240
N250
N260
N270
N280
N290
N300
Sintaxe:
G84 X____ Y____ Z____ R____Q____F____;
Onde:
X, Y = Coordenadas do furo
Z = Nível da posição final em Z
R = Nível de aproximação rápida (Ponto R)
Q= Incrementos de corte
F = Avanço programado para usinagem da rosca e retração
Exemplo:
O0101 (SISTEMA FLUTUANTE CICLO G84);
N10 G17 G21 G90 G94;
N20 G53 G0 Z0 G49;
N30 T20 (MACHO M12X1.75);
N40 M6;
N50 G54 S700 M3;
N60 G0 X0 Y35;
N70 G43 Z5 H20 D20;
N80 G16;
N90 G99 G84 X35 Y90 Z-18 R2 Q5 F1225;
N100 Y210;
N110 Y330;
N120 G80 G15;
N130 G53 G0 Z0 G49 M5;
N140 M30;
Cálculos:
F = RPM x Passo
F = 700 x 1.75 = 1225
Onde:
S = Rotação
X, Y = Coordenadas do furo
Z = Nível da posição final em Z
R = Nível de aproximação Rápida (Ponto R)
Q = Incrementos de corte
F = Avanço Programado para usinagem da rosca e retração
P = Tempo de permanência - Exemplo - 2 segundos = P2000
172 Formação Inicial e Continuada
Escola SENAI “Roberto Mange” - Campinas CNC
Exemplo:
O1001 (SISTEMA RÍGIDO - CICLO G84);
N10 G17 G21 G90 G95;
N20 G53 G0 Z0 G49;
N30 T20 (MACHO M12X1.75);
N40 M6;
N50 G54 M5;
N60 G0 X0 Y35;
N70 G43 Z5 H20 D20;
N80 G16;
N90 M29 S500;
N100 G99 G84 X35 Y90 Z-18 R2 Q5 P2000 F1.75;
N110 Y210;
N120 Y330;
N130 G80 G15 G90;
N140 G53 G0 Z0 G49 M5;
N150 M30;
NOTA: No exemplo acima o passo foi programado em mm/rotação (G95), por isso
não foi necessário nenhum cálculo.
Dados:
T02 - Broca de T03 - Broca T04 - Escareador T05 – Macho M16
Centro Ø2,5mm Ø14.1mm Ø16mm x 3mm x90°
- Z (dentes) = 2 - Z (dentes) = 2 - Z (dentes) = 6 - Z (dentes) = 3
- Vc = 40 m/min - Vc = 50 m/min - Vc = 48 m/min - Vc = 20 m/min
- Fz = 0,05 mm/dente - Fz = 0,04 mm/dente - Fz = 0,03 mm/dente
Sintaxe:
G85 X____ Y____ Z____ R____ F____ ;
Onde:
X, Y = Coordenada do furo
Z = Nível da posição final em Z
R = Nível de aproximação rápida (Ponto R)
F = Avanço programado para o corte e retração
Exemplo:
:
G53 G0 Z0 G49;
T04;
M6;
G54 S920 M3;
G0 X70 Y0;
G43 Z15 H04;
G85 Z-15 R2 F100;
X70 Y0;
X120;
G80;
G53 G0 Z0 G49 M5;
:
Sintaxe:
G86 X____ Y____ Z____ R____ F____ ;
Onde:
X,Y = Coordenada do furo
Z = Nível da posição final em Z
R = Nível de aproximação rápida (Ponto R)
F = Avanço programado para o corte
Exemplo:
:
G17 G21 G90 G94;
G53 G0 Z0 G49;
T06;
M6;
G54 S800 M3;
G0 X0 Y0;
G43 Z10 H06;
G98 G86 Z-67 R1 F160;
G80;
G53 G0 Z0 G49 M5;
:
Sintaxe:
G89 X____ Y____ Z____ R____ P____ F____ ;
Onde:
X,Y = Coordenada do furo
Z = Nível da posição final em Z
R = Nível de aproximação rápida (Ponto R)
P = Tempo de permanência em segundos no final do corte ( Ex: 2 seg. = P2000)
F = Avanço programado para o corte e retração
Exemplo:
:
G53 G0 Z0 H0;
T09 (ROMICRON);
M6;
G54 S1600 M3;
G0 X70 Y0;
G43 Z15 H09 D09;
G99 G89 X70 Y0 Z-15 R2 P1000 F250;
X120;
G80;
G53 G0 Z0 H0 M5;
M30;
Sintaxe:
G76 X____ Y____ Z____ R____ Q____ F____ ;
Onde:
X Y = Coordenada do furo
Z = Nível da posição final em Z
R = Nível de aproximação rápida ( ponto R )
Q = Incremento para deslocamento da ferramenta ao longo do eixo X
F = Avanço programado para usinagem
Exemplo:
G17 G21 G90 G94;
G53 G0 Z0 G49;
T06;
M6;
G54 D01 S800 M3;
G0 X0 Y0;
G43 Z10 H06;
G99 G76 Z-30 R2 Q0.5 F300;
G80;
G53 G0 Z0 G49 M5;
M30;
Rotação do Sistema de
Coordenadas
Ao término desta unidade você conhecerá as funções G68 e G69 aplicadas a
programas CNC.
