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Trabalho Grupo I

Maquina Aplainamento

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INTRODUÇÃO

OBJETIVO

1.0 Objetivo Este trabalho tem o objetivo de apresentar os princípios básicos do


funcionamento da plaina limadora e os tipos de movimentos e operações que
podem ser realizadas.

Introdução

4. A plaina limadora é uma maquina ferramenta que consiste em realizar as


operações de aplainamento, rasgos, chavetas, estrias, rebaixos e chanfros através
do movimento retilíneo alternativo da ferramenta sobre a superfície a ser usinada.
Normalmente utilizada para operações de desbaste.

5. Movimento de Mesa

6. Movimentos

 Movimentos A plaina limadora apresenta três tipos de movimentos durante


suas operações:
a. Movimento de corte (movimento principal);
b. O movimento deajuste; e
c. o movimento de avanço.

6.1. Movimento de corte (movimento principal);

é o movimento executado pela ferramenta, subdividido em curso útil e curso


em vazio. O cavaco é retirado da peça durante o curso útil e a ferramenta volta para
o início do curso sem retirar cavaco durante o curso em vazio.

6.2. O movimento de ajuste é um movimento vertical feito pela ferramenta ou pela


mesa e serve para regular a espessura do cavaco.

6.3. O movimento de avanço é movimento realizado pela mesa, onde a peça esta
fixada, perpendicular ao movimento principal.
6.4. Componentes da plaina limadora

A base da máquina suporta a mesa, o cabeçote e os mecanismos de


acionamento principal e de avanço.

6.5. - Cabeçote O cabeçote da plaina limadora é o componente onde esta


localizada o porta-ferramenta que esta sobre uma placa com charneira (duas peças
com eixo comum em torno do qual uma pelo menos é móvel). Isto significa que
em uma operação qualquer, no curso útil a placa articulada é comprimida pelo
esforço de corte contra o suporte enquanto no curso em vazio, a placa é levantada
um pouco em função da sua articulação com charneira, assim, evitando qualquer
dano à ferramenta e à superfície que esta sendo usinada.

Figura 3:

Funcionamento da placa com charneira;

 a: curso útil;
 b: curso em vazio.

No cabeçote também esta localizada a espera do porta-ferramenta que é


ajustável para o aplainamento de superfícies inclinadas e com esta finalidade esta
dotada de uma escala graduada.

Figura 4:

Espera ajustável

- Acionamento principal

O acionamento principal é responsável por produzir o movimento retilíneo


alternativo do movimento principal.

O movimento de rotação do motor é transformado para movimento retilíneo


alternativo através de um balancim oscilante com uma castanha deslizante.

Figura 5:

Acionamento principal O motor imprime ao volante e a manivela, através de


um mecanismo de engrenagens um movimento de rotação uniforme, no volante
esta localizado uma manivela onde se encontra o pino da manivela, com uma porca
que pode deslocar-se em direção ao centro por meio de um fuso, este pino
transporta a castanha deslizante. A castanha desliza na guia do balancim, em
função do movimento de rotação do volante, o balancim, que tem seu centro de
rotação a base a maquina oscila com o seu extremo livre para um lado e para outro
(movimento retilíneo alternativo), uma articulação transmite ao cabeçote este
movimento oscilante.

Então é possível ajustar o comprimento do curso e a velocidade de corte por


meio do deslizamento da porca com o pino da manivela. Devido a este mecanismo
do acionamento principal, a velocidade do curso útil é menor do que a velocidade
do curso em vazio, isto é uma vantagem porque no curso em vazio não se retira
cavaco, é um movimento passivo, por isso este mecanismo é chamado de
mecanismo de retorno rápido. Onde “L” é o comprimento do curso e “n” é dado
pelo número de cursos duplos por minuto ou pela rotação do volante em rpm.

O comprimento do curso é representado pela figura abaixo e dado pela


equação: L= La +Lp + L

Figura 11:

Esquemático para a determinação do valor de L

2.5 - Determinação do avanço e profundidade de corte O avanço e a


profundidade de corte são escolhidos em função do tipo de operação que será feito,
para desbaste recomenda-se uma profundidade de corte de 3 a 5 vezes maior do
que o avanço e no acabamento ambos devem ser reduzidos. Também seguem uma
proporção em função da seção do cavaco dado pela equação: Seção do Cavaco =
a.p

Figura 12:

Seção do cavaco

2.6 - Determinação do tempo de aplainamento Considerando que estamos


trabalhando com velocidades médias de corte e de retorno, não é possível calcular
o tempo exato de usinagem, mas sim um tempo aproximado. Sendo assim, o tempo
de aplainamento é dado pela equação: Tp = Z* t Onde “t” é o tempo que leva para
completar um curso duplo e Z é o número de cursos duplos necessários para usinar
a peça, obtido pela equação: Z = B/a “B” é representado pelo seguinte esquema:
Figura 13: Esquema para a determinação do valor de B E dado pela equação: B = b
+ 2.

b1 2.7 Cálculo de gpm em função da velocidade de corte Quando o trabalho de


usinagem é feito por aplainamento o movimento da máquina é linear, então se
calcula o gpm, ou seja, o número de golpes que a ferramenta dá por minuto. Para
esse cálculo usa-se a fórmula:

EQ. 1 C: é o curso da máquina, ou seja, o espaço que ela percorre em seu


movimento linear. O curso é igual ao comprimento da peça mais a folga de entrada
e saída da ferramenta. Vc: o valor da velocidade de corte é tabelado.

Tabela 1:

Tabela para seleção da velocidade de corte Esse valor é multiplicado por 2


porque o movimento é de vaivém. A plaina deverá ser regulada para o gpm inferior
mais próximo.

3. 0 Descrição da Prática

3.1 Equipamentos e materiais

 Plaina;
 Ferramenta;
 Paquímetro.

• peça de aço 1020, conforme desenho anexo. (1) (2)

Figura 14:

Ferramentas utilizadas na usinagem do V(1) e do canal (2).

3.2 – Procedimento Inicialmente deve-se traçar a peça conforme desenho do anexo


1.

Figura 15:

Traçagem Em seguida é necessário preparar a máquina para a usinagem. Para isso


limpar a morsa e fixar a peça, utilizando se necessário um calço e certificar-se que
esteja bem apoiada no calço ou na base da morsa. Colocar a ferramenta (1) para
usinagem do perfil inclinado no porta- ferramenta. Atentar para que o balanço da
ferramenta não deve exceder de duas a três vezes a espessura da ferramenta.

Figura 16:

Fixação e regulagem do curso Aproximar a ponta da ferramenta, deixando


aproximadamente 5mm acima da superfície a aplainar. Regular o curso da
ferramenta lembrando que: Curso = comprimento da peça + La +Lp Curso = 92 +
20+10.

Calculando o raio Utilizando o teorema de Pitágoras pode-se calcular o ângulo


α: α = 2 . γ α = 168,74°.

Calculando o perímetro Perímetro = π x Ø Perímetro = π x 50 Perímetro =


157,08mm O ângulo total de 360° corresponde ao perímetro calculado acima.
Pode-se portanto associar o movimento de avanço e recuo em relação ao grau
calculado e o perímetro. Retorno da ferramenta (α) Avanço da ferramenta (β) β =
360 – α β = 360 – 168,74 β = 191,26° Como foi utilizado 52golpes / min = 1,15s /
golpe Um golpe corresponde ao perímetro, assim: Tempo de retorno Tempo de
avanço 4.2 Qual(is) a(s) diferença(s) entre a ferramenta usada na plaina e a usada
no torno? A principal diferença é que nas plainas é mais utilizada ferramenta de
aço rápido (HSS), devido aos constantes choques que a ferramenta deve suportar e
no torno são utilizados insertos ou pastilhas de metal Duro. Além disso, no
aplainamento geralmente a ferramenta sofre um esforço de corte maior, pois duas
arestas da ferramenta estão sujeitas a pressão de corte e no torno geralmente uma.
4.3 Explicar o procedimento para execução de superfícies inclinadas (por exemplo
um chanfro em uma chapa grossa) na plaina. 1-Fixar a peça 2-Fixar a ferramenta

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