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DOCUMENTO APROVADO NO
GEDOC
DISTRIBUIÇÃO AUTOMÁTICA DE CÓPIAS
Notas:
1- Cópias impressas deste documento só terão validade se os campos
“Assinatura”, “Matricula” e “Data” estiverem preenchidos.
f
e
ORGÃO
QUANT
d
DISTR
CLASSIFICAÇÃO 02/03/2012 23
Índice
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................... 2
2. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS UTILIZADOS .......................................................................... 2
3. CONSIDERAÇÕES GERAIS DE MEDIÇÃO ................................................................................. 3
4. NÚMERO E LOCALIZAÇÃO DAS MEDIÇÕES PARA LINHAS DE TRANSMISSÃO .......................... 3
4.1. MEDIÇÕES PARA DEFINIÇÃO DE ATERRAMENTO EM ÁREA URBANA ..................................... 5
5. NÚMERO E LOCALIZAÇÃO DAS MEDIÇÕES PARA SUBESTAÇÕES ............................................ 6
6. PRECAUÇÕES A SEREM TOMADAS DURANTE AS MEDIÇÕES ................................................ 10
7. CÁLCULO DAS RESISTIVIDADES ........................................................................................... 10
7.1. FÓRMULA COMPLETA ........................................................................................................ 10
7.2. FÓRMULA SIMPLIFICADA ................................................................................................... 10
7.3. VALOR DE K ....................................................................................................................... 11
8. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS .................................................................................... 11
9. REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 12
I. ANEXO 1 ............................................................................................................................ 13
II. ANEXO 2 ............................................................................................................................ 14
III. ANEXO 3 ............................................................................................................................ 16
IV. ANEXO 4 ............................................................................................................................ 17
V. ANEXO 5 ............................................................................................................................ 20
VI. ANEXO 6 ............................................................................................................................ 20
Nesse documento são fixados os critérios a serem adotados para a execução de medições
de resistividade do solo, utilizando o método de Wenner (4 pontos) para Linhas de
Transmissão e Subestações.
Os cálculos finais das resistividades aparentes e das diversas camadas do solo deverão
ser executados com rotina computacional adequada. Caso seja necessário um cálculo
manual, ele deve ser feito de acordo com os métodos apresentados no documento
TI/SI – 1484 – Interpretação de Resultados de Medições de Resistividade do Solo em
Estações de Telecomunicações.
c) Quatro carretéis de 100 m de condutor com bitola mínima 2,5 mm2, flexível, com
isolamento da classe de 600V e com conectores aparafusados ou soldados que
permitam boa conexão nas hastes e no medidor;
Uma medição é definida como o conjunto de leituras obtidas em um mesmo eixo, mesma
direção e diversos espaçamentos entre hastes.
As medições devem ser feitas com o solo tão seco quanto o possível. No caso de
medições feitas em período chuvoso, devem-se aguardar, no mínimo, sete dias
consecutivos sem chuva antes de fazer qualquer medição.
CONDUTOR C
MALHA EXISTENTE ENTERRADO
OU CERCA 32 m
ATERRADA
A
B
90º
D
60 m 32 m
qualquer
Medição 2
Medição 3
Figura 2 – Eixos de medição.
Nota : Os valores de “d” podem ser alterados conforme projeto da LT e, nesse caso, são
definidos previamente.
Ligação opcional
2 20
em medidores
4 Null Balance
20
8 30
HASTE
16 50
32 50
C1 P1 A P2 G C2
P
s s/2 s/2 s/2 s/2
Ponto de Medição.
Figura 4B
Figura 3 – Arranjo de medição.
Para essa situação, devem ser realizadas 3 medições por torre, com espaçamentos e
profundidades de cravação também definidos na Figura 3. Em casos em que a área
disponível for restrita devido à invasão intensa, canteiro central, loteamentos, dentre
outros, as medições podem ser realizadas com os espaçamentos entre hastes menores.