O uso desta função, possibilita que haja uma modificação em um programa utilizando o
código de rotação, sempre que a peça tiver sido colocada em algum ângulo rotacionado
em relação ao perfil previamente programado.
Além disso, quando existir um perfil que deva ser rotacionado várias vezes, o tempo para
elaboração e o tamanho do programa podem ser reduzidos em função desse recurso.
Sintaxe:
G___; (G17, G18 ou G19)
G68 X___ Y___ R___; - Ativa Sistema de rotação de coordenadas
:
:
G69 - Cancela sistema de rotação de coordenadas
Onde:
-G68 - Ativa a rotação do sistema de coordenadas de trabalho
-G17 ( G18 ou G19 ) - Seleciona o plano que contém o perfil a ser rotacionado
-X Y Z - Informa as coordenadas do centro de rotação em relação ao ponto zero ativo.
-R - Informa o ângulo de rotação a partir da linha positiva de X
(+ Direção anti-horária) (- Direção horária)
O ângulo de rotação pode ser programado num campo de -360.000° a 360.000° com
incremento mínimo de .001°.
NOTAS:
Quando X Y ( que indicam o centro de rotação ) são omitidos, a posição atual onde
a função G68 foi programada é considerada como centro de rotação.
A função G69 cancela o sistema de rotação de coordenadas.
A função G69 pode ser programada no mesmo bloco que outras funções.
As funções de compensação de raio, compensação de comprimento permanecem
ativas após o comando G68.
EXEMPLOS DE PROGRAMAÇÃO:
Exemplo 1:
O0010 (SISTEMA DE ROTAÇÃO);
N10 G17 G21 G90 G94;
N20 G53 G0 Z0 G49;
N30 T01(FRESA TOPO D10);
N40 M06;
N50 G54 S1500 M03;
N60 M98 P11;
N70 G68 X0 Y0 R60;
N80 M98 P11;
N90 G68 X0 Y0 R120;
N100 M98 P11;
N110 G68 X0 Y0 R180;
N120 M98 P11;
N130 G68 X0 Y0 R240;
N140 M98 P11;
N150 G68 X0 Y0 R300;
N160 M98 P11; O0011 (SUB ROTAÇÃO);
N170 G69; N10 G0 X67.5 Y0;
N180 G53 G0 Z0 G49; N20 G43 H1 D1 Z5;
N190 M30; N30 G1 Z-10 F150;
N40 G41 G1 X75 Y-7.5 F600;
N50 X87.5;
N60 G3 Y7.5 R7.5;
N70 G1 X75;
N80 Y20;
N90 G3 X60 R7.5;
N100 G1 Y7.5;
N110 X47.5;
N120 G3 Y-7.5 R7.5;
N130 G1 X60;
N140 Y-20;
N150 G3 X75 R7.5;
N160 G1 Y-7.5;
N170 G40 X67.5 Y0;
N180 G0 Z5;
N190 M99;
186 Formação Inicial e Continuada
Escola SENAI “Roberto Mange” - Campinas CNC
Exercícios
1 - Elaborar um programa CNC para somente usinar os rasgos em círculo com as
funções G68 e G69 segundo o desenho a seguir:
Observações: O zero-peça está na face superior, usar fresa de topo de diâmetro 12mm.
EXERCÍCIO 1 - Programa Rotação sistema de coordenada
RPM = Vc . 100 F = RPM . Fz . z
.D
Dados:
- Fresa de topo de Diâmetro 12mm
- Z (dentes) = 4
- Vc = 110 m/min
- Fz = 0,04 mm/dente
2 - Elaborar um programa CNC para somente usinar os rasgos circulares com as funções
G68 e G69 segundo o desenho a seguir:
Observações: O zero-peça está na face superior, usar fresa de topo de diâmetro 10mm.
EXERCÍCIO 2 - Programa Rotação sistema de coordenada
RPM = Vc . 100 F = RPM . Fz . z
.D
Dados:
- Fresa de topo de Diâmetro 10mm
- Z (dentes) = 4
- Vc = 100 m/min
- Fz = 0,04 mm/dente
EXERCÍCIO 3
O0010 ( ); O0011 ( SUBPROG. OBLONGO RETO );
N010 N010
N020 N020
N030 N030
N040 N040
N050 N050
N060 N060
N070 N070
N080 N080
N090 N090
N100 N100
N110 N110
N120 N120
N130 N130
N140 N140
N150 N150
N160 N160
N170 N170
N180 N180
N190 N190
N200 N200
N210 N210
N230 O0012 ( SUBPROG. OBLONGO CIRC. );
N240 N010
N250 N020
N260 N030
N270 N040
N280 N050
N290 N060
N300 N070
N310 N080
N320 N090
N330 N100
N340 N110
N350 N120
N360 N130
N370 N140
N380 N150
N390 N160
N400 N170
N410 N180
N420 N190
N430 N200
N440 N210
190 Formação Inicial e Continuada
Escola SENAI “Roberto Mange” - Campinas CNC
4 - Elaborar um programa CNC para somente usinar as cruzetas com as funções G68 e
G69 segundo o desenho a seguir:
Observações: O zero-peça está na face superior, usar fresa de topo de diâmetro 12mm.
Calcular o RPM e avanço de corte a ser usado no programa para usinagem da peça, de
acordo com os valores dados.
RPM = Vc . 1000 F = RPM . Fz . z
.D
Dados:
- Fresa de topo de Diâmetro 12mm
- Z (dentes) = 4
- Vc = 130 m/min
- Fz = 0,11 mm/dente
Imagem Espelho
Ao término desta unidade você conhecerá as funções G50.1 e G51.1 aplicadas a
programas CNC.
Sintaxe:
G51.1 X___ Y___ ;
...
G50.1 X___ Y___;
Onde:
G51.1 - Ativa a imagem espelho e identifica qual o eixo de simetria.
Exemplo:
Exercícios
1 - Elaborar um programa CNC para somente usinar as cruzetas com as funções G68 e
G69 segundo o desenho a seguir:
Observações: O zero-peça está na face superior, usar fresa de topo de diâmetro 14mm.
Calcular o RPM e avanço de corte a ser usado no programa para usinagem da peça, de
acordo com os valores dados.
RPM = Vc . 1000 F = RPM . Fz . z
.D
Dados:
- Fresa de topo de Diâmetro 14mm
- Z (dentes) = 4
- Vc = 120 m/min
- Fz = 0,12 mm/dente
Sistema de Coordenadas
Polares
Ao término desta unidade você conhecerá o Sistema de Coordenadas Polares usada no
Centro de Usinagem CNC com suas respectivas sintaxes.
Para se trabalhar neste sistema, são utilizadas as funções G15 e G16, sendo que:
G15 - Cancela coordenada polar
G16 - Ativa coordenada polar
NOTAS:
- A direção positiva ( + ) do Ângulo será um movimento no sentido anti-horário e o
sinal negativo ( - ) será no sentido horário.
- É necessário fazer a seleção do plano de trabalho.
- A informação de raio será o primeiro do plano selecionado e a informação de ângulo
será o segundo eixo.
Exemplo 1
Quando o plano selecionado for G17 ( X Y ) a informação de raio será o endereço X e
o ângulo será o endereço Y. Raio e ângulo podem ser programados tanto em absoluto
como incremental ( G90 ou G91 ).
Quando o raio é especificado no modo absoluto ele tem início a partir do sistema de
coordenadas ( X0 Y0 ) e o ângulo programado em absoluto é considerado a partir da
linha positiva de X+.
Exemplo 2
G90 G16 X0 Y0;
G01 X50 Y45 ( X 35.355 Y35.355);
G15;
M30;
Exemplo 3
G90 G16 G0 X100 Y30;
G01 G91 X15 G90 Y40;
G90 G15;
Exemplo 4
G00 G90 X0 Y0;
G90 G16 X100 Y30;
G91 G01 X15 Y45 ( X 90.485 Y 64.489);
G90 G15;
M30;
Exemplo 5
G00 G90 X0 Y0;
G16 G01 X50 Y45;
G91 G01 X50;
G90 G15;
M30;
198 Formação Inicial e Continuada
Escola SENAI “Roberto Mange” - Campinas CNC
Exercícios
1 - Executar a programação completa do exercício abaixo para usinagem utilizando todas
as funções, como G0, G1, G2, G3, G40, G41, G42 e outras conhecidas.
Utilizar o Zero peça G54, o plano de trabalho G17, Sistema de coordenada em milímetro,
coordenada em absoluto, programação de avanço em mm/minuto e com controle
contínuo de trajetória para toda a peça.
Fazer a usinagem imaginando a peça desbastada, fazendo somente a usinagem do
contorno da mesma, usando a função G15 e G16 para a execução dos vértices do
raio maior .
Calcular o RPM e avanço de corte a ser usado no programa para usinagem da peça, de
acordo com os valores dados abaixo:
RPM = Vc . 1000 F = RPM . Fz . z
.D
Dados:
- Fresa de topo de Diâmetro 10mm
- Z (dentes) = 2
- Vc = 48 m/min
- Fz = 0,15 mm/dente
EXERCÍCIO 1
O0001 ( ); N350
N010 N360
N020 N370
N030 N380
N040 N390
N050 N400
N060 N410
N070 N420
N080 N430
N090 N440
N100 N450
N110 N460
N120 N470
N130 N480
N140 N490
N150 N500
N160 N510
N170 N520
N180 N530
N190 N540
N200 N550
N210 N560
N220 N570
N230 N580
N240 N590
N250 N600
N260 N610
N270 N620
N280 N630
N290 N640
N300 N650
N310 N660
N320 N670
N330 N680
N340 N690
Dados:
- Fresa de topo de Diâmetro 16mm
- Z (dentes) = 2
- Vc = 60 m/min
- Fz = 0,18 mm/dente
EXERCÍCIO 2
O0002 ( ); N350
N010 N360
N020 N370
N030 N380
N040 N390
N050 N400
N060 N410
N070 N420
N080 N430
N090 N440
N100 N450
N110 N460
N120 N470
N130 N480
N140 N490
N150 N500
N160 N510
N170 N520
N180 N530
N190 N540
N200 N550
N210 N560
N220 N570
N230 N580
N240 N590
N250 N600
N260 N610
N270 N620
N280 N630
N290 N640
N300 N650
N310 N660
N320 N670
N330 N680
N340 N690
Exercícios de Programação
Ao término desta unidade você terá exercitado alguns tipos exercícios, aplicando os
conceitos adquiridos na programação e usinagem em Centro de Usinagem CNC.
Exercícios
1 - Execute a programação da usinagem da peça abaixo, fazendo o acabamento do
contorno da peça abaixo e a furação.
Calcular o RPM e avanço de corte a ser usado no programa para usinagem da peça, de
acordo com os valores dados abaixo:
RPM = Vc . 1000 F = RPM . Fz . z
.D
Dados:
- Fresa de topo de Ø 30mm - Broca de Centro Ø 2,5mm - Broca Ø 10mm
- Z (dentes) = 6 - Z (dentes) = 2 - Z (dentes) = 2
- Vc = 100 m/min - Vc = 25 m/min - Vc = 30 m/min
- Fz = 0,1 mm/dente - Fz = 0,05 mm/dente - Fz = 0,1 mm/dente
EXERCÍCIO 1
O0001 ( ); N350
N010 N360
N020 N370
N030 N380
N040 N390
N050 N400
N060 N410
N070 N420
N080 N430
N090 N440
N100 N450
N110 N460
N120 N470
N130 N480
N140 N490
N150 N500
N160 N510
N170 N520
N180 N530
N190 N540
N200 N550
N210 N560
N220 N570
N230 N580
N240 N590
N250 N600
N260 N610
N270 N620
N280 N630
N290 N640
N300 N650
N310 N660
N320 N670
N330 N680
N340 N690
Dados:
- Fresa de topo de Ø 10mm
- Z (dentes) = 4
- Vc = 120 m/min
- Fz = 0,04 mm/dente
EXERCÍCIO 2
O0002 ( ); N350
N010 N360
N020 N370
N030 N380
N040 N390
N050 N400
N060 N410
N070 N420
N080 N430
N090 N440
N100 N450
N110 N460
N120 N470
N130 N480
N140 N490
N150 N500
N160 N510
N170 N520
N180 N530
N190 N540
N200 N550
N210 N560
N220 N570
N230 N580
N240 N590
N250 N600
N260 N610
N270 N620
N280 N630
N290 N640
N300 N650
N310 N660
N320 N670
N330 N680
N340 N690
Dados:
- Fresa de topo de Ø 18mm - Broca de Centro Ø 2,5mm - Broca de Ø 5mm
- Z (dentes) = 3 - Z (dentes) = 2 - Z (dentes) = 2
- Vc = 100 m/min - Vc = 25 m/min - Vc = 40 m/min
- Fz = 0,08 mm/dente - Fz = 0,05 mm/dente - Fz = 0,03 mm/dente
EXERCÍCIO 3
O0003 ( ); N350
N010 N360
N020 N370
N030 N380
N040 N390
N050 N400
N060 N410
N070 N420
N080 N430
N090 N440
N100 N450
N110 N460
N120 N470
N130 N480
N140 N490
N150 N500
N160 N510
N170 N520
N180 N530
N190 N540
N200 N550
N210 N560
N220 N570
N230 N580
N240 N590
N250 N600
N260 N610
N270 N620
N280 N630
N290 N640
N300 N650
N310 N660
N320 N670
N330 N680
N340 N690
EXERCÍCIO 4
O0004 ( ); N350
N010 N360
N020 N370
N030 N380
N040 N390
N050 N400
N060 N410
N070 N420
N080 N430
N090 N440
N100 N450
N110 N460
N120 N470
N130 N480
N140 N490
N150 N500
N160 N510
N170 N520
N180 N530
N190 N540
N200 N550
N210 N560
N220 N570
N230 N580
N240 N590
N250 N600
N260 N610
N270 N620
N280 N630
N290 N640
N300 N650
N310 N660
N320 N670
N330 N680
N340 N690
EXERCÍCIO 5
O0005 ( CAMPO DE FUTEBOL - ______); N400
