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Fonte: Os autores
𝑙𝑐𝑒 𝑙𝑐
𝑡𝑐 = 𝑣𝑓
= 𝑛∙𝑓𝑒 (10)
𝑛
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Figura 6: Dimensões da peça para validação das equações de lce
Fonte: Os autores
(a) (b)
Fonte: Os autores
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Para a validação experimental foi executada a usinagem da peça da figura 6
em um torno CNC. A máquina empregada foi o torno da marca ROMI modelo E320,
este equipamento conta com um sistema de motorização e controle CNC da marca
Fanuc modelo 21i. A velocidade máxima de deslocamento para posicionamento (G0)
dos eixos é de 24m/min. O código do suporte de pastilha utilizado na operação foi o
DTJNR-2525M-16 e a pastilha de usinagem foi uma TNMG 160408-PR GC4235,
ambos da marca Sandvik. O programa de usinagem com os movimentos da
ferramenta foi executado no software Siemens NX® e pós-processado para linguagem
ISO-G compatível com o CNC da máquina. A figura 8 (a) apresenta a máquina
empregada nos ensaios e a estação de NX10 utilizada para gerar o programa CNC.
Todos os testes e simulações foram executados no Centro de Laboratórios
Mecânicos do Centro Universitário da FEI em São Bernardo do Campo, São Paulo.
Figura 8: (a) Máquina utilizada nos ensaios e (b) resultado da usinagem em um dos ensaios
efetuados
Fonte: Os autores
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em G0 para próxima passada. Antes de cada ensaio a peça foi faceada e devidamente
referenciada para o correto posicionamento da ferramenta nos passes seguintes.
Os parâmetros de corte selecionados para o ensaio na máquina foram
arbitrados levando-se em consideração a recomendação do catálogo do fabricante de
ferramentas, nenhuma otimização específica foi considerada. Para rotação da peça
foi considerado um valor constante de n = 800RPM e para o avanço por rotação um
valor de fn = 0.3mm/rot. A rotação foi calculada considerando-se um diâmetro médio
de usinagem de 40mm com uma velocidade de corte de 100.5m/min. A usinagem de
todas as peças foi realizada com a rotação constante do eixo árvore da máquina,
mesmo com as possíveis implicações relacionadas ao desgaste da ferramenta. Uma
alteração para consideração de velocidade constante na usinagem será tema para
uma futura publicação.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
tc médio
4,0333 1,9833 1,2700 0,9926
[min]
Fonte: Os autores
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Um dos recursos disponíveis no software de CAM é a possibilidade da
simulação do tempo de fabricação. Neste sentido a simulação executada gerou
resultados de tempo de fabricação que são apresentados na tabela 3. Todos os
valores simulados apresentaram valores menores do que os reais, este fato pode
estar associado à configuração do software que não contempla todas as variáveis
dinâmicas da máquina.
Fonte: Os autores
Fonte: Os autores
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entrada e saída da ferramenta, acrescentada em cada passada pelo software no
momento da programação. Visando aproximar as condições de cálculo e simulação,
para constatação da relevância destes termos no emprego da metodologia de cálculo,
foi acrescentada na rotina de programação a contemplação do tempo de retorno da
ferramenta e os valores de entrada e saída do perfil.
O tempo de retorno tr foi calculado utilizando a seguinte relação (11):
𝑙𝑐𝑒
𝑡𝑟 = 24.000
(11)
∅𝑏𝑟𝑢𝑡𝑜 −∅𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟
𝑖𝑡𝑒𝑜 = 2∙𝑎𝑝
(12)
𝑖𝑡𝑒𝑜 ∙(0,4+1,3)
𝑡𝑒𝑠 = 𝑣𝑓
(13)
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Tabela 5: Comparação dos valores de ensaio e calculado pelo lce com as correções
ap [mm] 1 2 3 4
Fonte: Os autores
É possível perceber que com as correções houve uma redução das diferenças,
com exceção para a profundidade de 3mm que aumentou o erro, este fato pode ser
associado à uma relação menos favorável entre o número de passes resultantes
versus a geometria de usinagem.
O conhecimento do processo e seus detalhes ajudaram a melhorar e
enriquecer a metodologia de cálculo do tempo de corte, reduzindo as diferenças entre
os valores observados. Os valores apresentados nas Tabelas 3 e 4, também se
mostraram consistentes, e, portanto, passíveis de serem considerados como úteis a
um departamento de planejamento. A figura 9 apresenta a comparação dos valores
dos ensaios experimentais, valores simulados pelo software e calculados pelo método
do comprimento de corte lce.
Figura 9: Comparação dos valores de ensaio, calculado pelo software e calculado pelo método lce
Fonte: Os autores
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De acordo com a figura 9 , o cálculo pelo método do comprimento de corte lce.
leva à resultados compatíveis com a condição de simulação e com a própria condição
real da usinagem da peça. Em termos práticos, é imprescindível que um setor de
planejamento de usinagem tenha condições de apresentar com precisão o tempo de
fabricação de uma peça, com emprego de uma metodologia assertiva e confiável
evitando assim o empirismo demasiado.
Em termos de estimativas de tempo de usinagem, o fator que deve ser levado
em consideração é o limite de erro aceitável para um bom resultado, pois, estipuladas
as projeções a partir destes valores, corre-se o risco de descobrir o erro cometido
somente no momento da produção. Nem toda empresa dispõe de um software de
CAM para auxílio com as estimativas do tempo de fabricação, mas a metodologia
apresentada é suficientemente simples para ser implementada com recursos básicos
de programação.
5. CONCLUSÕES
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Em publicações futuras pretende-se ampliar a gama de equações disponíveis
para o cálculo do comprimento total de desbaste.
A demonstração do método aqui proposto também tem seu valor quando
empregada nos cursos de graduação em engenharia mecânica e afins,
especificamente como demonstração da aplicabilidade de ferramentas básicas da
disciplina de cálculo normalmente apresentadas ao estudante nas fases iniciais de
curso.
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REFERÊNCIAS
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CAPÍTULO 02
Resumo: Este artigo foi apresentado no Simpósio Nacional de Física, o XXIV SNEF
2021, realizado no período de 19 a 30 de julho de 2021, na Universidade Federal do
ABC, tendo sido ampliado para compor esta obra. A aplicação de recursos digitais
associados ao uso de instrumentos musicais permite nova estratégia, como suporte
ao professor, na sala de aula. As tecnologias de informação e comunicação tornam
distintas aulas tradicionais. Para isso podem utilizar Tablets, Notebooks e celulares
em sala de aula, para o processo de ensino aprendizagem tornando as aulas
prazerosas. O objetivo deste trabalho é propor o uso de tecnologia digital na
contextualização de ensino de ondas sonoras em Física. Foram utilizadas flautas doce
e o software chamado Afinador de flauta que indica a frequência da nota musical.
Observou-se a facilidade do uso do software e da flauta. Os autores acreditam que a
atividade, como um suporte à aula de Física, distancia do modelo tradicional.
Diversificando e tornando-a mais dinâmica. Os autores perceberam ao se levar o
software e a flauta em sala de aula, como uma contextualização do ensino de Física,
com a descoberta dos valores das frequências daquele instrumento. O professor pode
transmitir aos alunos a realidade das informações das ondas sonoras, no ensino.
Abstract: This article was presented at the National Physics Symposium, the XXIV
SNEF 2021, held from July 19 to 30, 2021, at the Federal University of ABC, having
been expanded to compose this work. The application of digital resources associated
with the use of musical instruments allows for a new strategy, as support to the teacher,
in the classroom. Information and communication technologies make traditional
classes distinctive. Tablets, notebooks, and cell phones can be used in the classroom
for the teaching-learning process, making the classes more enjoyable. The objective
of this work is to propose the use of digital technology to contextualize the teaching of
sound waves in Physics. Flutes and software called Flute Tuner, which indicates the
frequency of the musical note, were used. The ease of use of the software and the
flute was observed. The authors believe that the activity, as support to the physics
class, moves away from the traditional model. It diversifies and makes it more dynamic.
The authors perceived that by taking the software and the flute into the classroom, the
Physics teaching was contextualized, with the discovery of the values of the
frequencies of that instrument. The teacher can transmit to the students the reality of
the information of the sound wave, in teaching.
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