Quando ainda em projeto, a medição de resistividade para esse caso deve ser executada
no sentido longitudinal à LT. Para medições executadas em torres existentes com
contrapesos lançados, estas deverão ser feitas no sentido transversal ao eixo da LT
(Figura 4). A distância “d” entre medições também é definida na Tabela 1. A distância entre
eixos também pode ser diminuída no caso de invasão, porém, seu valor mínimo deve
de 5 m.
d d
Eixo da LT Eixo da LT
X
A localização dos pontos e das direções das medições de resistividade para subestações
depende da geometria da área e de características locais. O número mínimo de pontos de
medição bem como os croquis recomendados para medições em áreas retangulares são
apresentados a seguir:
S ≤ 1000 3 Figura 5A
A D B
B
C
Figura 5A Figura 5B
B
C
E A C F A=B D
D E
Figura 5C Figura 5D
E
B A C
F
G
Figura 5E
b) As variações entre os resultados obtidos nos diversos pontos para uma mesma
distância entre hastes (quanto maior a discrepância entre os mesmos, maior deve
ser o número de pontos de medição).
Uma medição de resistividade do solo no ponto A deve ser feita utilizando-se quatro hastes
alinhadas e dispostas simetricamente em relação a este ponto, com espaçamentos (s) e
profundidade (P) máxima de cravação de acordo com a Figura 6.
C1 P1 G P2 C2
E ES S H
s (m) P (cm) MEDIDOR
Ligação opcional
2 20
em medidores
4 Null Balance
20
8 40
HASTE
16 70
32 70
C1 P1 A P2 G C2
P
s s/2 s/2 s/2 s/2
Ponto de Medição.
Os pontos de cravação das hastes deverão ser anotados na planta da estação a fim de
que medições futuras se façam, sempre que possível, nos mesmos pontos. Para tanto, é
suficiente que se indique na planta a posição do ponto de medição, que permanecerá fixo
durante todas as leituras, e a direção de cravação das hastes. Na folha de resultados
deve-se desenhar um croqui com as direções das medições, identificando-as da seguinte
forma:
em que:
em que:
Tabela 3 – Valores de K
DISTÂNCIAS
ENTRE
PRO- HASTES
FUNDI- (m) 1 2 4 8 16 32
DADE DE
CRAVAÇÃO
DE HASTE(cm)
10 6,4 12,6 25,2 50,3 100,5 201,1
20 6,7 12,8 25,2 50,3 100,6 201,1
30 7,2 13,0 25,4 50,4 100,6 201,1
40 7,7 13,4 25,6 50,5 100,6 201,1
50 8,3 13,8 25,8 50,6 100,7 201,1
60 8,8 14,3 26,1 50,8 100,8 201,2
70 9,4 14,8 26,4 50,9 100,9 201,2
80 9,8 15,4 26,8 51,1 101,0 201,3
Para cada local deverá ser preenchido um formulário conforme modelo do anexo V ou VI.
Detalhes referentes ao preenchimento devido a medidores distintos são definidos nos
anexos I a IV.
Solicita-se aos diversos órgãos da CEMIG e seus contratados que enviem cópias dos
resultados de quaisquer medições realizadas segundo esta instrução para a Gerência de
Gestão da Expansão de Subestações e Linhas da Distribuição (PE/LS), onde serão
analisados e arquivados.
[1] ABNT – NBR 7117 – Medição de Resistividade do Solo pelo Método de Quatro Pontos
(Wenner) – 1981
[4] 02118 – COPDEN – 300 – Instrução para Medição de Resistividade do Solo – 1994
(Doc. Eliminado) – 2003
[6] 02112 – TI/SI – 1483 – Instrução para Medições de Resistividade do Solo em Estações
de Telecomunicações – 2005
Teremos então:
Estando o aparelho conectado como indicado nas Figura 3 e Figura 6 utilizando apenas 4
hastes (C1, P1, P2 e C2):
- Gira-se a manivela a uma velocidade de cerca de 140 RPM e aciona-se a chave colocada
lateralmente, (“Adjust PR”), até que o ponteiro se estabilize na escala.
b) Leitura
- Após ter sido feita a verificação do item anterior, coloca-se a chave da escala na posição
“Test”.
- Ajusta-se a chave da escala a um valor adequado para que o ponteiro se estabilize numa
região de leitura mais precisa.
- O valor da resistência em teste é dado diretamente pelo ponteiro sobre a escala no visor
do aparelho:
em que:
K - definido no item 7;
R - resistência medida;
Essa característica traz facilidade na utilização no aparelho, mas traz também uma
necessidade de cuidados adicionais nas medições, principalmente com solos de alta
resistividade. O motivo disso é uma possível baixa amplitude da corrente injetada no solo
gerada pelo terrômetro eletrônico.