N010 N410
N020 N420
N030 N430
N040 N440
N050 N450
N060 N460
N070 N470
N080 N480
N090 N490
N100 N500
N110 N510
N120 N520
N130 N530
N140 N540
N150 N550
N160 N560
N170 N570
N180 N580
N190 N590
N200 N600
N210 N610
N220 N620
N230 N630
N240 N640
N250 N650
N260 N660
N270 N670
N280 N680
N290 N690
N300 N700
N310 N710
N320 N720
N330 N730
N340 N740
N350 N750
N360 N760
N370 N770
N380 N780
N390 N790
VC Z FZ
Posição Descrição
(m/min) (dentes) (mm/dente)
T01 Cabeçote Fresador Ø50 mm – 90º 380 5 0,06
T02 Broca de Centro Ø2,5 mm 25 2 0,03
T03 Fresa de Topo Ø12 mm 95 4 0,065
T04 Broca Ø8 mm 35 2 0,05
T05 Fresa Topo Ø8 mm 83 4 0,058
T06 Escareador Ø16 mm x Ø3 mm x 90º 58 6 0,04
T07 Cab. Fresador Ø82,7 mm x Ø72 mm x 45º 450 7 0,06
T10 Zerador Ø14 mm - - -
EXERCÍCIO 6 – Atividade 1
O0006 ( RELÓGIO – ATIVIDADE 1); N410
N010 N420
N020 N430
N030 N440
N040 N450
N050 N460
N060 N470
N070 N480
N080 N490
N090 N500
N100 N510
N110 N520
N120 N530
N130 N540
N140 N550
N150 N560
N160 N570
N170 N580
N180 N590
N190 N600
N200 N610
N210 N620
N220 N630
N230 N640
N240 N650
N250 N660
N260 N670
N270 N680
N280 N690
N290 N700
N300 N710
N310 N720
N320 N730
N330 N740
N340 N750
N350 N760
N360 N770
N370 N780
N380 N790
N390 N800
N400 N810
EXERCÍCIO 6 – Atividade 2
O0006 ( RELÓGIO ATIV. 2); N510 N1020
N010 N520 N1030
N020 N530 N1040
N030 N540 N1050
N040 N550 N1060
N050 N560 N1070
N060 N570 N1080
N070 N580 N1090
N080 N590 N1100
N090 N600 N1110
N100 N610 N1120
N110 N620 N1130
N120 N630 N1140
N130 N640 N1150
N140 N650 N1160
N150 N660 N1170
N160 N670 N1180
N170 N680 N1190
N180 N690 N1200
N190 N700 N1210
N200 N710 N1220
N210 N720 N1230
N220 N730 N1240
N230 N740 N1250
N240 N750 N1260
N250 N760 N1270
N260 N770 N1280
N270 N780 N1290
N280 N790 N1300
N290 N800 N1310
N300 N810 N1320
N310 N820 N1330
N320 N830 N1340
N330 N840 N1350
N340 N850 N1360
N350 N860 N1370
N360 N870 N1380
N370 N880 N1390
N380 N890 N1400
N390 N900 N1410
N400 N910 N1420
N410 N920 N1430
N420 N930 N1440
N430 N940 N1450
N440 N950 N1460
N450 N960 N1470
N460 N970 N1480
N470 N980 N1490
N480 N990 N1500
N490 N1000 N1510
N500 N1010 N1520
EXERCÍCIO 6 – Atividade 3
O0006 ( RELÓGIO ATIV. 3); N510 N1020
N010 N520 N1030
N020 N530 N1040
N030 N540 N1050
N040 N550 N1060
N050 N560 N1070
N060 N570 N1080
N070 N580 N1090
N080 N590 N1100
N090 N600 N1110
N100 N610 N1120
N110 N620 N1130
N120 N630 N1140
N130 N640 N1150
N140 N650 N1160
N150 N660 N1170
N160 N670 N1180
N170 N680 N1190
N180 N690 N1200
N190 N700 N1210
N200 N710 N1220
N210 N720 N1230
N220 N730 N1240
N230 N740 N1250
N240 N750 N1260
N250 N760 N1270
N260 N770 N1280
N270 N780 N1290
N280 N790 N1300
N290 N800 N1310
N300 N810 N1320
N310 N820 N1330
N320 N830 N1340
N330 N840 N1350
N340 N850 N1360
N350 N860 N1370
N360 N870 N1380
N370 N880 N1390
N380 N890 N1400
N390 N900 N1410
N400 N910 N1420
N410 N920 N1430
N420 N930 N1440
N430 N940 N1450
N440 N950 N1460
N450 N960 N1470
N460 N970 N1480
N470 N980 N1490
N480 N990 N1500
N490 N1000 N1510
N500 N1010 N1520
EXERCÍCIO 6 – Atividade 4
O0006 ( RELÓGIO – ATIVIDADE 4); N410
N010 N420
N020 N430
N030 N440
N040 N450
N050 N460
N060 N470
N070 N480
N080 N490
N090 N500
N100 N510
N110 N520
N120 N530
N130 N540
N140 N550
N150 N560
N160 N570
N170 N580
N180 N590
N190 N600
N200 N610
N210 N620
N220 N630
N230 N640
N240 N650
N250 N660
N260 N670
N270 N680
N280 N690
N290 N700
N300 N710
N310 N720
N320 N730
N330 N740
N340 N750
N350 N760
N360 N770
N370 N780
N380 N790
N390 N800
N400 N810
Gerenciamento de Arquivos e
Transferência de Programas
Ao término desta unidade você conhecerá as maneiras de como se fazer a transferência
de programas no Centro de usinagem CNC de comando Fanuc 21Oi.
Salvar Programa
Preparar o periférico (computador, coletor de dados, etc.) para receber o
programa
Acionar tecla “EDIT”.
Acionar tecla “PROG”.
Acionar a softkey [ DIR ].
Digitar “O” e o número do programa desejado. Exemplo: O0005
Acionar a softkey [ + ].
Acionar a softkey [ TRANSM ].
Acionar a softkey [ EXEC ].
OBSERVAÇÃO:
- Para salvar todos os programas do diretório, digite “-9999” após o endereço “O”.
- Para interromper a recepção, deve-se acionar a softkey [ PARAR ].
Carregar Programa
-Acionar tecla “EDIT”.
-Acionar tecla “PROG”.
-Acionar a softkey [ DIR ].
-Digitar “O” e o número do programa novo a ser arquivado. Exemplo: O0105.
-Acionar a softkey [ + ].
-Acionar a softkey [ RECEB ].
-Acionar a softkey [ EXEC ], ( aparecerá LSK ).
-Enviar o programa do periférico (computador, coletor de dados, etc.)
OBSERVAÇÃO:
- Se não digitarmos um número para o programa, ele é carregado com o número
que estiver no início do programa salvo no periférico. Exemplo 0001.
- Se digitarmos o número do programa , ele é carregado com este próprio número,
independente do número que estiver no início do programa salvo no periférico.
- Para interromper a recepção, deve-se acionar a softkey [ PARAR ].
No caso do cartão PCMCIA, por ser da mesma tecnologia da porta da máquina, pode ser
acoplado diretamente na máquina sem uso de qualquer sistema de adaptação. Já o
CompactFlash, por ser de uma tecnologia diferente, só pode ser acoplado à máquina
mediante ao uso de um adaptador elétrico-mecânico.
b) CompactFlash:
Para efetuar a leitura e gravação do Cartão PCMCIA recomenda-se a interface eFilm
Reader-12 USB POR T CompactFlash I/II Reader da Delkin Devices, o qual deve ser
conectado na porta USB do computador.
Este adaptador pode ser adquirido em lojas de informática, porém deve-se mencionar
que se deseja adquirir um Adaptador PCMCIA para CompactFlash do Tipo I.
Para computadores onde a Porta USB não está disponível, pode-se instalar um módulo
controlador de USB, o qual vai plugado no próprio barramento do computador,
disponibilizando assim a Porta USB. Uma vez instalado este módulo, pode-se então
configurar o PC conforme mostrado na figura acima.
Buscar um Arquivo
-Acionar a tecla “EDIT”.
-Acionar a tecla “PROG”.
-Acionar a softkey [ + ] até exibir [ CARD ]
-Acionar a softkey [ CARD ]
-Acionar a softkey [ OPRT ]
-Acionar a softkey [ F SRH ]
-Digitar o número do arquivo (coluna da esquerda). Exemplo: 5
-Acionar a softkey [ DEF. F ]
-Acionar a softkey [ EXEC ]
Operação
1- Painel de Comando da linha D
O Painel de Comando é utilizado para a visualização dos dados, programação, operação
e execução das funções do comando, portanto ele é divido em quatro outros painéis:
- Painel de Exibição;
- Painel de Programação;
- Painel de Operação;
- Painel de Execução.
- Painel de Exibição
a) Detalhes do Painel de Exibição
NOM
- Painel de Programação
a) Detalhes do Painel de Programação
- Painel de Operação
a)
- Painel de Execução
a) Detalhes do Painel de Execução
ESCRIÇÃO
Painel Remoto
2 – Operações Iniciais
Ligar a Máquina
-Ligar a chave geral situada atrás da máquina;
-Ligar o Ar Comprimido;
-Pressionar o botão “CNC ON” para ligar o CNC (aguardar o processo de inicialização);
-Desativar os botões de emergência (“EMERGENCY STOP” do painel de comando,
Painel remoto e Esteira de cavaco)
-Abrir e fechar a porta;
-Acionar a tecla “RESET”;
-Manter o botão “MACHINE ON” pressionado por alguns segundos.
Desligar a Máquina
-Pressionar o botão de emergência (“EMERGENCY STOP”);
-Desligar a chave geral situada atrás da máquina;
- Fechar o Ar Comprimido.
OBSERVAÇÕES:
- As teclas “HOME ATC” e “HOME” permanecem acesas enquanto se processam o
referenciamento de ambas;
- Ao término acende-se a tecla “JOG” automaticamente. Indicando que o
referenciamento terminou;
- Não movimente a máquina enquanto o referenciamento não tiver sido completado.
O modo “MDI” é utilizado para a execução de operações simples como, por exemplo,
trocar a ferramenta, ligar o eixo árvore, movimentar os eixos para uma determinada
posição, etc.
Nele é possível criar um programa com até 10 blocos, o qual é editado e executado no
mesmo formato que um programa normal.
Para se trabalhar com o modo “MDI”, deve-se:
-Acionar “MDI”;
-Acionar “PROG”;
-Acionar a softkey [ MDI ].
-Digitar as instruções desejadas. Exemplo: S800 M3; (liga o eixo árvore com 800 RPM).
-Acionar “EOB”;
-Acionar “INSERT”;
-Acionar “CYCLE START”.
OBSERVAÇÕES:
- Para apagar um programa editado em MDI deve-se acionar a tecla “RESET”;
- Ao finalizar a execução do programa, este será automaticamente apagado.
5 – Edição de Programas
Exemplo: Alterar a função “X-15” para “X-25 no bloco: “N400 G0 X-15 Y-20;”:
-Posicionar o cursor em “X-15”.
-Digitar X-25
-Acionar “ALTER”;
-Sendo assim o bloco ficará da seguinte sintaxe: “N400 G0 X-25 Y-20”;
Apagar um Programa
-Posicionar a chave de “LOCK” na posição de edição de programas;
-Acionar “EDIT”;
-Acionar “PROG” para mostrar o programa na tela;
-Digitar o endereço “O” e o número do programa a ser apagado;
Exemplo: O0001;
-Acionar “DELETE”.
Acionar:
* A softkey [ EXEC ] para alterar todas as palavras ou endereços após o cursor.
* A softkey [ EX-SGL ] para procurar e alterar a próxima palavra após o cursor.
* A softkey [ SALTAR ] para apenas procurar pela primeira ocorrência da palavra
especificada após o cursor.
7 – Teste de Programas
Teste de Sintaxe
Este teste é utilizado para checar se todos os códigos inseridos no programa são
existentes para o comando. Para efetuar este teste, deve-se:
-Selecionar o programa;
-Acionar “AUTO”;
-Acionar “PROG TEST”;
-Acionar “RESET”;
-Acionar o botão “CYCLE START”.
Teste Gráfico
Este teste é utilizado para visualizar o perfil programado na tela, verificando a seqüência
de usinagem.
-Selecionar o programa;
-Acionar “PROG”;
-Acionar “AUTO”;
-Acionar a “PROG TEST”; (TECLA IMPORTANTE PARA TRAVAR MOVIMENTOS DOS
EIXOS DA MÀQUINA)
-Acionar “GRAPH”;
-Preencher os parâmetros para visualização do gráfico caso seja necessário;
-Acionar a softkey [ EXEC ];
-Acionar a softkey [ OPRT ];
-Acionar a softkey [ AUTO ];
-Verifique se o potenciômetro do avanço não está fechado;
-(Caso deseje visualizar o Gráfico em bloco á bloco ou após alterar parâmetros acionar a
softkey [ PARTIR ];
OBSERVAÇÃO:
Ao terminar de executar os testes de sintaxe e gráfico deve-se desacionar as teclas
“PROG TEST” e referenciar a máquina.
OBSERVAÇÃO:
Ao terminar de executar os testes deve-se desacionar as teclas “PROG TEST” e
“DRY RUN” e referenciar a máquina.
8 – Preset de Ferramentas
Referenciamento de Ferramentas
O processo de referenciamento de ferramentas (Preset) consiste em informar à máquina
as dimensões de raio e altura de cada ferramenta em seus respectivos corretores
geométricos.
O processo de referenciamento da altura da ferramenta pode ser feito na máquina ou
fora da máquina.
Para acessar a página de corretores deve-se:
-Acionar “OFSSET SETTING”;
-Acionar a softkey [ CORRET ].
NOTA:
O comando FANUC tem capacidade de armazenamento de até 400 pares de corretores.
3) Referenciar a ferramenta:
-Acionar “OFSSET SETTING”;
-Acionar a softkey [ CORRET ];
-Posicionar o cursor no campo correspondente a coluna
“COMPR” (em “GEOMETRIA”) e a linha do número
da ferramenta desejada;
-Digitar: “Z”
-Acionar a softkey [ INS. C. ];
OBSERVAÇÕES:
a) O procedimento acima é utilizado para referenciar ferramentas a trabalhar com
compensação de raio no plano XY (G17). Caso seja necessário trabalhar com
ferramentas de ponta esférica e com compensação de raio nos planos XZ (G18) ou YZ
(G19) o referenciamento da ferramenta deve ser feito no centro do raio da esfera. Para
isso é necessário fazer os procedimentos 1, 2, 3 e depois:
-Digitar o raio da ferramenta com o valor negativo. Ex: -5
-Acionar a softkey [ + INSER ];
10 – Definição do Zero-Peça
3) Definir o zero-peça:
-Acionar “OFSSET SETTING”;
-Acionar a softkey [ TRAB ];
-Selecionar o corretor desejado (de G54 a G59 ou de G54.1 P1 a G54.1 P48);
-Posicionar o cursor no eixo desejado (X ou Y);
-Digitar “X” (ou “Y” de acordo com o eixo a ser referenciado) e a soma do valor
do raio da ferramenta com o sobremetal na lateral da peça, positivamente ou
negativamente dependendo do posicionamento da ferramenta. Ex: X-7
-Acionar a softkey [ MEDIR ].
Repetir os mesmos procedimentos para zerar o outro eixo.
Figura 1
5) Definir o zero-peça:
-Anotar o valor “relativo” contido no eixo que está sendo zerado. Exemplo: X 150.000
-Acionar “OFSSET SETTING”;
-Acionar a softkey [ TRAB ];
-Selecionar o corretor desejado (de G54 a G59 ou de G54.1 P1 a G54.1 P48);
-Digitar “X” (ou “Y”) e a metade do valor anotado. Exemplo: se o valor anotado
era X 150.000, deve-se digitar “X75” (150/2);
-Acionar a softkey [ MEDIR ];
Repetir os mesmos procedimentos para zerar o outro eixo.
OBSERVAÇÕES:
- Com o procedimento acima o zero-peça ficará definido na superfície da peça. Para fazer
o zero-peça na base da mesma, deve-se realizar o procedimento acima e:
-Posicionar o cursor em Z;
-Digitar a altura da peça (valor negativo). Exemplo: -50
-Acionar a softkey [ + INSER ];
11 – Execução de Programas
Executar o Programa
-Colocar o PCMCIA na máquina;
-Acionar a tecla “DNC” (aparecerá a mensagem RMT no canto esquerdo do vídeo.);
-Acionar a tecla “PROG”;
-Acionar a softkey [ + ] até exibir a softkey [ DNC CD];
-Acionar a softkey [ DNC CD ] ( irá aparecer no vídeo os programas contidos no cartão
PCMCIA);
-Digitar o número do arquivo (coluna da esquerda). Exemplo: 5
-Acionar a softkey [ DNC ST ] (O nome do programa selecionado aparecerá em frente de
“DNC FILE NAME”;
-Acionar “CYCLE START” (iniciará a usinagem).
1) Parar os eixos:
-Acionar o botão “CYCLE STOP” (pára os eixos X, Y e Z).
2) Afastar a ferramenta:
-Acionar a tecla “ENABLE REMOTE PANEL”;
-No painel remoto, selecionar o avanço por pulsação (X1, X10 ou X100 - milésimos de
milímetro);
-No painel remoto, selecionar o eixo que será movimentado (X, Y ou Z);
-Girar a manivela com o botão de segurança pressionado para afastar a ferramenta.
3) Parar o eixo-árvore:
-Acionar a tecla “SPDL STOP” (pára o eixo-árvore).
OBSERVAÇÕES:
-Se a tecla “OPT STOP” não estiver ativa, o CNC ignorará esta função e o programa
será executado sem esse tipo de interrupção.
-Para desativar a função de parada opcional deve-se acionar novamente a tecla “OPT
STOP”.
OBSERVAÇÃO:
-Se a opção “BLOCK DELET” não estiver ativa, todos os blocos serão executados
normalmente, inclusive os que contém a função “/”.
-Para desativar esse recurso deve-se acionar novamente a tecla “OPT STOP”.
Nela também é possível nomear as ferramentas (fresa topo, broca, alargador, etc.) e
informar seus respectivos diâmetros para que posteriormente, ao selecionar uma
ferramenta, o operador possa ter uma informação geral sobre a mesma.
Bibliografia
-Apostila de CNC Comando Numérico Computadorizado
Escola SENAI “Roberto Mange” – Campinas/SP
Mecânico Geral – Curso de Aprendizagem Industrial
-Recursos de Internet