Logo, é recomendado que cada haste de corrente e potencial seja substituída por
duas ou até três hastes em paralelo espaçadas de 1 m quando se utiliza um
terrômetro eletrônico em solos de alta resistividade. Se necessário, deve-se ainda
molhar o solo com uma solução salina em volta dessas hastes para melhorar o
contato com o solo.
a) Descrição Geral
Este instrumento utiliza método de medição por 4 terminais (Figura 3 e Figura 6, apenas
com as ligações das hastes C1, P1, P2 e C2) em que a resistência dos terminais de
corrente não afetam o resultado. Já as resistências dos terminais de potencial podem
também ser ignoradas, porque foi incorporado ao aparelho um amplificador que elimina a
influência da resistência interna do circuito de medição sobre a resistência da malha de
aterramento a ser medida.
Se a manivela do gerador DET3/2 gira lentamente de modo que não seja possível
nenhuma medição correta, aparecerá à esquerda do visor uma flecha “←“ apontando para
a marca “Ver/ Min Lo” (giro lento). Qualquer leitura no visor deve ser ignorada e a manivela
deve ser girada com mais rapidez (mínimo aceitável de 160rpm) até que a “flecha”
desapareça. Somente assim deve-se aceitar o valor medido.
Polaridade Invertida
Para indicar uma alta resistência no circuito de corrente um traço luminoso aparece no
canto inferior direito do visor, ao lado do símbolo “Rc”. Isto ocorre automaticamente, tão
logo sejam feitas as conexões e iniciadas as medições. São causas prováveis desse
fenômeno: circuito aberto, conexão deficiente entre o cabo e a haste de corrente ou alta
resistência no solo que circunda a haste. Independente da causa, quando surgir esse
símbolo, deve-se procurar solucionar o problema antes de fazer uma medição. Às vezes,
compactando o solo que circunda a haste ou recolocando-a em outro lugar, o problema
desaparece.
Para indicar uma alta resistência no circuito de potencial um traço luminoso aparece no
centro do lado direito do visor, ao lado do símbolo “Rp”. Isto não ocorre automaticamente,
o operador deve fazer um teste preliminar, pressionando o botão “Test Rp”. Provavelmente
Fora de Escala
O símbolo indicador de “Fora de escala” aparece quando se tenta medir com o aparelho
um valor de resistência superior ao valor máximo previsto na escala. A indicação “Fora de
escala” é um “1” como dígito esquerdo, acompanhado do ponto decimal. Aparecendo esse
símbolo deve-se trocar de escala e refazer a medida. Quando isto ocorrer na escala de
“20kΩ”, é um indicador que algo grave está acontecendo no ponto de conexão à terra que
está sendo medido (neste caso deve-se confirmar se o indicador de alta resistência na
haste de corrente não está sendo mostrado).
Nota: Esse indicador de presença de ruído pode também aparecer junto com a indicação
de “Fora de escala”, se a resistência medida for muito maior que a escala selecionada.
VI. ANEXO 6
1 2 4 8 16 32 1 2 4 8 16 32 CROQUIS E OBSERVAÇÕES:
ÁREA ESTIMADA
DA MALHA (m²): RESIST. DO CIRCUITO INTERNO DE TENSÃO (MEGGER UNIVERSAL) - Rv:................................................
IDENTIFICACÃO PROFUNDIDADE DA HASTE (m) FATOR K
DA MEDIÇÃO
DATA HORA
RESISTÊNCIA MEDIDA – R(Ω) RESISTIVIDADE CALCULADA - ρ (Ω x m)
(*) VALOR DE RESISTÊNCIA OBTIDO SEM COMPENSAÇÃO DA RESISTÊNCIA PARA TERRA DA HASTE DE POTENCIAL
DATA: VISTO: APROVADO:
Fl.21
Fl.22
MEMÓRIA DE CÁLCULO
1 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32
PROFUNDIDADE (m)
PLANILHA DE MEDIÇÕES
LT
TRECHO
Data da medição: Data da última chuva: Executado por: Orgão/Empresa: Fiscal:
TORRE Resistência
a 2.π.a Resistividade
Medida CLASSIFICAÇÃO DO SOLO Observações
N°
(m) (m) Ω)
R (Ω ρ (Ω
Ω .m)
Seco Úmido Rocha Ped.solta Cascalho Comum
Croquis: